O documento descreve as principais apresentações de massas anexiais à ultrassonografia. São discutidos cistos funcionais como folículos, corpos lúteos e hemorrágicos, além de cistos paratubários, de inclusão peritoneal e endometriomas. Também são abordados fibromas e tumores da superfície epitelial, como cistoadenomas e cistoadenocarcinomas. A ultrassonografia é uma ferramenta importante no diagnóstico diferencial destas massas.
[1] O documento apresenta os principais pontos da anamnese ginecológica realizada por médicos, incluindo a identificação da paciente, queixa principal, histórico médico, antecedentes familiares e pessoais, e histórico ginecológico e obstétrico. [2] A anamnese é responsável por 85% do diagnóstico e é fundamental para entender a saúde e queixas da paciente. [3] Os médicos mais experientes conseguem prevenir doenças com base na anamnese
O documento discute doenças benignas da mama, incluindo fibroadenoma, cistos e mastalgia. Apresenta informações sobre a epidemiologia, sinais e sintomas, exames de imagem e conduta para cada condição. Fibroadenomas geralmente aparecem em mulheres jovens e requerem biópsia apenas em casos suspeitos. Cistos de mama podem ser simples ou complexos, e exigem diferentes abordagens. A mastalgia afeta muitas mulheres, mas raramente está relacionada ao câncer de mama.
O documento descreve o sistema BI-RADS para classificação de achados em mamografia. O BI-RADS fornece categorias de 0 a 5 para classificar lesões de acordo com a probabilidade de malignidade e recomendações de acompanhamento ou biópsia. O resumo do laudo deve conter a indicação, achados, comparação com exames anteriores e classificação BI-RADS.
O documento discute o protocolo FAST (Focused Assessment with Sonography for Trauma), que utiliza ultrassom para detectar hemorragias internas em pacientes traumatizados. O protocolo FAST permite detectar rapidamente líquidos no abdome, tórax e pericárdio, tendo alta sensibilidade e especificidade. Atualmente, o uso de ultrassom de emergência por médicos não radiologistas é amplamente aceito e integrado no treinamento de urgência e emergência.
O documento discute as categorias BI-RADS para conduta em mamografia, incluindo:
1) Categorias 0-3 requerem avaliação adicional, seguimento ou biópsia;
2) Categorias 4 e 5 são suspeitas e requerem biópsia;
3) O seguimento de curto prazo é recomendado para lesões categorizadas como 3.
[1] O documento apresenta os principais pontos da anamnese ginecológica realizada por médicos, incluindo a identificação da paciente, queixa principal, histórico médico, antecedentes familiares e pessoais, e histórico ginecológico e obstétrico. [2] A anamnese é responsável por 85% do diagnóstico e é fundamental para entender a saúde e queixas da paciente. [3] Os médicos mais experientes conseguem prevenir doenças com base na anamnese
O documento discute doenças benignas da mama, incluindo fibroadenoma, cistos e mastalgia. Apresenta informações sobre a epidemiologia, sinais e sintomas, exames de imagem e conduta para cada condição. Fibroadenomas geralmente aparecem em mulheres jovens e requerem biópsia apenas em casos suspeitos. Cistos de mama podem ser simples ou complexos, e exigem diferentes abordagens. A mastalgia afeta muitas mulheres, mas raramente está relacionada ao câncer de mama.
O documento descreve o sistema BI-RADS para classificação de achados em mamografia. O BI-RADS fornece categorias de 0 a 5 para classificar lesões de acordo com a probabilidade de malignidade e recomendações de acompanhamento ou biópsia. O resumo do laudo deve conter a indicação, achados, comparação com exames anteriores e classificação BI-RADS.
O documento discute o protocolo FAST (Focused Assessment with Sonography for Trauma), que utiliza ultrassom para detectar hemorragias internas em pacientes traumatizados. O protocolo FAST permite detectar rapidamente líquidos no abdome, tórax e pericárdio, tendo alta sensibilidade e especificidade. Atualmente, o uso de ultrassom de emergência por médicos não radiologistas é amplamente aceito e integrado no treinamento de urgência e emergência.
O documento discute as categorias BI-RADS para conduta em mamografia, incluindo:
1) Categorias 0-3 requerem avaliação adicional, seguimento ou biópsia;
2) Categorias 4 e 5 são suspeitas e requerem biópsia;
3) O seguimento de curto prazo é recomendado para lesões categorizadas como 3.
O documento discute malformações do sistema nervoso central supratentorial, incluindo erros na neurulação como acrania e cefaloceles. Também aborda anomalias da proliferação e migração neuronal como holoprosencefalia e malformações comissurais como agenesia do corpo caloso.
O documento discute o câncer de ovário, incluindo taxas de mortalidade, fatores de risco, estágios, exames, procedimentos cirúrgicos e tratamentos. Aborda os diferentes estágios da doença, procedimentos como citorredução e quimioterapia adjuvante ou neoadjuvante, e o seguimento após o tratamento.
Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticasFernanda Hiebra Gonçalves
O documento descreve as anormalidades vasculares hepáticas e padrões ultrassonográficos associados à cirrose e hepatite crônica, incluindo hipertensão portal, dilatação de vasos como veia porta e esplênica, e desenvolvimento de vasos colaterais. Também discute a classificação e etiologias da cirrose hepática, além de abordar aspectos da hepatite crônica e complicações como ascite e esplenomegalia.
O documento discute síndromes hemorrágicas na gestação, incluindo causas não obstétricas, abortamento, prenhez ectópica, doença trofoblástica gestacional e condutas clínicas. Aborda definições, etiologias, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento de cada condição.
