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

A Bíblia é um livro singular não apenas por séculos de
história, mas sobretudo por ser a revelação de Deus aos
homens. O termo “Bíblia” deriva
da forma plural, no
grego, “livros”; a origem do nome é atribuída a cidade
fenícia Biblos. Que era uma das mais importantes
produtoras de papiros do mundo antigo.



O termo “testamento” inicialmente foi usado ao longo do
século II d.C., sob o pretexto de diferenciar a Bíblia
judaica da cristã; o termo em grego, diatheke, denota O
sentido de pacto, concerto ou aliança.



As línguas em que as Sagradas
originalmente registradas são:

Escrituras

foram
a) Hebraico - todo a Antigo Testamento, com exceções.
b) Aramaico - passagens do Antigo Testamento (Dn 2.4 –
7.28; Ed 4.8 – 6.18; 7.12-26; Jr 10.11) e poucas citações
atribuídas a Jesus e Paulo.
c) Grego - toda a narrativa do Novo Testamento, exceto
poucas expressões paulinas e citações “nos evangelhos”
conferidos a Cristo.

 Basicamente , os materiais de inscrição bíblica são o
papiro, utilizado a partir do século III a. C., e o
pergaminho, comumente usado por volta do século I d.C.

 Cerca de 40 homens participaram do registro do cânon
sagrado, levando um período de aproximadamente 1500
anos.
 Sobre a divisão em capítulos e versículos, existem algumas
contradições das fontes de pesquisa; todavia, usaremos a
sugerida pelo Pr. Antônio Gilberto, em seu manual da
Escola Dominical.

a) Capítulos são 1.189, sendo 929 no antigo Testamento e
260 no Novo Testamento.
b) Foi dividida em 1250 d.C por Hugo Saint Cher, abade
dominicano.
c) Versículos são 31.173, sendo 23.214 no Antigo Testamento
em 1445 pelo Rabi Natham; o Novo Testamento em 1551
por Robert Stevens, um impressor de Paris, Stevens
publicou a primeira Bíblia dividida em capítulos e
versículos em 1555, sendo esta a Vulgata Latina.
Acerca de sua cronologia, podemos elaborar alguns
cronogramas que facilitam o entendimento. Em primeira
estabelecemos a datação da narrativa descrita na Bíblia; em
seguida, apresentamos os governos mundiais que serviram
como “pano e fundo” para o contexto das Escrituras.

MOMENTO HISTÓRICO

DATAÇÃO

Adão até o dilúvio

??? – 2.400 a. C.

Dilúvio até Abraão

2.400 a. C. – 2.00 a. C.

Abraão até Davi

2.000 a. C. – 1.000 a.C.

Davi até Cristo

1.000 a. C. – ano zero
MOMENTO HISTÓRICO
Governo da Assíria

DATAÇÃO
1.000 a.C. -

612 a.C.

Governo da Babilônia

612 a.C. -

521 a.C.

Governo Medo-Persa

521 a.C. -

331 a.C.

Governo Grego

331 a.C. -

146 a.C.

Governo Romano

146 a.C. -

476 d.C.
 Definição: A palavra Cânon deriva de um termo hebraico
cujo sentido é “cana, régua, vara de “medir”, denotando o
sentido de padrão, modelo ou conduta a ser seguida.
 Ao longo dos anos alguns termos foram usados para indicar
o Cânon Sagrado: do período mosaico temos as “Escrituras
Sagradas”, que correspondiam aos escritos de Moisés; o
termo evoluiu recebendo outros nomes como “Livros
proféticos”, a “Palavra de Deus” e a “Bíblia Sagrada”, todos
títulos que denunciam seu conteúdo e natureza.
O critério Determinante – Alguns pressupostos foram
colocados, ao longo doa anos, para servir como critérios de
canonicidade de um livro; todavia eles foram rejeitados.
Alguns destes foram:
a) A idade de um livro – fato que não significa muita coisa,
pois vários livros antigos não eram sagrados.
b) Ser escrito em língua hebraica – não procede, pois temos
originais das Escrituras em aramaico e grego.
c) Estar de acordo com a Torá – o Talmude e a Midrash (livros
de preceitos judaicos) estão em consonância com a Lei,
mas não tidos como sagrados.
d) Ter valor religioso – muitos escritos de diversas fontes
são religiosos.
 Logo, conclui-se que o critério determinante para a
canonicidade é a inspiração divina do escrito. O livro é
julgado como expressão da vontade de Deus e, então,
aceito em sua canonicidade. Mais adiante veremos os cinco
requisitos que validam decisivamente o lugar no Cânon
Sagrado.
Os Cinco Critérios de Canonicidade
•

Autoridade de um livro – ele alega ser a Palavra de Deus.

•

Autoridade profética de um livro – ele foi escrito por um
homem de Deus ?

•

Confiabilidade de um livro – ele apresenta erros e seu
conteúdo é verdadeiro ?

•

Natureza dinâmica
transformar vidas ?

•

Aceitação de um livro – ele é aceito, lido e praticado pelo
povo

de

um

livro

–

ele

é

capaz

de
 Ressalta-se que alguns livros eram aceitos pela clareza de
um destes aspectos, ao passo que outros aspectos não
ficavam nítidos na obra.
 Muitas vezes os aspectos se prestavam mais a reprovar os
livros indignos que mesmo verificar sua aprovação.
 O importante é que houve um consenso quanto a
legitimidade deste Cânon; uma vez que os 66 livros foram
aceitos, não ocorreram novas discussões quanto a
legitimidade dos livros que compõem a Palavra de Deus.

