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SISTEMA NEUROHORMONAL
Manter a vida humana, em todos as suas dimensões,
implica a coordenação entre os sistemas de órgãos que
constituem o indivíduo. Na coordenação do organismo estão
envolvidos o sistema nervoso e o sistema hormonal.
O sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino,
capacitam o organismo a perceber as variações do meio (interno e externo), a
difundir as modificações que essas variações produzem e a executar as
respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo
(homeostasia). São os sistemas envolvidos na coordenação e regulação das
funções corporais.
A unidade básica e funcional do sistema nervoso são células altamente
especializadas – os neurónios. Nos neurónios são recebidas e transmitidas
mensagens nervosas de modo rápido e numa longa distância.
Apesar dos neurónios serem muito semelhantes a todas as outras células, na
sua organização geral e nos seus sistemas bioquímicos, eles possuem
características únicas e cruciais ao funcionamento do sistema nervoso. São células
nervosas altamente especializadas na transmissão de informações, pois nelas as
propriedades de excitabilidade e de condução das mensagens nervosas estão muito
desenvolvidas. São estas propriedades que constituem a base das funções
desempenhadas pelo sistema nervoso e que permitem que as células nervosas
funcionem como "linhas telegráficas", que emitem mensagens de uma parte do
organismo para outra, permitindo coordenar as suas acções.
Entre os neurónios existem células cuja função é apenas sustentar as células
nervosas - são as células da glia ou neuroglia. São células de suporte do tecido
nervoso. Possuem uma forma estrelada e numerosos prolongamentos ramificados,
que envolvem as diferentes estruturas do tecido nervoso. São estas as células mais
abundantes do sistema nervoso, pois apenas 10% das células deste sistema são
neurónios.
SISTEMA NEURO-HORMONAL

Como é formado um neurónio?
Os neurónios diferem morfologicamente das restantes células dos
organismos. Esta diferenciação morfológica não é mais do que o resultado da
grande especialização funcional destas células.
Uma
célula
nervosa
típica
apresenta
dois
tipos
de
estruturas:

Corpo celular - que contém o núcleo e o citoplasma; contém toda a informação
bioquímica necessária à síntese de enzimas e de outras moléculas indispensáveis à
vida do neurónio. Tem uma configuração esférica ou elíptica, mas a sua forma
precisa depende da posição e das funções que desempenha no sistema nervoso.
Dendrites – prolongamentos citoplasmáticos curtos e muito ramificados; cujo
diâmetro
vai
diminuindo à medida
que se afastam do
corpo
celular.
Normalmente
cada
neurónio
possui
centenas
de
dentrites, mas este
número
pode
ascender a mais de
10 000.
Axónio – prolongamento citoplasmático normalmente comprido, podendo atingir um
metro de comprimento. Geralmente termina por várias ramificações designadas por
telodendrites ou arborização terminal, que servem para comunicar com outras
células. O seu diâmetro permanece constante em todo o seu comprimento.
Em alguns caos os axónios estar rodeados por uma substância
esbranquiçada, de natureza lipídica – a mielina – recoberta por uma película
citoplasmática contendo núcleos – célula de Schwann. A bainha de mielina é
descontínua, dando origem a pequenos espaços – nódulos de Ranvier.

Os neurónios desempenham todos a mesma função?
Não, em termos funcionais, podemos distinguir vários tipos de neurónios:
- Neurónios sensitivos ou aferentes - levam as mensagens nervosas da pele ou de
outro órgão sensorial (que recebe uma informação sensorial) para os centros
nervosos;
- Neurónios motores ou eferentes - transportam as respostas dos centros
nervosos, conduzindo-as aos órgãos que as podem efectuar - músculos e glândulas;

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SISTEMA NEURO-HORMONAL
- Interneurónios - neurónios que se situam inteiramente dentro dos centros
nervosos, recebem as mensagens nervosas dos neurónios sensitivos e comunicam
entre si ou com neurónios motores. A função destes neurónios é interligar a parte
sensitiva (de recepção das mensagens) e a parte motora (de execução das
respostas).

O que é uma fibra nervosa? E um nervo?
O conjunto formado pelo axónio e pela bainha envolvente, quando esta
existe, designa-se por fibra nervosa. Se as fibras forem formadas por axónios de
neurónios sensitivos, denominam-se fibras sensitivas. Às fibras nervosas formadas
por
axónios
de
neurónios
motores
chamam-se
fibras
motoras.
As fibras nervosas associam-se em feixes, formando os nervos. Estes
podem ser classificados, segundo a sua função, em sensitivos ou aferentes,
motores ou eferentes e mistos. Os nervos sensitivos são formados por fibras
nervosas sensitivas, enquanto os nervos motores são formados por fibras nervosas
motoras. Os nervos mistos possuem fibras sensitivas e motoras.

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SISTEMA NEURO-HORMONAL

SISTEMA NERVOSO
O sistema nervoso é constituído por nervos do sistema nervoso central
(SNC) e do sistema nervoso periférico (SNP).

Sistema Nervoso Central
O SNC é constituído pelo encéfalo e espinal-medula; encontra-se envolvido
por membranas – as meninges (dura-máter (a externa), aracnóide (a do meio) e
pia-máter (a interna)) - e protegido pelo crânio e coluna vertebral.

Encéfalo
O encéfalo é um dos componentes do SNC com importância vital. A sua
actividade comporta aspectos tão variado como o pensamento, a memória, o
raciocínio….
O encéfalo consome cerca de 55% do oxigénio utilizado pelo organismo.
As células nervosas são ao mais sensíveis à privação de oxigénio. Quando
privadas de O2 por uns minutos, morrem.
Além de O2 o encéfalo exige um fornecimento constante de glicose.
As substâncias necessárias são fornecidas por uma vasta rede de capilares
sanguíneos. A obstrução de um vaso sanguíneo por u coágulo conduz à morte da
zona não irrigada.

