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Dossiê – Desafiar
CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial e Marketing
AMORIM, Samanta Penha
BARBOSA, Juliana de Oliveira
COSTA, Felipe Tavares
MIRANDA, Cinara Lisboa
OLIVEIRA, Débora Damasceno
OLIVIERI, Eloá Vilaça
Projeto Aplicado – Desafiar: Dossiê Final
Trabalho interdisciplinar apresentado aos professores do Módulo 1B do
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, e Marketing para
análise e avaliação.
Orientador (a): Denise Luppi
Belo Horizonte / MG
2015
Este projeto foi possível com a ajuda de vários parceiros e amigos, sem a valiosa
contribuição deles o grupo não teria sucesso e o trabalho não seria tão proveitoso. Nosso
muito obrigado ao vereador Juninho Los Hermanos, a todo pessoal da ASKE, aos
webdesigners Diego Alves e Jennypher Santana, a Cia. Hering, a Cia. do Jeans, ao Almeida
Atacarejo, e aos alunos dos cursos de Gestão Comercial e Marketing do Centro
Universitário UNA, turma 1607, pólo Barro Preto.
SUMÁRIO
1. A PROPOSTA – DESAFIAR 04
1.1 EIXOS TEMÁTICOS 05
2. METODOLOGIA – GAMIFICAÇÃO 06
3. A COMUNIDADE – ASKE 17
3.1 PROBLEMAS E CARÊNCIAS 18
3.2 MOTIVOS DA ESCOLHA 19
4. O MVP 20
4.1 O MVP E AS NECESSIDADES 21
4.2 O MVP E OS CLIENTES 22
4.3 RETORNOS E BENEFICIOS 23
5. MVP – EXECUÇÃO 24
5.1 MVP – EXECUÇÃO (TESTES) 25
6. GAMIFICAÇÃO 26
6.1 PORQUE GAMEFICAR 26
6.2 OS JOGADORES 27
6.3 COMPORTAMENTOS DESEJADOS 27
6.4 ELEMENTOS DO JOGO 28
7. MANUTENÇÃO E ACOMPANHAMENTO 30
8. PERSPECTIVAS FUTURAS 30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31
ANEXOS 31
5
1. A PROPOSTA – DESAFIAR:
No início deste semestre, foi dada aos alunos dos cursos de Gestão Comercial e Marketing da
UNATEC, dentro da disciplina de Projeto Aplicado, a proposta 'Desafiar’ dentro de quatro eixos
temáticos: Inclusão Social, Desenvolvimento Local, Étnico Racial e Sustentabilidade. A cada
grupo, definido com base na escolha dos alunos, foi dada a missão de identificar e escolher –
através de pesquisa de campo – uma comunidade; observar seus anseios e necessidades – a partir de
visitas, pesquisas, análises e levantamentos – e construir um mínimo produto viável, ou MVP, que
pudesse não só atender a demanda, mas também transformar de forma positiva a realidade da
comunidade em questão.
Destaca-se aqui a definição de MVP (Minimum Viable Product) que é um protótipo elaborado
de um produto/serviço que permite testar as funcionalidades dos mesmos, suas viabilidades
técnicas, financeiras e também uma oportunidade de conhecer o mercado ao qual ele se destina e se
ele atende as necessidades e demandas, solucionando o problema do consumidor. Em suma, o MVP
permite experimentações práticas que são levadas ao 'cliente' mas ainda não é o produto final, afinal
ele possui o mínimo de recursos disponíveis – sem que isso o desvie de sua função principal.
O conceito de MVP é muito utilizado hoje em projetos de START UPs, revelando se aquela boa
ideia corresponde mesmo um produto interessante (na vida real) ou se era apenas uma expectativa
utópica, sem lastro de demandas práticas do mercado.
Assim, uma vez apresentada a ideia do MVP e dentro das características da proposta 'Desafiar',
sob a orientação da Professora Denise Luppi, os grupos foram convidados à execução deste projeto
sob a ótica da metodologia de Gamificação – que será abordada no próximo item deste dossiê – a
fim de desenvolver habilidades como: Visão estratégica, pensamento crítico, gestão de conflitos,
negociação e tomada de decisão.
6
1.1 EIXOS TEMÁTICOS
Muito se fala nos dias de hoje sobre os temas de inclusão social e desenvolvimento local, os
conceitos, no entanto, ficam muitas vezes engessados às ações que proporcionem a redução da
segregação das minorias e o crescimento econômico financeiro de determinada comunidade ou da
sociedade como um todo.
Nota-se, no entanto, que os conceitos extrapolam, e muito, o âmbito dessas ações. Precisa-se
então, isolar os conceitos de Inclusão e de Desenvolvimento a fim de que, ao retirarmos os termos
social e local, ampliemos a percepção a cerca dos mesmos. Portanto, segue conforme o Dicionário
Priberam, 2012:
Inclusão
s.f.
1. Ato ou efeito de incluir
Desenvolvimento
s.m.
Derivação masc. sing. de Desenvolver
1. Ato ou efeito de desenvolver
2. Aumento, progresso.
3. Ampliação.
Com isso, percebe-se que, incluir e desenvolver estão interligados e levam o
indivíduo/sociedade a alterar sua condição atual através de ações ou efeitos destes conceitos. Ao
trazer-se a inclusão e o desenvolvimento para dentro da realidade da comunidade, podem-se
explorar os seguintes fatores: participação social, participação do estado e participação do mercado.
A criação de algo que incentive e promova de forma efetiva as doações e arrecadação de
recursos envolve todas essas esferas que se convergem a fim de transformar a instituição, ao mesmo
tempo, em agente e beneficiária, ação essa que está diretamente ligada a desenvolvimento local e a
construção social, pois, cria-se um processo de interação cíclica, capaz relacionar as capacidades
individuais e coletivas. Com isso mantendo relação direta com as capacidades de interagir,
7
cooperar, associar-se e confiar inerente aos agentes (Martins, 2001), entendendo-se que o
desenvolvimento local abarcará não só a comunidade da associação, mas tudo o que estiver em seu
entorno.
Além disso, incentivar e promover as doações e arrecadações de recursos possibilitará a
inclusão dos assistidos, pois, gerando valor, pode-se investir em processos que permitam a
transformação da realidade dos mesmos, já que conforme será visto dentro da apresentação da
comunidade, o contexto sócio-econômico da região onde a associação se encontra é extremamente
deficitário e repleto de situações que, se não trabalhadas de dentro da instituição pra fora, acabam
por repetir-se o senso comum sem perspectivas.
Assim sendo, a relação da problemática a ser trabalhada com a inclusão social e o
desenvolvimento local terá como base a transformação da realidade a partir do contexto da
associação que através das doações e arrecadações possibilitarão que a mesma consiga direcionar a
verba em benefício de todos os envolvidos.
2. METODOLOGIA - GAMIFICAÇÃO
O termo Gamificação surgiu pela primeira vez em 2002, cunhado pelo programador e
pesquisador britânico Nick Pelling, no entanto, somente em 2010 é que ele ganhou popularidade
trazido pela game designer Jane McGonigal. A metodologia que traz o mundo dos games para a
vida real, consiste na utilização das dinâmicas, técnicas, mecânicas e design de jogos em contextos
de não-jogos. A utilização dessas estratégias visa promover a interação entre as pessoas envolvidas
em determinado processo de forma a estimular o engajamento, o envolvimento, a motivação e a
consciência dos mesmos. O que, por sua vez, proporciona um aprendizado lúdico, aumento do
conhecimento a cerca de determinado assunto, produto ou serviço, maior produtividade, além de ser
agente propulsor de mudanças.
Segundo Viana (2013), esse conjunto de técnicas tem sido aplicado por empresas e
entidades de diversos segmentos como alternativas às abordagens tradicionais, sobretudo no que se
refere a encorajar pessoas a adotarem determinados comportamentos, a familiarizarem-se com
novas tecnologias, agilizar seus processos de aprendizado ou de treinamento e a tornar mais
8
agradáveis tarefas consideradas tediosas ou repetitivas. Assim, a mecânica envolve a definição de
tarefas que estejam de acordo com o objetivo da empresa, a criação de regras e a aplicação de
sistemas de monitoramento. As recompensas pelas interações dos usuários podem variar desde
incentivos virtuais, como medalhas (ou "badges", como é mais usual), até prêmios físicos.
Partindo dessa ideia, trazendo-a para a proposta desafiar e para o objeto deste projeto
aplicado, foram apresentadas missões ao grupo que deveriam ser cumpridas e que culminariam
numa missão final. Elas foram divididas da seguinte forma:
 Missão 01: MVP
A missão 1 trouxe a escolha da comunidade, o levantamento das demandas e necessidades, bem
como a definição do que seria o MVP proposto, nesta fase todo o processo de observação, análise e
compreensão por parte do grupo instigaram a visão estratégica e o pensamento crítico que foram
aplicados para pensar o MVP de forma macro e micro para o cliente.
Figura 1: Visita Aske / Fonte: Arquivo do grupo
9
 Missão 02: SCRUM (KANBAM)
O SCRUM é uma ágil técnica para gestão e planejamento, usualmente aplicada nos projetos
de softwares, ela é dividida em ciclos interativos – os SPRINTs – e cada um deles representa um
conjunto de atividades que devem ser executados para que o processo possa caminhar. Esta missão
trouxe a definição do que teria que ser feito, o que estava sendo feito e o que estava pronto, bem
como a definição de prazos e dos agentes responsáveis por cada cesta de tarefas – SCRUM Master,
Dono do Produto e Colaboradores. Houve assim a construção do quadro KANBAN que é um termo
de origem japonesa e significa 'cartão' ou 'sinalização' é utilizado para indicar o andamento do
fluxo, possibilitando o planejamento e o controle das ações do grupo na construção do MVP. O
cumprimento dessas tarefas conferia ao grupo prosseguir com a ideia e o recompensava com
medalhas destacando o mérito da execução.
 Apresentação da equipe:
o Scrum Master: Eloá Vilaça
 Buscará soluções para as dificuldades encontradas no desenvolvimento do trabalho;
 Será responsável em entrar em contato com os criadores do site da ASKE para a
implantação do MVP;
 Ajudará no desenvolvimento dos relatórios;
 Ajudará a elaborar e desenvolver projetos sociais realizados pelo grupo.
