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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
MARIA ALICE VAZ DE ALMEIDA MENDES CORREIA
O “património” do movimento moderno
Luanda (1950-1975)
DISSERTAÇÃO
Para apresentação na Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo da Universidade de São Paulo para
Obtenção do título de Mestre em Arquitetura e Urbanismo
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO
História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo
ORIENTADOR
PROFESSOR DOUTOR
CARLOS AUGUSTO MATTEI FAGGIN
SÃO PAULO
2012
ESCOLHA DO TEMA
Saber que só existiam publicações de portugueses, duas teses de doutoramento e dois livros sobre arquitetura de Angola,
onde não se evidenciava um estudo minucioso sobre o surgimento da arquitetura e do movimento moderno em Luanda
OBJETO
Saber que nenhuma obra do movimento moderno está classificada (tombada)
PROBLEMA
Alertar a sociedade para a necessidade da conservação e apelar para o tombamento das edificações do movimento
moderno
HIPÓTESE
Saber se a cidade de Luanda é uma cidade com raízes urbanísticas portuguesas
Saber se as obras edificadas na cidade de Luanda no período 1950-1975 são do movimento moderno e como tal se
merecem ou não ser tombadas
PALAVRAS-CHAVE
Luanda, arquitetura e urbanismo do modernismo, preservação e história
OBJETIVO
O objectivo geral: “O que é que existe como património urbano de Luanda”
Os objectivos específicos são:
Que “património” urbano da cidade de Luanda deve ser também considerado e tombado?
Que caminho seguir, para valorização desse “património”?
Capítulo 1
As condicionantes históricas para o desenvolvimento da arquitetura e do urbanismo na cidade de Luanda
O período da ocupação 1482 – 1500
O período do tráfico de escravos 1500 – 1885
O período da colonização 1885 – 1910
O período da ditadura capitalista 1910 – 1975

Capítulo 2
A evolução urbana de Luanda, urbanismo e arquitetura
O urbanismo
A importância dos meios de transporte
A arquitetura

Capítulo 3
O movimento moderno na cidade de Luanda
O urbanismo do movimento moderno em Luanda
A arquitetura do movimento moderno em Luanda
A formação dos profissionais
As escolas superiores de belas artes de Lisboa e do Porto
Le Corbusier e a formação de profissionais angolanos
O gabinete de urbanização
Os profissionais e as suas realizações

Capítulo 4
O património tombado e o “património” do movimento moderno
O património tombado
O “património” do movimento moderno
Um caminho para o património

Capítulo 5
Fernão Lopes Simões de Carvalho, biografia, urbanismo e arquitetura
Biografia
Urbanismo
Arquitetura
ANGOLA
População oriunda: Koi-san ou Bosquímanos – pigmeus da floresta
tropical do Congo com fala em estalidos (defendido por alguns) e segundo
“J.Desmond Clarck, eminente arqueólogo e antropólogo, fez trabalhos de
campo no nordeste de Angola e não estava inteiramente convencido de que
os bosquímanos tivessem sido os primeiros habitantes de Angola”
WHEELER (2013, p. 48)
Bantu vindos da África Central saídos a 4000 anos atrás fixaram-se a
noroeste de Angola e fundaram o Reino do Congo
Ba – plural de Ntu – Homem
Língua nacional Português
LUANDA
Clima quente muito húmido
População bantu ambundo ou kimbundo – uma fracção dos Bacongo que
saíram do Reino do Congo (defendida por alguns) ou um grupo saído da
África Central, tal como os Bacongo, fundaram o Reino do N’dongo de
N’gola Kiluanji e da Rainha N’ginga a sul do Reino do Congo.
Os portugueses chamavam aos reis e aos chefes de Ngola, passaram a
chamar a terra dos Ngolas e a palavra evoluiu para Angola e deu o nome
ao país.
Origem do nome – Lu–ndando que significa lugar alagado ou redes de
pesca. Os portugueses perguntavam aos ilhéus, o que faziam e estes,
respondiam, Lu-ndando que também significava redes (eles teciam as
suas redes a beira-mar) e os portugueses achavam que queriam dizer
onde estavam e com o aportuguesamento da palavra lu-ndando, evoluiu
para Loanda e depois de 1926 para Luanda.
Urbanismo em Angola
Breve História
O urbanismo
Mapas de 1647, 1698, 1755, 1862, 1900 e 1926
1 – Igreja de Nossa Senhora da Conceição
2 – Colégio e igreja de Jesus
3 – Convento e igreja de S. José dos Padres
Terceiros Franciscanos
4 – Igreja e Hospital da Santa Casa da
Misericórdia
5 – Igreja de S. João dos Europeus
6 – Igreja de Santo António do Convento dos
Capuchinhos Italianos
7 – Igreja de Corpo Santo
8 – Igreja de Nossa Senhora dos Remédios
9 – Igreja do Convento de Santa Teresa de
Religiosas descalças
10 – Igreja de Santa Efigénia
11 – Ermida de Nossa Senhora da Nazaré
12 - Fortaleza de São Francisco do Penedo
13 – Fortaleza de São Miguel
14 – Forte de Nossa Senhora da Guia

