SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Baixar para ler offline
JUVENTUDES
- O QUE É JUVENTUDE?
- O QUE SIGNIFICA SER JOVEM?
- QUE ASPECTOS HISTÓRICOS ESTÃO LIGADOS AO UNIVERSO JUVENIL?
- QUAIS SÃO AS DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DE JUVENTUDE?
- - EXISTEM POLITICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA JUVENTUDE?
-IGREJA E JUVENTUDES: O QUE PENSA O MAGISTÉRIO SOBRE OS JOVENS?
- E O QUE PENSAM OS JOVENS?
“Longe se vai, sonhando demais
Mas onde se chega assim?
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim...”
“Nossos adolescentes atuais
parecem amar o luxo. Têm maus
modos e desprezam a autoridade.
São desrespeitosos com os adultos
e passam o tempo vagando pelas
praças... São propensos a ofender
seus pais, monopolizam a conversa
quando estão na companhia de
outras pessoas mais velhas; comem
com voracidade e tiranizam seus
mestres”.
Sócrates, séc IV a.C
Conceitos de Juventude
“Não vejo a esperança para o futuro
do nosso povo se ele depender da
frívola mocidade de hoje, pois todos
os jovens são, por certo,
indizivelmente frívolos... Quando eu
era menino, ensinavam-nos a ser
discretos e respeitar os mais velhos,
mas os moços de hoje são
excessivamente sabidos e não
toleram restrições”.
Hesíodo, séc VII a.C
Nessa tarefa, algumas dificuldades devem ser levadas
em conta: O conceito de juventude varia conforme o
interesse específico de quem o maneja. São distintas, por
exemplo, as motivações de um cientista político, de um
educador, de um médico e de um publicitário.
Momento de uma “Polissemia” Conceitual
A demografia preocupada em desvelar seu peso no conjunto da
população; a medicina interessada nos aspectos relacionados à
sexualidade e à reprodução; a psicologia, dedicada a
compreender os comportamentos de transição entre a infância e
a idade adulta; a sociologia, voltada para o entendimento da
atuação dos jovens nas dinâmicas que se dão em diversas esferas
do cotidiano social.
Juventude: Objeto de Análise de
distintas ciências.
Infância
Idade
Adulta
Juventude entendida como período
preparatório:
Políticas: centradas na preparação do jovem para que ele “vire” adulto.
Vê a juventude em sua
dimensão
evolutiva, de
crescimento
(biológico, psicológico
, sociológico).
Critério utilizado pela
ONU: data a juventude
de 14 aos 25 anos.
- Concepção biocronológica ou etária
Ressalta a dimensão da construção da identidade.
Partindo de suas experiências na infância, constrói
novas maneiras de se relacionar consigo
mesmos, com o mundo, com o transcendente.
Adolescência, transição marcada pela
angustia, confusão, alterações psíquicas
-Concepção psicológica (identidade)
“Quem é que tá dentro de mim
que eu não conheço?
Quem é aquele que estou vendo
no espelho e acho que não
pareço?
Será que tudo que acontece
comigo eu realmente mereço?
Ou então pode ser que minha
alma tenha errado de endereço”.
Me deixe sozinho
Juventude: fase de
experimentação e
formação de valores
(aprendizagem e
contestação dos
mesmos)
Marcada por vários
grupos e subgrupos,
que demarcam e
territorializam seus
espaços no contexto
urbano.
Quais são os marcos
culturais hoje?
- Concepção
simbólica-cultural
Código de Menores: Lei federal 6.697 de 1979
considerava o adolescente pobre e/ou abandonado
um potencial criminoso, sujeitando-o a medidas de
privação de liberdade como método preventivo.
Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei Federal nº.
8069 de 1990, considera a criança e o adolescente
sujeitos de direitos, a quem deve ser destinada
prioridade absoluta, traz uma série de aspectos que
pretendem ser pedagógicos e não punitivos
Evolução formal do entendimento
dos jovens
O entendimento sobre juventude ainda não se codificou por inteiro, nem nos
procedimentos Jurídicos, nem no entendimento geral social de infância e
Juventude.
Definição:
“O Estatuto da Juventude é uma declaração de direitos e
deveres dos jovens, acrescida de uma estrutura jurídica mínima
que permita aos jovens discutir, formular, executar e avaliar as
políticas públicas de juventude. Em outras palavras, é um
instrumento jurídico-político para promover os direitos da
juventude, reconhecendo que os jovens são atores sociais
estratégicos para a transformação e melhoria do Brasil.”
E o que a sociedade espera do
jovem??
Por vezes é encarado como um
potencial criminoso, incapaz de
corresponder com a
sociabilidade/integração desejada
pela sociedade (traduzida em tornar-