O documento discute criptorquidia, que é quando o testículo não desce à bolsa escrotal. Apresenta a incidência, etiologia, aspectos histológicos, riscos de malignização e infertilidade, diagnóstico e tratamentos cirúrgico e hormonal da condição.
O documento descreve várias patologias identificadas em exames de imagem médica. Inclui divertículos, pielonefrite, cálculos renais e ureterais, duplicidade de ureter, doença de Crohn, fistulas associadas à doença de Crohn, hidronefrose e outras condições renais e do trato urinário. Também discute a classificação do refluxo gastroesofágico e hérnia de hiato.
O documento discute o câncer de testículo, incluindo sua incidência, classificação histológica, fatores de risco, estágios e tratamentos. O câncer de testículo é mais comum em homens abaixo dos 45 anos e compõe cerca de 1% dos tumores masculinos. Existem vários tipos histológicos, sendo o seminoma o mais comum. O tratamento varia de acordo com o estágio e tipo histológico, incluindo vigilância ativa, radioterapia e quimioterapia.
1) O documento discute os erros de interpretação ultrassonográfica que podem levar a danos no embrião, como o uso incorreto dos sinais do duplo saco e intradecidual e o termo "pseudosaco gestacional".
2) É crucial realizar ultrassonografia endovaginal precisa em mulheres com teste de gravidez positivo queixando-se de sangramento ou dor, para diagnosticar corretamente gravidez intra-uterina, anormalidade ou ectopia e evitar iatrogenias.
3) A ausência
O documento resume as principais aplicações e achados normais e patológicos da ultrassonografia de tórax. Ele descreve como o ultrassom pode ser usado para detectar derrames pleurais, pneumotórax, consolidações e outras anormalidades pulmonares, bem como derrame pericárdico. Os principais achados normais como a linha pleural e as linhas A e B são explicados, assim como vários achados patológicos como derrame pleural, pneumotórax e consolidação.
Embora não sejam tão frequentes, as distocias intraparto representam grande risco para a mulher e seu bebê. Para que ela seja identificada e tratada precocemente, é fundamental que os profissionais de saúde estejam treinados e habilitados para intervir quando necessário.
Material de 27 de maio de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
doenças transmitidas principalmente por contato sexual sem o uso de camisinha com pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifesta por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
Trabalho apresentado à disciplina de Ginecologia e Obstetrícia no 7º Módulo do curso de enfermagem
A esclerose tuberosa é uma síndrome neurocutânea hereditária rara caracterizada por lesões hamartomatosas em múltiplos órgãos, incluindo o sistema nervoso central, pele, rins e pulmões. As manifestações neurológicas mais comuns são túberes corticais e nódulos subependimários detectados por ressonância magnética. O astrocitoma subependimário de células gigantes é o tumor mais frequente nesses pacientes.
1) O documento discute vários tipos de emergências em ginecologia e obstetrícia como abortamentos, prenhez ectópica, hemorragias anteparto e complicações pós-operatórias.
2) Ele fornece detalhes sobre os sinais e sintomas clínicos e achados ultrassonográficos de cada condição para auxiliar no diagnóstico.
3) O documento também discute fatores de risco, tratamentos e exames complementares em alguns casos como a ultrassonografia Doppler e os
O documento discute diferentes tipos de apresentações anômalas no parto, incluindo apresentações não cefálicas como córmica e pélvica, e cefálicas defletidas de 1o, 2o e 3o grau. Detalha os riscos e recomendações para partos pélvicos e a versão cefálica externa, apresentando também técnicas como a manobra de Loveset para partos de nádegas.
Princípios de física aplicada à ultrassonografiaIared
- O documento discute os princípios físicos da ultrassonografia diagnóstica, incluindo a geração e recepção de ondas ultrassônicas por cristais piezoelétricos e a formação de imagens. Também aborda conceitos como impedância acústica, modos de ultrassom, resolução e artefatos.
O documento discute aspectos do diagnóstico de tumores ovarianos, incluindo classificação, sintomas clínicos, marcadores sorológicos, exames de imagem como ultrassonografia e ressonância magnética, e o papel da laparoscopia no diagnóstico. Aborda principalmente os benefícios e limitações dos diferentes métodos diagnósticos para tumores ovarianos benignos e malignos.
O documento discute tumores anexiais, incluindo epidemiologia, fatores de risco, sintomas, rastreamento, exames de imagem e marcadores tumorais. É importante avaliar cuidadosamente pacientes com massas anexiais devido à alta taxa de diagnósticos tardios de câncer de ovário.
O documento discute malformações do sistema nervoso central supratentorial, incluindo erros na neurulação como acrania e cefaloceles. Também aborda anomalias da proliferação e migração neuronal como holoprosencefalia e malformações comissurais como agenesia do corpo caloso.
O documento discute o câncer de ovário, incluindo taxas de mortalidade, fatores de risco, estágios, exames, procedimentos cirúrgicos e tratamentos. Aborda os diferentes estágios da doença, procedimentos como citorredução e quimioterapia adjuvante ou neoadjuvante, e o seguimento após o tratamento.
Ultrassom na cirrose, hepatite crônica e nas anormalidades vasculares hepáticasFernanda Hiebra Gonçalves
O documento descreve as anormalidades vasculares hepáticas e padrões ultrassonográficos associados à cirrose e hepatite crônica, incluindo hipertensão portal, dilatação de vasos como veia porta e esplênica, e desenvolvimento de vasos colaterais. Também discute a classificação e etiologias da cirrose hepática, além de abordar aspectos da hepatite crônica e complicações como ascite e esplenomegalia.
O documento discute síndromes hemorrágicas na gestação, incluindo causas não obstétricas, abortamento, prenhez ectópica, doença trofoblástica gestacional e condutas clínicas. Aborda definições, etiologias, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento de cada condição.
