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DENTES CONÓIDES, DENS IN DENTE E PERÓLAS DE
ESMALTE
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
DISCIPLINA DE RADIOLOGIA I
DOCENTE: KEILA INÁCIO VIEIRA GUERRA
DISCENTES: DANILLO PAULO DA SILVA VITALINO
ISABELLA MARIA FERNANDES BUENO
IZHADORA CAMPOS FREITAS
KAIQUE REIS GODOI
DENTES CONÓIDES
1. CONCEITO
FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DOS DENTES CONÓIDES
ASPECTOS CLINÍCOS DOS DENTES CONÓIDES
ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DOS DENTES CONÓIDES
RELATO DE CASO DE DENTES CONÓIDES
A paciente T.S, 14 anos, gênero feminino, procurou atendimento na clínica da
Unime Lauro de Freitas, queixando-se da estética do seu sorriso. Clinicamente, os
incisivos laterais Superiores (ILS) apresentavam-se hígidos, porém o tamanho
reduzido e formato conóide quebravam o equilíbrio e a harmonia do sorriso. O
contorno gengival também apresentava desequilíbrio, onde o incisivo lateral (IL) e o
incisivo central (IC) direito encontravam-se em uma posição mais coronal do que os
seus homólogos, o que poderia comprometer o resultado estético final da
restauração. (Figura 1).
DENS IN DENTE
 Definição;
 Características clínicas – tipos;
 Características radiográficas;
 Diagnóstico diferencial;
 Tratamento.
 Definição:
“É uma profunda invaginação na superfície da coroa ou raiz que é limitada pelo
esmalte antes da sua classificação. Os fatores causais considerados são: retardo e
estimulação do crescimento focal em determinada área do germe dentário ou ainda
uma condição hereditária.”
 Características clínicas:
 Tipos:
 Características radiográficas:
 Diagnóstico diferencial e tratamento:
 Caso clínico:
Paciente A.G.S, 11 anos, sexo masculino, compareceu à Clínica Infantil do Curso
de Odontologia da ULBRA – Canoas/RS, com história de traumatismo na região dos
incisivos superiores. Relatou ter sofrido acidente de carro a aproximadamente cinco
meses. Segundo o responsável, “o paciente estava sentado no banco de trás e bateu
os dentes superiores no banco do motorista”. O pai relatou ter ocorrido sangramento
na região dos incisivos superiores e notou, também, um leve deslocamento desses
dentes. Na anamnese, o responsável não relatou qualquer anormalidade no histórico
de saúde do paciente, assim como no exame físico extra bucal não foram observadas
alterações.
No exame intrabucal, observou-se que os incisivos centrais e laterais superiores
apresentavam-se apinhados e com uma fossa profunda na região do cíngulo (Figuras
1 e 2). Os demais dentes presentes estavam hígidos. No exame radiográfico,
constatou-se uma invaginação tecidual para o interior da cavidade pulpar nos
incisivos centrais e laterais (Figura 3). A câmara pulpar era ampla e o aspecto da
alteração se assemelhava à imagem de “um dente dentro do outro”. Os incisivos
centrais e laterais apresentavam-se com rizogênese incompleta.
Foi realizado o teste de sensibilidade com uso de “composição congelante de ação
rápida” (-20 ºC) e os incisivos responderam positivamente ao teste. Com base no
aspecto clínico da alteração de forma dentária dos incisivos e com a
complementação da imagem radiográfica, chegou–se ao diagnóstico de dens in
dente.
O tratamento proposto foi o selamento das fossas palatinas dos dentes, o qual foi
realizado com o uso de um selante com carga – Fluroshield (Figura 4). No incisivo
central superior direito não foi possível a utilização da técnica, pois o dente
apresentava-se girovertido e mal posicionado. Em função disso, realizou-se
orientação para uma escovação dentária direcionada na face palatina deste dente. O
paciente recebeu alta do tratamento, sendo agendadas visitas regulares para
acompanhamento clínico.
PÉROLAS DE ESMALTE
 Definição:
“As pérolas de esmalte são estruturas hemisféricas de esmalte em localizações
incomuns, principalmente nas raízes dos molares.”
 Etiologia:
Sua formação ocorre pela diferenciação de ameloblastos com produção de
esmalte a partir de restos de bainha epitelial de Hertwing.
