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Roma Antiga

resumo ilustrado
Roma
A aldeia que virou Império
Geografia e Povoamento

                                  A        civilização
                         romana se localizou na
                         parte continental pela
                         península Itálica e na
                         parte insular pelas ilhas de
                         Córsega, Sardenha e
                         Sicília banhada pelos
                         mares         Mediterrâneo,
                         Tirreno,      Adriático     e
                         Jônico.
                                  O povoamento se
                         deu pelos indo europeus,
                         por volta de 2000 a.C., na
                         mesma época que se deu
                         o povoamento da Grécia.
                         Os principais povos
                         foram:
                         a) Italiotas ou Itálicos
                         b) Cartagineses
                         c) Gregos
                         d) Etruscos
A fundação de Roma


               Origem Mitológica

                        Segundo essa versão
               Roma foi fundada entre 754 a.C.
               e 753 a.C., pelos irmãos Rômulo e
               Remo. Esses irmãos gêmeos
               foram fruto do relacionamento
               entre o Deus Marte e a mortal
               Réia Silvia. Após o parto eles
               foram         abandonados       e
               amamentados por uma loba,
               criados por um casal de pastores,
               quando adultos regressam às
               proximidades de Roma fundando
               a tal cidade.
A fundação de Roma

             Origem Histórica

                     Segundo os historiadores
             Roma se originou de algumas aldeias de
             pastores que se uniram[1] para se
             proteger da invasão de outros povos, a
             principal atividade econômica era a
             criação de ovelhas[2].




             [1] A união se deu na planície do Lácio (ou do
             latium) origem do termo latim.
               [2] A palavra pecuária vem de pecus, nome latino
             para ovelha.
A Roma Monárquica (753 – 509 a.C.)


                      Estrutura social

        a             a)Patrícios: donos das terras romanas, que
                          originou a aristocracia patrícia, a elite
        b                 rural e política. Originalmente os
                          descendentes diretos do pater familias.
                      b)Clientes: dependentes dos patrícios, em
                          troca de proteção eles cuidavam e
                          trabalhavam para os patrícios.
        c             c)Plebeus: possivelmente se originaram dos
                          parentes mais distantes do pater
                          familias e dos povos dominados por
                          Roma, eram camponeses e artesãos,
                          não tinham nenhum direito político,
                          porém, a grande maioria da população.
A Roma Monárquica (753 – 509 a.C.)

                        Estrutura Política

                                Segundo a tradição Roma teve
                        sete reis, sendo o primeiro Rômulo,
                        porém, historicamente temos indicio de
                        apenas três, todos eles etruscos[1], sob o
                        comando destes Roma se tornou
                        importante centro comercial, artesanal e
                        agrícola. No final do séc. VI a.C., os
                        latinos tomam o poder em Roma e
                        instituem a República ( res=coisa ;
                        publica=do povo), logo, coisa do povo.




                        [1] Durante a Monarquia Roma foi invadida pelos
                        etruscos por isso os três reis de origem etrusca.
A República Romana (509 - 27 a.C.)

                    Estrutura Política:
                            Os cargos públicos deviam ser
                    assumidos pelos representantes do povo,
                    porém, quem participava das eleições em
                    Roma era apenas os patrícios, logo, a
                    República romana era aristocrática.
                            O regime republicano era comandado
                    pelo Senado composto por 300 membros, este
                    por sua vez elegiam dois cônsules que
                    chefiavam a administração romana e eram
                    eleitos anualmente, em caso de guerra ou
                    perigo, o Senado elegia um dos cônsules para
                    ser o ditador, este tinha poder total durante no
                    máximo um ano, com isso, o Senado perdia
                    suas funções.
                            Os plebeus, ficavam de fora, todos os
                    cargos eram ocupados por patrícios, porém, a
                    partir do séc. V a.C., os plebeus conseguiram
                    o direito de eleger um patrício para representá-
                    los, chamado Tribuno da Plebe.

                 
Leis romanas criadas para
       amenizar a tensão
Lei das Doze Tábuas: primeira compilação
de leis romanas.
Leis Licínias: estabeleceu que um dos
cônsules sempre seria um plebeu, além de
tornar possível o acesso da plebe às terras
conquistadas nas campanhas militares.
Lei Canuléia: permitia o casamento entre
patrícios e plebeus.
Expansão Territorial



          Expansão Interna:          A conquista territorial romana começou na
península Itálica, numa aliança entre os patrícios e plebeus, estes faziam parte do
exército e em troca recebiam direitos políticos, a expansão territorial tornou-se muito
vantajosa para os romanos, além de conseguir posições de defesa, tal expansão virou
um grande negócio, já que ao conquistar determinado território, saqueavam o lugar e
tomavam a posse da terra.
 

