O documento discute os riscos de votar em candidatos populistas, definindo três modalidades de populismo - político, econômico e administrativo. Ele descreve as características do populismo político e econômico, e como esses estilos de governo podem levar a resultados negativos. O texto também analisa alguns presidentes brasileiros do passado e identifica aqueles que exibiram traços populistas.
O documento descreve 3 cenários possíveis para a crise política no Brasil: 1) Dilma permanece no poder com apoio do Congresso até ser impedida; 2) Dilma sofre impeachment e Temer assume sem condições de resolver a crise; 3) Intervenção militar diante da incapacidade do governo em manter a ordem social.
O documento discute as políticas públicas no Brasil, dividindo o assunto em três blocos: 1) A herança das políticas públicas no Brasil, caracterizada pelo Estado desenvolvimentista, conservador, centralizador e autoritário, com foco no crescimento econômico em vez do bem-estar social. 2) As novas tendências da economia mundial como a globalização, reestruturação produtiva e financeirização da riqueza e suas repercussões nas políticas públicas brasileiras. 3) Os desafios e oportunidades para o movimento
O documento discute as críticas à democracia brasileira e ao Congresso, argumentando que elas visam manter o poder da oligarquia. Defende que a representação proporcional e o multipartidarismo refletem a pluralidade brasileira e não comprometem a governabilidade, desde que haja negociação.
(1) O documento discute o hábito do PT de escolher "caminhos mais fáceis" ao invés de trajetórias mais árduas para implantar seus programas sociais;
(2) Isso fez com que os beneficiários desses programas não se sentissem protagonistas de suas próprias conquistas;
(3) Também critica as manifestações do Dia do Trabalhador promovidas por centrais sindicais por serem shows e não atraírem de fato os trabalhadores.
Movimento de Reconceituação do S.S. na América LatinaIlana Fernandes
O documento descreve o contexto histórico e político da América Latina na década de 1960, marcado por movimentos estudantis e protestos contra ditaduras militares. Vários países sofreram golpes militares apoiados pelos EUA em um cenário de Guerra Fria, com influência de Cuba e China a financiarem grupos de esquerda. Na década de 1960-1970, o serviço social tradicional foi questionado, dando início ao processo de reconceituação profissional visando adequar a atuação aos anseios sociais da
O modelo de desenvolvimento requerido para o brasil superar a crise atualFernando Alcoforado
O documento discute o fracasso do modelo econômico neoliberal no Brasil e sua incapacidade de superar a atual crise. Defende que o país adote o modelo de Estado de Bem-Estar Social dos países escandinavos, que combina elementos do capitalismo e socialismo e teve maior sucesso em promover desenvolvimento econômico e social. Aponta que este modelo baseia-se em investimentos estatais em serviços públicos universais que geram mais produtividade e qualidade de vida.
Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável das Américas, na visão dos trabalhadores. Documento elaborado pela CSA - Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas
O documento resume o 12o Congresso da Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizado em outubro em São Paulo. O evento recebeu pouca cobertura da mídia tradicional, exceto pelo discurso de abertura da Presidente Dilma. O congresso debateu apoio à democracia, mudanças na política econômica e a paridade de gênero na nova direção da CUT.
O documento descreve 3 cenários possíveis para a crise política no Brasil: 1) Dilma permanece no poder com apoio do Congresso até ser impedida; 2) Dilma sofre impeachment e Temer assume sem condições de resolver a crise; 3) Intervenção militar diante da incapacidade do governo em manter a ordem social.
O documento discute as políticas públicas no Brasil, dividindo o assunto em três blocos: 1) A herança das políticas públicas no Brasil, caracterizada pelo Estado desenvolvimentista, conservador, centralizador e autoritário, com foco no crescimento econômico em vez do bem-estar social. 2) As novas tendências da economia mundial como a globalização, reestruturação produtiva e financeirização da riqueza e suas repercussões nas políticas públicas brasileiras. 3) Os desafios e oportunidades para o movimento
O documento discute as críticas à democracia brasileira e ao Congresso, argumentando que elas visam manter o poder da oligarquia. Defende que a representação proporcional e o multipartidarismo refletem a pluralidade brasileira e não comprometem a governabilidade, desde que haja negociação.
(1) O documento discute o hábito do PT de escolher "caminhos mais fáceis" ao invés de trajetórias mais árduas para implantar seus programas sociais;
(2) Isso fez com que os beneficiários desses programas não se sentissem protagonistas de suas próprias conquistas;
(3) Também critica as manifestações do Dia do Trabalhador promovidas por centrais sindicais por serem shows e não atraírem de fato os trabalhadores.
