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Módulo II
Processo de Doença

Conceito Saúde & Doença
“Alteração ou desvio do estado fisiológico em uma ou mais
partes do corpo, geralmente, por causas conhecidas,
manifestado por sintomas e sinais característicos e cujo
desenvolvimento é mais ou menos previsível”. [definição de
doença pela OMS (Organização Mundial de Saúde)]
Vs.
“Saúde é um estado de completo bem‐estar físico,
mental e social e não somente ausência de afecções e
enfermidades“. [definição de saúde pela OMS (Organização
Mundial de Saúde)]
Conceitos de Saúde e Doença
 Enfermidade do latim “infirmitas” (que significa falta de
solidez e saúde)
Factores Factores
Internos Externos
Nota: Em geral, a doença é caracterizada como a ausência de saúde
Conceitos de Saúde e Doença
Conceitos associados à noção de doença:
 Irregularidade
 Anomalia
 Desordem
 Patologia
 Perturbação
 Desequilíbrio
Nota: Ferida/lesão (evento) ≠ Doença (processo)
Conceitos de Saúde e Doença
 Modelo Holístico (o organismo funciona como um
todo: as partes afectam o todo; o todo afecta as
partes)
Indivíduo tem um papel activo, terapeuta auxilia no
processo de cura.
Conceitos de Saúde e Doença
Doença
Vs.
Sinais e Sintomas
É importante fazer a distinção entre eles
Conceitos de Saúde e Doença
Origem da doença: (visão psicossomática)
 Toda a medicina é Psicossomática
 Certas doenças orgânicas são provocadas por
uma desordem da afectividade, servindo‐se das
vias do sistema nervoso para “se somatizarem”
 As emoções podem traduzir‐se de duas
maneiras: exteriorizando‐se através de
comportamentos ou então repercutindo‐se nos
órgãos internos
Conceitos de Saúde e Doença
Fases da Doença
(a nível médico)
A nível médico
• 4 Fases:
 De susceptibilidade (antecede a patogénese)
 Pré‐clínica (assintomática, período de incubação)
 Clínica (intensificação da sintomatologia)
 Restabelecimento ou Incapacidade residual ou
Morte
Fases da Doença
(a nível psicoterapêutico)
A nível psicoterapêutico
• Todos as doenças têm uma componente
psicoemocional que se traduz no soma
• Aparecem por um choque preciso, real ou
imaginário
• Em função do
sentimento, se
afectará uma
zona específica
do corpo
Quatro critérios promotores de doença:
• Aspecto dramático, algo stressante que retira o
equilíbrio do indivíduo
• Aspecto inesperado, uma surpresa desagradável
para a qual não se está preparado
• Aspecto solitário, um silêncio emocional, os outros
podem conhecer os factos mas não os sentimentos
• Aspecto sem solução satisfatória nem duradoura,
um conflito para o qual não há resolução
Fases da Doença
(a nível psicoterapêutico)

Choque & Trauma
Choque & Trauma
(choque)
• Choque é a pedra angular no entendimento da
doença
• Um conflito externo pode transformar‐se num
conflito interno
Choque & Trauma
(a importância da expressão)
O que não se exprime (expressa),
imprime‐se!
Choque & Trauma
(reacções ao trauma)
Porquê diferentes reacções perante o mesmo
acontecimento:
 Incapacidade adquirida de reacção perante um
sentimento, medo ou juízo
 Pressões duplas e comunicações paradoxas que inibem
a expressão
 Traumas antigos por resolver
Choque & Trauma
(a dupla entrada biológica)
Dupla Entrada Biológica:
• A primeira porta de
entrada corresponde
ao sistema no qual a
pessoa recebe o drama • A segunda porta de
entrada, dentro do
sistema, afectará
especificamente um
ou outro órgão
desse sistema
Choque & Trauma
(a dupla entrada biológica)
• Biologicamente o trauma não se grava em
estado isolado/puro – circunstâncias do
momento do choque
• É importante prestar atenção à forma como
cada indivíduo manifesta a sua relação com o
mundo e como a expressa na sua linguagem
(visual, digestiva, auditiva…)
Choque & Trauma
(imunização & memória)
Existem 2 momentos de reacção ao trauma:
• Momento imediato (medida de protecção)
• Período de adaptação (longo prazo, memorização)
 O sistema imunitário guarda a memória de uma
substância codificada como perigosa, porque vai
associada a uma emoção dolorosa. Por isso tenta
eliminá‐la quando a detecta no organismo
 É um sistema de alerta: uma memória que reactiva a
memória do sofrimento (codificação da informação
emocional)
Choque & Trauma
(medo)
Medo:
Associado a um choque, vem uma emoção
negativa, um sentimento negativo e uma crença
que implica certos comportamentos.