          Expansão Externa:          Ao dominarem a península Itálica, os romanos
passaram a desejar outros territórios, o primeiro deles foi Cartago no norte da África,
a guerra dessa conquista chamou-se Guerras Púnicas (264 a.C – 46 a.C.), após três
guerras, Roma dominou Cartago tornando-se uma gigantesca potência comercial no
mar Mediterrâneo.
          A expansão romana seguiu para a península Ibérica, Grécia, Gália e
Oriente, depois de séculos de conquista Roma dominou toda a orla do Mediterrâneo,
chamando-o de Mare Nostrum, ou seja, nosso Mar.
Cartago X Roma
Guerras Púnicas
As Guerras Púnicas foram três conflitos entre Roma e Cartago, a
grande cidade africana fundada pelos Fenícios. O seu nome,
temorigem em "Punus", nome latino para os cartagineses. Estas
guerras foram provocadas por rivalidades comerciais no Mediterrâneo.
A Primeira ( 264 - 241a.C. ) deveu-se a uma questão relacionada com
o controlo da Sicília. Os Romanos, venceram e transformaram a Sicília
na sua primeira província.
A Segunda ( 218 - 201a. C. ) surgiu causada pelo ressentimento
Romano na expansão de Cartago em Espanha e com a destruição de
Sagunto (aliada de Roma), pelo general cartaginês Aníbal. A guerra
teve o seu terminus depois da destruição do exército cartaginês na
Batalha de Zama no Norte de África.
A Terceira (149 - 146 a. C.) deu-se quando Cartago atacou um aliado
de Roma, da Numídia Oriental. Um exército romano cercou Cartago
durante dois anos. Os romanos acabaram por tomar a cidade e destrui-
la.
A questão agrária
As conquistas provocaram profundas
transformações em Roma.
O enorme afluxo de bens das províncias
conquistadas produziu um impacto na
economia com a queda dos preços dos
produtos agrícolas.
Os pequenos proprietários plebeus
transformaram-se em mão-de-obra barata
que, sem emprego no campo, migravam
para a cidade.
Crise na República
A cidade passou a crescer desmedidamente.
Consolidação da economia escravista.
Surgimento de uma poderosa classe de
comerciantes (homens-novos)
Impossibilidade dos patrícios de conter a
pressão social.
Tentativa de reforma agrário pelos irmãos
Graco.
Processo de
       crise da
      República
Ditaduras militares   Popularidade e
                      prestígio de
                      generais vitoriosos
                      em guerras.

   Mário e Sila
Processo de
     crise da
    República
      1º: Julio César, Pompeu e Crasso
                             (59-53 a.C.)


Triunviratos
               2º: Marco Antônio, Otávio e Lépido
                             (43-33 a.C.)
Processo de
     crise da
    República
Otávio derrota (31 a.C.) seus rivais e recebe
do Senado o título
Imperator. Em seguida
Concede a si mesmo o título
De Augustus.
Alto Império (27 a.C. - 235)

