3. O processo de planejamento pastoral participativo TOMADA DE DECISÃO PARTILHADA
4. Etapas do processo de planejamento pastoral participativo: Passos da Metodologia
5. A. Pés no chão Significa ter uma visão objetiva e analítica da realidade, o que significa conhecer as raízes mais profundas dos fatos, fazer uma análise das causas dos problemas. Evidencia carências da realidade
6. B. Olhos no horizonte É uma iluminação da realidade à luz da fé. É a explicitação do “dever ser”, do “ideal, da utopia” o quer alcançar à luz da fé. Implica na escuta dos desígnios de Deus a respeito das contradições da situação presente, em relação ao seu plano.
7. C.Diagnóstico pastoral O diagnóstico mostra as necessidades de evangelização Consiste no confronto entre a realidade que temos e o que queremos ter em vista de uma tomada de posição como cristãos diante da própria realidade.
8. Tem como finalidade definir e classificar as principais necessidades e problemas que afetam a ação pastoral para estabelecer as ações necessárias. Como a realidade não é a mesma em cada realidade local, mas há situações que perpassam todas delas, o diagnóstico pastoral também é diferenciado.
9. D. Mãos na massa Trata-se agir sobre a realidade, desencadeando um processo de transformação consequente com as nossas aspirações. Uma vez decididas as urgências ou prioridades pastorais, o processo de planejamento se encaminha para o estabelecimento dos objetivos, dos critérios da ação e para a realização do inventários de recursos.
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11. O objetivo nunca se inventa, nasce da realidade. É a chave para se ter uma pastoral de conjunto.
12. No planejamento pastoral utiliza-se um objetivo geral – farol que a todo o momento ilumina e orienta e vários objetivos específicos.
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14. Objetivos específicos são os caminhos concretos que ajudam a alcançar o objetivo geral. Precisam ser claros, compreensíveis, realizáveis, oportunos e avaliáveis. Podem ser a curto, médio e longo prazo.
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18. 2. Critérios de Ação Por onde se vai começar Estratégias = modos, maneiras formas de ação. Ações concretas que ajudam a concretizar tal objetivo específico.
19. Inventário de recursos É feito a partir de um levantamento do que se dispõe ou do que se poderá dispor em termos de recursos humanos, físicos, financeiros, institucionais, etc. É preciso tomar consciência do que se tem para depois ver o que falta.
20. a) Recursos humanos b) Recursos físicos c) Recursos econômicos d) Recursos institucionais
21. e) Programação É o momento de concretização dos objetivos específicos que levarão à realização do objetivo geral. A programação se constitui de um conjunto orgânico de atividades ou projetos, elaborados a partir de um objetivo específico para um período determinado. Cada programa é concretizado através de ações.
22. A programação nasce da resposta às necessidades locais, cada comunidade e cada nível eclesial terá a sua própria programação, o que não impede a realização de ações conjuntas. Cuidar para não repetir ou duplicar atividades sem necessidade ou para não desperdiçar recursos
23. Cada grupo de trabalho, organismo ou setor de pastoral, se reúne e estuda seu plano de trabalho para realizar a partir de seu objetivo específico. Os diversos grupos de trabalho se reúnem e colocam em comum os diferentes planos de trabalho para saber o que os outros propõem que seja feito, para pedir ajuda ou oferecer ajuda.
24. Cada grupo de trabalho volta a se reunir separadamente, para reestruturar sua própria programação e a modifica, se necessário.
25. A redação de um programa obedece aos seguintes passos:
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28. Cronograma Nessa etapa do processo em que os objetivos já estão claros para todos, trata-se então de pensar como alcançá-los, por onde começar, o que fazer primeiro e o que fazer depois. Elaborados os diferentes programas e projetos, é necessário distribuí-los bem no tempo, elaborando-se o calendário pastoral. .
29. A distribuição das atividades no tempo tem como objetivo evitar choques de atividades simultâneas, sobrecarga em certos períodos e interferências em datas especiais.
30. Um plano, por melhor que seja, se não for prevista sua execução, corre o risco de ficar no papel.
31. O processo de planejamento não termina com a programação. É preciso pensar na sua execução; concretamente nos mecanismos que darão suporte à ação e nas formas de avaliação,
32. A organização diz respeito à provisão dos meios para a execução do plano: a distribuição dos trabalhos entre os organismos, grupos e pessoas; definição dos mecanismos de coordenação, com seus primeiros responsáveis e suas respectivas funções.
33. Responsabilizam-se pessoas e põem-se um movimento esforços, recursos e estruturas em vista da aplicação do Plano.
35. O objetivo da avaliação é buscar a eficácia da ação. Seguimento consiste em acompanhar a execução das atividades programadas, zelando antes e durante, para que tudo certo, conforme previsão ou desejado. Revisão final: que se faz depois que a atividade foi realizada, ou quando todo o plano foi aplicado e tem a finalidade de medir seus resultados.
36. O que realmente se deve fazer é dito pelo evangelho, em seu processo de encarnação numa realidade concreta, levado a cabo por uma comunidade consciente de sua missão.