 Três Sintomas Principais:
 Flash backs
 Evitação
 Agitação
Trauma
(Principais Sintomas)
As Polaridades no Trabalho com o
Trauma:
 Voluntário Vs. Involuntário
 Devagar Vs. Depressa
 Costas Vs. Peito
 Periferia Vs. Centro
 Vertical Vs. Horizontal
Trauma
(Polaridades)

Somatização: Inconsciente
Biológico
“Tudo é uno: a parte contém o todo e o todo está
contido em cada parte.”
(Gregg Braden)
Somatização
(Inconsciente Biológico)
Inconsciente Biológico (IB)
• Biologia não faz nada por acaso, o inconsciente é
inteligente
• Ser vivo inscreve‐se em 1º lugar numa realidade
biológica
• IB dá soluções biológicas
(com sentido) em função
do que nos acontece
(adaptar‐se ou morrer)
Somatização
(Inconsciente Biológico)
Inconsciente Biológico & Emoções
• Emoções não têm tempo nem espaço
• Inconsciente não faz distinção entre o real e o imaginário
• Frequência vibratória das emoções afecta a biologia do organismo
e conduz a mudanças físicas
 Dois sentimentos essenciais: amor e medo
 Amor – frequência vibratória alta e
rápida, muita activação de códigos de
aminoácidos, maior receptividade e
solução
 Medo – frequência vibratória baixa e
lenta, pouca activação de códigos de
aminoácidos, opções limitadas e baixa
capacidade de resolução
Somatização
(Inconsciente Biológico)
Inconsciente Biológico & Emoções
• Doença surge com a incoerência emocional
• Essa incoerência mostra‐se no corpo sob a forma de mal‐estar
• Emoções são mediadas também por crenças
• Podem ser socialmente aceites, mas corrosivas para a saúde
• Inconsciente grava tudo, pois pode ser necessário a qualquer
momento
• Para o Inconsciente tudo é uno – se fazemos nossa a dor do outro,
somos nós que estamos a sentir a dor
Somatização
(Inconsciente Biológico)
Trabalho com Inconsciente Biológico
• Árvore genealógica (ferramenta de diagnóstico)
• Meditação/ Visualização
• Tomada de consciência e a reorientação da energia
• Mudança de percepção e neurocepção (Teoria Polyvagal)
Somatização
(Sentido Biológico)
Sentido Biológico
• Todo o sintoma (ou doença) tem um sentido
biológico
Um “para quê” (função)
Porquê
Vs.
Para quê
Teoria Polivagal
Teoria Polivagal
 Sistemas de Defesa:
 Imobilização
 Mobilização (“fight/flight”)
Actividade vagal – portal de monitorização fácil,
função protectora do nosso sistema nervoso
Fora da consciência, o sistema nervoso está
continuamente avaliando o risco no ambiente,
elabora juízos e estabelece prioridades para as
condutas que são adaptativas (neurocepção)
“Doing abdominal breathing, you can activate
vagus nerve and trigger a relaxation response.
The relaxation response, which is the opposite of
the stress response, is necessary for your body to
heal, repair, and renew.”