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SISTEMA NEURO-HORMONAL

No encéfalo diferenciam-se:
•

Cerebro – é a maior porção do encéfalo, sendo responsável pelos
actos conscientes. A sua camada exterior – córtex cerebral – tem
uma cor cinzenta e contém milhares de corpos celulares de neurónio.

•

Cerebelo – é a segunda maior parte do encéfalo e cordena dos
mísculos, a posição e o equilíbrio do corpo;

•

Bolbo raquidiano – é a zona do encéfalo ligada à espinal-medula e
contém, entre outros, os centros dos batimentos cardíacos, reflexos
da tosse, do soluçar, engolir…

•

Hipotálamo – contém, por exemplo, os centros da fome, sede e do
sono. Está ligado à hipófise fazendo a ligação entre o sistema
nervoso e o sistema hormonal.

Espinal-medula
A espinal medula apresenta-se como um cordão
esbranquiçado com cerca de 50cm de
comprimento e 1cm de diâmetro. Aloja o canal
raquidiano e está em comunicação com os
diferentes órgãos do tronco e dos membros por
meio de 31 pares de nervos raquidianos que dela
partem.

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SISTEMA NEURO-HORMONAL
A nível da estrutura é possível identificar duas zonas:
- zona externa: constituída por substância branca;
- zona interna, constituída por substância cinzenta, cuja forma (corte transversal)
faz lembrar uma borboleta.

Corte transversal da medula espinal

Sistema Nervoso Periférico
O sistema nervoso periférico é formado por nervos e gânglios
encarregados de fazer as ligações entre o sistema nervoso central e o corpo.
Nervo é, como já foi referido, a união de várias fibras nervosas, que
podem ser formadas de axónios ou dendrites.
As fibras nervosas, que são formadas pelos prolongamentos dos
neurónios (dendrites ou axónios) e bainha de mielina, organizam-se em feixes.
Cada feixe forma um nervo. Cada fibra nervosa é envolvida por uma camada
conjuntivo. Cada feixe é envolvido por uma bainha conjuntiva. Vários feixes
agrupados paralelamente formam um nervo. O nervo também é envolvido por uma
bainha de tecido conjuntivo. No corpo existe um número muito grande de nervos.
Em conjunto formam a rede nervosa.
Os nervos que levam informações da periferia do corpo para o SNC são os
nervos sensoriais (nervos aferentes ou nervos sensitivos), que são formados por
prolongamentos de neurónios sensoriais. Aqueles que transmitem impulsos do
SNC para os músculos ou glândulas são nervos motores ou eferentes, feixe de
axónios de neurónios motores.
Existem ainda os nervos mistos, formados por axónios de neurónios
sensoriais e por neurónios motores.

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SISTEMA NEURO-HORMONAL

Quando partem do encéfalo, os nervos são chamados de nervos cranianos;
quando partem da espinal medula denominam-se nervos raquidianos.
As fibras nervosas fazem parte do sistema nervoso autónomo e do sistema
nervoso somático.
• Sistema nervoso somático – inclui nervos do sistema muscular, do
esquelético e dos órgãos dos sentidos, que recebem os estímulos do
exterior.
• Sistema nervoso autónomo – constituído por neurónios motores que
controlam os órgãos internos de modo automático e inconsciente. Inclui o
sistema nervoso simpático e parassimpático, com actividades opostas.

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SISTEMA NEURO-HORMONAL

Como funciona o sistema nervoso?
A resposta emitida pelos neurónios assemelha-se a uma corrente eléctrica
transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os
neurónios transmitem essa onda de excitação - chamada de impulso nervoso por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de tempo.
Esse fenómeno deve-se à propriedade de condutibilidade.
A membrana plasmática do neurónio transporta alguns iões, do líquido
extracelular para o interior da fibra, e outros, do interior, de volta ao líquido
extracelular. Porém esse bombeamento não é eqüitativo: para cada três iões
sódio bombeados para o líquido extracelular, apenas dois íons potássio são
bombeados para o líquido intracelular.
Como consequência deste desequilíbrio de
carga, no estado de repouso, o neurónio
apresenta um excesso de cargas positivas no
seu exterior e um excesso de cargas
negativas no seu interior. – diz-se que está
polarizada.
Ao receber um estímulo essa polaridade
altera-se
devido
a
alterações
nos
movimentos iónicos. Ocorre despolarização
(potencial de acção.

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SISTEMA NEURO-HORMONAL
Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do axónio, e todo esse
processo é denominado onda de despolarização.
Com a passagem do potencial de acção as zonas do axónio que ficam para
trás voltam ao estado normal – repolarização.

Para transferir informação de um ponto para outro no sistema nervoso, é
necessário que o potencial de acção, uma vez gerado, seja conduzido ao longo do
axónio, entre neurónios adjacentes ou mesmo entre neurónios e músculos.
O percurso do impulso nervoso no neurónio é sempre no sentido dendrito
corpo celular
axónio.
Nos neurónios mielinizados diz-se que a condução do impulso nervoso é sa
saltatória. Sendo a mielina uma substância isolante a despolarização só
acontece ao nível de nódulos de Ranvier subsequentes. O impulso nervoso salta
de nódulo de Ranvier em nódulo
de Ranvier. Este facto é uma
considerável
vantagem
evolutiva pois aumenta a
velocidade de condução do
impulso nervoso.

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SISTEMA NEURO-HORMONAL

Sinapses
Sinapse é um tipo de junção especializada em que um terminal axónico faz
contacto com outro neurónio ou tipo celular.