 Buscará empresas parceiras que possam ajudar com doações conforme necessidade
da instituição.
o Dono do Produto: Felipe Tavares
 Assumirá o papel de cliente exigente, onde apresentará um olhar crítico, apontando
os erros e pontos fracos.
 Apresentará sugestões para resolver tais erros.
 Ajudará no desenvolvimento dos relatórios.
10
 Ajudará a elaborar e desenvolver projetos sociais realizados pelo grupo.
 Buscará empresas parceiras que possam ajudar com doações conforme necessidade
da instituição.
o Colaboradora: Samanta Amorim
 Auxiliará a líder em todo processo.
 Desenvolverá junto ao grupo a criação do MVP.
 Ajudará no desenvolvimento dos relatórios.
 Ajudará a elaborar e desenvolver projetos sociais realizados pelo grupo.
 Buscará empresas parceiras que possam ajudar com doações conforme necessidade
da instituição.
o Colaboradora: Cinara Lisboa
 Ficará responsável pela revisão e consolidação dos relatórios.
 Auxiliará a líder em todo processo.
 Desenvolverá junto com ao grupo a criação do MVP.
 Ajudará no desenvolvimento dos relatórios.
 Ajudará a elaborar e desenvolver projetos sociais realizados pelo grupo.
 Buscará empresas parceiras que possam ajudar com doações conforme necessidade
da instituição.
o Colaboradora: Débora Damasceno
 Auxiliará a líder em todo processo.
 Desenvolverá junto ao grupo a criação do MVP.
 Ajudará no desenvolvimento dos relatórios.
 Ajudará a elaborar e desenvolver projetos sociais realizados pelo grupo.
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 Buscará empresas parceiras que possam ajudar com doações conforme necessidade
da instituição.
o Colaboradora: Juliana de Oliveira
 Auxiliará a líder em todo processo.
 Desenvolverá junto ao grupo a criação do MVP.
 Ajudará no desenvolvimento dos relatórios.
 Ajudará a elaborar e desenvolver projetos sociais realizados pelo grupo.
 Buscará empresas parceiras que possam ajudar com doações conforme necessidade
da instituição.
 Tabela de viabilidade
Fator de Risco e Viabilidade do Produto
Atende
Plenamente
Risco de Não
Atender
Provavelmente
não atenderá
Entrega até 03/11? X
Recursos financeiros para entrega? X
Conhecimento técnico disponível? X
O produto atenderá as necessidades? X
Critério ético e moral X
Critério Legal X
Figura 2 : Tabela Viabilidade/ Fonte: Elaborado pelo grupo
 Cesta de tarefas
Faz parte do quadro KanBan a cesta de tarefas onde estão elencadas todas as tarefas a serem
executadas dentro do processo de construção e entrega do MVP, conforme pode-se ver nas fotos
abaixo e apresenta-se a seguir nas próximas páginas:
12
Figura 3: Aula KanBan e Scrum/ Fonte: Arquivo do grupo
Figura 4 : Aula KanBan e Scrum/ Fonte: Arquivo do grupo
13
Figura 5: Cesta de Tarefas / Fonte: Elaborado pelo grupo
 Primeiro Sprint – Dia das Crianças
Figura 6: Dia das Crianças ASKE/ Fonte: Arquivo do grupo
Aconteceu no dia 09 de Outubro, das 14h00min às 16h00min, o evento Dia das Crianças na
ASKE, onde o objetivo foi proporcionar um dia mais feliz para as crianças assistidas e contou com
brincadeiras, balões, cama elástica, máquina de algodão doce, piscina de bolinha, sorvete e
lembrancinhas.
14
O evento deu-se por iniciativa do grupo, como intuito de promover a socialização das crianças
em um dia diferente da rotina habitual. Foram parceiros neste evento as empresas: ALMEIDA
ATACAREJO; CIA. DO JEANS, CIA. HERING; que contribuirão com doações em espécie e em
gêneros.
Figura 7: Marcas Parceiros/ Fonte: reprodução internet (www.google.com)
Figura 7: Dia das Crianças ASKE/ Fonte: Arquivo do grupo
A dificuldade vivenciada pelo grupo foi a arrecadação de recursos e doações, já que todo o
pessoal da creche esteve engajado e prestativo durante o processo. Pode-se perceber que, embora
existam pessoas interessadas em contribuir com algum tipo de projeto social, poucas vão atrás da
15
instituição, além disso, muitos não dispõem de tempo livre para realizar uma ação como a que foi
proposta, assim, preferem contribuir financeiramente e receber o retorno por parte dos executores
do que foi realizado.
Os riscos apresentados foram viabilizar o tempo gasto para a obtenção de recursos dentro do
prazo esperado, já que o evento foi confirmado pela instituição e divulgado para as crianças, caso
não houvesse doações, o mesmo seria cancelado. E no que tange ao clima, o espaço disponibilizado
pela instituição era ao ar livre e qualquer extremo, como por exemplo, chuva ou altas temperaturas
colocaria em risco o bem estar das crianças e, por conseqüência, poderia inviabilizar a realização do
mesmo.
Figura 8: Dia das Crianças ASKE/ Fonte: Arquivo do grupo
O retorno por parte da instituição, das crianças assistidas e dos parceiros na realização foi o
mais positivo possível, tornando viável que se estabeleça uma relação dos mesmos com o grupo
que, de forma geral, será extremamente benéfica e importante para a implantação do MVP. Por
parte das crianças assistidas, destaque-se a alegria e a felicidade estampada no olhar de cada uma
16
delas e que, por si só, já é o maior retorno obtido por todos os envolvidos. Além disso, levou-se ao
conhecimento dos possíveis contribuintes (pessoas físicas e jurídicas) a realidade da instituição o
que, por sua vez, criará um vínculo com os mesmos e renderá como fruto, a constância nas
contribuições. Por fim, toda a presteza e qualidade do evento credibilizou ainda mais o grupo
perante a instituição e a conscientização da importância das doações para com os parceiros tornou-
se ainda mais latente.
 Segundo Sprint – Construindo o ‘Contribua’
O site da associação foi criado pelos desenvolvedores Jennypher Santana e Diego Alves através
da plataforma WIX, o grupo fez contato com os mesmos – que também são voluntários na
instituição – por telefone e agendou uma data para conversar sobre a idéia do MVP e como ele
poderia ser aplicado tecnicamente.
A reunião oficial foi feita via Skype, em 08 de novembro de 2015 e teve o designer Diego
Alves como responsável pelas alterações, veremos o processo no item ‘5. MVP - Execução do
produto’.
 Terceiro Sprint – Campanha Biscoito
O terceiro e último sprint funcionou também como um teste para o MVP e a ação de
gamificação e foi promovido pelo grupo junto aos alunos das turmas de Gestão Comercial e
Marketing, o mesmo será abordado no item de ‘6. Gamificação’.
A campanha do biscoito foi uma forma que o grupo pensou para testar a funcionalidade do link
‘Contribua’, onde os alunos puderam fazer sua doação através do formulário e depositar a mesma
na caixa deixada na sala, a fim de promover as doações de biscoito – um dos itens de gênero
alimentício que a instituição faz muito uso, porém tem pouco volume de doações – e interagir com
o grupo, que ali representou a associação e seus assistidos.
17
 Missão 3: Gamificação
Aqui, como já exposto, foi a hora de promover a gamificação para o MVP, essa missão
trouxe a dinâmica de premiar os usuários do produto pela doação/contribuição. E, assim,
compreender a relação de troca e, conferir caráter ao mesmo tempo, de seriedade e diversão,
proporcionando uma experiência e respostas comportamentais satisfatórias por parte dos usuários, o
que permitirá ao grupo caminhar em direção à missão final.
Figura 9: Adesivo gamificação / Fonte: Arquivo do grupo
 Missão Final: Produto e apresentação
Essa missão é, por si só, todo o objetivo do projeto. É a conquista do game, é o objeto pelo qual
se propõe estratégias, se trilha caminhos e se trabalha para obter. É o que gera todo o engajamento,
envolvimento e motiva os jogadores. A entrega do produto, o teste de suas funcionalidades, os
feedbacks recebidos, a apresentação de seu layout, do seu processo de construção e, por fim a
entrega à comunidade.
18
3. A COMUNIDADE - ASKE
A escolha da comunidade foi a partir do vereador Juninho Los Hermanos, político com alta
expressividade e participação na região noroeste que, em uma reunião em seu gabinete, nos
apresentou a instituição. A creche ASKE é uma entidade filantrópica, mantida por subsídios
privados e públicos, este último através de convênio com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
(PBH). Localizada em imóvel próprio – oriundo de doação – com aproximadamente 1080 m², conta
com 31 funcionários, sendo: 21 educadoras, 03 responsáveis pela cozinha, 03 responsáveis pela
limpeza e conservação, 01 porteiro, 02 administrativos e 01 pedagoga. O espaço é distribuído em 17
salas, pátio de recreação, cantina/refeitório, banheiros/vestiários, brinquedoteca e, futuramente,
contará com espaço multiuso, centro cultural, além de banheiros adaptados para pessoas com
deficiência, todos estes em fase de construção. A verba destinada pela prefeitura é de 50% para as
necessidades básicas: água, luz, limpeza, mantimentos e salário dos funcionários.
Figura 10: Aske / Fonte: Arquivo do grupo
Atualmente a creche atende 245 crianças, entre a faixa etária de 04 meses a 05 anos e 06 meses,
sendo que as crianças ao saírem dessa faixa etária, são direcionadas automaticamente para escolas
municipais da região. O critério de acolhimento é feito através de cadastro anual, levando em
consideração a ordem de chegada, salvo os casos de encaminhamento pelo conselho tutelar.
Atualmente conta com uma fila de espera de 250 crianças. O funcionamento é integral, de
07h00min as 17h00min, as atividades são oferecidas em sala de aula (desenhos, colagens, rodinha
para combinados, histórias e música, televisão), brinquedoteca e ao ar livre (brincadeiras de roda,
totó, bola, teatro, banho de mangueira e de sol).
19
Figura 11: Aske / Fonte: Arquivo do grupo
Em virtude do convênio, a PBH controla a questão de frequência dos alunos, bem como
prestação de contas e orçamento para o repasse da verba. O restante é arrecadado através de
doações em espécie e de itens de necessidade básicas como: alimentos, higiene pessoal, brinquedos,
roupas e outros itens a serem comercializados no bazar popular a fim de reverter o valor da venda
em benefício da creche.