Movimento de Reconceituação do S.S. na América LatinaIlana Fernandes
O documento descreve o contexto histórico e político da América Latina na década de 1960, marcado por movimentos estudantis e protestos contra ditaduras militares. Vários países sofreram golpes militares apoiados pelos EUA em um cenário de Guerra Fria, com influência de Cuba e China a financiarem grupos de esquerda. Na década de 1960-1970, o serviço social tradicional foi questionado, dando início ao processo de reconceituação profissional visando adequar a atuação aos anseios sociais da
O modelo de desenvolvimento requerido para o brasil superar a crise atualFernando Alcoforado
O documento discute o fracasso do modelo econômico neoliberal no Brasil e sua incapacidade de superar a atual crise. Defende que o país adote o modelo de Estado de Bem-Estar Social dos países escandinavos, que combina elementos do capitalismo e socialismo e teve maior sucesso em promover desenvolvimento econômico e social. Aponta que este modelo baseia-se em investimentos estatais em serviços públicos universais que geram mais produtividade e qualidade de vida.
Plataforma para o Desenvolvimento Sustentável das Américas, na visão dos trabalhadores. Documento elaborado pela CSA - Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas
O documento resume o 12o Congresso da Central Única dos Trabalhadores (CUT) realizado em outubro em São Paulo. O evento recebeu pouca cobertura da mídia tradicional, exceto pelo discurso de abertura da Presidente Dilma. O congresso debateu apoio à democracia, mudanças na política econômica e a paridade de gênero na nova direção da CUT.
Este artigo analisa as principais mudanças políticas ocorridas no Estado brasileiro nas últimas décadas do século XX, focando nos processos de democratização política e liberalização econômica. A crise do Estado desenvolvimentista brasileiro na década de 1980 levou à transição para um Estado democrático e de mercado. A democratização política foi mais importante na década de 1980, enquanto a liberalização econômica destacou-se nos anos 1990 sob o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Conhecendo um pouco da história política do Brasil -Serviço Social no brasilRosane Domingues
1) O serviço social surgiu na década de 1930 no Brasil como resposta da Igreja e do Estado ao aumento da classe trabalhadora.
2) A Primeira República foi marcada pela política do "café com leite" e movimentos de oposição como a Coluna Prestes.
3) O serviço social objetivava "ajustar" os pobres à ordem social vigente, oferecendo educação moralizante.
O neoliberalismo e as políticas sociais no governo brasileiro.Rosane Domingues
1. O documento discute as tendências contemporâneas que influenciam as políticas sociais no Brasil, incluindo o neoliberalismo.
2. O neoliberalismo promoveu o fim do Estado de bem-estar social e limitou a intervenção do Estado nas políticas sociais no Brasil, principalmente nos governos de Collor e FHC.
3. As políticas sociais nesse período foram pontuais e sem responsabilização do Estado, buscando desmontar o sistema de seguridade social brasileiro.
O documento discute movimentos sociais no Brasil e em outros países. Apresenta os principais movimentos sociais no Brasil como o MST e o MSTS. Explora como os movimentos sociais usam ações coletivas e mídias sociais para promover mudanças sociais e como protestos recentes no Brasil compartilham características com movimentos em outros lugares.
Material didático sobre a série do Brasil Paralelo - O Teatro das Tesouras. Neste material, se apresenta aspectos conceituais e conjunturais sobre a eleição presidencial de 1989.
O documento discute as políticas sociais e o papel do serviço social. Apresenta diferentes perspectivas sobre políticas sociais, ora vistas como conquista dos trabalhadores, ora como mecanismo de manutenção do sistema. Também aborda desafios como a garantia dos direitos sociais e a legitimidade do serviço social. Resgata questões sociais do filme Gandhi, como discriminação, segregação e luta por igualdade, utilizando a não-violência como método.
A História Política do Brasil Contemporâneoguest0739d3c
O documento apresenta um resumo da história política do Brasil desde a República Velha até os dias atuais, destacando a fraqueza dos partidos políticos, a influência das elites e dos militares no poder e a dificuldade em estabelecer instituições democráticas que representem a sociedade.
