1. O documento discute lições sobre viver pela fé, incluindo a importância de confiar em Deus e Sua revelação, e aprender a obedecer Sua lei. 2. A fé nos leva a priorizar o reino de Deus sobre todas as coisas. 3. A caminhada cristã é uma jornada de fé, escolhendo fazer a vontade do Senhor e deixando as consequências com Ele.
1. Lições Adultos Provérbios
Lição 11 - Vivendo pela fé 7 a 14 de março
Sábado à tarde Ano Bíblico: Dt 32–34
VERSO PARA MEMORIZAR: “Quem teme ao homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está
seguro”. Pv 29:25, NVI.
Leituras da Semana: Pv 28:4, 7, 9; Rm 1:16, 17; Gl 3:24; Pv 28:5; 1Jo 2:15-17; Pv 29:13
Tantas vozes, vindas de tantos lados, nos chamam! Como as pessoas sabem o que é certo e o que é errado? A
resposta se encontra em Deus e em Sua revelação escrita. Precisamos aprender a confiar em Deus e a obedecer
à Sua lei. O restante é consequência natural.
Jesus nos disse isso quando falou que buscássemos “em primeiro lugar o reino de Deus” e então tudo de que
precisássemos seria suprido (Mt 6:33, NVI). Devemos fazer com que nossa mais alta prioridade seja confiar
em Deus e segui-Lo; do contrário, daremos prioridade a alguma outra coisa, o que é, pura e simplesmente,
idolatria. E só podemos aprender a confiar em Deus tendo uma vida de fé. A caminhada cristã é apenas isto:
uma caminhada; temos que escolher fazer as coisas que o Senhor nos ordenou fazer, e então deixar as
consequências com Ele.
No dia 28 de março, sábado, começará a Semana Santa, que terá como tema “A Paixão de Cristo é Você!”
Mobilize os pequenos grupos, as classes da Escola Sabatina e todos os ministérios na distribuição dos convites
aos amigos da igreja. Desafie cada pessoa a levar pelo menos um amigo às reuniões.
Domingo - Guardar a lei Ano Bíblico: Js 1–4
Das 13 ocorrências da palavra Torah (lei ou ensino) no livro de Provérbios, quatro se encontram no capítulo
28: nos versos 4 (duas vezes), 7 e 9. Embora esse uso em Provérbios se aplique normalmente ao “ensino” dos
sábios (Pv 13:14), na tradição israelita a palavra tem uma conotação espiritual e se refere à revelação divina,
conforme é atestado no próprio livro de Provérbios (Pv 29:18).
Pv 13:14. (ACF); 14 A doutrina do sábio é uma fonte de vida para se desviar dos laços da morte.
Pv 29:18. (ACF); 18 Não havendo profecia, o povo perece; porém o que guarda a lei, esse é bem-aventurado.
1. Leia Provérbios 28:4, 7 e 9. O que esses versos nos dizem sobre a importância da lei na nossa maneira de
viver?
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2. Pv 28:4, 7, 9. (ACF);
4 Os que deixam a lei louvam o ímpio; porém os que guardam a lei contendem com eles.
7 O que guarda a lei é filho sábio, mas o companheiro dos desregrados envergonha a seu pai.
9 O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.
O que tornava o povo de Israel diferente das outras nações não era tanto sua maneira de pensar, ou mesmo
seus conceitos espirituais e abstratos. O que os tornava santos ou separados de todas as outras nações eram
suas escolhas concretas na vida sobre a comida, o repouso e o ambiente natural, entre outras coisas, bem como
seus relacionamentos com vizinhos e familiares. Idealmente falando, essas escolhas devem centralizar-se na
lei e nos princípios que ela contém.
Afinal de contas, os seres humanos não podem, por si mesmos, ser sábios. Nem sempre conseguimos
distinguir entre o bem e o mal (1Rs 3:9). Assim, precisamos da lei divina para nos ajudar a adquirir
discernimento. Em outras palavras, a aquisição de sabedoria não depende de exercícios intelectuais ou
espirituais. A sabedoria está essencialmente relacionada à obediência à lei que se encontra fora de nós, de
nossa cultura, de nossa psicologia pessoal e de nossos desejos.
