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Teorias em Marketing
Aula - 29/06
Sylvio Ribeiro
PPGA - UFSC
“Definindo marketing”
The American Marketing Association’s
2004 Definition of Marketing: Perspectives
on
Its Implications for Scholarship and the role
and
Responsability of Marketing in Society
Texto 1
Gregory T. Gundlach é professor distinto do Coggin College of Business,
Da University do Norte da Flórida. Ex-professor da Universidade de
Notredame desde 1987.
É mestre em administração e doutor em jurisprudência (J.D) e marketing
(Ph.D), Todos pela Universidade do Tennessee.
Definindo “definição”
É a delimitação do escopo e conteúdo pelo qual algo é
definido, fixado seus limites e descrito seu tema principal.
Uma definição formal é uma declaração autoritária de
significado ou significância que juntas explicam a natureza e
as qualidades essenciais pelo qual algo é definido.
Na prática
Pode englobar e informar concepções de
marketing como fenômeno a ser estudado,
assim como formulações mais específicas
de marketing como função gerencial e
processo a ser desempenhado por
empresas e profissionais.
MARKETING É...
“Atividades de negócios envolvidas no fluxo de bens e
serviços da produção para o consumo.”
A 1ª DEFINIÇÃO – 1935/1937
“O desempenho das atividades de negócios que
direcionam o fluxo de bens e serviços dos produtores para
os consumidores.”
REVISÃO DA DEFINIÇÃO – 1960
MARKETING É... #2
“Marketing é a função organizacional e um conjunto de
processos para criar, comunicar e entregar valor para os
consumidores e para administrar o relacionamento com o
consumidor de forma a beneficiar a organização e
stakeholders.”
A DEFINIÇÃO DE 2004
VIERAM AS CRÍTICAS!
As preocupações eram basicamente duas:
1) A área acadêmica do marketing (ensino,
pesquisa, etc.), em especial os que envolvem
marketing e a sociedade
2) O papel e a responsabilidade do
marketing na sociedade
As preocupações eram basicamente duas:
 A definição exclui muitas outras instituições, atores, indivíduos,
processos e perspectivas importantes conhecidas como parte
do sistema agregado de marketing, área de grande foco da
academia.
 É desnecessariamente estreita (Zinkhan & Williams, 2007)
 Foco único na organização agindo sozinha (Wilkie & Moore,
2007)
 Falha em incorporar a visão de que marketing é mais do que
técnica gerencial dentro das organizações, não reconhece a
existência dos papeis das instituições e sistemas de marketing
na sociedade
 A nova definição não tem continuidade com as anteriores.
CRÍTICAS
Considerar marketing uma função organizacional e
um conjunto de processos é um grande limitador
As preocupações eram basicamente duas: Esta visão estreita pode se tornar tão dominante na área que
pode impedir outras direções valiosas do pensamento
[acadêmico]
 Acadêmicos que fugirem do escopo gerencial podem ter
dificuldades em avançar sua área de pesquisa (mkt societal e
instituições por exemplo), o que pode fazer com que
pesquisadores de outras áreas se dediquem ao tema
 Assim como conduzir dentro das organizações, o marketing
deve orientar a condução entre organizações
CRÍTICAS
Perguntas podem deixar de serem respondidas
A definição de 2004 pode ser considerada uma definição
de marketing gerencial
 E um dos problemas com isso é que os objetivos e a
condução dessas organizações são adotadas pelos
profissionais de marketing sem aprovação externa.
As preocupações eram basicamente duas:
O novo marketing
Deve reconhecer a atividade do marketing
no público, privado, setores sem fins
lucrativos e seu impacto e atividade no
nível individual, organizacional e societal.
(Ringold & Weitz, 2007)
Como deveria ser a definição
Se o marketing vai aproveitar seu máximo potencial,
simultaneamente com as obrigações sócio-ecológicas , e
também devem mais genuinamente ser apreciado pelo
público, o objetivo do marketing deve ser o bem comum.
(Mick, 2007)
As preocupações eram basicamente duas:
Questão para discutir
Lusch diz que: “Se fizermos tudo ‘certo’, mas falharmos
em desenvolver uma coerente e convincente corpo teórico
considerando o sistema agregado de marketing, nós
teremos falhado com a sociedade e com nós mesmos
como profissão”.
Tal afirmação não denota um certo exagero (desespero)?
As preocupações eram basicamente duas:
No entanto...
Vários autores concordam que a definição de 2004 é
melhor que a definição de 1985.
“O processo de planejamento e execução da concepção,
precificação, promoção e distribuição de ideias, bens e
serviços para criar trocas que satisfazem os objetivos
individuais e organizacionais.”
A DEFINIÇÃO DE 1985
“Tem elementos
positivos”
“aplausos para mudança do
paradigma de troca”
Por que é errado ver
marketing como
marketing gerencial?
Para Bartels, importantes aspectos do marketing total são
negligenciados. Marketing é muito mais do que um conjunto de
processos e funções organizacionais.
O problema é o ponto de vista
único. Tuck diz que há uma
tendência de estudar os
consumidores sob o ponto de vista
do canal., é a chamada miopia de
especialista, essa assimetria limita
a perspectiva da disciplina e
compromete o atingimento de
status de ciência.
O mundo moderno
O mundo de hoje é complexo e dinâmico. Nesse ambiente
global, fazem parte instituições culturais, políticas, sociais; além
de atores e indivíduos. Através da tecnologia e outros recursos,
consumidores se tornaram mais criteriosos ao considerar sua
forma de viver e consumir.
Diante dessa realidade, se deu a mudança de paradigma da
troca e transação para o foco em relacionamentos. Para isso, a
inclusão do indivíduo e dos stakeholders além da empresa em
um ambiente societal grande de diferentes perspectivas deve
acontecer.