O documento discute criptorquidia, que é quando o testículo não desce à bolsa escrotal. Apresenta a incidência, etiologia, aspectos histológicos, riscos de malignização e infertilidade, diagnóstico e tratamentos cirúrgico e hormonal da condição.
O documento descreve várias patologias identificadas em exames de imagem médica. Inclui divertículos, pielonefrite, cálculos renais e ureterais, duplicidade de ureter, doença de Crohn, fistulas associadas à doença de Crohn, hidronefrose e outras condições renais e do trato urinário. Também discute a classificação do refluxo gastroesofágico e hérnia de hiato.
O documento discute o câncer de testículo, incluindo sua incidência, classificação histológica, fatores de risco, estágios e tratamentos. O câncer de testículo é mais comum em homens abaixo dos 45 anos e compõe cerca de 1% dos tumores masculinos. Existem vários tipos histológicos, sendo o seminoma o mais comum. O tratamento varia de acordo com o estágio e tipo histológico, incluindo vigilância ativa, radioterapia e quimioterapia.
1) O documento discute os erros de interpretação ultrassonográfica que podem levar a danos no embrião, como o uso incorreto dos sinais do duplo saco e intradecidual e o termo "pseudosaco gestacional".
2) É crucial realizar ultrassonografia endovaginal precisa em mulheres com teste de gravidez positivo queixando-se de sangramento ou dor, para diagnosticar corretamente gravidez intra-uterina, anormalidade ou ectopia e evitar iatrogenias.
3) A ausência
O documento resume as principais aplicações e achados normais e patológicos da ultrassonografia de tórax. Ele descreve como o ultrassom pode ser usado para detectar derrames pleurais, pneumotórax, consolidações e outras anormalidades pulmonares, bem como derrame pericárdico. Os principais achados normais como a linha pleural e as linhas A e B são explicados, assim como vários achados patológicos como derrame pleural, pneumotórax e consolidação.
Embora não sejam tão frequentes, as distocias intraparto representam grande risco para a mulher e seu bebê. Para que ela seja identificada e tratada precocemente, é fundamental que os profissionais de saúde estejam treinados e habilitados para intervir quando necessário.
Material de 27 de maio de 2022
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
doenças transmitidas principalmente por contato sexual sem o uso de camisinha com pessoa que esteja infectada e, geralmente, se manifesta por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
Trabalho apresentado à disciplina de Ginecologia e Obstetrícia no 7º Módulo do curso de enfermagem
A esclerose tuberosa é uma síndrome neurocutânea hereditária rara caracterizada por lesões hamartomatosas em múltiplos órgãos, incluindo o sistema nervoso central, pele, rins e pulmões. As manifestações neurológicas mais comuns são túberes corticais e nódulos subependimários detectados por ressonância magnética. O astrocitoma subependimário de células gigantes é o tumor mais frequente nesses pacientes.
1) O documento discute vários tipos de emergências em ginecologia e obstetrícia como abortamentos, prenhez ectópica, hemorragias anteparto e complicações pós-operatórias.
2) Ele fornece detalhes sobre os sinais e sintomas clínicos e achados ultrassonográficos de cada condição para auxiliar no diagnóstico.
3) O documento também discute fatores de risco, tratamentos e exames complementares em alguns casos como a ultrassonografia Doppler e os
O documento discute diferentes tipos de apresentações anômalas no parto, incluindo apresentações não cefálicas como córmica e pélvica, e cefálicas defletidas de 1o, 2o e 3o grau. Detalha os riscos e recomendações para partos pélvicos e a versão cefálica externa, apresentando também técnicas como a manobra de Loveset para partos de nádegas.
Princípios de física aplicada à ultrassonografiaIared
- O documento discute os princípios físicos da ultrassonografia diagnóstica, incluindo a geração e recepção de ondas ultrassônicas por cristais piezoelétricos e a formação de imagens. Também aborda conceitos como impedância acústica, modos de ultrassom, resolução e artefatos.
O documento discute aspectos do diagnóstico de tumores ovarianos, incluindo classificação, sintomas clínicos, marcadores sorológicos, exames de imagem como ultrassonografia e ressonância magnética, e o papel da laparoscopia no diagnóstico. Aborda principalmente os benefícios e limitações dos diferentes métodos diagnósticos para tumores ovarianos benignos e malignos.
O documento discute tumores anexiais, incluindo epidemiologia, fatores de risco, sintomas, rastreamento, exames de imagem e marcadores tumorais. É importante avaliar cuidadosamente pacientes com massas anexiais devido à alta taxa de diagnósticos tardios de câncer de ovário.
O documento discute os tipos de tumores que podem se desenvolver nos ovários, incluindo tumores epiteliais, do tecido conjuntivo, das células germinativas e dos estromas gonodais. Também aborda o comportamento dos tumores ovarianos, podendo ser benignos ou malignos.
Este documento fornece um resumo sobre ultrassom renal, abordando a anatomia, embriologia, técnica, variações anatômicas, anomalias congênitas e nefropatias parenquimatosas.
O documento discute varicocele na adolescência. Apresenta definições, etiologia, epidemiologia, história natural, patogênese, quadro clínico, classificação, diagnóstico e conduta. Explica que varicocele é dilatação das veias do plexo pampiniforme, ocorre em 15-27,6% dos adolescentes e pode causar alterações na espermatogênese. O diagnóstico é feito por ultrassonografia com Doppler e espermograma. A conduta cirúrgica é indicada para graus II-III ou
O documento discute a infertilidade masculina, suas causas, avaliação e tratamentos. Aborda condições como varicocele, obstruções dos dutos e infecções que podem levar à infertilidade, assim como exames e terapias clínicas, cirúrgicas e de reprodução assistida.