A uma democracia de controlo poderá suceder uma democracia de liberdadeGRAZIA TANTA
Porque é que o impacto das políticas anti-populares tem tão escasso relevo na transformação do quadro político em Portugal? Qual a natureza do regime democrático em Portugal? Qual a relação entre a corrupção e a revolução? Porque a esquerda social não se transforma em esquerda política?
A expressão "questão social" começa a ser empregada maciçamente a partir da separação positivista, no pensamento conservador, entre o econômico e o social, dissociando as questões tipicamente econômicas das "questões sociais" (cf. Netto, 2001, p. 42).
Este artigo discute as políticas sociais no Brasil no contexto neoliberal dos anos 1990. Apesar dos avanços nos direitos sociais na Constituição de 1988, o modelo de estado passou a ser questionado devido à crise do capitalismo, levando ao retorno de ideias neoliberais que defendiam a redução dos gastos sociais. Isso teve impacto nas políticas de saúde, assistência social e previdência através da mercantilização, focalização e reforma respectivamente.
O documento descreve a história política recente do Equador de 1996 a 2006, um período marcado por grande instabilidade, com sete presidentes e três deles depostos. O artigo analisa a eleição de Rafael Correa em 2006, que pôs fim a essa instabilidade crônica, após anos de crise política e econômica que enfraqueceram as instituições e a legitimidade do sistema político tradicional equatoriano.
Quem é o seu líder e com quem eu negocio? Dilemas do defasado sistema políti...Marcelo Pilon
O documento discute os desafios do atual sistema político brasileiro, incluindo a falta de credibilidade, liderança e organização. Também aborda a necessidade de aperfeiçoar a democracia representativa para melhor refletir os anseios da população, por meio de novas formas de participação política mediadas pelas redes e mídias sociais.
O documento discute os valores sociais e políticos essenciais para a democracia, como a liberdade, igualdade, responsabilidade pessoal e consciência social. Também aborda diferentes tendências políticas como liberalismo, socialismo e pluralismo versus unicismo, bem como conceitos como humanismo e totalitarismo.
A putrefação do congresso nacional e do exercício da política no brasilFernando Alcoforado
O autor descreve a corrupção no Congresso Nacional brasileiro e na política em geral no país. Ele destaca que o Congresso manteve o mandato de um deputado preso por corrupção, mostrando falta de compromisso com a ética. Além disso, aponta que a corrupção está enraizada nos partidos políticos e na busca por financiamento de campanhas, gerando redes de desvio de recursos públicos. Defende uma reforma política com uma Assembleia Constituinte para reconstruir o sistema com base em princípios éticos.
O documento discute a evolução do jornalismo brasileiro, desde os anos 1950, quando era marcado pelo partidarismo, até os anos 2000, quando buscava um tom mais neutro e imparcial. Também apresenta dicas e boas práticas para jornalistas que cobrem assuntos políticos.
1) O documento apresenta um curso sobre formação política que aborda temas como Estado, sociedade e políticas públicas.
2) O programa do curso inclui discussões sobre conceitos de Estado e governo, sociedade civil, tipos de políticas públicas e participação política.
3) O documento fornece resumos sobre esses temas e lista referências bibliográficas para aprofundar o conhecimento sobre cada assunto.
1) O documento discute o papel do Estado no desenvolvimento econômico na América Latina, mencionando diferentes modelos como o desenvolvimentismo, o welfare state e a teoria da dependência.
2) Aborda os pilares do welfare state e tipos de Estados de bem-estar social, incluindo uma tipologia para a América Latina.
3) Detalha a matriz estatal-nacional-popular que caracterizou a região entre 1930-1980, com foco no Estado e industrialização nacional.
O documento discute a formação do Estado brasileiro e as principais gramáticas políticas que estruturaram as relações entre Estado e sociedade no Brasil ao longo da história, como o coronelismo, o clientelismo, o corporativismo e o insulamento burocrático. O texto também aborda como essas diferentes lógicas políticas se combinaram de forma sincrética no período pós-1945 no Brasil.
O documento discute a necessidade de reformar a Constituição brasileira para evitar uma ruptura política e institucional no país, construindo uma nova ordem democrática baseada na ética e no desenvolvimento para toda a população. A situação atual coloca em risco a democracia representativa e pode levar o Brasil a uma ditadura caso a crise econômica e política se agravem. Uma Assembleia Constituinte eleita pelo povo poderia elaborar uma nova Constituição e estabelecer novas bases para o país, incluindo um sistema parlament
O documento discute a necessidade de reformar a Constituição brasileira para evitar uma ruptura político-institucional e construir uma nova ordem democrática. Aponta que a situação atual coloca em risco a democracia representativa devido à corrupção e crise econômica. Defende a realização de uma Assembleia Constituinte para estabelecer um novo sistema político e administrativo que promova o desenvolvimento do país.