se mão-de-obra e consumir).
Para tal, não existe rigidez com a faixa
etária...
E o jovem pobre?
“Jovem como referência, sinônimo de beleza e sucesso.
Juventude desejada por todos; imagem do jovem
explorada pela mídia. TODOS QUEREM SER JOVENS”.
Esfera privada:
Subjetivamente: as diferentes
vivências de emoções
influenciará na construção da
identidade.
Esfera pública:
Visão idealista de jovens e
que delega e deposita nos
jovens responsabilidades de
mudança dos problemas e
que a juventude é portadora
do futuro
Jovem como incapaz de
ocupar os espaços de poder;
difunde-se a ideia do jovem
como irresponsável,
imaturo, rebelde...
Esfera
Pública
Esfera
Privada
3 Mitos
1° Mito da Juventude Dourada: “Ser jovem” é ter tempo livre para lazer, gozar o ócio,
cultivar o corpo, ser beneficiário de um período de “moratória social” sem angústia ou
responsabilidades.
2° Mito da Juventude Cinza: Deste ponto de vista, os jovens de hoje são desocupados,
delinquentes, apáticos. Seriam depositários de todos os males da sociedade. Seriam a
mais perfeita expressão das leis da competitividade, da lógica do lucro, do cinismo da
sociedade do espetáculo. Deste prisma seriam “a desgraça e a ressaca da sociedade”.
3º Mito: Mito da Juventude Branca: Neste mito só os jovens aparecem como
personagens maravilhosos e puros que podem salvar a humanidade. Olhados deste
prisma, os jovens fariam o que seus pais não quiseram ou não puderam fazer.
Pronunciamentos do Magistério da
Igreja sobre juventudes:
• João Paulo II: “A igreja olha para vós com confiança e amor [...]Ela é a verdadeira
juventude do mundo [...] Olhai para ela e nela reconheceis o rosto de Cristo
(Cristifideles Laici, 18)
• Bento XVI:
“Sem o rosto jovem, a Igreja se apresenta desfigurada (São Paulo, 2007).
• Medellín (1968): “A juventude é “uma grande força nova de pressão” e um novo
organismo social com valores próprios”.
• Puebla (1979): “Opção preferencial pelos pobres e pelos jovens”.
• Santo Domingo (1992): “Opção afetiva e efetiva pelos jovens e por uma pastoral
da juventude orgânica, com acompanhamento, com o apoio real, com o
diálogo, com os maiores recursos pessoais e materiais e com dimensão vocacional.
• CNBB (2003): “Cuidado particular merecem os jovens, considerando-se a situação
que encontram na sociedade hoje” (Doc 71, 198).
Frente aos jovens, a Igreja deseja:
Reconhecê-los como sujeitos e
protagonistas na evangelização
de outros jovens.
Favorecer o seu desenvolvimento
através da formação integral.
Ser sinal e portadora do amor de
Deus a Eles.
Apresentar-lhes a pessoa e o
projeto de Jesus Cristo.
Documento 85 da CNBB:
Estrutura do documento:
I. Elementos para o conhecimento da
realidade dos jovens.
II. Um olhar de fé a partir da Palavra de
Deus e do Magistério.
III. Linhas de Ação.
ANEXOS.
“Cada geração tem suas luzes e sombras [...]
Devemos evitar uma supervalorização da juventude
de outras épocas [...]
A juventude de hoje é tão idealista e generosa
quanto a anterior. Basta saber trabalhar com ela.
A questão é a metodologia de trabalho e a paciência
para acompanhar os processos de educação na fé.
O processo hoje leva tempo e exige um
investimento maior para penetrar as barreiras do
individualismo e da indiferença”. (252)
“Prometi a Deus que até meu último alento seria para meus
pobres jovens”.
Constituições Salesiana Art. 26 – “O senhor indicou a Dom Bosco,
especialmente os mais pobres, como primeiros e principais
destinatários de nossa missão.
Chamados a mesma missão, tomamos consciência de sua extrema
importância: os jovens vivem uma idade em que fazem opções
fundamentais de vida que preparam o futuro da sociedade e da
Igreja.
Com Dom Bosco reafirmamos nossa preferência pela “juventude
pobre, abandonada, em perigo”, que tem maior necessidade de
ser amada e evangelizada, e trabalhos especialmente nos lugares
de mais grave pobreza.
Dom Bosco...
Nenhuma instituição social possui um discurso neutro
sobre juventude. Há sempre elementos valorativos sobre
essa população.
São diferentes as visões, mas se relacionam,
frequentemente são contraditórios entre si.
As contradições também estão presentes no modo de vida
de cada jovem.
Há o fator de verem a juventude como vítimas do próprio
sistema, com valores e situações próprias.
Intolerância e incompreensão produzida pelas instituições
diante das diferentes expressões juvenis
Pormenorizando...
juventudespjs-120925195048-phpapp02.pdf

