2. O que é Saúde Mental?
• Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde
mental é o completo estado de bem-estar físico, mental e
social, onde o indivíduo reconhece suas próprias habilidades,
consegue lidar com os estresses do dia a dia e pode trabalhar
de forma produtiva e frutífera, contribuindo para a
sociedade.
• Segundo a OMS, cerca 12 milhões de brasileiros sofrem de
depressão, o que equivale a 5,8% da população.
• Quando a mente não está bem, nada vai bem!!
3. Setembro Amarelo
• A cor amarela é por conta de Dale Emme e Darlene Emme, que iniciaram o
programa de prevenção de suicídio “Yellow Ribbon”. Em 1994, Mike
Emme, filho do casal, com apenas 17, se matou.
• Mike restaurou um Mustang 68 e o pintou de amarelo. Amava aquele
carro que começou a ser conhecido como “Mustang Mike”. Infelizmente,
pessoas próximas de Mike não viram os sinais, e o fim da vida do garoto
chegou.
• Em 2003 a OMS instituiu o dia 10 de setembro para ser o Dia Mundial da
Prevenção do Suicídio, e o amarelo do mustang de Mike é a cor escolhida
para representar este sentimento.
4. Fatores que contribuem para problemas de
saúde mental:
• Fatores biológicos, como genes ou química cerebral;
• Experiências de vida, como trauma ou abuso;
• Herança familiar de problemas mentais.
IMPORTANTE:
A partir de dados levantados em 2017 pelo Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS), concluiu-se que a depressão e o estresse ocupacional estão
entre as cinco principais causas de afastamento do trabalho no Brasil.
Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) estima que entre 20% e 25% da
população tiveram, têm ou terão um quadro de depressão em algum
momento da vida.
5. Principais tipos de transtornos mentais
Existem vários tipos de transtornos mentais, entre eles estão a
depressão, o transtorno afetivo bipolar, a esquizofrenia e outras
psicoses, como demência, deficiência intelectual e transtornos de
desenvolvimento, incluindo o autismo e o estresse.
6. Depressão
Segundo a OMS, a depressão afeta mais de 300.000.000 de pessoas em
todo o mundo, sendo a principal causa de incapacidade para o
trabalho.
E, apesar de existirem tratamentos eficazes, em mais da metade dos
casos ela não é tratada.
Então, vamos primeiro dar um alerta para o que não é depressão:
> Tristeza (apenas) não é depressão;
> Luto não é depressão.
7. Depressão é um quadro caracterizado, principalmente, por uma tríade de sinais e sintomas:
> Humor rebaixado – tristeza;
> Desânimo;
e > Anedonia – falta de prazer (em especial com as coisas que antes lhe davam prazer).
Ademais, podem e costumam também estar presentes algum (uns) desses sinais e/ou sintomas:
> Redução da concentração;
> Raciocínio lentificado;
> Apatia;
> Choro;
> Pessimismo, pensamentos negativos, desesperança;
> Alteração do apetite (principalmente para menos, mas, também pode ser para mais);
> Alteração do sono (principalmente para menos, mas, também pode ser para mais);
> Redução da libido;
e > Dores no corpo etc
É importante notar que, para falarmos em depressão, este quadro precisa permanecer por um tempo maior.
8. É necessário que haja um equilíbrio entre
mente e corpo!
• Não fomos ensinados a cuidar da mente, tão pouco preparados para
lidar com as frustrações e com o excesso de informações trazido pela
evolução tecnológica.
• É necessário prestar atenção ao que a mente está precisando e cuidar
dela assim como cuidamos do nosso corpo!
9. É necessário que haja um equilíbrio entre
mente e corpo!
• Pratique o autocuidado e trate a si mesmo com mais carinho e amor.
Você é responsável pela sua felicidade! Se observe, conheça e
estabeleça seus limites. Tire um tempo para descansar a mente.
Converse sobre o que pensa e sente com pessoas que você confia.
• Adote um ritual de autocuidado diário ou semanal, como yoga,
meditação, mindfulness ou psicoterapia; adote um hobby que te faça
bem;
10.
11. Fatores de alerta que merecem atenção:
• Isolamento afetivo e sentimento de solidão;
• Mudanças marcantes de hábitos;
• Perda de interesse por atividades antes prazerosas;
• Descuido com a aparência;
• Piora do desempenho na escola ou trabalho;
• Alterações no sono e apetite;
• Irritação ou agitação excessiva;
• Tentativas prévias de suicídio;
• Histórico familiar de suicídio;
• Sentimento de desemparo e desesperança.