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Odontogênese e Anormalidades
dentárias
ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL
PROF. : KILVIO MENESES
INTRODUÇÃO
ALTERAÇÕES DENTÁRIAS POR FATORES
AMBIENTAIS
1. TRAUMA
2. INFECÇÃO DOS DENTES DÉCIDUOS
3. FEBRE
4. MEDICAÇÕES
5. FLUOROSE
ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DO
DESENVOLVIMENTO
1. NÚMERO
2. TAMANHO
3. FORMA
4. ESTRUTURA
1
2
3
4
5
EFEITOS AMBIENTAIS NO
DESENVOLVIMENTO DAS
ESTRUTURAS DENTÁRIAS
O Esmalte dentário é único
Ameloblastos dos dentes em
desenvolvimento são
extremamente sensíveis a
estímulos externos e diversos
fatores podem levar a
anormalidades no esmalte.
Vários fatores atuam
simultaneamente, maior é a
gravidade dos defeitos do
esmalte.
O desenvolvimento do esmalte
passa por três estágios principais:
(1) formação de matriz, (2)
mineralização e (3) maturação.
Defeitos visíveis de esmalte
causados por fatores ambientais
1. Hipoplasia(Quantitativa)
1. Opacidades difusas(Qualitativa) HMI
1. Opacidades demarcadas(Qualitativa) FLUOROSE
Hipoplasia de Turner
1. Defeito do esmalte(dentes
permanentes) - causado por
doença inflamatória periapical
dos dentes decíduos
sobrejacentes.
2. Áreas focais de coloração
branca, amarela ou marrom até
extensa hipoplasia que pode
envolver toda a coroa.
3. Pré-molares devido à sua
relação com as raízes dos
molares decíduos
Hipomineralização de Molares e
Incisivos
1. hipomineralização de um dos quatro
primeiros molares permanentes, sendo os
incisivos centrais frequentemente afetados
2. O esmalte alterado pode apresentar
coloração branca, amarela ou marrom, com
nítida demarcação entre o esmalte normal e o
afetado.
3. Opacidades amarelas ou marrons parecem
ser mais porosas e, muitas vezes, estão
associadas à perda pós-eruptiva do esmalte.
4. A etiologia é desconhecida.Fatores
sugeridos incluem o estado nutricional,
fatores natais e neonatais, doenças da
infância, febre alta, antibióticos como a
tetraciclina e amoxicilina, toxinas
ambientais, amamentação prolongada
(devido à passagem poluentes, como a
dioxina) e flúor.
Hipoplasia Causada por
Terapia Antineoplásica
1. As alterações mais graves estão
associadas à radioterapia.
2. Doses baixas de 0,72 Gy podem
causar sutis defeitos de
desenvolvimento no esmalte e na
dentina
3. A quimioterapia resulta em
alterações mais sutis, mas pode
produzir um aumento na
quantidade de hipoplasia do
esmalte e Hipodontia, microdontia,
hipoplasia radicular e hipoplasia do
esmalte. pigmentações, microdontia
discreta e, ocasionalmente,
hipoplasia radicular menos grave
que a causada pela radiação.
Fluorose Dentária
1. Ingestão de quantidades excessivas de flúor de forma crônica.
2. Retenção das amelogeninas na estrutura do esmalte. Isso ocasiona a formação de esmalte
hipomineralizado que altera a reflexão da luz e cria um aspecto de áreas brancas que lembram giz.
3. A gravidade da fluorose dentária é dose-dependente
4. Os dentes afetados são resistentes à cárie e a superfície dentária alterada se apresenta como áreas com esmalte
branco, opaco e sem brilho, podendo apresentar áreas de pigmentação amarela ou marrom-escura
A concentração de flúor na água varia de 0,7 a 1,2 ppm
A concentração seja de 0,7 ppm devido ao alto consumo de água, enquanto, nas regiões com temperatura mais
amena, a recomendação é de 1 ppm.