 Aspectos clínicos das pérolas de esmalte:
Como dito, são comuns nas raízes de molares superiores, próximo a junção
amelocementária. Não apresenta muito significado clínico, exceto relacionado a
doença periodontal.
 Aspectos radiográficos das pérolas de esmalte:
Radiograficamente nem sempre são notadas, provavelmente em função da
sobreposição de estruturas.
 Tratamento das pérolas de esmalte:
Uma higiene oral meticulosa deve ser mantida, num esforço de prevenir a perda
localizada de suporte periodontal. Se a remoção da lesão é planejada, deve-se
lembrar que as pérolas de esmalte ocasionalmente contém tecido pulpar vital.
CONCLUSÃO
Dens in dente, dentes conóides e perólas de esmalte

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  • 1. DENTES CONÓIDES, DENS IN DENTE E PERÓLAS DE ESMALTE FACULDADE DE ODONTOLOGIA DISCIPLINA DE RADIOLOGIA I DOCENTE: KEILA INÁCIO VIEIRA GUERRA DISCENTES: DANILLO PAULO DA SILVA VITALINO ISABELLA MARIA FERNANDES BUENO IZHADORA CAMPOS FREITAS KAIQUE REIS GODOI
  • 3.
  • 4. FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DOS DENTES CONÓIDES
  • 5. ASPECTOS CLINÍCOS DOS DENTES CONÓIDES
  • 6. ASPECTOS RADIOGRÁFICOS DOS DENTES CONÓIDES
  • 7. RELATO DE CASO DE DENTES CONÓIDES A paciente T.S, 14 anos, gênero feminino, procurou atendimento na clínica da Unime Lauro de Freitas, queixando-se da estética do seu sorriso. Clinicamente, os incisivos laterais Superiores (ILS) apresentavam-se hígidos, porém o tamanho reduzido e formato conóide quebravam o equilíbrio e a harmonia do sorriso. O contorno gengival também apresentava desequilíbrio, onde o incisivo lateral (IL) e o incisivo central (IC) direito encontravam-se em uma posição mais coronal do que os seus homólogos, o que poderia comprometer o resultado estético final da restauração. (Figura 1).
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14. DENS IN DENTE  Definição;  Características clínicas – tipos;  Características radiográficas;  Diagnóstico diferencial;  Tratamento.
  • 15.  Definição: “É uma profunda invaginação na superfície da coroa ou raiz que é limitada pelo esmalte antes da sua classificação. Os fatores causais considerados são: retardo e estimulação do crescimento focal em determinada área do germe dentário ou ainda uma condição hereditária.”
  • 19.
  • 21.  Caso clínico: Paciente A.G.S, 11 anos, sexo masculino, compareceu à Clínica Infantil do Curso de Odontologia da ULBRA – Canoas/RS, com história de traumatismo na região dos incisivos superiores. Relatou ter sofrido acidente de carro a aproximadamente cinco meses. Segundo o responsável, “o paciente estava sentado no banco de trás e bateu os dentes superiores no banco do motorista”. O pai relatou ter ocorrido sangramento na região dos incisivos superiores e notou, também, um leve deslocamento desses dentes. Na anamnese, o responsável não relatou qualquer anormalidade no histórico de saúde do paciente, assim como no exame físico extra bucal não foram observadas alterações.
  • 22. No exame intrabucal, observou-se que os incisivos centrais e laterais superiores apresentavam-se apinhados e com uma fossa profunda na região do cíngulo (Figuras 1 e 2). Os demais dentes presentes estavam hígidos. No exame radiográfico, constatou-se uma invaginação tecidual para o interior da cavidade pulpar nos incisivos centrais e laterais (Figura 3). A câmara pulpar era ampla e o aspecto da alteração se assemelhava à imagem de “um dente dentro do outro”. Os incisivos centrais e laterais apresentavam-se com rizogênese incompleta.
  • 23.
  • 24.
  • 25. Foi realizado o teste de sensibilidade com uso de “composição congelante de ação rápida” (-20 ºC) e os incisivos responderam positivamente ao teste. Com base no aspecto clínico da alteração de forma dentária dos incisivos e com a complementação da imagem radiográfica, chegou–se ao diagnóstico de dens in dente.