1Rs 3:9. (ACF); 9 A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente
discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo?
Essa lei é, naturalmente, a eterna lei de Deus. E segui-la é um ato de fé. “Não me envergonho do evangelho,
porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego; visto
que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé” (Rm 1:16,
17).
De que dificuldades e problemas você já foi poupado por ter se comprometido, pela fé, a guardar a lei de
Deus? Quão diferente seria sua vida se você não a estivesse guardando?
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Segunda - Buscar o Senhor Ano Bíblico: Js 5–8
Não importa quão essencial a lei (a Torah) seja para a vida de fé, ela não é a fonte da vida em si mesma. Ao
contrário, a lei salienta o pecado, e o pecado leva à morte (ver Rm 7:7-13). Em vez disso, o que torna a Torah
eficiente é que ela vem de Deus. À parte dEle, ela seria um credo legalista que não diz respeito à Sua intenção
original. Uma vida de obediência à lei de Deus está relacionada a uma vida com Deus. A Torah não substitui
Deus; ela é simplesmente um educador que, segundo a analogia de Paulo, conduz os alunos até seu Senhor (Gl
3:24).
Rm 7:7-13. (ACF); 7 Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado
senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. 8 Mas o
pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei
estava morto o pecado. 9 E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu
morri. 10 E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. 11 Porque o pecado, tomando
ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. 12 E assim a lei é santa, e o mandamento santo,
justo e bom. 13 Logo tornou-se-me o bom em morte? De modo nenhum; mas o pecado, para que se mostrasse
pecado, operou em mim a morte pelo bem; a fim de que pelo mandamento o pecado se fizesse excessivamente
maligno.
2. Leia Gálatas 3:24 em seu contexto. De que forma a lei aponta para Jesus, a fim de que possamos ser
“justificados por fé”?
Gl 3:24. (kja); 24 Desse modo, a Lei se tornou nosso tutor a fim de nos conduzir a Cristo, para que por
intermédio da fé fôssemos justificados.
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3. O livro de Provérbios não é apenas um livro de sabedoria; é, antes de tudo, um livro sobre o Deus que revelou
a sabedoria. O fato de buscarmos a sabedoria, ao obedecermos à lei, nos atrai para mais perto do Senhor e da
salvação que Ele nos oferece gratuitamente pela fé em Jesus.
3. Leia Provérbios 28:5. Qual é a chave para que estejamos entre os que “entendem tudo”?
Pv 28:5. (ACF); 5 Os homens maus não entendem o juízo, mas os que buscam ao SENHOR entendem tudo.
O verbo entender é usado duas vezes no verso 5, assim como a palavra “lei” no verso 4. Os dois versos estão
relacionados: guardar a lei (v. 4) e buscar ao Senhor (v. 5) vão juntos. O escopo desta atividade, contudo, não é
apenas conhecer e fazer o que é certo (isto é, “o que é justo”, v. 5). Esse entendimento diz respeito a “tudo”,
simplesmente porque provém do Deus do “tudo”. Para o antigo Israel, o conhecimento de todas as coisas não
estava separado da experiência religiosa. A fé estava intimamente ligada à inteligência e à compreensão
racional. Era inconcebível ter a fé sem a razão, ou a razão sem a fé, porque Deus é o fundamento de ambos os
domínios.
Por que a fé em Deus é um posicionamento racional? Por que é mais ilógico e irracional rejeitar a Deus do que
crer nEle?
Terça - Palavras para o rico Ano Bíblico: Js 9–13
4. Leia 1 João 2:15-17. Contra o que estamos sendo advertidos, e como podemos nos proteger do perigo ao
qual esses versos se referem?
1Jo 2:15-17. (ACF); 15 Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai
não está nele. 16 Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a
soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 17 E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz
a vontade de Deus permanece para sempre.
Embora a ideia do que significa ser “rico” varie grandemente, o livro de Provérbios traz algumas instruções
quanto à maneira de obter riquezas e como lidar com ela depois de adquiri-la.