Trocas envolvem transações
discretas em determinado
tempo e espaço
Relações ocorrem ao longo
do tempo e através do
espaço
antes hoje
Sheth & Ulsay (2007)
O marketing moderno
 Grandes instituições
 Atores
 Processos
 Perspectivas além da empresa
 Papel do marketing e sua responsabilidade na sociedade
Características fundamentais segundo Gundlach
O mundo moderno
1. Uma disciplina mais inclusiva que considera instituições,
atores e processos na sociedade que afetam e são afetados
;
2. Um campo e prática e ensino que reconhece e valoriza
diferentes perspectivas a seu respeito;
3. Um mundo que se beneficia de uma visão de marketing
sensível ao seu papel na sociedade e que abraça uma
responsabilidade maior pelos seus cidadãos
Os benefícios e consequências de uma definição
moderna de marketing
Ao ver como um ‘conjunto de processos’ e ‘funções
organizacionais’, há uma falta de objetividade, o que é
algo inevitável devido ao fato de sempre se adotar
uma certa perspectiva. O problema é que tal
objetividade é fundamental na investigação científica.
A pior consequência da
ausência de um
conceito moderno
A AMA deve exercer seu propósito original e
liderar na oferta de uma definição que reflete a
prática moderna e o ensino/pesquisa. O conceito
deve ter um escopo amplo e perspectivas
societais, além do papel do marketing e sua
responsabilidade na sociedade.
The American Marketing
Association Definition of Marketing:
Moving from Lagging to Leading
Texto 2
Debra Ringold é professora da Atkinson Graduate School of
Management Dean, Willamette University, ganhadora de vários
prêmios como professora, é também consultora já tendo trabalhado
para Anheuser-Busch, HP e USDA. Ela ministra cursos de marketing no
setor público, privado e nonprofit, além de comunicação de marketing
e política pública.
Barton Weitz é professor do Warrington College of Business
Administration, Universidade da Flórida, já tendo trabalhado na UCLA,
e Wharton. Fez seu PhD em Stanford e hoje é diretor executivo do
Centro de Pesquisa e Educação em Varejo David F. Miller.
Missão a ama
É uma associação profissional para indivíduos e organizações
envolvidos na prática, ensino e estudo do marketing no
mundo. Os papeis são:
• Melhorar: avançar as competências do marketing, prática e
pensamento pioneiro
• Promover: advogar pelo marketing e promover sua
importância, eficácia e ética
• Apoiar: ser um recurso essencial para informação em
marketing, educação / treinamento e relações
EVOLUINDO O CONCEITO
As 4 escolas que dominaram o estudo do marketing durante
décadas
commodity institucional funcional gerencial
Foco nos objetos das
Transações de
mercado. Tentativa de
diferenciar produtos
com base em
atributos físicos e o
comportamento do
comprador
Foco nos agentes e
organizações que
desempenham as
funções
Foco nas
atividades e
funções do
marketing
Foco no
comportamento
individual, tanto do
comprador como
do profissional.
60’s: definição consistente com a realidade
70’s e 80’s: começa a enfraquecer
Distribuição do produtor pro consumidor no
setor privado.
1985: uma definição normativa
Os anos 70 foi a década do normativismo. Kotler, Pride &
Ferrell e McCarthy todos sugeriram conceitos e definições de
como a empresa deveria ser.
Destacamos McCarthy se destacou por ter sido o primeiro a
juntar a esfera micro (necessidade e satisfação por produtos
serviços; objetivos organizacionais) e macro (processo social
e objetivos da sociedade)
Assim...
A AMA acompanhou e lançou uma definição normativa de
1985)
Uma das críticas foi que a AMA estava acompanhando em
Ela é mais abrangente. Ela enfatiza que marketing é um
processo de criação de valor para consumidores e para
administrar relações. Finalmente, reconhece que marketing
beneficia a organização e seus stakeholders*, não apenas
indivíduos e organizações.
Porque a
definição de 2004
é melhor que a
de 1985
*Stakeholders = todas instituições societais
58% dos membros respondentes
acharam a definição de 2004
melhor ou muito melhor que a
de 1985.
Construindo o novo conceito
Após instituir um subcomitê vinculado ao comitê de
governança da AMA encarregado do processo da construção
das novas definições, assim como suas revisões, definiu-se 3
objetivos críticos que devem ser atendidos:
• Transparência
• Participação ampla
• Continuidade
Como deve ser a nova definição?
Positiva em vez de normativa. Deve ser, como sugere Rust (2006),
tolerante, global, altamente tecnológica e não ter vergonha de ser
puramente marketing.
O conceito deve se adequar tanto o presente como o futuro do
marketing, não o passado
O QUE É
MARKETING ?
Marketing é simplesmente
descobrir o que você tem que
fazer para vender o seu produto
ou serviço para obter lucro.
Jack Trout
O marketing nos
últimos 100 anos
ToMarketing Marketingto
O marketing nos
últimos 100 anos
1ªfase
To Marketing[levarpara o mercado]
 Responde à pergunta: “Como levar os produtos para o
mercado?”
 O papel do marketing é ajudar a sociedade a alocar os
recursos, diminuindo a separação entre produtores e
consumidores.
 Bens eram produzidos antes do consumo e armazenados
(antes disso, matéria-prima já havia sido extraída/produzida,
transportada e armazenada)
 Consumidor do lado de fora – exógeno
O marketing nos
últimos 100 anos
 Durante o processo, uma pergunta ficou bastante comum
“Fazer marketing
custa muito?”
Assim, ficou claro que a disciplina de marketing deveria ser
concebida não apenas como uma atividade de negócios, mas
também uma instituição societal.
São estruturas informais e meios de obter ordem social e
comportamento governável que naturalmente cooperam entre si e
transcende qualquer indivíduo humano ou par de indivíduos.
