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Seminário
                    “Liderança Cristã”
Introdução ao conceito de Liderança no cotidiano Cristão




APOSTILA DO PARTICIPANTE

 Nome:




Local: Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Turiaçú – IEADC
Dias: 23 e 30 de março de 2012.
Professor: Diego Rocha
____________________________________________________________________________________ 2




Sobre o autor:
GRADUAÇÃO
Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Castelo Branco – UCB, conclusão 2010.
Licenciatura em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, em
andamento.
Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica e Cultural da Bahia – FATECBA, em
andamento.
ESPECIALIZAÇÃO
Pós-Graduação Lato-Senso em Docência do Ensino Superior pelo Instituto A Vez do
Mestre – IAVM/ Universidade Cândido Mendes – UCAM, conclusão em 2012.

CURSOS
Saúde, Desastres e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro –
UFRJ.
Básico em Defesa Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.
Assistente Administrativo pelo SENAI.
Gestão Empresarial pela Unidade Corporativa.
Capelania Pós-Desastres pela Subsecretaria de Defesa Civil do Rio de Janeiro - SUBDEC
Recrutamento e Seleção pelo SEBRAE.

EXPERIÊNCIA
Superintendente e Professor da Escola Bíblica Dominical por mais de 4 (quatro) anos.
Responsável por Evangelismo da Caravana Missionária Resgatando Almas – EMICRA.
Cofundador do trabalho social Casa Criança no bairro Vitória – Campo Grande.
Instrutor de Agentes de Saúde e Responsável pelo setor de Programas e Projetos do
Centro de Treinamento para Emergências – CETREM da Subsecretaria de Defesa Civil da
Cidade do Rio de Janeiro.

CONTATOS:
DIEGO ROCHA BRAGA DE ARAÚJO

Cel.: (21) 8808-9599
Tel.: (21) 2411-0396
e-mail: diego.rocha_evangelista@hotmail.com
Blog: DiegoRBAraujo.blogspot.com
Redes Sociais: twitter.com.br/DiegoRBAraujo e facebook.com/DiegoRBAraujo




____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
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                                     INTRODUÇÃO




O que é Liderança?
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas a um objetivo comum.


Quem é o líder?
Líder é aquele que recebe tal responsabilidade, assumindo o compromisso de levar o
grupo àquele objetivo.


       Portanto, entende-se que o ato de liderar requer conhecimentos específicos,
técnicas de relacionamento e um aprendizado contínuo no convívio com as pessoas. Por
isso não se pode confundir a função administrar com a de liderar pessoas, pois a
habilidade de conduzir administrativamente uma igreja e controlar bem suas finanças, não
credencia ninguém como um verdadeiro líder. Por isso exige-se do líder o estabelecimento
de objetivos claros e alcançáveis, pois a falta destes mostrará a deficiência de uma
liderança que nunca sabe o que alcançou e que lidera um grupo sem destino e conquistas,
consequentemente um grupo sem motivações. Além dos objetivos, precisa-se de
comprometimento com pessoas, pois não há como liderar coisas, lidera-se pessoas.


1.1 ESTILOS DE LIDERANÇA


Autocrática: todas as ações estão focadas no líder, sem que haja qualquer participação do
grupo, é ele quem determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas;
É caracterizado pela decisão unilateral, sem abertura de espaço para novos líderes
desenvolverem seu potencial. Suas características mais marcantes são a EXIGÊNCIA e o
foco nos “resultados” em detrimento das pessoas;
Democrática: a ênfase é no líder e nos subordinados, o grupo debate e decide as
diretrizes, há estímulos e assistência do líder para com os subordinados, o grupo esboça as
providências e as técnicas para atingirem o alvo esperado ou a meta principal da empresa.
O líder coloca seu foco nas pessoas e não no objetivo, por isso a decisão é sempre coletiva



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e não particularizada.
Liderança Laissez-Faire (Liberal) - criada por Lippitt e White, e tem por característica a
ausência de liderança. O significado da palavra Laissez-faire em língua francesa quer
dizer literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". Neste estilo o liderado possui
total autonomia, pois atingiu um alto grau de maturidade, comprometimento e
responsabilidade. Isso o exclui de um supervisão mais acentuada advinda do líder.


1.2 PRÍNCIPIOS DE LIDERANÇA


       O ato de liderar é um capacidade instituída por Deus, por isso existem inúmeros
princípios compatíveis com as Sagradas Escrituras que servem de base para o aspirantes a
Liderança Cristã. Segundo o Pastor Josias Moura existem pelo menos nove princípios de
liderança, os quais são:

       1.2.1 Os líderes tocam o coração antes de pedir ajuda:

       Para liderar-se basta apenas usar a cabeça, no entanto para liderar pessoas é neces-
sário a utilização do coração. O êxito da gestão está no quanto a liderança consegue co-
nhecer da sua equipe individualmente e de como fará para estimular a emoção de cada
membro em particular. Se esta ligação for firme, a possibilidade de consenso e união serão
gigantes.