A. Não fique rico às expensas do pobre (Pv 28:8). Sua riqueza não será legítima se você a obtiver às custas do
pobre. Como já vimos, a Bíblia fala enfaticamente contra aqueles que exploram o pobre para seu próprio
lucro.
Pv 28:8. (kja); 8 Quem aumenta seus bens, por meio de juros escorchantes, ajunta para alguma outra pessoa
que será bondosa para com os necessitados!
B. Dê aos pobres (Pv 28:27). Em contraste com o “ganancioso” de Provérbios 28:25 (literalmente,
“exaltado/ávido”), a pessoa que é generosa para com os pobres será abençoada.
Pv 28:27. (kja); 27 Quem dá aos pobres não viverá em necessidade, mas quem esconde seus olhos dos que
precisam de ajuda sofrerá muitas maldições.
Pv 28:25. (NVI); 25 O ganancioso provoca brigas, mas quem confia no Senhor prosperará.
C. Trabalhe com afinco (Pv 28:19). A riqueza não deve vir como resultado do roubo nem do acaso, mas como
recompensa pelo trabalho árduo. O que é obtido depende da qualidade de nosso trabalho. Se somos ricos,
devemos merecer isso.
Pv 28:19. (NVI); 19 Quem lavra sua terra terá comida com fartura, mas quem persegue fantasias se fartará de
miséria.
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4. D. Não tente ficar rico depressa (Pv 28:20, 22). Nossos provérbios apresentam dois cenários potenciais: (1)
quando fechamos os olhos para algum ato desonesto, consequentemente, nos tornamos cúmplices nesse ato
(Pv 28:23); (2) quando estamos tão ansiosos para desfrutar da riqueza de nossos pais que os roubamos daquilo
que eles necessitam para viver agora (Pv 28:24). Pior ainda, aqueles que fazem essas coisas podem justificar
os atos errôneos em sua própria mente até que se convençam de que não fizeram nada de errado. Portanto,
dizem eles, “não é pecado”.
Pv 28:20, 22. (NVI);
20 O fiel será ricamente abençoado, mas quem tenta enriquecer-se depressa não ficará sem castigo.
22 O invejoso é ávido por riquezas, e não percebe que a pobreza o aguarda.
O dinheiro é uma força muito poderosa neste mundo, e é por isso que a Bíblia fala muito sobre ele. Se, como
todo mundo, você deseja dinheiro, como pode ter certeza de que não está caindo na armadilha do que Jesus
chamou de “engano das riquezas” (Mc 4:19, NVI)?
Mc 4:19. (ACF); 19 Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas,
entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera.
Quarta - Manual para os pobres Ano Bíblico: Js 14–17
5. Leia Provérbios 29:13. O que está sendo discutido nesse texto?
Pv 29:13. (NVI); 13 O pobre e o opressor têm algo em comum: O Senhor dá vista a ambos.
Os pobres e os ricos são iguais (Pv 29:13). A figura da luz, usada nesse provérbio, coloca a questão na
perspectiva da criação. Tanto os ricos quanto os pobres foram criados por Deus (Pv 22:2). Ambos desfrutam
do dom da vida, e o sol brilha sobre ambos. Assim como os ricos foram advertidos a respeito de como devem
tratar os pobres, os pobres devem amar até seus opressores, que, em alguns casos, podem ser os ricos (Mt
5:44, 45).
Pv 22:2-3. (kja); 2 O rico e o pobre têm algo precioso em comum: o SENHOR é o Criador tanto de um quanto
do outro.
Mt 5:44-45. (ACF); 44 Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei
bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai
que está nos céus; 45 Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e
injustos.
6. Qual é a mensagem de Provérbios 28:3?
Pv 28:3. (Sec. XXI); 3 O pobre que oprime os pobres é como a chuva impetuosa que não deixa trigo nenhum.