A realidade da comunidade é reflexo do contexto social-econômico do bairro Pindorama. A
estrutura precária, com poucas opções de lazer, espaços de convivência, bem como opções de
cultura e desenvolvimento local e o alto índice de criminalidade tornam a associação ponto de
referência não só para as crianças e famílias assistidas, mas também para a comunidade do entorno
em geral.
3.1 PROBLEMAS E CARÊNCIAS
Os principais problemas e carências foram levantados em visita in loco na instituição que
aconteceu em 17 de setembro de 2015. Na visita o grupo pode conhecer a associação, sua
administração, professores e crianças assistidas e foi acompanhada pelo vereador Juninho Los
Hermanos.
Neste dia o grupo entrevistou o presidente, a coordenadora pedagógica, professoras e
colaboradores, nessas entrevistas, foram levantados os principais problemas e carências, conforme
segue:
20
 Infraestutura
 Piso da creche (ambientes internos e externos);
 Espaço externo coberto;
 Aumento de salas;
 Aumento de pessoal;
 Rampas de acesso;
 Social
 Relacionamento família x intuição;
 Maior interação com a comunidade do entorno;
 Pouca participação popular;
 Ausência de profissionais para assistência dos alunos nas áreas psicológicas, sócio-
familiar e nutricional;
 Formalização da conclusão do ensino básico;
 Arrecadação de recursos e financeiro
 Melhor organização e divulgação a fim de promover as doações de gêneros
(alimentícios, limpeza, higiene pessoal, etc.);
 Melhor planejamento para arrecadação em espécie;
 Ausência de parceria com comércio local e da região.
3.2 MOTIVOS DA ESCOLHA
Como a PBH controla a questão de frequência dos alunos, bem como prestação de contas e
orçamento para o repasse da verba, nenhum valor dessa verba pode ser destinado ao que é previsto e
orçado pela prefeitura, logo, a utilização fica restrita somente ao básico, não podendo ser aplicado
em outras situações. Como o restante é arrecadado através de doações em espécie e de itens de
necessidade básicas como: alimentos, higiene pessoal, brinquedos, roupas e outros itens a serem
comercializados no bazar popular e eventos beneficentes a fim de reverter o valor da venda em
21
benefício da creche, a necessidade de movimentar essas doações se faz mister para atender as
demais demandas da associação.
Devido à realidade da região onde a comunidade está inserida, percebe-se a importância da
associação diante da comunidade como local de promoção do bem estar social, e a importância da
verba que possa ser destinada a ações das esferas culturais, assistenciais e sociais, tanto dos
assistidos quanto das famílias e comunidade em geral, tornando-as o fator que motiva o grupo a
pensar em um MVP que atenda a essa necessidade e, com isso, possa servir de forma abrangente em
benefício da associação.
4. O MVP
O produto ‘Contribua’ nada mais é que um ícone dentro do site da associação. Existia um link
dentro do site chamado ‘Seja um colaborador’, no entanto, esse apenas direcionava para o
formulário disponibilizado no ícone ‘Contato’ e que, após análise do mesmo, deixa uma idéia de
que o item convida o visitante/usuário a ser um colaborador voluntário e não um
doador/contribuinte, além disso, não há nada que especifique como pode ser feita a doação, seja ela
em espécie ou de itens, tampouco há algum direcionamento para prestação de contas.
Figura 12: Site ASKE link ‘Colaboradores’ / Fonte: www.crecheaske.com.br
22
Figura 13: Site ASKE ícone ‘Contato’ / Fonte: www.crecheaske.com.br
Figura 14: Site ASKE ícone ‘Contato’ / Fonte: www.crecheaske.com.br
Embora seja simples, o ícone ‘Contribua’ tem função sumariamente importante já que irá
promover o contato entre doadores/contribuinte e a associação, organizando e dando visibilidade às
necessidades da associação e possibilitando que as doações sejam identificadas de forma facilitada
23
pelo administrativo, já que no ícone o doador/contribuinte poderá identificar o seu tipo de doação,
no campo ‘Tipo de Doação’ e, posteriormente, descrever o que será doado no campo. Além disso,
será criado uma extensão com ícone ‘Acontece na ASKE’ inserido na parte inferior da página
principal, que servirá como prestação de contas direcionando para a página ‘Ação Social ASKE’
onde se encontram as fotos do que foi realizado com as doações recebidas e onde serão promovidas
as empresas (nestes casos doadores pessoas jurídica) que contribuíram com a associação.
Figura 15: Site ASKE ícone ‘Contato’ / Fonte: www.crecheaske.com.br
24
4.1 O MVP E AS NECESSIDADES DA COMUNIDADE
Conforme já apresentado neste relatório, a necessidade principal da comunidade á a questão
financeira, que aqui se entende por arrecadação de recursos em espécie ou itens que possa reverter-
se em valor para a associação. O produto ‘Contribua’ vem justamente promover essa ação, trazendo
o doador/contribuinte para a instituição, fazendo-o compreender como e com o quê contribuir,
possibilitando assim que a associação possa planejar e, sobretudo, direcionar melhor todos os
recursos que são provenientes dessas doações.
O ícone vale-se das interações promovidas através do mundo digital, considerando que hoje
muitas pessoas que querem contribuir e/ou doar para alguma instituição procuram na internet não só
pela aquela que mais esteja relacionada com suas convicções morais, sociais e de ajuda ao próximo,
mas também por entender que é um diferencial aquelas que oferecem opções de doação facilitadas
através de uma plataforma que utilize a internet para promover a interação entre aquele que doa e
aquele que recebe e também transforma a relação transparente através de um recurso que possibilite
certificar-se de que aquele valor, item ou qualquer tipo de doação esteja de fato direcionado aos
assistidos.
4.2 O MVP X CLIENTES
Temos dois clientes principais para o produto ‘Contribua’, o primeiro é a própria associação,
afinal, as doações provenientes da utilização do ícone serão direcionadas a ela e, com isso, é
necessário que a mesma entenda a ferramenta e sua dinâmica que, embora como já citado, seja de
simples utilização é importante saber como utilizá-la, alimentá-la com as informações necessárias e
em como dar retorno ao cliente ‘doador’. Essa utilização será sempre feita pelo corpo
administrativo da associação, já que o levantamento das necessidades, a promoção, bem como a
definição de como se dará a utilização das doações e também a prestação de contas passa de forma
geral por este setor. Sobretudo, é o setor administrativo que está habilitado para criar e manter o
relacionamento com os doadores/contribuintes.
Por outro lado, temos o segundo cliente, que é o doador/contribuinte, é aquele ele quem gerará a
contribuição seja ela em espécie, em itens ou em serviços. A este cliente está designada a utilização
25
do produto ‘Contribua’ como ferramenta de relacionamento primário entre a instituição e o mesmo,
sua experiência com o ícone se dará no momento em que ele acessa o site da Creche ASKE,
localiza o ícone na barra de ferramentas principal e, a partir daí, escolhe a forma que atenda seu
desejo de doar. A partir da definição do que o mesmo está disposto a oferecer, a interação com o
item se dará de forma intuitiva, porém, direcionada.
É importante ressaltar que o ‘Contribua’ e a extensão ‘Ação Social ASKE’ para que haja a
interação a experiência entre os seus clientes, passará por um processo de promoção e divulgação,
garantindo assim que a utilização pelos seus públicos-alvo.
4.3 RETORNOS E BENEFICIOS
Entende-se que, em virtude dos recursos financeiros da associação serem limitados,
principalmente no que tange à verba pública que deve ser destinada para, e somente para, o que já é
orçado e designado pela PBH, tudo o que é proposto como solução deverá levar em consideração o
baixo custo e, ou, a captação de recursos. É importante ressaltar assim que o problema/carência
central da instituição é a arrecadação de recursos financeiros, que gerem verba para a instituição ou
ainda, que possam ser oferecidos de forma gratuita ou a baixíssimo custo para a mesma. Com base
nisso, propõe-se como solução, criar mecanismos que possibilitem melhor organização,
planejamento e arrecadação massiva de recursos através de doações, sejam elas em espécie,
produtos ou serviços, além de estabelecerem-se parcerias em troca de divulgação gratuita com os
comércios locais e da região.
Os benefícios na adoção de um produto que não só viabilize a arrecadação, mas também a
organize e transforme em algo constante e planejado são inúmeros. Do ponto de vista primário, o
aumento das arrecadações, sejam elas em espécie ou em itens, atenderá às necessidades básicas, aos
projetos e necessidades dentro da própria associação como, por exemplo, estabelecimento do nível
de mantimentos da cozinha, compra de produtos de limpeza, melhoria do mobiliário, investimento
no espaço físico e em ações que promovam a melhoria interna e revertam em benefícios para os
assistidos e também todos os que estão envolvidos na manutenção e promoção dos serviços da
associação.
26
Enquanto do ponto de vista secundário, entende-se da importância das arrecadações para que
associação possa ter condições de pensar fora da sua esfera interna e, com isso, cumprir o papel
aqui já citado, de referência social para a comunidade em que ela está inserida. Oferecendo soluções
que atendam os anseios de cultura, assistência e participação social, o que, por sua vez, atenderá
também sua função filantrópica.
Por fim, entramos no âmbito do ponto de vista terciário, onde os benefícios promovidos pelo
produto proposto atendem a questão administrativa, já que a organização das doações se faz
necessária para o planejamento de como, quando e onde serão aplicados os recursos arrecadados e
também para facilitar a prestação de contas e, assim, reforçar a imagem de idoneidade e a
credibilidade da instituição, o que por sua vez, incentiva as doações já que um dos grandes quesitos
considerados por quem oferece uma doação é justamente esse, saber se o que é doado é direcionado
e aplicado de forma correta e em benefício dos que são necessitados.
Com isso, dos impactos esperados estão diretamente ligados os pontos de vista acima
citados, considerando que o maior impacto esperado é, de forma geral, o aumento da receita oriunda
das doações, que vem do incentivo que será trabalhado com foco no produto, da facilidade que o
mesmo proporciona no intermédio entre o doador e a instituição e do fortalecimento da
credibilidade da associação, promovendo o interesse e a mobilização social em prol da mesma.
