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Trovadorismo
& Humanismo
Sumário
Trovadorismo
Produção Lírica
Produção Satírica
Humanismo
Destaques na
Literatura
Gil Vicente
Trovadorismo
O Trovadorismo, que ocorreu entre os séculos XII e
XV, foi o primeiro movimento da literatura
portuguesa. Com origem na região de Provença, no sul
da França, o movimento se espalhou por praticamente
todo o continente europeu, na Idade Média. Em
Portugal, o desenvolvimento das manifestações
literárias trovado- rescas coincide com a consolidação
do país após o domínio árabe.
Produção Lírica
CANTIGA DE AMOR
Nessa modalidade de cantiga, um eu-lírico
masculino exprime o sofrimento causado pelo
amor que ele nutre por uma dama inatingível,
dirigindo-se a ela. A mesma não corresponde aos
apelos do eu-lírico por pertencer a uma classe
social superior ou, mesmo, por ser casada. A
impossibilidade de relacionamento torna a figura
da mulher ide- alizada, pois resta ao eu-lírico
apenas contemplá-la.
Baseado em um amor cortês;
Nesse tipo de cantiga, um eu-lírico feminino,
geralmente uma camponesa ou outra figura de
perfil social mais popular, exprime o sofrimento
causado pelo fato de o seu amado tê-la
abandonado para ir à guerra ou para se relacionar
com outra mulher.
Diferentemente da cantiga de amor, o eu-lírico
feminino não dirige o seu discurso àquele que
ama, mas a mulheres próximas, como a mãe ou
amigas, ou a elementos da natureza.
Produção Lírica
CANTIGA DE AMIGO
Produção Satírica
CANTIGA DE ESCÁRNIO
Nesse tipo de cantiga, o eu do poema
tece uma crítica a alguém ou a um
comportamento, num tom sarcástico
mais comedido, indireto. Mesmo o
nome do alvo da sátira não é
mencionado no poema.
Produção Satírica
CANTIGA DE MALDIZER
Nessa modalidade de cantiga, o eu
do poema faz uma critica mais
direta e aberta a alguém, inclusive
revelando o nome da pessoa
atacada, ridicularizando-a . Esse
poema muitas vezes utiliza
vocabulário de baixo calão.
O período do Humanismo em Portugal corresponde, cronologicamente, ao
período entre a nomeação de fernão Lopes (1380-1460) como Guarda-Mor
daTorre do Tombo, em 1418, e o regresso do poeta Sá de Miranda (1481-
1558) ao seu país, em 1527, trazendo e divulgando tendências estéticas
clássicas.
O período coincide com o advento do mercantilismo e com o início das
grandes navegações portuguesas. Foi marcado pelo antropocentrismo, ou
seja, por uma visão de mundo que privilegia o homem e o coloca como
centro do mundo, diferentemente do teocentrismo (Deus como centro do
mundo) da Idade Média.
HUMANISMO
As crônicas historiográficas como as crônicas dotadas de aspectos
literários de Fernão Lopes sobre monarcas portugueses, que igualmente
enfatizavam a massa popular, e as crônicas de Gomes Eanes de Zurara
(1410-1473 ou 1474), que também tratavam sobre reis e, pioneiramente,
sobre a expansão marítima portuguesa.
A poesia palaciana, ou seja, a produção poética surgida nos palácios da
corte. O conjunto de temas representados nessa produção poética era
bastante variado: feitos heroicos, sátira, religião e amor, que se
vinculavam ao sofrimento.
L I T E R A T U R A
Gil Vicente (1465 ou 1466 - entre 1536 e 1540) é
considerado “o pai do teatro português”. Embora seja
possível que já houvesse teatro em Portugal antes dele,
não há registros documentais de outros dramaturgos
anteriores a ele.
Produziu vários autos pastoris (diálogos pastoris,
bucólicos), autos de moralidade (peças que, por meio de
alegorias, transmitiam um ensinamento de cunho moral e
religioso) e farsas (peça com personagens caricatas,
situação cotidiana, que satiriza a sociedade), como
também poemas.