Os pobres têm os mesmos deveres que os ricos têm (Pv 28:3). A pobreza não deve ser desculpa para a
iniquidade. O fato de que talvez você tenha sido oprimido não lhe dá licença para oprimir a outros. A parábola
de Jesus sobre o servo incompassivo que oprime alguém mais pobre do que ele mostra que essa reação,
embora não esperada da parte de alguém pobre (que pensaríamos ser mais compassivo para com outros
pobres), não é incomum (Mt 18:22-35). Em Provérbios 28:3, a chuva, que geralmente é uma bênção, se
apresenta como uma enxurrada destruidora; essa figura ilustra a anormalidade desse comportamento e o
desapontamento que ele traz.
Mt 18:21-35. (ACF); 21 Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão
contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? 22 Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes
sete. 23 Por isso o reino dos céus pode comparar-se a um certo rei que quis fazer contas com os seus servos;
24 E, começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; 25 E, não tendo ele
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5. com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto
tinha, para que a dívida se lhe pagasse. 26 Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor,
sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. 27 Então o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão,
soltou-o e perdoou-lhe a dívida. 28 Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe
devia cem dinheiros, e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. 29 Então o seu
companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. 30
Ele, porém, não quis, antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. 31 Vendo, pois, os seus
conservos o que acontecia, contristaram-se muito, e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. 32
Então o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida,
porque me suplicaste. 33 Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive
misericórdia de ti? 34 E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que
devia. 35 Assim vos fará, também, meu Pai celestial, se do coração não perdoardes, cada um a seu irmão, as
suas ofensas.
7. Qual é a mensagem de Provérbios 28:6?
Pv 28:6. (JFA-RC); 6 Melhor é o pobre que anda na sua sinceridade do que o de caminhos perversos, ainda
que seja rico.
Os justos pobres são melhores do que os ricos perversos (Pv 28:6). Segundo a sabedoria tradicional, não se
esperaria que a pessoa justa fosse pobre, com base no pressuposto de que a pobreza seja exatamente o castigo
do preguiçoso (Pv 24:34). Contudo, a realidade da vida é mais complexa. Os pobres podem ser vítimas de
injustiça ou de circunstâncias que fogem ao seu controle. Isso pode ocorrer frequentemente. Contudo, a escala
de valores defendida pelo livro de Provérbios é clara e inequívoca: a justiça é mais importante do que as
riquezas, e o sucesso não é um indicador infalível de justiça.
O que podemos fazer quando somos tentados a comprometer nossos valores em troca de ganho material?
Como podemos nos proteger para não fazermos algo desse tipo?
Quinta - Amar a verdade Ano Bíblico: Js 18–21
Das coisas que podemos ensinar aos nossos filhos, aos nossos alunos ou a qualquer pessoa que estiver disposta
a aprender, talvez a lição mais importante se encontre no texto em que Paulo, que estava escrevendo sobre os
perdidos, disse que eles “não acolheram o amor da verdade para serem salvos” (2Ts 2:10). Naturalmente, pelo
fato de Jesus ser a Verdade, ensinar outros a amar a verdade significa ensiná-los a amar Jesus. E o que mais
realmente importa?
“Qualquer que seja o ramo de pesquisa a que nos dediquemos com um sincero propósito de chegar à verdade,
somos postos em contato com a Inteligência invisível e poderosa que opera em tudo e através de tudo. A mente
humana é colocada em comunhão com a mente divina, o finito com o Infinito. O efeito de semelhante
comunhão sobre o corpo, o espírito e a alma está além de toda estimativa” (Ellen G. White, Educação, p. 14).
8. Leia Provérbios 29:15 (ver também v. 19). Que importante princípio é visto no texto, não só na área da
educação, mas da vida em geral?
Pv 28:15, 16, 19. (ACF);
15 Como leão rugidor, e urso faminto, assim é o ímpio que domina sobre um povo pobre.
19 O que lavra a sua terra se fartará de pão; mas o que segue os ociosos se encherá de pobreza.
Embora nosso exemplo seja importante, especialmente em relação àqueles que não podemos reprovar nem
punir, em alguns casos é preciso mais. Isso é especialmente verdade com respeito aos nossos filhos. Às vezes,
as crianças precisam ser corrigidas para que entrem na linha.