Este artigo analisa as principais mudanças políticas ocorridas no Estado brasileiro nas últimas décadas do século XX, focando nos processos de democratização política e liberalização econômica. A crise do Estado desenvolvimentista brasileiro na década de 1980 levou à transição para um Estado democrático e de mercado. A democratização política foi mais importante na década de 1980, enquanto a liberalização econômica destacou-se nos anos 1990 sob o governo de Fernando Henrique Cardoso.
Conhecendo um pouco da história política do Brasil -Serviço Social no brasilRosane Domingues
1) O serviço social surgiu na década de 1930 no Brasil como resposta da Igreja e do Estado ao aumento da classe trabalhadora.
2) A Primeira República foi marcada pela política do "café com leite" e movimentos de oposição como a Coluna Prestes.
3) O serviço social objetivava "ajustar" os pobres à ordem social vigente, oferecendo educação moralizante.
O neoliberalismo e as políticas sociais no governo brasileiro.Rosane Domingues
1. O documento discute as tendências contemporâneas que influenciam as políticas sociais no Brasil, incluindo o neoliberalismo.
2. O neoliberalismo promoveu o fim do Estado de bem-estar social e limitou a intervenção do Estado nas políticas sociais no Brasil, principalmente nos governos de Collor e FHC.
3. As políticas sociais nesse período foram pontuais e sem responsabilização do Estado, buscando desmontar o sistema de seguridade social brasileiro.
O documento discute movimentos sociais no Brasil e em outros países. Apresenta os principais movimentos sociais no Brasil como o MST e o MSTS. Explora como os movimentos sociais usam ações coletivas e mídias sociais para promover mudanças sociais e como protestos recentes no Brasil compartilham características com movimentos em outros lugares.
Material didático sobre a série do Brasil Paralelo - O Teatro das Tesouras. Neste material, se apresenta aspectos conceituais e conjunturais sobre a eleição presidencial de 1989.
O documento discute as políticas sociais e o papel do serviço social. Apresenta diferentes perspectivas sobre políticas sociais, ora vistas como conquista dos trabalhadores, ora como mecanismo de manutenção do sistema. Também aborda desafios como a garantia dos direitos sociais e a legitimidade do serviço social. Resgata questões sociais do filme Gandhi, como discriminação, segregação e luta por igualdade, utilizando a não-violência como método.
A História Política do Brasil Contemporâneoguest0739d3c
O documento apresenta um resumo da história política do Brasil desde a República Velha até os dias atuais, destacando a fraqueza dos partidos políticos, a influência das elites e dos militares no poder e a dificuldade em estabelecer instituições democráticas que representem a sociedade.
A uma democracia de controlo poderá suceder uma democracia de liberdadeGRAZIA TANTA
Porque é que o impacto das políticas anti-populares tem tão escasso relevo na transformação do quadro político em Portugal? Qual a natureza do regime democrático em Portugal? Qual a relação entre a corrupção e a revolução? Porque a esquerda social não se transforma em esquerda política?
A expressão "questão social" começa a ser empregada maciçamente a partir da separação positivista, no pensamento conservador, entre o econômico e o social, dissociando as questões tipicamente econômicas das "questões sociais" (cf. Netto, 2001, p. 42).
Este artigo discute as políticas sociais no Brasil no contexto neoliberal dos anos 1990. Apesar dos avanços nos direitos sociais na Constituição de 1988, o modelo de estado passou a ser questionado devido à crise do capitalismo, levando ao retorno de ideias neoliberais que defendiam a redução dos gastos sociais. Isso teve impacto nas políticas de saúde, assistência social e previdência através da mercantilização, focalização e reforma respectivamente.
O documento descreve a história política recente do Equador de 1996 a 2006, um período marcado por grande instabilidade, com sete presidentes e três deles depostos. O artigo analisa a eleição de Rafael Correa em 2006, que pôs fim a essa instabilidade crônica, após anos de crise política e econômica que enfraqueceram as instituições e a legitimidade do sistema político tradicional equatoriano.
