O Calendário da SBP preparado pelo Departamento Científico da Infectologia inclui agora a Vacina Meningocócica B recombinante.
Esse calendário vacinal também é recomendado pela SBIm - Sociedade Brasileira de Imunizações.
Esse esquema é diferente (mais completo) do que o calendário de imunizações proposto pelo Ministério da Saúde - SUS.
Recomendamos todas as vacinas propostas.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
UFRJ
O calendário da Sociedade Brasileira de Pediatria é elaborado para crianças e adolescentes hígidos (do nascimento até 19 anos de idade).
Para aqueles com imunodeficiências ou em situações epidemiológicas específicas,as recomendações podem sofrer alterações.
Quando a vacinação é iniciada fora da idade idealmente recomendada, os esquemas podem ser adaptados de acordo com a idade de início, respeitando-se os intervalos mínimos entre as doses.
Todas as vacinas podem ocasionar eventos adversos, em geral leves e transitórios, e que devem ser informados à família. A notificação de qualquer evento adverso é fundamental para a manutenção da segurança das vacinas licenciada sem nosso país.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O calendário da Sociedade Brasileira de Pediatria é elaborado para crianças e adolescentes hígidos (do nascimento até 19 anos de idade).
Para aqueles com imunodeficiências ou em situações epidemiológicas específicas,as recomendações podem sofrer alterações.
Quando a vacinação é iniciada fora da idade idealmente recomendada, os esquemas podem ser adaptados de acordo com a idade de início, respeitando-se os intervalos mínimos entre as doses.
Todas as vacinas podem ocasionar eventos adversos, em geral leves e transitórios, e que devem ser informados à família. A notificação de qualquer evento adverso é fundamental para a manutenção da segurança das vacinas licenciada sem nosso país.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) disponibiliza para download gratuito o e-book Imunização:
Tudo o que você sempre quis saber".
A publicação, voltada ao público geral, apresenta desde os calendários e locais de vacinação a questões sobre segurança e desenvolvimento dos imunizantes.
Além disso, o leitor pode ver as doenças que as vacinas previnem, as características dessas enfermidades — descrição, transmissão, sintomas — e um glossário com a "tradução" de 86 conceitos importantes.
"É um material numa linguagem mais acessível, baseado tanto na literatura e nas bulas, como também na nossa vivência como médicos. Tiramos dúvidas de perguntas frequentes e esclarecemos os boatos, que não são poucos", explica a presidente da SBIm, Isabella Ballalai.
Parabéns e muito obrigado!
CAXUMBA assusta cariocas.
Secretaria contabiliza 606 casos suspeitos, recomenda vacinação e reconhece surto da doença.
Um surto de caxumba atinge crianças do Rio, preocupa escolas e coloca em alerta as autoridades sanitárias. As secretarias de Saúde do município e do Estado já contabilizam 606 casos suspeitos nos primeiros seis meses de 2015, mais do que o total registrado em todo o ano de 2014 quando foram identificados 561 doentes .
O aumento da doença obrigou algumas das principais escolas particulares da cidade, como Cruzeiro, Andrews e PH a enviarem alertas aos pais. A maioria dos casos ocorre na Zona Sul e Barra da Tijuca. A Secretaria de Saúde do município reconhece o surto, admite que há 606 suspeitas, mas diz que há apenas 66 casos confirmados.
O secretário Daniel Soranz diz que não há razão para pânico, mas que cariocas e fluminenses têm de estar atentos à doença, comum no inverno e na primavera. de crianças e adultos nos postos de saúde
“A principal recomendação é para os pais verificarem a carteira de vacinação. Quem não tomou, precisa tomar a vacina. E quem não sabe se tomou ou não, deve comparecer a um posto de saúde para tomar de novo”, explicou Soran.
A eficácia da vacina, de acordo com a secretaria municipal de Saúde, é de 97%, ou seja, a probabilidade é de que a grande maioria dos casos registrados sejam de jovens e crianças que não estavam vacinados.
A vacinação contra caxumba, hoje em dia, é feita em duas etapas. A primeira, quando a criança completa um ano de idade. A segunda, com um ano e três meses, diferentemente do que se fazia décadas atrás, quando a segunda dose era aplicada entre 4 e 6 anos.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.aleitamento.com
A disseminação do novo coronavírus e sua rápida expansão em todo o mundo impõem a necessidade de distanciamento social e de confinamento. Estratégias seguras devem ser elaboradas para possibilitar a manutenção da vacinação de rotina.
Material de 30 de junho de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Apresentação elaborada para capacitação de agentes de endemias e ACS no município de Niterói pelo setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde do Centro de Controle de Zoonoses (IEC/CCZ)
Tabela para orientação dos tipos de receitas, validade, listas etc.
É uma forma de evitar os erros comuns no ato da dispensação e diminuir um dos maiores motivos de dor de cabeça dos farmacêuticos que trabalham em drogarias!
A mensagem geral da campanha de carnaval deste ano é informar o jovem para se prevenir contra o vírus da aids, usar camisinha, fazer o teste e, se der positivo, começar logo o tratamento, reforçando o conceito “camisinha + teste + medicamento” de prevenção combinada.
A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) disponibiliza para download gratuito o e-book Imunização:
Tudo o que você sempre quis saber".
A publicação, voltada ao público geral, apresenta desde os calendários e locais de vacinação a questões sobre segurança e desenvolvimento dos imunizantes.
Além disso, o leitor pode ver as doenças que as vacinas previnem, as características dessas enfermidades — descrição, transmissão, sintomas — e um glossário com a "tradução" de 86 conceitos importantes.
"É um material numa linguagem mais acessível, baseado tanto na literatura e nas bulas, como também na nossa vivência como médicos. Tiramos dúvidas de perguntas frequentes e esclarecemos os boatos, que não são poucos", explica a presidente da SBIm, Isabella Ballalai.
Parabéns e muito obrigado!
CAXUMBA assusta cariocas.
Secretaria contabiliza 606 casos suspeitos, recomenda vacinação e reconhece surto da doença.
Um surto de caxumba atinge crianças do Rio, preocupa escolas e coloca em alerta as autoridades sanitárias. As secretarias de Saúde do município e do Estado já contabilizam 606 casos suspeitos nos primeiros seis meses de 2015, mais do que o total registrado em todo o ano de 2014 quando foram identificados 561 doentes .
O aumento da doença obrigou algumas das principais escolas particulares da cidade, como Cruzeiro, Andrews e PH a enviarem alertas aos pais. A maioria dos casos ocorre na Zona Sul e Barra da Tijuca. A Secretaria de Saúde do município reconhece o surto, admite que há 606 suspeitas, mas diz que há apenas 66 casos confirmados.
O secretário Daniel Soranz diz que não há razão para pânico, mas que cariocas e fluminenses têm de estar atentos à doença, comum no inverno e na primavera. de crianças e adultos nos postos de saúde
“A principal recomendação é para os pais verificarem a carteira de vacinação. Quem não tomou, precisa tomar a vacina. E quem não sabe se tomou ou não, deve comparecer a um posto de saúde para tomar de novo”, explicou Soran.
