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Ética e Relações Humanas na conduta do
professor universitário
Flavio Farah*
Introdução
Abaixo está um conjunto de recomendações sobre o relacionamento do(a) professor(a) universitá-
rio(a) com os alunos. Essas recomendações decorrem de uma postura não autoritária e são baseadas
em meus conhecimentos, em minha prática e em minhas reflexões sobre Ética e Relações Humanas.
A experiência mostra que as práticas recomendadas abaixo não fazem o(a) professor(a) perder a au-
toridade, como poderia parecer à primeira vista; pelo contrário, fazem com que seja respeitado(a)
pelos alunos. Evidentemente, as recomendações que seguem aplicam-se primordialmente ao profes-
sor que possui vocação para a docência (V. o artigo Para ser bom professor, é preciso, sim, ter vo-
cação).
Recomendações
 Respeite os alunos. Não pratique o assédio sexual tampouco o assédio moral; não seja agressi-
vo(a); não ameace fisicamente os estudantes; não os ofenda; não abuse de sua autoridade ou de
seus poderes de professor(a) – use-os exclusivamente em benefício do ensino; não chame a aten-
ção dos alunos na frente dos colegas, salvo aviso prévio; não lhes faça gestos de desprezo; não
deixe de responder a quaisquer idéias, proposições ou sugestões deles; não ignore sua presença;
não os desacredite nem desmereça o trabalho deles; não minta para eles; cumpra o que promete;
não faça promessas que não pode cumprir; não exija deles serviço em seu benefício pessoal nem
os obrigue a cometer atos antiéticos; não divulgue dados pessoais dos alunos; não trate os estu-
dantes com sarcasmo, ironia ou escárnio. Não coloque rótulos nos alunos – por exemplo, não
chame o aluno de preguiçoso. Não critique a personalidade dos estudantes, mas apenas seu com-
portamento concreto, quando for o caso. Assim como você, os alunos também têm direitos hu-
manos. Respeite esses direitos, como por exemplo, a intimidade e o direito de privacidade.
 Seja justo com os alunos. Assegure-se de que sejam justas suas decisões bem como as regras
que você estabelecer; se for inquirido pelos alunos sobre suas regras e decisões, não se recuse a
dar-lhes explicações – esteja preparado para justificar essas decisões e regras. Se você não for
capaz de encontrar uma justificativa lógica e convincente para uma decisão sua, revogue-a; se
você não conseguir justificar uma regra que você mesmo(a) criou, elimine-a. Trate todos os alu-
nos igualmente, sem favoritismos ou preconceitos. Dê-lhes as mesmas tarefas.
 Seja educado(a) com os alunos. Diga-lhes “Por favor”, “Obrigado”, “Com licença” e “Descul-
pe”. O fato de você ser professor(a) e deles serem “apenas” alunos não dispensa a necessidade
de você ser bem educado(a). Ademais, você tem o dever de dar o exemplo.
 Deixe as regras claras (1). Forneça aos estudantes, na primeira aula, as seguintes informações:
a) Conteudo da disciplina, metodologia de ensino e de avaliação de aprendizagem e bibliografia;
b) Calendário de provas e trabalhos; c) Freqüência mínima, método de controle de freqüência e
critério de aprovação; d) Se necessário, suas expectativas de comportamento dos alunos em sala
de aula.
 Deixe as regras claras (2). Quando for aplicar uma prova ou solicitar algum trabalho aos estu-
dantes, procure definir e comunicar a eles previamente os respectivos critérios de correção.
 Deixe as regras claras (3). Na folha de questões das provas dissertativas, coloque o valor de ca-
da questão ao lado do respectivo enunciado. Ao corrigi-las, escreva em cada questão o valor ob-
tido pelo aluno na questão.
 Forneça o gabarito. Se possível, forneça o gabarito de cada prova aos alunos, para que cada um
saiba onde errou e por que obteve a respectiva nota. Fornecer o gabarito é uma providência que
reduz drasticamente os pedidos de revisão de prova.