O documento discute o diagnóstico e tratamento de varicoceles. Ele fornece detalhes sobre como realizar o diagnóstico corretamente através de exame físico e exames de imagem. Também descreve os diferentes graus de varicocele e quando a cirurgia é indicada, além das várias abordagens e técnicas cirúrgicas para o reparo da varicocele.
# O documento discute a comparação entre achados de ultrassonografia transvaginal, histeroscopia e biópsia em pacientes na pós-menopausa com sangramento uterino ou espessamento endometrial. A ultrassonografia tem alta sensibilidade mas baixa especificidade, enquanto a histeroscopia fornece visualização direta do útero com alta sensibilidade e especificidade. A maioria dos achados é de lesões benignas, como pólipos ou hiperplasia endometrial.
Impacto dos novos valores do espermograma (OMS 2010) no manejo do homem infértilSandro Esteves
O documento discute os novos valores de referência para o espermograma publicados pela Organização Mundial da Saúde em 2010. Estes valores foram obtidos a partir de um estudo de homens férteis, mas podem não representar adequadamente a fertilidade masculina global. Embora possam impactar o diagnóstico, as novas diretrizes não devem alterar significativamente as indicações para tratamentos de reprodução assistida.
Aplicações da ultrassonografia com Doppler na avaliação renalIared
O documento discute as aplicações do ultrassom com Doppler na avaliação renal, incluindo o papel do Doppler na detecção de estenose arterial, complicações em rins transplantados e nefropatias. As principais indicações do Doppler renal incluem hipertensão e insuficiência renal. O Doppler fornece informações sobre o fluxo sanguíneo nos vasos renais que podem ajudar no diagnóstico de condições como estenose arterial, trombose e complicações em rins transplantados.
O documento discute o câncer de ovário no Brasil, incluindo estatísticas, sintomas, fatores de risco, exames, diagnóstico, tratamentos e como viver com a doença. Estima-se que 5.680 novos casos serão diagnosticados em 2014-2015 e é o quinto tipo de câncer mais mortal entre as mulheres. O risco durante a vida de uma mulher é de cerca de 1 em 72 e a chance de morrer é de 1 em 100. O tratamento envolve cirurgia, quimioterapia e em alguns casos terapia horm
Este documento describe los tumores del ovario. Menciona que los tumores epiteliales son los más frecuentes, incluyendo los serosos, mucinosos, endometrioides y de células claras. También describe otros tumores menos comunes como los de células germinales, del cordón sexual y metástasis de otros sitios. Los tumores del ovario pueden ser funcionales benignos o no funcionales malignos y presentan un diagnóstico difícil ya que suelen detectarse en estadios avanzados.
O documento descreve o que é ultra-som, como é produzido, suas características, influência da frequência, como se propaga, atenuação em diferentes tecidos, efeitos fisiológicos e terapêuticos, contraindicações e precauções. O ultra-som é uma forma de energia mecânica de alta frequência usada em diagnóstico e terapia, sendo produzido por cristais piezoelétricos e tendo efeitos tanto térmicos quanto atérmicos nos tecidos.
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Este documento fornece um resumo dos principais métodos de exames radiológicos do tórax, incluindo a radiografia convencional, tomografia computadorizada, ultrassonografia e medicina nuclear. Também descreve a terminologia utilizada para descrever achados em radiografias e como fornecer explicações fisiopatológicas das imagens.
O documento descreve os principais métodos de exames radiológicos do tórax, incluindo radiografia convencional, tomografia computadorizada, ultrassonografia e medicina nuclear. Detalha a terminologia usada para descrever achados em cada modalidade e fornece exemplos de como cada exame pode ser usado no diagnóstico de diferentes patologias torácicas.
O documento descreve os principais métodos de imagem utilizados para avaliação de patologias abdominais, incluindo radiografia simples e contrastada, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética. A radiografia simples fornece informações limitadas sobre órgãos sólidos, mas pode identificar distensão intestinal, pneumoperitônio e cálculos renais. A radiografia contrastada permite avaliar a motilidade do trato gastrointestinal e o sistema urinário através da administração de meios de contraste.
O documento discute o abdome agudo obstrutivo, revisando pontos fundamentais sobre o tema. Apresenta as principais causas de obstrução intestinal, classificação do quadro e métodos de imagem utilizados no diagnóstico, com ênfase na importância da radiografia, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética.
- O útero apresenta morfologia, topografia e dimensões normais, sem lesões.
- Os ovários estão tópicos e com aparência normal.
- Não há evidência de anormalidades ou lesões nos demais órgãos pélvicos examinados.
O documento relata o caso de um paciente de 57 anos que apresentava um osteocondroma na região cervical da coluna vertebral, causando dor e outros sintomas. Foi realizada uma cirurgia para remover o tumor com sucesso e o paciente teve melhora dos sintomas após o procedimento.
Este documento apresenta uma revisão da literatura sobre os métodos de avaliação da estenose vaginal em pacientes submetidas à radioterapia para tratamento de câncer ginecológico. Foram encontrados poucos estudos que avaliaram a estenose vaginal e estes apresentam diferentes métodos, como exame ginecológico e imagem radiológica, com variações nos critérios de classificação da condição. Não existe um padrão para avaliação da estenose vaginal.
[1] O documento discute a utilização da ultrassonografia gástrica no local de atendimento para avaliar o conteúdo e volume gástrico de pacientes antes de procedimentos cirúrgicos ou sedação, a fim de reduzir o risco de aspiração pulmonar.[2] Ele descreve a técnica de ultrassonografia gástrica, incluindo a anatomia do estômago, indicações, aquisição de imagens e interpretação.[3] Três tipos de conteúdo gástrico podem ser identific
1.sistema urinário, uropatias obstrutivas(agudas e crônicas) e nefropatias pa...Mickael Gomes
O documento discute os principais tópicos e métodos de imagem relacionados ao sistema urinário, incluindo a anatomia renal, sinais radiológicos de doenças obstrutivas e parenquimatosas agudas e crônicas, cálculos renais, massas renais e nefropatias congênitas.