1 5 – Linha defensiva com redutos
16 – Forte de Santo Amaro
17 – Palácio dos Governadores
18 – Casa da Câmara e Cadeia
19 – Junta da Real Fazenda
20 – Palácio de Dona Ana Joaquina
21 – Sobrado Mendes e Valadas
22 – Alfândega
23 – Terreiro Público
24 – Tribunal Militar
25 – Cemitério do Alto das Cruzes
26 – Imprensa Nacional
27 – Quartel dos Bombeiros e Arsenal
28 – Residência do Bispo
29 – Maianga do Povo (local de colecta de água
30 – Liceu de Salvador Correia
31 – Palácio do Comércio

32 – Comissariado da Polícia
33 – Palácio das Comunicações
34 – Capitania do Porto
35 - Centro de Telegramas e Telefones
36 – Parque Desportivo
37 – Cais de Passageiros
38 – Cais de Cabotagem
39 – Estação CF Bungo
40 – Teatro da Providência (Museu História)
41 – Palácio de Ferro
42 – Banco de Angola
43 – Cinema Miramar
44 – Cinema Restauração
45 - Livraria Lello
46 – Igreja da Sagrada Família
47 – Maternidade
48 – Hospital Militar
49 – Escola Industrial
50 – Emissora Oficial de Angola
51 - Serviços Aduaneiros
52 – Porto de Luanda
Em 1926 os limites da cidade eram
o hospital Maria Pia nº3 no mapa e o
cemitério do Alto das Cruzes nº 25
Em 1965 a cidade tinha o dobro do que
existia em 1926. o que existia em 1926
levou 351 anos a ser edificado.
No mapa de 1975 nota-se que a cidade
continuou a crescer, contudo, uma boa
parte desse crescimento foi em edifícios
altos em detrimento dos sobrados à
partir dos anos 60
O urbanismo – Planeamentos urbanísticos

1942 – Planeamento realizado por
Etiènne De Groer e Moreira da Silva
1947 – Planeamento realizado pelo
Gabinete de Urbanização Colonial
1949 – Planeamento realizado pelo
Gabinete de Urbanização Colonial
A importância dos meios de transporte
Caminho-de-Ferro – primeiro meio de transporte público
Transportava a população da periferia para o centro
da cidade de Luanda
Transportavam a população do interior para o
litoral
Produção agrícola do interior para Luanda e para os
navios que atracavam no porto
Porto de Luanda
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Transportavam produtos para exportação e importação
Aeroporto
Transportavam pessoas
Transportavam mercadorias
Permitiram desenvolvimento das actividades económicas, o aumento de população na
cidade e consequentemente o surgimento dos musseques (favelas)
Arquitectura em Angola
Breve História
Arquitetura Militar
Fortaleza de São Francisco do Penedo, fortaleza de São Pedro da Barra, ponte dos Enforcados e fortaleza de São Miguel
Arquitetura Religiosa
Igrejas de Nossa Senhora da Conceição, da Misericórdia, de Jesus, dos Remédios, do Carmo, da Nazaré e do Cabo
Arquitetura Civil 1575-1910
Arquitetura de Transição 1910-1950
Arte Noveau
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Urbanismo do
Movimento Moderno 1950-1975
O urbanismo do movimento moderno em Luanda 1950-1975

