2. Índice
• Introdução
• Revolução Liberal Portuguesa
▫ As invasões napoleónicas
▫ Consequências das invasões
▫ Outras razões de descontentamento
▫ A revolta de 24 de Agosto
▫ As Cortes Constituintes
▫ A monarquia constitucional
▫ Os anseios independentes
▫ As Cortes constituintes e o Brasil
▫ A declaração de independência
▫ O regresso do absolutismo
▫ A guerra civil
▫ O desmantelamento do Antigo Regime
▫ Principal beneficiária: a burguesia
▫ A instabilidade política
• Conclusão
• Bibliografia/Netgrafia
3. Introdução
• O tema deste trabalho é a Revolução Liberal
portuguesa
• Pretendo analisar os factos que levaram ao seu
aparecimento, os principais aspectos e como
decorreu a restauração do novo regime político.
4. Revolução Liberal Portuguesa
• As invasões napoleónicas
• Portugal não aceitou o Bloqueio Continental;
• Napoleão mandou invadir Portugal;
• Em Novembro de 1807, sob o comando de Junot ocuparam
Lisboa;
• A familia real decidiu embarcar para o Brasil;
• Em 1808 os franceses foram expulsos de Lisboa com ajuda
dos ingleses;
• Os franceses voltaram a invadir Portugal mas sem sucesso.
• Consequências das invasões
▫ Enorme perda de vidas humanas;
▫ Roubos e destruições sem conta;
▫ Agricultura e indústria desorganizadas;
▫ Portugal era governado por ingleses.
5. Revolução Liberal Portuguesa
• Outras razões de descontentamento
▫ Em 1808:
Abertura dos portos do Brasil ao comércio internacional;
Burguesia – principal prejudicada;
No exercito o descontentamento era generalizado.
▫ Em 1817:
Foi descoberta uma conspiração contra os ingleses para implantar o
liberalismo chefiada pelo general Gomes Freire de Andrades, não tendo
sucesso, muitos dos conpirados foram presos e executados sem piedade
• A revolta de 24 de Agosto
▫ Uma associação secreta fundada no Porto em 1818, o Sinédrio, reunia
burgueses e militares, onde se destacava o juiz Manuel Fernandes
Tomás, organizou uma revolta.
▫ Em 24 de Agosto de 1820, o exército saiu à rua e proclamou a
necessidade de uma constituição, tomou conta do poder em todo o Norte
de Portugal.
▫ Iniciou-se, assim, a Revolução Liberal Portuguesa, que foi apoiada pela
burguesia, muitos nobres e membros do clero.
6. Revolução Liberal Portuguesa
• As Cortes Constituintes
▫ Do Porto, a revolta alastrou a Lisboa, tendo sido formada uma junta
provisória para governar o Reino. Em Dezembro, houveram eleições para
deputados das Cortes Constituintes, a função principal era a elaboração de
uma Constituição.
▫ Primeira Constituição portuguesa foi aprovada em 1822.
▫ Extinguiram a inquisição e muitos direitos feudais que pesavam sobre os
camponeses.
▫ Fizeram leis sobre a liberdade de ensino e a liberdade de imprensa.
▫ Tomaram medidas para proteger a agricultura e a indústria.
• A monarquia constitucional
▫ O rei D.João regressou do Brasil em Julho 1821 por exigência as Cortes
Constituintes e jurou cumprir a Constituição.
▫ Implantou-se a Monarquia Constituicional em Portugal.
▫ A Constituição de 1822 estabelecia a divisão dos poderes, mas dava mais
poder legislativo, que ficava a pretencer ás Cortes eleitas por votos da
população (excluído analfabetos, mulheres e frades)
▫ O poder excutivo era atribuido ao rei e ao governador. No entanto o rei não
podia interferir no funcionamento das Cortes nem dissolvê-las.
7. Revolução Liberal Portuguesa
• Os anseios independentes
▫ Brasil era a mais próspera colónia portuguesa.
▫ Tinha crescido o desejo de autonomia com alguma influência das
revoluções americana e francesa.
▫ No séc.XVIII houve vários movimentos pró-independência apesar
de não terem tido sucesso.
• As Cortes constituintes e o Brasil
▫ Como o rei D.João VI teve de regressar a Portugal, deixou o seu
filho D.Pedro no Brasil como regente.
▫ Os Brasileiros acreditaram que com a Revolução Liberal Portuguesa
o processo de autonomia se iria reforçar.