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a juventudespjs-120925195048-phpapp02.pdf

Campanha da Fraternidade 2013 - breve estudo
Campanha da Fraternidade 2013 - breve estudo Campanha da Fraternidade 2013 - breve estudo
Campanha da Fraternidade 2013 - breve estudo marquione ban
 
Fraternidade e juventude 2013
Fraternidade e juventude 2013Fraternidade e juventude 2013
Fraternidade e juventude 2013Bernadetecebs .
 
Aula 2. fundamentos da teologia apostolica.
Aula 2. fundamentos da teologia apostolica.Aula 2. fundamentos da teologia apostolica.
Aula 2. fundamentos da teologia apostolica.Gerente
 
Negações e silenciamentos no discurso acerca da juventude
Negações e silenciamentos no discurso acerca da juventudeNegações e silenciamentos no discurso acerca da juventude
Negações e silenciamentos no discurso acerca da juventudeCatia Andressa
 
Carrano comunicação coloquio luso brasileiro_sociologia_educ (1)
Carrano comunicação coloquio luso brasileiro_sociologia_educ (1)Carrano comunicação coloquio luso brasileiro_sociologia_educ (1)
Carrano comunicação coloquio luso brasileiro_sociologia_educ (1)pcarrano
 
Projeto integrador - Juventude na atualidade
Projeto integrador - Juventude na atualidadeProjeto integrador - Juventude na atualidade
Projeto integrador - Juventude na atualidadeDilbertoSalviano
 
Adolescência, identidade e cidadania
Adolescência, identidade  e cidadaniaAdolescência, identidade  e cidadania
Adolescência, identidade e cidadaniaariadnemonitoria
 
Dúvidas frequentes da Pastoral de Juventude
Dúvidas frequentes da Pastoral de Juventude Dúvidas frequentes da Pastoral de Juventude
Dúvidas frequentes da Pastoral de Juventude Pejota2015
 
Palestras da capelania escolar
Palestras da capelania escolarPalestras da capelania escolar
Palestras da capelania escolarElianXamar
 
Campanha da Fraternidade 2013 apresentacao-dom-eduardo
Campanha da Fraternidade 2013 apresentacao-dom-eduardoCampanha da Fraternidade 2013 apresentacao-dom-eduardo
Campanha da Fraternidade 2013 apresentacao-dom-eduardoBernadetecebs .
 
ADOLESCENCIA AULA1.pptx
ADOLESCENCIA AULA1.pptxADOLESCENCIA AULA1.pptx
ADOLESCENCIA AULA1.pptxPerissonDantas
 
20190111 relatorio estudojovem_fazsentido
20190111 relatorio estudojovem_fazsentido20190111 relatorio estudojovem_fazsentido
20190111 relatorio estudojovem_fazsentidoVanessaRVGMorita
 

Semelhante a juventudespjs-120925195048-phpapp02.pdf (20)

Campanha da Fraternidade 2013 - breve estudo
Campanha da Fraternidade 2013 - breve estudo Campanha da Fraternidade 2013 - breve estudo
Campanha da Fraternidade 2013 - breve estudo
 
Fraternidade e juventude 2013
Fraternidade e juventude 2013Fraternidade e juventude 2013
Fraternidade e juventude 2013
 
Aula 2. fundamentos da teologia apostolica.
Aula 2. fundamentos da teologia apostolica.Aula 2. fundamentos da teologia apostolica.
Aula 2. fundamentos da teologia apostolica.
 