   Estabilidade nas instituições e relativa paz
   entre as províncias
   desenvolvimento do comércio
   existência de uma moeda romana
   generalização do Direito Romano
   construção de estradas
“       PÃO E CIRCO”
    Com o crescimento urbano
    vieram também os problemas
    sociais para Roma. Para entreter a
    massa da população e mantê-la
    organizada e manipulada, os
    imperadores garantem aos súditos
    alimento e diversão.
    Quase todos os dias ocorriam
    lutas de gladiadores nos estádios
    (o mais famoso foi o Coliseu de
    Roma ), onde eram distribuídos
    alimentos. Desta forma, a
    população carente acabava
    esquecendo os problemas da vida,
    diminuindo as chances de revolta.
Império Romano
nos Tempos de Cristo
Império Romano em 117
Baixo Império (235-476)
luta de poder e crises sociais e econômicas, que levaram a
desintegração de grande parte do Império;
crises políticas: falta de critérios definidos para sucessão do
trono;
o colapso do sistema escravista;
problemas econômicos: para pagar despesas: aumento de
impostos e emissão de dinheiro = inflação;
dificuldades em proteger e manter as fronteiras do Império:
invasão dos bárbaros = germânicos;
difusão do Cristianismo: valores contrários à escravidão e à
divinização dos imperadores;
tais fatos provocaram o enfraquecimento do comércio e da
produção em todo o Império;
a população abandonaria as cidades para a se abrigar nos
campos, onde encontraria mais proteção contra os povos
bárbaros.
TETRÁRQUIA
Para entender voltaremos ao
século III, marcado por uma
forte crise econômica,
política que acabou por
reformular a vida política
daquele povo.
Para tentar organizar uma
situação caótica ,que acabou
por enfraquecer o império, o
imperador Dioclesiano, em
293, instaurou um novo
modelo de governo
chamado Tetrárquia.
IMPERADOR CONSTANTINO
Constantino fez importantes
reformas no setor militar
tentando resguardar o
império, mas sem pretensões
de expandi-lo. A capital
oriental recebeu, em
homenagem ao imperador, o
nome de Constantinopla.
O feito mais importante
de Constantino é que ele se
tornou o primeiro imperador
convertido ao cristianismo.
Reformas pra salvar o Império
Teodósio promoveu uma reforma administrativa que
dividia o Império em duas partes: uma no ocidente, com
sede em Roma, e outra no oriente, com sede em Bizâncio,
que passou a ser chamada de Constantinopla - legalização
do Cristianismo, pelo Edito de Milão;
O Império Romano do Ocidente (divisões internas,
indisciplina militar, crises econômicas e sociais), não
resistiu aos ataques dos bárbaros e desintegrou-se,
surgindo em seu território reinos germânicos;
O Império Romano do Oriente , ou Império Bizantino,
ainda enfrentando muitas invasões resistiu até 1453,
quando os turcos conquistaram Constantinopla.
Cristianismo



               De ilegal a oficial
                           O       cristianismo nasceu
               durante o reinado de Augusto,
               primeiramente foi a população pobre que
               cultuava      essa religião monoteísta,
               reuniam-se em catacumbas, e eram
               perseguidos. Com o passar do tempo o
               cristianismo, ganhou liberdade religiosa
               (Edito de Milão – 313), e se tornou a
               religião oficial do Estado (391),
               transformando-se em um dos aparatos
               de controle social.
Arquitetura Romana




                               Fórum romano
Coliseu
Herança Arquitetônica


A esquerda Arco de Tito em Roma (78 –81 d.C.)
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Aqueduto em Istambul, Turquia
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Arcos da Lapa
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Aspectos gerais de Roma


Vista Panorâmica 1
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Roma antiga-resumo-ilustrado