A eficácia da vacina, de acordo com a secretaria municipal de Saúde, é de 97%, ou seja, a probabilidade é de que a grande maioria dos casos registrados sejam de jovens e crianças que não estavam vacinados.
A vacinação contra caxumba, hoje em dia, é feita em duas etapas. A primeira, quando a criança completa um ano de idade. A segunda, com um ano e três meses, diferentemente do que se fazia décadas atrás, quando a segunda dose era aplicada entre 4 e 6 anos.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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A disseminação do novo coronavírus e sua rápida expansão em todo o mundo impõem a necessidade de distanciamento social e de confinamento. Estratégias seguras devem ser elaboradas para possibilitar a manutenção da vacinação de rotina.
Material de 30 de junho de 2020
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Apresentação elaborada para capacitação de agentes de endemias e ACS no município de Niterói pelo setor de Informação, Educação e Comunicação em Saúde do Centro de Controle de Zoonoses (IEC/CCZ)
Tabela para orientação dos tipos de receitas, validade, listas etc.
É uma forma de evitar os erros comuns no ato da dispensação e diminuir um dos maiores motivos de dor de cabeça dos farmacêuticos que trabalham em drogarias!
A mensagem geral da campanha de carnaval deste ano é informar o jovem para se prevenir contra o vírus da aids, usar camisinha, fazer o teste e, se der positivo, começar logo o tratamento, reforçando o conceito “camisinha + teste + medicamento” de prevenção combinada.
Confira o calendário de vacinação SBP 2016: veja as novidades na cobertura vacinal de crianças e de adolescentes
Baixe aqui o segundo Documento Científico produzido pelo Departamento Científico de Imunizações em conjunto com o Departamento Científico de Infectologia da SBP.
Nota: é diferente do calendário do Ministério da Saúde - SUS porque há recomendação de algumas vacinas que precisam ser compradas em clínicas privadas de imunização.
ACESSE cursos do AUTOR:
https://www.buzzero.com/autores/walfrido-gomes
Calendário atualizado 2016.
Escola Estadual de Ensino Profissional Francisca Castro de Mesquita
A poliomielite é uma doença viral causada por um vírus membro do gênero Enterovirus da família Picornaviridae, conhecido como poliovírus e subdivide-se em três sorotipos (1, 2 e 3).
É altamente contagiosa e afeta principalmente crianças abaixo dos 5 (cinco) anos de idade.
O calendário da Sociedade Brasileira de Pediatria é elaborado para crianças e adolescentes hígidos. Para aqueles com imunodeficiências ou em situações epidemiológicas
específicas, as recomendações podem sofrer alterações.
Quando a vacinação é iniciada fora da idade idealmente recomendada, os esquemas podem ser adaptados de acordo com a idade de início, respeitando-se os intervalos mínimos entre as doses.
Todas as vacinas podem ocasionar eventos adversos, em geral leves e transitórios, e que devem ser informados à família.
A notificação de qualquer evento adverso é fundamental para a
manutenção da segurança das vacinas licenciadas em nosso país.
Nota: o calendário de vacinas do Ministério da Saúde é diferente e contém menos vacinas - compare.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
O calendário de imunização preconizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria é elaborado para crianças e adolescentes saudáveis (do nascimento até 19 anos de idade).
Para aqueles com imunodeficiências ou em situações epidemiológicas específicas, as recomendações podem sofrer alterações.
Quando a vacinação é iniciada fora da idade idealmente recomendada, os esquemas podem ser adaptados de acordo com a idade de início, respeitando-se os intervalos mínimos entre as doses. Todas as vacinas podem ocasionar eventos adversos, em geral leves e transitórios, e que devem ser informados à família. A notificação de qualquer evento adverso é fundamental para a manutenção da segurança das vacinas licenciadas em nosso país.
* Nota-se que o calendário proposto pelo SUS é diferente: nas idades recomendadas, no tipo de vacinas, na quantidade de doses... Mas, mesmo assim, é um dos melhores programas do mundo.
Converse com o seu Pediatra a respeito.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Recomendações da OMS sobre cuidados maternos e neonatais para uma experiência pós-natal positiva.
Em consonância com os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e a Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, Crianças e Adolescentes, e aplicando uma abordagem baseada nos direitos humanos, os esforços de cuidados pós-natais devem expandir-se para além da cobertura e da simples sobrevivência, de modo a incluir cuidados de qualidade.
Estas diretrizes visam melhorar a qualidade dos cuidados pós-natais essenciais e de rotina prestados às mulheres e aos recém-nascidos, com o objetivo final de melhorar a saúde e o bem-estar materno e neonatal.
Uma “experiência pós-natal positiva” é um resultado importante para todas as mulheres que dão à luz e para os seus recém-nascidos, estabelecendo as bases para a melhoria da saúde e do bem-estar a curto e longo prazo. Uma experiência pós-natal positiva é definida como aquela em que as mulheres, pessoas que gestam, os recém-nascidos, os casais, os pais, os cuidadores e as famílias recebem informação consistente, garantia e apoio de profissionais de saúde motivados; e onde um sistema de saúde flexível e com recursos reconheça as necessidades das mulheres e dos bebês e respeite o seu contexto cultural.
Estas diretrizes consolidadas apresentam algumas recomendações novas e já bem fundamentadas sobre cuidados pós-natais de rotina para mulheres e neonatos que recebem cuidados no pós-parto em unidades de saúde ou na comunidade, independentemente dos recursos disponíveis.
É fornecido um conjunto abrangente de recomendações para cuidados durante o período puerperal, com ênfase nos cuidados essenciais que todas as mulheres e recém-nascidos devem receber, e com a devida atenção à qualidade dos cuidados; isto é, a entrega e a experiência do cuidado recebido. Estas diretrizes atualizam e ampliam as recomendações da OMS de 2014 sobre cuidados pós-natais da mãe e do recém-nascido e complementam as atuais diretrizes da OMS sobre a gestão de complicações pós-natais.
O estabelecimento da amamentação e o manejo das principais intercorrências é contemplada.
Recomendamos muito.
Vamos discutir essas recomendações no nosso curso de pós-graduação em Aleitamento no Instituto Ciclos.
Esta publicação só está disponível em inglês até o momento.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Existem cada vez mais evidências de que os setores de bebidas e alimentos ultra processados, fórmulas infantis, micronutrientes, pesticidas e manipulação genética de alimentos, além de atores associados, frequentemente tentam atrasar, enfraquecer, distorcer e/ou impedir o desenvolvimento de políticas e programas de alimentação e nutrição que possam contribuir efetivamente para sistemas alimentares mais saudáveis e sustentáveis.
Este documento estabelece um roteiro para introduzir e implementar, na Região das Américas, o Projeto de abordagem da OMS para a prevenção e gestão de conflitos de interesse na formulação de políticas e implementação de programas de nutrição no âmbito nacional, publicado pela OMS em dezembro de 2017.
Conflito de interesse segundo a OMS é uma situação em que o interesse primário de uma instituição pode ser indevidamente influenciado pelo interesse de um ator não estatal, de tal forma que afete (ou possa parecer afetar) a independência e objetividade do trabalho do governo no campo da saúde pública.