(S. W. Porges)
Vago
(Nervo da Compaixão)
 Mecanismo anti-stress
 Nervo inibitório que desacelera nosso coração
e nos permite relaxar
 Reduz a inflamação presente em estados de
stress e promove a regeneração celular
(activação de células estaminais)
Vago
(Nervo da Compaixão)
 Nervo sensorial, 80% das fibras enviam
informação das vísceras ao cérebro
 Melhora o rendimento
 Aumenta a função imunitária
 Reduz os transtornos de ansiedade e
depressão
 Aumenta a espessura do córtex cerebral (que
diminui com a idade)
Vago
(Nervo da Compaixão)
 Activação do Nervo Vago: (relaxamento)
 Através da respiração abdominal
 Vocalizar
 Lavar a cara com água fria
 Meditar
 Mastigar pastilha elástica
Vago
(Nervo da Compaixão)

Sinais & Sintomas
Sinais & Sintomas
(conflitos de base)
Compreender os conflitos
Toda a doença advém de um conflito interno
prolongado e aparentemente sem solução
Tipos de conflitos de base:
• Programantes – choque biológico, novo, ameaça à
vida, assintomático, codifica a emoção, memorização
• Desencadeantes – (re)sentimento, mal‐estar não
identificado, activa a emoção codificada já existente
Sinais & Sintomas
(conflito emocional)
• O nosso trabalho como psicoterapeutas é encontrar
a coerência entre os sinais e sintomas e o conflito
emocional original do indivíduo
• “Portal biológico” é a forma como vivemos o
conflito no nosso corpo (único para cada indivíduo)
Sinais & Sintomas
(conflito de medo)
• Na verdade, qualquer conflito pode ser um conflito
de medo associado a outro sentimento/emoção
Tipos de conflito de medo:
‐ Medo de ser humilhado
‐ Medo de ser abandonado
‐ Medo de ser desonrado
‐ Medo de ser agredido
Sinais & Sintomas
(sintoma como resposta)
Sinais e Sintomas
• O IB responde aos conflitos com sinais e sintomas
(doenças)
• Os sinais/sintomas e as doenças são uma reacção
• Só vemos a parte visível, a invisível é uma acção
escondida
• Há uma “cortina de fumo” (algo demasiado doloroso
que se nega e não se vê)
Sinais & Sintomas
(tipos de manifestação)
Distintos tipos de manifestação:
• Tumor, massa, cálculo, excrescência
(+) – um mais (+) segue um menos (‐);
a massa vem da ausência de algo.
• Vazio, úlcera (‐) – um menos (‐) segue
um mais (+); o vazio segue‐se ao
excesso.
Sinais & Sintomas
(tipos de manifestação)
Distintos tipos de manifestação: (continuação)
• Bloqueio – resultado de uma escolha ilusória entre seguir
perdendo (seguir num trabalho infame) ou sair perdendo (cair
na miséria económica).
• Problemas de comportamento – manifesta uma rejeição a
aceitar a realidade.
• Infecção – a infecção duradoura esconde uma evolução não
aceite.
• Inflamação – a inflamação duradoura esconde uma solução
superficial ou o inconsciente.
O que é o coping:
• Conjunto de estratégias utilizadas para se adaptar a
circunstâncias adversas
Em Psicologia, analisado na relação com o stress: “tentativa ou
empenho para lidar com exigências externas (do ambiente) ou
internas (do próprio sujeito) percebidas como sobrecarregando ou
excedendo os recursos da pessoa.” (Folkman e Lazarus)
Estratégias de coping (funcionais
básicas):
 voltadas para a resolução do
problema
 voltadas para a regulação da
emoção
Stress
(Síndrome de Adaptação Geral, SAG)
• Assim, surgiu a Síndrome de Adaptação Geral
(SAG)
• O stress provoca diferentes tipos de alterações
físicas e psicológicas que ameaçam a
homeostasia do organismo, eliciando um
conjunto de alterações biofisiológicas – uma
adaptação geral do sistema
• O stress induz respostas hormonais automáticas
que podem provocar mudanças (hormonais) a
longo prazo, conduzindo a úlceras, hipertensão,
arteriosclerose, artrite, doenças renais e reacções
alérgicas
Stress
(Síndrome de Adaptação Geral, SAG)
• Fases gerais de coping (SAG):
1. Reacção de alarme, o corpo prepara‐se para lutar ou
fugir
2. Resistência ao stress,
o corpo debate‐se para
manter a homeostasia
3. Exaustão, o corpo
entra em desgaste e
adoece, devido à
persistência do stress
Componentes de resposta ao stress:
 Psicológico (envolve emoções como ansiedade e tensão)
 Fisiológico (envolve mudanças corporais, como
frequência cardíaca aumentada, pressão sanguínea e
tensão muscular. Estas mudanças preparam‐nos para a
acção física, fight/flight ou imobilização)
SOMOS MOTIVADOS A REDUZI‐LAS!!!!