  • 2. Roma A aldeia que virou Império
  • 3. Geografia e Povoamento A civilização romana se localizou na parte continental pela península Itálica e na parte insular pelas ilhas de Córsega, Sardenha e Sicília banhada pelos mares Mediterrâneo, Tirreno, Adriático e Jônico. O povoamento se deu pelos indo europeus, por volta de 2000 a.C., na mesma época que se deu o povoamento da Grécia. Os principais povos foram: a) Italiotas ou Itálicos b) Cartagineses c) Gregos d) Etruscos
  • 4. A fundação de Roma Origem Mitológica Segundo essa versão Roma foi fundada entre 754 a.C. e 753 a.C., pelos irmãos Rômulo e Remo. Esses irmãos gêmeos foram fruto do relacionamento entre o Deus Marte e a mortal Réia Silvia. Após o parto eles foram abandonados e amamentados por uma loba, criados por um casal de pastores, quando adultos regressam às proximidades de Roma fundando a tal cidade.
  • 5. A fundação de Roma Origem Histórica Segundo os historiadores Roma se originou de algumas aldeias de pastores que se uniram[1] para se proteger da invasão de outros povos, a principal atividade econômica era a criação de ovelhas[2]. [1] A união se deu na planície do Lácio (ou do latium) origem do termo latim. [2] A palavra pecuária vem de pecus, nome latino para ovelha.
  • 6. A Roma Monárquica (753 – 509 a.C.) Estrutura social a a)Patrícios: donos das terras romanas, que originou a aristocracia patrícia, a elite b rural e política. Originalmente os descendentes diretos do pater familias. b)Clientes: dependentes dos patrícios, em troca de proteção eles cuidavam e trabalhavam para os patrícios. c c)Plebeus: possivelmente se originaram dos parentes mais distantes do pater familias e dos povos dominados por Roma, eram camponeses e artesãos, não tinham nenhum direito político, porém, a grande maioria da população.
  • 7. A Roma Monárquica (753 – 509 a.C.) Estrutura Política Segundo a tradição Roma teve sete reis, sendo o primeiro Rômulo, porém, historicamente temos indicio de apenas três, todos eles etruscos[1], sob o comando destes Roma se tornou importante centro comercial, artesanal e agrícola. No final do séc. VI a.C., os latinos tomam o poder em Roma e instituem a República ( res=coisa ; publica=do povo), logo, coisa do povo. [1] Durante a Monarquia Roma foi invadida pelos etruscos por isso os três reis de origem etrusca.
  • 8. A República Romana (509 - 27 a.C.) Estrutura Política: Os cargos públicos deviam ser assumidos pelos representantes do povo, porém, quem participava das eleições em Roma era apenas os patrícios, logo, a República romana era aristocrática. O regime republicano era comandado pelo Senado composto por 300 membros, este por sua vez elegiam dois cônsules que chefiavam a administração romana e eram eleitos anualmente, em caso de guerra ou perigo, o Senado elegia um dos cônsules para ser o ditador, este tinha poder total durante no máximo um ano, com isso, o Senado perdia suas funções. Os plebeus, ficavam de fora, todos os cargos eram ocupados por patrícios, porém, a partir do séc. V a.C., os plebeus conseguiram o direito de eleger um patrício para representá- los, chamado Tribuno da Plebe.  
  • 9. Leis romanas criadas para amenizar a tensão Lei das Doze Tábuas: primeira compilação de leis romanas. Leis Licínias: estabeleceu que um dos cônsules sempre seria um plebeu, além de tornar possível o acesso da plebe às terras conquistadas nas campanhas militares. Lei Canuléia: permitia o casamento entre patrícios e plebeus.
  • 10. Expansão Territorial Expansão Interna: A conquista territorial romana começou na península Itálica, numa aliança entre os patrícios e plebeus, estes faziam parte do exército e em troca recebiam direitos políticos, a expansão territorial tornou-se muito vantajosa para os romanos, além de conseguir posições de defesa, tal expansão virou um grande negócio, já que ao conquistar determinado território, saqueavam o lugar e tomavam a posse da terra.   Expansão Externa: Ao dominarem a península Itálica, os romanos passaram a desejar outros territórios, o primeiro deles foi Cartago no norte da África, a guerra dessa conquista chamou-se Guerras Púnicas (264 a.C – 46 a.C.), após três guerras, Roma dominou Cartago tornando-se uma gigantesca potência comercial no mar Mediterrâneo. A expansão romana seguiu para a península Ibérica, Grécia, Gália e Oriente, depois de séculos de conquista Roma dominou toda a orla do Mediterrâneo, chamando-o de Mare Nostrum, ou seja, nosso Mar.
  • 12. Guerras Púnicas As Guerras Púnicas foram três conflitos entre Roma e Cartago, a grande cidade africana fundada pelos Fenícios. O seu nome, temorigem em "Punus", nome latino para os cartagineses. Estas guerras foram provocadas por rivalidades comerciais no Mediterrâneo. A Primeira ( 264 - 241a.C. ) deveu-se a uma questão relacionada com o controlo da Sicília. Os Romanos, venceram e transformaram a Sicília na sua primeira província. A Segunda ( 218 - 201a. C. ) surgiu causada pelo ressentimento Romano na expansão de Cartago em Espanha e com a destruição de Sagunto (aliada de Roma), pelo general cartaginês Aníbal. A guerra teve o seu terminus depois da destruição do exército cartaginês na Batalha de Zama no Norte de África. A Terceira (149 - 146 a. C.) deu-se quando Cartago atacou um aliado de Roma, da Numídia Oriental. Um exército romano cercou Cartago durante dois anos. Os romanos acabaram por tomar a cidade e destrui- la.