PERDA DE ESTRUTURA DENTÁRIA PÓS-DESENVOLVIMENTO
Condições Locais Associadas ao Retardo na Erupção
•Anquilose do dente decíduo
•Arcada de tamanho deficiente
•Erupção ectópica
•Pérolas de esmalte
•Deficiência na reabsorção dos dentes decíduos
•Fibromatose gengival ou hiperplasia
•Impactação do dente decíduo
•Trauma ou infecção no dente decíduo
•Barreiras mucosas, como tecido cicatricial
•Fendas orais
•Perda prematura do dente decíduo
•Dano causado por radioterapia
•Odontodisplasia regional
•Displasia odontomaxilar segmentar
•Dentes supranumerários
•Tumores odontogênicos e não-odontogênicos
Condições Sistêmicas Associadas ao Retardo na Erupção
•Anemia
•Doença celíaca
•Paralisia cerebral
•Quimioterapia
•Disosteosclerose
•Drogas, como a fenitoína
•Distúrbios endócrinos (p.ex., hipotireoidismo, hipopituitarismo, pseudo-hipoparatireoidismo)
•Distúrbios genéticos
•Intoxicação por metal pesado
•Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
•Hipobarismo
•Ictiose
•Desnutrição
•Baixo peso ao nascimento
•Insuficiência renal
•Tabagismo
•Raquitismo dependente de vitamina D
Anquilose
Alterações Dentárias do Desenvolvimento
Número
•Hipodontia
•Hiperdontia
Tamanho
•Microdontia
•Macrodontia
Forma
•Geminação
•Fusão
•Concrescência
•Cúspides acessórias
•Dente invaginado
•Esmalte ectópico
•Taurodontia
•Hipercementose
•Raízes acessórias
•Dilaceração
Estrutura
•Amelogênese Imperfeita (AI)
•Dentinogênese imperfeita (DI)
•Displasia dentinária tipo I (DDI)
•Displasia dentinária tipo II (DDII)
•Odontodisplasia regional
ALTERAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO DO NÚMERO
DE DENTES
ANODONTIA
HIPODONTIA
OLIGODONTIA(6 DENES OU MAIS/SEM
CONTAR OS 3 MOLARES)
HIPERDONTIA - SUPRANUMERÁRIOS
SINDROMES
ASSOCIADAS À
HIPODONTIA
Coffin-Lowry
•Crouzon
•Down
•Displasia ectodérmica
•Ehlers-Danlos
•Ellis-van Creveld
•Hipoplasia dérmica focal
•Goldenhar
•Gorlin
•Hanhart
•Hurler
•Johanson-Blizzard
•Marshall-White
Monilethrix-
anodontia
•Sturge-Weber
•Turner
SINDROMES
ASSOCIADAS À
HIPERDONTIA
•Apert
•Displasia cleidocraniana
•Displasia
Craniometafiseal
•Crouzon
•Curtius
•Down
•Ehlers-Danlos
•Ellis-van Creveld
•Gardner
•Hallermann-Streif
•Laband
•Leopard
•Nance-Horan
•Sturge-Weber
ALTERAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO DO TAMANHO
DE DENTES
MICRODONTIA
● MICRODONTIA
DIFUSA É INCOMUM
● MICRODONTIA
LOCALIZADA É
FREQUENTE(SÍNDRO
ME DE DOWN E
NANISMO
HIPOFISÁRIO)
● O ILS É O MAIS
ACOMETIDO.
MACRODONTIA
● MACRODONTIA
DIFUSA(RARA)
ASSOCIADO AO
GIGANTISMO
HIPOFISÁRIO ,
SÍNDROME
OTODENTAL HOMENS
XYY, HIPERPLASIA
PINEAL COM
HIPERINSULINISMO.
● INCISIVOS E CANINOS
MAIS AFETADOS.
ALTERAÇÃO
DE
DESENVOLVIM
ENTO DA
FORMA DOS
DENTES
GEMINAÇÃO
1. Tentativa de um
único germe
dentário se
dividir, com a
formação
resultante de
um dente com
coroa chanfrada
e, geralmente,
uma raiz e um
canal radicular
em comum.
2. Contagem
dentária
normal.Região
Anterio superior
3. Dentição
décidua é mais
frequente.
FUSÃO
1. fusão de dois
germes
dentários
adjacentes
2. Contagem
dentária
incompleta
3. Região
Anterio
superior
4. Dentição
décidua é
mais
frequente.
CONCRESCÊNCIA
1. União de dois
dentes pelo
cemento, sem
confluência
da dentina.
2. Contagem
Dentária
Normal
3. Região
posterior
superior.
