1. V D
A
ESCOLA DE FORMAÇÃO TÉCNICA EM SAÚDE DRª VALQUÍRIA SATURNINO
TAILLANE S. MATOS
FARMACÊUTICA
2.
3. A administração de medicamentos:
eficiência, segurança e responsabilidade
– terapêutica completo, melhora dos qu
adros clínico.
Vias pelas quais os medicamentos
podem ser administrados
interferem
Início Duração
Dos efeitos farmacológicos de
um medicamento
4. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
• Deve-se ter o conhecimento sobre informações farmacológicas
do medicamento:
Farmacocinética Farmacodinâmica
Dose máxima e
intervalo de dose
Métodos, vias e técnica
de administração
• O método de administração de medicamentos depende:
Rapidez com que deseja a ação;
Natureza e quantidade da droga;
Condições do paciente.
8. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
A absorção pode ocorrer na boca, intestino delgado e em menor ex
tensão no estômago e intestino delgado.
• FORMAS FARMACÊUTICAS:
9. Via de administração de medicamento: ORAL
• VANTAGENS:
É uma via bem aceita pelos pacientes;
Mais segura;
Econômica;
Conveniente.
• DESVANTAGENS:
Mal absorção de alguns fármacos;
Inativação de fármacos pelo suco digestivo;
Formação de complexos insolúveis com alimentos;
Apresenta metabolismo de primeira passagem;
Alguns medicamentos são irritantes da mucosa digestiva;
Não deve ser usado quando há êmese ou dificuldade de degluti
ção;
10. Via de administração de medicamento: SUBLINGUAL
• VANTAGENS:
Retenção de fármacos por tempo maior;
Absorção rápida;
O fármaco absorvido passa diretamente à corrente circulatória;
Impede o efeito de primeira passagem e ação de enzimas digestivas
• FORMAS FARMACÊUTICAS
Comprimidos.
• Consiste em colocar o medicamento debaixo da língua.
• DESVANTAGENS:
O indivíduo fica temporariamente impedido de utilizar a boca;
Só permite a administração de volume baixo de medicamento.
11. Via de administração de medicamento: RETAL
• É a introdução de medicamento no reto.
• FORMAS FARMACÊUTICAS
Soluções;
Suspensões e;
Supositório.
• VANTAGENS:
Utilizadas em pacientes impedidos de utilizar outra via;
Protege fármacos suscetíveis das inativações gastrointestinais e hepáticas;
É uma via de uso em pediatria, geriatria e psiquiatria.
• DESVANTAGENS
Incomodidade de administração;
Possibilidade de irritação da mucosa e absorção errática;
Dor e rejeição do conteúdo;
Droga deve ter pH básico e a droga é altamente lipossolúvel.
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14. Via de administração de medicamento: PARENTERAL
DIRETA - INTRAVENOSA
• É a introdução do medicamento diretamente
na corrente sanguínea.
• FORMAS FARMACÊUTICAS
Soluções aquosas.
• Métodos de administração
Injeção intermitente;
Injeção em bolo e;
Infusão Contínuo.
• VANTAGENS
Efeito imediato e níveis plasmáticos previsíveis;
100% biodisponível;
Indicação em emergências médicas e em presença de baixo fluxos sanguíneos;
Infusão de substâncias irritantes por outras vias ou de grandes volumes.
15. Via de administração de medicamento: PARENTERAL
DIRETA - INTRAVENOSA
• DESVANTAGENS
Necessidade de assepsia e antissepsia;
Necessidade de pessoa treinada;
Menor segurança e efeitos agudos;
Maior custos de preparação;
Efeitos locais indesejáveis;
Ocorrência de hematomas.
16. Via de administração de medicamento: PARENTERAL
DIRETA – INTRAMUSCULAR
É uma via que permite administração de
drogas na profundidade de músculos.
• FORMAS FARMACÊUTICAS
Soluções aquosas, oleosas e suspensões.
• VANTAGENS
É mais segura que a intravenosa;
Permite a administração de pequenos volumes de drogas;
É uma via de baixa sensibilidade dolorosa, devido a baixa inervação;
Concentração plasmáticas terapêuticas prolongadas.