       1.2.2 O potencial de um líder é determinado pelas pessoas mais próximas dele:

       Liderança são pessoas, por isso a capacidade do grupo escolhido pelo líder deter-
minará o potencial de alcance da equipe, ou seja, se as pessoas são fortes, o líder pode rea-
lizar grandes coisas, se são fracas, nada feito. Quando a isso, observa-se a impossibilidade
de uma Liderança Solitária, pois o só não lidera ninguém

       1.2.3 Não existe sucesso do dia para a noite. Liderança é aprendizado:

       A diferenciação entre os lideres dos seguidores reside na habilidade de desenvolvi-
mento continuado, ou seja, o líder consegue manter um aprendizado constante e com isso
está sempre aperfeiçoando suas habilidades. Líderes são aprendizes e entendem a Lideran-



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ça como investimento que rende juros, mas exige muito: respeito, experiência, força emo-
cional, habilidade com pessoas, disciplina, visão, ímpeto e senso de oportunidade.

          1.2.4 A verdadeira medida da Liderança é a influência – nada mais, nada menos:

          A característica do alcance da excelência na Liderança esta no fato de as pessoas o
seguirem aonde você for, mesmo que por mera curiosidade. Portanto entende-se que a
verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída.

          1.2.5 Qualquer um pode pilotar o barco, mas só um Líder sabe traçar o percurso:

          Segundo Leroy Eims: “ O líder é aquele que vê mais do que os outros, que vê mais
longe do que os outros, que vê antes dos outros”. Saber administrar retamente e com exa-
tidão não credencia uma pessoa como líder, pois as pessoas precisam de líderes capazes
de navegar eficientemente. Os navegadores vislumbram a viagem com antecedência.

          1.2.6 Quando o verdadeiro líder fala, as pessoas ouvem:

          Os olhos revelam (em uma reunião): Quando alguém fez uma pergunta, para quem
olham as pessoas? Quem. elas esperam ouvir? O verdadeiro teste de liderança não é o
ponto de partida, mas o ponto de chegada.

          1.2.7 Sete aspectos fundamentais na vida dos líderes que os fazem se destacar:

          Caráter, Relações, Conhecimento, Intuição, Experiência, Êxitos passados e Capa-
cidade.

          1.2.8 Só líderes seguros delegam poder aos outros:

          O líder não precisa excluir os liderados com potencial de liderança ou com habili-
dades extraordinárias em determinada tarefa. O importante é extrair o máximo de potenci-
al desta equipe e delegar funções e tarefas aos seus seguidores. Todavia existem líderes
que descartam os líderes fortes, esquecendo-se que a boa liderança é constatada quando se
tem a capacidade de perceber homens competentes que façam o que se quer que faça, e
quando o líder tem autodomínio para não se intrometer no trabalho desses homens.




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       1.2.9 Credibilidade:

       As propostas “absurdas” do líder fazem com que os liderados fiquem receosos
acerca deste caminho novo apontado pelo líder, contudo a confiança e a credibilidade que
este possui faz com que todos o concedam uma oportunidade de provar sua assertividade
nesta decisão. Quanto a isso, compreende-se que a experiência somada a credibilidade são
fundamentais para a adesão da equipe as decisões do líder.



1.3 REQUISITOS PARA SER UM BOM LÍDER:


       Tanto os que são líderes como os que esperam ser, devem estar conscientes dos se-
guintes requisitos e conceitos:

   • Capacidade de liderança é um dom de DEUS.
   • Essa capacidade dever ser desenvolvida pela educação, instrução e treinamento

   • No reino de DEUS a liderança dever ser exercida por aqueles que demonstram de-
       sejo de servir e não de “aparecer”. O evangelho em si é um serviço de DEUS aos
       homens e destes aos seus semelhantes. Examine-se e veja se o seu desejo é moti-
       vado pelo desejo de servir ou, de ser reconhecido.

   • Facilidade de expressão e conhecimentos gramaticais ajudam o líder na tarefa de
       “comunicar”. Quanto melhor fora a vida devocional do líder, melhor será a sua li-
       derança.

   • Todo líder deve conhecer “regras parlamentares”. Isso o ajudará na direção de reu-
       niões ou assembleias de caráter administrativo.

   • Ao líder não pode faltar o conhecimento básico de “boas maneiras”; isso o ajudará
       no seu intercâmbio social.

   • Conhecimento específico e profundo do que diz respeito ao seu campo de ação e
       generalizado, em outros assuntos, são necessários ao bom líder.

   • Firmeza, humildade e amor, precisam estar juntos, sempre, na ação do líder evan-
       gélico. Pontualidade nos compromissos e horários, deve ser uma característica
       marcante do líder cristão.




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   • Não se pode exercer uma boa liderança sem conhecimento profundo da vida e dos
       problemas dos liderados.

   • Para ocupar um posto de liderança é preciso conhecer bem a história, princípios,
       leis, estatutos, regimento e tudo mais que diga respeito à organização onde será
       exercida a liderança.

   • Conhecer bem as Escrituras e as Doutrinas que caracterizam o grupo, igreja ou de-
       nominação, são essenciais a uma liderança capaz e eficiente.

   • Acerto na escolha de auxiliares dará tranquilidade ao líder.

   • Administração em grupo (diretoria) com distribuição de tarefas, deverá manter a
       unidade na pluralidade de ação.


1.4 LIDERANÇA DE JESUS


    Objetivo: livrar os homens do pecado originado no Éden e cumprir o plano de Salva-
    ção;
    Comunicou: a mensagem de seu Pai em uma linguagem entendível ao povo da época
    em uma língua comum na Palestina, aramaico. Seus principais temas eram o amor e
    nova vida;
    Planejou: quando especificou seus desejos aos discípulos e escolheu 12 homens para
    a liderança, treinando-os durante 3 anos.
    Delegou: a missão de espalhar a mensagem de salvação a todo o mundo.
    Inovou: ao romper com as antigas tradições religiosas da época e buscou um ensino
    ao ar livre, de forma a alcançar as prostitutas, os cobradores de impostos e os pecado-
    res. A partir daí curou no sábado e debateu com os mais sábios entre os religiosos.
    Motivou: ao enviar o Consolador prometido aos seus discípulos. Este episódio foi de-
    terminante para o levante dos cristãos que estavam em esconderijos, todos com espíri-
    to de medo ocasionado pela morte do Messias. A partir daí a Igreja cresceu extraordi-
    nariamente.


