O documento descreve a anatomia e fisiologia da hipófise. A hipófise é dividida em duas partes: a adenohipófise, que secreta hormônios que controlam outras glândulas, e a neurohipófise, que armazena hormônios secretados pelo hipotálamo. A secreção da adenohipófise é controlada pelo hipotálamo através de hormônios liberadores e inibidores, enquanto a secreção da neurohipófise é controlada por sinais nervosos do hipotá
1. ASPECTOS ANATÔMICOS E
FISIOPATOLÓGICOS DA
HIPÓFISE
Grupo de estudos de neuroanatomia
Unioeste – F. Beltrão
Acadêmicas: Ana Carolina Andrade
Francielli A. Garcia
Professor Carlos Frederico Almeida
Rodrigues
2.
3. ANATOMIA
A hipófise é uma glândula pequena – em
torno de 1cm de diâmetro e pesando de
0,5 a 1 grama – situada na sela túrcica,
que é uma cavidade óssea localizada no
osso esfenoide. Anteriormente está o
tubérculo da sela e o quiasma óptico,
posteriormente está o dorso da sela e o
tronco encefálico e superiormente está o
hipotálamo;
Mantém-se ligada ao hipotálamo através
da haste hipofisária ou pedúnculo ou
hipofisário (infundíbulo);
4. ANATOMIA
Duas porções: adenohipófise ou hipófise
anterior e neuro-hipófise ou hipófise
posterior;
Entre essas duas partes existe uma
pequena zona relativamente avascular,
denominada parte intermédia (pars
intermedia), quase ausente no homem,
mas que é muito maior e mais funcional
em alguns animais inferiores;
Formadas por células de origem
embrionária distintas;
5.
6. EMBRIOLOGIA
A adenohipófise ou lobo anterior da hipófise deriva
da bolsa de Rathke, uma invaginação embrionária
do teto da cavidade oral, apresentando assim
características morfológicas de células epiteliais.
A neurohipófise ou lobo posterior da hipófise
origina-se de uma evaginação do hipotálamo
(projeção do assoalho do terceiro ventrículo),
possuindo uma população de células gliais,
chamadas pituícitos e axônios cujos corpos
celulares encontram-se agrupados em núcleos
específicos no hipotálamo (núcleos supraóptico e
paraventricular);
7.
8.
9. Divisões
A neurohipófise pode ser dividida em
três porções:
->Lobo neural, pars nervosa ou lobo
posterior;
->Haste hipofisária ou infundibular;
->Eminência mediana ou túber cinéreo;
10. Controle da Hipófise
A secreção do lobo posterior da hipófise é
controlada por sinais nervosos, que se
originam no hipotálamo e terminam na
neurohipófise.
Em contraste, a secreção pelo lobo anterior da
hipófise é controlada por hormônios
denominados hormônios (ou fatores)
hipotalâmicos de liberação ou inibição
secretados pelo próprio hipotálamo e,
posteriormente, transportados até a
adenohipófise por meio de pequenos vasos
sanguíneos, conhecidos como vasos porta
hipotalâmico-hipofisários. Na adenohipófise,
esses hormônios de liberação e inibição atuam
sobre as células glandulares, controlando sua
secreção.
11. Controle da Hipófise
O hipotálamo é um centro coletor da
informação relacionada com o bem-
estar interno do organismo, sendo que
grande parte dessa informação é
utilizada no controle das secreções
dos numerosos hormônios hipofisários
importantes.
12. Vascularização
A vascularização da hipófise é feita pelas
artérias hipofásicas superior e inferior
(ramos da carótida interna) e por um
complexo sistema vascular especializado,
chamado de sistema porta hipotálamo-
hipofisário;
Através deste sistema, o sangue venoso
proveniente da eminência mediana do
hipotálamo se dirige à adenohipófise,
trazendo neuropeptídeos secretados por
neurônios hipotalâmicos;
O papel desses neuropeptídeos é controlar
(ativando ou inibindo) a secreção dos
hormônios adenohipofisários;
13. Vascularização
Por outro lado, o suprimento sanguíneo
da neurohipófise é feito pelas artérias
hipofisárias inferiores, sendo
totalmente independente do suprimento
sanguíneo da adenohipófise.
Entretanto, devido à existência de
capilares curtos que partem da neuro-
hipófise e dirigem-se à adenohipófise,
admite-se que os hormônios
neurohipofisários também possam
influenciar o funcionamento da
adenohipófise.
14.