GIL
Vicente

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Trovadorismo humanismo, literatura brasileira

  • 3. Trovadorismo O Trovadorismo, que ocorreu entre os séculos XII e XV, foi o primeiro movimento da literatura portuguesa. Com origem na região de Provença, no sul da França, o movimento se espalhou por praticamente todo o continente europeu, na Idade Média. Em Portugal, o desenvolvimento das manifestações literárias trovado- rescas coincide com a consolidação do país após o domínio árabe.
  • 4. Produção Lírica CANTIGA DE AMOR Nessa modalidade de cantiga, um eu-lírico masculino exprime o sofrimento causado pelo amor que ele nutre por uma dama inatingível, dirigindo-se a ela. A mesma não corresponde aos apelos do eu-lírico por pertencer a uma classe social superior ou, mesmo, por ser casada. A impossibilidade de relacionamento torna a figura da mulher ide- alizada, pois resta ao eu-lírico apenas contemplá-la. Baseado em um amor cortês;
  • 5. Nesse tipo de cantiga, um eu-lírico feminino, geralmente uma camponesa ou outra figura de perfil social mais popular, exprime o sofrimento causado pelo fato de o seu amado tê-la abandonado para ir à guerra ou para se relacionar com outra mulher. Diferentemente da cantiga de amor, o eu-lírico feminino não dirige o seu discurso àquele que ama, mas a mulheres próximas, como a mãe ou amigas, ou a elementos da natureza. Produção Lírica CANTIGA DE AMIGO
  • 6. Produção Satírica CANTIGA DE ESCÁRNIO Nesse tipo de cantiga, o eu do poema tece uma crítica a alguém ou a um comportamento, num tom sarcástico mais comedido, indireto. Mesmo o nome do alvo da sátira não é mencionado no poema.
  • 7. Produção Satírica CANTIGA DE MALDIZER Nessa modalidade de cantiga, o eu do poema faz uma critica mais direta e aberta a alguém, inclusive revelando o nome da pessoa atacada, ridicularizando-a . Esse poema muitas vezes utiliza vocabulário de baixo calão.
  • 8. O período do Humanismo em Portugal corresponde, cronologicamente, ao período entre a nomeação de fernão Lopes (1380-1460) como Guarda-Mor daTorre do Tombo, em 1418, e o regresso do poeta Sá de Miranda (1481- 1558) ao seu país, em 1527, trazendo e divulgando tendências estéticas clássicas. O período coincide com o advento do mercantilismo e com o início das grandes navegações portuguesas. Foi marcado pelo antropocentrismo, ou seja, por uma visão de mundo que privilegia o homem e o coloca como centro do mundo, diferentemente do teocentrismo (Deus como centro do mundo) da Idade Média. HUMANISMO
  • 9. As crônicas historiográficas como as crônicas dotadas de aspectos literários de Fernão Lopes sobre monarcas portugueses, que igualmente enfatizavam a massa popular, e as crônicas de Gomes Eanes de Zurara (1410-1473 ou 1474), que também tratavam sobre reis e, pioneiramente, sobre a expansão marítima portuguesa. A poesia palaciana, ou seja, a produção poética surgida nos palácios da corte. O conjunto de temas representados nessa produção poética era bastante variado: feitos heroicos, sátira, religião e amor, que se vinculavam ao sofrimento. L I T E R A T U R A
  • 10. Gil Vicente (1465 ou 1466 - entre 1536 e 1540) é considerado “o pai do teatro português”. Embora seja possível que já houvesse teatro em Portugal antes dele, não há registros documentais de outros dramaturgos anteriores a ele. Produziu vários autos pastoris (diálogos pastoris, bucólicos), autos de moralidade (peças que, por meio de alegorias, transmitiam um ensinamento de cunho moral e religioso) e farsas (peça com personagens caricatas, situação cotidiana, que satiriza a sociedade), como também poemas. GIL Vicente