Psicopatologia
(Stress, Componentes)
Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais
(Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM)
&
Classificação Internacional de Doenças (CID)
Psicopatologia
(caracterização)
“Distúrbio mental é uma síndrome caracterizada por
uma perturbação clínica significativa ao nível da
cognição, regulação da emoção ou do
comportamento que reflecte uma disfunção nos
processos psicológicos, biológicos ou de
desenvolvimento.” (DSM 5)
Psicopatologia
(caracterização)
Características Principais das Psicopatologias:
• Impacto social e ocupacional
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Psicopatologia
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  • 3. “Alteração ou desvio do estado fisiológico em uma ou mais partes do corpo, geralmente, por causas conhecidas, manifestado por sintomas e sinais característicos e cujo desenvolvimento é mais ou menos previsível”. [definição de doença pela OMS (Organização Mundial de Saúde)] Vs. “Saúde é um estado de completo bem‐estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades“. [definição de saúde pela OMS (Organização Mundial de Saúde)] Conceitos de Saúde e Doença
  • 4.  Enfermidade do latim “infirmitas” (que significa falta de solidez e saúde) Factores Factores Internos Externos Nota: Em geral, a doença é caracterizada como a ausência de saúde Conceitos de Saúde e Doença
  • 5. Conceitos associados à noção de doença:  Irregularidade  Anomalia  Desordem  Patologia  Perturbação  Desequilíbrio Nota: Ferida/lesão (evento) ≠ Doença (processo) Conceitos de Saúde e Doença
  • 6.  Modelo Holístico (o organismo funciona como um todo: as partes afectam o todo; o todo afecta as partes) Indivíduo tem um papel activo, terapeuta auxilia no processo de cura. Conceitos de Saúde e Doença
  • 7. Doença Vs. Sinais e Sintomas É importante fazer a distinção entre eles Conceitos de Saúde e Doença
  • 8. Origem da doença: (visão psicossomática)  Toda a medicina é Psicossomática  Certas doenças orgânicas são provocadas por uma desordem da afectividade, servindo‐se das vias do sistema nervoso para “se somatizarem”  As emoções podem traduzir‐se de duas maneiras: exteriorizando‐se através de comportamentos ou então repercutindo‐se nos órgãos internos Conceitos de Saúde e Doença
  • 9. Fases da Doença (a nível médico) A nível médico • 4 Fases:  De susceptibilidade (antecede a patogénese)  Pré‐clínica (assintomática, período de incubação)  Clínica (intensificação da sintomatologia)  Restabelecimento ou Incapacidade residual ou Morte
  • 10. Fases da Doença (a nível psicoterapêutico) A nível psicoterapêutico • Todos as doenças têm uma componente psicoemocional que se traduz no soma • Aparecem por um choque preciso, real ou imaginário • Em função do sentimento, se afectará uma zona específica do corpo
  • 11. Quatro critérios promotores de doença: • Aspecto dramático, algo stressante que retira o equilíbrio do indivíduo • Aspecto inesperado, uma surpresa desagradável para a qual não se está preparado • Aspecto solitário, um silêncio emocional, os outros podem conhecer os factos mas não os sentimentos • Aspecto sem solução satisfatória nem duradoura, um conflito para o qual não há resolução Fases da Doença (a nível psicoterapêutico)
  • 13. Choque & Trauma (choque) • Choque é a pedra angular no entendimento da doença • Um conflito externo pode transformar‐se num conflito interno
  • 14. Choque & Trauma (a importância da expressão) O que não se exprime (expressa), imprime‐se!
  • 15. Choque & Trauma (reacções ao trauma) Porquê diferentes reacções perante o mesmo acontecimento:  Incapacidade adquirida de reacção perante um sentimento, medo ou juízo  Pressões duplas e comunicações paradoxas que inibem a expressão  Traumas antigos por resolver
  • 16. Choque & Trauma (a dupla entrada biológica) Dupla Entrada Biológica: • A primeira porta de entrada corresponde ao sistema no qual a pessoa recebe o drama • A segunda porta de entrada, dentro do sistema, afectará especificamente um ou outro órgão desse sistema
  • 17. Choque & Trauma (a dupla entrada biológica) • Biologicamente o trauma não se grava em estado isolado/puro – circunstâncias do momento do choque • É importante prestar atenção à forma como cada indivíduo manifesta a sua relação com o mundo e como a expressa na sua linguagem (visual, digestiva, auditiva…)
  • 18. Choque & Trauma (imunização & memória) Existem 2 momentos de reacção ao trauma: • Momento imediato (medida de protecção) • Período de adaptação (longo prazo, memorização)  O sistema imunitário guarda a memória de uma substância codificada como perigosa, porque vai associada a uma emoção dolorosa. Por isso tenta eliminá‐la quando a detecta no organismo  É um sistema de alerta: uma memória que reactiva a memória do sofrimento (codificação da informação emocional)
  • 19. Choque & Trauma (medo) Medo: Associado a um choque, vem uma emoção negativa, um sentimento negativo e uma crença que implica certos comportamentos.