Elas envolvem costumes e padrões de comportamento importantes
para a sociedade. Para Lusch, tanto o livre mercado como o
marketing são instituições societais porque estimulam a
cooperação e a ordem social
1ªfase
To Marketing[levarpara o mercado]
O marketing nos
últimos 100 anos
Marketing=distribuição
1ªfase
To Marketing[levarpara o mercado]
Drucker identificou o marketing (instituição societal) como
chave para o desenvolvimento econômico dizendo que países
pobres costumam ter recursos de produção isolados dos
consumidores e suas necessidades, o que falta são
instituições de marketing para fazer essa ponte de distribuição,
antecipação das necessidades e atender os requisitos de
forma empreendedora.
O marketing nos
últimos 100 anos
2ªfase
Marketingto [identificar e vender]
 Crescimento e eficiência gerou não mais mercados, e sim
em menos
 Empresas precisavam ser mais orientada ao mercado e ao
consumidor
 A função deixou de ser resolver um problema (escassez,
distância) para gerar comportamento (gerar demanda, fazer
as pessoas comprarem)
 Marketing se tornou um processo decisório sobre o produto,
canais, precificação, propaganda, localização e vendas
 Consumidor (ainda) do lado de fora – exógeno
O marketing nos
últimos 100 anos
2ªfase
Marketingto [identificar e vender]
Marketing=marketinggerencial
McCarthy, McKitterick, Robert J. Keith, Kotler e John Howard
foram apenas alguns dos acadêmicos que passaram a se
dedicar ao marketing gerencial, abandonando o lado histórico
do marketing como instituição. Obs.: Eles vendiam livros.
Logo, não é difícil perceber porque a área ficou tão popular.
O marketing nos
últimos 100 anos
2ªfase
Marketingto [identificar e vender]
Apesar do discurso de voltado ao consumidor, na prática era
bem diferente. Talvez um turning point foi o discurso do então
presidente Kennedy em 1962 dizendo que as empresas não
estavam fazendo um bom trabalho para os consumidores e
que o Governo Federal deveria atuar para protege-los porque
marketing era uma instituição societal e, portanto, deveria ser
legitimada pelo governo.
Kennedy disse que os consumidores teriam 4 direitos:
1) Direito à segurança
2) Direito à informação
3) Direito à escolha
4) Direito a ser ouvido
O marketing nos
últimos 100 anos
2ªfase
Market(ing) to [identificar e vender]
No final dos anos 70, muitos acadêmicos perceberam o que
vários outros já haviam percebido, que marketing não é o fim,
não é exclusivo das empresas e que não deve servir apenas
aos negócios, mas aos objetivos da sociedade. Aí as pessoas
começaram a ver o mkt com desdém e se incomodar com o
excesso de publicidade.
Uma interação contínua precisava existir para o próprio
consumidor lembrar da marca/produto. As relações
precisavam voltar ao centro do marketing!
O marketing nos
últimos 100 anos
 Marketing é um processo de fazer as coisas na interação
com o consumidor. Valor é percebido e determinado pelo
consumidor com base no valor de uso. Assim, empresas
não criam valor, apenas propor valor
 Consumidor dentro– endógeno – de operand (recurso
estático) para operant (recurso dinâmico que produz efeitos)
O marketing nos
últimos 100 anos
Proposta de definição para marketing do Lusch:
“Marketing é o processo adaptativo, na sociedade e
organizações, de colaboração para comunicar, criar, prover e
sustentar valor para consumidores através das relações de
troca enquanto atende as necessidades de diversos
stakeholders.”
Sociedade + processos colaborativos
Valor+ stakeholders
O marketing nos
últimos 100 anos
A visão abrangente de valor inclui valor na troca e no uso,
para o indivíduo e para a sociedade, mas Holbrook vai além,
categorizando 8 tipos de valor para o consumidor:
1. Eficiência (menos com mais)
2. Excelência (qualidade)
3. Status
4. Estima (materialismo)
5. Play (diversão)
6. Estética
7. Ética
8. Espiritualidade
O marketing nos
últimos 100 anos
Como o nosso papel como consumidores X papel como
cidadãos o que valorizamos na economia de mercado?
Como o consumidor combina recursos públicos com privados
para criar valor?
Como esses recursos públicos ajudam a aumentar o valor de
coisas do dia a dia?
O marketing nos
últimos 100 anos
Valor não é criado e entregue, mas co-criado por
consumidores e parceiros numa rede de valor. Entender valor
e os stakeholders é necessário para se chegar a um
framework conceitual para o estudo de externalidades.
O marketing nos
últimos 100 anos
Marketing=SERVICE-DOMINANT
LOGIC
The American Marketing
Association’s New Definition of
Marketing: Perspective and
Commentary on the 2007 Revision
Texto 4
Gregory T. Gundlach & William Wilkie
“Marketing é a atividade, conjunto de instituições e
processos para criação, comunicação, entrega e ofertas de
troca que tenham valor para os consumidores, clientes,
parceiros e sociedade como um todo.”
A DEFINIÇÃO DE 2007
reformulação ama
O conceito adequado de marketing deve:
1. Incluir o grande domínio do marketing
2. Capturar as perspectivas alternativas daqueles que compõem o
domínio
3. Refletir a extensão do ensino e da produção acadêmica da área de
marketing
reformulação ama
Comentários?
To Serve Man: A Marketing
Manifesto
(and an Article That Should Not
Have Been Necessary)
Texto 5
John F. Gaski é professor do departamento de
marketing da Universidade de Notre Dame.
PhD pela Universidade de Winsconsin, se
dedica basicamente à pesquisa do impacto
societal na atividade de marketing e o poder
nos canais de distribuição.
Highlights
O objetivo na satisfação do consumidor é um meio para o fim, isto é, o
atingimento dos objetivos do profissional de marketing.
Orientação ao consumidor não é benevolência, é autointeresse
Isso leva ao aumento do bem comum ao produzir dois benefícios,
satisfação humana e eficiência econômica, respectivamente societal e
econômico. O desejo e a necessidade através da satisfação é o
domínio dos negócios onde se encontra o marketing)
Tendência natural ao autointeresse no marketing
Highlights
Porque (quase) todas as empresas dependem da recompra, sem valar
no valor do boca-a-boca.