Negações e silenciamentos no discurso acerca da juventude
Negações e silenciamentos no discurso acerca da juventudeNegações e silenciamentos no discurso acerca da juventude
Negações e silenciamentos no discurso acerca da juventude
 
Carrano comunicação coloquio luso brasileiro_sociologia_educ (1)
Carrano comunicação coloquio luso brasileiro_sociologia_educ (1)Carrano comunicação coloquio luso brasileiro_sociologia_educ (1)
Carrano comunicação coloquio luso brasileiro_sociologia_educ (1)
 
Proj8
Proj8Proj8
Proj8
 
O Jovem e a Sociedade
O Jovem e a SociedadeO Jovem e a Sociedade
O Jovem e a Sociedade
 
Projeto o que significa ser jovem
Projeto o que significa ser jovemProjeto o que significa ser jovem
Projeto o que significa ser jovem
 
Projeto integrador - Juventude na atualidade
Projeto integrador - Juventude na atualidadeProjeto integrador - Juventude na atualidade
Projeto integrador - Juventude na atualidade
 
Adolescência, identidade e cidadania
Adolescência, identidade  e cidadaniaAdolescência, identidade  e cidadania
Adolescência, identidade e cidadania
 
Dúvidas frequentes da Pastoral de Juventude
Dúvidas frequentes da Pastoral de Juventude Dúvidas frequentes da Pastoral de Juventude
Dúvidas frequentes da Pastoral de Juventude
 
Palestras da capelania escolar
Palestras da capelania escolarPalestras da capelania escolar
Palestras da capelania escolar
 
Negações e silenciamentos no discurso acerca da juventude
Negações e silenciamentos no discurso acerca da juventudeNegações e silenciamentos no discurso acerca da juventude
Negações e silenciamentos no discurso acerca da juventude
 
Envelhecimento 2021.ppt
Envelhecimento 2021.pptEnvelhecimento 2021.ppt
Envelhecimento 2021.ppt
 
Campanha da Fraternidade 2013 apresentacao-dom-eduardo
Campanha da Fraternidade 2013 apresentacao-dom-eduardoCampanha da Fraternidade 2013 apresentacao-dom-eduardo
Campanha da Fraternidade 2013 apresentacao-dom-eduardo
 
Projeto juventude ppt_uemg (1)
Projeto juventude ppt_uemg (1)Projeto juventude ppt_uemg (1)
Projeto juventude ppt_uemg (1)
 
Sidéia conceitos juventudes
Sidéia  conceitos juventudesSidéia  conceitos juventudes
Sidéia conceitos juventudes
 
Artigo de raisa ojala na anpocs 2008
Artigo de raisa ojala na anpocs 2008Artigo de raisa ojala na anpocs 2008
Artigo de raisa ojala na anpocs 2008
 
ADOLESCENCIA AULA1.pptx
ADOLESCENCIA AULA1.pptxADOLESCENCIA AULA1.pptx
ADOLESCENCIA AULA1.pptx
 
20190111 relatorio estudojovem_fazsentido
20190111 relatorio estudojovem_fazsentido20190111 relatorio estudojovem_fazsentido
20190111 relatorio estudojovem_fazsentido
 

Último

ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdfROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdfMarcianaClaudioClaud
 
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptxSlide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptxsfwsoficial
 
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxEB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxIlda Bicacro
 
Multiplicação - Caça-número
Multiplicação - Caça-número Multiplicação - Caça-número
Multiplicação - Caça-número Mary Alvarenga
 
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livroMeu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livroBrenda Fritz
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio ead.pptx
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio  ead.pptxCONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio  ead.pptx
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio ead.pptxLuana240603
 
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdfanálise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdfMaiteFerreira4
 
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptxSlides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxEBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxIlda Bicacro
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática 38 a 62.pdf
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática  38 a 62.pdfPlanejamento 2024 - 1º ano - Matemática  38 a 62.pdf
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática 38 a 62.pdfdanielagracia9
 
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de.    Maio laranja dds.pptxCampanha 18 de.    Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptxlucioalmeida2702
 
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.HandersonFabio
 
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...Manuais Formação
 
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfManuais Formação
 
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHASMARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHASyan1305goncalves
 
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdfAparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdfAbdLuxemBourg
 