. As membranas pré e pós-sinápticas são separadas por uma fenda com
largura de 20 a 50 nm - a fenda sináptica. A passagem do impulso nervoso nessa
região é feita por substâncias químicas, os neurotransmissores, libertados na
fenda sináptica. O terminal axónico contém pequenas vesículas membranosas
esféricas que armazenam neurotransmissores - as vesículas sinápticas. A
membrana dendrítica relacionada com as sinapses (pós-sináptica) apresenta
moléculas (proteínas) especializadasue reconhecem os neurotransmissores. A
essas proteínas dá-se o nome de receptores. Por isso, a transmissão do impulso
nervoso ocorre sempre do axónio de um neurónio para a dendrite ou corpo
celular do neurónio seguinte. Podemos dizer então que nas sinapses, a
informação que viaja na forma de impulsos eléctricos ao longo de um axónio é
convertida, no terminal axónico, num sinal químico que atravessa a fenda
sináptica. Na membrana pós-sináptica, este sinal químico é convertido novamente
em sinal eléctrico.

Transmissão da mensagem nervosa através da sinápse

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SISTEMA NEURO-HORMONAL

MOVIMENTOS REFLEXOS E MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS
Porque retiramos a mão quando nos queimamos?

Sempre que um indivíduo toca num objecto quente, o receptor da pele gera
impulsos nervosos que passam através dendrite do neurónio sensitivo até ao corpo
celular. Daqui, o impulso viaja ao longo do axónio do neurónio sensitivo e entra na
espinal medula. O impulso passa então para muitos neurónios conectores, um dos
quais se liga ao neurónio motor O impulso passa através das dendrites e do corpo
celular do neurónio motor, em direcção ao seu axónio, e deixa a espinal medula,
dirigindo-se aos músculos que se contarem, retirando a mão do objecto. A esta
reacção chama-se acto reflexo – resposta automática e involuntária a mudanças
que ocorrem no exterior ou no interior do organismo. Alguns reflexos como o
pestanejar envolvem cérebro, mas normalmente, o centro coordenador deste tipo
de movimentos é a espinal medula.
Receptor sensorial

Fibras sensitivas

Centro reflexo

Fibras motoras

Efector
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SISTEMA NEURO-HORMONAL

Como executamos um acto voluntário?
Um acto voluntário consiste na execução de um movimento controlado
e conscientemente. Nesta situação, o encéfalo tem de elaborar um plano de
acção de modo que os músculos e outras partes do corpo actuem em
conjunto. Este plano provém de áreas motoras do córtex cerebral que
decidem instantaneamente quais os grupos de músculos a utilizar. A
mensagem é conduzida do córtex para o bolbo raquidiano e deste para a
espinal medula, que a envia, por nervos motores, para os músculos.

12/18
SISTEMA NEURO-HORMONAL

DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO
Acidente Vascular Cerebral (AVC)
É um distúrbio grave do sistema
nervoso. Pode ser causado tanto
pela obstrução de uma artéria, que
leva à isquemia de uma área do
cérebro, como por uma ruptura
arterial seguida de derrame. Os
neurónios alimentados pela artéria
atingida ficam sem oxigenação e
morrem,
estabelecendo-se
uma
lesão neurológica irreversível. A
percentagem de óbitos entre as
pessoas atingidas por AVC é de 20 a
30% e, dos sobreviventes, muitos
passam a apresentar problemas
motores
e
de
fala.
Algum dos factores que favorecem
o AVC são a hipertensão arterial, a
elevada taxa de colesterol no
sangue, a obesidade, o diabetes
melito,
o
uso
de
pílulas
anticoncepcionais e o hábito de
fumar.
Ataques Epilépticos
Epilepsia não é uma doença mas sim
um sintoma que pode ocorrer em
diferentes formas clínicas. As
epilepsias aparecem, na maioria dos
casos, antes dos 18 anos de idade e
podem ter várias causas, tais como
anomalias
congénitas,
doenças
degenerativas do sistema nervoso,
infecções, lesões decorrentes de
traumatismo
craniano,
tumores
cerebrais, etc.
Cefaleias
As Cefaleias são dores de cabeça
que se podem propagar pela face,
atingindo os dentes e o pescoço. A
sua origem está associada a
diversos factores como tensão
emocional, distúrbios visuais e

hormonais, hipertensão arterial,
infecções, sinusites, etc.
A enxaqueca é um tipo de doença
que ataca periodicamente a pessoa
e se caracteriza por uma dor
latejante, que geralmente afecta
metade da cabeça. As enxaquecas
são frequentemente acompanhadas
de foto fobia (aversão a luz),
distúrbios visuais, náuseas, vómitos,
dificuldades em se concentrar, etc.
As crises de enxaqueca podem ser
desencadeadas
por
diversos
factores,
tais
como
tensão
emocional, tensão pré-menstrual,
fadiga, actividade física excessiva,
jejum, etc.
Doenças degenerativas do sistema
nervoso
Existem vários factores que podem
causar
morte
celular
e
degeneração. Esses factores podem
ser mutações genéticas, infecções
virais,
drogas
psicotrópicas,
intoxicação por metais, poluição,
etc.
As
doenças
nervosas
degenerativas mais conhecidas são
a esclerose múltipla, a doença de
Parkinson, a doença de Huntington e
a doença de Alzheimer.
Esclerose Múltipla
Manifesta-se por volta dos 25 a 30
anos de idade e é mais frequente
nas
mulheres.
Os
primeiros
sintomas
são
alterações
da
sensibilidade e fraqueza muscular.
Pode ocorrer perda da capacidade
de andar, distúrbios emocionais,
incontinência urinária, quedas de
pressão, sudorese intensa, etc.
Quando o nervo óptico é atingido,
pode ocorrer diplopia (visão dupla).