GEMINAÇÃO
FUSÃO
Concrescência
CÚSPIDES
ACESSÓRIAS
1. Cúspide de Carabelli
2. Cúspide em Garra. Cúspide acessória presente na
superfície lingual do incisivo lateral inferior.
3. Dente Evaginado- Pérola oclusal
Pérolas de Esmalte
DENTE INVAGINADO
(DENS IN DENT)
● Em ordem de
frequência decrescente,
os dentes permanentes
afetados são os
incisivos laterais,
incisivos centrais, pré-
molares, caninos e
molares..
● Há uma predominância
significativa nos dentes
superiores.
TAURODONTIA
Consiste no aumento do corpo e da câmara pulpar de um dente
multirradicular, com deslocamento apical do assoalho pulpar e da
bifurcação das raízes.
HIPERCEMENTOSE
Hipercementose generalizada pode está associada a
com a doença de Paget.
DILACERAÇÃO
1. Trauma desloca a porção calcificada do germe
dentário e o restante do dente continua sua
formação em um ângulo anormal
2. .O trauma é seguido por avulsão ou intrusão do
dente decíduo.
3. Preferencialmente os dentes anteriores.
4. Secundariamente à presença de uma estrutura
anatômica adjacente; cisto, tumor ou hamartoma
odontogênico (odontoma, dente supranumerário).
5. síndrome de Smith-Magenis, síndrome de Ehlers-
Danlos, síndrome de Axenfeld-Rieger e ictiose
congênita.
RAIZES
SUPRANUMERÁRIAS
GLOBODONTIA
1. dentes gigantes em
forma de globo
chamados de
globodontia
2. Alta frequência de
perda auditiva
neurossensorial são os
primeiros achados
diagnósticos da
síndrome otodental.
ALTERAÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO
NA ESTRUTURA DOS
DENTES
AMELOGÊNESE
IMPERFEITA(HIPOPLÁSICA,HIPOCAL
CIFICADA E HIPOMATURADA)
Alterações de desenvolvimento na estrutura do
esmalte na ausência de uma alteração sistêmica ou
síndrome.
hipocalcificados é autossômica dominante,
enquanto as variantes hipomaturadas geralmente
estão ligadas ao cromossoma X ou são
autossômicas recessivas.
Síndrome Trico-Dento-Óssea. A, Dentes exibindo hipoplasia e
hipomaturação difusas do esmalte. Ao nascer, o paciente
apresentava os cabelos encaracolados com textura de “palha de
aço”; com o tempo, o cabelo tornou-se liso. Foi necessário um alto
índice de suspeita para chegar ao diagnóstico. B, Radiografia do
mesmo paciente, mostrando significativa taurodontia do primeiro
molar e esmalte fino, com radiopacidade semelhante à da dentina.
DENTINOGÊNESE IMPERFEITA
Distúrbio de desenvolvimento da dentina na ausência de qualquer desordem sistêmica e
tem sido associada a várias mutações distintas no gene DSPP(sialofosfoproteína
dentinária).
dentina madura é constituída de 70% de mineral, 20% de matriz orgânica e 10% de água.
85% a 90% de matriz orgânica é representada por colágeno tipo I(OSTEOGÊNESE
IMPERFEITA)
A osteogênese imperfeita representa a síndrome mais comumente associada às
manifestações dentárias que lembram a dentinogênese imperfeita.
Síndrome de Ehlers-Danlos, a síndrome de Goldblatt e a displasia imuno-óssea de Schimke
DISPLASIA
DENTINÁRIA
Dentes sem raízes - Perda de organização da dentina
radicular leva ao encurtamento do tamanho da raiz
RARO
O esmalte e a dentina coronária são clinicamente
normais e bem formados
Doenças Sistêmicas Relacionadas com Alterações Semelhantes à Displasia
Dentinária:
•Calcinose universal
•Artrite reumatoide e hipervitaminose D
•Esclerose óssea e anomalias do esqueleto
•Calcinose tumoral
ODONTODISPLASIA
REGIONAL (DENTES
FANTASMAS)
1. Alteração localizada
2. Não hereditária
3. A maioria dos casos é idiopática,
4. O processo afeta uma área focal da dentição, com envolvimento de vários
dentes contíguos.