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6. A natureza de todos nós é caída e corrompida, e isso inclui até esses pequenos seres adoráveis a quem
amamos: nossos filhos. Não trazemos a eles e a nós mesmos nenhum benefício, ao permitirmos que façam
tudo o que desejam. Na verdade, as crianças não só precisam de disciplina, como a desejam. Elas têm
necessidade de saber que existem limites, e que precisam ficar dentro deles. A mãe que acredita que tem que
respeitar a liberdade de seus filhos e que os deixa fazer tudo o que desejam sem jamais lhes dizer “não”, por
fim vai se “envergonhar” (Pv 29:15) e, sem dúvida, trará tristeza aos filhos – se não agora, certamente quando
se tornarem adultos.
Quais são algumas das lições que você aprendeu quando criança e que trouxe para a vida adulta? Como esse
conhecimento ajudou a tornar sua vida melhor hoje?
Sexta - Estudo adicional Ano Bíblico: Dt 29–31
“As leis de Deus têm seu fundamento na mais imutável retidão, e são constituídas de maneira que proverão a
felicidade dos que as guardam. […] A religião põe os homens em relação pessoal com Deus, porém não de
maneira exclusiva; pois os princípios do Céu devem ser vividos para que possam ajudar a beneficiar a
humanidade” (Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus [MM 1956], 267).
“A total negligência em educar os filhos para Deus tem perpetuado o mal e lançado nas fileiras do inimigo
muitos que, com judicioso cuidado, poderiam ter sido coobreiros de Cristo. Ideias falsas e uma afeição tola e
mal direcionada formaram traços que tornaram os filhos infelizes e desencantados, amargurando a vida dos
pais e estendendo sua funesta influência de geração em geração. Uma criança a quem se permite seguir os
próprios caminhos desonraria a Deus e envergonharia pai e mãe. […] Negligenciando o dever e
condescendendo com os erros dos filhos, os pais cerram para si mesmos os portais da cidade de Deus” (Ellen
G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 325, 326).
Perguntas para reflexão
1. O escritor russo Leon Tolstói, embora criado num lar cristão, abandonou sua fé por muitos anos. Quando já
estava mais velho, enfrentou uma crise: O que a vida significa, especialmente uma vida que com certeza
terminará na morte? Embora buscasse respostas em todas as áreas do conhecimento, não as encontrou. Por
fim, compreendeu que a única resposta lógica para a questão da vida e de seu significado tinha que ser
encontrada na fé: em algo que fosse além da própria lógica. Isto é, sua lógica lhe disse que devia ir além da
lógica e entrar no mundo da fé para obter as respostas quanto ao significado da vida. Por que, então, a fé em
Jesus é, na verdade, a escolha mais lógica que podemos fazer no que diz respeito ao significado e propósito da
vida?
2. O que você entende que significa amar a verdade? Como amamos a verdade? Naturalmente, amar a verdade
significa que teríamos de conhecê-la primeiro. Como chegamos ao conhecimento da verdade? E como
podemos ter certeza de que não permitiremos que nada nos impeça de amar a verdade acima de tudo?
Respostas sugestivas: 1. Os versos dizem que aquele que não respeita a lei de Deus está do lado dos maus;
quem obedece à lei é filho sábio; e que se alguém se recusa a ouvir a lei, até suas orações são detestáveis. 2. A
lei nos diz que somos pecadores e que precisamos de um Salvador. 3. A chave é buscarmos ao Senhor. 4.
Estamos sendo advertidos contra amar o mundo e as coisas que há no mundo, e podemos nos proteger desse
perigo amando o Senhor. 5. Que os pobres e os ricos são iguais, pois ambos foram criados por Deus. 6. Que o
pobre não deve oprimir outro pobre, já que ele mesmo sabe o que é ser oprimido. 7. Ser íntegro é mais
importante do que ser rico. 8. Às vezes a punição é necessária para levar à sabedoria.
Auxiliar - Resumo Provérbios
Texto-chave: Provérbios 28:4, 5, 7-9; 29:13
O aluno deverá:
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7. Conhecer: O valor dos conselhos do livro de Provérbios, fundamentados no temor do Senhor.