1952 – Planeamento realizado pelo
Gabinete de Urbanização do Ultramar
1956 – Planeamento realizado pela Câmara
Municipal de Luanda
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Arranjo para o Kinaxixi e a Rua Broz Tito
1961 – Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda – Fernão Lopes
Arranjo para a Marginal de Luanda
1961 – Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda
Fernão Lopes – Estrada da Corimba e Estância de Férias no Futungo de Belas
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colaboração de técnicos Adalberto Dias, Vasco Vieira da Costa, Troufa Real, etc
Anos 60 e 70 – Planos de pormenor realizados pela
Câmara Municipal de Luanda
A arquitetura do movimento moderno em Luanda 1950-1975
Desenvolvimento gerado pela produção agrícola,
basicamente do café (foi 3º maior exportador a
nível mundial), algodão, milho sisal, cana-deaçúcar, ferro e ouro, diamantes e mais tarde o
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Aumento de população pelo desenvolvimento dos
transportes e a política ditatorial de Salazar que
facilitou a saída dos portugueses para as colónias

As fábrica de cimento e de aço
não foram suficientes para
acompanhar
o
ritmo
da
construção à partir dos anos 60
Arquitectura do
Movimento Moderno 1950-1975
O mercado do Kinaxixi
A primeira obra do movimento moderno em Luanda edificada em 1950-1952
Obras do género não eram autorizadas em Portugal
Assente sobre pilotis, com estacionamento interior, rampas e escadas para acessos e lojas no piso térreo
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Planta livre, sem barreiras que permitia a circulação ao longo das bancadas
Grandes fachadas abertas, com um só vão para cada fachada com brise-soleil que se moviam para obter a melhor protecção solar
A fachada livre avançava para o limite da rua e sobre os pilotis , tornando-a frágil e livre, sem impedimento para fixar os brise- soleil e
sem qualquer decoração
Edificação que passou a respeitar as cinco doutrinas emanadas pelo Arq. Le Corbusier
O Património de Luanda
1575-1975
2010/2009 – Estudos sobre a Baixa de Luanda
O Primeiro arquitecto e urbanista angolano
Fernão Lopes Simões de Carvalho
Biografia
Urbanismo
Arquitectura
•

Nasceu em Luanda a 27 de Outubro de 1929

•

Estudou em Luanda nas escolas da Mutamba e Kinaxixi até aos 14 anos

•

Chegou à Lisboa em 1943 e estudos no Liceu D. Leonor e fez arquitetura na Escola Superior de Belas Artes de
Lisboa

•

Seguiu para Paris onde fez Urbanismo na Universidade da Sorbonne

•

Estagiou no atelier de Le Corbusier e teve como primeiro trabalho as Unidades de Habitação da Alemanha

•

Regressou à Luanda em 1960 e deu aulas de geometria descritiva no Liceu Salvador Correia
•

Chefiou o gabinete de urbanização da Câmara
Municipal de Luanda (1961-1966)

•

Pela saúde precária da sua esposa regressou à Lisboa
onde mora até hoje, já viúvo e aos cuidados de suas
filhas

•

Com 83 anos o Arq. Fernão Simões de Carvalho
continua a desenhar para as casas de beneficência
(sem fins lucrativos) e a viajar pelo mundo.

•

Soube recentemente que foi reintegrado no ensino na
Universidade Técnica de Lisboa e passou a coorientador em doutoramento sobre desenvolvimento
de Luanda. A este início de gratificação em Portugal
devemos ao Prof. José Manuel Fernandes que o tem
incentivado e levado o seu nome, para que de facto
não seja esquecido…

•

Igualmente espera-se que em Angola/Luanda se
possa fazer muito mais, depois da homenagem na
Rádio Nacional em 2011. A Ordem dos Arquitetos
Angolanos pensa homenageá-lo de forma condigna.
Urbanismo