  • 26. O tratamento proposto foi o selamento das fossas palatinas dos dentes, o qual foi realizado com o uso de um selante com carga – Fluroshield (Figura 4). No incisivo central superior direito não foi possível a utilização da técnica, pois o dente apresentava-se girovertido e mal posicionado. Em função disso, realizou-se orientação para uma escovação dentária direcionada na face palatina deste dente. O paciente recebeu alta do tratamento, sendo agendadas visitas regulares para acompanhamento clínico.
  • 27.
  • 28. PÉROLAS DE ESMALTE  Definição: “As pérolas de esmalte são estruturas hemisféricas de esmalte em localizações incomuns, principalmente nas raízes dos molares.”
  • 29.  Etiologia: Sua formação ocorre pela diferenciação de ameloblastos com produção de esmalte a partir de restos de bainha epitelial de Hertwing.
  • 30.  Aspectos clínicos das pérolas de esmalte: Como dito, são comuns nas raízes de molares superiores, próximo a junção amelocementária. Não apresenta muito significado clínico, exceto relacionado a doença periodontal.
  • 31.
  • 32.  Aspectos radiográficos das pérolas de esmalte: Radiograficamente nem sempre são notadas, provavelmente em função da sobreposição de estruturas.
  • 33.
  • 34.  Tratamento das pérolas de esmalte: Uma higiene oral meticulosa deve ser mantida, num esforço de prevenir a perda localizada de suporte periodontal. Se a remoção da lesão é planejada, deve-se lembrar que as pérolas de esmalte ocasionalmente contém tecido pulpar vital.

Notas do Editor

  1. Incisivos laterais coniformes ou “Dentes Conóides” são dentes menores que o normal, apresentam forma de cone e são geralmente herdados geneticamente
  2. Imagem radiográfica de dentes conóides.
  3. Os mais afetados são os incisivos laterais com maior ocorrência no sexo feminino, atingindo um total de 1% da população.
  4. Os dentes conóides são considerados, na dentição normal, uma microdontia isolada devido ao fato de afetar, na maioria das vezes, os incisivos laterais superiores e os terceiros molares. A origem destes distúrbios pode estar associada a fatores genéticos e ambientais e sua prevalência varia de 0,8 a 8,4% da população. Muitas alternativas podem ser indicadas para o tratamento desses pacientes, partindo de alternativas mais invasivas, como preparo dentário para confecção de coroas totais e/ou facetas de porcelanas, até alternativas menos invasivas, como a utilização de forma direta de resinas compostas. Restauração de Dentes Conóides com Resina Indireta: Relato de Caso de forma direta ou indireta (realizadas em laboratório). As resinas compostas indiretas foram introduzidas no mercado para minimizar as falhas que ocorriam com as resinas de uso direto em dentes posteriores. A obtenção de ponto de contato apropriado e a completa polimerização da resina nas áreas mais profundas do preparo são alguns dos desafios encontrados na confecção de restaurações diretas de resina composta6 . Além disso, o uso de resinas diretas em cavidades extensas, com alto Fator C, é desafiador, uma vez que a tensão gerada pela contração de polimerização pode romper a ligação adesiva entre dente e restauração, gerando problemas como ausência de selamento, infiltração marginal, sensibilidade pós-operatória e, consequentemente, cárie secundária7 .
  5. Devido às características anatômicas do contorno gengival, foi indicada a gengivectomia com remoção de 1,5 mm de gengiva do elemento dentário 12 e genvoplastia do elemento 11, para que o contorno gengival dos mesmos ficassem semelhantes aos seus homólogos (Figura 2).
  6. A moldagem, que foi realizada com silicona de adição (ADSIL, Vigodent Coltene, RJ – Brasil) leve e pesada, passo único, com o objetivo de copiar, em detalhes, os dentes a serem restaurados. Após a moldagem, a seleção de cor foi realizada com a escala VITA. A cor escolhida foi A2 e o material restaurador escolhido para a confecção da coroa foi resina indireta Sinfony (3M – ESPE Sumaré São Paulo- Brasil). A moldagem foi enviada ao laboratório de prótese, juntamente com os dados da cor e fotografias para auxiliar no resultado final do trabalho, tornando-o mais fiel possível aos demais dentes naturais do paciente.
  7. Na avaliação clinica seguinte, sete dias após a cirurgia, a gengiva encontrava-se cicatrizada e bem inserida, sendo desta maneira possível iniciar a segunda etapa do tratamento. Nenhum preparo foi realizado nos dentes, visto que ambos já apresentavam uma anatomia que favorecia a adaptação das futuras coroas (Figura 3).