O projeto de abordagem da OMS é um processo decisório cujo objetivo é ajudar os Estados a identificar, prevenir e gerenciar potenciais conflitos de interesse quando da sua interação com atores não estatais (principalmente comerciais) nas políticas e programas de nutrição.
Considerando a complexidade do projeto de abordagem da OMS, este documento também fornece uma 'ferramenta de triagem' simplificada para apoiar e permitir sua aplicação.
Essa ferramenta de triagem foi desenvolvida pela OPAS, com o apoio de funcionários de ministérios da saúde e de organizações da sociedade civil.
Este roteiro tem como objetivos:
- apresentar os princípios fundamentais da abordagem da OMS aos tomadores de decisão das agências governamentais relevantes;
- adaptar e desenvolver formatos complementares da abordagem da OMS que se encaixem nos processos decisórios existentes em nível nacional;
- e complementar a ferramenta completa da OMS com uma ferramenta de triagem mais curta para aumentar a acessibilidade e possibilitar um envolvimento e uso mais efetivos na tomada de decisões relativas a potenciais interações com atores não estatais.
A publicação explica como esses objetivos podem ser abordados usando um método em 3 estágios. Ela também inclui anexos que cobrem estudos de caso, programas para oficinas e uma ferramenta de triagem para avaliar potenciais interações com atores não estatais: indústrias, comerciantes, empresas... Inclusive, no patrocínio de Congressos, Encontros, Reuniões científicas e apoio as Associações e Sociedades de profissionais de saúde.
Recomendamos!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Promoção comercial dos ditos substitutos do leite materno:
Implementação do Código Internacional -
relatório de situação mundial em 2024
Esta publicação fornece informações atualizadas sobre o estado de implementação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (de 1981) e subsequentes resoluções da Assembleia Mundial da Saúde (relacionadas com o “Código”) por países. Apresenta o estatuto jurídico do Código, incluindo até que ponto as disposições de recomendação foram incorporadas nas legislações nacionais.
O relatório centra-se na forma como as medidas legais delineiam processos de monitorização e aplicação para garantir a eficácia das disposições incluídas.
Também destaca exemplos importantes de interferência de fabricantes e distribuidores de substitutos do leite materno nos esforços para enfraquecer e atrasar a implementação de proteções contra o marketing antiético.
O Brasil aparece classificado como “substancialmente alinhado com o Código” devido à NBCAL – Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras, que está em constante atualização desde sua primeira versão de 1988.
Esse status no traz esperança de continuar avançando, principalmente contra o marketing digital perpetrado pelas redes sociais e pelas ditas “influenciadoras”.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Maternidade pública de Salvador lança caderneta específica para acompanhamento da gestação de Homens Trans. A Unidade de saúde da Universidade Federal da Bahia mantém ações de acolhimento à população transexual. Medida visa preencher lacuna do sistema de saúde.
A iniciativa foi idealizada e produzida pela Maternidade Climério de Oliveira da UFBA em Salvador.
“A caderneta tem como objetivo promover inclusão social, visibilidade e pertencimento, além de produzir dados qualitativos e quantitativos sobre gestações transmasculinas. O uso do instrumento pode contribuir na elaboração de políticas públicas que propiciem o acesso, o cuidado seguro e a garantia de direitos, conforme estabelecido nos princípios do SUS (universalidade, equidade e integralidade)”, disse Sinaide Coelho, superintendente da MCO-UFBA.
TRANSGESTA
Trata-se de uma iniciativa voltada às pessoas que se reconhecem e se declaram transexuais, travestis, transgêneras, intersexo e outras denominações que representam formas diversas de vivência e de expressão de identidade de gênero. Desde o início, o programa realizou o acompanhamento de 7 homens trans gestantes, que resultou no nascimento de nove bebês na maternidade.
Parabéns!
Todo o nosso apoio: essa Caderneta será citada no V Seminário online anual preparatório para a SMAM 2024 em www.agostodourado.com
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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ALIMENTAÇÃO DE LACTENTES E CRIANÇAS PEQUENAS EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA:
manual de orientações para a comunidade, profissionais de saúde e gestores de programas de assistência humanitária.
*Tema da SMAM 2009 e que abordaremos novamente no www.agostodourado.com desse ano.
As calamidades e emergências complexas têm um impacto devastador sobre a vida das pessoas. Repentinamente, elas perdem suas casas e são obrigadas a viver fora de seu local de origem, muitas vezes com a cisão abrupta da unidade familiar. O acesso aos serviços de saúde primários costuma ficar prejudicado ou completamente inviabilizado e os sistemas de saúde podem entrar em colapso. A água potável e os alimentos geralmente se tornam escassos, as condições de segurança precárias. Durante os desastres é preciso enfrentar o desafio de lidar com um grande número de pessoas em choque, muitas delas doentes, feridas ou traumatizadas por suas experiências. As mulheres e crianças são as vítimas que mais necessitam de cuidados. Muitas mulheres perdem seus maridos/companheiras, filhos, pais ou parentes e, mesmo assim, precisam iniciar imediatamente o trabalho de reconstruir seus lares, de organizar o espaço para continuar vivendo e de cuidar dos membros mais frágeis da família. O impacto sobre as mulheres pode ser imenso, tanto físico quanto emocional e social. Atenção extra e cuidados especiais precisam ser oferecidos às mulheres com crianças pequenas, órfãos e gestantes.
A Amamentação cruzada não é recomendada e as lactantes devem receber um acolhimento carinhoso para que possam continuar amamentando ou serem apoiadas para a relactação.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Programadora: Clara
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Divulgação: aleitamento.com
Curadoria de conteúdo: Prof. Marcus Renato de Carvalho @marcus.decarvalho
Amamentação e desenvolvimento sensório psico-motor dos lactentes: “Trilhos anatômicos”, bases neurais da motricidade do sistema estomatognático e suas repercussões sistêmicas.
O lactente é preparado para a amamentação desde a décima segunda semana de gestação, quando inicia o ato reflexo de deglutir o líquido amniótico. A região do encéfalo responsável pela elaboração desses primitivos atos motores é o tronco encefálico. O RN adquire controle motor no sentido céfalo caudal. Isso se dá porque a deposição de mielina obedece à mesma direção. Acrescente-se o fato de o aumento expressivo dos prolongamentos de neurônios ocorrer, principalmente, até os 2 anos de idade. A amamentação, que deve ser mantida pelo menos até que o lactente complete 24 meses de vida, ou mais, funcionaria como uma forma de estimulação perfeita durante esse período crítico do desenvolvimento motor. No lactente, fase em que predominam as ações motoras do orbicular dos lábios e do bucinador (inervados pelo facial), a deglutição é visceral. Entre 7 e 8 meses de idade ocorre a erupção dos dentes incisivos decíduos. O contato inter incisal deflagra a mudança de dominância motora do facial para a do trigêmeo. O padrão de deglutição muda de visceral para somático. Os músculos masseter, pterigoideo medial e temporal (inervados pelo trigêmeo) fazem parte da linha profunda anterior e se comunicam com o occipto frontal (inervado pelo facial), limite cranial da linha superficial posterior. A atuação conjunta dessas duas linhas miofasciais permite que o lactente abandone sua postura flexora com o fortalecimento gradual da musculatura extensora. A amamentação promove, portanto, um adequado sincronismo das ações motoras estimuladas pelos nervos facial e trigêmeo, cujos núcleos se situam no tronco encefálico e estabelecem contato com diversas vias neurais importantes para a organização dos movimentos. Influência o tônus neuromuscular, a postura e o desenvolvimento motor do lactente.