Se o objetivo é ganhar dinheiro, porque não enganar o cliente?
A impressionante tendência do autointeresse produzir benefício societal
é resultado da atividade humana no sistema de livre mercado, por isso,
o mesmo não aconteceria no socialismo que embora seja considerado
o “tipo ideal”, não satisfaz as pessoas.
A Tendência natural advém do livre mercado
Para o marketing, satisfação é lucro. Para a sociedade (macro), aceitar
a busca do lucro das empresas é o meio que dispõem de induzir a
realização dos objetivos societais, dentre eles, suas necessidades.
O micro e o macro
Highlights
Para satisfazer 100% o consumidor, seria necessário dar os produtos
de graça (ou quase). Como isso não acontece, qualquer desvio dos
100%, gera algum grau de insatisfação, fazendo o consumidor se focar
no que não foi satisfeito em vez do que foi satisfeito.
Se as pessoas satisfazem pelo consumo, então por que
continuam insatisfeitas?
Somente neste caso não há intenção genuína por parte da empresa.
Aqui, a empresa intencionalmente manipula e engana os consumidores.
No entanto, esse tipo não é comum porque seria, no mínimo, burrice
por parte da empresa.
Portanto, as críticas da opinião pública ao marketing seriam
justamente a este tipo, o não-marketing.
O não-marketing é uma das razões da insatisfação do consumidor
Highlights
Comunicar atitudes mais “eco-friendly”, por exemplo. A tentativa de
atender esse interesse público ou societal meramente como tática,
como meio de avançar no autointeresse, provavelmente, irá render boas
decisões do ponto de vista societal. Mas cuidado! A falta de preparo
dos profissionais pode muito bem gerar um efeito boomerang, ou o
famoso “tiro pela culatra”.
o uso de táticas para ganhar a opinião pública
E não se servir do homem, como se estivesse no cardápio.
Servir é “trabalhar para”, e não o faz por caridade, benevolência ou
dever com a ética, mas por interesse próprio.
O marketing está destinado a servir o homem
Marketing é o mecanismo central do sistema econômico
que gerou mais prosperidade e liberdade para mais
pessoas no mundo do que qualquer outro sistema. O
marketing se tornou uma das maiores forças para o bem
comum na história
Teorias em Marketing
Aula - 29/06
Sylvio Ribeiro
PPGA - UFSC
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A melhor e mais completa definição de marketing

  • 1. Teorias em Marketing Aula - 29/06 Sylvio Ribeiro PPGA - UFSC “Definindo marketing”
  • 2. The American Marketing Association’s 2004 Definition of Marketing: Perspectives on Its Implications for Scholarship and the role and Responsability of Marketing in Society Texto 1 Gregory T. Gundlach é professor distinto do Coggin College of Business, Da University do Norte da Flórida. Ex-professor da Universidade de Notredame desde 1987. É mestre em administração e doutor em jurisprudência (J.D) e marketing (Ph.D), Todos pela Universidade do Tennessee.
  • 3. Definindo “definição” É a delimitação do escopo e conteúdo pelo qual algo é definido, fixado seus limites e descrito seu tema principal. Uma definição formal é uma declaração autoritária de significado ou significância que juntas explicam a natureza e as qualidades essenciais pelo qual algo é definido. Na prática Pode englobar e informar concepções de marketing como fenômeno a ser estudado, assim como formulações mais específicas de marketing como função gerencial e processo a ser desempenhado por empresas e profissionais.
  • 4. MARKETING É... “Atividades de negócios envolvidas no fluxo de bens e serviços da produção para o consumo.” A 1ª DEFINIÇÃO – 1935/1937 “O desempenho das atividades de negócios que direcionam o fluxo de bens e serviços dos produtores para os consumidores.” REVISÃO DA DEFINIÇÃO – 1960
  • 5. MARKETING É... #2 “Marketing é a função organizacional e um conjunto de processos para criar, comunicar e entregar valor para os consumidores e para administrar o relacionamento com o consumidor de forma a beneficiar a organização e stakeholders.” A DEFINIÇÃO DE 2004
  • 6. VIERAM AS CRÍTICAS! As preocupações eram basicamente duas: 1) A área acadêmica do marketing (ensino, pesquisa, etc.), em especial os que envolvem marketing e a sociedade 2) O papel e a responsabilidade do marketing na sociedade
  • 7. As preocupações eram basicamente duas:  A definição exclui muitas outras instituições, atores, indivíduos, processos e perspectivas importantes conhecidas como parte do sistema agregado de marketing, área de grande foco da academia.  É desnecessariamente estreita (Zinkhan & Williams, 2007)  Foco único na organização agindo sozinha (Wilkie & Moore, 2007)  Falha em incorporar a visão de que marketing é mais do que técnica gerencial dentro das organizações, não reconhece a existência dos papeis das instituições e sistemas de marketing na sociedade  A nova definição não tem continuidade com as anteriores. CRÍTICAS Considerar marketing uma função organizacional e um conjunto de processos é um grande limitador
  • 8. As preocupações eram basicamente duas: Esta visão estreita pode se tornar tão dominante na área que pode impedir outras direções valiosas do pensamento [acadêmico]  Acadêmicos que fugirem do escopo gerencial podem ter dificuldades em avançar sua área de pesquisa (mkt societal e instituições por exemplo), o que pode fazer com que pesquisadores de outras áreas se dediquem ao tema  Assim como conduzir dentro das organizações, o marketing deve orientar a condução entre organizações CRÍTICAS Perguntas podem deixar de serem respondidas A definição de 2004 pode ser considerada uma definição de marketing gerencial  E um dos problemas com isso é que os objetivos e a condução dessas organizações são adotadas pelos profissionais de marketing sem aprovação externa.