Quem é o seu líder e com quem eu negocio? Dilemas do defasado sistema políti...Marcelo Pilon
O documento discute os desafios do atual sistema político brasileiro, incluindo a falta de credibilidade, liderança e organização. Também aborda a necessidade de aperfeiçoar a democracia representativa para melhor refletir os anseios da população, por meio de novas formas de participação política mediadas pelas redes e mídias sociais.
O documento discute os valores sociais e políticos essenciais para a democracia, como a liberdade, igualdade, responsabilidade pessoal e consciência social. Também aborda diferentes tendências políticas como liberalismo, socialismo e pluralismo versus unicismo, bem como conceitos como humanismo e totalitarismo.
A putrefação do congresso nacional e do exercício da política no brasilFernando Alcoforado
O autor descreve a corrupção no Congresso Nacional brasileiro e na política em geral no país. Ele destaca que o Congresso manteve o mandato de um deputado preso por corrupção, mostrando falta de compromisso com a ética. Além disso, aponta que a corrupção está enraizada nos partidos políticos e na busca por financiamento de campanhas, gerando redes de desvio de recursos públicos. Defende uma reforma política com uma Assembleia Constituinte para reconstruir o sistema com base em princípios éticos.
O documento discute a evolução do jornalismo brasileiro, desde os anos 1950, quando era marcado pelo partidarismo, até os anos 2000, quando buscava um tom mais neutro e imparcial. Também apresenta dicas e boas práticas para jornalistas que cobrem assuntos políticos.
1) O documento apresenta um curso sobre formação política que aborda temas como Estado, sociedade e políticas públicas.
2) O programa do curso inclui discussões sobre conceitos de Estado e governo, sociedade civil, tipos de políticas públicas e participação política.
3) O documento fornece resumos sobre esses temas e lista referências bibliográficas para aprofundar o conhecimento sobre cada assunto.
1) O documento discute o papel do Estado no desenvolvimento econômico na América Latina, mencionando diferentes modelos como o desenvolvimentismo, o welfare state e a teoria da dependência.
2) Aborda os pilares do welfare state e tipos de Estados de bem-estar social, incluindo uma tipologia para a América Latina.
3) Detalha a matriz estatal-nacional-popular que caracterizou a região entre 1930-1980, com foco no Estado e industrialização nacional.
O documento discute a formação do Estado brasileiro e as principais gramáticas políticas que estruturaram as relações entre Estado e sociedade no Brasil ao longo da história, como o coronelismo, o clientelismo, o corporativismo e o insulamento burocrático. O texto também aborda como essas diferentes lógicas políticas se combinaram de forma sincrética no período pós-1945 no Brasil.
O documento discute a necessidade de reformar a Constituição brasileira para evitar uma ruptura política e institucional no país, construindo uma nova ordem democrática baseada na ética e no desenvolvimento para toda a população. A situação atual coloca em risco a democracia representativa e pode levar o Brasil a uma ditadura caso a crise econômica e política se agravem. Uma Assembleia Constituinte eleita pelo povo poderia elaborar uma nova Constituição e estabelecer novas bases para o país, incluindo um sistema parlament
O documento discute a necessidade de reformar a Constituição brasileira para evitar uma ruptura político-institucional e construir uma nova ordem democrática. Aponta que a situação atual coloca em risco a democracia representativa devido à corrupção e crise econômica. Defende a realização de uma Assembleia Constituinte para estabelecer um novo sistema político e administrativo que promova o desenvolvimento do país.
DS tese chapa DM - lula livre - ds e ed - ped - 2019 (1)Sofia Cavedon
[1] O documento discute a necessidade de construir uma frente política permanente de esquerda para se opor ao governo Bolsonaro, composta inicialmente por PT, PSOL, PCdoB, PDT e PSB, inspirada na Frente Ampla uruguaia. [2] Defende que a frente seria uma aliança programática e organizativa entre os partidos, e não apenas circunstancial, para enfrentar melhor os desafios eleitorais e políticos do sistema partidário brasileiro. [3] Afirma que a frente é reivindicada pelas manifestações
Para James K. Galbraith, autor do livro L´État Prédateur, o Estado Predador tem por base uma classe empenhada em apoderar-se do Estado, não por razões ideológicas, mas simplesmente para que isso lhes traga, individualmente ou como grupo, o máximo de dinheiro, o mínimo de incômodo ao exercício do seu o poder, e no caso de alguma coisa correr mal, o papel do Estado é o de ir em seu socorro. Apesar da retórica em defesa do Estado mínimo, não lhes interessa a redução do Estado pois, sem seu apoio, a concretização dos seus objetivos estaria fortemente comprometida. A sua razão de ser é fazer dinheiro à custa do Estado. Ao Governo é reservado o papel de adotar políticas de redução dos rendimentos dos trabalhadores e de cortes nos serviços públicos, ao mesmo tempo em que faz concessões milionárias a companhias que ajudam a eleger os detentores do poder estatal. O Governo deve socorrer as grandes empresas quando necessário e deve recusar-se a apoiar os cidadãos comuns. E tudo isto acontece, segundo James K. Galbraith, não como anomalias ou desvios, mas sim como condições centrais de funcionamento do sistema.