1) O documento relata sobre o III Dia Luso-Brasileiro da Vertigem realizado em Florianópolis, Brasil, com participação de especialistas brasileiros e portugueses.
2) Foram discutidos temas como métodos de imagem para diagnóstico da vertigem, fatores agravantes e tratamento da vertigem, reabilitação vestibular e neurinomas do acústico.
3) O evento promoveu o intercâmbio de conhecimentos entre Brasil e Portugal sobre avanços na compreensão e tratamento
Resenha critica sobre resonancia magnetica pronto para enviarElanne Cristina
O documento discute a importância da ressonância magnética e da biópsia a vácuo guiada pela ressonância magnética no diagnóstico de casos problemáticos de câncer de mama. A ressonância magnética fornece imagens de alta resolução que podem detectar tumores que outros métodos não conseguem e a biópsia a vácuo guiada pela ressonância magnética permite a retirada de vários fragmentos do tumor com uma única passagem da agulha, melhorando o diagnóstico.
O documento avalia a concordância entre observadores na análise de tomografias computadorizadas de pacientes com cólica renal aguda. A concordância foi quase perfeita para identificação de cálculos ureterais e dilatação ureteral, substancial para dilatação do sistema coletor renal e moderada para outros sinais secundários. A tomografia computadorizada sem contraste mostrou alta reproduzibilidade no diagnóstico de litíase renal e sinais de obstrução do sistema coletor.
O documento descreve um caso clínico de uma paciente com uma lesão na mandíbula direita diagnosticada como mixoma odontogênico através de exames de imagem e histopatológico. O mixoma odontogênico é um tumor benigno raro que acomete principalmente adultos jovens. A tomografia de feixe cônico foi fundamental para delimitar a lesão e auxiliar no planejamento do tratamento.
Confira neste artigo como o uso de métodos imaginológicos podem minimizar os riscos da terapêutica e melhorar o prognóstico de casos como esse apresentado.
Este documento relata o caso de uma criança com um cisto neuroentérico raro que comprimiu a medula cervical alta entre C1 e C3. O tumor foi removido completamente através de uma laminotomia com bons resultados. O cisto neuroentérico é um tumor embrionário intraespinhal que geralmente causa sintomas de compressão medular e pode estar associado a outras malformações.
O documento discute as diretrizes do Projeto Diretrizes para o diagnóstico e tratamento de hérnia de disco lombar em adultos jovens. Ele fornece recomendações sobre quando realizar exames de imagem, indicações para cirurgia versus tratamento conservador, e diferentes técnicas cirúrgicas.
O exame anatomopatológico de rotina indispensável em cirurgias orificiais 2010José Antonio Paniagua
Este documento discute a necessidade de realizar exames anatomopatológicos de rotina em cirurgias orificiais benignas. O estudo avaliou 173 exames realizados em pacientes submetidos a cirurgias orificiais e encontrou que os exames raramente diagnosticavam patologias clinicamente relevantes que não haviam sido previstas. Além disso, os exames apresentavam atrasos significativos na emissão dos laudos e o custo/benefício da realização sistemática dos mesmos era desfavorável. Os autores sugerem triagem para uso mais criter
1) O artigo discute a importância da correlação clínico-radiográfica no diagnóstico de cardiopatias congênitas em face dos avanços da ecocardiografia.
2) A radiografia de tórax ainda pode fornecer informações funcionais úteis, como o tipo de vascularidade pulmonar, que reflete a dinâmica cardiovascular.
3) A análise conjunta dos achados clínicos, radiográficos e ecocardiográficos é fundamental para o diagnóstico e conduta corretos.
O documento discute opções cirúrgicas para prolapso de órgãos pélvicos, com foco na sacrocolpopexia. A sacrocolpopexia por vídeo laparoscopia tem boas taxas de sucesso anatômico, mas não é a opção ideal para todos os casos devido à variação nos procedimentos e existência de alternativas como a suspensão lateral para pacientes de alto risco. Embora a sacrocolpopexia tenha vantagens, a abordagem cirúrgica deve ser individualizada.
Este documento relata o caso de um paciente de 36 anos que apresentou uma massa abdominal encarcerada. Exames identificaram um adenocarcinoma colorretal invasivo. O paciente foi submetido a ressecção cirúrgica do tumor, que havia invadido o estômago e a parede abdominal. Análises pós-operatórias confirmaram o diagnóstico de câncer colorretal em estágio avançado.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
2. Andrade Neto F et al. Ultrassonografia nas massas anexiais: aspectos de imagem
No auxílio ao diagnóstico diferencial normal ovariana, são os mais comuns, mas cientes não grávidas. Seu aspecto ultrasso-
das massas anexiais, a ultrassonografia cuja verdadeira incidência é desconhecida, nográfico característico consiste em achado
tridimensional e o Doppler, assim como por serem, em sua grande parte, assintomá- de formação cística, com paredes ecogêni-
marcadores tumorais, a saber, CA-125, ticos (Figura 2)(1,7). cas e conteúdo ocasionalmente hiperecogê-
CA-15.3, CA-19.9, CA-72.4 e alfa-feto- Os cistos foliculares são frequentes na nico nos casos de cistos hemorrágicos (Fi-
proteína, são recomendados por aumenta- menacme e podem ocorrer em até 17% das gura 3)(7).