Juliana de Magalhães Faria, Antonio de Padua Ferreira Bueno, Marcus Renato de Carvalho.
Publicado na Revista Fisioterapia Ser • vol. 18 - nº 4 • 2023.
Juliana é Fisioterapeuta em instituições públicas e/ou
privadas há 22 anos, onde adquiriu experiência na área da Saúde e Educação, Pediatria, Fisioterapia em reabilitação de bebês e crianças com problemas neurológicos, estimulação sensório psicomotora, correção postural, reabilitação de pacientes com limitações ortopédicas e neurológicas...
Especialista em Atenção Integral à Saúde Materno-infantil na Maternidade Escola da UFRJ onde iniciou esse artigo que começou com o seu TCC em 2006-7.
Os Princípios de Yogyakarta são um documento sobre direitos humanos nas áreas de orientação sexual e identidade de gênero, publicado em novembro de 2006 como resultado de uma reunião internacional de grupos de direitos humanos na cidade de Joguejacarta (em indonésio: Yogyakarta), na Indonésia.
Os Princípios foram complementados em 2017, expandindo-se para incluir mais formas de expressão de gênero e características sexuais, além de vários novos princípios.
Os Princípios, e sua extensão de 2017, contêm um conjunto de preceitos destinados a aplicar os padrões da lei internacional de direitos humanos ao tratar de situações de violação dos direitos humanos – LGBTQIA+ - de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, intersexuais e demais expressões de gênero.
São 29 princípios:
1. Direito ao Gozo Universal dos Direitos Humanos
2. Direito à Igualdade e a Não-Discriminação
3. Direito ao Reconhecimento Perante a Lei
4. Direito à Vida
Direito à Segurança Pessoal
6. Direito à Privacidade
7. Direito de Não Sofrer Privação Arbitrária da Liberdade
8. Direito a um Julgamento Justo
9. Direito a Tratamento Humano durante a Detenção
10. Direito de Não Sofrer Tortura e Tratamento ou Castigo Cruel, Desumano e Degradante
11. Direito à Proteção Contra todas as Formas de Exploração, Venda ou Tráfico de Seres Humanos
12. Direito ao Trabalho
13. Direito à Seguridade Social e outras Medidas de Proteção Social
14. Direito a um Padrão de Vida Adequado
15. Direito à Habitação Adequada
16. Direito à Educação
17. Direito ao Padrão mais Alto Alcançável de Saúde
18. Proteção contra Abusos Médicos
19. Direito à Liberdade de Opinião e Expressão
20. Direito à Liberdade de Reunião e Associação Pacíficas
21. Direito à Liberdade de Pensamento, Consciência e Religião
22. Direito à Liberdade de Ir e Vir
23. Direito de Buscar Asilo
24. Direito de Constituir uma Família
25. Direito de Participar da Vida Pública
26. Direito de Participar da Vida Cultural
27. Direito de Promover os Direitos Humanos
28. Direito a Recursos Jurídicos e Medidas Corretivas Eficazes
29. Responsabilização (“Accountability”).
Fonte: Wikipedia + JusBrasil
"Amamentação, sistemas de primeira alimentação
e poder corporativo: um estudo de caso sobre o mercado e as práticas políticas da indústria
transnacional de alimentação infantil no Brasil"
Artigo original: Breastfeeding, first-food systems and corporate power: a case study
on the market and political practices of the transnational baby food industry in Brazil.
Métodos da pesquisa: Usamos um desenho de estudo de caso, extraindo dados de documentos e entrevistas com informantes-chave (N=10).
Resultados: As taxas de amamentação despencaram no Brasil para um mínimo histórico na década de 1970. O ressurgimento da amamentação a partir
de meados da década de 1980 refletiu o fortalecimento do compromisso para a política nacional e uma lei de proteção da amamentação, resultante, por sua vez, de ações coletivas levadas a cabo por coligações de amamentação, defensores e mães. No entanto, mais
recentemente, as melhorias na amamentação estabilizaram no Brasil, enquanto a indústria aumentou as vendas de CMF
( Fórmulas Lácteas Comerciais) no Brasil em 750% entre 2006 e
2020. À medida que as regulamentações se tornaram mais rigorosas, a indústria promoveu de forma mais agressiva os CMF para bebés mais velhos e crianças pequenas, bem como para produtos especializados. fórmulas. A indústria de alimentos para bebés é fortalecida através da associação com grupos industriais poderosos e emprega lobistas com bom acesso aos decisores políticos.
A indústria conquistou a profissão pediátrica no Brasil através de sua associação de longa data com a Sociedade Brasileira de Pediatria.
...
Parabenizamos os autores: Cindy Alejandra Pachón Robles, Mélissa Mialon, Laís Amaral Mais, Daniela Neri, Kimielle Cristina Silva e Phillip
Baker.
Tradução: Moises Chencinski
* Referência: Robles et al. Globalization and Health (2024) 20:12
https://doi.org/10.1186/s12992-024-01016-0
GLOBAL BREASTFEEDING SCORECARD 2023
As taxas de amamentação estão aumentando em todo mundo através da melhoria dos sistemas de promoção, proteção e apoio.
A amamentação é essencial para a sobrevivência e saúde infantil. O leite materno é um produto seguro, natural, nutritivo e sustentável. O padrão ouro para a alimentação dos lactentes. O leite materno contém anticorpos que ajudam a proteger contra muitas doenças infantis, como como diarreia e doenças respiratórias. Estima-se que o desmame precoce seja responsável por 16% das mortes infantis a cada ano.
As crianças amamentadas têm melhor desempenho em testes de inteligência e têm menos probabilidade de ter excesso de peso ou obesidade na vida adulta. As mulheres que amamentam também têm um risco reduzido de câncer e diabetes tipo II.
O “Global Breastfeeding Scorecard” examina as práticas atuais de amamentação em todo o mundo, considerando o momento de iniciação, exclusividade nos primeiros seis meses de vida e continuação até os dois anos de idade.
Além disso, documenta o desempenho nacional em indicadores-chave de como a amamentação é protegida e apoiada. Essa edição 2023 registra o progresso e os desafios na melhoria da amamentação. O relatório destaca histórias de sucesso em vários países que reforçaram as suas políticas e programas de amamentação.