  • 20.  Três Sintomas Principais:  Flash backs  Evitação  Agitação Trauma (Principais Sintomas)
  • 21. As Polaridades no Trabalho com o Trauma:  Voluntário Vs. Involuntário  Devagar Vs. Depressa  Costas Vs. Peito  Periferia Vs. Centro  Vertical Vs. Horizontal Trauma (Polaridades)
  • 22.  Somatização: Inconsciente Biológico “Tudo é uno: a parte contém o todo e o todo está contido em cada parte.” (Gregg Braden)
  • 23. Somatização (Inconsciente Biológico) Inconsciente Biológico (IB) • Biologia não faz nada por acaso, o inconsciente é inteligente • Ser vivo inscreve‐se em 1º lugar numa realidade biológica • IB dá soluções biológicas (com sentido) em função do que nos acontece (adaptar‐se ou morrer)
  • 24. Somatização (Inconsciente Biológico) Inconsciente Biológico & Emoções • Emoções não têm tempo nem espaço • Inconsciente não faz distinção entre o real e o imaginário • Frequência vibratória das emoções afecta a biologia do organismo e conduz a mudanças físicas  Dois sentimentos essenciais: amor e medo  Amor – frequência vibratória alta e rápida, muita activação de códigos de aminoácidos, maior receptividade e solução  Medo – frequência vibratória baixa e lenta, pouca activação de códigos de aminoácidos, opções limitadas e baixa capacidade de resolução
  • 25. Somatização (Inconsciente Biológico) Inconsciente Biológico & Emoções • Doença surge com a incoerência emocional • Essa incoerência mostra‐se no corpo sob a forma de mal‐estar • Emoções são mediadas também por crenças • Podem ser socialmente aceites, mas corrosivas para a saúde • Inconsciente grava tudo, pois pode ser necessário a qualquer momento • Para o Inconsciente tudo é uno – se fazemos nossa a dor do outro, somos nós que estamos a sentir a dor
  • 26. Somatização (Inconsciente Biológico) Trabalho com Inconsciente Biológico • Árvore genealógica (ferramenta de diagnóstico) • Meditação/ Visualização • Tomada de consciência e a reorientação da energia • Mudança de percepção e neurocepção (Teoria Polyvagal)
  • 27. Somatização (Sentido Biológico) Sentido Biológico • Todo o sintoma (ou doença) tem um sentido biológico Um “para quê” (função) Porquê Vs. Para quê
  • 29. Teoria Polivagal  Sistemas de Defesa:  Imobilização  Mobilização (“fight/flight”) Actividade vagal – portal de monitorização fácil, função protectora do nosso sistema nervoso Fora da consciência, o sistema nervoso está continuamente avaliando o risco no ambiente, elabora juízos e estabelece prioridades para as condutas que são adaptativas (neurocepção)
  • 30. “Doing abdominal breathing, you can activate vagus nerve and trigger a relaxation response. The relaxation response, which is the opposite of the stress response, is necessary for your body to heal, repair, and renew.” (S. W. Porges) Vago (Nervo da Compaixão)
  • 31.  Mecanismo anti-stress  Nervo inibitório que desacelera nosso coração e nos permite relaxar  Reduz a inflamação presente em estados de stress e promove a regeneração celular (activação de células estaminais) Vago (Nervo da Compaixão)
  • 32.  Nervo sensorial, 80% das fibras enviam informação das vísceras ao cérebro  Melhora o rendimento  Aumenta a função imunitária  Reduz os transtornos de ansiedade e depressão  Aumenta a espessura do córtex cerebral (que diminui com a idade) Vago (Nervo da Compaixão)
  • 33.  Activação do Nervo Vago: (relaxamento)  Através da respiração abdominal  Vocalizar  Lavar a cara com água fria  Meditar  Mastigar pastilha elástica Vago (Nervo da Compaixão)
  • 35. Sinais & Sintomas (conflitos de base) Compreender os conflitos Toda a doença advém de um conflito interno prolongado e aparentemente sem solução Tipos de conflitos de base: • Programantes – choque biológico, novo, ameaça à vida, assintomático, codifica a emoção, memorização • Desencadeantes – (re)sentimento, mal‐estar não identificado, activa a emoção codificada já existente