  • 9. As preocupações eram basicamente duas: O novo marketing Deve reconhecer a atividade do marketing no público, privado, setores sem fins lucrativos e seu impacto e atividade no nível individual, organizacional e societal. (Ringold & Weitz, 2007) Como deveria ser a definição Se o marketing vai aproveitar seu máximo potencial, simultaneamente com as obrigações sócio-ecológicas , e também devem mais genuinamente ser apreciado pelo público, o objetivo do marketing deve ser o bem comum. (Mick, 2007)
  • 10. As preocupações eram basicamente duas: Questão para discutir Lusch diz que: “Se fizermos tudo ‘certo’, mas falharmos em desenvolver uma coerente e convincente corpo teórico considerando o sistema agregado de marketing, nós teremos falhado com a sociedade e com nós mesmos como profissão”. Tal afirmação não denota um certo exagero (desespero)?
  • 11. As preocupações eram basicamente duas: No entanto... Vários autores concordam que a definição de 2004 é melhor que a definição de 1985. “O processo de planejamento e execução da concepção, precificação, promoção e distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas que satisfazem os objetivos individuais e organizacionais.” A DEFINIÇÃO DE 1985 “Tem elementos positivos” “aplausos para mudança do paradigma de troca”
  • 12. Por que é errado ver marketing como marketing gerencial? Para Bartels, importantes aspectos do marketing total são negligenciados. Marketing é muito mais do que um conjunto de processos e funções organizacionais. O problema é o ponto de vista único. Tuck diz que há uma tendência de estudar os consumidores sob o ponto de vista do canal., é a chamada miopia de especialista, essa assimetria limita a perspectiva da disciplina e compromete o atingimento de status de ciência.
  • 13. O mundo moderno O mundo de hoje é complexo e dinâmico. Nesse ambiente global, fazem parte instituições culturais, políticas, sociais; além de atores e indivíduos. Através da tecnologia e outros recursos, consumidores se tornaram mais criteriosos ao considerar sua forma de viver e consumir. Diante dessa realidade, se deu a mudança de paradigma da troca e transação para o foco em relacionamentos. Para isso, a inclusão do indivíduo e dos stakeholders além da empresa em um ambiente societal grande de diferentes perspectivas deve acontecer. Trocas envolvem transações discretas em determinado tempo e espaço Relações ocorrem ao longo do tempo e através do espaço antes hoje Sheth & Ulsay (2007)
  • 14. O marketing moderno  Grandes instituições  Atores  Processos  Perspectivas além da empresa  Papel do marketing e sua responsabilidade na sociedade Características fundamentais segundo Gundlach
  • 15. O mundo moderno 1. Uma disciplina mais inclusiva que considera instituições, atores e processos na sociedade que afetam e são afetados ; 2. Um campo e prática e ensino que reconhece e valoriza diferentes perspectivas a seu respeito; 3. Um mundo que se beneficia de uma visão de marketing sensível ao seu papel na sociedade e que abraça uma responsabilidade maior pelos seus cidadãos Os benefícios e consequências de uma definição moderna de marketing
  • 16. Ao ver como um ‘conjunto de processos’ e ‘funções organizacionais’, há uma falta de objetividade, o que é algo inevitável devido ao fato de sempre se adotar uma certa perspectiva. O problema é que tal objetividade é fundamental na investigação científica. A pior consequência da ausência de um conceito moderno
  • 17. A AMA deve exercer seu propósito original e liderar na oferta de uma definição que reflete a prática moderna e o ensino/pesquisa. O conceito deve ter um escopo amplo e perspectivas societais, além do papel do marketing e sua responsabilidade na sociedade.
  • 18. The American Marketing Association Definition of Marketing: Moving from Lagging to Leading Texto 2 Debra Ringold é professora da Atkinson Graduate School of Management Dean, Willamette University, ganhadora de vários prêmios como professora, é também consultora já tendo trabalhado para Anheuser-Busch, HP e USDA. Ela ministra cursos de marketing no setor público, privado e nonprofit, além de comunicação de marketing e política pública. Barton Weitz é professor do Warrington College of Business Administration, Universidade da Flórida, já tendo trabalhado na UCLA, e Wharton. Fez seu PhD em Stanford e hoje é diretor executivo do Centro de Pesquisa e Educação em Varejo David F. Miller.
  • 19. Missão a ama É uma associação profissional para indivíduos e organizações envolvidos na prática, ensino e estudo do marketing no mundo. Os papeis são: • Melhorar: avançar as competências do marketing, prática e pensamento pioneiro • Promover: advogar pelo marketing e promover sua importância, eficácia e ética • Apoiar: ser um recurso essencial para informação em marketing, educação / treinamento e relações
  • 20. EVOLUINDO O CONCEITO As 4 escolas que dominaram o estudo do marketing durante décadas commodity institucional funcional gerencial Foco nos objetos das Transações de mercado. Tentativa de diferenciar produtos com base em atributos físicos e o comportamento do comprador Foco nos agentes e organizações que desempenham as funções Foco nas atividades e funções do marketing Foco no comportamento individual, tanto do comprador como do profissional.
  • 21. 60’s: definição consistente com a realidade 70’s e 80’s: começa a enfraquecer Distribuição do produtor pro consumidor no setor privado.
  • 22. 1985: uma definição normativa Os anos 70 foi a década do normativismo. Kotler, Pride & Ferrell e McCarthy todos sugeriram conceitos e definições de como a empresa deveria ser. Destacamos McCarthy se destacou por ter sido o primeiro a juntar a esfera micro (necessidade e satisfação por produtos serviços; objetivos organizacionais) e macro (processo social e objetivos da sociedade) Assim... A AMA acompanhou e lançou uma definição normativa de 1985) Uma das críticas foi que a AMA estava acompanhando em
  • 23. Ela é mais abrangente. Ela enfatiza que marketing é um processo de criação de valor para consumidores e para administrar relações. Finalmente, reconhece que marketing beneficia a organização e seus stakeholders*, não apenas indivíduos e organizações. Porque a definição de 2004 é melhor que a de 1985 *Stakeholders = todas instituições societais 58% dos membros respondentes acharam a definição de 2004 melhor ou muito melhor que a de 1985.
