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VIOLÊNCIA,
JUVENTUDE E
POLÍCIA: algumas
considerações

Carlos Eduardo Rabelo
Graduado em Filosofia - FSDB
Especialista em Ética e Politica-SARES-UNICAP
Pós-graduando em Segurança Publica e Direitos Humanos - FAMETRO
Professor da Rede Publica de Ensino – SEDUC/AM
Investigador de Polícia Civil do Estado do Amazonas
INTRODUÇÃO
  A violência, em suas inúmeras modalidades e expressões, vem se tornando,
   em anos recentes, um dos problemas que mais angustia esta sociedade,
   quer seja devido à divulgação de fatos do cotidiano ou dados estatísticos,
   ou a uma sensação difusa de insegurança e desconfiança que se propaga;
  O fenômeno da violência vem associado sobretudo à Juventude. Os Jovens
   ao se envolverem com a violência, quer na condição de vítimas ou na de
   perpetradores, terminam por sofrer alguma forma de exclusão. Quando
   vitimados, ocorre a exclusão da própria vida ou do “estado de completo
   bem-estar físico, mental e social”. Quando agressor, o Jovem é excluído da
   possibilidade de viver em exercício da cidadania, por meio da qual pode
   reconhecer-se e ser reconhecido como sujeito de direitos e deveres.
  A Polícia representa o aparelho repressivo do Estado que tem sua atuação
   pautada no uso da violência legítima. É essa a característica principal que
   distingue o policial do marginal. Mas essa violência legítima está ancorada
   no modelo de “ordem sob a lei”, ou seja, a polícia tem a função de manter
   a ordem, prevenindo e reprimindo crimes, mas tem que atuar sob a lei,
   dentro dos padrões de respeito aos direitos fundamentais do cidadão –
   como direito à vida e à integridade física.
O que é violência?
   Ainda que existam dificuldades para definir o que
    se nomeia como violência, alguns elementos
    consensuais sobre o tema podem ser delimitados:
    a noção de coerção ou força; o dano que se
    produz em indivíduo ou grupo de indivíduos
    pertencentes a determinada classe ou categoria
    social, gênero ou etnia. Concorda-se, neste
    trabalho, com o conceito de que “há violência
    quando, em uma situação de interação, um ou
    vários atores agem de maneira direta ou indireta,
    maciça ou esparsa, causando danos a uma ou a
    mais pessoas em graus variáveis, seja em sua
    integridade física, seja em sua integridade moral,
    em suas posses, ou em suas participações
    simbólicas e culturais”.
O QUE É JUVENTUDE?
   A definição de juventude pode adquirir
    conotações diversas e passíveis de serem
    identificadas segundo os interesses de cada área
    do conhecimento, culturas, contexto histórico;

   Seguiremos as definições da Organização Pan-
    americana da Saúde e da Organização Mundial da
    Saúde – OPS/OMS, nas quais adolescência e
    juventude     se     diferenciariam    pelas    suas
    especificidades    fisiológicas,   psicológicas    e
    sociológicas. Assim temos:
OS DADOS
Fontes: Mapa da Violência, 2011; Progama Justiça
ao Jovem- CNJ, 2012

Em geral se usa como indicador a quantidade de
 mortes por violência, embora, como vimos, nem
 toda violência resulta em mortes. Isto por que: a) a
 morte revela, per se, a violência levada a seu grau
 Extremo; b) A baixa procura pela polícia. Em
 Brasília somente 6,4% do jovens denunciaram à
 Polícia algum tipo de violência física;
“A priori podemos dizer que a violência
   como fato social demonstra que a
  prática de um crime e suas diversas
    formas, longe de serem produtos
aleatórios de atores isolados, configuram
    “tendências” que encontram sua
explicação nas situações sociais, políticas
  e econômicas que o país atravessa”.
        (Mapa da Violência, p. 11)
O JOVEM COMO VÍTMA
FAIXA ETÁRIA
A RAÇA
O SEXO
O JOVEM COMO AUTOR
DADOS SOBRE JOVENS
INFRATORES
OS APARELHOS DO ESTADO
O Estado se utiliza de alguns mecanismos
para manter a ordem e garantir sua
sobrevivência....