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SISTEMA NEURO-HORMONAL
Doença de Parkinson
Manifesta-se geralmente a partir
dos 60 anos de idade e é causada
por alterações nos neurónios que
constituem a "substância negra" e o
corpo estriado, dois importantes
centros motores do cérebro. A
pessoa afectada passa a apresentar
movimentos lentos, rigidez corporal,
tremor incontrolável, além de
acentuada redução na quantidade de
dopamina,
substância
neurotransmissora fabricada pelos
neurónios do corpo.
Doença de Huntington
Começa a manifestar-se por volta
dos 40 anos de idade. A pessoa
perde
progressivamente
a
coordenação
dos
movimentos
voluntários, a capacidade intelectual
e a memória. Esta doença é causada
pela morte dos neurónios do corpo
estriado. Pode ser hereditária,
causada por uma mutação genética.
Doença de Alzheimer
Esta doença manifesta-se por volta
dos cinquenta anos e caracteriza-se
por uma deterioração intelectual
profunda, desorientando a pessoa
que perde, progressivamente a
memória,
as
capacidades
de
aprender e de falar.
Esta doença é considerada a
primeira causa de demência senil.
Não existe uma prevenção possível
para esta doença. Só um tratamento

médico-psicológico intensivo do
paciente, que visa mantê-lo o maior
tempo possível em seu tempo normal
de vida. Com a ajuda da família e a
organização de uma assistência
médico-social
diversificada
é
possível retardar a evolução da
doença.
Doenças infecciosas do sistema
nervoso
Vírus, bactérias, protozoários e
vermes podem parasitar o sistema
nervoso, causando doenças de
gravidade que depende do tipo de
agente infeccioso, do seu estado
físico e da idade da pessoa
afectada.
Existem diversos tipos de vírus
podem
atingir
as
meninges
(membranas que envolvem o sistema
nervoso central), causando as
meningites virais. Se o encéfalo for
afectado, fala-se de encefalites.
O
protozoário
Plasmodium
falciparum causa a malária cerebral,
que se desenvolve em cerca de 2 a
10% dos pacientes. Destes, cerca
de 25% morrem em consequência da
infecção. O verme platelminte
Taenia solium (a solitária do porco)
pode, em certos casos, atingir o
cérebro,
causando
cisticercose
cerebral. A pessoa adquire a doença
através da ingestão de alimentos
contaminados com ovos de tênia. Os
sintomas são semelhantes aos das
epilepsias.

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SISTEMA NEURO-HORMONAL

COORDENAÇÃO HORMONAL
Paralelamente á comunicação nervosa em que há troca de mensagens por
meio de uma complexa rede de neurónios, existe a coordenação hormonal.
•
•
•

Ate quando vais crescer o nosso corpo?
Porque se muda de voz?
Como é regulada a sensação de sede, fome ou mesmo do estado sentimental?

Processos como os anteriores são controlados por um conjunto de hormonas.
Estas são mensageiros químicos produzidas pelo sistema endócrino.

Sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas que apresentam
como actividade característica a produção de secreções denominadas hormonas.
Frequentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso,
formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode
fornecer ao sistema endócrino informações sobre o meio externo, enquanto que o
sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa
forma, o sistema endócrino em conjunto com o sistema nervoso actuam na
coordenação e regulação das funções corporais.

Hormonas
As hormonas são os produtos de secreção destas glândulas. Têm como
característica principal estarem presentes em toda a circulação, banhando todas
as células, e exercerem acção à distância. A palavra “endócrino" significa “segregar
directamente em”, e descreve bem estas glândulas, visto que elas segregam
hormonas directamente na corrente sanguínea. À medida que o coração bombeia o
sangue pelo corpo, as hormonas vão a grande velocidade para vários destinos, onde
realizam seu trabalho.
Para que as hormonas executem as suas funções, é preciso haver boa
comunicação entre as muitas partes do corpo. Todos nós temos complexos sistemas
de comunicações que transmitem informações para manter-nos vivos e funcionando
suavemente: o sistema endócrino e o sistema nervoso.
A comunicação hormonal realiza-se por via química. Somente determinadas
células – células alvo ou células efectoras – estão equipadas para receber
(apresentam receptores específicos) o sinal que dada hormona transmite.

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SISTEMA NEURO-HORMONAL
A
produção de
hormonas
implica a
acção de
estímulos que
actuam sobre
as células
endócrinas ou
células
secretoras.
Estas, em
resposta aos estímulos, segregam/produzem hormonas que lançam directamente na
corrente sanguínea indo actuar nas células-alvo.
Principais características das hormonas:
• São moléculas sintetizadas por glândulas endócrinas;
• São lançadas no sangue;
• Actuam em quantidades muito pequenas;
• Tem acção específica sobre as células-alvo;
• Regulam processos celulares, estimulando ou inibindo as actividades da
célula-alvo;
• Tem, em regra, uma acção duradoira.

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SISTEMA NEURO-HORMONAL
A acção hormonal estabelece-se, essencialmente em cinco áreas: equilíbrio;
crescimento e desenvolvimento; reprodução; comportamento; e produção, uso e
armazenamento de energia.
O hipotálamo assume um papel de regulação endócrina ao elaborar um
conjunto de hormonas que vão regular a acção da hipófise.
O sistema nervoso e o sistema hormonal interagem através do complexo
hipotálamo-hipófise.
O hipotálamo recebe informações diversificadas por via nervosa e origina
sinais hormonais apropriados, que envia directamente para a hipófise, a qual actua
em órgãos efectores através das respectivas hormonas, directamente ou através
da acção que exerce sobre outras glândulas endócrinas.
O hipotálamo participa também no controlo do ritmo cardíaco, da digestão,
da defecação, bem como no nosso estado sentimental. É ainda responsável pela
sensação de sede, fome e até excitação sexual.
Alguns dos principais órgãos que constituem o sistema endócrino são:
• a hipófise – actua sobre as restantes glândulas; segrega a hormona do
crescimento.
• o hipotálamo – centro coordenador e responsável pelo equilíbrio
hemeostático
• a tiróide – produz tiroxina (regula a actividade celular tendo influencia no
crescimento)
• as supra-renais – produzem adrenalina (importante em situações de stress)
e noradrenalina.
• o pâncreas - produz insulina, regulando a taxa de glicose no sangue
• as gônadas
•
ovários - produzem estrogénios , progesterona que regulam os ciclos
sexuais e promovem o desenvolvimentos das características sexuais
femininas
testículos – produzem testosterona que estimula a produção de
•
espermatozóides e o desenvolvimentos das características sexuais
masculinas