HISTORIA DA XILOGRAVURA A SUA IMPORTANCIA
HISTORIA DA XILOGRAVURA A SUA IMPORTANCIAHISTORIA DA XILOGRAVURA A SUA IMPORTANCIA
HISTORIA DA XILOGRAVURA A SUA IMPORTANCIAElianeAlves383563
 

Último (20)

ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdfROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
ROTINA DE ESTUDO-APOSTILA ESTUDO ORIENTADO.pdf
 
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptxSlide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
Slide Licao 4 - 2T - 2024 - CPAD ADULTOS - Retangular.pptx
 
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptxEB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
EB1 Cumeada Co(n)Vida à Leitura - Livros à Solta_Serta.pptx
 
Enunciado_da_Avaliacao_1__Sistemas_de_Informacoes_Gerenciais_(IL60106).pdf
Enunciado_da_Avaliacao_1__Sistemas_de_Informacoes_Gerenciais_(IL60106).pdfEnunciado_da_Avaliacao_1__Sistemas_de_Informacoes_Gerenciais_(IL60106).pdf
Enunciado_da_Avaliacao_1__Sistemas_de_Informacoes_Gerenciais_(IL60106).pdf
 
Multiplicação - Caça-número
Multiplicação - Caça-número Multiplicação - Caça-número
Multiplicação - Caça-número
 
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livroMeu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
Meu corpo - Ruth Rocha e Anna Flora livro
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio ead.pptx
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio  ead.pptxCONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio  ead.pptx
CONCORDÂNCIA NOMINAL atividade ensino médio ead.pptx
 
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdfanálise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
análise obra Nós matamos o cão Tinhoso.pdf
 
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptxSlides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
Slides Lição 8, CPAD, Confessando e Abandonando o Pecado.pptx
 
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptxEBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
EBPAL_Serta_Caminhos do Lixo final 9ºD (1).pptx
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática 38 a 62.pdf
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática  38 a 62.pdfPlanejamento 2024 - 1º ano - Matemática  38 a 62.pdf
Planejamento 2024 - 1º ano - Matemática 38 a 62.pdf
 
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de.    Maio laranja dds.pptxCampanha 18 de.    Maio laranja dds.pptx
Campanha 18 de. Maio laranja dds.pptx
 
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
APH- Avaliação de cena , analise geral do ambiente e paciente.
 
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
UFCD_9184_Saúde, nutrição, higiene, segurança, repouso e conforto da criança ...
 
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdfufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
ufcd_9649_Educação Inclusiva e Necessidades Educativas Especificas_índice.pdf
 
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHASMARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
MARCHA HUMANA. UM ESTUDO SOBRE AS MARCHAS
 
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdfAparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
Aparatologia na estética - Cavitação, radiofrequência e lipolaser.pdf
 
HISTORIA DA XILOGRAVURA A SUA IMPORTANCIA
HISTORIA DA XILOGRAVURA A SUA IMPORTANCIAHISTORIA DA XILOGRAVURA A SUA IMPORTANCIA
HISTORIA DA XILOGRAVURA A SUA IMPORTANCIA
 
Enunciado_da_Avaliacao_1__Direito_e_Legislacao_Social_(IL60174).pdf
Enunciado_da_Avaliacao_1__Direito_e_Legislacao_Social_(IL60174).pdfEnunciado_da_Avaliacao_1__Direito_e_Legislacao_Social_(IL60174).pdf
Enunciado_da_Avaliacao_1__Direito_e_Legislacao_Social_(IL60174).pdf
 