• DESVANTAGENS
Efeitos adversos;
Dor e sangramento locais quando o músculo estiver contraído;
Não permite a administração de substâncias irritantes com pH diferente do local,
substâncias hipertônicas e ansiotônicas.
17. Via de administração de medicamento: PARENTERAL
DIRETA – SUBCUTÂNEA
É aquela onde a droga é administrada
no tecido subcutâneo.
• FORMAS FARMACÊUTICAS
Soluções aquosas;
suspensões.
Não permite a administração de substâncias
irritantes e como o pH distante do pH local.
18. Via de administração de medicamento: PARENTERAL
DIRETA – INTRADÉRMICA
É aquela onde a droga é administrada
entre a derme e a epiderme
• FORMAS FARMACÊUTICAS
Soluções
• VANTAGENS:
Usado para administração contínua lenta;
Sem efeitos de primeira passagem.
• DESVANTAGENS:
Alta sensibilidade dolorosa;
Restrita;
Usada apenas para pequenos volumes.
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22. Via de administração de medicamento: RESPIRATÓRIA
É uma via de administração, que consiste na aplicação de fármaco
dentro do nariz.
• FORMAS FARMACÊUTICAS
Soluções;
Sprays.
• VANTAGENS:
Para efeitos locais, minimiza a ocorrência de efeitos adversos;
Evita o efeito de primeira passagem;
Adsorção relativamente rápida para algumas drogas.
• DESVANTAGENS:
Absorção pobre e errática;
Irritação local e alergias.
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24. Via de administração de medicamento: PARENTERAL INDIRETA
CONJUNTIVAL
Via utilizada quando se pretende um efeito local.
• FORMAS FARMACÊUTICAS
Pomadas
Soluções.
• VANTAGENS:
Absorção mínima;
Minimiza a ocorrência de efeitos adversos;
Evita o efeito de primeira passagem.
• DESVANTAGENS:
Irritação local e alergias
Risco de catarata;
Absorção pobre e errática
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26. Via de administração de medicamento: PARENTERAL
INDIRETA – GENITURINARIA
É a via indireta que envolve os canais uretral e vaginal, abrangendo tratamentos de
efeitos sistémicos ou não. São utilizados em diversas formas de apresentação
farmacêutica, visto que as vias uretral e vaginal são comuns pela sua origem
embrionária comum: surgem a partir do seio urogenital..
• VANTAGENS
A classe médica já defende a vagina como uma ótima opção para administração e absorção
de medicamentos, permitindo:
Ingestão de dosagens menores, causando diminuição dos efeitos colaterais;
Boa opção para absorção;
Fármaco não sofre metabolização hepática;
Tem biodisponibilidade três vezes maior que um fármaco na via oral e;
Paciente pode usar sozinha.
27. Via de administração de medicamento: PARENTERAL
INDIRETA – GENITURINARIA
É a via indireta que envolve os canais uretral e vaginal, abrangendo tratamentos de
efeitos sistémicos ou não. São utilizados em diversas formas de apresentação
farmacêutica, visto que as vias uretral e vaginal são comuns pela sua origem
embrionária comum: surgem a partir do seio urogenital..
• DESVANTAGENS
Não é indicado para uso sistêmico, pois envolvem as influências do ciclo menstrual sobr
e o tecido vaginal, além da influência da composição e do volume de secreções vaginais
O desconforto que o uso do medicamento causa no seu uso problemas incômodos
relacionados a esta via;
É de importância quando o paciente demonstra resistência por outras vias de
administração, além do fato da rápida absorção que é benéfico quando se deseja uma terapi
a mais ágil.
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34. REFERÊNCIAS
[1] DANDAN, Randa Hilal; BRUNTON, Laurence L. (Orgs.). Manual de farmacologi
a e terapêutica de Goodman & Gilman. 2. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
[2] HOWLAND, R. D.; MYCEK, M. J. Farmacologia Ilustrada. 3. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2008;
[3] HANG, H. P. et al. Pharmacology. 6. ed. Churchill Livingstone, 2007;
[4] JUNQUEIRA, L.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8. ed. Rio de Jane
iro: Guanabara Koogan, 2005;
[5] GOLAN, David E. Princípios de farmacologia: a base fisiopatológica da farmacote
rapia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009