rem a sensibilidade e a especificidade na mulheres na pós-menopausa. Apresentam, Cistos tecaluteínicos são usualmente
diferenciação de tumores ovarianos(9–12). classicamente, aspecto unilocular, paredes grandes, multisseptados e bilaterais, resul-
Frente ao desafio do diagnóstico dife- delgadas, e podem medir até 8 cm de diâ- tantes da estimulação hormonal de eleva-
rencial, bem como diante da possibilidade metro(1,13). Possuem, frequentemente, con- dos níveis circulantes de hCG. Podem ser
de suspeição morfológica de neoplasias teúdo líquido seroso anecoico, havendo a encontrados na doença trofoblástica gesta-
ovarianas à ultrassonografia, traçamos uma possibilidade de complicar com hemorra- cional, em gestação múltipla ou em situa-
breve exposição das mais comuns apresen- gia(13). ção conhecida como hiperreactio luteina-
tações de massas anexiais. Cistos de corpo lúteo são frequentes no lis(13).
primeiro trimestre de gestação, comumente Os cistos hemorrágicos (Figura 4) são
atingem tamanho máximo na 10ª semana mais observados em mulheres na pré-me-
CISTOS FUNCIONAIS
e regridem espontaneamente por volta da nopausa e podem cursar com dor pélvica,
Entre as massas anexiais císticas, os 16ª semana. São achados habituais também tipicamente no meio do ciclo(7). Possuem,
cistos funcionais, resultantes da função na segunda fase do ciclo menstrual em pa- caracteristicamente, aspecto ecográfico
A B
C D
Figura 2. Cisto funcional. A: USTV evidenciando ovário esquerdo com folículo dominante (F). B: Ultrassonografia abdominal evidenciando cisto simples, com
conteúdo líquido anecoico, de contornos definidos, paredes delgadas. C,D: Imagens ilustrando as mesmas características, por meio da USTV, em pacientes
distintas.
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3. Andrade Neto F et al. Ultrassonografia nas massas anexiais: aspectos de imagem
Figura 3. Corpo lúteo. A: Ovário direito com formação cística em seu interior, de parede delgada e conteúdo ecogênico, característico do corpo lúteo (seta).
B: Doppler colorido – o halo de vascularização em torno do corpo lúteo (CL) caracteriza o aspecto de imagem em “anel-de-fogo”. C: Ovário direito com corpo
lúteo (seta) com débris, sugestivo de hemorragia em seu interior – conteúdo ecogênico heterogêneo linear de aspecto reticular. D: Ovário direito com três
corpos lúteos (setas) e líquido livre peritoneal (LV) em paciente submetida a terapia de indução da ovulação.
heterogêneo linear em diversos planos.
Coágulos (Figura 5) podem ser evidencia-
dos como formações ecogênicas de aspecto
heterogêneo, dentro do cisto, sem traço de
vascularização ao uso do Doppler colorido,
algumas vezes com imagem sugestiva de
neoplasia(7,13). Aconselha-se o acompanha-
mento seriado dessas pacientes, pois estes
cistos costumam desaparecer em até oito
semanas(7,13).
CISTOS PARATUBÁRIOS/
PARAOVARIANOS
Estes cistos são originários de estrutu-
ras mesonéfricas (wolffianas), parameso-
Figura 4. Cisto hemorrágico. USTV mostrando massa de aspecto cístico (setas), bem delimitada, de néfricas (müllerianas) ou de inclusões me-
conteúdo heterogêneo linear em vários planos, de aspecto reticular, em ovário direito, compatível com
cisto de conteúdo hemorrágico. O diagnostico diferencial com endometrioma deve ser realizado na pri- soteliais(1). O apêndice vesiculoso (hidátide
meira fase do ciclo menstrual seguinte. de Morgagni) é o cisto paramesonéfrico
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4. Andrade Neto F et al. Ultrassonografia nas massas anexiais: aspectos de imagem
Figura 5. Coágulo em cisto hemorrágico. A,B: Cisto hemorrágico (C) com massa de ecogenicidade heterogênea em seu interior, compatível com coágulo
retraído (seta interrompida) em ovário direito, à ultrassonografia abdominal. B: O uso do Doppler colorido, na mesma paciente, descarta vascularização no
interior da massa (seta interrompida), ajudando na caracterização do coágulo.
Figura 6. Cisto para-ovariano. Ultrassonografia do anexo direito evidenciando Figura 7. Cisto de Inclusão peritoneal. USTV mostrando grande formação de
imagem de cisto unilocular, de parede delgada, com conteúdo anecoico, aspecto cístico, com septos e conteúdo ecogênico irregular (seta), separada do
adjacente e separado do ovário ipsilateral (OD). As setas mostram discretas ovário, e sem vascularização evidenciada ao Doppler colorido. Podem apare-
protrusões internas da parede do cisto. cer no centro da pelve em pacientes submetidas a cirurgias pélvicas prévias.
mais comum, frequentemente encontrado mulo de líquido produzido pelos ovários com conteúdo de baixa a média densidade
a partir de uma das fímbrias ao final da tuba aprisionados por aderências peritoneais, ecogênica, e podem, comumente, apresen-
uterina. Apresenta-se, ecograficamente, em mulheres com história de cirurgia ab- tar septações. São descritas apresentações
com parede delgada, deformável, e mede, dominal, trauma, doença inflamatória pél- de endometriomas com parede hiperecoica
em geral, até 10 mm no maior diâmetro, vica ou endometriose. Tipicamente, são ou com nodulações(13–15). Podem vir com
próximo a um ovário normal, mas separado grandes formações císticas, multiloculadas, componente sólido avascular calcificado,
dele (Figura 6)(1,7). separadas dos ovários, os quais possuem com presença de atenuação ou sombra
aspecto ecográfico normal (Figura 7)(7). acústica posterior. Quando manifestam-se
com componentes sólidos ou mistos, po-
CISTOS DE INCLUSÃO
dem ser confundidos com cisto hemorrá-
PERITONEAL ENDOMETRIOMAS
gico ou neoplasia, porém diferem destes
Os cistos de inclusão peritoneal ocor- Os endometriomas apresentam-se como por serem de aspecto ecogênico mais ho-
rem classicamente em decorrência do acú- estruturas bem delimitadas, homogêneas, mogêneo (Figura 8)(1,13–15).