1.5 A ESCALA DE VALORES DO LÍDER CRISTÃO


       O líder cristão é diferente de todos os outros, pois a Bíblia é o seu manual




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balizador e por isso as suas decisões são mediadas e medidas pelos princípios expressos
nos mandamentos cristãos. Sendo assim suas prioridades sempre giram em torno dos
seguinte itens:


1º CRISTO: É o principal ajudador do líder, por isso é o primeiro em qualquer momento
ou circunstância e nenhuma possibilidade de atuação exclui o Messias.
2º PESSOAS: São fundamentais para um líder, pois através delas que surge a liderança.
Sendo assim, faz necessário um conhecimento detalhado de cada componentes da equipe.
3º IGREJA: É o local de concentração dos lideres cristãos, onde se pode assumir
posições no trabalho cristão e potencializar pessoas para o alcance de determinados
objetivos.
4º EU: Após o cumprimento de todos os desafios da liderança Cristã, o líder busca sanar
suas próprias pendências. Neste ponto consegue-se atender a sua família e suas particula-
ridades.

       Esta escala parece até contraditória, mas o fato é que assumir uma posição no ser-
viço cristão é escolher cumprir a vontade de Cristo em qualquer momento ou circunstân-
cia. Sendo assim, prioriza-se pessoas em detrimento de sua própria vontade, o fato é negar
a si mesmo para servir ao próximo.

       Dentre os objetivos temos: o “Servir a Cristo e Seu Reino, como embaixadores”
(Mt 6.33,2 Co 5.19-20); também o priorizar as “Almas” (Mt 28.18-20); o método de ser
“Missionário, através do Corpo de Cristo (a Igreja)” (Mt 16.18-19); e a condição de ser o
“eu” (Mc 19.35, Lc 9.46-48) o menor servo.



1.6 DIFERENÇA DO LÍDER NATURAL PARA O ESPIRITUAL

       Segundo o pastor Walter Santos da Igreja Batista Sião em Salvador existem
diferenças entre o líder natural do espiritual, as quais são:
O Líder Natural


    É autoconfiante



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    Conhece os homens
    Toma as próprias decisões
    Usa os próprios métodos
    Gosta de comandar os outros (e ser obedecido)
    É motivado por questões pessoais
    É independente.


Bem diferente, portanto, do Líder Espiritual, o qual:
    Confia em Deus
    Conhece os homens e conhece a Deus
    Faz a vontade de Deus
    É humilde
    Usa o método de Deus
    Busca obedecer a Deus
    É motivado pelo amor a Deus e aos homens
    Dependência de Deus


       Além do mais, o líder cristão deve entender que:

       • Nada se faz sem consultar a DEUS. Um razoável período de oração deve pre-
           ceder cada decisão.

       • Nada se faz que não seja do interesse ou para o bem geral do grupo.
       • Nada se faz sem a aceitação do grupo. A unanimidade nas decisões é o ideal.
           Mais de dez por cento do grupo contrário a qualquer decisão, deve fazer com
           que o assunto fique sobre a mesa para reestudo.

       • Nada se faz sem consultar pessoas que já tiveram o mesmo problema ou pes-
           soas mais experimentadas.

       • Nada se faz sem ouvir opiniões contrárias, quando há. Nada se faz sem estudar
           as várias soluções oferecidas. Nada se faz sem estudar as vantagens e desvan-
           tagens.

       • Nada se faz sem ter, pelo menos, três orçamentos (em se tratando de serviços
           entregues a terceiros).



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       • Nada se faz sem avaliar as possibilidades econômicas e financeiras.

       • Nada se faz sem organizar um esquema de execução.


1.7 LIDERANÇA – BARREIRAS E ERROS

   • Barreiras à delegação do poder

   • Desejo de segurança e “status” – O único líder verdadeiro é aquele que se repro-
       duz!

   • Resistência à mudança.

   • Falta de auto-estima.
   • Só os líderes seguros são capazes de doar.

   • As melhores coisas acontecem somente quando você dá a fama aos outros.

1.8 LÍDER MEDÍOCRE


       A mediocridade é uma das características do ser humano que não combinam com o
líder, pois segundo o Dicionário Aurélio esta palavra se caracteriza por falta de relevo ou
vulgaridade, ou seja, o indivíduo não é bom nem mau. Sendo assim vejamos algumas ati-
tudes de um líder medíocre:

       ESTÁ SEMPRE CERTO: ele não aceita perder nunca, por isso tem sempre ga-
       nhar uma discussão, nem que para isso tenha que forçar as pessoas a concordarem
       com sua opinião e a realizarem todas as tarefas do seu jeito. Isso porque o seu ego
       nunca permite que eles aceitem que estão errados ou que cometeram um erro. Isso
       acaba destruindo qualquer possibilidade de criatividade ou inovação dentro da
       equipe.

       PERDE FACILMENTE A CALMA: ele acaba utilizando esta raiva e destempera-
       mento para intimidação dos liderados e como forma de controle emocional.