APARELHOS IDEOLÓGICOS: Escola, Família, Igreja,
Meios de Comunicação;
APARELHOS REPRESSIVOS: POLÍCIA (Civis
Federais, Civis Estaduais e Militares), Forças Armadas,
Sistema Prisional, Leis....
 Os Estado modernos e democráticos são marcados pelo
 afrouxamento e pelo exercício compartilhado do poder...
 Bem diverso das Ditaduras;

 Mesmo    após a instauração das democracias ou a
 promulgação de novos textos constitucionais, as
 instituições legais não foram alvo de reformas e as práticas
 arbitrárias dos agentes estatais da polícia continuam.
 Apesar dos avanços na sociedade civil e na governabilidade
 democrática, os pobres continuam a ser as vítimas
 preferenciais da violência ilegal do Estado, do crime e das
 graves violações de direitos humanos.
Onde não chegam as Políticas
Públicas    implementadas pelo
Estado, chega a POLICIA!

O Estado não pode pretender-se
democrático se as práticas do
governo e de seus agentes não
respeitam   os  requisitos   da
democracia.

 O Estado não pode pretender
ser democrático se não consegue
implementar o acesso efetivo da
população      aos      direitos
fundamentais.
VIOLÊNCIA POLICIAL: reflexões...
    “O ESTADO portanto será uma comunidade humana que detém, com sucesso, o
    monopólio do uso legítimo da força física sobre um território dado”. (Kelsen)
               A POLÍCIA COMO BRAÇO ARMADO DO ESTADO
 O Estado exerce assim a coerção por intermédio de
  homens, que são considerados como órgãos do Estado.
  (Órgãos de Segurança);
 Mas há também atos de coerção cometidos por
  indivíduos que não tem a qualidade de órgãos do
  Estado. (Ex: legítima defesa) mas têm respaldo legal...
A POLÍCIA A SERVIÇO DAS ELITES

A   percepção pelas elites dos pobres como parte das “classes
 perigosas” está incrustada nas práticas do sistema judicial que
 processa e condena os crimes praticados pelos pobres como
 membros das “classes perigosas”: em contrapartida muitos crimes das
 elites continuaram até há pouco tempo fora do alvo do sistema
 judicial;


                                       A polícia da “Elite”
                                       brasileira que vê o
                                       pobre como o inimigo...
Polícia militar: força auxiliar do exército...
                         Somos um dos poucos
                         países no mundo em
                         que a polícia ainda é
                         militarizada...
                        Em verdade, a proximidade das PMs com os
                        meios de força combatente, sobretudo após a
                        criação do estado republicano, não se
                        restringiu apenas à adoção do sobrenome
                        "Militar". Elas nasceram, em 1809, como
                        organizações     paramilitares   subordinadas
                        simultaneamente aos Ministérios da Guerra e
                        da Justiça portugueses, e gradativamente sua
                        estrutura burocrática foi tornando-se idêntica
                        a do Exército brasileiro.
As relações de disciplina, hierarquia e obediência são
 introjetas no trato com a população; “soldado não pergunta,
  soldado obedece”.
Na época conhecida como os anos de chumbo da ditadura
 militar, fazer o "serviço sujo" de repressão política incluía,
 além do controle de multidões e as operações de
 choque nas situações de distúrbios civis, as atividades de
 "caça às bruxas“.
A POLÍCIA E A CULTURA DA
            AGRESSÃO...a linguagem da violência...
   Na família:    A aceitação da agressão, como ameaça e uso da
    força, remete para a fragilidade das concepções e práticas de
    negociação de conflitos no interior das famílias;
   O desemprego contribui para a instabilidade das relações
    familiares, limitando as prerrogativas masculinas ligadas aos papéis
    de marido, provedor e socializador da prole;
   Muitos pais de família perdem a auto-estima, entregando-
    se à ociosidade ou ao “desespero” de não poder sustentar a
    família e adotando posturas compensatórias como o alcoolismo,
    que estimulam agressões.
   Assim há conivência da população com a violência policial –
    “Pobre só aprende na porrada mesmo”
Déficit entre Formação nas academias e a
vivência policial...
     Dentre as questões mais candentes que mobilizam o debate público sobre a
      reforma das polícias brasileiras, destaca-se o processo formativo dos policiais
      militares, que ocasiona um “despreparo” no trato com os cidadãos e a “baixa
      qualificação profissional”;
     Existe um consenso, dentro e fora das agências policiais, de que os processos
      de formação e instrução estão defasados e inadequados não só em relação
      às exigências postas na ordem do dia pela população, mas também em
      relação às próprias necessidades internas das organizações.
Desvalorização salarial e a falta de
perspectiva de crescimento...
A baixa remuneração dos policiais brasileiros , faz com que fiquem
  vulneráveis à corrupção passiva e ativa, extorsão, milícias, tráfico
  de drogas...
      Um agente da Polícia Federal ganha em média: R$ 9.000,00;

