1. O documento descreve os principais aspectos da taxonomia botânica e da nomenclatura científica de plantas, incluindo os sistemas desenvolvidos por Teofrasto, Lineu e o Código Internacional de Nomenclatura Botânica.
2. Também aborda a caracterização, conservação e uso de recursos fitogenéticos, com ênfase nos métodos de conservação ex situ e in situ.
3. Discutem-se ainda aspectos da identificação, classificação e nomenclatura de cultivares.
2. TEOFRASTO DE ÉRESO (-371/287a.C.)
Classificou as plantas segundo sua textura:
árvores, arbustos, subarbustos e ervas. Ainda
separou-as em anuais, bienais e perenes. Também
distinguiu
as
inflorescências
centrípetas
(indefinidas)
e
centrífugas
(definidas).
Reconhecendo os ovários quanto à sua posição, as
corolas entre gamopétalas e polipétalas.
3. CAROLUS LINNAEUS (1707-1778)
CARL VON LINNÉ
CARLOS LINEU
• FAMÍLIA: Conjunto de gêneros afins, isto é, muito próximos ou
Linnaeus, foi o primeiro a utilizar a
parecidos; (Terminação ACEAE, Ex: Fabaceae);
nomenclatura binômica, desenvolvendo o
• GÊNERO: Conjunto de espécies que apresentam semelhanças,
embora
sejam idênticas;
sistemanãode classificação hierárquica em
• ESPÉCIE: Conjunto de indivíduos com profundas semelhanças
classe, ordem, família, gênero e espécie, o que
entre si (morfológicas, bioquímicas e cariótipo), com capacidade
de
deuse cruzarem naturalmente, originando descendentes férteis;
origem
ao
moderno
CÓDIGO
CULTIVAR<VARIEDADE<ESPÉCIE<GÊNERO<FAMÍLIA<ORDEM<CLASSE<FILO<REINO
INTERNACIONAL DE NOMENCLATURA
BOTÂNICA.
4. CÓDIGO INTERNACIONAL DE
NOMENCLATURA BOTÂNICA
• Designação Binomial: 1.Epíteto Genérico - Substantivo, maiúscula,
itálico. (Ex: “amendoim” = Arachis); 2.Epíteto Específico - Adjetivo,
minúscula,itálico (Ex: A. hypogaea) ou exceto homenagem. (Ex: A.
Dardanii ou A. dardanii), + Classificador [Ex: L. ] = Carolus
Linaeus, em Arachis hypogaea L., sem itálico.
5. FAMÍLIAS AGRÍCOLAS
POACEAE: A de maior importância
alimentícia do mundo, compreendendo
o arroz silvestre, bambú, cana-deaçúcar, Agrostis, Brachiária, Panicum,
Paspalum, gramas, trigo grama,
Trinopyrum intermedium, etc.
ASTERACEAE: É a família da
alcachofra,
chicória,
calêndulas,
crisântemo, dálias, girassol silvestre,
margarida, etc. Trata-se da família
mais numerosa em número de gêneros e
espécies.
SOLANACEAE:
Relevante
pelas
culturas das ornamentais e hortaliças:
Família da batata, berinjela, tomate,
pimentão, pimentas, etc.
FABACEAE: Família das leguminosas.
Ex: amendoim (silvestres), soja perene,
kudzu tropical, etc.
6. NOMEN CONSERVANDUM
Para algumas famílias, é
permitido o uso de alguns
nomes conservados, devido a
sua utilização generalizada,
ao longo dos tempos:
Palmae = Arecaceae
Graminae = Poaceae
Cruciferae = Brassicaceae
Leguminosae = Fabaceae
Guttiferae = Clusiaceae
Umbelliferae = Apiaceae
Labiatae = Lamiaceae
Compositae = Asteraceae
7. CÓDIGO INTERNACIONAL DE PLANTAS
CULTIVADAS
- CULTIVAR: É um conjunto de indivíduos distintos dos demais por
qualquer característica (morfológica, fisiológica, citológica, química, etc.)
que se mantenha através de reprodução (sexuada ou assexuada) e que
possua características agrícolas interessantes como boa produção,
resistência a pragas, ao acamamento, à acidez do solo, etc.