Exemplo de coordenação do corpo: Em momentos emocionais, a adrenalina
aumenta a tensão nos músculos estriados, promove o relaxamento dos músculos
lisos e altera a distribuição de sanguínea no corpo: O fígado descarrega glicose no
sangue aumentando o suplemento de energia para as células musculares. Tudo isto
junto eleva a pressão arterial e permite uma resposta mais espontânea

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  • 1. SISTEMA NEUROHORMONAL Manter a vida humana, em todos as suas dimensões, implica a coordenação entre os sistemas de órgãos que constituem o indivíduo. Na coordenação do organismo estão envolvidos o sistema nervoso e o sistema hormonal. O sistema nervoso, juntamente com o sistema endócrino, capacitam o organismo a perceber as variações do meio (interno e externo), a difundir as modificações que essas variações produzem e a executar as respostas adequadas para que seja mantido o equilíbrio interno do corpo (homeostasia). São os sistemas envolvidos na coordenação e regulação das funções corporais. A unidade básica e funcional do sistema nervoso são células altamente especializadas – os neurónios. Nos neurónios são recebidas e transmitidas mensagens nervosas de modo rápido e numa longa distância. Apesar dos neurónios serem muito semelhantes a todas as outras células, na sua organização geral e nos seus sistemas bioquímicos, eles possuem características únicas e cruciais ao funcionamento do sistema nervoso. São células nervosas altamente especializadas na transmissão de informações, pois nelas as propriedades de excitabilidade e de condução das mensagens nervosas estão muito desenvolvidas. São estas propriedades que constituem a base das funções desempenhadas pelo sistema nervoso e que permitem que as células nervosas funcionem como "linhas telegráficas", que emitem mensagens de uma parte do organismo para outra, permitindo coordenar as suas acções. Entre os neurónios existem células cuja função é apenas sustentar as células nervosas - são as células da glia ou neuroglia. São células de suporte do tecido nervoso. Possuem uma forma estrelada e numerosos prolongamentos ramificados, que envolvem as diferentes estruturas do tecido nervoso. São estas as células mais abundantes do sistema nervoso, pois apenas 10% das células deste sistema são neurónios.
  • 2. SISTEMA NEURO-HORMONAL Como é formado um neurónio? Os neurónios diferem morfologicamente das restantes células dos organismos. Esta diferenciação morfológica não é mais do que o resultado da grande especialização funcional destas células. Uma célula nervosa típica apresenta dois tipos de estruturas: Corpo celular - que contém o núcleo e o citoplasma; contém toda a informação bioquímica necessária à síntese de enzimas e de outras moléculas indispensáveis à vida do neurónio. Tem uma configuração esférica ou elíptica, mas a sua forma precisa depende da posição e das funções que desempenha no sistema nervoso. Dendrites – prolongamentos citoplasmáticos curtos e muito ramificados; cujo diâmetro vai diminuindo à medida que se afastam do corpo celular. Normalmente cada neurónio possui centenas de dentrites, mas este número pode ascender a mais de 10 000. Axónio – prolongamento citoplasmático normalmente comprido, podendo atingir um metro de comprimento. Geralmente termina por várias ramificações designadas por telodendrites ou arborização terminal, que servem para comunicar com outras células. O seu diâmetro permanece constante em todo o seu comprimento. Em alguns caos os axónios estar rodeados por uma substância esbranquiçada, de natureza lipídica – a mielina – recoberta por uma película citoplasmática contendo núcleos – célula de Schwann. A bainha de mielina é descontínua, dando origem a pequenos espaços – nódulos de Ranvier. Os neurónios desempenham todos a mesma função? Não, em termos funcionais, podemos distinguir vários tipos de neurónios: - Neurónios sensitivos ou aferentes - levam as mensagens nervosas da pele ou de outro órgão sensorial (que recebe uma informação sensorial) para os centros nervosos; - Neurónios motores ou eferentes - transportam as respostas dos centros nervosos, conduzindo-as aos órgãos que as podem efectuar - músculos e glândulas; 2/18
  • 3. SISTEMA NEURO-HORMONAL - Interneurónios - neurónios que se situam inteiramente dentro dos centros nervosos, recebem as mensagens nervosas dos neurónios sensitivos e comunicam entre si ou com neurónios motores. A função destes neurónios é interligar a parte sensitiva (de recepção das mensagens) e a parte motora (de execução das respostas). O que é uma fibra nervosa? E um nervo? O conjunto formado pelo axónio e pela bainha envolvente, quando esta existe, designa-se por fibra nervosa. Se as fibras forem formadas por axónios de neurónios sensitivos, denominam-se fibras sensitivas. Às fibras nervosas formadas por axónios de neurónios motores chamam-se fibras motoras. As fibras nervosas associam-se em feixes, formando os nervos. Estes podem ser classificados, segundo a sua função, em sensitivos ou aferentes, motores ou eferentes e mistos. Os nervos sensitivos são formados por fibras nervosas sensitivas, enquanto os nervos motores são formados por fibras nervosas motoras. Os nervos mistos possuem fibras sensitivas e motoras. 3/18
  • 4. SISTEMA NEURO-HORMONAL SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso é constituído por nervos do sistema nervoso central (SNC) e do sistema nervoso periférico (SNP). Sistema Nervoso Central O SNC é constituído pelo encéfalo e espinal-medula; encontra-se envolvido por membranas – as meninges (dura-máter (a externa), aracnóide (a do meio) e pia-máter (a interna)) - e protegido pelo crânio e coluna vertebral. Encéfalo O encéfalo é um dos componentes do SNC com importância vital. A sua actividade comporta aspectos tão variado como o pensamento, a memória, o raciocínio…. O encéfalo consome cerca de 55% do oxigénio utilizado pelo organismo. As células nervosas são ao mais sensíveis à privação de oxigénio. Quando privadas de O2 por uns minutos, morrem. Além de O2 o encéfalo exige um fornecimento constante de glicose. As substâncias necessárias são fornecidas por uma vasta rede de capilares sanguíneos. A obstrução de um vaso sanguíneo por u coágulo conduz à morte da zona não irrigada. 4/18