  • 13.
  • 14. A questão agrária As conquistas provocaram profundas transformações em Roma. O enorme afluxo de bens das províncias conquistadas produziu um impacto na economia com a queda dos preços dos produtos agrícolas. Os pequenos proprietários plebeus transformaram-se em mão-de-obra barata que, sem emprego no campo, migravam para a cidade.
  • 15. Crise na República A cidade passou a crescer desmedidamente. Consolidação da economia escravista. Surgimento de uma poderosa classe de comerciantes (homens-novos) Impossibilidade dos patrícios de conter a pressão social. Tentativa de reforma agrário pelos irmãos Graco.
  • 16. Processo de crise da República Ditaduras militares Popularidade e prestígio de generais vitoriosos em guerras. Mário e Sila
  • 17. Processo de crise da República 1º: Julio César, Pompeu e Crasso (59-53 a.C.) Triunviratos 2º: Marco Antônio, Otávio e Lépido (43-33 a.C.)
  • 18. Processo de crise da República Otávio derrota (31 a.C.) seus rivais e recebe do Senado o título Imperator. Em seguida Concede a si mesmo o título De Augustus.
  • 19. Alto Império (27 a.C. - 235) Estabilidade nas instituições e relativa paz entre as províncias desenvolvimento do comércio existência de uma moeda romana generalização do Direito Romano construção de estradas
  • 20. PÃO E CIRCO” Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. Para entreter a massa da população e mantê-la organizada e manipulada, os imperadores garantem aos súditos alimento e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.
  • 23.
  • 24. Baixo Império (235-476) luta de poder e crises sociais e econômicas, que levaram a desintegração de grande parte do Império; crises políticas: falta de critérios definidos para sucessão do trono; o colapso do sistema escravista; problemas econômicos: para pagar despesas: aumento de impostos e emissão de dinheiro = inflação; dificuldades em proteger e manter as fronteiras do Império: invasão dos bárbaros = germânicos; difusão do Cristianismo: valores contrários à escravidão e à divinização dos imperadores; tais fatos provocaram o enfraquecimento do comércio e da produção em todo o Império; a população abandonaria as cidades para a se abrigar nos campos, onde encontraria mais proteção contra os povos bárbaros.
  • 25. TETRÁRQUIA Para entender voltaremos ao século III, marcado por uma forte crise econômica, política que acabou por reformular a vida política daquele povo. Para tentar organizar uma situação caótica ,que acabou por enfraquecer o império, o imperador Dioclesiano, em 293, instaurou um novo modelo de governo chamado Tetrárquia.
  • 26. IMPERADOR CONSTANTINO Constantino fez importantes reformas no setor militar tentando resguardar o império, mas sem pretensões de expandi-lo. A capital oriental recebeu, em homenagem ao imperador, o nome de Constantinopla. O feito mais importante de Constantino é que ele se tornou o primeiro imperador convertido ao cristianismo.
  • 27. Reformas pra salvar o Império Teodósio promoveu uma reforma administrativa que dividia o Império em duas partes: uma no ocidente, com sede em Roma, e outra no oriente, com sede em Bizâncio, que passou a ser chamada de Constantinopla - legalização do Cristianismo, pelo Edito de Milão; O Império Romano do Ocidente (divisões internas, indisciplina militar, crises econômicas e sociais), não resistiu aos ataques dos bárbaros e desintegrou-se, surgindo em seu território reinos germânicos; O Império Romano do Oriente , ou Império Bizantino, ainda enfrentando muitas invasões resistiu até 1453, quando os turcos conquistaram Constantinopla.
  • 28. Cristianismo De ilegal a oficial O cristianismo nasceu durante o reinado de Augusto, primeiramente foi a população pobre que cultuava essa religião monoteísta, reuniam-se em catacumbas, e eram perseguidos. Com o passar do tempo o cristianismo, ganhou liberdade religiosa (Edito de Milão – 313), e se tornou a religião oficial do Estado (391), transformando-se em um dos aparatos de controle social.
  • 29. Arquitetura Romana Fórum romano Coliseu
  • 30. Herança Arquitetônica A esquerda Arco de Tito em Roma (78 –81 d.C.) A direita Arco do Triunfo em Paris (1811)
  • 34. Herança Arquitetônica Arcos da Lapa Antigo aqueduto do Rio de Janeiro
  • 35. Aspectos gerais de Roma Vista Panorâmica 1
  • 36. Aspectos gerais de Roma Vista Panorâmica 2
  • 37. Herança Arquitetônica Monumento à Abram Lincon, Washington
  • 38. Herança Arquitetônica Complexo governamental norte americano, Washington