____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
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       EXTERNA SEUS PROBLEMAS CULPANDO OS OUTROS: com esta atitude
       ele não soluciona os problemas e nem evita que surjam novos, ao invés disso, ele
       faz aumentar o ressentimento e a desmotivação da equipe.

       POUCA TOLERÂNCIA E NENHUMA PACIÊNCIA: usa o desrespeito como
       arma de dominação, com isso diminui a sua equipe e cria um ambiente muito de-
       sagradável, no qual contribui para matar a motivação e energia de todos os lidera-
       dos.

       NÃO CONSEGUE CONTROLAR-SE: ele precisa estar no controle permanente-
       mente, pois quando alguém comanda sente-se perdido e desconfortável. Ao seu
       entender ele possui todas as respostas, e por isso acha que sempre devem ser a
       resposta certa ou mais adequada a situação.

       MEDO DE DELEGAR: ele trata seus iguais como seguidores desprovidos de cog-
       nição, que estão a postos para cumprir suas ordens “da sua melhor maneira possí-
       vel”. Esta atitude contribui para acabar com a liberdade de expressão, com a diver-
       sidade e com qualquer possibilidade de mudança interna.

       SEM PROPÓSITO MAIOR NA VIDA: baseia sua prática na busca excessiva por
       melhora nas estatísticas, em detrimento das pessoas que compõem sua equipe.
       Para isso cobram demasiadamente e perturbam o ambiente ao invés de estimular
       as pessoas.

       NÃO TÊM HABILIDADE DE RECONHECER SINCERAMENTE: o seu conhe-
       cimento da equipe baseia-se no resultado produtivo que as mesmas apresentam e
       não pelo que elas são efetivamente. Por não serem capazes de lidar com suas pró-
       prias emoções, eles se abstêm de lidar com as emoções dos outros.

       BAIXÍSSIMA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: em sua grande maioria ele é for-
       mado em Universidades de altíssimo nível, por isso apresentam alto grau de inteli-
       gência e muito conhecimento técnico. No entanto ele é desprovido de habilidade
       de relacionamento, devido a sua pobreza nas qualidades pessoais, de personalida-
       de e caráter, que são fundamentais para liderar e inspirar uma equipe.



____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
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       SEM AUTENTICIDADE E HONESTIDADE: ele utiliza pequenas mentiras, mei-
       as verdade ou falsas promessas com objetivo de ludibriar o público, mas esquece
       que pequenas atitudes contribuem para a sua ruína. As pessoas podem esquecer do
       que foi dito ou feito a elas, no entanto jamais esquecerão das pessoas que o fize-
       ram.

1.9 CINCO PILARES DO SERVIÇO CRISTÃO


DEUS quando chama tem um trabalho para lhe dar. No reino de DEUS não há banco de
reserva.
DEUS quando chama tem um local para você servi-Lo. Isso não significa que o seu traba-
lho não possa ser itinerante.

DEUS quando chama, capacita o obreiro para o trabalho, ou dá o trabalho de acordo com
a capacidade do obreiro.
DEUS quando chama tem um salário razoável para o obreiro. ELE não pode ser um mau
patrão.
DEUS quando chama tem a solução para todos os problemas que essa chamada porventu-
ra possa ocasionar.


1.10 ORGANOGRAMA DAS IGREJAS


  MASCULINO

  Ministério
  APÓSTOLO (Em poucas), BISPO (Em algumas), PASTOR, PRESBÍTERO, EVAN-
  GELISTA E MISSIONÁRIOS (Em algumas)
  Obreiros
  DIÁCONO, TRABALHADOR E COOPERADOR (Em algumas)


  FEMININO

  Ministério
  PASTORA (Em algumas), PRESBÍTERA E EVANGELISTA (Em poucas) E MISSIO-
  NÁRIA.
  Obreiras
  DIACONISA, TRABALHADORA E COOPERADORA (Em algumas)



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       Em Efésios 4:11 – 12 o apóstolo Paulo diz: “ E ele mesmo deu uns para apóstolos,
e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outro para pastores e doutores, queren-
do o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de
Cristo,” . Em 1 Coríntios 12: 28 Paulo fala ainda mais, pois diz: “E a uns pôs Deus na
Igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar , profetas, em terceiro, doutores, de-
pois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.

       Existe hierarquia eclesiástica? Quem é o líder? Será que socorros é menor que mi-
lagres? Pastores são superiores aos evangelistas? Onde se aplica a Liderança Cristã?



                                      CONCLUSÃO

       Há muitos desafios para a atual Liderança Cristã. Segundo Wiersbe (apud Pr. Wal-
ter Santos Baptista) “Paulo exclamou com as veras da sua alma: "não me envergonho do
evangelho!" E sugere que talvez o evangelho afirme: "(mas) eu me envergonho dos cris-
tãos". Quanta coisa tem sido praticada em nome do evangelho, com aparência de evange-
lho, com linguagem de evangelho, e tem dado como resultado superficialidade de convic-
ções, confusão mental e espiritual, e enfraquecimento da fé porque os líderes, pastores ou
não, têm aberto campo para a falta de ética, para a manipulação dos sentimentos, para a
falta de integridade”.