5. MVP – EXECUÇÃO:
Como já foi pontuado neste dossiê, o MVP proposto pelo grupo tem o objetivo de promover e
facilitar o contato entre a instituição e os doadores/contribuintes, possibilitando a organização,
maior planejamento das doações e como as mesmas serão aplicadas, bem como no retorno para os
doadores/contribuintes. Isso também gerará interação mais duradoura entre os doadores e a
instituição, fazendo com que o relacionamento entre as duas partes se torne algo construtivo com
maior transparência e credibilidade.
O processo de construção do MVP ‘Contribua’ e ‘Acontece na ASKE/ Ação Social ASKE’ foi
assistido pelo desenvolvedor do site Diego de Souza e acompanhado pelas colaboradoras Cinara
Lisboa e Débora Damasceno através da ferramenta de contato via internet, Skype.
27
Figura 16: Print Reunião Skype/ Fonte: www.skype.com
Figura 17 : Print Reunião Skype/ Fonte: www.skype.com
Todo o site é hospedado na plataforma WIX (www.wix.com), que oferece a criação de sites
para a internet a partir de tutoriais e modelos pré-definidos.
28
Figura 18: Print manutenção site/ Fonte: www.wix.com.br
Para a inserção dos ícones na página principal é necessário acessar o Painel de Controle e
posteriormente as Ações do site e o item Editar Site, onde a página principal aparecerá e pode-se
fazer as inserções ou remoções dos ícones da mesma.
Figura : Print manutenção site / Fonte: www.wix.com.br
29
Figura 19: Print manutenção site / Fonte: www.wix.com.br
Figura 20: Print manutenção site / Fonte: www.wix.com.br
Todas as alterações realizadas no site para a inserção do MVP foram testadas e adaptadas de
forma a evitar grandes impactos e, principalmente, que não saísse do padrão do site em si,
respeitando, principalmente, as cores e identidade visual do mesmo. Premissa essa que foi
extremamente observada pelo desenvolvedor do site e pelas colaboradoras que representavam o
grupo.
30
5.1 MVP – EXECUÇÃO (TESTES)
Uma vez que o MVP tenha saído da fase de construção, é necessário testar suas funcionalidades,
embora não em totalidade para que, a partir destes e dos feedbacks recebidos, possa-se construir
melhorias e pensar em perspectivas para o futuro do produto.
Os testes do MVP ‘Contruibua’ e da sua extensão com ‘Ação Social ASKE’ foram promovidos
dentro dos 1º e 2º Sprints - Dia das Crianças e Campanha do Biscoito – sendo, esse último, feito em
conjunto à ação de gamificação e que abordaremos a seguir.
O objetivo destes testes foi, para o Dia das Crianças: envolvimento do grupo com a causa da
associação, primeiro contato com os doadores/contribuintes (pessoas físicas e judídicas) e interação
do grupo e instituição; para a Campanha do Biscoito: verificar o funcionamento, usabilidade e
dinâmica do link, promover a ação de gamificação, passar credibilidade do MVP para com os
doadores.
Figura 21: Teste formulário site / Fonte: www.crecheaske.com
31
Figura 22: Teste email formulário/ Fonte: www.gmail.com
Figura 23: Teste email formulário/ Fonte: www.gmail.com
32
6. GAMEFICAÇÃO
A ação ou ato de gamificar utiliza o contexto, técnicas, mecânicas e design de jogos em não
jogos. Estimula o engajamento, envolvimento, motivação e consciência do grupo proporcionando-
lhe aprendizado, conhecimento, produtividade e mudanças. O projeto desafiar tem como objetivo a
entrega de um produto final que minimize os problemas e atenda as necessidades da comunidade
identificada pelo grupo.
6.1 PORQUE GAMIFICAR
Dentro deste contexto, percebe-se a importância de promover e estimular as doações em prol
da instituição assistida. Espera-se com o MVP e sua ação de gamificação, incrementar a mudança
da realidade da instituição, conscientizar e motivar as pessoas sobre a importância das doações,
favorecer a interação do contribuinte e, com isso tornar as doações constantes. Além disso, fazer da
associação referencia para a comunidade, promovendo a participação social.
Figura 24: Campanha Biscoito / Fonte: Arquivo do Grupo
Por fim, promover a fidelização dos doares/parceiros ampliando as formas de doações, como
em espécie, serviços e donativos, evidenciando a transparência por traz da mesma e proporcionando
a visibilidade das marcas dos parceiros no site e redes sociais da instituição.
33
6.2 OS JOGADORES
Na gamificação é importante definir quem serão os jogadores. No caso da associação ASKE e
do MVP define-se por jogadores dois grupos:
 Pessoa Física: Cidadãos, de qualquer gênero, acima de 18 anos (nos casos de doação em
espécie), em idade produtiva – trabalhadores formais e informais; estudantes; aposentados;
etc - com preocupação e vontade em relação ao bem estar social e ajuda ao próximo.
 Pessoa Jurídica: Empresas, Empresários individuais, Profissionais Liberais, instituições
governamentais ou não governamentais que tenham a preocupação e foco em
responsabilidade social, desenvolvimento local, inclusão social e filantropia.
6.3 COMPORTAMENTOS DESEJADOS
Aumento da frequência das doações, o estabelecendo parcerias com os comerciantes locais, a
participação social e a confiança e credibilidade oriundos da prestação de contas são os
comportamentos esperados não apenas do doador/contribuinte (jogadores), mas também da própria
associação, uma vez que, a tratativa do MVP e a movimentação do mesmo, que se dará através do
corpo administrativo, serão fundamentais para manter a resposta comportamental do
doador/contribuinte.
Figura 25: Campanha Biscoito / Fonte: Arquivo do Grupo
34
Além das doações em espécie, que é a principal necessidade da instituição, pretende-se com a
ação de gamificação, estimular o contato, promovendo a troca entre quem doa e quem recebe,
gerando sentimento de realização para ambas as partes, uma vez que, pesquisas apontam que quem
doa vive mais feliz, pois não espera retorno. A doação é um ato de amor e cuidado com o próximo
evidenciando a preocupação com quem tem tão pouco.
Figura 26: Campanha Biscoito / Fonte: Arquivo do grupo
6.4 ELEMENTOS DO JOGO
Os elementos utilizados para estimular o comportamento desejado dos usuários são o
reconhecimento das doações com envio de e-mails de agradecimentos para os doadores, com foto
das crianças e divulgação das campanhas fazendo além da captação o incentivo a outros doadores,
pelo exemplo e comprovação da integridade e seriedade da instituição.
35
Figura 27: Arte email gamificação / Fonte: Elaborado pelo grupo
Também será distribuído um adesivo com a frase “EU CONTRIBUO” para incentivo,
estímulo e fidelização das doações, mostrando que de alguma forma o contribuinte está fazendo a
diferença.
Figura 28: Arte adesivo gamificação / Fonte: Elaborado pelo grupo
36
7. MANUTENÇÃO E ACOMPANHAMENTO
Uma vez que esteja o MVP em funcionamento e, tendo o grupo entregue o mesmo para a
associação, é chegado o momento de definir quem serão dali pra frente, os responsáveis por manter
o funcionamento, acompanhamento e tratativa das demandas da ferramenta.
É importante destacar que a instituição conta com um corpo de funcionários administrativos
que, outrora, recebe os contatos referentes à doações (de qualquer espécie) e faz o intermédio das
mesmas. Como uma das premissas do produto é facilitar o contato, bem como a organização e
planejamento das doações, o acompanhamento pós o contato do doador/contribuinte via formulário,
assim como o retorno do mesmo para fortalecer a interação e fidelizar o doador/contribuinte, deve
ser parte essencial do processo de acompanhar o MVP.
Sendo assim, o grupo em reunião com os responsáveis pela instituição, definiu e capacitou o
então assistente administrativo, Simone, para a tratativa da demanda do produto 'Contribua' e o
webdesigner Diego Alves para realizar todas as atualizações referentes à extensão '‘Acontece na
ASKE'. O processo define-se da seguinte forma:
Figura 29: Fluxo Contribua / Fonte: Elaborado pelo grupo
37
Figura 30: Fluxo Ação Social/ Fonte: Elaborado pelo grupo
8. PERSPECTIVAS FUTURAS
Quando o grupo decidiu a comunidade a ser trabalhada neste projeto aplicado, sua grande
preocupação foi fazer um trabalho que pudesse ir além do MVP e ser também uma forma de
trabalhar o lado humanista e social não só dos componentes, mas de todos os alunos que direta ou
indiretamente fizeram parte desse desafio.
Assim, continuar o trabalho, mesmo após a entrega do produto tanto para a comunidade quanto
para a universidade, foi uma forma de estender o aprendizado e colocar em prática tudo o que
aprendemos ao longo deste semestre em todas as disciplinas, para tal, algumas perspectivas futuras
foram pensadas para dar andamento ao link ‘Contribua’ e, consequentemente, a promoção da
instituição como um todo:
38
 Criar mailing de doadores e parceiros: esse serviço poderá fornecer para a associação
não só uma forma de cadastro dos seus doadores, mas também como ferramenta para
direcionar suas estratégias de arrecadação de doações e de relacionamento com os
mesmos;
 Promoção dos parceiros (pessoa jurídica) nas redes sociais e no site da associação: essa é
uma forma de fazer parcerias em troca de promoção de marcas e serviços e que pode ser
uma via de mão dupla entre associação e, por exemplo, comércio local na região;
 Cronograma de doações: esse serviço é forma de organizar o fluxo de doações e
direcioná-lo para as necessidades específicas e poderá ser feito de forma mensal.
Essas ideias estão em fase de amadurecimento e visam interação com o MVP para maior
assertividade das estratégias e retornos positivos para a associação.
39
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1) MARTINS, Sergio Ricardo Oliveira. (2002) Desenvolvimento Local: questões conceituais e metodológicas.
IN: Revista Internacional de Desenvolvimento Local. Vol. 3, N. 5, p. 51-59. 2002
2) VIANA, Ysmar. Gamification, Inc : como reinventar empresas a partir de jogos - 1. Ed. – Rio de Janeiro :
MJV Press, 2013. (e-book.)