  • 24. Construindo o novo conceito Após instituir um subcomitê vinculado ao comitê de governança da AMA encarregado do processo da construção das novas definições, assim como suas revisões, definiu-se 3 objetivos críticos que devem ser atendidos: • Transparência • Participação ampla • Continuidade Como deve ser a nova definição? Positiva em vez de normativa. Deve ser, como sugere Rust (2006), tolerante, global, altamente tecnológica e não ter vergonha de ser puramente marketing. O conceito deve se adequar tanto o presente como o futuro do marketing, não o passado
  • 26. Marketing é simplesmente descobrir o que você tem que fazer para vender o seu produto ou serviço para obter lucro. Jack Trout
  • 27. O marketing nos últimos 100 anos ToMarketing Marketingto
  • 28. O marketing nos últimos 100 anos 1ªfase To Marketing[levarpara o mercado]  Responde à pergunta: “Como levar os produtos para o mercado?”  O papel do marketing é ajudar a sociedade a alocar os recursos, diminuindo a separação entre produtores e consumidores.  Bens eram produzidos antes do consumo e armazenados (antes disso, matéria-prima já havia sido extraída/produzida, transportada e armazenada)  Consumidor do lado de fora – exógeno
  • 29. O marketing nos últimos 100 anos  Durante o processo, uma pergunta ficou bastante comum “Fazer marketing custa muito?” Assim, ficou claro que a disciplina de marketing deveria ser concebida não apenas como uma atividade de negócios, mas também uma instituição societal. São estruturas informais e meios de obter ordem social e comportamento governável que naturalmente cooperam entre si e transcende qualquer indivíduo humano ou par de indivíduos. Elas envolvem costumes e padrões de comportamento importantes para a sociedade. Para Lusch, tanto o livre mercado como o marketing são instituições societais porque estimulam a cooperação e a ordem social 1ªfase To Marketing[levarpara o mercado]
  • 30. O marketing nos últimos 100 anos Marketing=distribuição 1ªfase To Marketing[levarpara o mercado] Drucker identificou o marketing (instituição societal) como chave para o desenvolvimento econômico dizendo que países pobres costumam ter recursos de produção isolados dos consumidores e suas necessidades, o que falta são instituições de marketing para fazer essa ponte de distribuição, antecipação das necessidades e atender os requisitos de forma empreendedora.
  • 31. O marketing nos últimos 100 anos 2ªfase Marketingto [identificar e vender]  Crescimento e eficiência gerou não mais mercados, e sim em menos  Empresas precisavam ser mais orientada ao mercado e ao consumidor  A função deixou de ser resolver um problema (escassez, distância) para gerar comportamento (gerar demanda, fazer as pessoas comprarem)  Marketing se tornou um processo decisório sobre o produto, canais, precificação, propaganda, localização e vendas  Consumidor (ainda) do lado de fora – exógeno
  • 32. O marketing nos últimos 100 anos 2ªfase Marketingto [identificar e vender] Marketing=marketinggerencial McCarthy, McKitterick, Robert J. Keith, Kotler e John Howard foram apenas alguns dos acadêmicos que passaram a se dedicar ao marketing gerencial, abandonando o lado histórico do marketing como instituição. Obs.: Eles vendiam livros. Logo, não é difícil perceber porque a área ficou tão popular.
  • 33. O marketing nos últimos 100 anos 2ªfase Marketingto [identificar e vender] Apesar do discurso de voltado ao consumidor, na prática era bem diferente. Talvez um turning point foi o discurso do então presidente Kennedy em 1962 dizendo que as empresas não estavam fazendo um bom trabalho para os consumidores e que o Governo Federal deveria atuar para protege-los porque marketing era uma instituição societal e, portanto, deveria ser legitimada pelo governo. Kennedy disse que os consumidores teriam 4 direitos: 1) Direito à segurança 2) Direito à informação 3) Direito à escolha 4) Direito a ser ouvido
  • 34. O marketing nos últimos 100 anos 2ªfase Market(ing) to [identificar e vender] No final dos anos 70, muitos acadêmicos perceberam o que vários outros já haviam percebido, que marketing não é o fim, não é exclusivo das empresas e que não deve servir apenas aos negócios, mas aos objetivos da sociedade. Aí as pessoas começaram a ver o mkt com desdém e se incomodar com o excesso de publicidade. Uma interação contínua precisava existir para o próprio consumidor lembrar da marca/produto. As relações precisavam voltar ao centro do marketing!
  • 35. O marketing nos últimos 100 anos  Marketing é um processo de fazer as coisas na interação com o consumidor. Valor é percebido e determinado pelo consumidor com base no valor de uso. Assim, empresas não criam valor, apenas propor valor  Consumidor dentro– endógeno – de operand (recurso estático) para operant (recurso dinâmico que produz efeitos)
  • 36. O marketing nos últimos 100 anos Proposta de definição para marketing do Lusch: “Marketing é o processo adaptativo, na sociedade e organizações, de colaboração para comunicar, criar, prover e sustentar valor para consumidores através das relações de troca enquanto atende as necessidades de diversos stakeholders.” Sociedade + processos colaborativos Valor+ stakeholders
  • 37. O marketing nos últimos 100 anos A visão abrangente de valor inclui valor na troca e no uso, para o indivíduo e para a sociedade, mas Holbrook vai além, categorizando 8 tipos de valor para o consumidor: 1. Eficiência (menos com mais) 2. Excelência (qualidade) 3. Status 4. Estima (materialismo) 5. Play (diversão) 6. Estética 7. Ética 8. Espiritualidade
  • 38. O marketing nos últimos 100 anos Como o nosso papel como consumidores X papel como cidadãos o que valorizamos na economia de mercado? Como o consumidor combina recursos públicos com privados para criar valor? Como esses recursos públicos ajudam a aumentar o valor de coisas do dia a dia?