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5. Andrade Neto F et al. Ultrassonografia nas massas anexiais: aspectos de imagem
Figura 8. Endometriomas. A: Endometrioma em ovário esquerdo – massa cística preenchida por ecos de baixa intensidade, de aspecto mais homogêneo que
os cistos hemorrágicos e de parede bem delimitada. B: Mesmo endometrioma, com visualização ao Doppler colorido mostrando ausência de vasos no seu
interior, descartando tratar-se de massa sólida.
FIBROMAS
Os fibromas são considerados as neo-
plasias benignas sólidas mais comuns dos
ovários. Podem ser encontrados em qual-
quer idade, entretanto, incidem mais fre-
quentemente em mulheres de meia-idade(14).
Na ultrassonografia, são evidenciados por
imagens sólidas, caracteristicamente hipo-
ecoicas e homogêneas, com possibilidade
de apresentarem atenuação de feixe acús-
tico. Calcificações densas são conhecidas
nos fibromas e podem ser visualizadas
como sombra acústica posterior à massa
(Figura 9)(14,16,17).
A associação de fibroma ovariano, as-
cite e hidrotórax caracteriza a síndrome de
Figura 9. Fibroma ovariano. USTV mostrando formação de aspecto sólido, hipoecogênica, delimitada,
Meigs(14). sem halos de vascularização ao Doppler colorido e com sombra acústica posterior (setas).
TUMORES DA SUPERFÍCIE
podendo revelar, ainda, áreas de projeções cia de conteúdo ecogênico variável em
EPITELIAL
papilares (Figura 10)(13,14,16,17). massa cística multiloculada anexial sugere
Os tumores da superfície epitelial repre- Os cistoadenomas mucinosos represen- o cistoadenoma mucinoso (Figura 11)(14).
sentam cerca de 60% de todas as neopla- tam até 25% das neoplasias ovarianas(1). A Os cistoadenocarcinomas concorrem
sias ovarianas e até 90% das neoplasias pri- ultrassonografia revela, usualmente, massa com até 10% das neoplasias primárias dos
márias do ovário(1). cística multiloculada de paredes finas eco- ovários. Normalmente apresentam-se mul-
Os cistoadenomas serosos constituem gênicas, com conteúdo ecográfico que pode tiloculados, com múltiplas projeções e sep-
cerca de 20% das massas benignas ovaria- variar de acordo com a presença de quan- tações grosseiras. O uso da ultrassonogra-
nas. Apresentam-se como cistos complexos tidades variáveis de sangue ou proteína em fia Doppler evidencia vascularização de
de paredes finas, uni ou multiloculares, de seu interior. Tais possíveis diferenças de seu conteúdo (Figura 12). Ascite volumosa
tamanhos variáveis, podendo alcançar densidade do conteúdo cístico conferem e, frequentemente, desproporcional às
medidas superiores a 20 cm. A imagem de variadas apresentações ecogênicas em massas anexiais evidenciadas é achado
seu interior evidencia conteúdo ecogênico, múltiplos compartimentos(14,16). A evidên- usual(1,7,14,16).
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6. Andrade Neto F et al. Ultrassonografia nas massas anexiais: aspectos de imagem
Figura 10. Cistoadenoma seroso. A: USTV de ovário esquerdo evidenciando cistoadenoma seroso com fina septação. B: USTV demonstrando massa unilo-
cular de conteúdo anecoico, de parede bem delimitada, que pode atingir grande volume, característico do cistoadenoma seroso. É frequente o achado de
diminutas projeções papilares a partir da parede do cistoadenoma seroso.
Os tumores de células de transição, o
carcinoma de células claras e o carcinoma
indiferenciado são menos frequentes e de
difícil diferenciação ultrassonográfica. São
em geral unilaterais(7).
Os tumores endometrioides se apresen-
Figura 11. Cistoadenoma tam tanto como massas císticas com pro-
mucinoso. USTV de ovário
evidenciando cistoadenoma jeções papilares ou como massas sólidas,
mucinoso – massa multilo- em alguns casos. São predominantemente
culada com septações finas malignos (cerca de 80%), sendo o carci-
e numerosas, com conteúdo
ecogênico variando entre os noma endometrioide o segundo tumor ova-
vários compartimentos da riano epitelial maligno mais frequente(7). O
massa (setas), conglomera- carcinoma de células claras constitui 5% a
do de pequenos cistos e
ecos finos decorrentes do 10% dos tumores ovarianos epitelioestro-
espesso conteúdo. mais malignos e possui características ul-
Figura 12. Cistoadenocarcinoma. A: USTV evidenciando imagem tipicamente suspeita de malignidade – massa heterogênea em região de fossa ilíaca esquerda
(setas), de contornos irregulares, conteúdo ecogênico heterogêneo, com Doppler evidenciando vascularização no componente sólido da massa. B: USTV
mostrando, também, massa ecogênica complexa, com Doppler colorido evidenciando vascularização no componente sólido da massa (asterisco).