15. SISTEMA ENDÓCRINO
- Homeostase corporal
- Feedback positivo e negativo
- Receptores das células alvo
16. Glândulas integrantes do
S.Endócrino
HIPOTÁLAMO
HIPÓFISE OU GLÂNDULA PITUITÁRIA
GLÂNDULA TIREÓIDE
GLÂNDULAS PARATIREÓIDES
GLÂNDULAS SUPRA-RENAIS OU
ADRENAIS
GLÂNDULA PINEAL
ILHOTAS DE LANGERHANS (PÂNCREAS
ENDÓCRINO)
GÔNADAS
17. HIPÓFISE
Controle: Hipotálamo produção de
oxitocina e ADH – Estocados na
Neurohipófise
Secreção da Adenohipófise:
hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)
Hormônio tireoestimulante (TSH)
hormônio de crescimento (GH)
hormônio folículo estimulante (FSH)
hormônio luteinizante (LH)
Prolactina
18. **Quase todas as secreções da hipófise
são controladas por sinais hormonais
ou nervosos provenientes do
hipotálamo. Com efeito, quando se
remove a hipófise de sua posição
normal sob o hipotálamo,
transplantando-a para alguma outra
parte do corpo, a velocidade de
secreção de seus diferentes hormônios
(à exceção da prolactina) cai para níveis
muito baixos, atingindo zero no caso de
alguns hormônios;
19. Hormônio
Adrenocorticotrófico
Atua sobre as glândulas supra-renais
Córtex adrenal - Corticoesteróides e
andrógenos Cortisol, Aldosterona
e Andrógenos
Medula adrenal – Catecolaminas
Adrenalina, Noradrenalina e
Dopamina
20. ACTH
Estímulo ao córtex supra-renal *
Aldosterona Reabsorção de sódio nos
túbulos renais
Cortisol
Estímulo a gliconeogênese
Mobilização de ácidos graxos dos tecidos
adiposos – utilização pelas células
*Obesidade
Aumento de sua produção – estresse
(disponibilização de aa para tecidos em
trauma)
Bloqueio de processos inflamatórios
Ritmo circadiano
21. Hormônio Tireoestimulante
Hipotálamo: Hormônio liberador de tireotrofina
(TRH)
Secretado pela adenohipófise
T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina)
Estimula consumo de oxigênio pelas células, além
de controlar o metabolismo de carboidratos e
lipídios e manter o crescimento e maturação dos
tecidos
**Hiper e Hipotireoidismo
Calcitonina: remoção de cálcio dos ossos
22.
23. Hormônio do crescimento
Crescimento longitudinal e celular em geral;
Intermediário: somatomedina C ou IGF-1,
produzido principalmente no fígado;
Essa dupla GH e IGF –1 promove grande
parte do anabolismo do corpo;
Metabolismo de proteínas - estímulo
Metabolismo de lipídios – maior uso como
fonte de energia
Metabolismo de carboidratos – maior débito
hepático de glicose; diminui a sensibilidade a
insulina – menor uso da glicose
24. Hormônio do crescimento
Crescimento ósseo: aumento das
cartilagens entre as epífises
(comprimento) e maior estímulo aos
osteoblastos (espessura);
**Gigantismo e Acromegalia (fase
adulta);
*Nanismo (pan-hipopituitarismo na
infância);
25.
26. Hormônio FSH e LH
Gonadotróficos – hipotálamo -> GnRH
FSH: Estimula crescimento dos folículos
nos ovários e maturação dos
espermatozóides nos testículos
LH: Secreção de estrogênio, progesterona
e testosterona
*Corpo Lúteo
-> Características sexuais secundárias e
reprodução
27. Prolactina
• Estimula o desenvolvimento das
mamas;
• Estimula a produção de leite;
• Exerce influência na função
reprodutora;
• Exerce influência nas respostas
28. HIPÓFISE
Secreção da Neurohipófise:
Hormônio antidiurético ou
vasopressina (ADH)
Ocitocina
29. ADH
Controle do hipotálamo :
osmorreceptores e barorreceptores
↑ permeabilidade à H2O no ramo
ascendente da alça de Henle e nos
túbulos distal e coletor (RINS)
Reabsorção de H2O pelos rins
Vasoconstrição
30.
31. Ocitocina
Contração do útero grávido (musc.
Lisa);
Ejeção do leite por contração das
células
mioepiteliais dos alvéolos das
glândulas mamárias;
Secreção estimulada por sucção da
mama;
*Homens: Relaxamento dos vasos e
dos corpos eréteis do pênis,