- Utiliza-se letras sempre com iniciais maiúsculas, precedidos da
abreviatura “cv.” ou colocados entre aspas simples. Ex.: Coffea arabica
‘Catimor,’ ou Coffea arabica cv. Catimor, ou Coffea arabica cultivar
Catimor.
10. CARACTERIZAÇÃO
CARACTERIZAÇÃO
1.
2.
3.
4.
5.
GENÉTICA: Citologia, Isoenzimas, DNA;
BOTÂNICA: Organografia e Anatomia;
AGRONÔMICA: Ciclo de maturação, Época da produção,
Produção por planta, Dados do Pólen, Autofertilidade, Teor de
Óleo das sementes, Produtividade, Resistência a fatores
adversos;
QUÍMICA: Metabólitos primários e secundários;
TECNOLÓGICA: Aroma, Sabor, Açúcares, Acidez, Grau de
Conservação.
12. CARACTERIZAÇAO QUÍMICA
• Produtos de origem vegetal têm sido amplamente utilizados na
indústria na produção de alimentos, corantes, perfumes,
remédios, pesticidas, adoçantes, espessantes, óleos, sabões, tintas,
lubrificantes, etc., devido a suas moléculas químicas.
• Ex: Coffea: cafeína, Theobroma: teobormina, Anacardium: ácido
anacárdico, Citrus: Hesperidina, Vitis: delfinidina, etc.
13.
14.
15. CARACTERIZAÇÃO BOTÂNICA
ORGANOGRAFIA E ANATOMIA
1.
1.
2.
2.
3.
3.
4.
4.
Características da planta
Características da planta
Características das folhas e folíolos
Características das folhas e folíolos
Características das flores
Características das flores
Características dos frutos
Características dos frutos
5.
5.
6.
6.
Características das sementes
Características das sementes
Características das partes subterrâneas
Características das partes subterrâneas
LEMBRETE: “O FENÓTIPO NADA MAIS É QUE A SOMA DOS EFEITOS
DO GENÓTIPO MAIS OS EFEITOS DO MEIO AMBIENTE”.
16. DESCRITORES
•DESCRITOR: (Do lat. descriptore)
Adj. 1. Que descreve... S.m.2. Aquele
que descreve.
•IBPGR - O registro do ordenamento
técnico dos caracteres de um indivíduo
ou grupo de indivíduos.
•Notas: de 0 a 9.
•Valores
intermediários:
1,3,5,7
(dúvidas). Presença (+) Ausência (0).
•Amostragem: 4 dados/20plantas.
•Podem
ser:
Qualitativos
e
Quantitativos.
•Mínimos: Para descrição de cultivar
•Completos: para recursos genéticos.
24. A) CONSERVAÇÃO “EX
SITU”
1. Conservação de sementes
em câmara fria;
2. Criopreservação em
nitrogênio líquido;
3. Conservação “in vitro”;
4. Conservação “in vivo”.
B) CONSERVAÇÃO “IN
SITU”
1. Parentes silvestres;
2. Espécies em risco de
extinção.
25. • É a conservação de plantas fora de
seu habitat, para uso atual ou futuro,
com alto poder germinativo e vigor,
plenamente
identificadas
e
caracterizadas, buscando conservar a
variabilidade;
26. 1.
1.
2.
2.
3.
3.
4.
4.
Germoplasma oriundo da agricultura tradicional: raças nativas, cultivares primitivas e
Germoplasma oriundo da agricultura tradicional: raças nativas, cultivares primitivas e
espécies de importância cultural (ex: uso religioso);
espécies de importância cultural (ex: uso religioso);
Material melhorado: cultivares modernas e obsoletas, linhas avançadas, mutantes, etc.
Material melhorado: cultivares modernas e obsoletas, linhas avançadas, mutantes, etc.
Espécies silvestres e formas regressivas: Ex: Café, Citros e Cana-de-açúcar (Ex:
Espécies silvestres e formas regressivas: Ex: Café, Citros e Cana-de-açúcar (Ex:
Sacarum spontaneum: para rendimento, vigor e resistência a pragas, em melhoramento
Sacarum spontaneum: para rendimento, vigor e resistência a pragas, em melhoramento
de Cana-de-açúcar).
de Cana-de-açúcar).