Sentir: Apreciar e reconhecer o valor dos conselhos e orientações de Deus, bem como a bênção da obediência.
Fazer: Ser motivado a andar nos preceitos divinos, louvando a Deus por Seu amor em prover conselhos tão
claros para vivermos num planeta pecaminoso.
Esboço
I. Conhecer: A qualidade excepcional dos mandamentos e das leis de Deus
A. Por que alguns cristãos acham que as leis divinas restringem a liberdade?
B. Por que é difícil pensar nas leis de Deus como uma bênção? Como podemos revisar nossas ideias e aceitá-
las como a bênção que realmente são?
II. Sentir: Reconhecer o erro que a cultura moderna comete ao procurar ignorar as leis de Deus
A. Como o decálogo pode ser apresentado de maneira a ser valorizado e honrado?
B. Algumas tradições cristãs creem que a lei foi abolida na cruz. Qual é a melhor maneira de desfazer esse
mal-entendido?
III. Fazer: Ter uma nova motivação para viver segundo as instruções de Deus
A. “Não retenhas de mim, Senhor, as Tuas misericórdias; guardem-me sempre a Tua graça e a Tua verdade”
(Sl 40:11).
B. Como posso possuir a atitude do salmista, que entendia que as misericórdias e a verdade de Deus não são
contraditórias?
C. Onde posso encontrar coragem e resistência para me apegar à fé quando tudo na vida parece estar contra
mim?
Resumo: As leis e a sabedoria de Deus estão associadas no livro de Provérbios e constituem o guia para nossa
vida. Na busca pelo discernimento, a mais elevada sabedoria brota da submissão à vontade de Deus.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Provérbios 28:4, 5
Conceito-chave sobre o crescimento espiritual: Grande parte do pensamento moderno sugere que ser “realista”
significa ir (“progredir”) além das antigas e obsoletas restrições da Palavra de Deus. O rei Salomão discordaria
disso. Ele insiste que o único progresso verdadeiro que alguém pode fazer na vida é aceitar os conselhos das
Escrituras e, com a ajuda de Deus, viver em harmonia com eles.
Para o professor: Provérbios é um livro de instruções a respeito das questões fundamentais da vida diária;
essas instruções são expressas na forma da premissa fundamental de que o temor do Senhor constitui a mais
elevada sabedoria – ou seja, que a procura do discernimento começa pela submissão a Deus. Para qualquer
pessoa entediada com a religião e a teologia, esse livro dá uma boa dose de vida real.
Atividade de abertura
Discuta por que a Palavra de Deus é necessária para a sabedoria, quando se tem à disposição tantos livros de
autoajuda.
Pense nisto: A Palavra de Deus é o código-fonte da saúde e da felicidade, o modelo que serve de base para o
funcionamento da vida das criaturas feitas à imagem divina. Assim, a vida funciona melhor quando está em
harmonia com ela. Recapitule o número de versos de Provérbios que exaltam princípios de saúde.
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8. Compreensão
Para o professor: Estude Provérbios 28:4, 5, 7-9; 29:13.
Comentário Bíblico
I. A importância da lei divina (Recapitule com a classe Pv 28:4.)
Contrariamente às opiniões modernas, que reivindicam e oferecem sabedoria independentemente de Deus, o
livro de Provérbios critica regularmente as limitações do conhecimento humano, e até mesmo adverte contra o
confiar na própria sabedoria. Em vez disso, ele insiste na necessidade humana da revelação divina.
“Os duros fatos da vida, que tiram de nós um pouco da nossa tolice, são fatos de Deus, e são a escola de
caráter designada por Ele; não são alternativas à Sua graça, mas os meios pelos quais ela age; pois tudo vem
da graça, desde a capacidade de conhecer até a de obedecer. ‘O ouvido que ouve e o olho que vê, o Senhor os
fez, tanto um como o outro’ (20:12)...
