O documento discute diversos tópicos da fisiologia vegetal, incluindo a condução de seivas, absorção de água e sais minerais, hormônios vegetais como auxinas, giberelinas, citocininas, etileno e ácido abscísico, e movimentos de plantas como fototropismo e geotropismo.
3. Absorção de Água e Sais
Minerais
A água penetra pela
raiz;
Passagem por
osmose;
Sais minerais:
Macronutrientes e
micronutrientes;
4.
5. Condução da Seiva Bruta
Vaso condutor: Xilema;
Criação de uma força de
sucção;
Mais água perdida na
transpiração, mais água
absorvida pala raiz;
União das moléculas de
água “pontes de hidrogênio”;
A tensão força a subida da
coluna de água;
6.
7. Condução da Seiva Elaborada
Produzida pelas
células clorofiladas;
Vaso: Floema;
Passagem lenta
(glicose);
Do mais
concentrado para o
menos
concentrado;
8. Ernst Münch elaborou em 1930 a teoria do fluxo de
massa, a mais aceita atualmente para explicar o
transporte de seiva elaborada sob pressão no floema.
Segundo esta, a água da seiva bruta que chega pelo
xilema ao órgão de maior pressão osmótica
(geralmente, a folha) penetra em seus vasos floemáticos
por osmose, empurrando a massa de seiva elaborada
neles presente em direção ao órgão de menor pressão
osmótica (geralmente, a raiz). Tal proposição foi testada
com sucesso através do seguinte modelo experimental:
15. Hormônios Vegetais
Os fitormônios, como também são chamados
os hormônios vegetais, são substâncias
orgânicas atuantes nos diferentes órgãos das
plantas: raiz, caule, folhas, flores e frutos,
responsáveis pelo crescimento e
desenvolvimento do vegetal.
20. Hormônios Vegetais
Entre as categorias de hormônios vegetais
relacionados à divisão celular, crescimento e
diferenciação, destacam-se:
Auxinas
Giberelinas
Etileno
Ácido Abscísico
Citocininas
21. Giberelinas (Ácido giberélico)
Foram descobertas no Japão em 1930 atravéz de estudos com
plantas de arroz infectadas por fungos Giberella.
OBS: Todas as plantas produzem.
Transporte: apolar pelo xilema e floema
Produção: Folhas jovens
Embriões de sementes
Frutos
Sementes em germinação
22. Giberelinas - Ação
Caule: alongamento das células
Plantas anãs são geneticamente incapazes de produzir (giberelinas).
Folhas: alongamento das células
Usado na horticultura para obtenção de plantas com folhas maiores
e largas.
Fruto: Aceleram a distensão celular (em frutos jovens provoca um
acentuado aumento).
provocam partenocarpia
Semente: Quebra a dormência.
Floração: Induz em plantas acaules (caules reduzidos).
Ex: cenoura, nabo, rabanete
23. Giberelinas
A ação da giberelina vem sendo intensivamente
estudada em viticultura. Aplicações efetuadas desde
o aparecimento da inflorescência até o início da
maturação visam principalmente o aumento da
produção através do aumento do peso dos cachos e
dos bagos e à obtenção de cachos medianamente
soltos (que dispensam a operação de desbaste e
facilitam o controle de doenças). Além disso, a
aplicação do ácido giberélico pode acarretar no
engrossamento dos pedicelos e engaços e obtenção
de frutos sem sementes, com diminuição do ciclo da
videira, antecipando-se o período de colheita.
24. Citocininas
Origem: a partir da adenina (base nitrogenada)
Transporte: pelo xilema
Produção: ponta da raiz
Divisão celular
Metabolismo
Senescência Regulam[
25. Citocininas
O papel essencial da citocinina é regular o
crescimento vegetal, “normalizando” o
desenvolvimento da planta.
A citocinina proporciona a ocorrência de um
crescimento controlado e organizado da forma e da
estrutura das plantas superiores.
Além disso, elas também provocam a diferenciação
dos grupos de células que formam os tecidos e que
se tornarão as diferentes partes das plantas.
26. Citocininas
A inibição da senescência, isto é, do envelhecimento,
é outra importante função desses hormônios. Esse
mecanismo funciona no sentido de que as citocininas
aumentam a retenção de algumas substâncias, tais
como aminoácidos, dentro da célula. Assim, o
envelhecimento, o amarelecimento e a perda de
qualidade de mercado dos produtos vegetais são
retardados. Devido a essa propriedade, a citocinina
está sendo usada como inibidor de senescência em
muitas plantas, como o alface, o brócolis, etc.
27. Gás etileno
Produto do metabolismo das células.
Transporte: por difusão.
Ação
Provoca maturação dos frutos.
Floração( Inicia a floração em abacaxi).
Provoca abscisão das folhas e frutos.
Provoca gancho apical em estiolomento.
28. Gás etileno
É o composto orgânico (endógeno ou exógeno) mais
simples e, aparentemente, o único gás que participa
de regulação dos processos fisiológicos das plantas.
O etileno é considerado um hormônio, já que é um
produto natural do metabolismo, atua em
concentrações muito baixas e participa da regulação
de praticamente todos os processos de crescimento,
desenvolvimento e senescência das plantas.
29. Gás etileno
Um das funções do etileno é o amadurecimento de
frutos, como maçãs, bananas, etc. Uma prática
comum para acelerar o amadurecimento da banana
é queimar pó de madeira nas câmaras de
armazenamento. Essa queima de serragem libera o
etileno que é indutor do amadurecimento de frutos.
Cada fruto em amadurecimento libera outras
quantidades do hormônio, que possivelmente será
utilizado em frutos vizinhos induzindo-os a
amadurecer também.