 Pense em aposentar a caneta vermelha. Um estudo realizado por dois pesquisadores norte-
americanos revelou que a cor da caneta usada nas correções pode afetar a relação entre professo-
res e alunos. Os pesquisadores descobriram que, quando os estudantes se saem bem em uma
avaliação, pouco importa a cor da caneta usada na correção. Quando, porém, o desempenho é
ruim, é muito mais provável que parte da culpa pelo mau resultado seja atribuída ao professor se
a correção tiver sido feita com caneta vermelha. Segundo os pesquisadores, os testes revelaram
que usar a cor vermelha na correção equivale ao professor gritar com o aluno. Por outro lado,
quando um professor faz correções ou críticas com caneta azul, os comentários são aceitos com
mais facilidade.
 Economize sua munição. Não declare genericamente que você está em posição superior à dos
alunos ou que você é uma autoridade ou que tem direitos de professor(a). Os alunos sabem
disso. Se precisar afirmar seus direitos, faça isso apenas quando necessário, isto é, quando ocor-
rer uma situação específica. Declare então seu direito em relação a essa situação. Por exemplo,
se, em uma prova, algum aluno questionar o valor das questões, diga que você tem o direito de
estabelecer o valor de cada questão.
 Mantenha distância. Não se envolva amorosamente muito menos sexualmente com qualquer
aluno enquanto for seu(sua) professor(a) ou tiver possibilidade razoável de sê-lo. Lembre-se: sua
relação com eles deve ser estritamente acadêmica. Não faça nem aceite convites para se encon-
trar fora da escola, reservadamente, com qualquer aluno, do sexo oposto ao seu, estando ele(a)
sozinho(a). Seja educado(a) e amigável, mas não amigo(a), muito menos amigo(a) íntimo(a).
 Aceite o feedback. Ouça o feedback dos alunos sobre seu próprio comportamento como docen-
te, reflita sobre esse feedback e tente mudar os aspectos de sua conduta que forem inadequados.
 Mantenha a calma. Em sala de aula, evite demonstrações de raiva ou irritação. Mantenha a cal-
ma, ainda que o aluno se descontrole. Como docente, você tem obrigação de manter o controle.
Não caia na armadilha de entrar em uma discussão emocional com o estudante.
 Seja sábio(a). Seja coerente, fazendo aquilo que você prega. Fique tranquilo(a). Você não tem
obrigação de saber tudo nem de decidir tudo em sala de aula imediatamente. Se necessário, diga:
“Vou pensar no assunto”. Reflita sobre o problema e informe sua decisão à classe na aula se-
guinte. Se não souber algo, diga: “Não sei” e procure se informar sobre a questão para esclarecê-
la posteriormente aos alunos. Você não perderá a autoridade por causa disso. Pelo contrário, ga-
nhará o respeito da classe.
 Seja paciente. Explique com calma, paciência e didática o que os alunos não entenderem ou
entenderem erradamente.
 Trate bem os alunos. Trate os alunos como adultos; ouça, entenda e leve a sério suas opiniões.
Não critique sua aparência física, tampouco seu vestuário ou os adereços que eles usam apenas
porque você não gosta. Aceite-os como eles são.
 Não queira ser Deus. Não tente parecer perfeito(a) porque nenhum estudante acreditará em sua
perfeição e a única coisa que você conseguirá é ficar desmoralizado(a). Fale sobre algum erro
que você cometeu. Você parecerá humano(a) e modesto(a) aos olhos dos alunos, atrairá a simpa-
tia deles e os estimulará a falarem sobre seus próprios erros.
 Mantenha-se dentro da legalidade. Nem pense em apreender o celular ou outro objeto de um
aluno. A apreensão e o confisco de bens só podem ser feitos por agentes públicos e com base em
lei ou decisão judicial.
 Respeite os direitos dos alunos. Nem pense em retaliar um aluno pelo simples fato de ele ter
recorrido ao Coordenador contra uma decisão sua. Muito menos pense em retaliação no caso de
o Coordenador eventualmente dar razão ao aluno. Se o Coordenador der razão ao aluno, isto sig-
nificará que você errou; reconheça o erro e aprenda com ele. Se você quiser que, em caso de re-
clamação, o aluno fale primeiro com você antes de recorrer ao Coordenador, explique isto na
primeira aula; diga que você respeita o direito de os alunos recorrerem ao Coordenador mas que
você gostaria que eles falassem antes com você para que você possa: a) ouvir a queixa e/ou os
argumentos do aluno; b) explicar sua decisão a ele ou, se for o caso, mudá-la.