Material oriundo da biotecnologia e Engenharia Genética: Transgênicos, Pólens,
Material oriundo da biotecnologia e Engenharia Genética: Transgênicos, Pólens,
Fragmentos de ADN, Genes Clonados, Genes Marcadores, Genes Silenciosos, Genoma
Fragmentos de ADN, Genes Clonados, Genes Marcadores, Genes Silenciosos, Genoma
de Cloroplastos, etc.
de Cloroplastos, etc.
27. • Recalcitrantes – possuem altos teores de umidade no estádio de maturação
fisiológica e não toleram a secagem e temperaturas abaixo de zero: Ex: abiu, açaí,
camu-camu, cupuaçú, cacau, pupunha, seringueira, manga.
• Intermediárias - toleram a desidratação até 10% de umidade, mas não suportam
temperaturas negativas: Ex: café, jenipapo, citros.
• Ortodoxas – podem sofrer redução de umidade para 3 a 7%, além de suportarem
temperaturas de: – 10 ºC até – 20 ºC (tempo indeterminado) ; de: 0 ºC a 15 ºC (por até
30 anos). Ex: araticum, graviola, murici.
28. • Para cada 1% de aumento no teor de umidade da
semente, a longevidade é reduzida pela metade.
• Para cada 5OC de aumento na temperatura a longevidade é
reduzida também pela metade.
29. BANCO BASE - EMBRAPA
HORDEUM
PHASEOLUS
ORYZA
GLYCINE
VIGNA
TRITICUM
ZEA
http://www.studio360graus.com.br/hotsites/embrapa/
SORGHUM
GOSSYPIUM
CUCURBITA
HELIANTHUS
TOTAL DE 96.097 ACESSOS
30. Periodicidade da monitoração: 10 anos para os acessos
incorporados com viabilidade inicial acima de 85%. 5 anos
para os acessos incorporados com viabilidade inicial abaixo
de 85%.
•Multiplicação dos acessos: quando o número de sementes
se tornar inferior ao padrão aceitável para sua multiplicação.
•Regeneração dos acessos: quando a viabilidade das
sementes for reduzida para 85% do poder germinativo inicial
32. Quantidade se/tes para Conservação
1.
1.
2.
2.
3.
3.
4.
4.
5.
5.
6.
6.
7.
7.
8.
8.
TESTE DE VIABILIDADE INICIAL = 400
TESTE DE VIABILIDADE INICIAL = 400
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE = 200
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE = 200
6 TESTES DE VIABILIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 1.200
6 TESTES DE VIABILIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 1.200
2 DETERMINAÇÕES DE UMIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 400
2 DETERMINAÇÕES DE UMIDADE DURANTE A CONSERVAÇÃO = 400
3 DISTRIBUIÇÕES DE SEMENTES = 300
3 DISTRIBUIÇÕES DE SEMENTES = 300
1 REGENERAÇÃO = 100
1 REGENERAÇÃO = 100
PERDAS POR ACIDENTE = 400
PERDAS POR ACIDENTE = 400
TOTAL DE SEMENTES = 3.000 Obs: Se heterogênea sugere-se : 12.000
TOTAL DE SEMENTES = 3.000 Obs: Se heterogênea sugere-se : 12.000
33. CONSERVAÇÃO “IN VIVO”
•• A CAMPO /TELADO/ CASA-DE-VEGETAÇÃO: Como nem
A CAMPO /TELADO/ CASA-DE-VEGETAÇÃO: Como nem
todas espécies podem ser conservadas como sementes,
todas espécies podem ser conservadas como sementes,
especialmente as recalcitrantes ee intermediárias, conservam-nas a
especialmente as recalcitrantes intermediárias, conservam-nas a
campo.
campo.
•• RECOMENDADAS: Para espécies perenes, arbóreas, silvestres,
RECOMENDADAS: Para espécies perenes, arbóreas, silvestres,
semidomesticadas, heterozigotas, de reprodução vegetativa, de
semidomesticadas, heterozigotas, de reprodução vegetativa, de
sementes de vida curta, de sementes sensíveis à secagem;
sementes de vida curta, de sementes sensíveis à secagem;
•• PROBLEMAS: Ocupam muito espaço ee não possibilitam uma
PROBLEMAS: Ocupam muito espaço não possibilitam uma
boa representatividade da diversidade genética da espécie,
boa representatividade da diversidade genética da espécie,
estando sujeitas a desastres naturais ..Ex: café, seringueira, citros.
estando sujeitas a desastres naturais Ex: café, seringueira, citros.