3) Endeavor Brasil < https://endeavor.org.br/mvp/> Acesso em 24 de Novembro de 2015
4) Exame.Com < http://exame.abril.com.br/pme/noticias/o-que-e-gamification > Acesso em 24 de Novembro de
2015
5) PRIBERAM, Dicionário. (2012) < https://www.priberam.pt/dlpo/> Acesso em 18 de Setembro de 2015
40
ANEXOS
Roteiros de Entrevista
41
42
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Projeto Aplicado Desafiar - Gamificação ASKE

  • 2. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial e Marketing AMORIM, Samanta Penha BARBOSA, Juliana de Oliveira COSTA, Felipe Tavares MIRANDA, Cinara Lisboa OLIVEIRA, Débora Damasceno OLIVIERI, Eloá Vilaça Projeto Aplicado – Desafiar: Dossiê Final Trabalho interdisciplinar apresentado aos professores do Módulo 1B do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, e Marketing para análise e avaliação. Orientador (a): Denise Luppi Belo Horizonte / MG 2015
  • 3. Este projeto foi possível com a ajuda de vários parceiros e amigos, sem a valiosa contribuição deles o grupo não teria sucesso e o trabalho não seria tão proveitoso. Nosso muito obrigado ao vereador Juninho Los Hermanos, a todo pessoal da ASKE, aos webdesigners Diego Alves e Jennypher Santana, a Cia. Hering, a Cia. do Jeans, ao Almeida Atacarejo, e aos alunos dos cursos de Gestão Comercial e Marketing do Centro Universitário UNA, turma 1607, pólo Barro Preto.
  • 4. SUMÁRIO 1. A PROPOSTA – DESAFIAR 04 1.1 EIXOS TEMÁTICOS 05 2. METODOLOGIA – GAMIFICAÇÃO 06 3. A COMUNIDADE – ASKE 17 3.1 PROBLEMAS E CARÊNCIAS 18 3.2 MOTIVOS DA ESCOLHA 19 4. O MVP 20 4.1 O MVP E AS NECESSIDADES 21 4.2 O MVP E OS CLIENTES 22 4.3 RETORNOS E BENEFICIOS 23 5. MVP – EXECUÇÃO 24 5.1 MVP – EXECUÇÃO (TESTES) 25 6. GAMIFICAÇÃO 26 6.1 PORQUE GAMEFICAR 26 6.2 OS JOGADORES 27 6.3 COMPORTAMENTOS DESEJADOS 27 6.4 ELEMENTOS DO JOGO 28 7. MANUTENÇÃO E ACOMPANHAMENTO 30 8. PERSPECTIVAS FUTURAS 30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31 ANEXOS 31
  • 5. 5 1. A PROPOSTA – DESAFIAR: No início deste semestre, foi dada aos alunos dos cursos de Gestão Comercial e Marketing da UNATEC, dentro da disciplina de Projeto Aplicado, a proposta 'Desafiar’ dentro de quatro eixos temáticos: Inclusão Social, Desenvolvimento Local, Étnico Racial e Sustentabilidade. A cada grupo, definido com base na escolha dos alunos, foi dada a missão de identificar e escolher – através de pesquisa de campo – uma comunidade; observar seus anseios e necessidades – a partir de visitas, pesquisas, análises e levantamentos – e construir um mínimo produto viável, ou MVP, que pudesse não só atender a demanda, mas também transformar de forma positiva a realidade da comunidade em questão. Destaca-se aqui a definição de MVP (Minimum Viable Product) que é um protótipo elaborado de um produto/serviço que permite testar as funcionalidades dos mesmos, suas viabilidades técnicas, financeiras e também uma oportunidade de conhecer o mercado ao qual ele se destina e se ele atende as necessidades e demandas, solucionando o problema do consumidor. Em suma, o MVP permite experimentações práticas que são levadas ao 'cliente' mas ainda não é o produto final, afinal ele possui o mínimo de recursos disponíveis – sem que isso o desvie de sua função principal. O conceito de MVP é muito utilizado hoje em projetos de START UPs, revelando se aquela boa ideia corresponde mesmo um produto interessante (na vida real) ou se era apenas uma expectativa utópica, sem lastro de demandas práticas do mercado. Assim, uma vez apresentada a ideia do MVP e dentro das características da proposta 'Desafiar', sob a orientação da Professora Denise Luppi, os grupos foram convidados à execução deste projeto sob a ótica da metodologia de Gamificação – que será abordada no próximo item deste dossiê – a fim de desenvolver habilidades como: Visão estratégica, pensamento crítico, gestão de conflitos, negociação e tomada de decisão.
  • 6. 6 1.1 EIXOS TEMÁTICOS Muito se fala nos dias de hoje sobre os temas de inclusão social e desenvolvimento local, os conceitos, no entanto, ficam muitas vezes engessados às ações que proporcionem a redução da segregação das minorias e o crescimento econômico financeiro de determinada comunidade ou da sociedade como um todo. Nota-se, no entanto, que os conceitos extrapolam, e muito, o âmbito dessas ações. Precisa-se então, isolar os conceitos de Inclusão e de Desenvolvimento a fim de que, ao retirarmos os termos social e local, ampliemos a percepção a cerca dos mesmos. Portanto, segue conforme o Dicionário Priberam, 2012: Inclusão s.f. 1. Ato ou efeito de incluir Desenvolvimento s.m. Derivação masc. sing. de Desenvolver 1. Ato ou efeito de desenvolver 2. Aumento, progresso. 3. Ampliação. Com isso, percebe-se que, incluir e desenvolver estão interligados e levam o indivíduo/sociedade a alterar sua condição atual através de ações ou efeitos destes conceitos. Ao trazer-se a inclusão e o desenvolvimento para dentro da realidade da comunidade, podem-se explorar os seguintes fatores: participação social, participação do estado e participação do mercado. A criação de algo que incentive e promova de forma efetiva as doações e arrecadação de recursos envolve todas essas esferas que se convergem a fim de transformar a instituição, ao mesmo tempo, em agente e beneficiária, ação essa que está diretamente ligada a desenvolvimento local e a construção social, pois, cria-se um processo de interação cíclica, capaz relacionar as capacidades individuais e coletivas. Com isso mantendo relação direta com as capacidades de interagir,
  • 7. 7 cooperar, associar-se e confiar inerente aos agentes (Martins, 2001), entendendo-se que o desenvolvimento local abarcará não só a comunidade da associação, mas tudo o que estiver em seu entorno. Além disso, incentivar e promover as doações e arrecadações de recursos possibilitará a inclusão dos assistidos, pois, gerando valor, pode-se investir em processos que permitam a transformação da realidade dos mesmos, já que conforme será visto dentro da apresentação da comunidade, o contexto sócio-econômico da região onde a associação se encontra é extremamente deficitário e repleto de situações que, se não trabalhadas de dentro da instituição pra fora, acabam por repetir-se o senso comum sem perspectivas. Assim sendo, a relação da problemática a ser trabalhada com a inclusão social e o desenvolvimento local terá como base a transformação da realidade a partir do contexto da associação que através das doações e arrecadações possibilitarão que a mesma consiga direcionar a verba em benefício de todos os envolvidos. 2. METODOLOGIA - GAMIFICAÇÃO O termo Gamificação surgiu pela primeira vez em 2002, cunhado pelo programador e pesquisador britânico Nick Pelling, no entanto, somente em 2010 é que ele ganhou popularidade trazido pela game designer Jane McGonigal. A metodologia que traz o mundo dos games para a vida real, consiste na utilização das dinâmicas, técnicas, mecânicas e design de jogos em contextos de não-jogos. A utilização dessas estratégias visa promover a interação entre as pessoas envolvidas em determinado processo de forma a estimular o engajamento, o envolvimento, a motivação e a consciência dos mesmos. O que, por sua vez, proporciona um aprendizado lúdico, aumento do conhecimento a cerca de determinado assunto, produto ou serviço, maior produtividade, além de ser agente propulsor de mudanças. Segundo Viana (2013), esse conjunto de técnicas tem sido aplicado por empresas e entidades de diversos segmentos como alternativas às abordagens tradicionais, sobretudo no que se refere a encorajar pessoas a adotarem determinados comportamentos, a familiarizarem-se com novas tecnologias, agilizar seus processos de aprendizado ou de treinamento e a tornar mais
  • 8. 8 agradáveis tarefas consideradas tediosas ou repetitivas. Assim, a mecânica envolve a definição de tarefas que estejam de acordo com o objetivo da empresa, a criação de regras e a aplicação de sistemas de monitoramento. As recompensas pelas interações dos usuários podem variar desde incentivos virtuais, como medalhas (ou "badges", como é mais usual), até prêmios físicos. Partindo dessa ideia, trazendo-a para a proposta desafiar e para o objeto deste projeto aplicado, foram apresentadas missões ao grupo que deveriam ser cumpridas e que culminariam numa missão final. Elas foram divididas da seguinte forma:  Missão 01: MVP A missão 1 trouxe a escolha da comunidade, o levantamento das demandas e necessidades, bem como a definição do que seria o MVP proposto, nesta fase todo o processo de observação, análise e compreensão por parte do grupo instigaram a visão estratégica e o pensamento crítico que foram aplicados para pensar o MVP de forma macro e micro para o cliente. Figura 1: Visita Aske / Fonte: Arquivo do grupo
  • 9. 9  Missão 02: SCRUM (KANBAM) O SCRUM é uma ágil técnica para gestão e planejamento, usualmente aplicada nos projetos de softwares, ela é dividida em ciclos interativos – os SPRINTs – e cada um deles representa um conjunto de atividades que devem ser executados para que o processo possa caminhar. Esta missão trouxe a definição do que teria que ser feito, o que estava sendo feito e o que estava pronto, bem como a definição de prazos e dos agentes responsáveis por cada cesta de tarefas – SCRUM Master, Dono do Produto e Colaboradores. Houve assim a construção do quadro KANBAN que é um termo de origem japonesa e significa 'cartão' ou 'sinalização' é utilizado para indicar o andamento do fluxo, possibilitando o planejamento e o controle das ações do grupo na construção do MVP. O cumprimento dessas tarefas conferia ao grupo prosseguir com a ideia e o recompensava com medalhas destacando o mérito da execução.  Apresentação da equipe: o Scrum Master: Eloá Vilaça  Buscará soluções para as dificuldades encontradas no desenvolvimento do trabalho;  Será responsável em entrar em contato com os criadores do site da ASKE para a implantação do MVP;  Ajudará no desenvolvimento dos relatórios;  Ajudará a elaborar e desenvolver projetos sociais realizados pelo grupo.  Buscará empresas parceiras que possam ajudar com doações conforme necessidade da instituição. o Dono do Produto: Felipe Tavares  Assumirá o papel de cliente exigente, onde apresentará um olhar crítico, apontando os erros e pontos fracos.  Apresentará sugestões para resolver tais erros.  Ajudará no desenvolvimento dos relatórios.