Articulação de esquerda análise da articulação de esquerda sobre as eleiçõe...Partido dos Trabalhadores
O documento analisa os resultados eleitorais do PT no DF em 2014, identificando erros como falta de diálogo com movimentos sociais, fragmentação do governo e pouca qualificação dos quadros. Propõe mudar a política partidária, discutir erros, qualificar quadros e se aproximar de movimentos para fortalecer a oposição.
O documento discute a importância da política no cotidiano das pessoas. A política afeta diretamente a vida das pessoas, ainda que muitas não se interessem ou gostem do assunto. A corrupção de políticos tem grandes consequências, como a violência, falta de infraestrutura e ausência de ética. É importante que as pessoas se interessem mais pela política para que possam cobrar seus direitos e mudar essa realidade.
A importância da politica em nosso cotidianoYanka Kessia
O documento discute a importância da política no cotidiano das pessoas. A política afeta diretamente a vida das pessoas, ainda que muitas não se interessem ou gostem dela. A corrupção de políticos tem grandes consequências, como a violência, falta de infraestrutura e ausência de ética. É importante que as pessoas se interessem mais pela política para que possam cobrar seus direitos e mudar essa realidade.
O documento discute o contexto político do Brasil após a eleição de Dilma Rousseff como a primeira presidente mulher do país. Ele destaca que sua vitória representa a continuação do projeto iniciado no governo Lula de promover o desenvolvimento econômico com justiça social e integração latino-americana. No entanto, setores conservadores se opõem a esses avanços e tentam impor uma agenda regressiva por meio da mídia. O documento defende que os estudantes devem pressionar o governo por pautas progressistas como reforma ag
Este documento discute políticas públicas no Brasil. Ele explica como a sociedade se organiza em grupos e partidos políticos para defender interesses e conquistar poder, e como os partidos buscam o poder do governo para implementar suas ideologias através de políticas públicas. Também descreve brevemente os principais partidos políticos brasileiros e suas plataformas, assim como os tipos, atores e estágios do processo de políticas públicas.
O documento discute conceitos básicos de políticas públicas, definindo-as como decisões e ações do governo para alocar recursos públicos e resolver conflitos de forma pacífica. Explica que as demandas da sociedade e os atores políticos, como burocratas, políticos, empresários e trabalhadores, influenciam a formulação de políticas.
O documento discute vários modelos de análise e formulação de políticas públicas. Apresenta modelos como o de Lowi sobre os tipos de políticas, o incrementalismo de Lindblom, o ciclo da política pública e o modelo das arenas sociais. Também aborda modelos influenciados pelo novo gerencialismo público como a ênfase na eficiência e credibilidade e a delegação para órgãos independentes.
Semelhante a O risco de votar em candidatos populistas (20)
Modelos de gestão da Ética EmpresarialFlavio Farah
O propósito do presente trabalho é verificar se, no Brasil, existe um Modelo-padrão de Gestão da Ética Empresarial e, em caso afirmativo, avaliar sua adequação aos respectivos fins. Para tanto, são descritos e analisados os Modelos de Gestão da Ética Empresarial de sete grandes empresas brasileiras, com o fim de identificar suas características comuns. Os dados relativos aos Modelos de Gestão da Ética Empresarial das companhias analisadas sugerem a existência de um Modelo-padrão de Gestão da Ética Empresarial que se apresenta incompleto e pouco desenvolvido, contendo ainda fragilidades, lacunas e deficiências que tendem a reduzir grandemente sua eficácia.
Ética Empresarial e Governança CorporativaFlavio Farah
O texto é o resumo de um amplo estudo feito em relação às 100 maiores empresas brasileiras. Os dados contidos no estudo sugerem que, no Brasil, como regra, não existe Ética Empresarial.