“Todos vão para a escola de Deus, ... pois o conhecimento que Ele objetiva instilar é o conhecimento de Si
mesmo; e este é também o prêmio supremo. Em submissão a Sua autoridade e majestade (isto é, no temor do
Senhor) nós, sozinhos, começamos e continuamos nossa educação; e pela diligente busca da sabedoria ‘como
a tesouros escondidos’ encontraremos nosso prêmio e uma crescente intimidade com esse mesmo Senhor. ...
Pois o alvo é este: ‘Então, entenderás o temor do Senhor e acharás o conhecimento de Deus’ (2:5)” (Derek
Kidner, The Proverbs: An Introduction and Commentary [Provérbios: Introdução e Comentário]. Downers
Grove, Illinois.: InterVarsity Press, 1964, p. 35).
Pense nisto: De que forma a lei de Deus pode nos ensinar que Ele é amor? Por que a lei, com mais frequência,
parece uma “camisa de força”? Talvez, se decorássemos todo o Decálogo, inclusive as primeiras palavras de
Deus (“Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão” – Êx 20:2), nos
lembraríamos de que a salvação vem antes da lei! Não guardamos a lei para ser salvos! Deus deu o Decálogo
para as pessoas que Ele já havia redimido da escravidão. O fato de que o próprio Deus pronunciou a lei no
Monte Sinai deve ampliar nossa compreensão de que Ele Se preocupa com nosso bem-estar. Moisés sugere
isto: “O Senhor nos ordenou cumpríssemos todos estes estatutos e temêssemos o Senhor, nosso Deus, para o
nosso perpétuo bem, para nos guardar em vida, como tem feito até hoje” (Dt 6:24, itálicos acrescentados). Não
é de admirar que o salmista cantasse: “Quanto amo a Tua lei! É a minha meditação, todo o dia” (Sl 119:97).
II. Buscar ao Senhor (Recapitule com a classe Pv 2:1-9.)
Aqueles que desprezam ou rejeitam a lei de Deus perderão Sua companhia. Para nós, que fomos criados à Sua
imagem, a lei é um valioso guia para o relacionamento com Ele e para a manutenção de famílias e amizades
felizes e saudáveis, porque fornece princípios amplos que definem o certo e o errado. Em Provérbios não há
aprovação da sabedoria humana. Não há permissão para dúvida a respeito dos absolutos divinos. O
conhecimento de Deus é absoluto porque é todo-abrangente.
O conhecimento humano é enriquecido ao se meditar em assuntos divinos. Deus Se fez conhecido em Sua
Palavra e por meio de Jesus Cristo. Os escritores bíblicos louvam regularmente a perfeição e a confiabilidade
da revelação de Deus:
- Davi: “As palavras do Senhor são palavras puras, prata refinada em cadinho de barro, depurada sete vezes”
(Sl 12:6). “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos
símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os
olhos” (Sl 19:7, 8).
- Moisés: “Porque este mandamento que, hoje, te ordeno não é demasiado difícil, nem está longe de ti. ... Pois
esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a cumprires. Vê que proponho, hoje, a vida
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9. e o bem, a morte e o mal; se guardares o mandamento que hoje te ordeno, que ames o Senhor, teu Deus, andes
nos Seus caminhos, e guardes os Seus mandamentos, e os Seus estatutos, e os Seus juízos, então, viverás e te
multiplicarás” (Dt 30:11, 14-16).
- Jesus: “Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda, esse é o que Me ama; e aquele que Me ama será
amado por Meu Pai, e Eu também o amarei e Me manifestarei a ele” (Jo 14:21). “Santifica-os na verdade; a
Tua palavra é a verdade” (Jo 17:17).
Pense nisto: Se uma pessoa não aceita o conhecimento de Deus, que outras fontes de conhecimento há? A
alternativa é depender do conhecimento humano depravado e finito. De acordo com Provérbios, o ponto de
partida da verdadeira sabedoria é a revelação de Deus: “Pois em Ti está o manancial da vida; na Tua luz,
vemos a luz” (Sl 36:9); “O temor do Senhor é o princípio do saber” (Pv 1:7); “Não sejas sábio aos teus
próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal. Será isto saúde para o teu corpo e refrigério para os teus
ossos” (Pv 3:7, 8); “Quem teme ao homem cai em armadilhas, mas quem confia no Senhor está seguro” (Pv
29:25, NVI).