  • 10. 10  Ajudará a elaborar e desenvolver projetos sociais realizados pelo grupo.  Buscará empresas parceiras que possam ajudar com doações conforme necessidade da instituição. o Colaboradora: Samanta Amorim  Auxiliará a líder em todo processo.  Desenvolverá junto ao grupo a criação do MVP.  Ajudará no desenvolvimento dos relatórios.  Ajudará a elaborar e desenvolver projetos sociais realizados pelo grupo.  Buscará empresas parceiras que possam ajudar com doações conforme necessidade da instituição. o Colaboradora: Cinara Lisboa  Ficará responsável pela revisão e consolidação dos relatórios.  Auxiliará a líder em todo processo.  Desenvolverá junto com ao grupo a criação do MVP.  Ajudará no desenvolvimento dos relatórios.  Ajudará a elaborar e desenvolver projetos sociais realizados pelo grupo.  Buscará empresas parceiras que possam ajudar com doações conforme necessidade da instituição. o Colaboradora: Débora Damasceno  Auxiliará a líder em todo processo.  Desenvolverá junto ao grupo a criação do MVP.  Ajudará no desenvolvimento dos relatórios.  Ajudará a elaborar e desenvolver projetos sociais realizados pelo grupo.
  • 11. 11  Buscará empresas parceiras que possam ajudar com doações conforme necessidade da instituição. o Colaboradora: Juliana de Oliveira  Auxiliará a líder em todo processo.  Desenvolverá junto ao grupo a criação do MVP.  Ajudará no desenvolvimento dos relatórios.  Ajudará a elaborar e desenvolver projetos sociais realizados pelo grupo.  Buscará empresas parceiras que possam ajudar com doações conforme necessidade da instituição.  Tabela de viabilidade Fator de Risco e Viabilidade do Produto Atende Plenamente Risco de Não Atender Provavelmente não atenderá Entrega até 03/11? X Recursos financeiros para entrega? X Conhecimento técnico disponível? X O produto atenderá as necessidades? X Critério ético e moral X Critério Legal X Figura 2 : Tabela Viabilidade/ Fonte: Elaborado pelo grupo  Cesta de tarefas Faz parte do quadro KanBan a cesta de tarefas onde estão elencadas todas as tarefas a serem executadas dentro do processo de construção e entrega do MVP, conforme pode-se ver nas fotos abaixo e apresenta-se a seguir nas próximas páginas:
  • 12. 12 Figura 3: Aula KanBan e Scrum/ Fonte: Arquivo do grupo Figura 4 : Aula KanBan e Scrum/ Fonte: Arquivo do grupo
  • 13. 13 Figura 5: Cesta de Tarefas / Fonte: Elaborado pelo grupo  Primeiro Sprint – Dia das Crianças Figura 6: Dia das Crianças ASKE/ Fonte: Arquivo do grupo Aconteceu no dia 09 de Outubro, das 14h00min às 16h00min, o evento Dia das Crianças na ASKE, onde o objetivo foi proporcionar um dia mais feliz para as crianças assistidas e contou com brincadeiras, balões, cama elástica, máquina de algodão doce, piscina de bolinha, sorvete e lembrancinhas.
  • 14. 14 O evento deu-se por iniciativa do grupo, como intuito de promover a socialização das crianças em um dia diferente da rotina habitual. Foram parceiros neste evento as empresas: ALMEIDA ATACAREJO; CIA. DO JEANS, CIA. HERING; que contribuirão com doações em espécie e em gêneros. Figura 7: Marcas Parceiros/ Fonte: reprodução internet (www.google.com) Figura 7: Dia das Crianças ASKE/ Fonte: Arquivo do grupo A dificuldade vivenciada pelo grupo foi a arrecadação de recursos e doações, já que todo o pessoal da creche esteve engajado e prestativo durante o processo. Pode-se perceber que, embora existam pessoas interessadas em contribuir com algum tipo de projeto social, poucas vão atrás da
  • 15. 15 instituição, além disso, muitos não dispõem de tempo livre para realizar uma ação como a que foi proposta, assim, preferem contribuir financeiramente e receber o retorno por parte dos executores do que foi realizado. Os riscos apresentados foram viabilizar o tempo gasto para a obtenção de recursos dentro do prazo esperado, já que o evento foi confirmado pela instituição e divulgado para as crianças, caso não houvesse doações, o mesmo seria cancelado. E no que tange ao clima, o espaço disponibilizado pela instituição era ao ar livre e qualquer extremo, como por exemplo, chuva ou altas temperaturas colocaria em risco o bem estar das crianças e, por conseqüência, poderia inviabilizar a realização do mesmo. Figura 8: Dia das Crianças ASKE/ Fonte: Arquivo do grupo O retorno por parte da instituição, das crianças assistidas e dos parceiros na realização foi o mais positivo possível, tornando viável que se estabeleça uma relação dos mesmos com o grupo que, de forma geral, será extremamente benéfica e importante para a implantação do MVP. Por parte das crianças assistidas, destaque-se a alegria e a felicidade estampada no olhar de cada uma
  • 16. 16 delas e que, por si só, já é o maior retorno obtido por todos os envolvidos. Além disso, levou-se ao conhecimento dos possíveis contribuintes (pessoas físicas e jurídicas) a realidade da instituição o que, por sua vez, criará um vínculo com os mesmos e renderá como fruto, a constância nas contribuições. Por fim, toda a presteza e qualidade do evento credibilizou ainda mais o grupo perante a instituição e a conscientização da importância das doações para com os parceiros tornou- se ainda mais latente.  Segundo Sprint – Construindo o ‘Contribua’ O site da associação foi criado pelos desenvolvedores Jennypher Santana e Diego Alves através da plataforma WIX, o grupo fez contato com os mesmos – que também são voluntários na instituição – por telefone e agendou uma data para conversar sobre a idéia do MVP e como ele poderia ser aplicado tecnicamente. A reunião oficial foi feita via Skype, em 08 de novembro de 2015 e teve o designer Diego Alves como responsável pelas alterações, veremos o processo no item ‘5. MVP - Execução do produto’.  Terceiro Sprint – Campanha Biscoito O terceiro e último sprint funcionou também como um teste para o MVP e a ação de gamificação e foi promovido pelo grupo junto aos alunos das turmas de Gestão Comercial e Marketing, o mesmo será abordado no item de ‘6. Gamificação’. A campanha do biscoito foi uma forma que o grupo pensou para testar a funcionalidade do link ‘Contribua’, onde os alunos puderam fazer sua doação através do formulário e depositar a mesma na caixa deixada na sala, a fim de promover as doações de biscoito – um dos itens de gênero alimentício que a instituição faz muito uso, porém tem pouco volume de doações – e interagir com o grupo, que ali representou a associação e seus assistidos.
  • 17. 17  Missão 3: Gamificação Aqui, como já exposto, foi a hora de promover a gamificação para o MVP, essa missão trouxe a dinâmica de premiar os usuários do produto pela doação/contribuição. E, assim, compreender a relação de troca e, conferir caráter ao mesmo tempo, de seriedade e diversão, proporcionando uma experiência e respostas comportamentais satisfatórias por parte dos usuários, o que permitirá ao grupo caminhar em direção à missão final. Figura 9: Adesivo gamificação / Fonte: Arquivo do grupo  Missão Final: Produto e apresentação Essa missão é, por si só, todo o objetivo do projeto. É a conquista do game, é o objeto pelo qual se propõe estratégias, se trilha caminhos e se trabalha para obter. É o que gera todo o engajamento, envolvimento e motiva os jogadores. A entrega do produto, o teste de suas funcionalidades, os feedbacks recebidos, a apresentação de seu layout, do seu processo de construção e, por fim a entrega à comunidade.
  • 18. 18 3. A COMUNIDADE - ASKE A escolha da comunidade foi a partir do vereador Juninho Los Hermanos, político com alta expressividade e participação na região noroeste que, em uma reunião em seu gabinete, nos apresentou a instituição. A creche ASKE é uma entidade filantrópica, mantida por subsídios privados e públicos, este último através de convênio com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH). Localizada em imóvel próprio – oriundo de doação – com aproximadamente 1080 m², conta com 31 funcionários, sendo: 21 educadoras, 03 responsáveis pela cozinha, 03 responsáveis pela limpeza e conservação, 01 porteiro, 02 administrativos e 01 pedagoga. O espaço é distribuído em 17 salas, pátio de recreação, cantina/refeitório, banheiros/vestiários, brinquedoteca e, futuramente, contará com espaço multiuso, centro cultural, além de banheiros adaptados para pessoas com deficiência, todos estes em fase de construção. A verba destinada pela prefeitura é de 50% para as necessidades básicas: água, luz, limpeza, mantimentos e salário dos funcionários. Figura 10: Aske / Fonte: Arquivo do grupo Atualmente a creche atende 245 crianças, entre a faixa etária de 04 meses a 05 anos e 06 meses, sendo que as crianças ao saírem dessa faixa etária, são direcionadas automaticamente para escolas municipais da região. O critério de acolhimento é feito através de cadastro anual, levando em consideração a ordem de chegada, salvo os casos de encaminhamento pelo conselho tutelar. Atualmente conta com uma fila de espera de 250 crianças. O funcionamento é integral, de 07h00min as 17h00min, as atividades são oferecidas em sala de aula (desenhos, colagens, rodinha para combinados, histórias e música, televisão), brinquedoteca e ao ar livre (brincadeiras de roda, totó, bola, teatro, banho de mangueira e de sol).