       Portanto neste século precisamos de uma liderança pura e santa. Que veja nos prin-
cípios bíblicos a fonte de conhecimento e o respaldo para as tomadas de decisão. Não po-
demos baixar a guarda para o Diabo, pois cada dia mais ele tentará nos parar na Obra do
Senhor, mas temos por certo que se resistirmos ao Diabo e nos sujeitarmos a Deus, ele fu-
girá de nós.




____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã

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Liderança cristã

  • 1. Seminário “Liderança Cristã” Introdução ao conceito de Liderança no cotidiano Cristão APOSTILA DO PARTICIPANTE Nome: Local: Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Turiaçú – IEADC Dias: 23 e 30 de março de 2012. Professor: Diego Rocha
  • 2. ____________________________________________________________________________________ 2 Sobre o autor: GRADUAÇÃO Gestão de Recursos Humanos pela Universidade Castelo Branco – UCB, conclusão 2010. Licenciatura em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ, em andamento. Bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica e Cultural da Bahia – FATECBA, em andamento. ESPECIALIZAÇÃO Pós-Graduação Lato-Senso em Docência do Ensino Superior pelo Instituto A Vez do Mestre – IAVM/ Universidade Cândido Mendes – UCAM, conclusão em 2012. CURSOS Saúde, Desastres e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Básico em Defesa Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Assistente Administrativo pelo SENAI. Gestão Empresarial pela Unidade Corporativa. Capelania Pós-Desastres pela Subsecretaria de Defesa Civil do Rio de Janeiro - SUBDEC Recrutamento e Seleção pelo SEBRAE. EXPERIÊNCIA Superintendente e Professor da Escola Bíblica Dominical por mais de 4 (quatro) anos. Responsável por Evangelismo da Caravana Missionária Resgatando Almas – EMICRA. Cofundador do trabalho social Casa Criança no bairro Vitória – Campo Grande. Instrutor de Agentes de Saúde e Responsável pelo setor de Programas e Projetos do Centro de Treinamento para Emergências – CETREM da Subsecretaria de Defesa Civil da Cidade do Rio de Janeiro. CONTATOS: DIEGO ROCHA BRAGA DE ARAÚJO Cel.: (21) 8808-9599 Tel.: (21) 2411-0396 e-mail: diego.rocha_evangelista@hotmail.com Blog: DiegoRBAraujo.blogspot.com Redes Sociais: twitter.com.br/DiegoRBAraujo e facebook.com/DiegoRBAraujo ____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
  • 3. ____________________________________________________________________________________ 3 INTRODUÇÃO O que é Liderança? Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas a um objetivo comum. Quem é o líder? Líder é aquele que recebe tal responsabilidade, assumindo o compromisso de levar o grupo àquele objetivo. Portanto, entende-se que o ato de liderar requer conhecimentos específicos, técnicas de relacionamento e um aprendizado contínuo no convívio com as pessoas. Por isso não se pode confundir a função administrar com a de liderar pessoas, pois a habilidade de conduzir administrativamente uma igreja e controlar bem suas finanças, não credencia ninguém como um verdadeiro líder. Por isso exige-se do líder o estabelecimento de objetivos claros e alcançáveis, pois a falta destes mostrará a deficiência de uma liderança que nunca sabe o que alcançou e que lidera um grupo sem destino e conquistas, consequentemente um grupo sem motivações. Além dos objetivos, precisa-se de comprometimento com pessoas, pois não há como liderar coisas, lidera-se pessoas. 1.1 ESTILOS DE LIDERANÇA Autocrática: todas as ações estão focadas no líder, sem que haja qualquer participação do grupo, é ele quem determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas; É caracterizado pela decisão unilateral, sem abertura de espaço para novos líderes desenvolverem seu potencial. Suas características mais marcantes são a EXIGÊNCIA e o foco nos “resultados” em detrimento das pessoas; Democrática: a ênfase é no líder e nos subordinados, o grupo debate e decide as diretrizes, há estímulos e assistência do líder para com os subordinados, o grupo esboça as providências e as técnicas para atingirem o alvo esperado ou a meta principal da empresa. O líder coloca seu foco nas pessoas e não no objetivo, por isso a decisão é sempre coletiva ____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
  • 4. ____________________________________________________________________________________ 4 e não particularizada. Liderança Laissez-Faire (Liberal) - criada por Lippitt e White, e tem por característica a ausência de liderança. O significado da palavra Laissez-faire em língua francesa quer dizer literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar". Neste estilo o liderado possui total autonomia, pois atingiu um alto grau de maturidade, comprometimento e responsabilidade. Isso o exclui de um supervisão mais acentuada advinda do líder. 1.2 PRÍNCIPIOS DE LIDERANÇA O ato de liderar é um capacidade instituída por Deus, por isso existem inúmeros princípios compatíveis com as Sagradas Escrituras que servem de base para o aspirantes a Liderança Cristã. Segundo o Pastor Josias Moura existem pelo menos nove princípios de liderança, os quais são: 1.2.1 Os líderes tocam o coração antes de pedir ajuda: Para liderar-se basta apenas usar a cabeça, no entanto para liderar pessoas é neces- sário a utilização do coração. O êxito da gestão está no quanto a liderança consegue co- nhecer da sua equipe individualmente e de como fará para estimular a emoção de cada membro em particular. Se esta ligação for firme, a possibilidade de consenso e união serão gigantes. 