  • 39. O marketing nos últimos 100 anos Valor não é criado e entregue, mas co-criado por consumidores e parceiros numa rede de valor. Entender valor e os stakeholders é necessário para se chegar a um framework conceitual para o estudo de externalidades.
  • 40. O marketing nos últimos 100 anos Marketing=SERVICE-DOMINANT LOGIC
  • 41. The American Marketing Association’s New Definition of Marketing: Perspective and Commentary on the 2007 Revision Texto 4 Gregory T. Gundlach & William Wilkie
  • 42. “Marketing é a atividade, conjunto de instituições e processos para criação, comunicação, entrega e ofertas de troca que tenham valor para os consumidores, clientes, parceiros e sociedade como um todo.” A DEFINIÇÃO DE 2007 reformulação ama O conceito adequado de marketing deve: 1. Incluir o grande domínio do marketing 2. Capturar as perspectivas alternativas daqueles que compõem o domínio 3. Refletir a extensão do ensino e da produção acadêmica da área de marketing
  • 44.
  • 45. To Serve Man: A Marketing Manifesto (and an Article That Should Not Have Been Necessary) Texto 5 John F. Gaski é professor do departamento de marketing da Universidade de Notre Dame. PhD pela Universidade de Winsconsin, se dedica basicamente à pesquisa do impacto societal na atividade de marketing e o poder nos canais de distribuição.
  • 46. Highlights O objetivo na satisfação do consumidor é um meio para o fim, isto é, o atingimento dos objetivos do profissional de marketing. Orientação ao consumidor não é benevolência, é autointeresse Isso leva ao aumento do bem comum ao produzir dois benefícios, satisfação humana e eficiência econômica, respectivamente societal e econômico. O desejo e a necessidade através da satisfação é o domínio dos negócios onde se encontra o marketing) Tendência natural ao autointeresse no marketing
  • 47. Highlights Porque (quase) todas as empresas dependem da recompra, sem valar no valor do boca-a-boca. Se o objetivo é ganhar dinheiro, porque não enganar o cliente? A impressionante tendência do autointeresse produzir benefício societal é resultado da atividade humana no sistema de livre mercado, por isso, o mesmo não aconteceria no socialismo que embora seja considerado o “tipo ideal”, não satisfaz as pessoas. A Tendência natural advém do livre mercado Para o marketing, satisfação é lucro. Para a sociedade (macro), aceitar a busca do lucro das empresas é o meio que dispõem de induzir a realização dos objetivos societais, dentre eles, suas necessidades. O micro e o macro
  • 48. Highlights Para satisfazer 100% o consumidor, seria necessário dar os produtos de graça (ou quase). Como isso não acontece, qualquer desvio dos 100%, gera algum grau de insatisfação, fazendo o consumidor se focar no que não foi satisfeito em vez do que foi satisfeito. Se as pessoas satisfazem pelo consumo, então por que continuam insatisfeitas? Somente neste caso não há intenção genuína por parte da empresa. Aqui, a empresa intencionalmente manipula e engana os consumidores. No entanto, esse tipo não é comum porque seria, no mínimo, burrice por parte da empresa. Portanto, as críticas da opinião pública ao marketing seriam justamente a este tipo, o não-marketing. O não-marketing é uma das razões da insatisfação do consumidor
  • 49. Highlights Comunicar atitudes mais “eco-friendly”, por exemplo. A tentativa de atender esse interesse público ou societal meramente como tática, como meio de avançar no autointeresse, provavelmente, irá render boas decisões do ponto de vista societal. Mas cuidado! A falta de preparo dos profissionais pode muito bem gerar um efeito boomerang, ou o famoso “tiro pela culatra”. o uso de táticas para ganhar a opinião pública
  • 50. E não se servir do homem, como se estivesse no cardápio. Servir é “trabalhar para”, e não o faz por caridade, benevolência ou dever com a ética, mas por interesse próprio. O marketing está destinado a servir o homem
  • 51. Marketing é o mecanismo central do sistema econômico que gerou mais prosperidade e liberdade para mais pessoas no mundo do que qualquer outro sistema. O marketing se tornou uma das maiores forças para o bem comum na história
  • 52. Teorias em Marketing Aula - 29/06 Sylvio Ribeiro PPGA - UFSC OBRIGADO!

Notas do Editor

  1. Dizer que eu não vou seguir bem certinho a ordem dos textos, mas fazer uma ordem lógica. Me dediquei bastante ao 1, pois muita coisa dos outros textos já estão no 1.
  2. - A 1ª defin. Foi criada em 1935 pela National Association of Marketing Teachers e adotada 2 anos depois quando ela se fundiu com a American Marketing Society e se criou a AMA. A defin. de 35 e 60 é positiva, enquanto a de 1985 é normativa (prescreve). Antes de 60, em 1948 eles fizeram outra revisão e decidiram continuar
  3. - A 1ª defin. Foi criada em 1935 pela National Association of Marketing Teachers e adotada 2 anos depois quando ela se fundiu com a American Marketing Society e se criou a AMA. A defin. de 35 e 60 é positiva, enquanto a de 1985 é normativa (prescreve). Antes de 60, em 1948 eles fizeram outra revisão e decidiram continuar
  4. A reação foi em parte associada com a falta de transparência no processo.
  5. “Confina o marketing às organizações”. É muito microscópica Na pg. 246 Fala-se sobre a escolha das palavras e anomalias lógicas, bem como sua orientação à produção e sua descontinuidade com o passado. “perdeu continuidade com a área”
  6. Dentre os autores estão Ringold & Weitz, Lusch, Wilkie Moore, Sheth
  7. - O marketing total incluía justamente as características anteriores, grandes instituições, atores e processos além da empresa. Observar sob uma única lente é como o pescador avalia o peixe vs como um biólogo marinho avalia um peixe. Ou seja, é necessário uma perspectiva ampla pra se tornar ciência
  8. É preciso incluir isso na definição para atender o marketing de hoje
  9. - Além de prejudicar o desenvolvimento e a disseminação do marketing... - Quando acadêmicos adotam uma visão incompleta e particular, eles abordam o assunto de forma estreita e daquela perspectiva somente
  10. Interesante que dos 9 propósitos da AMA instituídos na sua fundação (1937), 3 eram de natureza societais EM MAIO DE 2006, FOI SUBMETIDO UM AJUSTE NA DEFINIÇÃO QUE FOI RECUSADO
  11. - Historicamente, a AMA representava a comunidade de marketing nos debaes envolvendo aspectos legais, questões regulatórias que afetavam a prática a marketing Daí a importância e a preocupação acadêmica com a definição de 2004 A partir de 2004, a AMA instituiu procedimentos frequentes para revisar as definições de marketing (lembra que muito da crítica tinha a ver com a forma com que foi feito?)