       Um agente de Polícia Civil ganha em média: R$ 3.500,00

       Um soldado da Polícia Militar ganha em média: R$ 1.600, 00

        Um soldado da Polícia Militar em Brasília ganha em média: R$ 4.500, 00
Nível de estresse da profissão...
   A profissão de policial é uma atividade de alto risco, uma vez que
    esses profissionais lidam, no seu cotidiano, com a violência, a
    brutalidade e a morte. A literatura aponta que os policiais estão
    entre os profissionais que mais sofrem de estresse, pois estão
    constantemente expostos ao perigo e à agressão, devendo
    freqüentemente intervir em situações de problemas humanos de
    muito conflito e tensão .
   Doenças mais comuns: síndrome de Burnout, Alcoolismo,
    Síndrome do Pânico, Agressividade,                       Doenças
    Cardiovasculares, Consumo de drogas...
Desânimo com o judiciário....
                   No cotidiano é comum
                   um policial prender
                   mais de 4 vezes a
                   mesma pessoa,
                   levando muitos
                   agentes da lei ao
                   descrédito e desânimo
                   com o Judiciário e a
                   agressão ao
                   delinquente!!!.
O que tem sido feito para minimizar
         esse problema?
   Corregedoria de Polícia Unificada;
   Polícia Comunitária;
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   Exigência de Nível Superior para as Policias Civis Federais e
    Estaduais;
   Introdução de Disciplinas como Direitos Humanos
    Relacionamento Interpessoal nas Academias de Polícias;
   Cursos de Reciclagem
REFERÊNCIAS
   BRASIL, Ministerio da Justiça. Mapa da Violência no Brasil 2011.
   UNESCO. Juventude,Violência e Vulnerabilidade Social na América Latina:
    desafios para Políticas Públicas.;
   MILANI, Feizi. Adolescência e violência:mais uma forma de exclusão;
   CNJ. Panorama Nacional: A execução de medidas socioeducativas de
    internação
   MUNIZ , Jaqueline. A crise de identidade das Policias Militares Brasileiras.

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Violência, juventude e polícia por carlos rabelo