Bairros São Paulo, Marçal e as Bs
Esquemas utilizados por Fernão Lopes para o planeamento das suas cidades
Arquitetura
Conclusão
O urbanismo e a arquitectura da cidade de Luanda têm fortes semelhanças com:
1575/1910 - As cidades edificadas pelos portugueses, sob as ideologias renascentistas
utilizadas por estes na fundação de cidades entre o final do século XV e o século XVI.
“teve para cada cidade uma característica especifica para cada lugar, baseadas nas suas condições ecológicas,
na cultura da população e nos objectivos dos portugueses para com as localidades” CORREIA. Maria Alice
(2012, p.52)
1910/1950
A arquitectura eclética Italiana e Francesa
O planeamento da cidade de Luanda tem características com:
As primeiras cidades-jardim realizadas por Ebenezer Howard
Desenhadas pela primeira vez por De Groer discípulo de Ebenezer Howard
Desenvolvidas por Vasco Vieira da Costa e Fernão Lopes Simões de Carvalho
1950/1975
A arquitectura do movimento moderno praticado pelo Arq. Le Corbusier, trazida para
Angola pelo Arq. Vasco Vieira da Costa e
o Arq. Fernão Lopes Simões de Carvalho
Particularidades da Luanda
De ontem e a de hoje
Forais da cidade de Luanda
A cidade de Luanda de 1983 a 2011
A cidade de Luanda
2011-2013
A cidade de Luanda em 2010
A cidade de Luanda em 1960
O edifício da Lello e a sua envolvente
Em 1960

O edifício da GPL no século XIX

O edifício da Lello e a sua envolvente
Em 2012

O edifício da GPL no século XXI
Cacuaco

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NOVOS BAIRROS

Malha urbana formal

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Malha urbana informal

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NOVOS BAIRROS

Via expresso Belas – Viana - Cacuaco

NOVOS BAIRROS

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te
ÁREAS SELECCIONADAS PARA EDIFICAÇÕES EM LUANDA
FONTE - http://www.angolabelazebelo.com/a-nova-marginal-de-luanda/
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O património do movimento moderno em Luanda