  • 5. SISTEMA NEURO-HORMONAL No encéfalo diferenciam-se: • Cerebro – é a maior porção do encéfalo, sendo responsável pelos actos conscientes. A sua camada exterior – córtex cerebral – tem uma cor cinzenta e contém milhares de corpos celulares de neurónio. • Cerebelo – é a segunda maior parte do encéfalo e cordena dos mísculos, a posição e o equilíbrio do corpo; • Bolbo raquidiano – é a zona do encéfalo ligada à espinal-medula e contém, entre outros, os centros dos batimentos cardíacos, reflexos da tosse, do soluçar, engolir… • Hipotálamo – contém, por exemplo, os centros da fome, sede e do sono. Está ligado à hipófise fazendo a ligação entre o sistema nervoso e o sistema hormonal. Espinal-medula A espinal medula apresenta-se como um cordão esbranquiçado com cerca de 50cm de comprimento e 1cm de diâmetro. Aloja o canal raquidiano e está em comunicação com os diferentes órgãos do tronco e dos membros por meio de 31 pares de nervos raquidianos que dela partem. 5/18
  • 6. SISTEMA NEURO-HORMONAL A nível da estrutura é possível identificar duas zonas: - zona externa: constituída por substância branca; - zona interna, constituída por substância cinzenta, cuja forma (corte transversal) faz lembrar uma borboleta. Corte transversal da medula espinal Sistema Nervoso Periférico O sistema nervoso periférico é formado por nervos e gânglios encarregados de fazer as ligações entre o sistema nervoso central e o corpo. Nervo é, como já foi referido, a união de várias fibras nervosas, que podem ser formadas de axónios ou dendrites. As fibras nervosas, que são formadas pelos prolongamentos dos neurónios (dendrites ou axónios) e bainha de mielina, organizam-se em feixes. Cada feixe forma um nervo. Cada fibra nervosa é envolvida por uma camada conjuntivo. Cada feixe é envolvido por uma bainha conjuntiva. Vários feixes agrupados paralelamente formam um nervo. O nervo também é envolvido por uma bainha de tecido conjuntivo. No corpo existe um número muito grande de nervos. Em conjunto formam a rede nervosa. Os nervos que levam informações da periferia do corpo para o SNC são os nervos sensoriais (nervos aferentes ou nervos sensitivos), que são formados por prolongamentos de neurónios sensoriais. Aqueles que transmitem impulsos do SNC para os músculos ou glândulas são nervos motores ou eferentes, feixe de axónios de neurónios motores. Existem ainda os nervos mistos, formados por axónios de neurónios sensoriais e por neurónios motores. 6/18
  • 7. SISTEMA NEURO-HORMONAL Quando partem do encéfalo, os nervos são chamados de nervos cranianos; quando partem da espinal medula denominam-se nervos raquidianos. As fibras nervosas fazem parte do sistema nervoso autónomo e do sistema nervoso somático. • Sistema nervoso somático – inclui nervos do sistema muscular, do esquelético e dos órgãos dos sentidos, que recebem os estímulos do exterior. • Sistema nervoso autónomo – constituído por neurónios motores que controlam os órgãos internos de modo automático e inconsciente. Inclui o sistema nervoso simpático e parassimpático, com actividades opostas. 7/18
  • 8. SISTEMA NEURO-HORMONAL Como funciona o sistema nervoso? A resposta emitida pelos neurónios assemelha-se a uma corrente eléctrica transmitida ao longo de um fio condutor: uma vez excitados pelos estímulos, os neurónios transmitem essa onda de excitação - chamada de impulso nervoso por toda a sua extensão em grande velocidade e em um curto espaço de tempo. Esse fenómeno deve-se à propriedade de condutibilidade. A membrana plasmática do neurónio transporta alguns iões, do líquido extracelular para o interior da fibra, e outros, do interior, de volta ao líquido extracelular. Porém esse bombeamento não é eqüitativo: para cada três iões sódio bombeados para o líquido extracelular, apenas dois íons potássio são bombeados para o líquido intracelular. Como consequência deste desequilíbrio de carga, no estado de repouso, o neurónio apresenta um excesso de cargas positivas no seu exterior e um excesso de cargas negativas no seu interior. – diz-se que está polarizada. Ao receber um estímulo essa polaridade altera-se devido a alterações nos movimentos iónicos. Ocorre despolarização (potencial de acção. 8/18
  • 9. SISTEMA NEURO-HORMONAL Esta inversão vai sendo transmitida ao longo do axónio, e todo esse processo é denominado onda de despolarização. Com a passagem do potencial de acção as zonas do axónio que ficam para trás voltam ao estado normal – repolarização. Para transferir informação de um ponto para outro no sistema nervoso, é necessário que o potencial de acção, uma vez gerado, seja conduzido ao longo do axónio, entre neurónios adjacentes ou mesmo entre neurónios e músculos. O percurso do impulso nervoso no neurónio é sempre no sentido dendrito corpo celular axónio. Nos neurónios mielinizados diz-se que a condução do impulso nervoso é sa saltatória. Sendo a mielina uma substância isolante a despolarização só acontece ao nível de nódulos de Ranvier subsequentes. O impulso nervoso salta de nódulo de Ranvier em nódulo de Ranvier. Este facto é uma considerável vantagem evolutiva pois aumenta a velocidade de condução do impulso nervoso. 9/18