CBGP - Comunidade Brasileira de Gestão de Pessoas - proibida a entrada de doc...Flavio Farah
No Brasil, existe uma comunidade que pode ser denominada CBGP – Comunidade Brasileira de Gestão de Pessoas. A CBGP é uma comunidade de conhecimento cuja finalidade é difundir o conhecimento sobre Gestão de Pessoas entre seus membros. Como comunidade de conhecimento, a CBGP é um grupo fechado do qual podem fazer parte apenas executivos e consultores de renome da área de Gestão de Pessoas. Existem duas categorias profissionais que se encontram excluidas da CBGP, quais sejam, professores e pesquisadores. A exclusão dessas duas categorias deve-se ao preconceito que existe contra o conhecimento científico. A falta de conhecimento científico, porém, pode ser altamente prejudicial aos profissionais de Gestão de Pessoas. Outro problema é que o conhecimento detido por uma comunidade fechada como a CBGP tende a estagnar por falta de renovação. A troca de ideias é feita sempre entre as mesmas pessoas, e a tendência é as mesmas pessoas possuirem sempre as mesmas ideias. Em tais condições, torna-se difícil contrariar os dogmas estabelecidos e arejar as mentes. Muitas vezes, os membros da comunidade não conseguem enxergar fatos bastante visíveis aos olhos dos outsiders. O autor deste texto percebe sérios problemas de Gestão de Pessoas que parecem não existir para os membros da comunidade.
Ética e Relações Humanas na conduta do professor universitárioFlavio Farah
O artigo contém um conjunto de recomendações sobre o relacionamento do(a) professor(a) universitário(a) com os alunos. Essas recomendações decorrem de uma postura não autoritária e são baseadas nos conhecimentos, na prática e nas reflexões do autor sobre Ética e Relações Humanas. A experiência mostra que as práticas recomendadas abaixo não fazem o(a) professor(a) perder a autoridade, como poderia parecer à primeira vista; pelo contrário, fazem com que seja respeitado(a) pelos alunos.
Para ser bom professor é preciso, sim, ter vocaçãoFlavio Farah
Qualquer pessoa que pretenda exercer o magistério deve antes avaliar se possui: 1) interesse efetivo na docência e 2) um conjunto de aptidões específicas necessárias a esse ofício. Se possuir ambos os requisitos, o candidato poderá adquirir as competências (conhecimentos e habilidades) necessárias ao magistério matriculando-se em um bom curso de formação profissional.
Gerente autoritário: uma das principais causas dos problemas de Gestão de Pes...Flavio Farah
O gerente autoritário, além de agir de forma antiética ao desrespeitar e humilhar os subordinados, prejudica a empresa porque provoca a demissão de funcionários talentosos, provoca aumento dos índices de absenteísmo e de rotatividade vigentes na unidade que ele dirige e impede os funcionários de dedicar uma parcela de seu tempo à concepção e implantação contínua de estratégias competitivas. Em resumo, o gerente autoritário contribui para que sua organização opere em um patamar inferior de Ética, de desempenho e de competitividade, impedindo-a de evoluir.
Estratégia não é um processo lógico e tradicional de planejamento porque, quando se trata de problemas de estratégia, não se sabe se a alternativa escolhida dará resultado porque a maioria das empresas estão em setores oligopolísticos constituidos de competidores cujas reações são imprevisíveis. Na realidade, a concepção de uma estratégia, em geral, não resulta de um processo lógico, mas sim, caracteriza-se como um ato de criatividade do estrategista. Nos dias de hoje, a principal tarefa de todos os membros de uma organização, não apenas de seus altos dirigentes, deveria ser a de dedicar uma parcela de seu tempo à concepção e implantação continua de estratégias capazes de trazer vantagem competitiva para a empresa e, assim, permitir sua sobrevivência.
Como escolher um candidato a Presidente da RepúblicaFlavio Farah
O processo de escolha de um candidato a Presidente da República deve ser análogo ao da contratação de um funcionário. Esse processo, nas empresas, é chamado de seleção de recursos humanos ou seleção de pessoas e consiste essencialmente de uma comparação entre o perfil dos candidatos reais e o perfil do candidato ideal. Será escolhido para contratação o candidato cujo perfil mais se aproximar do ideal. Em tais condições, o processo de escolha do candidato a Presidente é constituido das seguintes etapas: 1) Elaborar o perfil do candidato ideal; 2) Obter informações sobre os candidatos reais; 3) Comparar o perfil dos candidatos reais com o do candidato ideal e eliminar os não qualificados; 4) Elaborar uma lista com os candidatos restantes, postos em ordem decrescente de qualificação; 5) Tomar uma decisão.