  • 36. Sinais & Sintomas (conflito emocional) • O nosso trabalho como psicoterapeutas é encontrar a coerência entre os sinais e sintomas e o conflito emocional original do indivíduo • “Portal biológico” é a forma como vivemos o conflito no nosso corpo (único para cada indivíduo)
  • 37. Sinais & Sintomas (conflito de medo) • Na verdade, qualquer conflito pode ser um conflito de medo associado a outro sentimento/emoção Tipos de conflito de medo: ‐ Medo de ser humilhado ‐ Medo de ser abandonado ‐ Medo de ser desonrado ‐ Medo de ser agredido
  • 38. Sinais & Sintomas (sintoma como resposta) Sinais e Sintomas • O IB responde aos conflitos com sinais e sintomas (doenças) • Os sinais/sintomas e as doenças são uma reacção • Só vemos a parte visível, a invisível é uma acção escondida • Há uma “cortina de fumo” (algo demasiado doloroso que se nega e não se vê)
  • 39. Sinais & Sintomas (tipos de manifestação) Distintos tipos de manifestação: • Tumor, massa, cálculo, excrescência (+) – um mais (+) segue um menos (‐); a massa vem da ausência de algo. • Vazio, úlcera (‐) – um menos (‐) segue um mais (+); o vazio segue‐se ao excesso.
  • 40. Sinais & Sintomas (tipos de manifestação) Distintos tipos de manifestação: (continuação) • Bloqueio – resultado de uma escolha ilusória entre seguir perdendo (seguir num trabalho infame) ou sair perdendo (cair na miséria económica). • Problemas de comportamento – manifesta uma rejeição a aceitar a realidade. • Infecção – a infecção duradoura esconde uma evolução não aceite. • Inflamação – a inflamação duradoura esconde uma solução superficial ou o inconsciente.
  • 41. O que é o coping: • Conjunto de estratégias utilizadas para se adaptar a circunstâncias adversas Em Psicologia, analisado na relação com o stress: “tentativa ou empenho para lidar com exigências externas (do ambiente) ou internas (do próprio sujeito) percebidas como sobrecarregando ou excedendo os recursos da pessoa.” (Folkman e Lazarus) Estratégias de coping (funcionais básicas):  voltadas para a resolução do problema  voltadas para a regulação da emoção
  • 42. Stress (Síndrome de Adaptação Geral, SAG) • Assim, surgiu a Síndrome de Adaptação Geral (SAG) • O stress provoca diferentes tipos de alterações físicas e psicológicas que ameaçam a homeostasia do organismo, eliciando um conjunto de alterações biofisiológicas – uma adaptação geral do sistema • O stress induz respostas hormonais automáticas que podem provocar mudanças (hormonais) a longo prazo, conduzindo a úlceras, hipertensão, arteriosclerose, artrite, doenças renais e reacções alérgicas
  • 43. Stress (Síndrome de Adaptação Geral, SAG) • Fases gerais de coping (SAG): 1. Reacção de alarme, o corpo prepara‐se para lutar ou fugir 2. Resistência ao stress, o corpo debate‐se para manter a homeostasia 3. Exaustão, o corpo entra em desgaste e adoece, devido à persistência do stress
  • 44. Componentes de resposta ao stress:  Psicológico (envolve emoções como ansiedade e tensão)  Fisiológico (envolve mudanças corporais, como frequência cardíaca aumentada, pressão sanguínea e tensão muscular. Estas mudanças preparam‐nos para a acção física, fight/flight ou imobilização) SOMOS MOTIVADOS A REDUZI‐LAS!!!! Psicopatologia (Stress, Componentes)
  • 45. Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM) & Classificação Internacional de Doenças (CID) Psicopatologia (caracterização)
  • 46. “Distúrbio mental é uma síndrome caracterizada por uma perturbação clínica significativa ao nível da cognição, regulação da emoção ou do comportamento que reflecte uma disfunção nos processos psicológicos, biológicos ou de desenvolvimento.” (DSM 5) Psicopatologia (caracterização)
  • 47. Características Principais das Psicopatologias: • Impacto social e ocupacional • Universalidade • Intensidade • Frequência Psicopatologia (caracterização)