Oito iniciativas fundamentais e seus impactos são analisadas:
1. Assegurar e ampliar o financiamento de políticas para aumentar as taxas de amamentação desde o nascimento até aos dois anos de vida dos lactentes;
2. Implementar integralmente o Código de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil);
3. Garantir legalmente licença parentalidade (licença maternidade e paternidade) remunerada e políticas de apoio à amamentação no local de trabalho;
4. Implementar os Dez Passos para o Sucesso da Amamentação nas maternidades – a IHAC;
5. Melhorar o acesso as capacitações em Aconselhamento em amamentação;
6. Fortalecer os vínculos entre as unidades de saúde e as comunidades;
7. Fortalecer os sistemas de monitoramento que acompanham o progresso das políticas, programas de aleitamento, e o seu financiamento;
8. Apoio IYCF (Infant and Young Child Feeding / Alimentação de lactentes e pré-escolares) em Emergências
...
CONCLUSÃO
O Scorecard demonstra que há progressos na proteção e no apoio à amamentação. Mas, ainda temos desafios significativos no aleitamento materno. São necessários mais investimentos e ações políticas ousadas para melhorar os ambientes propícios à proteção, promoção e apoio à amamentação.
Essa importantíssima publicação é do GLOBAL BREASTFEEDING COLLECTIVE, um conjunto de dezenas de instituições e experts no tema com o apoio do UNICEF.
Tradução livre do Prof. Marcus Renato de Carvalho www.aleitamento.com
Workplace breastfeeding support for working women: A scale
development study
Artigo científico publicado no European Journal of Obstetrics & Gynecology and
Reproductive Biology: X
O objetivo deste estudo foi desenvolver uma escala para avaliar o apoio ao aleitamento materno no local de trabalho.
Métodos
O estudo foi realizado com 490 mulheres trabalhadoras que se inscreveram nos ambulatórios da mulher e da criança de um hospital na Turquia. Os dados do estudo foram coletados por meio de um 'Formulário de Informações Pessoais' e da 'Escala de Apoio à Amamentação no Local de Trabalho para Mulheres Trabalhadoras'. Os dados foram analisados nos softwares SPSS 25 e AMOS 21. No processo de desenvolvimento da escala; Utilizaram-se a validade de conteúdo, a análise fatorial exploratória, os métodos de correlação item escore total e o coeficiente alfa de Cronbach.
Resultados
O índice de validade de conteúdo da escala foi de 0,90 e o valor de alfa de Cronbach foi de 0,93. O valor da escala de Kaiser-Meyer-Olkin foi de 0,91, o teste de Bartlett foi χ2 = 11.573,924 e p < 0,000. De acordo com os resultados da análise fatorial exploratória para a validade de construto da escala, a escala foi composta por 31 itens e 6 fatores.
Conclusões
A escala desenvolvida pode ser utilizada para avaliar o apoio à amamentação no local de trabalho para mulheres trabalhadoras como um instrumento de medida válido e confiável.
Excelente instrumento: tema da SMAM 2023 - Amamentação / Direito da Mulher Trabalhadora.
Profa. Carla Taddei afirma nessa entrevista que a AMAMENTAÇÃO modula a MICROBIOTA, e, portanto, se sobrepõe ao parto normal na transmissão materno infantil de “bactérias do bem”.
E em outra pesquisa mostrou que os prematuros de UTI Neonatal que tomavam leite materno tinham menos tempo de internação, independentemente se receberam leite da própria mãe ou leite humano pasteurizado do Banco de Leite da maternidade.
Está comprovado cientificamente que a Amamentação dá resiliência para a microbiota e, mesmo que a criança precise de antibiótico ou que tenha alguma outra enfermidade, o Aleitamento humano vai garantir a estrutura daquela comunidade microbiana (que antigamente chamávamos de flora intestinal).
Dra. Carla Taddei é Professora Associada do Laboratório de Microbiologia Molecular do HU da USP.
Fonte: Super Saudável, Ano XXIII, número 100 – outubro a dezembro de 2023.
Leia mais sobre esse tema no nosso portal www.aleitamento.com
As bactérias do leite humano - Microbioma do leite materno tem um efeito protetor contra infecções.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Esse é o capítulo sobre políticas públicas de promoção, proteção e apoio ao aleitamento da 4ª edição do livro “Amamentação – bases científicas” – GEN Editora, 2017.
“Manejo Ampliado” é um conjunto de saberes que vão mais além dos conhecimentos biomédicos necessários para a assistência clínica ao binômio lactante-lactente.
É a capacitação de profissionais para elaborarem programas, políticas, eventos em prol da amamentação, com enfoque de gênero, interseccionalidade, diversidade e inclusão.
São apresentadas várias iniciativas internacionais e nacionais das ONGs e dos governos municipais, estaduais e federal.
Inclui um histórico das Semanas Mundiais de Aleitamento e dos Encontros Nacionais de Aleitamento desde 1991.
É o aleitamento pela ótica da saúde coletiva.
Mande suas críticas, sugestões e outras iniciativas não citadas.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Orientação sobre regulamentação de medidas destinadas a restringir o marketing digital de substitutos do leite materno (em tradução livre)
É urgente a proteção da amamentação nas redes sociais
"Guidance on regulatory measures aimed at restricting digital marketing of breast-milk substitutes".
As redes sociais se tornaram rapidamente a fonte predominante de exposição à promoção de substitutos do leite materno a nível mundial. O marketing digital amplifica o alcance e o poder da publicidade e de outras formas de promoção em ambientes digitais, e a exposição a promoção comercial digital aumenta a compra e a utilização dos ditos substitutos do leite materno.
À luz destas evidências, a 75ª. Assembleia Mundial da Saúde solicitou que a OMS desenvolvesse orientações para os Estados-Membros sobre medidas regulamentares destinadas a restringir a comercialização digital de substitutos do leite materno. Esta orientação aplica-se à comercialização de produtos abrangidos pelo Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (NBCAL no Brasil), bem como a alimentos para lactentes e crianças pequenas que não sejam substitutos do leite materno.
Parabenizamos o nosso colega e amigo Cristiano Boccolini (Institute of Scientific and Technological Communication—ICICT, Oswaldo Cruz Foundation—Fiocruz, Brazil) um dos autores dessa inédita publicação.
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Este Guia, “Alimentação complementar de bebês e crianças pequenas de 6 a 23 meses de idade”, substitui os Princípios Orientadores para Alimentação Complementar do Lactente Amamentado e princípios orientadores para alimentação crianças não amamentadas de 6 a 24 meses de idade.
A alimentação complementar saudável é definida como o processo de fornecimento de alimentos além do leite materno ou fórmula láctea quando por si só não são mais suficientes para atender necessidades nutricionais. Geralmente começa aos 6 meses de idade e continua até 24 meses de idade, embora a amamentação deve permanecer além deste período.
Essa etapa é um momento crítico para o desenvolvimento para as crianças aprenderem a aceitar alimentos e bebidas saudáveis a longo prazo. Também coincide com o período de pico para o risco de crescimento insuficiente e deficiências nutricionais.
As consequências imediatas, como a desnutrição durante estes anos de formação –
bem como no útero e nos primeiros 6 meses de
vida - incluem crescimento insuficiente significativo, morbidades e mortalidade e atraso motor, retardo do desenvolvimento cognitivo e sócio emocional.