  • 1. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO MARIA ALICE VAZ DE ALMEIDA MENDES CORREIA O “património” do movimento moderno Luanda (1950-1975) DISSERTAÇÃO Para apresentação na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo para Obtenção do título de Mestre em Arquitetura e Urbanismo ÁREA DE CONCENTRAÇÃO História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo ORIENTADOR PROFESSOR DOUTOR CARLOS AUGUSTO MATTEI FAGGIN SÃO PAULO 2012
  • 2. ESCOLHA DO TEMA Saber que só existiam publicações de portugueses, duas teses de doutoramento e dois livros sobre arquitetura de Angola, onde não se evidenciava um estudo minucioso sobre o surgimento da arquitetura e do movimento moderno em Luanda OBJETO Saber que nenhuma obra do movimento moderno está classificada (tombada) PROBLEMA Alertar a sociedade para a necessidade da conservação e apelar para o tombamento das edificações do movimento moderno HIPÓTESE Saber se a cidade de Luanda é uma cidade com raízes urbanísticas portuguesas Saber se as obras edificadas na cidade de Luanda no período 1950-1975 são do movimento moderno e como tal se merecem ou não ser tombadas PALAVRAS-CHAVE Luanda, arquitetura e urbanismo do modernismo, preservação e história OBJETIVO O objectivo geral: “O que é que existe como património urbano de Luanda” Os objectivos específicos são: Que “património” urbano da cidade de Luanda deve ser também considerado e tombado? Que caminho seguir, para valorização desse “património”?
  • 3. Capítulo 1 As condicionantes históricas para o desenvolvimento da arquitetura e do urbanismo na cidade de Luanda O período da ocupação 1482 – 1500 O período do tráfico de escravos 1500 – 1885 O período da colonização 1885 – 1910 O período da ditadura capitalista 1910 – 1975 Capítulo 2 A evolução urbana de Luanda, urbanismo e arquitetura O urbanismo A importância dos meios de transporte A arquitetura Capítulo 3 O movimento moderno na cidade de Luanda O urbanismo do movimento moderno em Luanda A arquitetura do movimento moderno em Luanda A formação dos profissionais As escolas superiores de belas artes de Lisboa e do Porto Le Corbusier e a formação de profissionais angolanos O gabinete de urbanização Os profissionais e as suas realizações Capítulo 4 O património tombado e o “património” do movimento moderno O património tombado O “património” do movimento moderno Um caminho para o património Capítulo 5 Fernão Lopes Simões de Carvalho, biografia, urbanismo e arquitetura Biografia Urbanismo Arquitetura
  • 4. ANGOLA População oriunda: Koi-san ou Bosquímanos – pigmeus da floresta tropical do Congo com fala em estalidos (defendido por alguns) e segundo “J.Desmond Clarck, eminente arqueólogo e antropólogo, fez trabalhos de campo no nordeste de Angola e não estava inteiramente convencido de que os bosquímanos tivessem sido os primeiros habitantes de Angola” WHEELER (2013, p. 48) Bantu vindos da África Central saídos a 4000 anos atrás fixaram-se a noroeste de Angola e fundaram o Reino do Congo Ba – plural de Ntu – Homem Língua nacional Português LUANDA Clima quente muito húmido População bantu ambundo ou kimbundo – uma fracção dos Bacongo que saíram do Reino do Congo (defendida por alguns) ou um grupo saído da África Central, tal como os Bacongo, fundaram o Reino do N’dongo de N’gola Kiluanji e da Rainha N’ginga a sul do Reino do Congo. Os portugueses chamavam aos reis e aos chefes de Ngola, passaram a chamar a terra dos Ngolas e a palavra evoluiu para Angola e deu o nome ao país. Origem do nome – Lu–ndando que significa lugar alagado ou redes de pesca. Os portugueses perguntavam aos ilhéus, o que faziam e estes, respondiam, Lu-ndando que também significava redes (eles teciam as suas redes a beira-mar) e os portugueses achavam que queriam dizer onde estavam e com o aportuguesamento da palavra lu-ndando, evoluiu para Loanda e depois de 1926 para Luanda.
  • 6. O urbanismo Mapas de 1647, 1698, 1755, 1862, 1900 e 1926