* Flavio Farah é Mestre em Administração de Empresas, Professor Universitário e autor do livro Ética na Gestão
de Pessoas. Contato: farah@flaviofarah.com

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Ética e Relações Humanas na conduta do professor universitário

  • 1. Ética e Relações Humanas na conduta do professor universitário Flavio Farah* Introdução Abaixo está um conjunto de recomendações sobre o relacionamento do(a) professor(a) universitá- rio(a) com os alunos. Essas recomendações decorrem de uma postura não autoritária e são baseadas em meus conhecimentos, em minha prática e em minhas reflexões sobre Ética e Relações Humanas. A experiência mostra que as práticas recomendadas abaixo não fazem o(a) professor(a) perder a au- toridade, como poderia parecer à primeira vista; pelo contrário, fazem com que seja respeitado(a) pelos alunos. Evidentemente, as recomendações que seguem aplicam-se primordialmente ao profes- sor que possui vocação para a docência (V. o artigo Para ser bom professor, é preciso, sim, ter vo- cação). Recomendações  Respeite os alunos. Não pratique o assédio sexual tampouco o assédio moral; não seja agressi- vo(a); não ameace fisicamente os estudantes; não os ofenda; não abuse de sua autoridade ou de seus poderes de professor(a) – use-os exclusivamente em benefício do ensino; não chame a aten- ção dos alunos na frente dos colegas, salvo aviso prévio; não lhes faça gestos de desprezo; não deixe de responder a quaisquer idéias, proposições ou sugestões deles; não ignore sua presença; não os desacredite nem desmereça o trabalho deles; não minta para eles; cumpra o que promete; não faça promessas que não pode cumprir; não exija deles serviço em seu benefício pessoal nem os obrigue a cometer atos antiéticos; não divulgue dados pessoais dos alunos; não trate os estu- dantes com sarcasmo, ironia ou escárnio. Não coloque rótulos nos alunos – por exemplo, não chame o aluno de preguiçoso. Não critique a personalidade dos estudantes, mas apenas seu com- portamento concreto, quando for o caso. Assim como você, os alunos também têm direitos hu- manos. Respeite esses direitos, como por exemplo, a intimidade e o direito de privacidade.  Seja justo com os alunos. Assegure-se de que sejam justas suas decisões bem como as regras que você estabelecer; se for inquirido pelos alunos sobre suas regras e decisões, não se recuse a dar-lhes explicações – esteja preparado para justificar essas decisões e regras. Se você não for capaz de encontrar uma justificativa lógica e convincente para uma decisão sua, revogue-a; se você não conseguir justificar uma regra que você mesmo(a) criou, elimine-a. Trate todos os alu- nos igualmente, sem favoritismos ou preconceitos. Dê-lhes as mesmas tarefas.  Seja educado(a) com os alunos. Diga-lhes “Por favor”, “Obrigado”, “Com licença” e “Descul- pe”. O fato de você ser professor(a) e deles serem “apenas” alunos não dispensa a necessidade de você ser bem educado(a). Ademais, você tem o dever de dar o exemplo.  Deixe as regras claras (1). Forneça aos estudantes, na primeira aula, as seguintes informações: a) Conteudo da disciplina, metodologia de ensino e de avaliação de aprendizagem e bibliografia; b) Calendário de provas e trabalhos; c) Freqüência mínima, método de controle de freqüência e critério de aprovação; d) Se necessário, suas expectativas de comportamento dos alunos em sala de aula.