5. A necrose pulpar é comum, .
6. Radiograficamente:esmalte extremamente fino e dentina ao redor de uma
polpa alargada e radiolúcida, Falta de contraste entre a dentina e o esmalte,
com uma aparência indistinta “desfocada” da silhueta da coroa.
7. Os sinais e sintomas mais frequentes são atraso ou falta de erupção, esfoliação
precoce, formação de abscesso, dentes malformados e expansão gengival não
inflamatória.
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Odontogênese e Anormalidades Dentárias

  • 1. Odontogênese e Anormalidades dentárias ESTOMATOLOGIA E PATOLOGIA ORAL PROF. : KILVIO MENESES
  • 2. INTRODUÇÃO ALTERAÇÕES DENTÁRIAS POR FATORES AMBIENTAIS 1. TRAUMA 2. INFECÇÃO DOS DENTES DÉCIDUOS 3. FEBRE 4. MEDICAÇÕES 5. FLUOROSE ALTERAÇÕES DENTÁRIAS DO DESENVOLVIMENTO 1. NÚMERO 2. TAMANHO 3. FORMA 4. ESTRUTURA
  • 3. 1 2 3 4 5 EFEITOS AMBIENTAIS NO DESENVOLVIMENTO DAS ESTRUTURAS DENTÁRIAS O Esmalte dentário é único Ameloblastos dos dentes em desenvolvimento são extremamente sensíveis a estímulos externos e diversos fatores podem levar a anormalidades no esmalte. Vários fatores atuam simultaneamente, maior é a gravidade dos defeitos do esmalte. O desenvolvimento do esmalte passa por três estágios principais: (1) formação de matriz, (2) mineralização e (3) maturação.
  • 4. Defeitos visíveis de esmalte causados por fatores ambientais 1. Hipoplasia(Quantitativa) 1. Opacidades difusas(Qualitativa) HMI 1. Opacidades demarcadas(Qualitativa) FLUOROSE
  • 5.
  • 6. Hipoplasia de Turner 1. Defeito do esmalte(dentes permanentes) - causado por doença inflamatória periapical dos dentes decíduos sobrejacentes. 2. Áreas focais de coloração branca, amarela ou marrom até extensa hipoplasia que pode envolver toda a coroa. 3. Pré-molares devido à sua relação com as raízes dos molares decíduos
  • 7. Hipomineralização de Molares e Incisivos 1. hipomineralização de um dos quatro primeiros molares permanentes, sendo os incisivos centrais frequentemente afetados 2. O esmalte alterado pode apresentar coloração branca, amarela ou marrom, com nítida demarcação entre o esmalte normal e o afetado. 3. Opacidades amarelas ou marrons parecem ser mais porosas e, muitas vezes, estão associadas à perda pós-eruptiva do esmalte. 4. A etiologia é desconhecida.Fatores sugeridos incluem o estado nutricional, fatores natais e neonatais, doenças da infância, febre alta, antibióticos como a tetraciclina e amoxicilina, toxinas ambientais, amamentação prolongada (devido à passagem poluentes, como a dioxina) e flúor.
  • 8. Hipoplasia Causada por Terapia Antineoplásica 1. As alterações mais graves estão associadas à radioterapia. 2. Doses baixas de 0,72 Gy podem causar sutis defeitos de desenvolvimento no esmalte e na dentina 3. A quimioterapia resulta em alterações mais sutis, mas pode produzir um aumento na quantidade de hipoplasia do esmalte e Hipodontia, microdontia, hipoplasia radicular e hipoplasia do esmalte. pigmentações, microdontia discreta e, ocasionalmente, hipoplasia radicular menos grave que a causada pela radiação.
  • 9. Fluorose Dentária 1. Ingestão de quantidades excessivas de flúor de forma crônica. 2. Retenção das amelogeninas na estrutura do esmalte. Isso ocasiona a formação de esmalte hipomineralizado que altera a reflexão da luz e cria um aspecto de áreas brancas que lembram giz. 3. A gravidade da fluorose dentária é dose-dependente 4. Os dentes afetados são resistentes à cárie e a superfície dentária alterada se apresenta como áreas com esmalte branco, opaco e sem brilho, podendo apresentar áreas de pigmentação amarela ou marrom-escura
  • 10. A concentração de flúor na água varia de 0,7 a 1,2 ppm A concentração seja de 0,7 ppm devido ao alto consumo de água, enquanto, nas regiões com temperatura mais amena, a recomendação é de 1 ppm.