  • 1.
  • 2. VIOLÊNCIA, JUVENTUDE E POLÍCIA: algumas considerações Carlos Eduardo Rabelo Graduado em Filosofia - FSDB Especialista em Ética e Politica-SARES-UNICAP Pós-graduando em Segurança Publica e Direitos Humanos - FAMETRO Professor da Rede Publica de Ensino – SEDUC/AM Investigador de Polícia Civil do Estado do Amazonas
  • 3.
  • 4. INTRODUÇÃO  A violência, em suas inúmeras modalidades e expressões, vem se tornando, em anos recentes, um dos problemas que mais angustia esta sociedade, quer seja devido à divulgação de fatos do cotidiano ou dados estatísticos, ou a uma sensação difusa de insegurança e desconfiança que se propaga;  O fenômeno da violência vem associado sobretudo à Juventude. Os Jovens ao se envolverem com a violência, quer na condição de vítimas ou na de perpetradores, terminam por sofrer alguma forma de exclusão. Quando vitimados, ocorre a exclusão da própria vida ou do “estado de completo bem-estar físico, mental e social”. Quando agressor, o Jovem é excluído da possibilidade de viver em exercício da cidadania, por meio da qual pode reconhecer-se e ser reconhecido como sujeito de direitos e deveres.  A Polícia representa o aparelho repressivo do Estado que tem sua atuação pautada no uso da violência legítima. É essa a característica principal que distingue o policial do marginal. Mas essa violência legítima está ancorada no modelo de “ordem sob a lei”, ou seja, a polícia tem a função de manter a ordem, prevenindo e reprimindo crimes, mas tem que atuar sob a lei, dentro dos padrões de respeito aos direitos fundamentais do cidadão – como direito à vida e à integridade física.
  • 5. O que é violência?  Ainda que existam dificuldades para definir o que se nomeia como violência, alguns elementos consensuais sobre o tema podem ser delimitados: a noção de coerção ou força; o dano que se produz em indivíduo ou grupo de indivíduos pertencentes a determinada classe ou categoria social, gênero ou etnia. Concorda-se, neste trabalho, com o conceito de que “há violência quando, em uma situação de interação, um ou vários atores agem de maneira direta ou indireta, maciça ou esparsa, causando danos a uma ou a mais pessoas em graus variáveis, seja em sua integridade física, seja em sua integridade moral, em suas posses, ou em suas participações simbólicas e culturais”.
  • 6. O QUE É JUVENTUDE?
  • 7. A definição de juventude pode adquirir conotações diversas e passíveis de serem identificadas segundo os interesses de cada área do conhecimento, culturas, contexto histórico;  Seguiremos as definições da Organização Pan- americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde – OPS/OMS, nas quais adolescência e juventude se diferenciariam pelas suas especificidades fisiológicas, psicológicas e sociológicas. Assim temos:
  • 8.
  • 9. OS DADOS Fontes: Mapa da Violência, 2011; Progama Justiça ao Jovem- CNJ, 2012 Em geral se usa como indicador a quantidade de mortes por violência, embora, como vimos, nem toda violência resulta em mortes. Isto por que: a) a morte revela, per se, a violência levada a seu grau Extremo; b) A baixa procura pela polícia. Em Brasília somente 6,4% do jovens denunciaram à Polícia algum tipo de violência física;
  • 10. “A priori podemos dizer que a violência como fato social demonstra que a prática de um crime e suas diversas formas, longe de serem produtos aleatórios de atores isolados, configuram “tendências” que encontram sua explicação nas situações sociais, políticas e econômicas que o país atravessa”. (Mapa da Violência, p. 11)
  • 11. O JOVEM COMO VÍTMA
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 21.
  • 22. O JOVEM COMO AUTOR
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. OS APARELHOS DO ESTADO O Estado se utiliza de alguns mecanismos para manter a ordem e garantir sua sobrevivência.... APARELHOS IDEOLÓGICOS: Escola, Família, Igreja, Meios de Comunicação; APARELHOS REPRESSIVOS: POLÍCIA (Civis Federais, Civis Estaduais e Militares), Forças Armadas, Sistema Prisional, Leis....
  • 34.  Os Estado modernos e democráticos são marcados pelo afrouxamento e pelo exercício compartilhado do poder... Bem diverso das Ditaduras;  Mesmo após a instauração das democracias ou a promulgação de novos textos constitucionais, as instituições legais não foram alvo de reformas e as práticas arbitrárias dos agentes estatais da polícia continuam. Apesar dos avanços na sociedade civil e na governabilidade democrática, os pobres continuam a ser as vítimas preferenciais da violência ilegal do Estado, do crime e das graves violações de direitos humanos.
  • 35. Onde não chegam as Políticas Públicas implementadas pelo Estado, chega a POLICIA! O Estado não pode pretender-se democrático se as práticas do governo e de seus agentes não respeitam os requisitos da democracia.  O Estado não pode pretender ser democrático se não consegue implementar o acesso efetivo da população aos direitos fundamentais.