Deus continue vos abençoando em
Cristo Jesus.

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A origem e formação do Cânon Bíblico

  • 1.
  • 2.  A Bíblia é um livro singular não apenas por séculos de história, mas sobretudo por ser a revelação de Deus aos homens. O termo “Bíblia” deriva da forma plural, no grego, “livros”; a origem do nome é atribuída a cidade fenícia Biblos. Que era uma das mais importantes produtoras de papiros do mundo antigo.  O termo “testamento” inicialmente foi usado ao longo do século II d.C., sob o pretexto de diferenciar a Bíblia judaica da cristã; o termo em grego, diatheke, denota O sentido de pacto, concerto ou aliança.  As línguas em que as Sagradas originalmente registradas são: Escrituras foram
  • 3. a) Hebraico - todo a Antigo Testamento, com exceções. b) Aramaico - passagens do Antigo Testamento (Dn 2.4 – 7.28; Ed 4.8 – 6.18; 7.12-26; Jr 10.11) e poucas citações atribuídas a Jesus e Paulo. c) Grego - toda a narrativa do Novo Testamento, exceto poucas expressões paulinas e citações “nos evangelhos” conferidos a Cristo.  Basicamente , os materiais de inscrição bíblica são o papiro, utilizado a partir do século III a. C., e o pergaminho, comumente usado por volta do século I d.C.  Cerca de 40 homens participaram do registro do cânon sagrado, levando um período de aproximadamente 1500 anos.
  • 4.  Sobre a divisão em capítulos e versículos, existem algumas contradições das fontes de pesquisa; todavia, usaremos a sugerida pelo Pr. Antônio Gilberto, em seu manual da Escola Dominical. a) Capítulos são 1.189, sendo 929 no antigo Testamento e 260 no Novo Testamento. b) Foi dividida em 1250 d.C por Hugo Saint Cher, abade dominicano. c) Versículos são 31.173, sendo 23.214 no Antigo Testamento em 1445 pelo Rabi Natham; o Novo Testamento em 1551 por Robert Stevens, um impressor de Paris, Stevens publicou a primeira Bíblia dividida em capítulos e versículos em 1555, sendo esta a Vulgata Latina.
  • 5. Acerca de sua cronologia, podemos elaborar alguns cronogramas que facilitam o entendimento. Em primeira estabelecemos a datação da narrativa descrita na Bíblia; em seguida, apresentamos os governos mundiais que serviram como “pano e fundo” para o contexto das Escrituras. MOMENTO HISTÓRICO DATAÇÃO Adão até o dilúvio ??? – 2.400 a. C. Dilúvio até Abraão 2.400 a. C. – 2.00 a. C. Abraão até Davi 2.000 a. C. – 1.000 a.C. Davi até Cristo 1.000 a. C. – ano zero
  • 6. MOMENTO HISTÓRICO Governo da Assíria DATAÇÃO 1.000 a.C. - 612 a.C. Governo da Babilônia 612 a.C. - 521 a.C. Governo Medo-Persa 521 a.C. - 331 a.C. Governo Grego 331 a.C. - 146 a.C. Governo Romano 146 a.C. - 476 d.C.
  • 7.  Definição: A palavra Cânon deriva de um termo hebraico cujo sentido é “cana, régua, vara de “medir”, denotando o sentido de padrão, modelo ou conduta a ser seguida.  Ao longo dos anos alguns termos foram usados para indicar o Cânon Sagrado: do período mosaico temos as “Escrituras Sagradas”, que correspondiam aos escritos de Moisés; o termo evoluiu recebendo outros nomes como “Livros proféticos”, a “Palavra de Deus” e a “Bíblia Sagrada”, todos títulos que denunciam seu conteúdo e natureza. O critério Determinante – Alguns pressupostos foram colocados, ao longo doa anos, para servir como critérios de canonicidade de um livro; todavia eles foram rejeitados. Alguns destes foram:
  • 8. a) A idade de um livro – fato que não significa muita coisa, pois vários livros antigos não eram sagrados. b) Ser escrito em língua hebraica – não procede, pois temos originais das Escrituras em aramaico e grego. c) Estar de acordo com a Torá – o Talmude e a Midrash (livros de preceitos judaicos) estão em consonância com a Lei, mas não tidos como sagrados. d) Ter valor religioso – muitos escritos de diversas fontes são religiosos.  Logo, conclui-se que o critério determinante para a canonicidade é a inspiração divina do escrito. O livro é julgado como expressão da vontade de Deus e, então, aceito em sua canonicidade. Mais adiante veremos os cinco requisitos que validam decisivamente o lugar no Cânon Sagrado.
  • 9. Os Cinco Critérios de Canonicidade • Autoridade de um livro – ele alega ser a Palavra de Deus. • Autoridade profética de um livro – ele foi escrito por um homem de Deus ? • Confiabilidade de um livro – ele apresenta erros e seu conteúdo é verdadeiro ? • Natureza dinâmica transformar vidas ? • Aceitação de um livro – ele é aceito, lido e praticado pelo povo de um livro – ele é capaz de
  • 10.  Ressalta-se que alguns livros eram aceitos pela clareza de um destes aspectos, ao passo que outros aspectos não ficavam nítidos na obra.  Muitas vezes os aspectos se prestavam mais a reprovar os livros indignos que mesmo verificar sua aprovação.  O importante é que houve um consenso quanto a legitimidade deste Cânon; uma vez que os 66 livros foram aceitos, não ocorreram novas discussões quanto a legitimidade dos livros que compõem a Palavra de Deus. Deus continue vos abençoando em Cristo Jesus.