2. Vias de Administração de Medicamentos
Via oral
Absorção intestinal
Absorção sublingual
Via Parenteral
Via intradérmica
Via sucutânea
Via intramuscular
Via endovenosa
Via inalatória
Outras vias
Retal
Ocular
Intranasal
Dérmica
3. Via Oral
Absorção sublingual
São colocados debaixo da língua para serem
absorvidos diretamente pelos pequenos vasos
sangüíneos.
A via sublingual é especialmente boa para a
nitroglicerina, que é utilizada no alívio da angina (dor
no peito), porque a absorção é rápida e o
medicamento ingressa diretamente na circulação
geral, sem passar através da parede intestinal e pelo
fígado.
A maioria dos medicamentos não pode ser
administrada por essa via, porque a absorção é, em
geral, incompleta e errática.
4. Via Oral
Administração Enteral (oral) - a ingestão é o
método mais comum de prescrição de um fármaco.
Vantagens:
mais seguro,
mais conveniente,
mais econômico.
Desvantagens:
irritação da mucosa gástrica;
interferência na digestão;
dificuldade de deglutir.
5. Via Parenteral
Pode ser dividida em diversas vias de administração, considerando
como as mais importantes:
Intradérmica
Subcutânea
Intramuscular
Intravenosa
Utiliza-se agulhas, seringas e medicamentos esterilizados, seguindo
técnicas padronizadas
Vantagens: a disponibilidade é mais rápida e mais previsível. No
tratamento de emergências.
Desvantagens. Pode ocorrer uma injeção intravascular acidental, pode
vir acompanhada de forte dor e, às vezes, é difícil para um paciente
injetar o fármaco em si mesmo se for necessária a automedicação. Alto
custos
6.
7. Via Intradérmica
Via restrita
Pequenos volumes – de 0,1
a 0,5 mililitros
Usadas em reações de
hipersensibilidade
Provas de PPD
Provas alérgicas
Aplicação de vacinas: BCG
8. Via Intradérmica
Local mais apropriado: face
anterior do antebraço
Pobre em pelos
Possui pouca pigmentação
Possui pouca vascularização
Ter fácil acesso a leitura
10. Via Subcutânea
A medicação é introduzida na tela subcutânea /
hipoderme
Absorção lenta, através de capilares, ocorre de
forma contínua e segura
O volume não deve ultrapassar 03 mililitros
Usada para administração
Vacinas (rábica e sarampo)
Anticoagulante (heparina)
Hipoglicemiantes (insulina)
11. Via Subcutânea
O local de aplicação deve ser
revezado, quando utilizado por
período indeterminado
Ângulo da agulha
90 °C – agulhas hipodérmicas e
pacientes gordos
45°C – Agulhas normais e
pacientes magros
12. Via Subcutânea
Complicações
Infecções inespecíficas ou abscessos
Formação de tecido fibrótico
Embolias – por lesão de vasos e uso de drogas
oleosas ou em suspensões
Lesão de nervos
Úlceras ou necrose de tecidos
14. Via Intramuscular
Via muito utilizada, devido a absorção rápida
Músculo escolhido
Deve ser bem desenvolvido
Ter fácil acesso
Não possuir grande calibre e nem nervos
Volume injetado
Região deltóide – de 2 a 3 mililitros
Região glútea – de 4 a 5 mililitros
Músculo da coxa (vasto lateral)– de 3 a 4
mililitros
15. Via Intramuscular
Quando não devemos utilizar a região
glútea?
Crianças < 2 anos
Pctes com atrofia da musculatura
Paralisia de membros inferiores
Complicações
Deve-se evitar o nervo ciático
Injeções intravasculares: embolias
Infecções e abscessos
16. Via Endovenosa
Via muito utilizada, com introdução de
medicação diretamente na veia
Local apropriados
Melhor local: face anterior do antebraço
(lado esquerdo)
Membros superiores
Evitar articulações
Indicações
Necessidade imediata de ação
Grandes volumes – hidratação
Coleta de sangue para exames
17. Via Endovenosa
Tipos de medicamentos injetados na veia
Soluções solúveis na veia
Líquidos hiper, isso ou hipotônicos
Sais orgânicos
Eletrólitos
medicamentos
Não oleosos
Não deve conter cristais visíveis em
suspensão
18. Vias Dérmica
Adesivos e implantes
subdérmicos Fornecem
liberação sustentada dos ativos
ao longo do tempo e fluxo
constante do medicamento
diminuindo o risco de efeitos
colaterais, pois mantém o nível
do princípio ativo no sangue
constante
19. Via Retal
Com freqüência, a via retal é utilizada quando a ingestão não é
possível por causa de vômitos ou porque o paciente se encontra
inconsciente.
A administração de drogas via retal, por supositórios, tem como
objetivo deixar o fármaco livre do metabolismo de primeira
passagem, no fígado, pois a droga entra em vasos que a levam
direto à veia cava inferior. Entretanto, muitas vezes, o
supositório penetra um pouco mais, situando-se em uma região
drenada por veias que drenam ao fígado e, dessa forma, não
evitam o efeito de primeira passagem. Muitos fármacos
provocam irritação da mucosa retal.
20. Outras vias
Via Intra-arterial: é raramente empregada, quer
seja pelas dificuldades técnicas em aplicá-la, quer
seja pelos riscos que oferece. A justificativa de uso
tem sido obter altas concentrações locais de
fármacos, antes de ocorrer sua diluição por toda
circulação. Uma variante dessa é a via
intracardíaca, hoje em desuso, desde que foi
substituída pela punção de grandes vasos venosos
para administrar fármacos em reanimação cardio-
respiratória.
21. Via Intratecal: empregada quando se deseja
efeitos locais e rápidos nas meninges ou no
eixo cérebro-espinhal, como na anestesia
espinhal ou nas infecções agudas do SNC.
Os fármacos algumas vezes são injetados
diretamente no espaço subaracnóideo
espinhal.
22. Via Intraperitoneal: por essa via, os
fármacos penetram rapidamente na
circulação através da veia porta. A injeção
intraperitoneal é um procedimento
laboratorial comum, embora raramente seja
empregado na prática clínica.
23. Via Pulmonar: os fármacos gasosos e
voláteis podem ser inalados e absorvidos
através do epitélio pulmonar e das mucosas
do trato respiratório. As vantagens são a
quase instantânea absorção para o sangue,
ausência de perda hepática de primeira
passagem e, no caso das doenças
pulmonares, a aplicação local do fármaco no
ponto de ação desejado.