juventudespjs-120925195048-phpapp02.pdf

  • 1. JUVENTUDES - O QUE É JUVENTUDE? - O QUE SIGNIFICA SER JOVEM? - QUE ASPECTOS HISTÓRICOS ESTÃO LIGADOS AO UNIVERSO JUVENIL? - QUAIS SÃO AS DEFINIÇÕES CONCEITUAIS DE JUVENTUDE? - - EXISTEM POLITICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA JUVENTUDE? -IGREJA E JUVENTUDES: O QUE PENSA O MAGISTÉRIO SOBRE OS JOVENS? - E O QUE PENSAM OS JOVENS?
  • 2. “Longe se vai, sonhando demais Mas onde se chega assim? Vou descobrir o que me faz sentir Eu, caçador de mim...”
  • 3. “Nossos adolescentes atuais parecem amar o luxo. Têm maus modos e desprezam a autoridade. São desrespeitosos com os adultos e passam o tempo vagando pelas praças... São propensos a ofender seus pais, monopolizam a conversa quando estão na companhia de outras pessoas mais velhas; comem com voracidade e tiranizam seus mestres”. Sócrates, séc IV a.C Conceitos de Juventude “Não vejo a esperança para o futuro do nosso povo se ele depender da frívola mocidade de hoje, pois todos os jovens são, por certo, indizivelmente frívolos... Quando eu era menino, ensinavam-nos a ser discretos e respeitar os mais velhos, mas os moços de hoje são excessivamente sabidos e não toleram restrições”. Hesíodo, séc VII a.C
  • 4. Nessa tarefa, algumas dificuldades devem ser levadas em conta: O conceito de juventude varia conforme o interesse específico de quem o maneja. São distintas, por exemplo, as motivações de um cientista político, de um educador, de um médico e de um publicitário. Momento de uma “Polissemia” Conceitual
  • 5. A demografia preocupada em desvelar seu peso no conjunto da população; a medicina interessada nos aspectos relacionados à sexualidade e à reprodução; a psicologia, dedicada a compreender os comportamentos de transição entre a infância e a idade adulta; a sociologia, voltada para o entendimento da atuação dos jovens nas dinâmicas que se dão em diversas esferas do cotidiano social. Juventude: Objeto de Análise de distintas ciências.
  • 6. Infância Idade Adulta Juventude entendida como período preparatório: Políticas: centradas na preparação do jovem para que ele “vire” adulto.
  • 7. Vê a juventude em sua dimensão evolutiva, de crescimento (biológico, psicológico , sociológico). Critério utilizado pela ONU: data a juventude de 14 aos 25 anos. - Concepção biocronológica ou etária
  • 8. Ressalta a dimensão da construção da identidade. Partindo de suas experiências na infância, constrói novas maneiras de se relacionar consigo mesmos, com o mundo, com o transcendente. Adolescência, transição marcada pela angustia, confusão, alterações psíquicas -Concepção psicológica (identidade)
  • 9. “Quem é que tá dentro de mim que eu não conheço? Quem é aquele que estou vendo no espelho e acho que não pareço? Será que tudo que acontece comigo eu realmente mereço? Ou então pode ser que minha alma tenha errado de endereço”. Me deixe sozinho
  • 10. Juventude: fase de experimentação e formação de valores (aprendizagem e contestação dos mesmos) Marcada por vários grupos e subgrupos, que demarcam e territorializam seus espaços no contexto urbano. Quais são os marcos culturais hoje? - Concepção simbólica-cultural
  • 11. Código de Menores: Lei federal 6.697 de 1979 considerava o adolescente pobre e/ou abandonado um potencial criminoso, sujeitando-o a medidas de privação de liberdade como método preventivo. Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei Federal nº. 8069 de 1990, considera a criança e o adolescente sujeitos de direitos, a quem deve ser destinada prioridade absoluta, traz uma série de aspectos que pretendem ser pedagógicos e não punitivos Evolução formal do entendimento dos jovens O entendimento sobre juventude ainda não se codificou por inteiro, nem nos procedimentos Jurídicos, nem no entendimento geral social de infância e Juventude.
  • 12. Definição: “O Estatuto da Juventude é uma declaração de direitos e deveres dos jovens, acrescida de uma estrutura jurídica mínima que permita aos jovens discutir, formular, executar e avaliar as políticas públicas de juventude. Em outras palavras, é um instrumento jurídico-político para promover os direitos da juventude, reconhecendo que os jovens são atores sociais estratégicos para a transformação e melhoria do Brasil.”
  • 13. E o que a sociedade espera do jovem??
  • 14. Por vezes é encarado como um potencial criminoso, incapaz de corresponder com a sociabilidade/integração desejada pela sociedade (traduzida em tornar- se mão-de-obra e consumir). Para tal, não existe rigidez com a faixa etária... E o jovem pobre?