  • 2.  Deixe as regras claras (2). Quando for aplicar uma prova ou solicitar algum trabalho aos estu- dantes, procure definir e comunicar a eles previamente os respectivos critérios de correção.  Deixe as regras claras (3). Na folha de questões das provas dissertativas, coloque o valor de ca- da questão ao lado do respectivo enunciado. Ao corrigi-las, escreva em cada questão o valor ob- tido pelo aluno na questão.  Forneça o gabarito. Se possível, forneça o gabarito de cada prova aos alunos, para que cada um saiba onde errou e por que obteve a respectiva nota. Fornecer o gabarito é uma providência que reduz drasticamente os pedidos de revisão de prova.  Pense em aposentar a caneta vermelha. Um estudo realizado por dois pesquisadores norte- americanos revelou que a cor da caneta usada nas correções pode afetar a relação entre professo- res e alunos. Os pesquisadores descobriram que, quando os estudantes se saem bem em uma avaliação, pouco importa a cor da caneta usada na correção. Quando, porém, o desempenho é ruim, é muito mais provável que parte da culpa pelo mau resultado seja atribuída ao professor se a correção tiver sido feita com caneta vermelha. Segundo os pesquisadores, os testes revelaram que usar a cor vermelha na correção equivale ao professor gritar com o aluno. Por outro lado, quando um professor faz correções ou críticas com caneta azul, os comentários são aceitos com mais facilidade.  Economize sua munição. Não declare genericamente que você está em posição superior à dos alunos ou que você é uma autoridade ou que tem direitos de professor(a). Os alunos sabem disso. Se precisar afirmar seus direitos, faça isso apenas quando necessário, isto é, quando ocor- rer uma situação específica. Declare então seu direito em relação a essa situação. Por exemplo, se, em uma prova, algum aluno questionar o valor das questões, diga que você tem o direito de estabelecer o valor de cada questão.  Mantenha distância. Não se envolva amorosamente muito menos sexualmente com qualquer aluno enquanto for seu(sua) professor(a) ou tiver possibilidade razoável de sê-lo. Lembre-se: sua relação com eles deve ser estritamente acadêmica. Não faça nem aceite convites para se encon- trar fora da escola, reservadamente, com qualquer aluno, do sexo oposto ao seu, estando ele(a) sozinho(a). Seja educado(a) e amigável, mas não amigo(a), muito menos amigo(a) íntimo(a).  Aceite o feedback. Ouça o feedback dos alunos sobre seu próprio comportamento como docen- te, reflita sobre esse feedback e tente mudar os aspectos de sua conduta que forem inadequados.  Mantenha a calma. Em sala de aula, evite demonstrações de raiva ou irritação. Mantenha a cal- ma, ainda que o aluno se descontrole. Como docente, você tem obrigação de manter o controle. Não caia na armadilha de entrar em uma discussão emocional com o estudante.  Seja sábio(a). Seja coerente, fazendo aquilo que você prega. Fique tranquilo(a). Você não tem obrigação de saber tudo nem de decidir tudo em sala de aula imediatamente. Se necessário, diga: “Vou pensar no assunto”. Reflita sobre o problema e informe sua decisão à classe na aula se- guinte. Se não souber algo, diga: “Não sei” e procure se informar sobre a questão para esclarecê- la posteriormente aos alunos. Você não perderá a autoridade por causa disso. Pelo contrário, ga- nhará o respeito da classe.
  • 3.  Seja paciente. Explique com calma, paciência e didática o que os alunos não entenderem ou entenderem erradamente.  Trate bem os alunos. Trate os alunos como adultos; ouça, entenda e leve a sério suas opiniões. Não critique sua aparência física, tampouco seu vestuário ou os adereços que eles usam apenas porque você não gosta. Aceite-os como eles são.  Não queira ser Deus. Não tente parecer perfeito(a) porque nenhum estudante acreditará em sua perfeição e a única coisa que você conseguirá é ficar desmoralizado(a). Fale sobre algum erro que você cometeu. Você parecerá humano(a) e modesto(a) aos olhos dos alunos, atrairá a simpa- tia deles e os estimulará a falarem sobre seus próprios erros.  Mantenha-se dentro da legalidade. Nem pense em apreender o celular ou outro objeto de um aluno. A apreensão e o confisco de bens só podem ser feitos por agentes públicos e com base em lei ou decisão judicial.  Respeite os direitos dos alunos. Nem pense em retaliar um aluno pelo simples fato de ele ter recorrido ao Coordenador contra uma decisão sua. Muito menos pense em retaliação no caso de o Coordenador eventualmente dar razão ao aluno. Se o Coordenador der razão ao aluno, isto sig- nificará que você errou; reconheça o erro e aprenda com ele. Se você quiser que, em caso de re- clamação, o aluno fale primeiro com você antes de recorrer ao Coordenador, explique isto na primeira aula; diga que você respeita o direito de os alunos recorrerem ao Coordenador mas que você gostaria que eles falassem antes com você para que você possa: a) ouvir a queixa e/ou os argumentos do aluno; b) explicar sua decisão a ele ou, se for o caso, mudá-la. * Flavio Farah é Mestre em Administração de Empresas, Professor Universitário e autor do livro Ética na Gestão de Pessoas. Contato: farah@flaviofarah.com