3. Geografia e Povoamento
A civilização
romana se localizou na
parte continental pela
península Itálica e na
parte insular pelas ilhas de
Córsega, Sardenha e
Sicília banhada pelos
mares Mediterrâneo,
Tirreno, Adriático e
Jônico.
O povoamento se
deu pelos indo europeus,
por volta de 2000 a.C., na
mesma época que se deu
o povoamento da Grécia.
Os principais povos
foram:
a) Italiotas ou Itálicos
b) Cartagineses
c) Gregos
d) Etruscos
4. A fundação de Roma
Origem Mitológica
Segundo essa versão
Roma foi fundada entre 754 a.C.
e 753 a.C., pelos irmãos Rômulo e
Remo. Esses irmãos gêmeos
foram fruto do relacionamento
entre o Deus Marte e a mortal
Réia Silvia. Após o parto eles
foram abandonados e
amamentados por uma loba,
criados por um casal de pastores,
quando adultos regressam às
proximidades de Roma fundando
a tal cidade.
5. A fundação de Roma
Origem Histórica
Segundo os historiadores
Roma se originou de algumas aldeias de
pastores que se uniram[1] para se
proteger da invasão de outros povos, a
principal atividade econômica era a
criação de ovelhas[2].
[1] A união se deu na planície do Lácio (ou do
latium) origem do termo latim.
[2] A palavra pecuária vem de pecus, nome latino
para ovelha.
6. A Roma Monárquica (753 – 509 a.C.)
Estrutura social
a a)Patrícios: donos das terras romanas, que
originou a aristocracia patrícia, a elite
b rural e política. Originalmente os
descendentes diretos do pater familias.
b)Clientes: dependentes dos patrícios, em
troca de proteção eles cuidavam e
trabalhavam para os patrícios.
c c)Plebeus: possivelmente se originaram dos
parentes mais distantes do pater
familias e dos povos dominados por
Roma, eram camponeses e artesãos,
não tinham nenhum direito político,
porém, a grande maioria da população.
7. A Roma Monárquica (753 – 509 a.C.)
Estrutura Política
Segundo a tradição Roma teve
sete reis, sendo o primeiro Rômulo,
porém, historicamente temos indicio de
apenas três, todos eles etruscos[1], sob o
comando destes Roma se tornou
importante centro comercial, artesanal e
agrícola. No final do séc. VI a.C., os
latinos tomam o poder em Roma e
instituem a República ( res=coisa ;
publica=do povo), logo, coisa do povo.
[1] Durante a Monarquia Roma foi invadida pelos
etruscos por isso os três reis de origem etrusca.
8. A República Romana (509 - 27 a.C.)
Estrutura Política:
Os cargos públicos deviam ser
assumidos pelos representantes do povo,
porém, quem participava das eleições em
Roma era apenas os patrícios, logo, a
República romana era aristocrática.
O regime republicano era comandado
pelo Senado composto por 300 membros, este
por sua vez elegiam dois cônsules que
chefiavam a administração romana e eram
eleitos anualmente, em caso de guerra ou
perigo, o Senado elegia um dos cônsules para
ser o ditador, este tinha poder total durante no
máximo um ano, com isso, o Senado perdia
suas funções.
Os plebeus, ficavam de fora, todos os
cargos eram ocupados por patrícios, porém, a
partir do séc. V a.C., os plebeus conseguiram
o direito de eleger um patrício para representá-
los, chamado Tribuno da Plebe.
9. Leis romanas criadas para
amenizar a tensão
Lei das Doze Tábuas: primeira compilação
de leis romanas.
Leis Licínias: estabeleceu que um dos
cônsules sempre seria um plebeu, além de
tornar possível o acesso da plebe às terras
conquistadas nas campanhas militares.
Lei Canuléia: permitia o casamento entre
patrícios e plebeus.
10. Expansão Territorial
Expansão Interna: A conquista territorial romana começou na
península Itálica, numa aliança entre os patrícios e plebeus, estes faziam parte do
exército e em troca recebiam direitos políticos, a expansão territorial tornou-se muito
vantajosa para os romanos, além de conseguir posições de defesa, tal expansão virou
um grande negócio, já que ao conquistar determinado território, saqueavam o lugar e
tomavam a posse da terra.
Expansão Externa: Ao dominarem a península Itálica, os romanos
passaram a desejar outros territórios, o primeiro deles foi Cartago no norte da África,
a guerra dessa conquista chamou-se Guerras Púnicas (264 a.C – 46 a.C.), após três
guerras, Roma dominou Cartago tornando-se uma gigantesca potência comercial no
mar Mediterrâneo.
A expansão romana seguiu para a península Ibérica, Grécia, Gália e
Oriente, depois de séculos de conquista Roma dominou toda a orla do Mediterrâneo,
chamando-o de Mare Nostrum, ou seja, nosso Mar.
12. Guerras Púnicas
As Guerras Púnicas foram três conflitos entre Roma e Cartago, a
grande cidade africana fundada pelos Fenícios. O seu nome,
temorigem em "Punus", nome latino para os cartagineses. Estas
guerras foram provocadas por rivalidades comerciais no Mediterrâneo.