Mais tarde, pode levar a um risco aumentado de doenças não transmissíveis (DNT). No
longo prazo, desnutrição na primeira infância causa redução da capacidade de trabalho e dos rendimentos e, entre as meninas, redução da capacidade reprodutiva. A Alimentação Complementar inadequada com alimentos ultra processados pode resultar em Obesidade, Diabetes tipo 2, hipertensão…
Os primeiros dois anos de vida também são um período crítico para o desenvolvimento do cérebro, a aquisição de linguagem e maturação das vias sensoriais para a visão
e audição, e o desenvolvimento de melhor desempenho das funções cognitivas.
Estas novas diretrizes estão atualizadas com evidências mais sólidas e têm muitos princípios em comum com o que preconiza o “Guia Alimentar para Crianças Brasileiras menores de 2 anos”. (Baixe aqui no nosso SlideShare).
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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Apresentamos a Carta do Recife: Por uma política pública de atenção integral aos homens na saúde para promoção da paternidade e do cuidado no Brasil que apresenta uma breve síntese das reflexões e discussões desenvolvidas ao longo do Seminário Nacional e Internacional "Paternidade e Cuidado" que aconteceu em Recife, entre 30 de agosto e 1º de setembro de 2023.
Nesta carta, apresentamos algumas notas e proposições a toda a sociedade brasileira, dialogando especialmente com gestores/as da União, estados e municípios, legisladores/as, órgãos do poder judiciário, empresas, empregadores/as, sindicatos, movimentos sociais, pesquisadores/as, entidades vinculadas ao controle social e à sociedade em geral.
Abraços,
Coordenação de Atenção à Saúde do Homem (COSAH/CGACI/DGCI/SAPS/MS)
Núcleo de Pesquisas Feministas em Gênero e Masculinidades - GEMA/UFPE
Núcleo GenSex/Fiocruz
Núcleo Tramas/UFPA
UFMT
Estivemos presentes e ratificamos essas análises e recomendações.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Representante do Parents in Science / Faculdade de Medicina - UFRJ
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A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) reconhece a Amamentação
como uma prática protetora que pode salvar vidas e recomenda que seja iniciada dentro da 1ª hora de vida (conhecida como “hora mágica” ou "hora de ouro").
Através das recomendações do
melhores práticas, a OMS sugere que a amamentação “temprana” e oportuna na sala de parto pode trazer grandes benefícios para ambos – tanto para a mãe quanto para o bebê.
Alguns aspectos importantes da hora mágica, como o contato pele a pele e o início
no início do aleitamento materno, pode prevenir a hemorragia pós-parto, facilita a involução uterina e produz amenorreia lactacional, que é um método contraceptivo (LAM) útil.
A amamentação no início da vida traz benefícios a longo prazo para a mãe e para a criança.
...
Parabéns a FIGO!
Amamentação na primeira hora: proteção sem demora!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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O atendimento ambulatorial de Puericultura é destinado à criança saudável, para a prevenção, e não para o tratamento de doenças. Sendo
assim, diante dos novos conceitos de programming
e epigenética, fica clara a necessidade da assistência à saúde da criança se iniciar antes
mesmo de seu nascimento.
A ANS em 2013, pela Resolução Normativa nº 338, incluiu o procedimento pediátrico “atendimento ambulatorial em puericultura” no rol de consultas, passando a valer desde janeiro de 2014. Uma vez incluído, o procedimento passou a fazer parte da cobertura assistencial mínima
obrigatória pelos planos privados de assistência
à saúde suplementar: operadoras, Unimed...
O atendimento pediátrico a gestantes (terceiro trimestre) foi contemplado pelo Código
nº 1.01.06.04-9 com indicação de remuneração pelo Porte 2B, lembrando aos pediatras a importância do preenchimento correto do código da ANS nas guias de consulta para o devido reembolso desse valor diferenciado.
Vamos incentivar as gestantes a marcarem uma Consulta Pediátrica Pré-Natal?
Prof. Marcus Renato de Carvalho
Este documento apresenta a posição conjunta e a visão de um grupo de trabalho especializado, global e multissetorial sobre a implementação da Metodologia Mãe Canguru (MCC) para todos os bebês prematuros ou com baixo peso ao nascer (BPN), como base para o cuidado de recém-nascidos prematuros e/ou doentes.
O documento resume as informações básicas, as evidências e a justificativa para disponibilizar o MMC para todos os recém-nascidos prematuros ou de BPN e busca mobilizar a comunidade internacional de saúde materna, neonatal e infantil e as famílias para se unirem para apoiar a implementação do MMC para todos os prematuros ou bebês com baixo peso ao nascer para melhorar a saúde e o bem-estar deles e de suas mães e famílias.
Este documento de posição destina-se a ser utilizado por gestores, parceiros de desenvolvimento, lideranças do pessoal de saúde, pediatras neonatologistas, lideranças da sociedade civil (por exemplo, organizações de pais e profissionais) e organizações de pesquisa envolvidos na pesquisa de implementação do MMC.
O MMC é uma intervenção que permite à mãe assumir um papel central em sua própria vida
e os cuidados do seu recém-nascido, revertendo assim a mudança de poder entre a mãe e o responsável pelos cuidados de saúde, prestadores ou sistemas de saúde. Humaniza os cuidados maternos e neonatais, capacitando e envolvendo
aqueles que mais cuidam do RN, em vez de focar predominantemente em soluções tecnológicas.
Assim, o MMC pode servir como ponto de partida para uma reformulação mais ampla do sistema de saúde e para a prestação de serviços,
transformação dos cuidados maternos e neonatais, e um modelo do que pode ser realizado quando
as partes interessadas relevantes têm o poder de desempenhar os papéis que lhes são naturalmente confiados no cuidado dos seus
recém-nascidos.
Esse documento mostra como o Cuidado Mãe-Canguru pode ser revolucionário na atenção neonatal.
Prof. Marcus Renato de Carvalho
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A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
VACINAS: novo calendário 2015 - Sociedade Brasileira de Pediatria
1. Quadro do Calendário Vacinal da SBP 2015
14 a16
anos
BCG ID
1 n
Hepatite B
2 n n ∎ n
DTP/DTPa3 n n n n n
dT/dTpa4 n
Hib5 n n n n
VIP/VOP6 n n n n n
Pneumocócica
conjugada7
n n n
Meningocócica C e
A,C,W,Y conjugadas8
n n n n
Meningocócica B
recombinante9
n n n
Rotavirus10 n n n
Influenza11 n n
SCR/Varicela/SCRV12 n n
Hepatite A13 n n
Febre amarela14
HPV
15
n
n
A partir dos 9 meses de idade
Meninos e Meninas a partir dos 9 anos de idade
n
11 anos
CALENDÁRIO VACINAL 2015
RECOMENDAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA
IDADE
Ao
nascer
2 meses 3 meses 4 meses 5 meses 6 meses 7 meses 12
meses
15
meses
18
meses
4 a 6
anos
2. NOTAS EXPLICATIVAS
1. BCG – Tuberculose: Deve ser aplicada em dose única. Uma segunda dose da vacina está
recomendada quando, após 6 meses da primeira dose, não se observa cicatriz no local da aplicação.
