O documento discute várias metodologias para medir impactos sociais de projetos, incluindo Teoria da Mudança, Scorecards, Retorno Social Esperado (SROI), IRIS e GIIRS. Realizar avaliações é importante para melhorar a eficácia dos investimentos, embora os resultados qualitativos sejam difíceis de quantificar. O processo de pesquisa deve priorizar a conexão com os beneficiários.
4. AS
DIFICULDADES
Resultados menos tangíveis
Visam solucionar problemas complexos
Operam em contextos desafiadores
Abordagem tão importante quanto objetivo
Transferência de conhecimento é prioridade
10. TEORIA DA
MUDANÇA
Uma forma colaborativa de planejamento,
voltada para promover transformação
social. Consiste em, identificar os
problemas que devem ser solucionados,
definir quais impactos devem ocorrer para
a resolução destes problemas e, por fim, as
ações que devem ser realizadas para
efetivar estes impactos.
11. ALINHADO
À MISSÃO
Mede a execução da estratégia em relação
às metas da missão do projeto ao longo do
tempo, utilizando scorecards para
monitorar e gerenciar as métricas-chave de
desempenho sobre a operação, a eficácia
organizacional, finanças e valor social
18. PROVAR OS
RESULTADOS E
DAR VALOR A ELES
1. Criar indicadores de resultados
2. Coletar dados
3. Estabelecer quanto o resultado dura
4. Explicar os outputs
5. Valorar um resultado
20. CALCULAR O SROI
1. Projetar no futuro
2. Calcular o valor presente
3. Calcular a taxa
4. Payback
21. IRIS
Metodologia aberta, que fornece definições
para o desempenho financeiro, social e
ambiental; estabelece uma linguagem comum
para os resultados de impacto que é usada em
outras iniciativas de medição. Atualmente, com
base no Global Impact Investing Network
(GIIN), apoiado pela Fundação Rockefeller e
pela Agência Americana para o
Desenvolvimento Internacional (USAID) ,
também organiza e gere dados de
desempenho de fundos de investimento e de
redes de industrias de impacto.
22. GIIRS
Metodologia aberta, usada em conjunto
com as definições IRIS. Esta é uma das
maiores iniciativas globais e atua como um
terceiro - avaliador independente - que usa
os dados sobre impactos sociais e
ambientais que lhe são fornecidos pelas
empresas de impacto e pelos fundos de
investimento de impacto, que são seus
associados. O GIIRS tem como objetivo
avaliar 4 áreas distintas: governança,
trabalhadores/colaboradores, comunidades
e meio ambiente.
23. ACUMEN
O Fundo Acumen utiliza a metodologia
BACO (Best Available Charitable Option)
para quantificar o impacto social de um
investimento e compará-lo com outras
opções que pretendem dar resposta ao
mesmo problema social. O BACO calcula
um "custo por unidade social" e é muito útil
uma vez que permite aos doadores saber
onde as suas doações serão mais efetivas,
respondendo à questão: "Por cada real
investido qual o valor social gerado ao
longo do ciclo de vida do investimento”
24. "A avaliação de impacto olha quantitativamente.
Já o porque aconteceu e como ocorreu não
consegue ser avaliado tão facilmente. Mas
existem formas de medir o processo".
Lígia Maria Vasconcelos, do Instituto Itaú
25. "O que mudou na vida só dá para ser
medido através de entrevistas, conversas
com as pessoas atendidas e visitas à
comunidade"
Maria Cecília Prates, economista, professora da Fundação Getúlio Vargas
e autora do livro "Ação social das empresas privadas: como avaliar resultados?"
26. NA TEORIA, MEDIR
O IMPACTO PODE
MELHORAR A
EFETIVIDADE DOS
INVESTIMENTOS
REALIZADOS
O processo de pesquisa importa,
e muito! É preciso cuidar para não
perder a conexão com os
beneficiários dos projetos,
bombardeando-os com pesquisas
e entrevistas. Eles não podem ser
considerados objeto de estudo.