A Primeira ( 264 - 241a.C. ) deveu-se a uma questão relacionada com
o controlo da Sicília. Os Romanos, venceram e transformaram a Sicília
na sua primeira província.
A Segunda ( 218 - 201a. C. ) surgiu causada pelo ressentimento
Romano na expansão de Cartago em Espanha e com a destruição de
Sagunto (aliada de Roma), pelo general cartaginês Aníbal. A guerra
teve o seu terminus depois da destruição do exército cartaginês na
Batalha de Zama no Norte de África.
A Terceira (149 - 146 a. C.) deu-se quando Cartago atacou um aliado
de Roma, da Numídia Oriental. Um exército romano cercou Cartago
durante dois anos. Os romanos acabaram por tomar a cidade e destrui-
la.
13.
14. A questão agrária
As conquistas provocaram profundas
transformações em Roma.
O enorme afluxo de bens das províncias
conquistadas produziu um impacto na
economia com a queda dos preços dos
produtos agrícolas.
Os pequenos proprietários plebeus
transformaram-se em mão-de-obra barata
que, sem emprego no campo, migravam
para a cidade.
15. Crise na República
A cidade passou a crescer desmedidamente.
Consolidação da economia escravista.
Surgimento de uma poderosa classe de
comerciantes (homens-novos)
Impossibilidade dos patrícios de conter a
pressão social.
Tentativa de reforma agrário pelos irmãos
Graco.
16. Processo de
crise da
República
Ditaduras militares Popularidade e
prestígio de
generais vitoriosos
em guerras.
Mário e Sila
17. Processo de
crise da
República
1º: Julio César, Pompeu e Crasso
(59-53 a.C.)
Triunviratos
2º: Marco Antônio, Otávio e Lépido
(43-33 a.C.)
18. Processo de
crise da
República
Otávio derrota (31 a.C.) seus rivais e recebe
do Senado o título
Imperator. Em seguida
Concede a si mesmo o título
De Augustus.
19. Alto Império (27 a.C. - 235)
Estabilidade nas instituições e relativa paz
entre as províncias
desenvolvimento do comércio
existência de uma moeda romana
generalização do Direito Romano
construção de estradas
20. “ PÃO E CIRCO”
Com o crescimento urbano
vieram também os problemas
sociais para Roma. Para entreter a
massa da população e mantê-la
organizada e manipulada, os
imperadores garantem aos súditos
alimento e diversão.
Quase todos os dias ocorriam
lutas de gladiadores nos estádios
(o mais famoso foi o Coliseu de
Roma ), onde eram distribuídos
alimentos. Desta forma, a
população carente acabava
esquecendo os problemas da vida,
diminuindo as chances de revolta.
24. Baixo Império (235-476)
luta de poder e crises sociais e econômicas, que levaram a
desintegração de grande parte do Império;
crises políticas: falta de critérios definidos para sucessão do
trono;
o colapso do sistema escravista;
problemas econômicos: para pagar despesas: aumento de
impostos e emissão de dinheiro = inflação;
dificuldades em proteger e manter as fronteiras do Império:
invasão dos bárbaros = germânicos;
difusão do Cristianismo: valores contrários à escravidão e à
divinização dos imperadores;
tais fatos provocaram o enfraquecimento do comércio e da
produção em todo o Império;
a população abandonaria as cidades para a se abrigar nos
campos, onde encontraria mais proteção contra os povos
bárbaros.
25. TETRÁRQUIA
Para entender voltaremos ao
século III, marcado por uma
forte crise econômica,
política que acabou por
reformular a vida política
daquele povo.
Para tentar organizar uma
situação caótica ,que acabou
por enfraquecer o império, o
imperador Dioclesiano, em
293, instaurou um novo
modelo de governo
chamado Tetrárquia.
26. IMPERADOR CONSTANTINO
Constantino fez importantes
reformas no setor militar
tentando resguardar o
império, mas sem pretensões
de expandi-lo. A capital
oriental recebeu, em
homenagem ao imperador, o
nome de Constantinopla.
O feito mais importante
de Constantino é que ele se
tornou o primeiro imperador
convertido ao cristianismo.
27. Reformas pra salvar o Império
Teodósio promoveu uma reforma administrativa que
dividia o Império em duas partes: uma no ocidente, com
sede em Roma, e outra no oriente, com sede em Bizâncio,
que passou a ser chamada de Constantinopla - legalização
do Cristianismo, pelo Edito de Milão;
O Império Romano do Ocidente (divisões internas,
indisciplina militar, crises econômicas e sociais), não
resistiu aos ataques dos bárbaros e desintegrou-se,
surgindo em seu território reinos germânicos;
O Império Romano do Oriente , ou Império Bizantino,
ainda enfrentando muitas invasões resistiu até 1453,
quando os turcos conquistaram Constantinopla.
28. Cristianismo
De ilegal a oficial
O cristianismo nasceu
durante o reinado de Augusto,
primeiramente foi a população pobre que
cultuava essa religião monoteísta,
reuniam-se em catacumbas, e eram
perseguidos. Com o passar do tempo o
cristianismo, ganhou liberdade religiosa
(Edito de Milão – 313), e se tornou a
religião oficial do Estado (391),
transformando-se em um dos aparatos
de controle social.