  12. Vale ressaltar que o mkt empresta conhecimento de outras áreas oque é bom, mas torna difícil agradar a todos com 1 definição. A falta de uma teoria geral também prejudica Já aproveitando pra fazer um pequeno resumo
  13. Os anos 60 foi uma década de grande avanço em todos os sentidos, então considero que os anos 70 e os anos 80 (década perdida?) as empresas tiveram que correr atrás para acompanhar às transformações
  14. A partir daqui
  15. Uma defin. Positiva pode focar atenção na realidade da prática e seus impactos >> Eu não vou trazer nada das definições ao longo das décadas porque fiquei com receio de não dar tempo e necessitaria um passei mais atencioso por eles. Alguém quer destacar algum ou diferença entre alguns?
  16. Para Hunt, o domínio conceitual do mkt inclui aspectos micro e macro, positivo e normativo, lucrativo e sem fins lucrativos. Como lemos, há uma colossal divergência do que é marketing.
  17. O consultor Jack Trout e autor e co-autor de livros como “Marketing de Guerra”, “As 22 Leis Consagradas de Marketing” e “Posicionamento – a batalha pela sua mente”.
  18. Uma evolução do pensamento em marketing de uma forma longa e abstrata
  19. Lembrando que nessa época, mais pessoas começaram a trabalhar na cidade, a renda aumentou, logo o consumo de produtos além da subsistência aumentou também. - O objetivo então das funções de marketing era diminuir os gaps entre produção e consumo. A primeira definição da AMA falava justamente isso.
  20. Aí ele fala que sem a infraestrutura pública, os veículos, a comunicação e outros recursos não seria possível. Que a crise de 29 comprometeu a imagem principalmente das redes de lojas, fechando muitas lojas, mas a sociedade ficou do lado das redes de lojas porque eram mais benéficos com seus preços baixos e variedades, mesmo que os políticos tenham tentado inicialmente defender os pequenos empresários pensando até em criar taxas. Com a crise e fechamento das lojas, as empresas precisaram apostar na eficiência econômica, se focando em oferecer preços mais baixos e maior variedade, e com isso se perdeu os relacionamentos (comum no pequeno empresário), já que consumidores não queriam subsidiar a ineficiência (dos pequenos empresários).
  21. Era um problema ter de escolher um termo universalmente aceito: marketing ou distribuição
  22. O que estimulou essa mudança de paradigma foi a publicação de alguns artigos, dentre eles um intitulado ”The Marketing Revolution”, um livro do McCarthy, e uma conferência da AMA
  23. Lembrar que McCarthy, no início (antes de 60), falava muito dos aspectos societais, mas foram dando o lugar ao gerencial. Ele foi um dos pioneiros do mkt gerencial em 1960. Enquanto Kotler inovou falando sobre mkt gerencial, alguns críticos como Hancock e Holloway continuaram com o lado societal. Os livros de ambos saíram de circulação, enquanto Kotler virou clássico.
  24. Surgiu com empresas inovadoras que viram o consumidor como parceiro na co-criação de valor Operand: recursos com os quais atos são desempenhados e são primariamente tangíveis e estáticos. Operant: recursos que produzem efeitos. Frequentemente intangíveis e dinâmicos.
  25. Essa definição veio de Mohan Sawhney que não chegara a publicar, mas apenas divulgar no mercado. Lusch gostou tanto, mas ainda a considerava mkt gerencial. Fez alguns ajustes e chegou na definição do slide. A definição da AMA de 2004 incluía valor e stakeholders, mas não colaboração e sociedade.
  26. JBS, Nestlé e a água, Hummer (carros grandes estão voltando a ganhar popularidade em 2016), madeira certificada Reciclagem, bicicleta e transportes alternativos, parques públicos Ruas, ciclovias, WiFi público. A população percebe valor nos serviços públicos (impostos na suécia e no Brasil Um cidadão dinamarquês paga em média 42% de impostos (lá é por renda, quanto maior, mais imposto paga). No Brasil é cerca de 41%. Quem tem mais benefícios?
  27. stakeholders nos leva a descobrir quais merecem atenção, quem são eles e quem se importa com eles (nosso cliente)?
  28. O texto fala muito sobre a metodologia usada e o processo de construção do novo conceito, não irei entrar em detalhes por achar de pouca utilidade
  29. Essa definição foi aprovada em dez/2007 com uma revisão em meados de 2007. Vale lembrar que parte da reclamação da definição 2004 veio da falta de clareza no processo (foi usado um método ad hoc). No processo de 2007, três critérios foram observados: transparência, participação ampla e continuidade.
  30. Que não é na França
  31. - Benevolência não tem um bom histórico. Vide a burocracia no governo, é ineficiente. - Relação negativa entre tamanho do setor público de um país e seu pib e crescimento econômico -> por isso muitos países permitiram instituições de livre mercado
  32. As outras razões de insatisfação são: Escassez (não ter tudo que quer), deficiência ou erro do profissional de marketing, do consumidor ou do governo.
  33. - Servir o homem no melhor sentido. - Se alguém reclamar de algo do marketing, tem que reclamar com quem autorizou, o governo. Se o modelo econômico atual tem seus problemas, compare-o com o sistema oposto e veja quem gera mais bem-estar