Outra característica do etileno é a participação na
abscisão das folhas, juntamente com as auxinas. A
concentração das auxinas nas folhas de plantas
diminui no outono, induzindo modificações na
chamada zona de abscisão, que passa a produzir
etileno. O etileno enfraquece as células a tal ponto
que o peso da folha é suficiente para romper sua
ligação com o caule, assim a folha se destaca e cai.
30. Gás etileno - Curiosidade
Acredita-se que enfiando pregos na jabuticabeira ela
produz frutos mais rápido. Na verdade, quando se
provoca este tipo de ferimento na planta, ocorre um
estímulo e ela produz o etileno, que a induz a
florescer.
32. Ácido Abscísico
O hormônio recebeu essa denominação porque, de
início, se pensou que ele fosse o principal
responsável pela abscisão foliar, fenômeno de queda
das folhas de certas árvores, fato que ocorre no
outono. Hoje, embora se saiba que o ácido abscísico
não é o responsável por esse fenômeno, seu nome
permaneceu.
33. Ácido Abscísico
Ao contrário de outros hormônios vegetais, como a
auxina, o ácido abscísico é um inibidor do
crescimento das plantas. Essa inibição ocorre no
sentido de proteger a planta. Nos períodos
desfavoráveis, a planta produz o hormônio, que é
responsável pela dormência das gemas do caule e
pela queda das folhas. O ácido abscísico é o
principal responsável pelo bloqueio do crescimento
das plantas no inverno e pelo fato das sementes não
germinarem imediatamente após serem produzidas,
fenômeno conhecido como dormência.
Além disso, o ácido abscísico provoca o fechamento
dos estômatos, favorecimento da síntese de reserva
em sementes e do transporte de fotossintetizados
das folhas para as sementes em desenvolvimento.
34. Auxinas ( ácido indolacético – AIA)
Primeiro hormônio vegetal estudado.
OBS: Agem no crescimento da planta.
Origem: A partir do aminoácido triptofano.
Transporte: polar, unidirecional por difusão de célula
a célula.
35. Auxinas ( ácido indolacético – AIA)
As auxinas são os hormônios vegetais mais importantes
presentes na planta, sendo responsáveis pelo
crescimento do vegetal. Produzidas no ápice da planta,
as auxinas são distribuídas do ápice para o todo o resto
do corpo do vegetal. As auxinas são produzidas nos
embriões, nas gemas e nas folhas jovens a partir do
triptofano, sendo que a auxina mais comum é o AIA
( ácido indolacético) .
36. Ação do AIA nos vegetais
Esses hormônios atuam sobre a parede celular do
vegetal, provocando sua distensão e,
conseqüentemente, o seu crescimento. Contudo, os
efeitos das auxinas são bastante variados,
dependendo de fatores como local de atuação e
concentração, podendo assim ter efeitos
antagônicos.
As auxinas também promovem o crescimento de
raízes e caules, através do alongamento das células
recém-formadas nos meristemas, porém a
sensibilidade das células à auxina varia de um órgão
da planta para outro.
37. Caule:
Depende da concentração
[ ] de AIA estimula cresc.
[ ] de AIA inibe cresc.
Depende da concentração
[ ] de AIA estimula crecs.
[ ] de AIA inibe cresc.
Raiz:
Ação do AIA nos vegetais
Divisão celular:
Estimula a multiplicação e facilita a distensão celular.
38.
39. Alongamento da Parede Celular
O alongamento da parede celular é a resposta inicial
dos tecidos vegetais às auxinas.
A resposta em alongamento da parede celular esta
relacionada com a acidificação. A auxina estimula uma
bomba de prótons que promove a secreção de íons
hidrogênio em um compartimento da parede celular
causando acidificação. A acidificação promove a
ativação de enzimas preexistentes causadoras do
afrouxamento da parede celular.
41. Tropismo
Movimentos de crescimentos e curvatura orientados por algum
fator ambiental (agente excitante).
Observações:
A curvatura depende da direção de onde vem o agente
excitante
O agente excitante deve incidir unilateralmente
As auxinas devem sofrer redistribuição [Fototropismo
De acordo com a natureza do agente excitante
Geotropismo
Tigmotropismo
Quimiotropismo
42. Fototropismo
O fototropismo é um movimento de uma ou várias
partes da planta em resposta a uma luz unilateral.
Quando a planta recebe uma luz unilateral, a auxina
é transportada para o lado não iluminado. Isto resulta
em um maior transporte de auxinas no lado não
iluminado.
Com uma maior concentração de auxinas no lado
não iluminado, o caule tende a se deslocar no
sentido da luz, pois o lado escuro irá crescer mais
que o lado iluminado e o contrário ocorrerá com a
raiz, já que seu crescimento é favorecido com uma
menor concentração de auxina.
45. Geotropismo
O geotropismo é um resposta dos órgãos vegetais à
força da gravidade.
Quando a planta é colocada em posição horizontal, o
acúmulo de auxinas na parte inferior do caule provoca
um maior crescimento dessa parte, ocorrendo curvatura
em uma direção oposta à força da gravidade, fazendo
com que o caule se dirija para cima.
Na raiz em posição horizontal ocorre um maior
alongamento na parte superior comparada à inferior,
provocando curvatura da raiz na direção da força
gravitacional.
47. Geotropismo na raiz
A raiz é revestida por uma estrutura chamada coifa.
A coifa é responsável pela produção de uma
substância que diminui o atrito da raiz com a terra,
protegendo a raiz. Além disso, a coifa é responsável
pelo geotropismo.
A coifa possui os estatólitos, que são os
responsáveis pela percepção da gravidade. Quando
colocada em posição horizontal, os estatólitos da raiz
mudam de posição dentro da célula. Este movimento
dos estatólitos provoca a redistribuição da auxina e a
partir disso, ocorre o movimento da raiz em direção à
força da gravidade.