  • 11.
  • 12.
  • 13. PERDA DE ESTRUTURA DENTÁRIA PÓS-DESENVOLVIMENTO
  • 14.
  • 15. Condições Locais Associadas ao Retardo na Erupção •Anquilose do dente decíduo •Arcada de tamanho deficiente •Erupção ectópica •Pérolas de esmalte •Deficiência na reabsorção dos dentes decíduos •Fibromatose gengival ou hiperplasia •Impactação do dente decíduo •Trauma ou infecção no dente decíduo •Barreiras mucosas, como tecido cicatricial •Fendas orais •Perda prematura do dente decíduo •Dano causado por radioterapia •Odontodisplasia regional •Displasia odontomaxilar segmentar •Dentes supranumerários •Tumores odontogênicos e não-odontogênicos
  • 16. Condições Sistêmicas Associadas ao Retardo na Erupção •Anemia •Doença celíaca •Paralisia cerebral •Quimioterapia •Disosteosclerose •Drogas, como a fenitoína •Distúrbios endócrinos (p.ex., hipotireoidismo, hipopituitarismo, pseudo-hipoparatireoidismo) •Distúrbios genéticos •Intoxicação por metal pesado •Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) •Hipobarismo •Ictiose •Desnutrição •Baixo peso ao nascimento •Insuficiência renal •Tabagismo •Raquitismo dependente de vitamina D
  • 18. Alterações Dentárias do Desenvolvimento Número •Hipodontia •Hiperdontia Tamanho •Microdontia •Macrodontia Forma •Geminação •Fusão •Concrescência •Cúspides acessórias •Dente invaginado •Esmalte ectópico •Taurodontia •Hipercementose •Raízes acessórias •Dilaceração Estrutura •Amelogênese Imperfeita (AI) •Dentinogênese imperfeita (DI) •Displasia dentinária tipo I (DDI) •Displasia dentinária tipo II (DDII) •Odontodisplasia regional
  • 19.
  • 20. ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DO NÚMERO DE DENTES ANODONTIA HIPODONTIA OLIGODONTIA(6 DENES OU MAIS/SEM CONTAR OS 3 MOLARES) HIPERDONTIA - SUPRANUMERÁRIOS
  • 21. SINDROMES ASSOCIADAS À HIPODONTIA Coffin-Lowry •Crouzon •Down •Displasia ectodérmica •Ehlers-Danlos •Ellis-van Creveld •Hipoplasia dérmica focal •Goldenhar •Gorlin •Hanhart •Hurler •Johanson-Blizzard •Marshall-White Monilethrix- anodontia •Sturge-Weber •Turner
  • 23.
  • 24. ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DO TAMANHO DE DENTES MICRODONTIA ● MICRODONTIA DIFUSA É INCOMUM ● MICRODONTIA LOCALIZADA É FREQUENTE(SÍNDRO ME DE DOWN E NANISMO HIPOFISÁRIO) ● O ILS É O MAIS ACOMETIDO. MACRODONTIA ● MACRODONTIA DIFUSA(RARA) ASSOCIADO AO GIGANTISMO HIPOFISÁRIO , SÍNDROME OTODENTAL HOMENS XYY, HIPERPLASIA PINEAL COM HIPERINSULINISMO. ● INCISIVOS E CANINOS MAIS AFETADOS.
  • 25. ALTERAÇÃO DE DESENVOLVIM ENTO DA FORMA DOS DENTES GEMINAÇÃO 1. Tentativa de um único germe dentário se dividir, com a formação resultante de um dente com coroa chanfrada e, geralmente, uma raiz e um canal radicular em comum. 2. Contagem dentária normal.Região Anterio superior 3. Dentição décidua é mais frequente. FUSÃO 1. fusão de dois germes dentários adjacentes 2. Contagem dentária incompleta 3. Região Anterio superior 4. Dentição décidua é mais frequente. CONCRESCÊNCIA 1. União de dois dentes pelo cemento, sem confluência da dentina. 2. Contagem Dentária Normal 3. Região posterior superior.