  • 15. “Jovem como referência, sinônimo de beleza e sucesso. Juventude desejada por todos; imagem do jovem explorada pela mídia. TODOS QUEREM SER JOVENS”. Esfera privada: Subjetivamente: as diferentes vivências de emoções influenciará na construção da identidade.
  • 16. Esfera pública: Visão idealista de jovens e que delega e deposita nos jovens responsabilidades de mudança dos problemas e que a juventude é portadora do futuro Jovem como incapaz de ocupar os espaços de poder; difunde-se a ideia do jovem como irresponsável, imaturo, rebelde...
  • 17.
  • 18. Esfera Pública Esfera Privada 3 Mitos 1° Mito da Juventude Dourada: “Ser jovem” é ter tempo livre para lazer, gozar o ócio, cultivar o corpo, ser beneficiário de um período de “moratória social” sem angústia ou responsabilidades. 2° Mito da Juventude Cinza: Deste ponto de vista, os jovens de hoje são desocupados, delinquentes, apáticos. Seriam depositários de todos os males da sociedade. Seriam a mais perfeita expressão das leis da competitividade, da lógica do lucro, do cinismo da sociedade do espetáculo. Deste prisma seriam “a desgraça e a ressaca da sociedade”. 3º Mito: Mito da Juventude Branca: Neste mito só os jovens aparecem como personagens maravilhosos e puros que podem salvar a humanidade. Olhados deste prisma, os jovens fariam o que seus pais não quiseram ou não puderam fazer.
  • 19. Pronunciamentos do Magistério da Igreja sobre juventudes: • João Paulo II: “A igreja olha para vós com confiança e amor [...]Ela é a verdadeira juventude do mundo [...] Olhai para ela e nela reconheceis o rosto de Cristo (Cristifideles Laici, 18) • Bento XVI: “Sem o rosto jovem, a Igreja se apresenta desfigurada (São Paulo, 2007). • Medellín (1968): “A juventude é “uma grande força nova de pressão” e um novo organismo social com valores próprios”. • Puebla (1979): “Opção preferencial pelos pobres e pelos jovens”. • Santo Domingo (1992): “Opção afetiva e efetiva pelos jovens e por uma pastoral da juventude orgânica, com acompanhamento, com o apoio real, com o diálogo, com os maiores recursos pessoais e materiais e com dimensão vocacional. • CNBB (2003): “Cuidado particular merecem os jovens, considerando-se a situação que encontram na sociedade hoje” (Doc 71, 198).
  • 20. Frente aos jovens, a Igreja deseja: Reconhecê-los como sujeitos e protagonistas na evangelização de outros jovens. Favorecer o seu desenvolvimento através da formação integral. Ser sinal e portadora do amor de Deus a Eles. Apresentar-lhes a pessoa e o projeto de Jesus Cristo. Documento 85 da CNBB: Estrutura do documento: I. Elementos para o conhecimento da realidade dos jovens. II. Um olhar de fé a partir da Palavra de Deus e do Magistério. III. Linhas de Ação. ANEXOS.
  • 21. “Cada geração tem suas luzes e sombras [...] Devemos evitar uma supervalorização da juventude de outras épocas [...] A juventude de hoje é tão idealista e generosa quanto a anterior. Basta saber trabalhar com ela. A questão é a metodologia de trabalho e a paciência para acompanhar os processos de educação na fé. O processo hoje leva tempo e exige um investimento maior para penetrar as barreiras do individualismo e da indiferença”. (252)
  • 22. “Prometi a Deus que até meu último alento seria para meus pobres jovens”. Constituições Salesiana Art. 26 – “O senhor indicou a Dom Bosco, especialmente os mais pobres, como primeiros e principais destinatários de nossa missão. Chamados a mesma missão, tomamos consciência de sua extrema importância: os jovens vivem uma idade em que fazem opções fundamentais de vida que preparam o futuro da sociedade e da Igreja. Com Dom Bosco reafirmamos nossa preferência pela “juventude pobre, abandonada, em perigo”, que tem maior necessidade de ser amada e evangelizada, e trabalhos especialmente nos lugares de mais grave pobreza. Dom Bosco...
  • 23. Nenhuma instituição social possui um discurso neutro sobre juventude. Há sempre elementos valorativos sobre essa população. São diferentes as visões, mas se relacionam, frequentemente são contraditórios entre si. As contradições também estão presentes no modo de vida de cada jovem. Há o fator de verem a juventude como vítimas do próprio sistema, com valores e situações próprias. Intolerância e incompreensão produzida pelas instituições diante das diferentes expressões juvenis Pormenorizando...