  • 36. VIOLÊNCIA POLICIAL: reflexões... “O ESTADO portanto será uma comunidade humana que detém, com sucesso, o monopólio do uso legítimo da força física sobre um território dado”. (Kelsen) A POLÍCIA COMO BRAÇO ARMADO DO ESTADO  O Estado exerce assim a coerção por intermédio de homens, que são considerados como órgãos do Estado. (Órgãos de Segurança);  Mas há também atos de coerção cometidos por indivíduos que não tem a qualidade de órgãos do Estado. (Ex: legítima defesa) mas têm respaldo legal...
  • 37. A POLÍCIA A SERVIÇO DAS ELITES A percepção pelas elites dos pobres como parte das “classes perigosas” está incrustada nas práticas do sistema judicial que processa e condena os crimes praticados pelos pobres como membros das “classes perigosas”: em contrapartida muitos crimes das elites continuaram até há pouco tempo fora do alvo do sistema judicial; A polícia da “Elite” brasileira que vê o pobre como o inimigo...
  • 38. Polícia militar: força auxiliar do exército... Somos um dos poucos países no mundo em que a polícia ainda é militarizada... Em verdade, a proximidade das PMs com os meios de força combatente, sobretudo após a criação do estado republicano, não se restringiu apenas à adoção do sobrenome "Militar". Elas nasceram, em 1809, como organizações paramilitares subordinadas simultaneamente aos Ministérios da Guerra e da Justiça portugueses, e gradativamente sua estrutura burocrática foi tornando-se idêntica a do Exército brasileiro.
  • 39. As relações de disciplina, hierarquia e obediência são introjetas no trato com a população; “soldado não pergunta, soldado obedece”. Na época conhecida como os anos de chumbo da ditadura militar, fazer o "serviço sujo" de repressão política incluía, além do controle de multidões e as operações de choque nas situações de distúrbios civis, as atividades de "caça às bruxas“.
  • 40. A POLÍCIA E A CULTURA DA AGRESSÃO...a linguagem da violência...  Na família: A aceitação da agressão, como ameaça e uso da força, remete para a fragilidade das concepções e práticas de negociação de conflitos no interior das famílias;  O desemprego contribui para a instabilidade das relações familiares, limitando as prerrogativas masculinas ligadas aos papéis de marido, provedor e socializador da prole;  Muitos pais de família perdem a auto-estima, entregando- se à ociosidade ou ao “desespero” de não poder sustentar a família e adotando posturas compensatórias como o alcoolismo, que estimulam agressões.  Assim há conivência da população com a violência policial – “Pobre só aprende na porrada mesmo”
  • 41. Déficit entre Formação nas academias e a vivência policial...  Dentre as questões mais candentes que mobilizam o debate público sobre a reforma das polícias brasileiras, destaca-se o processo formativo dos policiais militares, que ocasiona um “despreparo” no trato com os cidadãos e a “baixa qualificação profissional”;  Existe um consenso, dentro e fora das agências policiais, de que os processos de formação e instrução estão defasados e inadequados não só em relação às exigências postas na ordem do dia pela população, mas também em relação às próprias necessidades internas das organizações.
  • 42. Desvalorização salarial e a falta de perspectiva de crescimento... A baixa remuneração dos policiais brasileiros , faz com que fiquem vulneráveis à corrupção passiva e ativa, extorsão, milícias, tráfico de drogas... Um agente da Polícia Federal ganha em média: R$ 9.000,00; Um agente de Polícia Civil ganha em média: R$ 3.500,00 Um soldado da Polícia Militar ganha em média: R$ 1.600, 00 Um soldado da Polícia Militar em Brasília ganha em média: R$ 4.500, 00
  • 43. Nível de estresse da profissão...  A profissão de policial é uma atividade de alto risco, uma vez que esses profissionais lidam, no seu cotidiano, com a violência, a brutalidade e a morte. A literatura aponta que os policiais estão entre os profissionais que mais sofrem de estresse, pois estão constantemente expostos ao perigo e à agressão, devendo freqüentemente intervir em situações de problemas humanos de muito conflito e tensão .  Doenças mais comuns: síndrome de Burnout, Alcoolismo, Síndrome do Pânico, Agressividade, Doenças Cardiovasculares, Consumo de drogas...
  • 44. Desânimo com o judiciário.... No cotidiano é comum um policial prender mais de 4 vezes a mesma pessoa, levando muitos agentes da lei ao descrédito e desânimo com o Judiciário e a agressão ao delinquente!!!.
  • 45. O que tem sido feito para minimizar esse problema?  Corregedoria de Polícia Unificada;  Polícia Comunitária;  Policiamento Comunitário- Ronda nos Bairros;  Exigência de Nível Superior para as Policias Civis Federais e Estaduais;  Introdução de Disciplinas como Direitos Humanos Relacionamento Interpessoal nas Academias de Polícias;  Cursos de Reciclagem
  • 46. REFERÊNCIAS  BRASIL, Ministerio da Justiça. Mapa da Violência no Brasil 2011.  UNESCO. Juventude,Violência e Vulnerabilidade Social na América Latina: desafios para Políticas Públicas.;  MILANI, Feizi. Adolescência e violência:mais uma forma de exclusão;  CNJ. Panorama Nacional: A execução de medidas socioeducativas de internação  MUNIZ , Jaqueline. A crise de identidade das Policias Militares Brasileiras.