  • 19. 19 Figura 11: Aske / Fonte: Arquivo do grupo Em virtude do convênio, a PBH controla a questão de frequência dos alunos, bem como prestação de contas e orçamento para o repasse da verba. O restante é arrecadado através de doações em espécie e de itens de necessidade básicas como: alimentos, higiene pessoal, brinquedos, roupas e outros itens a serem comercializados no bazar popular a fim de reverter o valor da venda em benefício da creche. A realidade da comunidade é reflexo do contexto social-econômico do bairro Pindorama. A estrutura precária, com poucas opções de lazer, espaços de convivência, bem como opções de cultura e desenvolvimento local e o alto índice de criminalidade tornam a associação ponto de referência não só para as crianças e famílias assistidas, mas também para a comunidade do entorno em geral. 3.1 PROBLEMAS E CARÊNCIAS Os principais problemas e carências foram levantados em visita in loco na instituição que aconteceu em 17 de setembro de 2015. Na visita o grupo pode conhecer a associação, sua administração, professores e crianças assistidas e foi acompanhada pelo vereador Juninho Los Hermanos. Neste dia o grupo entrevistou o presidente, a coordenadora pedagógica, professoras e colaboradores, nessas entrevistas, foram levantados os principais problemas e carências, conforme segue:
  • 20. 20  Infraestutura  Piso da creche (ambientes internos e externos);  Espaço externo coberto;  Aumento de salas;  Aumento de pessoal;  Rampas de acesso;  Social  Relacionamento família x intuição;  Maior interação com a comunidade do entorno;  Pouca participação popular;  Ausência de profissionais para assistência dos alunos nas áreas psicológicas, sócio- familiar e nutricional;  Formalização da conclusão do ensino básico;  Arrecadação de recursos e financeiro  Melhor organização e divulgação a fim de promover as doações de gêneros (alimentícios, limpeza, higiene pessoal, etc.);  Melhor planejamento para arrecadação em espécie;  Ausência de parceria com comércio local e da região. 3.2 MOTIVOS DA ESCOLHA Como a PBH controla a questão de frequência dos alunos, bem como prestação de contas e orçamento para o repasse da verba, nenhum valor dessa verba pode ser destinado ao que é previsto e orçado pela prefeitura, logo, a utilização fica restrita somente ao básico, não podendo ser aplicado em outras situações. Como o restante é arrecadado através de doações em espécie e de itens de necessidade básicas como: alimentos, higiene pessoal, brinquedos, roupas e outros itens a serem comercializados no bazar popular e eventos beneficentes a fim de reverter o valor da venda em
  • 21. 21 benefício da creche, a necessidade de movimentar essas doações se faz mister para atender as demais demandas da associação. Devido à realidade da região onde a comunidade está inserida, percebe-se a importância da associação diante da comunidade como local de promoção do bem estar social, e a importância da verba que possa ser destinada a ações das esferas culturais, assistenciais e sociais, tanto dos assistidos quanto das famílias e comunidade em geral, tornando-as o fator que motiva o grupo a pensar em um MVP que atenda a essa necessidade e, com isso, possa servir de forma abrangente em benefício da associação. 4. O MVP O produto ‘Contribua’ nada mais é que um ícone dentro do site da associação. Existia um link dentro do site chamado ‘Seja um colaborador’, no entanto, esse apenas direcionava para o formulário disponibilizado no ícone ‘Contato’ e que, após análise do mesmo, deixa uma idéia de que o item convida o visitante/usuário a ser um colaborador voluntário e não um doador/contribuinte, além disso, não há nada que especifique como pode ser feita a doação, seja ela em espécie ou de itens, tampouco há algum direcionamento para prestação de contas. Figura 12: Site ASKE link ‘Colaboradores’ / Fonte: www.crecheaske.com.br
  • 22. 22 Figura 13: Site ASKE ícone ‘Contato’ / Fonte: www.crecheaske.com.br Figura 14: Site ASKE ícone ‘Contato’ / Fonte: www.crecheaske.com.br Embora seja simples, o ícone ‘Contribua’ tem função sumariamente importante já que irá promover o contato entre doadores/contribuinte e a associação, organizando e dando visibilidade às necessidades da associação e possibilitando que as doações sejam identificadas de forma facilitada
  • 23. 23 pelo administrativo, já que no ícone o doador/contribuinte poderá identificar o seu tipo de doação, no campo ‘Tipo de Doação’ e, posteriormente, descrever o que será doado no campo. Além disso, será criado uma extensão com ícone ‘Acontece na ASKE’ inserido na parte inferior da página principal, que servirá como prestação de contas direcionando para a página ‘Ação Social ASKE’ onde se encontram as fotos do que foi realizado com as doações recebidas e onde serão promovidas as empresas (nestes casos doadores pessoas jurídica) que contribuíram com a associação. Figura 15: Site ASKE ícone ‘Contato’ / Fonte: www.crecheaske.com.br
  • 24. 24 4.1 O MVP E AS NECESSIDADES DA COMUNIDADE Conforme já apresentado neste relatório, a necessidade principal da comunidade á a questão financeira, que aqui se entende por arrecadação de recursos em espécie ou itens que possa reverter- se em valor para a associação. O produto ‘Contribua’ vem justamente promover essa ação, trazendo o doador/contribuinte para a instituição, fazendo-o compreender como e com o quê contribuir, possibilitando assim que a associação possa planejar e, sobretudo, direcionar melhor todos os recursos que são provenientes dessas doações. O ícone vale-se das interações promovidas através do mundo digital, considerando que hoje muitas pessoas que querem contribuir e/ou doar para alguma instituição procuram na internet não só pela aquela que mais esteja relacionada com suas convicções morais, sociais e de ajuda ao próximo, mas também por entender que é um diferencial aquelas que oferecem opções de doação facilitadas através de uma plataforma que utilize a internet para promover a interação entre aquele que doa e aquele que recebe e também transforma a relação transparente através de um recurso que possibilite certificar-se de que aquele valor, item ou qualquer tipo de doação esteja de fato direcionado aos assistidos. 4.2 O MVP X CLIENTES Temos dois clientes principais para o produto ‘Contribua’, o primeiro é a própria associação, afinal, as doações provenientes da utilização do ícone serão direcionadas a ela e, com isso, é necessário que a mesma entenda a ferramenta e sua dinâmica que, embora como já citado, seja de simples utilização é importante saber como utilizá-la, alimentá-la com as informações necessárias e em como dar retorno ao cliente ‘doador’. Essa utilização será sempre feita pelo corpo administrativo da associação, já que o levantamento das necessidades, a promoção, bem como a definição de como se dará a utilização das doações e também a prestação de contas passa de forma geral por este setor. Sobretudo, é o setor administrativo que está habilitado para criar e manter o relacionamento com os doadores/contribuintes. Por outro lado, temos o segundo cliente, que é o doador/contribuinte, é aquele ele quem gerará a contribuição seja ela em espécie, em itens ou em serviços. A este cliente está designada a utilização
  • 25. 25 do produto ‘Contribua’ como ferramenta de relacionamento primário entre a instituição e o mesmo, sua experiência com o ícone se dará no momento em que ele acessa o site da Creche ASKE, localiza o ícone na barra de ferramentas principal e, a partir daí, escolhe a forma que atenda seu desejo de doar. A partir da definição do que o mesmo está disposto a oferecer, a interação com o item se dará de forma intuitiva, porém, direcionada. É importante ressaltar que o ‘Contribua’ e a extensão ‘Ação Social ASKE’ para que haja a interação a experiência entre os seus clientes, passará por um processo de promoção e divulgação, garantindo assim que a utilização pelos seus públicos-alvo. 4.3 RETORNOS E BENEFICIOS Entende-se que, em virtude dos recursos financeiros da associação serem limitados, principalmente no que tange à verba pública que deve ser destinada para, e somente para, o que já é orçado e designado pela PBH, tudo o que é proposto como solução deverá levar em consideração o baixo custo e, ou, a captação de recursos. É importante ressaltar assim que o problema/carência central da instituição é a arrecadação de recursos financeiros, que gerem verba para a instituição ou ainda, que possam ser oferecidos de forma gratuita ou a baixíssimo custo para a mesma. Com base nisso, propõe-se como solução, criar mecanismos que possibilitem melhor organização, planejamento e arrecadação massiva de recursos através de doações, sejam elas em espécie, produtos ou serviços, além de estabelecerem-se parcerias em troca de divulgação gratuita com os comércios locais e da região. Os benefícios na adoção de um produto que não só viabilize a arrecadação, mas também a organize e transforme em algo constante e planejado são inúmeros. Do ponto de vista primário, o aumento das arrecadações, sejam elas em espécie ou em itens, atenderá às necessidades básicas, aos projetos e necessidades dentro da própria associação como, por exemplo, estabelecimento do nível de mantimentos da cozinha, compra de produtos de limpeza, melhoria do mobiliário, investimento no espaço físico e em ações que promovam a melhoria interna e revertam em benefícios para os assistidos e também todos os que estão envolvidos na manutenção e promoção dos serviços da associação.
  • 26. 26 Enquanto do ponto de vista secundário, entende-se da importância das arrecadações para que associação possa ter condições de pensar fora da sua esfera interna e, com isso, cumprir o papel aqui já citado, de referência social para a comunidade em que ela está inserida. Oferecendo soluções que atendam os anseios de cultura, assistência e participação social, o que, por sua vez, atenderá também sua função filantrópica. Por fim, entramos no âmbito do ponto de vista terciário, onde os benefícios promovidos pelo produto proposto atendem a questão administrativa, já que a organização das doações se faz necessária para o planejamento de como, quando e onde serão aplicados os recursos arrecadados e também para facilitar a prestação de contas e, assim, reforçar a imagem de idoneidade e a credibilidade da instituição, o que por sua vez, incentiva as doações já que um dos grandes quesitos considerados por quem oferece uma doação é justamente esse, saber se o que é doado é direcionado e aplicado de forma correta e em benefício dos que são necessitados. Com isso, dos impactos esperados estão diretamente ligados os pontos de vista acima citados, considerando que o maior impacto esperado é, de forma geral, o aumento da receita oriunda das doações, que vem do incentivo que será trabalhado com foco no produto, da facilidade que o mesmo proporciona no intermédio entre o doador e a instituição e do fortalecimento da credibilidade da associação, promovendo o interesse e a mobilização social em prol da mesma. 5. MVP – EXECUÇÃO: Como já foi pontuado neste dossiê, o MVP proposto pelo grupo tem o objetivo de promover e facilitar o contato entre a instituição e os doadores/contribuintes, possibilitando a organização, maior planejamento das doações e como as mesmas serão aplicadas, bem como no retorno para os doadores/contribuintes. Isso também gerará interação mais duradoura entre os doadores e a instituição, fazendo com que o relacionamento entre as duas partes se torne algo construtivo com maior transparência e credibilidade. O processo de construção do MVP ‘Contribua’ e ‘Acontece na ASKE/ Ação Social ASKE’ foi assistido pelo desenvolvedor do site Diego de Souza e acompanhado pelas colaboradoras Cinara Lisboa e Débora Damasceno através da ferramenta de contato via internet, Skype.