  • 10. SISTEMA NEURO-HORMONAL Sinapses Sinapse é um tipo de junção especializada em que um terminal axónico faz contacto com outro neurónio ou tipo celular. . As membranas pré e pós-sinápticas são separadas por uma fenda com largura de 20 a 50 nm - a fenda sináptica. A passagem do impulso nervoso nessa região é feita por substâncias químicas, os neurotransmissores, libertados na fenda sináptica. O terminal axónico contém pequenas vesículas membranosas esféricas que armazenam neurotransmissores - as vesículas sinápticas. A membrana dendrítica relacionada com as sinapses (pós-sináptica) apresenta moléculas (proteínas) especializadasue reconhecem os neurotransmissores. A essas proteínas dá-se o nome de receptores. Por isso, a transmissão do impulso nervoso ocorre sempre do axónio de um neurónio para a dendrite ou corpo celular do neurónio seguinte. Podemos dizer então que nas sinapses, a informação que viaja na forma de impulsos eléctricos ao longo de um axónio é convertida, no terminal axónico, num sinal químico que atravessa a fenda sináptica. Na membrana pós-sináptica, este sinal químico é convertido novamente em sinal eléctrico. Transmissão da mensagem nervosa através da sinápse 10/18
  • 11. SISTEMA NEURO-HORMONAL MOVIMENTOS REFLEXOS E MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS Porque retiramos a mão quando nos queimamos? Sempre que um indivíduo toca num objecto quente, o receptor da pele gera impulsos nervosos que passam através dendrite do neurónio sensitivo até ao corpo celular. Daqui, o impulso viaja ao longo do axónio do neurónio sensitivo e entra na espinal medula. O impulso passa então para muitos neurónios conectores, um dos quais se liga ao neurónio motor O impulso passa através das dendrites e do corpo celular do neurónio motor, em direcção ao seu axónio, e deixa a espinal medula, dirigindo-se aos músculos que se contarem, retirando a mão do objecto. A esta reacção chama-se acto reflexo – resposta automática e involuntária a mudanças que ocorrem no exterior ou no interior do organismo. Alguns reflexos como o pestanejar envolvem cérebro, mas normalmente, o centro coordenador deste tipo de movimentos é a espinal medula. Receptor sensorial Fibras sensitivas Centro reflexo Fibras motoras Efector 11/18
  • 12. SISTEMA NEURO-HORMONAL Como executamos um acto voluntário? Um acto voluntário consiste na execução de um movimento controlado e conscientemente. Nesta situação, o encéfalo tem de elaborar um plano de acção de modo que os músculos e outras partes do corpo actuem em conjunto. Este plano provém de áreas motoras do córtex cerebral que decidem instantaneamente quais os grupos de músculos a utilizar. A mensagem é conduzida do córtex para o bolbo raquidiano e deste para a espinal medula, que a envia, por nervos motores, para os músculos. 12/18
  • 13. SISTEMA NEURO-HORMONAL DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO Acidente Vascular Cerebral (AVC) É um distúrbio grave do sistema nervoso. Pode ser causado tanto pela obstrução de uma artéria, que leva à isquemia de uma área do cérebro, como por uma ruptura arterial seguida de derrame. Os neurónios alimentados pela artéria atingida ficam sem oxigenação e morrem, estabelecendo-se uma lesão neurológica irreversível. A percentagem de óbitos entre as pessoas atingidas por AVC é de 20 a 30% e, dos sobreviventes, muitos passam a apresentar problemas motores e de fala. Algum dos factores que favorecem o AVC são a hipertensão arterial, a elevada taxa de colesterol no sangue, a obesidade, o diabetes melito, o uso de pílulas anticoncepcionais e o hábito de fumar. Ataques Epilépticos Epilepsia não é uma doença mas sim um sintoma que pode ocorrer em diferentes formas clínicas. As epilepsias aparecem, na maioria dos casos, antes dos 18 anos de idade e podem ter várias causas, tais como anomalias congénitas, doenças degenerativas do sistema nervoso, infecções, lesões decorrentes de traumatismo craniano, tumores cerebrais, etc. Cefaleias As Cefaleias são dores de cabeça que se podem propagar pela face, atingindo os dentes e o pescoço. A sua origem está associada a diversos factores como tensão emocional, distúrbios visuais e hormonais, hipertensão arterial, infecções, sinusites, etc. A enxaqueca é um tipo de doença que ataca periodicamente a pessoa e se caracteriza por uma dor latejante, que geralmente afecta metade da cabeça. As enxaquecas são frequentemente acompanhadas de foto fobia (aversão a luz), distúrbios visuais, náuseas, vómitos, dificuldades em se concentrar, etc. As crises de enxaqueca podem ser desencadeadas por diversos factores, tais como tensão emocional, tensão pré-menstrual, fadiga, actividade física excessiva, jejum, etc. Doenças degenerativas do sistema nervoso Existem vários factores que podem causar morte celular e degeneração. Esses factores podem ser mutações genéticas, infecções virais, drogas psicotrópicas, intoxicação por metais, poluição, etc. As doenças nervosas degenerativas mais conhecidas são a esclerose múltipla, a doença de Parkinson, a doença de Huntington e a doença de Alzheimer. Esclerose Múltipla Manifesta-se por volta dos 25 a 30 anos de idade e é mais frequente nas mulheres. Os primeiros sintomas são alterações da sensibilidade e fraqueza muscular. Pode ocorrer perda da capacidade de andar, distúrbios emocionais, incontinência urinária, quedas de pressão, sudorese intensa, etc. Quando o nervo óptico é atingido, pode ocorrer diplopia (visão dupla). 13/18
  • 14. SISTEMA NEURO-HORMONAL Doença de Parkinson Manifesta-se geralmente a partir dos 60 anos de idade e é causada por alterações nos neurónios que constituem a "substância negra" e o corpo estriado, dois importantes centros motores do cérebro. A pessoa afectada passa a apresentar movimentos lentos, rigidez corporal, tremor incontrolável, além de acentuada redução na quantidade de dopamina, substância neurotransmissora fabricada pelos neurónios do corpo. Doença de Huntington Começa a manifestar-se por volta dos 40 anos de idade. A pessoa perde progressivamente a coordenação dos movimentos voluntários, a capacidade intelectual e a memória. Esta doença é causada pela morte dos neurónios do corpo estriado. Pode ser hereditária, causada por uma mutação genética. Doença de Alzheimer Esta doença manifesta-se por volta dos cinquenta anos e caracteriza-se por uma deterioração intelectual profunda, desorientando a pessoa que perde, progressivamente a