34. Conservam-se, em crescimento retardado, pequenas plantas em tubos com Agar
Conservam-se, em crescimento retardado, pequenas plantas em
com Agar
nutritivo;
nutritivo;
•Variáveis: temperatura, luminosidade e nutrientes;
•Variáveis:
•Recomendado: plantas que não produzem sementes, aquelas que se reproduzem
•Recomendado: plantas que não produzem sementes, aquelas que se reproduzem
por rizomas ou bulbos; baixo custo, reprodução fácil.
por rizomas ou bulbos; baixo custo, reprodução
•Parte utilizada: embriões e pontas de raízes;
•Parte utilizada: embriões e pontas de raízes;
•Problemas: Instabilidade genética, equipamentos e staff.
•Problemas: Instabilidade genética, equipamentos e staff.
•Ex: mandioca, cana-de-açúcar, banana, baunilha, cacau, fruteiras temperadas,
•Ex: mandioca, cana-de-açúcar, banana, baunilha, cacau, fruteiras temperadas,
raízes e tubérculos, etc.
raízes e tubérculos, etc.
35. Técnicas
1.Redução de temperatura
desacelera o metabolismo celular
2.Adição de inibidores
Ex: SADH, CCC, AAS
reduz alongamento das hastes
inibe divisão celular
inibe síntese de etileno
3.Emprego de osmóticos ao meio
Ex: manitol, sacarose
redução na absorção de água e nutrientes
36. Esta parece ser a melhor solução para a conservação in
vitro a longo prazo.
•Nitrogênio líquido a –196ºC, com a virtual paralisação de
todos processos biológicos, os quais poderiam ser
teoricamente conservados indefinidamente
•Materiais: Sementes, Calos, Ápices caulinares, embriões
somáticos ou zigóticos, in vitro (suspensões celulares),
gemas axilares e Pólens).
38. CONSERVAÇÃO “IN SITU”
• Significa:
Conservação
das
plantas dentro de seus habitats
naturais;
•
As empresas (farmaceuticas) tem interesse na
conservação nas comunidades, como por
exemplo da Castanha do Brasil, experiência
que poderia ser extendida para a Mangaba, do
Umbu e Ouricuri (BA) e Goiabinha serrana
(Sul).
40. O QUE É A EDUCAÇÃO
AMBIENTAL AGRÍCOLA
É uma ação participativa, comunitária e interdisciplinar
(por envolver o Ser humano/ sociedade/ agricultura/
natureza).
•Deve ser criativa, informativa, transformadora e
destinada para a solução de problemas decorrentes de
PRÁTICAS AGRÍCOLAS INADEQUADAS.
41. OBJETIVA
• Transformar valores e atitudes, por meio de sua inclusão
em projetos de pesquisa, extensão rural e ensino
agrícola, possibilitando novos hábitos e conhecimentos .
42. A AGRICULTURA
• "Agricultura é a arte de modificar os ecossistemas, em
termos econômicos, sem produzir danos irreversíveis"
(Eurípedes Malavolta {1926-2008}).
43. CONTAMINAÇÃO EMINENTE
• Passada a “Revolução Verde”, com o incentivo à monocultura, monocultivares
Passada a “Revolução Verde”, com o incentivo à monocultura, monocultivares
e aplicação pesada de insumos, cujos efeitos foram desastrosos para o Brasil,
e aplicação
cujos efeitos foram desastrosos para o Brasil,
agora vemos surgir a “Agricultura Inteligente” composta pela biotecnologia
agora vemos surgir a “Agricultura Inteligente” composta pela biotecnologia
(incluso os transgênicos), informação e comunicação tecnológica (ICT) e a
(incluso os transgênicos), informação e comunicação tecnológica (ICT) e a
nanotecnologia, cujos efeitos previsíveis não serão menos impactantes.
nanotecnologia, cujos efeitos previsíveis não serão menos impactantes.
44. AÇÕES NA AGRICULTURA
• No Melhoramento Vegetal: Novas cultivares elite, adaptadas à agricultura
orgânica, sem o uso de agrotóxicos, adaptadas à mudança climática, com
transgênia resistentes às pragas e mais nutritivas.