1.2.2 O potencial de um líder é determinado pelas pessoas mais próximas dele: Liderança são pessoas, por isso a capacidade do grupo escolhido pelo líder deter- minará o potencial de alcance da equipe, ou seja, se as pessoas são fortes, o líder pode rea- lizar grandes coisas, se são fracas, nada feito. Quando a isso, observa-se a impossibilidade de uma Liderança Solitária, pois o só não lidera ninguém 1.2.3 Não existe sucesso do dia para a noite. Liderança é aprendizado: A diferenciação entre os lideres dos seguidores reside na habilidade de desenvolvi- mento continuado, ou seja, o líder consegue manter um aprendizado constante e com isso está sempre aperfeiçoando suas habilidades. Líderes são aprendizes e entendem a Lideran- ____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
  • 5. ____________________________________________________________________________________ 5 ça como investimento que rende juros, mas exige muito: respeito, experiência, força emo- cional, habilidade com pessoas, disciplina, visão, ímpeto e senso de oportunidade. 1.2.4 A verdadeira medida da Liderança é a influência – nada mais, nada menos: A característica do alcance da excelência na Liderança esta no fato de as pessoas o seguirem aonde você for, mesmo que por mera curiosidade. Portanto entende-se que a verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída. 1.2.5 Qualquer um pode pilotar o barco, mas só um Líder sabe traçar o percurso: Segundo Leroy Eims: “ O líder é aquele que vê mais do que os outros, que vê mais longe do que os outros, que vê antes dos outros”. Saber administrar retamente e com exa- tidão não credencia uma pessoa como líder, pois as pessoas precisam de líderes capazes de navegar eficientemente. Os navegadores vislumbram a viagem com antecedência. 1.2.6 Quando o verdadeiro líder fala, as pessoas ouvem: Os olhos revelam (em uma reunião): Quando alguém fez uma pergunta, para quem olham as pessoas? Quem. elas esperam ouvir? O verdadeiro teste de liderança não é o ponto de partida, mas o ponto de chegada. 1.2.7 Sete aspectos fundamentais na vida dos líderes que os fazem se destacar: Caráter, Relações, Conhecimento, Intuição, Experiência, Êxitos passados e Capa- cidade. 1.2.8 Só líderes seguros delegam poder aos outros: O líder não precisa excluir os liderados com potencial de liderança ou com habili- dades extraordinárias em determinada tarefa. O importante é extrair o máximo de potenci- al desta equipe e delegar funções e tarefas aos seus seguidores. Todavia existem líderes que descartam os líderes fortes, esquecendo-se que a boa liderança é constatada quando se tem a capacidade de perceber homens competentes que façam o que se quer que faça, e quando o líder tem autodomínio para não se intrometer no trabalho desses homens. ____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
  • 6. ____________________________________________________________________________________ 6 1.2.9 Credibilidade: As propostas “absurdas” do líder fazem com que os liderados fiquem receosos acerca deste caminho novo apontado pelo líder, contudo a confiança e a credibilidade que este possui faz com que todos o concedam uma oportunidade de provar sua assertividade nesta decisão. Quanto a isso, compreende-se que a experiência somada a credibilidade são fundamentais para a adesão da equipe as decisões do líder. 1.3 REQUISITOS PARA SER UM BOM LÍDER: Tanto os que são líderes como os que esperam ser, devem estar conscientes dos se- guintes requisitos e conceitos: • Capacidade de liderança é um dom de DEUS. • Essa capacidade dever ser desenvolvida pela educação, instrução e treinamento • No reino de DEUS a liderança dever ser exercida por aqueles que demonstram de- sejo de servir e não de “aparecer”. O evangelho em si é um serviço de DEUS aos homens e destes aos seus semelhantes. Examine-se e veja se o seu desejo é moti- vado pelo desejo de servir ou, de ser reconhecido. • Facilidade de expressão e conhecimentos gramaticais ajudam o líder na tarefa de “comunicar”. Quanto melhor fora a vida devocional do líder, melhor será a sua li- derança. • Todo líder deve conhecer “regras parlamentares”. Isso o ajudará na direção de reu- niões ou assembleias de caráter administrativo. • Ao líder não pode faltar o conhecimento básico de “boas maneiras”; isso o ajudará no seu intercâmbio social. • Conhecimento específico e profundo do que diz respeito ao seu campo de ação e generalizado, em outros assuntos, são necessários ao bom líder. • Firmeza, humildade e amor, precisam estar juntos, sempre, na ação do líder evan- gélico. Pontualidade nos compromissos e horários, deve ser uma característica marcante do líder cristão. ____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