▫ As Cortes Constituintes não tiveram o comportamento esperado
pelos brasileiros, pois nelas existiam muitos burgueses que
tencionavam reconquistar os privilégios perdidos. Por isso as
medidas tomadas foram no sentido de diminuir a autonomia do
Brasil.
8. Revolução Liberal Portuguesa
• A declaração de independência
▫ O Brasil não reagiu bem às restrições e começou a falar-se da independência em
relação a Portugal.
▫ Tiveram influência os movimentos autonomistas das colónias espanholas.
▫ Quando o Principe recebeu ordens para regressar a Portugal, este desobedeceu por
vontade da população brasileira e declarou a independência do Brasil.
▫ D. Pedro foi aclamado imperador e foi eleita uma Assembleia Constituinte para
elaborar a Constituição brasileira.
• O regresso do absolutismo
▫ Depois da perda dos seus privilégios o clero e a nobreza, começaram a conspirar
contra o regime liberal. Houveram várias tentativas de restaurar o absolutismo.
▫ Em 1826 morre D. João, D.Pedro era o herdeiro legitimo,mas abdicou em favor de sua
filha D.Maria da Glória que ficou prometida em casamanto ao tio D.Miguel.
▫ Ao mesmo tempo, D.Pedro deu a Portugal uma Carta Constituicional mais moderada
do que a de 1822. Refroçando o poder excutivo e enfraquecendo o poder legislativo.
▫ D.Miguel proclamou-se rei absoluto e iniciou uma violenta preseguição aos
partidários do liberalismo.
9. Revolução Liberal Portuguesa
• A guerra civil
▫ Alguns liberais fugiram para Inglaterra, mas a maioria concentrou-se nos
Açores e organizou a luta dos liberais contra o regime de D.Miguel.
▫ Após 1831, a resistência foi chefiada por D.Pedro que abdicou da coroa
do Brasil.
▫ Em 1832 á frente de um pequeno exército conseguiu conquistar o Porto.
Apartir daí a guerra civil estendeu-se a todo o País. E em 1833
reconquistaram Lisboa onde D.Pedro instalou o seu governo.
▫ Em 1834 D.Miguel aceitou assinar a paz, na aldeia de Évora-Monte.
Onde se comprometia ,entre outras, a abandonar para sempre Portugal.
▫ O liberalismo saiu vitorioso. Mas a guerra civil enfraqueceu ainda mais
Portugal.
• O desmantelamento do Antigo Regime
▫ Com o novo regime liberal foram abolidos muitos dos antigos privilégios.
Mouzinho da Silveira, ministro de D.Pedro IV, extinguiu a maior parte
dos morgadios, aboliu a dizima e dos direiros dos senhores, protegeu o
pequeno comércio e a pequena indústria e proibiu alguns monopólios.
▫ O poder do clero também foi diminuido, dissolveram-se as ordens
religiosas masculinas, sendo confiscadas pelo Estado todos os seus bens.
10. Revolução Liberal Portuguesa
• Principal beneficiária: a burguesia
▫ Passou a poder ascender a altos cargos;
▫ A liberalização da economia facilitou o comércio;
▫ Nacionalização dos bens das ordens religiosas;
▫ Adquiriu propriedades a baixos preços, formando uma elite de
grandes proprietários – os barões do liberalismo.
• A instabilidade política
▫ O regime liberal teve problemas políticos e a oposição dos
defensores do absolutismo. Além disso surgiram divisões e
lutas entre os liberalistas, tornando difícil o reinado de
D.Maria II.
▫ Dentro do movimento liberal havia duas correntes políticas: os
cartistas, a favor da carta constituicional de 1826 (que estava
em vigor); e os vintistas, a favor da Contituição de 1822.
▫ Formando assim um clima de instabilidade política
11. Conclusão
• Com este trabalho sobre o liberalismo em
Portugal, aprendi, que o caminho para mudar os
direitos da população portuguesa foi bastante
dificil.
• Foram necessárias várias lutas para diminuir o
poder absoluto do rei.
12. Bibliografia/Netgrafia
• Texto:
▫ Diniz, Maria Emília; Tavares, Adérito; Arlindo, M.
Caldeira.História Oito – Parte II. Lisboa: Lisboa
Editora, 2007.
• Imagem:
▫ http://ciberjornal.files.wordpress.com/2009/03/
bandeira-revolucao-liberal-portuguesa.gif