  • 7. 1 – Igreja de Nossa Senhora da Conceição 2 – Colégio e igreja de Jesus 3 – Convento e igreja de S. José dos Padres Terceiros Franciscanos 4 – Igreja e Hospital da Santa Casa da Misericórdia 5 – Igreja de S. João dos Europeus 6 – Igreja de Santo António do Convento dos Capuchinhos Italianos 7 – Igreja de Corpo Santo 8 – Igreja de Nossa Senhora dos Remédios 9 – Igreja do Convento de Santa Teresa de Religiosas descalças 10 – Igreja de Santa Efigénia 11 – Ermida de Nossa Senhora da Nazaré 12 - Fortaleza de São Francisco do Penedo 13 – Fortaleza de São Miguel 14 – Forte de Nossa Senhora da Guia 1 5 – Linha defensiva com redutos 16 – Forte de Santo Amaro 17 – Palácio dos Governadores 18 – Casa da Câmara e Cadeia 19 – Junta da Real Fazenda 20 – Palácio de Dona Ana Joaquina 21 – Sobrado Mendes e Valadas 22 – Alfândega 23 – Terreiro Público 24 – Tribunal Militar 25 – Cemitério do Alto das Cruzes 26 – Imprensa Nacional 27 – Quartel dos Bombeiros e Arsenal 28 – Residência do Bispo 29 – Maianga do Povo (local de colecta de água 30 – Liceu de Salvador Correia 31 – Palácio do Comércio 32 – Comissariado da Polícia 33 – Palácio das Comunicações 34 – Capitania do Porto 35 - Centro de Telegramas e Telefones 36 – Parque Desportivo 37 – Cais de Passageiros 38 – Cais de Cabotagem 39 – Estação CF Bungo 40 – Teatro da Providência (Museu História) 41 – Palácio de Ferro 42 – Banco de Angola 43 – Cinema Miramar 44 – Cinema Restauração 45 - Livraria Lello 46 – Igreja da Sagrada Família 47 – Maternidade 48 – Hospital Militar 49 – Escola Industrial 50 – Emissora Oficial de Angola 51 - Serviços Aduaneiros 52 – Porto de Luanda
  • 8. Em 1926 os limites da cidade eram o hospital Maria Pia nº3 no mapa e o cemitério do Alto das Cruzes nº 25 Em 1965 a cidade tinha o dobro do que existia em 1926. o que existia em 1926 levou 351 anos a ser edificado. No mapa de 1975 nota-se que a cidade continuou a crescer, contudo, uma boa parte desse crescimento foi em edifícios altos em detrimento dos sobrados à partir dos anos 60
  • 9. O urbanismo – Planeamentos urbanísticos 1942 – Planeamento realizado por Etiènne De Groer e Moreira da Silva
  • 10. 1947 – Planeamento realizado pelo Gabinete de Urbanização Colonial
  • 11. 1949 – Planeamento realizado pelo Gabinete de Urbanização Colonial
  • 12.
  • 13. A importância dos meios de transporte Caminho-de-Ferro – primeiro meio de transporte público Transportava a população da periferia para o centro da cidade de Luanda Transportavam a população do interior para o litoral Produção agrícola do interior para Luanda e para os navios que atracavam no porto Porto de Luanda Transportavam pessoas Transportavam produtos para exportação e importação Aeroporto Transportavam pessoas Transportavam mercadorias Permitiram desenvolvimento das actividades económicas, o aumento de população na cidade e consequentemente o surgimento dos musseques (favelas)
  • 15. Arquitetura Militar Fortaleza de São Francisco do Penedo, fortaleza de São Pedro da Barra, ponte dos Enforcados e fortaleza de São Miguel
  • 16. Arquitetura Religiosa Igrejas de Nossa Senhora da Conceição, da Misericórdia, de Jesus, dos Remédios, do Carmo, da Nazaré e do Cabo
  • 18.
  • 19. Arquitetura de Transição 1910-1950 Arte Noveau Arte Deco e Estado Novo
  • 20.
  • 22. O urbanismo do movimento moderno em Luanda 1950-1975 1952 – Planeamento realizado pelo Gabinete de Urbanização do Ultramar
  • 23. 1956 – Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda
  • 24. 1961– Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda – Fernão Lopes
  • 25. 1961 – Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda – Fernão Lopes Arranjo para o Kinaxixi e a Rua Broz Tito
  • 26. 1961 – Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda – Fernão Lopes Arranjo para a Marginal de Luanda
  • 27. 1961 – Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda Fernão Lopes – Estrada da Corimba e Estância de Férias no Futungo de Belas
  • 28. 1971 – Planeamento realizado pela Câmara Municipal de Luanda – O.T.U com a colaboração de técnicos Adalberto Dias, Vasco Vieira da Costa, Troufa Real, etc
  • 29. Anos 60 e 70 – Planos de pormenor realizados pela Câmara Municipal de Luanda
  • 30. A arquitetura do movimento moderno em Luanda 1950-1975 Desenvolvimento gerado pela produção agrícola, basicamente do café (foi 3º maior exportador a nível mundial), algodão, milho sisal, cana-deaçúcar, ferro e ouro, diamantes e mais tarde o petróleo Aumento de população pelo desenvolvimento dos transportes e a política ditatorial de Salazar que facilitou a saída dos portugueses para as colónias As fábrica de cimento e de aço não foram suficientes para acompanhar o ritmo da construção à partir dos anos 60