• Na Extensão Agrícola: Práticas culturais menos danosas, como o plantio
direto, cultivo alternado, a proteção aos mananciais, a proteção das encostas
dos rios, o uso de terraços, menor uso de praguicidas, a pluricultura, a energia
limpa (biodiesel, bioalcool, celulose), ausência de queimadas, uso de maior
variabilidade genética, a agricultura orgânica, o desenvolvimento sustentável,
etc.
• No Ensino e Pesquisa: Efetuar a introdução do tema Educação Ambiental em
todas unidades dos Institutos de Pesquisa, dos departamentos de extensão e dos
Departamentos das Universidades ligadas a Agricultura, de modo que os novos
projetos tenham o compromisso com o tema.
45. O momento atual exige reflexão e ação rápida na agricultura, pois,
estamos vivendo um período assustador, pois, a gripe do frango e a
vaca louca estão por aí nos rondando, enquanto continuamos
aplicando quantidades altíssimas de agrotóxicos, anabolizantes,
antibióticos, hormônios de crescimento, etc., enfim, até onde
pretendemos chegar ?
47. VALORAÇÃO
• Significa dar preço a alguma coisa: valores de mercado,
atuais ou futuros, ainda por serem conhecidos.
I = (O+C+D)*U/3
Onde: I=índice de importância relativa, O=origem, C=estado de
conservação, D= estado de distribuição, U= usos (alimentício,
aromático, medicinal, industrial, florestal, conservação, ornamental,
melífero, cultural, etc.)
49. ABORDAGENS
•
•
•
•
•
Foco na espécie ou gênero e até mesmo na biodiversidade;
Na sua utilidade atual e/ou futura;
Nos mercados atuais e em seus preços ou em mercados futuros;
Nos seus produtos derivados;
No prejuízo ao meio ambiente, na sua presença ou ausência;
50. TIPOS DE VALORAÇÃO
• ECONÔMICA: dar valor em R$ (valor de uso direto, de uso
indireto, de uso presente, de uso futuro);
• ECOLÓGICA: comparar situações (necessidades humanas de
consumo e produção; serviços ambientais indiretos para a
humanidade, paisagem, fragilidade do ecossistema, etc.);
• SOCIAL: avaliar alterações em comunidades humanas (uso
recreativo, lúdico, turístico, qualidade de vida, preservação de
comunidades). (Segurança Nacional)
52. DOCUMENTAÇÃO & INFORMATIZAÇÃO
DOCUMENTAÇÃO nada mais é que a junção de dados, sua
organização e disponibilização ordenada, segundo as necessidades do
manejo de recursos fitogenéticos. Pode ser realizada através do uso
de fichários ou livros ata.
INFORMATIZAÇÃO
refere-se
ao
registro,
classificação,
organização e interpretação dos dados da documentação, através do
uso de programas de computação, com o objetivo de utilização
racional dos dados de manejo de recurso fitogenéticos.
53. ATIVIDADES ENVOLVIDAS
Segundo Eduardo Antonio Vilela-Morales (1988)
Envolve o processamento das informações de uma série de atividades como:
a) Enriquecimento da variabilidade genética (intercâmbio, coleta e
melhoramento genético);
b) Cadastramento das coleções (base, ativa e nuclear);
c) Conservação das coleções (câmaras frias, in vitro, in vivo);
d) Caracterização e avaliação de germoplasma (uso de descritores
qualitativos e quantitativos).
55. USOS DE RFG
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
PRÉ-MELHORAMENTO GENÉTICO: novos materiais e informações para o melhoramento
AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: Foco no patrimônio genético, como insumos e também como
algo que deve ser mantido e que pode ser melhorado.
CULTURAS ALTERNATIVAS: novas culturas.
MELHORAMENTO GENÉTICO: novas cultivares elite.
INDUSTRIAL: alimentício, medicinal, aromático, condimentar, etc..
PAISAGÍSTICO: espécies ornamentais.
RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS: espécies nativas.
RECUPERAÇÃO DE SOLOS: Amendoim forrageiro, Calopogonium, Centrozema, Cudzutropical, Cunhã, Estilosantes, Galáxia, Mucuna, Siratro.