  • 7. ____________________________________________________________________________________ 7 • Não se pode exercer uma boa liderança sem conhecimento profundo da vida e dos problemas dos liderados. • Para ocupar um posto de liderança é preciso conhecer bem a história, princípios, leis, estatutos, regimento e tudo mais que diga respeito à organização onde será exercida a liderança. • Conhecer bem as Escrituras e as Doutrinas que caracterizam o grupo, igreja ou de- nominação, são essenciais a uma liderança capaz e eficiente. • Acerto na escolha de auxiliares dará tranquilidade ao líder. • Administração em grupo (diretoria) com distribuição de tarefas, deverá manter a unidade na pluralidade de ação. 1.4 LIDERANÇA DE JESUS Objetivo: livrar os homens do pecado originado no Éden e cumprir o plano de Salva- ção; Comunicou: a mensagem de seu Pai em uma linguagem entendível ao povo da época em uma língua comum na Palestina, aramaico. Seus principais temas eram o amor e nova vida; Planejou: quando especificou seus desejos aos discípulos e escolheu 12 homens para a liderança, treinando-os durante 3 anos. Delegou: a missão de espalhar a mensagem de salvação a todo o mundo. Inovou: ao romper com as antigas tradições religiosas da época e buscou um ensino ao ar livre, de forma a alcançar as prostitutas, os cobradores de impostos e os pecado- res. A partir daí curou no sábado e debateu com os mais sábios entre os religiosos. Motivou: ao enviar o Consolador prometido aos seus discípulos. Este episódio foi de- terminante para o levante dos cristãos que estavam em esconderijos, todos com espíri- to de medo ocasionado pela morte do Messias. A partir daí a Igreja cresceu extraordi- nariamente. 1.5 A ESCALA DE VALORES DO LÍDER CRISTÃO O líder cristão é diferente de todos os outros, pois a Bíblia é o seu manual ____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
  • 8. ____________________________________________________________________________________ 8 balizador e por isso as suas decisões são mediadas e medidas pelos princípios expressos nos mandamentos cristãos. Sendo assim suas prioridades sempre giram em torno dos seguinte itens: 1º CRISTO: É o principal ajudador do líder, por isso é o primeiro em qualquer momento ou circunstância e nenhuma possibilidade de atuação exclui o Messias. 2º PESSOAS: São fundamentais para um líder, pois através delas que surge a liderança. Sendo assim, faz necessário um conhecimento detalhado de cada componentes da equipe. 3º IGREJA: É o local de concentração dos lideres cristãos, onde se pode assumir posições no trabalho cristão e potencializar pessoas para o alcance de determinados objetivos. 4º EU: Após o cumprimento de todos os desafios da liderança Cristã, o líder busca sanar suas próprias pendências. Neste ponto consegue-se atender a sua família e suas particula- ridades. Esta escala parece até contraditória, mas o fato é que assumir uma posição no ser- viço cristão é escolher cumprir a vontade de Cristo em qualquer momento ou circunstân- cia. Sendo assim, prioriza-se pessoas em detrimento de sua própria vontade, o fato é negar a si mesmo para servir ao próximo. Dentre os objetivos temos: o “Servir a Cristo e Seu Reino, como embaixadores” (Mt 6.33,2 Co 5.19-20); também o priorizar as “Almas” (Mt 28.18-20); o método de ser “Missionário, através do Corpo de Cristo (a Igreja)” (Mt 16.18-19); e a condição de ser o “eu” (Mc 19.35, Lc 9.46-48) o menor servo. 1.6 DIFERENÇA DO LÍDER NATURAL PARA O ESPIRITUAL Segundo o pastor Walter Santos da Igreja Batista Sião em Salvador existem diferenças entre o líder natural do espiritual, as quais são: O Líder Natural  É autoconfiante ____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
  • 9. ____________________________________________________________________________________ 9  Conhece os homens  Toma as próprias decisões  Usa os próprios métodos  Gosta de comandar os outros (e ser obedecido)  É motivado por questões pessoais  É independente. Bem diferente, portanto, do Líder Espiritual, o qual:  Confia em Deus  Conhece os homens e conhece a Deus  Faz a vontade de Deus  É humilde  Usa o método de Deus  Busca obedecer a Deus  É motivado pelo amor a Deus e aos homens  Dependência de Deus Além do mais, o líder cristão deve entender que: • Nada se faz sem consultar a DEUS. Um razoável período de oração deve pre- ceder cada decisão. • Nada se faz que não seja do interesse ou para o bem geral do grupo. • Nada se faz sem a aceitação do grupo. A unanimidade nas decisões é o ideal. Mais de dez por cento do grupo contrário a qualquer decisão, deve fazer com que o assunto fique sobre a mesa para reestudo. • Nada se faz sem consultar pessoas que já tiveram o mesmo problema ou pes- soas mais experimentadas. • Nada se faz sem ouvir opiniões contrárias, quando há. Nada se faz sem estudar as várias soluções oferecidas. Nada se faz sem estudar as vantagens e desvan- tagens. • Nada se faz sem ter, pelo menos, três orçamentos (em se tratando de serviços entregues a terceiros). ____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
  • 10. ____________________________________________________________________________________ 10 • Nada se faz sem avaliar as possibilidades econômicas e financeiras. • Nada se faz sem organizar um esquema de execução. 1.7 LIDERANÇA – BARREIRAS E ERROS • Barreiras à delegação do poder • Desejo de segurança e “status” – O único líder verdadeiro é aquele que se repro- duz! • Resistência à mudança. • Falta de auto-estima. • Só os líderes seguros são capazes de doar. • As melhores coisas acontecem somente quando você dá a fama aos outros. 1.8 LÍDER MEDÍOCRE A mediocridade é uma das características do ser humano que não combinam com o líder, pois segundo o Dicionário Aurélio esta palavra se caracteriza por falta de relevo ou vulgaridade, ou seja, o indivíduo não é bom nem mau. Sendo assim vejamos algumas ati- tudes de um líder medíocre: ESTÁ SEMPRE CERTO: ele não aceita perder nunca, por isso tem sempre ga- nhar uma discussão, nem que para isso tenha que forçar as pessoas a concordarem com sua opinião e a realizarem todas as tarefas do seu jeito. Isso porque o seu ego nunca permite que eles aceitem que estão errados ou que cometeram um erro. Isso acaba destruindo qualquer possibilidade de criatividade ou inovação dentro da equipe. PERDE FACILMENTE A CALMA: ele acaba utilizando esta raiva e destempera- mento para intimidação dos liderados e como forma de controle emocional. ____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