memória, as capacidades de aprender e de falar. Esta doença é considerada a primeira causa de demência senil. Não existe uma prevenção possível para esta doença. Só um tratamento médico-psicológico intensivo do paciente, que visa mantê-lo o maior tempo possível em seu tempo normal de vida. Com a ajuda da família e a organização de uma assistência médico-social diversificada é possível retardar a evolução da doença. Doenças infecciosas do sistema nervoso Vírus, bactérias, protozoários e vermes podem parasitar o sistema nervoso, causando doenças de gravidade que depende do tipo de agente infeccioso, do seu estado físico e da idade da pessoa afectada. Existem diversos tipos de vírus podem atingir as meninges (membranas que envolvem o sistema nervoso central), causando as meningites virais. Se o encéfalo for afectado, fala-se de encefalites. O protozoário Plasmodium falciparum causa a malária cerebral, que se desenvolve em cerca de 2 a 10% dos pacientes. Destes, cerca de 25% morrem em consequência da infecção. O verme platelminte Taenia solium (a solitária do porco) pode, em certos casos, atingir o cérebro, causando cisticercose cerebral. A pessoa adquire a doença através da ingestão de alimentos contaminados com ovos de tênia. Os sintomas são semelhantes aos das epilepsias. 14/18
  • 15. SISTEMA NEURO-HORMONAL COORDENAÇÃO HORMONAL Paralelamente á comunicação nervosa em que há troca de mensagens por meio de uma complexa rede de neurónios, existe a coordenação hormonal. • • • Ate quando vais crescer o nosso corpo? Porque se muda de voz? Como é regulada a sensação de sede, fome ou mesmo do estado sentimental? Processos como os anteriores são controlados por um conjunto de hormonas. Estas são mensageiros químicos produzidas pelo sistema endócrino. Sistema endócrino é formado pelo conjunto de glândulas que apresentam como actividade característica a produção de secreções denominadas hormonas. Frequentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso pode fornecer ao sistema endócrino informações sobre o meio externo, enquanto que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação. Dessa forma, o sistema endócrino em conjunto com o sistema nervoso actuam na coordenação e regulação das funções corporais. Hormonas As hormonas são os produtos de secreção destas glândulas. Têm como característica principal estarem presentes em toda a circulação, banhando todas as células, e exercerem acção à distância. A palavra “endócrino" significa “segregar directamente em”, e descreve bem estas glândulas, visto que elas segregam hormonas directamente na corrente sanguínea. À medida que o coração bombeia o sangue pelo corpo, as hormonas vão a grande velocidade para vários destinos, onde realizam seu trabalho. Para que as hormonas executem as suas funções, é preciso haver boa comunicação entre as muitas partes do corpo. Todos nós temos complexos sistemas de comunicações que transmitem informações para manter-nos vivos e funcionando suavemente: o sistema endócrino e o sistema nervoso. A comunicação hormonal realiza-se por via química. Somente determinadas células – células alvo ou células efectoras – estão equipadas para receber (apresentam receptores específicos) o sinal que dada hormona transmite. 15/18
  • 16. SISTEMA NEURO-HORMONAL A produção de hormonas implica a acção de estímulos que actuam sobre as células endócrinas ou células secretoras. Estas, em resposta aos estímulos, segregam/produzem hormonas que lançam directamente na corrente sanguínea indo actuar nas células-alvo. Principais características das hormonas: • São moléculas sintetizadas por glândulas endócrinas; • São lançadas no sangue; • Actuam em quantidades muito pequenas; • Tem acção específica sobre as células-alvo; • Regulam processos celulares, estimulando ou inibindo as actividades da célula-alvo; • Tem, em regra, uma acção duradoira. 16/18
  • 17. SISTEMA NEURO-HORMONAL A acção hormonal estabelece-se, essencialmente em cinco áreas: equilíbrio; crescimento e desenvolvimento; reprodução; comportamento; e produção, uso e armazenamento de energia. O hipotálamo assume um papel de regulação endócrina ao elaborar um conjunto de hormonas que vão regular a acção da hipófise. O sistema nervoso e o sistema hormonal interagem através do complexo hipotálamo-hipófise. O hipotálamo recebe informações diversificadas por via nervosa e origina sinais hormonais apropriados, que envia directamente para a hipófise, a qual actua em órgãos efectores através das respectivas hormonas, directamente ou através da acção que exerce sobre outras glândulas endócrinas. O hipotálamo participa também no controlo do ritmo cardíaco, da digestão, da defecação, bem como no nosso estado sentimental. É ainda responsável pela sensação de sede, fome e até excitação sexual. Alguns dos principais órgãos que constituem o sistema endócrino são: • a hipófise – actua sobre as restantes glândulas; segrega a hormona do crescimento. • o hipotálamo – centro coordenador e responsável pelo equilíbrio hemeostático • a tiróide – produz tiroxina (regula a actividade celular tendo influencia no crescimento) • as supra-renais – produzem adrenalina (importante em situações de stress) e noradrenalina. • o pâncreas - produz insulina, regulando a taxa de glicose no sangue • as gônadas • ovários - produzem estrogénios , progesterona que regulam os ciclos sexuais e promovem o desenvolvimentos das características sexuais femininas testículos – produzem testosterona que estimula a produção de • espermatozóides e o desenvolvimentos das características sexuais masculinas Exemplo de coordenação do corpo: Em momentos emocionais, a adrenalina aumenta a tensão nos músculos estriados, promove o relaxamento dos músculos lisos e altera a distribuição de sanguínea no corpo: O fígado descarrega glicose no sangue aumentando o suplemento de energia para as células musculares. Tudo isto junto eleva a pressão arterial e permite uma resposta mais espontânea 17/18