Hanseníase: Em comunicantes domiciliares de hanseníase, independente da forma clínica, uma
segunda dose pode ser aplicada com intervalo mínimo de seis meses após a primeira dose.
2. Hepatite B – A primeira dose da vacina Hepatite B deve ser idealmente aplicada nas primeiras 12
horas de vida. A segunda dose está indicada com 1 ou 2 meses de idade e a terceira dose é realizada
aos 6 meses. Desde 2012 no Programa Nacional de Imunizações (PNI), a vacina combinada
DTP/Hib/HB (denominada pelo Ministério da Saúde de Penta) foi incorporada aos 2, 4 e 6 meses de
vida. Dessa forma, os lactentes que fizerem uso desta vacina recebem quatro doses da vacina Hepatite
B. Aqueles que forem vacinados em clínicas privadas podem manter o esquema de três doses,
primeira ao nascimento e segunda e terceira dose aos 2 e 6 meses de idade. Nestas duas doses, pode-
se utilizar vacinas combinadas acelulares – DTPa/IPV/Hib/HB. Crianças com peso de nascimento
igual ou inferior a 2 Kg ou idade gestacional < 33 semanas devem receber, além da dose de vacina ao
nascer, mais três doses da vacina (total de 4 doses, 0, 2, 4 e 6 meses). Crianças maiores de 6 meses e
adolescentes não vacinados devem receber 3 doses da vacina no esquema 0, 1 e 6 meses; 0, 2 e 6
meses; ou 0, 2 e 4 meses. A vacina combinada A+B (apresentação adulto) pode ser utilizada na
primovacinação de crianças de 1 a 15 anos de idade, em 2 doses com intervalo de seis meses. Acima
de 16 anos o esquema deve ser com três doses (0, 1 e 6 meses). Em circunstâncias excepcionais, em
que não exista tempo suficiente para completar o esquema de vacinação padrão de 0, 1 e 6 meses,
pode ser utilizado um esquema de três doses aos 0, 7 e 21 dias. Nestes casos uma quarta dose deverá
ser feita, 12 meses após a primeira dose, para garantir a indução de imunidade em longo prazo.
3. DTP/DTPa – Difteria, Tétano e Pertussis (tríplice bacteriana). A vacina DTPa (acelular) quando
possível deve substituir a DTP (células inteiras) pois tem eficácia similar e é menos reatogênica.
4. dT/dTpa – Adolescentes e adultos com esquema primário de DTP ou DTPa completo devem
receber reforços com dT a cada 10 anos, sendo que preferencialmente o primeiro reforço deve ser
realizado com dTpa. No caso de esquema primário para tétano incompleto ou desconhecido um
esquema de três doses deve ser indicado, sendo a primeira dose com dTpa e as demais com dT. As
duas primeiras doses devem ter um intervalo de dois meses (no mínimo de quatro semanas) e a
terceira dose seis meses após a segunda. Alternativamente pode ser aplicada em três doses com
intervalo de dois meses entre elas (intervalo no mínimo de quatro semanas).
5. Hib – A vacina Penta do MS protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e
Haemophilus influenzae b (conjugada). A vacina é recomendada em três doses, aos 2, 4 e 6 meses de
idade. Quando utilizadas as vacinas combinadas com componente Pertussis acelular (DTPa/Hib/IPV,
DTPa/Hib, DTPa/Hib/IPV,HB, etc.), disponíveis em clínicas privadas, uma quarta dose da Hib deve
ser aplicada aos 15 meses de vida. Essa quarta dose contribui para diminuir o risco de ressurgimento
das doenças invasivas causadas pelo Hib em longo prazo.
6. VIP/VOP: As duas primeiras doses, aos 2 e 4 meses, devem ser feitas obrigatoriamente com
a vacina inativada (VIP). A recomendação para as doses subsequentes é que sejam feitas
preferencialmente também com a vacina inativada (VIP). Nesta fase de transição da vacina atenuada
(VOP) para a vacina inativada (VIP) é aceitável o esquema atual recomendado pelo PNI que oferece
duas doses iniciais de VIP seguidas de três doses de VOP (2; 4; 6; 15- 18 meses; 4-5anos). As doses de
VOP podem ser administradas na rotina ou nos Dias Nacionais de Vacinação. Crianças podem receber
doses adicionais de vacina VOP nas campanhas, desde que já tenham recebido pelo menos duas doses
de VIP anteriormente.
7. Pneumocócica conjugada – É recomendada a todas as crianças até 5 anos de idade. Recomendam-
se três doses da vacina Pneumocócica conjugada no primeiro ano de vida (2, 4, 6 meses), e uma dose
de reforço entre 12 e 15 meses de vida. Crianças saudáveis que fizeram as quatro primeiras doses
com a vacina 7 ou 10-valente podem receber uma dose adicional com a vacina 13-valente, até os 5
anos de idade. Crianças com risco aumentado para doença pneumocócica invasiva (DPI), entre 2 e 18
anos de idade, devem receber uma dose adicional com a vacina 13 valente. Para crianças e
adolescentes com risco aumentado para DPI (vide recomendações nos CRIEs – Centro de Referência
de Imunobiológicos Especiais), recomenda-se também a vacina pneumocócica polissacarídica 23-
valente, mesmo que tenham recebido a vacina pneumocócica conjugada anteriormente. Esta vacina
deverá ser aplicada após intervalo mínimo de 2 meses da vacina pneumocócica conjugada. Uma única
dose de revacinação com a vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente deve ser administrada 5
anos após a primeira dose para as pessoas com risco aumentado de DPI.
8. Meningocócica conjugada – Recomenda-se o uso rotineiro da vacina meningocócica conjugada
para lactentes maiores de 2 meses de idade, crianças e adolescentes. A única vacina meningocócica
3. conjugada licenciada para uso no primeiro ano de vida no Brasil é a vacina meningocócica C
conjugada. A vacina meningocócica ACWY conjugada ao toxóide tetânico (ACWY-TT) está licenciada
a partir de 12 meses de idade e a vacina meningocócica ACWY conjugada ao mutante diftérico (ACWY-
CRM) está licenciada a partir de 2 anos de idade. No primeiro ano de vida são recomendadas duas
doses da vacina meningocócica C conjugada, aos 3 e 5 meses. A dose de reforço, entre 12 e 15 meses
de idade, pode ser feita com a vacina meningocócica C conjugada ou preferencialmente com a vacina
meningocócica ACWY conjugada (ACWY-TT), assim como as doses entre 5 a 6 anos de idade e aos 11
anos (ACWY-TT ou ACWY-CRM). A recomendação de doses de reforço 5 anos depois (entre 5 e 6 anos
de idade para os vacinados no primeiro ano de vida) e na adolescência (a partir dos 11 anos de idade)
é baseada na rápida diminuição dos títulos de anticorpos associados à proteção, evidenciada com
todas as vacinas meningocócicas conjugadas.