  • 11. ____________________________________________________________________________________ 11 EXTERNA SEUS PROBLEMAS CULPANDO OS OUTROS: com esta atitude ele não soluciona os problemas e nem evita que surjam novos, ao invés disso, ele faz aumentar o ressentimento e a desmotivação da equipe. POUCA TOLERÂNCIA E NENHUMA PACIÊNCIA: usa o desrespeito como arma de dominação, com isso diminui a sua equipe e cria um ambiente muito de- sagradável, no qual contribui para matar a motivação e energia de todos os lidera- dos. NÃO CONSEGUE CONTROLAR-SE: ele precisa estar no controle permanente- mente, pois quando alguém comanda sente-se perdido e desconfortável. Ao seu entender ele possui todas as respostas, e por isso acha que sempre devem ser a resposta certa ou mais adequada a situação. MEDO DE DELEGAR: ele trata seus iguais como seguidores desprovidos de cog- nição, que estão a postos para cumprir suas ordens “da sua melhor maneira possí- vel”. Esta atitude contribui para acabar com a liberdade de expressão, com a diver- sidade e com qualquer possibilidade de mudança interna. SEM PROPÓSITO MAIOR NA VIDA: baseia sua prática na busca excessiva por melhora nas estatísticas, em detrimento das pessoas que compõem sua equipe. Para isso cobram demasiadamente e perturbam o ambiente ao invés de estimular as pessoas. NÃO TÊM HABILIDADE DE RECONHECER SINCERAMENTE: o seu conhe- cimento da equipe baseia-se no resultado produtivo que as mesmas apresentam e não pelo que elas são efetivamente. Por não serem capazes de lidar com suas pró- prias emoções, eles se abstêm de lidar com as emoções dos outros. BAIXÍSSIMA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL: em sua grande maioria ele é for- mado em Universidades de altíssimo nível, por isso apresentam alto grau de inteli- gência e muito conhecimento técnico. No entanto ele é desprovido de habilidade de relacionamento, devido a sua pobreza nas qualidades pessoais, de personalida- de e caráter, que são fundamentais para liderar e inspirar uma equipe. ____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
  • 12. ____________________________________________________________________________________ 12 SEM AUTENTICIDADE E HONESTIDADE: ele utiliza pequenas mentiras, mei- as verdade ou falsas promessas com objetivo de ludibriar o público, mas esquece que pequenas atitudes contribuem para a sua ruína. As pessoas podem esquecer do que foi dito ou feito a elas, no entanto jamais esquecerão das pessoas que o fize- ram. 1.9 CINCO PILARES DO SERVIÇO CRISTÃO DEUS quando chama tem um trabalho para lhe dar. No reino de DEUS não há banco de reserva. DEUS quando chama tem um local para você servi-Lo. Isso não significa que o seu traba- lho não possa ser itinerante. DEUS quando chama, capacita o obreiro para o trabalho, ou dá o trabalho de acordo com a capacidade do obreiro. DEUS quando chama tem um salário razoável para o obreiro. ELE não pode ser um mau patrão. DEUS quando chama tem a solução para todos os problemas que essa chamada porventu- ra possa ocasionar. 1.10 ORGANOGRAMA DAS IGREJAS MASCULINO Ministério APÓSTOLO (Em poucas), BISPO (Em algumas), PASTOR, PRESBÍTERO, EVAN- GELISTA E MISSIONÁRIOS (Em algumas) Obreiros DIÁCONO, TRABALHADOR E COOPERADOR (Em algumas) FEMININO Ministério PASTORA (Em algumas), PRESBÍTERA E EVANGELISTA (Em poucas) E MISSIO- NÁRIA. Obreiras DIACONISA, TRABALHADORA E COOPERADORA (Em algumas) ____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã
  • 13. ____________________________________________________________________________________ 13 Em Efésios 4:11 – 12 o apóstolo Paulo diz: “ E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outro para pastores e doutores, queren- do o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo,” . Em 1 Coríntios 12: 28 Paulo fala ainda mais, pois diz: “E a uns pôs Deus na Igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar , profetas, em terceiro, doutores, de- pois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas. Existe hierarquia eclesiástica? Quem é o líder? Será que socorros é menor que mi- lagres? Pastores são superiores aos evangelistas? Onde se aplica a Liderança Cristã? CONCLUSÃO Há muitos desafios para a atual Liderança Cristã. Segundo Wiersbe (apud Pr. Wal- ter Santos Baptista) “Paulo exclamou com as veras da sua alma: "não me envergonho do evangelho!" E sugere que talvez o evangelho afirme: "(mas) eu me envergonho dos cris- tãos". Quanta coisa tem sido praticada em nome do evangelho, com aparência de evange- lho, com linguagem de evangelho, e tem dado como resultado superficialidade de convic- ções, confusão mental e espiritual, e enfraquecimento da fé porque os líderes, pastores ou não, têm aberto campo para a falta de ética, para a manipulação dos sentimentos, para a falta de integridade”. Portanto neste século precisamos de uma liderança pura e santa. Que veja nos prin- cípios bíblicos a fonte de conhecimento e o respaldo para as tomadas de decisão. Não po- demos baixar a guarda para o Diabo, pois cada dia mais ele tentará nos parar na Obra do Senhor, mas temos por certo que se resistirmos ao Diabo e nos sujeitarmos a Deus, ele fu- girá de nós. ____________________________________________________________Seminário sobre Liderança Cristã