  • 27. 27 Figura 16: Print Reunião Skype/ Fonte: www.skype.com Figura 17 : Print Reunião Skype/ Fonte: www.skype.com Todo o site é hospedado na plataforma WIX (www.wix.com), que oferece a criação de sites para a internet a partir de tutoriais e modelos pré-definidos.
  • 28. 28 Figura 18: Print manutenção site/ Fonte: www.wix.com.br Para a inserção dos ícones na página principal é necessário acessar o Painel de Controle e posteriormente as Ações do site e o item Editar Site, onde a página principal aparecerá e pode-se fazer as inserções ou remoções dos ícones da mesma. Figura : Print manutenção site / Fonte: www.wix.com.br
  • 29. 29 Figura 19: Print manutenção site / Fonte: www.wix.com.br Figura 20: Print manutenção site / Fonte: www.wix.com.br Todas as alterações realizadas no site para a inserção do MVP foram testadas e adaptadas de forma a evitar grandes impactos e, principalmente, que não saísse do padrão do site em si, respeitando, principalmente, as cores e identidade visual do mesmo. Premissa essa que foi extremamente observada pelo desenvolvedor do site e pelas colaboradoras que representavam o grupo.
  • 30. 30 5.1 MVP – EXECUÇÃO (TESTES) Uma vez que o MVP tenha saído da fase de construção, é necessário testar suas funcionalidades, embora não em totalidade para que, a partir destes e dos feedbacks recebidos, possa-se construir melhorias e pensar em perspectivas para o futuro do produto. Os testes do MVP ‘Contruibua’ e da sua extensão com ‘Ação Social ASKE’ foram promovidos dentro dos 1º e 2º Sprints - Dia das Crianças e Campanha do Biscoito – sendo, esse último, feito em conjunto à ação de gamificação e que abordaremos a seguir. O objetivo destes testes foi, para o Dia das Crianças: envolvimento do grupo com a causa da associação, primeiro contato com os doadores/contribuintes (pessoas físicas e judídicas) e interação do grupo e instituição; para a Campanha do Biscoito: verificar o funcionamento, usabilidade e dinâmica do link, promover a ação de gamificação, passar credibilidade do MVP para com os doadores. Figura 21: Teste formulário site / Fonte: www.crecheaske.com
  • 31. 31 Figura 22: Teste email formulário/ Fonte: www.gmail.com Figura 23: Teste email formulário/ Fonte: www.gmail.com
  • 32. 32 6. GAMEFICAÇÃO A ação ou ato de gamificar utiliza o contexto, técnicas, mecânicas e design de jogos em não jogos. Estimula o engajamento, envolvimento, motivação e consciência do grupo proporcionando- lhe aprendizado, conhecimento, produtividade e mudanças. O projeto desafiar tem como objetivo a entrega de um produto final que minimize os problemas e atenda as necessidades da comunidade identificada pelo grupo. 6.1 PORQUE GAMIFICAR Dentro deste contexto, percebe-se a importância de promover e estimular as doações em prol da instituição assistida. Espera-se com o MVP e sua ação de gamificação, incrementar a mudança da realidade da instituição, conscientizar e motivar as pessoas sobre a importância das doações, favorecer a interação do contribuinte e, com isso tornar as doações constantes. Além disso, fazer da associação referencia para a comunidade, promovendo a participação social. Figura 24: Campanha Biscoito / Fonte: Arquivo do Grupo Por fim, promover a fidelização dos doares/parceiros ampliando as formas de doações, como em espécie, serviços e donativos, evidenciando a transparência por traz da mesma e proporcionando a visibilidade das marcas dos parceiros no site e redes sociais da instituição.
  • 33. 33 6.2 OS JOGADORES Na gamificação é importante definir quem serão os jogadores. No caso da associação ASKE e do MVP define-se por jogadores dois grupos:  Pessoa Física: Cidadãos, de qualquer gênero, acima de 18 anos (nos casos de doação em espécie), em idade produtiva – trabalhadores formais e informais; estudantes; aposentados; etc - com preocupação e vontade em relação ao bem estar social e ajuda ao próximo.  Pessoa Jurídica: Empresas, Empresários individuais, Profissionais Liberais, instituições governamentais ou não governamentais que tenham a preocupação e foco em responsabilidade social, desenvolvimento local, inclusão social e filantropia. 6.3 COMPORTAMENTOS DESEJADOS Aumento da frequência das doações, o estabelecendo parcerias com os comerciantes locais, a participação social e a confiança e credibilidade oriundos da prestação de contas são os comportamentos esperados não apenas do doador/contribuinte (jogadores), mas também da própria associação, uma vez que, a tratativa do MVP e a movimentação do mesmo, que se dará através do corpo administrativo, serão fundamentais para manter a resposta comportamental do doador/contribuinte. Figura 25: Campanha Biscoito / Fonte: Arquivo do Grupo
  • 34. 34 Além das doações em espécie, que é a principal necessidade da instituição, pretende-se com a ação de gamificação, estimular o contato, promovendo a troca entre quem doa e quem recebe, gerando sentimento de realização para ambas as partes, uma vez que, pesquisas apontam que quem doa vive mais feliz, pois não espera retorno. A doação é um ato de amor e cuidado com o próximo evidenciando a preocupação com quem tem tão pouco. Figura 26: Campanha Biscoito / Fonte: Arquivo do grupo 6.4 ELEMENTOS DO JOGO Os elementos utilizados para estimular o comportamento desejado dos usuários são o reconhecimento das doações com envio de e-mails de agradecimentos para os doadores, com foto das crianças e divulgação das campanhas fazendo além da captação o incentivo a outros doadores, pelo exemplo e comprovação da integridade e seriedade da instituição.
  • 35. 35 Figura 27: Arte email gamificação / Fonte: Elaborado pelo grupo Também será distribuído um adesivo com a frase “EU CONTRIBUO” para incentivo, estímulo e fidelização das doações, mostrando que de alguma forma o contribuinte está fazendo a diferença. Figura 28: Arte adesivo gamificação / Fonte: Elaborado pelo grupo
  • 36. 36 7. MANUTENÇÃO E ACOMPANHAMENTO Uma vez que esteja o MVP em funcionamento e, tendo o grupo entregue o mesmo para a associação, é chegado o momento de definir quem serão dali pra frente, os responsáveis por manter o funcionamento, acompanhamento e tratativa das demandas da ferramenta. É importante destacar que a instituição conta com um corpo de funcionários administrativos que, outrora, recebe os contatos referentes à doações (de qualquer espécie) e faz o intermédio das mesmas. Como uma das premissas do produto é facilitar o contato, bem como a organização e planejamento das doações, o acompanhamento pós o contato do doador/contribuinte via formulário, assim como o retorno do mesmo para fortalecer a interação e fidelizar o doador/contribuinte, deve ser parte essencial do processo de acompanhar o MVP. Sendo assim, o grupo em reunião com os responsáveis pela instituição, definiu e capacitou o então assistente administrativo, Simone, para a tratativa da demanda do produto 'Contribua' e o webdesigner Diego Alves para realizar todas as atualizações referentes à extensão '‘Acontece na ASKE'. O processo define-se da seguinte forma: Figura 29: Fluxo Contribua / Fonte: Elaborado pelo grupo
  • 37. 37 Figura 30: Fluxo Ação Social/ Fonte: Elaborado pelo grupo 8. PERSPECTIVAS FUTURAS Quando o grupo decidiu a comunidade a ser trabalhada neste projeto aplicado, sua grande preocupação foi fazer um trabalho que pudesse ir além do MVP e ser também uma forma de trabalhar o lado humanista e social não só dos componentes, mas de todos os alunos que direta ou indiretamente fizeram parte desse desafio. Assim, continuar o trabalho, mesmo após a entrega do produto tanto para a comunidade quanto para a universidade, foi uma forma de estender o aprendizado e colocar em prática tudo o que aprendemos ao longo deste semestre em todas as disciplinas, para tal, algumas perspectivas futuras foram pensadas para dar andamento ao link ‘Contribua’ e, consequentemente, a promoção da instituição como um todo:
  • 38. 38  Criar mailing de doadores e parceiros: esse serviço poderá fornecer para a associação não só uma forma de cadastro dos seus doadores, mas também como ferramenta para direcionar suas estratégias de arrecadação de doações e de relacionamento com os mesmos;  Promoção dos parceiros (pessoa jurídica) nas redes sociais e no site da associação: essa é uma forma de fazer parcerias em troca de promoção de marcas e serviços e que pode ser uma via de mão dupla entre associação e, por exemplo, comércio local na região;  Cronograma de doações: esse serviço é forma de organizar o fluxo de doações e direcioná-lo para as necessidades específicas e poderá ser feito de forma mensal. Essas ideias estão em fase de amadurecimento e visam interação com o MVP para maior assertividade das estratégias e retornos positivos para a associação.
  • 39. 39 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1) MARTINS, Sergio Ricardo Oliveira. (2002) Desenvolvimento Local: questões conceituais e metodológicas. IN: Revista Internacional de Desenvolvimento Local. Vol. 3, N. 5, p. 51-59. 2002 2) VIANA, Ysmar. Gamification, Inc : como reinventar empresas a partir de jogos - 1. Ed. – Rio de Janeiro : MJV Press, 2013. (e-book.) 3) Endeavor Brasil < https://endeavor.org.br/mvp/> Acesso em 24 de Novembro de 2015 4) Exame.Com < http://exame.abril.com.br/pme/noticias/o-que-e-gamification > Acesso em 24 de Novembro de 2015 5) PRIBERAM, Dicionário. (2012) < https://www.priberam.pt/dlpo/> Acesso em 18 de Setembro de 2015
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