9. Meningocócica B recombinante – Recomenda-se o uso da vacina meningocócica B recombinante
para lactentes a partir de 2 meses de idade, crianças e adolescentes. Para os lactentes que iniciam a
vacinação entre 2 e 5 meses de idade, são recomendadas três doses, com a primeira dose a partir dos
2 meses e com pelo menos 2 meses de intervalo entre elas e uma dose de reforço entre 12 e 23 meses
de idade. Para os lactentes que iniciam a vacinação entre 6 e 11 meses, duas doses da vacina são
recomendadas, com dois meses de intervalo entre elas, com uma dose de reforço no segundo ano de
vida. Para crianças que iniciam a vacinação entre 1 e 10 anos de idade, são indicadas duas doses, com
pelo menos 2 meses de intervalo entre elas. Finalmente, para os adolescentes e adultos são indicadas
duas doses com pelo menos 1 mês de intervalo entre elas. Não há dados disponíveis para adultos
acima de 50 anos de idade. Não se conhece a duração de proteção conferida pela vacina.
10. Rotavirus – Existem duas vacinas disponíveis. A vacina monovalente incluída no PNI, indicada
em duas doses, seguindo os limites de faixa etária: primeira dose aos 2 meses (limites de 1 mês e 15
dias até no máximo 3 meses e 15 dias) e a segunda dose aos 4 meses (limites de 3 meses e 15 dias até
no máximo 7 meses e 29 dias). A vacina pentavalente, disponível na rede privada, é indicada em três
doses, aos 2, 4 e 6 meses. A primeira dose deverá ser administrada no máximo até 3 meses e 15 dias
e a terceira dose deverá ser administrada até no máximo 7 meses e 29 dias. O intervalo mínimo é de
quatro semanas entre as doses. Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar durante a administração da
vacina ou depois dela, a dose não deve ser repetida. Recomenda-se completar o esquema da vacina
do mesmo laboratório produtor.
11. Influenza – Está indicada para todas as crianças a partir dos 6 meses de idade. A primovacinação
de crianças com idade inferior a 9 anos deve ser feita com duas doses com intervalo de 1 mês. A dose
para aquelas com idade entre 6 meses e 35 meses é de 0,25 mL e depois dos 3 anos de idade é de 0,5
mL por dose. Crianças com mais de 9 anos devem receber apenas uma dose (0,5 mL) na
primovacinação. A vacina deve ser feita anualmente e como a influenza é uma doença sazonal a vacina
deve ser realizada antes do período de maior prevalência da gripe.
12. Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela (vacinas tríplice viral – SCR; quádrupla viral – SCRV;
varicela). Aos 12 meses de idade: deve ser feita na mesma visita a primeira dose das vacinas tríplice
viral (SCR) e varicela, em administrações separadas, ou com a vacina quádrupla viral (SCRV). A vacina
quádrupla viral se mostrou associada a uma maior frequência de febre nos lactentes que receberam
a primeira dose desta vacina, quando comparados com os que recebem as vacinas varicela e tríplice
viral em injeções separadas, na primeira dose. Aos 15 meses de idade: deverá ser feita a segunda
dose, preferencialmente com a vacina quádrupla viral (SCRV), com intervalo mínimo de três meses
da última dose de varicela e SCR oú SCRV. Em sitúaçoes de risco como, por exemplo, súrto oú
exposiçao domiciliar ao sarampo, oú súrtos oú contato íntimo com caso de varicela, e possível vacinar
crianças imunocompetentes de 6 a 12 meses com a primeira dose da vacina SCR oú com a vacina
monovalente contra varicela de 9 a 12 meses. Nesses casos, a dose aplicada antes os 12 meses de
idade, nao sera considerada como valida e a aplicaçao de mais dúas doses apos a idade de 1 ano sera
necessária. A vacina varicela em dose única mostrou-se altamente eficaz para prevenção de formas
graves da doença. Entretanto, devido à possibilidade de ocorrência de formas leves da doença em
crianças vacinadas com apenas uma dose da vacina varicela, sugere-se a aplicação de uma segunda
dose da vacina. Crianças que receberam apenas uma dose da vacina varicela e apresentem contato
domiciliar ou em creche com indivíduo com a doença devem antecipar a segunda dose, respeitando
o intervalo mínimo de 1 mês entre as doses. A vacinação pode ser indicada na profilaxia pós-exposição
dentro de cinco dias após o contato, preferencialmente nas primeiras 72 horas.
13. Hepatite A – A vacinação compreende duas doses, a partir dos 12 meses de idade. O intervalo
mínimo entre as doses é de 6 meses.
4. 14. Febre amarela – Indicada para residentes ou viajantes para as áreas com recomendação da
vacina (pelo menos 10 dias antes da data da viagem): todos os estados das regiões Norte e Centro
Oeste; Minas Gerais e Maranhão; alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Indicada também para pessoas que se deslocam para países em
situação epidemiológica de risco. Nas áreas com recomendação da vacina, de acordo com o MS, indica-
se um esquema de duas doses, aos nove meses e quatro anos de idade, sem necessidade de doses de
reforço. Em situações excepcionais (ex. surtos) a vacina pode ser administrada aos 6 meses de idade
com reforço aos quatro anos, também sem necessidade de doses adicionais. A OMS recomenda
atualmente apenas uma dose sem necessidade de reforço a cada 10 anos. Para viagens internacionais
prevalecem as recomendações da OMS com comprovação de apenas uma dose. Em mulheres lactantes
inadvertidamente vacinadas, o aleitamento materno deve ser suspenso, preferencialmente por 28
dias após a vacinação e no mínimo 15 dias. A vacina contra febre amarela não deve ser administrada
no mesmo dia que a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) devido ao risco de
interferência e diminuição de imunogenicidade. Recomenda-se que estas vacinas sejam aplicadas
com intervalo de 30 dias entre elas.
15. HPV – Existem duas vacinas disponíveis no Brasil contra o HPV (Papilomavírus humano). A vacina
com os VLPs (partículas semelhantes aos vírus – “virús-like particle”) dos tipos 16 e 18 qúe está
indicada para meninas maiores de 9 anos de idade, adolescentes e mulheres, em três doses. A segunda
dose deve ser feita um mês após a primeira e a terceira dose seis meses após a primeira. A vacina com
os VLPs dos tipos 6, 11, 16 e 18 está indicada para meninos, meninas, adolescentes e adultos jovens
de 9 a 26 anos, em três doses. A segunda dose deve ser feita dois meses após a primeira e a terceira
dose 6 meses após a primeira.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) adotou no Brasil a partir de 2014, esquema de vacinação
estendido: 0, 6 e 60 meses com a vacina quadrivalente (6, 11, 16 e 18). A população alvo da vacinação
com a vacina HPV, de acordo com o PNI, é composta por adolescentes do sexo feminino na faixa etária
entre 11 e 13 anos de idade no ano da introdução da vacina (2014), na faixa etária de 9 a 11 anos no
segundo ano (2015) e de 9 anos de idade do terceiro ano (2016) em diante.
16. Vacinação do adolescente e adulto – manter o adolescente e adulto com esquema de vacinação
completo indicado para a idade pode levar a uma redução no risco de infecção na criança.