  • 29. CÚSPIDES ACESSÓRIAS 1. Cúspide de Carabelli 2. Cúspide em Garra. Cúspide acessória presente na superfície lingual do incisivo lateral inferior. 3. Dente Evaginado- Pérola oclusal
  • 31. DENTE INVAGINADO (DENS IN DENT) ● Em ordem de frequência decrescente, os dentes permanentes afetados são os incisivos laterais, incisivos centrais, pré- molares, caninos e molares.. ● Há uma predominância significativa nos dentes superiores.
  • 32. TAURODONTIA Consiste no aumento do corpo e da câmara pulpar de um dente multirradicular, com deslocamento apical do assoalho pulpar e da bifurcação das raízes.
  • 33. HIPERCEMENTOSE Hipercementose generalizada pode está associada a com a doença de Paget.
  • 34. DILACERAÇÃO 1. Trauma desloca a porção calcificada do germe dentário e o restante do dente continua sua formação em um ângulo anormal 2. .O trauma é seguido por avulsão ou intrusão do dente decíduo. 3. Preferencialmente os dentes anteriores. 4. Secundariamente à presença de uma estrutura anatômica adjacente; cisto, tumor ou hamartoma odontogênico (odontoma, dente supranumerário). 5. síndrome de Smith-Magenis, síndrome de Ehlers- Danlos, síndrome de Axenfeld-Rieger e ictiose congênita.
  • 36. GLOBODONTIA 1. dentes gigantes em forma de globo chamados de globodontia 2. Alta frequência de perda auditiva neurossensorial são os primeiros achados diagnósticos da síndrome otodental.
  • 37. ALTERAÇÕES DE DESENVOLVIMENTO NA ESTRUTURA DOS DENTES AMELOGÊNESE IMPERFEITA(HIPOPLÁSICA,HIPOCAL CIFICADA E HIPOMATURADA) Alterações de desenvolvimento na estrutura do esmalte na ausência de uma alteração sistêmica ou síndrome. hipocalcificados é autossômica dominante, enquanto as variantes hipomaturadas geralmente estão ligadas ao cromossoma X ou são autossômicas recessivas.
  • 38. Síndrome Trico-Dento-Óssea. A, Dentes exibindo hipoplasia e hipomaturação difusas do esmalte. Ao nascer, o paciente apresentava os cabelos encaracolados com textura de “palha de aço”; com o tempo, o cabelo tornou-se liso. Foi necessário um alto índice de suspeita para chegar ao diagnóstico. B, Radiografia do mesmo paciente, mostrando significativa taurodontia do primeiro molar e esmalte fino, com radiopacidade semelhante à da dentina.
  • 39. DENTINOGÊNESE IMPERFEITA Distúrbio de desenvolvimento da dentina na ausência de qualquer desordem sistêmica e tem sido associada a várias mutações distintas no gene DSPP(sialofosfoproteína dentinária). dentina madura é constituída de 70% de mineral, 20% de matriz orgânica e 10% de água. 85% a 90% de matriz orgânica é representada por colágeno tipo I(OSTEOGÊNESE IMPERFEITA) A osteogênese imperfeita representa a síndrome mais comumente associada às manifestações dentárias que lembram a dentinogênese imperfeita. Síndrome de Ehlers-Danlos, a síndrome de Goldblatt e a displasia imuno-óssea de Schimke
  • 40. DISPLASIA DENTINÁRIA Dentes sem raízes - Perda de organização da dentina radicular leva ao encurtamento do tamanho da raiz RARO O esmalte e a dentina coronária são clinicamente normais e bem formados Doenças Sistêmicas Relacionadas com Alterações Semelhantes à Displasia Dentinária: •Calcinose universal •Artrite reumatoide e hipervitaminose D •Esclerose óssea e anomalias do esqueleto •Calcinose tumoral
  • 41. ODONTODISPLASIA REGIONAL (DENTES FANTASMAS) 1. Alteração localizada 2. Não hereditária 3. A maioria dos casos é idiopática, 4. O processo afeta uma área focal da dentição, com envolvimento de vários dentes contíguos. 5. A necrose pulpar é comum, . 6. Radiograficamente:esmalte extremamente fino e dentina ao redor de uma polpa alargada e radiolúcida, Falta de contraste entre a dentina e o esmalte, com uma aparência indistinta “desfocada” da silhueta da coroa. 7. Os sinais e sintomas mais frequentes são atraso ou falta de erupção, esfoliação precoce, formação de abscesso, dentes malformados e expansão gengival não inflamatória.