III. Amar a verdade (Recapitule com a classe Pv 14:34 e Pv 1:2-5.)
O livro de Provérbios aplica os conselhos divinos em diferentes situações e, em última análise, é um livro
sobre a verdadeira educação. Não é exaltado o conhecimento ou a cultura humana, pois a verdadeira sabedoria
vem de Deus. Se Ele for obedecido e honrado, as famílias, os negócios e os governos irão bem: “A justiça
engrandece a nação, mas o pecado é uma vergonha para qualquer povo” (Pv 14:34, NVI).
O livro de Provérbios dá instruções práticas sobre a melhor forma de levar uma vida disciplinada e prudente
neste mundo confuso. Muitos, contudo, zombam da possibilidade da verdade absoluta. Salomão, o mais sábio
dos homens, reconheceu isto: “Para aprender a sabedoria e o ensino; para entender as palavras de inteligência;
para obter o ensino do bom proceder, a justiça, o juízo e a equidade; para dar aos simples prudência. ... Ouça o
sábio e cresça em prudência; e o instruído adquira habilidade” (Pv 1:2-5). E o ponto de partida é a submissão
ao Senhor: “O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino” (v. 7).
Pense nisto: Assim como o livro de Provérbios, o livro de Deuteronômio dá uma grande quantidade de
orientações práticas juntamente com o convite para amar e temer ao Senhor. O que isso nos ensina sobre o
verdadeiro Autor da Bíblia?
Aplicação
Para o professor: Nas sociedades seculares hoje em dia, a falta de fidelidade a Deus causa enormes problemas.
Além disso, por toda parte a desobediência e a violência são glorificadas. Discuta por que isso está
acontecendo. Há alguma coisa que uma pessoa ou uma classe da Escola Sabatina possa fazer para ajudar a
conter essas tendências generalizadas?
Perguntas para refletir
Como nossa devoção a Deus e à Sua Palavra pode ajudar a conter essas tendências negativas tão fortes na
sociedade?
Como a mídia moderna glorifica sutilmente estilos de vida questionáveis?
Por que precisamos ser lembrados de que a verdadeira marca do cristão genuíno é a maneira como ele trata os
membros de sua família?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Lembre aos membros da classe que orar em nome de Jesus é mais do que a mera menção
desse nome no início e no fim da oração. É orar tendo a mente e o espírito de Jesus, enquanto cremos em Suas
promessas, confiamos em Sua graça e fazemos Suas obras.
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10. Atividade
Qual é a verdadeira razão pela qual Jesus ainda não voltou? Muitas vezes se diz que é porque o evangelho
ainda não foi pregado a todo o mundo. Ellen White dá uma perspectiva diferente: “Se nos humilhássemos
perante Deus, e fôssemos bondosos e corteses, compassivos e piedosos, haveria uma centena de conversões à
verdade onde agora há apenas uma. Mas, professando sermos convertidos, carregamos conosco uma carga de
orgulho que consideramos excessivamente preciosa para ser abandonada. É nosso privilégio depositarmos esse
fardo aos pés de Jesus, assumindo em seu lugar o caráter e semelhança de Cristo. O Salvador está esperando
que assim procedamos. [...]
“Cristo orientou: ‘Aprendei de Mim, [...] e encontrareis descanso para a vossa alma’ (Mt 11:29).
Por que não aprendemos diariamente do Salvador? Por que não vivemos em constante comunhão com Ele, de
modo que em nossos vínculos uns com os outros, possamos falar e agir bondosa e cortesmente? Por que não
honramos o Salvador ao manifestarmos ternura e amor uns pelos outros? Se falarmos e agirmos em harmonia
com os princípios do Céu, os descrentes serão aproximados de Cristo ao se associarem conosco” (Ellen G.
White, Testemunhos para a Igreja, v. 9, p. 189, 190).
Pense nas maneiras práticas pelas quais você pode imitar mais plenamente a bondade e a cortesia de Cristo em
suas interações diárias com os outros.
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?
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