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7. Andrade Neto F et al. Ultrassonografia nas massas anexiais: aspectos de imagem
trassonográficas inespecíficas, como gran- rias, mas, na infância e na adolescência, são mente, é acompanhada de importante dor
des massas complexas, geralmente císticas. causa frequente de torção ovariana e po- abdominal. Os teratomas císticos maduros
Os tumores de células de transição (tu- dem ter apresentação bilateral, em até 10% e os cistos paraovarianos são citados como
mores de Brenner) constituem minoria das dos casos(2). Achados típicos à ultrassono- causa comum de torção(1,2). Em crianças, a
neoplasias ovarianas (1,5% a 2,5%), sendo grafia são a presença de ecos de alta am- mobilidade excessiva do ovário normal na
em grande parte benignos(7,13). O padrão plitude, difusos ou focais, áreas de atenua- pelve é a principal causa(2). Na ultrassono-
ultrassonográfico dos tumores de Brenner ção do feixe acústico posterior, e a visuali- grafia, a apresentação mais constante é o
é caracterizado por pequenas massas hi- zação de linhas e pontos hiperecogênicos aumento do tamanho ovariano acometido,
poecoicas e sólidas, podendo ser identifi- dentro da massa (Figura 13). Esses achados normalmente em mais de 4 cm, mas pode
cadas calcificações(1,7). heterogêneos traduzem a presença, nos te- atingir tamanhos de até 28 vezes as dimen-
ratomas císticos maduros, de tecidos calci- sões normais(18). O estroma ovariano pode
ficados semelhantes a ossos e dentes, ca- apresentar-se heterogêneo, com áreas de
TUMORES DE CÉLULAS
belo e tecido gorduroso(2,7,14,16,17). hemorragia e edema. É frequente o achado
GERMINATIVAS
de um complexo anexial ou de massa pel-
Os teratomas císticos maduros do ová- veabdominal, de componentes cístico, só-
MISCELÂNEA
rio, ou cistos dermoides ovarianos, consti- lido ou misto, assim como a presença de
tuem a neoplasia ovariana mais comum(1,2). A torção ovariana representa uma emer- líquido livre pélvico. O Doppler colorido
São identificáveis em todas as faixas etá- gência ginecológica e, muito frequente- pode evidenciar ausência de vascularização
Figura 13. Teratoma. A: Achado de massa de aspecto gorduroso, ecogênica, de conteúdo irregular e heterogêneo, com ecos lineares, e sem halos de vas-
cularização ao Doppler colorido, em ovário direito (seta). B: Aspecto semelhante, com presença de atenuação do feixe acústico posteriormente (setas), com-
patível com conteúdo gorduroso heterogêneo com calcificações. C,D: USTV em pacientes distintas – massa com presença de ecos regionais brilhantes e
difusos, parede hiperecogênica, conteúdo tipicamente irregular com linhas e pontos ecogênicos, e sem evidência de vascularização ao Doppler colorido.
Radiol Bras. 2011 Jan/Fev;44(1):59–67 65
8. Andrade Neto F et al. Ultrassonografia nas massas anexiais: aspectos de imagem
do ovário acometido, porém não é conside- múltiplas lojas, septações finas, ou com grafia, e a presença de protrusões diametral-
rado de uso confiável nessa condição(2,18). débris(7,13,15,16). No abscesso, o ovário pode mente opostas ao longo da parede da massa
O diagnóstico diferencial é difícil e pode não ser separadamente distinguível das são marcadores ultrassonográficos confiá-
ser feito com cisto hemorrágico, endome- estruturas anexiais, ao passo que no com- veis para o diagnóstico (Figura 15)(14,15).
triose, gravidez ectópica ou doença infla- plexo tubo-ovariano o ovário é evidenciado
matória pélvica(1,7,18). do processo inflamatório local(7,13).
CONCLUSÃO
O abscesso tubo-ovariano resulta de A hidrossalpinge caracteriza-se, na ul-
infecção do trato genital inferior, que as- trassonografia, por achado de dilatação da A correta identificação ultrassonográ-
cende e provoca salpingite (Figura 14) e tuba uterina, usualmente nas porções da fica das massas anexiais é fundamental tanto
inflamação ovariana, a ponto de alterar a ampola e infundíbulo, mostrando formato para o rastreamento de afecções benignas
morfologia normal das estruturas anexiais. tubular, alongado, por vezes serpiginoso, quanto para o diagnóstico precoce e melhor
Os achados à ultrassonografia dependerão de conteúdo seroso e limpo(7). A presença seguimento das afecções malignas(2,9,11).
das apresentações da massa, quando da de septações incompletas e de pequenas O ultrassonografista deve estar, portanto,
resolução do quadro infeccioso. Pode ser projeções lineares predizem hidrossalpinge. bem preparado e ciente das diversas apre-
evidenciada massa puramente cística, com O formato tubular da massa, na ultrassono- sentações usuais das massas anexiais para,
desta forma, estar apto a interagir com o
médico assistente, a fim de propor estraté-
gias que possam melhor conduzir a tera-
pêutica específica da paciente.
Agradecimentos
Ao programa PIBIC/CNPq, pelo finan-
ciamento de bolsa de iniciação científica.
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Figura 14. Salpingite. USTV evidenciando imagem ecogênica de formato tubular, adjacente ao ovário lingen JC, et al. Sonographic assessment of non-
(asterisco), com conteúdo heterogêneo em seu interior. Esta paciente referia dor importante na região malignant ovarian cysts: does sonohistology ex-
anexial esquerda durante a realização do exame. ist? Hum Reprod. 2004;19:2138–43.
Figura 15. Hidrossalpinge. A: USTV mostrando imagem de aspecto tubular, anecoica, adjacente ao ovário (asterisco). B: A seta mostra imagem de septação
incompleta com projeção linear em estrutura anecoica de formato tubular em fossa ilíaca esquerda, caracterizando hidrossalpinge.
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