  • 32. O mercado do Kinaxixi A primeira obra do movimento moderno em Luanda edificada em 1950-1952 Obras do género não eram autorizadas em Portugal Assente sobre pilotis, com estacionamento interior, rampas e escadas para acessos e lojas no piso térreo Tecto-terraço com acesso em lajes de concreto armado Planta livre, sem barreiras que permitia a circulação ao longo das bancadas Grandes fachadas abertas, com um só vão para cada fachada com brise-soleil que se moviam para obter a melhor protecção solar A fachada livre avançava para o limite da rua e sobre os pilotis , tornando-a frágil e livre, sem impedimento para fixar os brise- soleil e sem qualquer decoração Edificação que passou a respeitar as cinco doutrinas emanadas pelo Arq. Le Corbusier
  • 33.
  • 34.
  • 35. O Património de Luanda 1575-1975
  • 36. 2010/2009 – Estudos sobre a Baixa de Luanda
  • 37.
  • 38. O Primeiro arquitecto e urbanista angolano Fernão Lopes Simões de Carvalho Biografia Urbanismo Arquitectura
  • 39. • Nasceu em Luanda a 27 de Outubro de 1929 • Estudou em Luanda nas escolas da Mutamba e Kinaxixi até aos 14 anos • Chegou à Lisboa em 1943 e estudos no Liceu D. Leonor e fez arquitetura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa • Seguiu para Paris onde fez Urbanismo na Universidade da Sorbonne • Estagiou no atelier de Le Corbusier e teve como primeiro trabalho as Unidades de Habitação da Alemanha • Regressou à Luanda em 1960 e deu aulas de geometria descritiva no Liceu Salvador Correia
  • 40. • Chefiou o gabinete de urbanização da Câmara Municipal de Luanda (1961-1966) • Pela saúde precária da sua esposa regressou à Lisboa onde mora até hoje, já viúvo e aos cuidados de suas filhas • Com 83 anos o Arq. Fernão Simões de Carvalho continua a desenhar para as casas de beneficência (sem fins lucrativos) e a viajar pelo mundo. • Soube recentemente que foi reintegrado no ensino na Universidade Técnica de Lisboa e passou a coorientador em doutoramento sobre desenvolvimento de Luanda. A este início de gratificação em Portugal devemos ao Prof. José Manuel Fernandes que o tem incentivado e levado o seu nome, para que de facto não seja esquecido… • Igualmente espera-se que em Angola/Luanda se possa fazer muito mais, depois da homenagem na Rádio Nacional em 2011. A Ordem dos Arquitetos Angolanos pensa homenageá-lo de forma condigna.
  • 41. Urbanismo Bairros São Paulo, Marçal e as Bs
  • 42. Esquemas utilizados por Fernão Lopes para o planeamento das suas cidades
  • 44. Conclusão O urbanismo e a arquitectura da cidade de Luanda têm fortes semelhanças com: 1575/1910 - As cidades edificadas pelos portugueses, sob as ideologias renascentistas utilizadas por estes na fundação de cidades entre o final do século XV e o século XVI. “teve para cada cidade uma característica especifica para cada lugar, baseadas nas suas condições ecológicas, na cultura da população e nos objectivos dos portugueses para com as localidades” CORREIA. Maria Alice (2012, p.52) 1910/1950 A arquitectura eclética Italiana e Francesa O planeamento da cidade de Luanda tem características com: As primeiras cidades-jardim realizadas por Ebenezer Howard Desenhadas pela primeira vez por De Groer discípulo de Ebenezer Howard Desenvolvidas por Vasco Vieira da Costa e Fernão Lopes Simões de Carvalho 1950/1975 A arquitectura do movimento moderno praticado pelo Arq. Le Corbusier, trazida para Angola pelo Arq. Vasco Vieira da Costa e o Arq. Fernão Lopes Simões de Carvalho
  • 45. Particularidades da Luanda De ontem e a de hoje
  • 46. Forais da cidade de Luanda
  • 47.
  • 48. A cidade de Luanda de 1983 a 2011
  • 49. A cidade de Luanda 2011-2013
  • 50. A cidade de Luanda em 2010 A cidade de Luanda em 1960
  • 51. O edifício da Lello e a sua envolvente Em 1960 O edifício da GPL no século XIX O edifício da Lello e a sua envolvente Em 2012 O edifício da GPL no século XXI
  • 52. Cacuaco de an Lu da ji luan a Ki ol N’g ita es ire Nev D das a uel Ru o Man g e Cón NOVOS BAIRROS Malha urbana formal m Sa ba Malha urbana informal Lu and aS ul Es tra NOVOS BAIRROS Via expresso Belas – Viana - Cacuaco NOVOS BAIRROS da d eC ate te
  • 53. ÁREAS SELECCIONADAS PARA EDIFICAÇÕES EM LUANDA