O documento propõe 14 medidas para prevenir a corrupção no Brasil, principalmente através da moralização da magistratura e das licitações públicas. As medidas incluem limitar a imunidade parlamentar e presidencial, alterar a composição de tribunais para incluir apenas magistrados de carreira e estabelecer novas regras para licitações de obras e serviços públicos.
Fixação de metas: uma prática sem sentido, nociva e ilegítimaFlavio Farah
O documento discute a prática da fixação de metas nas empresas. Apresenta um histórico da fixação de metas desde a Administração por Objetivos proposta por Peter Drucker até o desenvolvimento do método SMART e da Teoria da Fixação de Metas. Critica a fixação de metas por considerá-la sem sentido, nociva e ilegítima.
O preconceito contra o conhecimento teórico e a importância prática da teoriaFlavio Farah
Parece existir um forte preconceito contra o conhecimento teórico. É frequente as pessoas comuns manifestarem esse preconceito pela frase “isso é só uma teoria”, como se teoria fosse apenas uma ideia maluca que está na cabeça de alguém, como se fosse uma especulação sem sentido, sem ligação com a realidade. Nada mais falso. Uma teoria é a explicação de um aspecto da própria realidade. A verdade é que usamos teorias, formulamos teorias e aplicamos o método científico a toda hora, sem perceber. A ciência faz parte da vida de todos nós.
Os cursos de administração formam administradores (int)Flavio Farah
A finalidade do trabalho é verificar se os cursos de graduação em Administração de Empresas realmente formam administradores. A análise levada a efeito na grade curricular dos cursos de Administração de dez instituições públicas e privadas sugere que, como padrão, esses cursos são deficientes na formação de administradores. A análise sugere que várias competências gerenciais não estão sendo lecionadas adequadamente ou não estão sendo ministradas de modo algum, tanto na área de gestão técnica de tarefas como na área de gestão de relações e do comportamento. Ademais, as disciplinas gerenciais existentes nos cursos de Administração encontram-se dispersas ao longo da respectiva grade curricular. Essa dispersão contribui para diluir, disfarçar e ocultar o conceito de gerente, impedindo os estudantes de formarem uma clara consciência sobre a natureza peculiar da função gerencial e induzindo-os a acreditar, erroneamente, que a carreira de administrador constitui um todo indivísivel, ou seja, que o bacharel em Administração, ao longo de sua carreira profissional, ocupará sucessivamente, sem ruptura, cargos técnicos e gerenciais.
Misérias morais da imprensa brasileiraFlavio Farah
O presente texto contém críticas à imprensa brasileira. Muitas vezes, dirigentes, editores ou repórteres de entidades jornalísticas atuam de forma antiética, elaborando e publicando reportagens viciadas ou ofendendo a honra das pessoas. Outro problema são as fraudes jornalísticas cometidas por profissionais de Imprensa. Por vezes, a imprensa trata como criminoso uma pessoa citada em inquérito policial, omite informações do público, desobedece o princípio do pluralismo jornalístico, desobedece o princípio do interesse público na divulgação de informações, viola a Constituição e a Lei e viola os Códigos de Ética da atividade jornalística. Em relação ao “consumo” de notícias, a Ética da imprensa, o grau de consciência do público e o grau de desenvolvimento das instituições de fiscalização da mídia se encontram em estado embrionário. Esse baixo nível de consciência e de desenvolvimento das instituições estimula os órgãos de comunicação a abusarem da liberdade de imprensa. As empresas jornalísticas não aceitam a limitação da liberdade de imprensa com a finalidade de preservar outros direitos individuais previstos na Constituição Federal. As empresas jornalísticas também se recusam a respeitar o sigilo legal que possuem certas informações, bem como o segredo de justiça.
Participação acionária de administradores e empregados: legalidade e moralidadeFlavio Farah
O documento discute a legalidade e moralidade da participação acionária de administradores e empregados. A teoria do acionista, que fundamenta a participação acionária, é inconsistente e imoral pois privilegia os interesses dos acionistas em detrimento da função social da empresa de produzir bens e serviços para a sociedade. A visão de curto prazo incentivada pela teoria do acionista também é nefasta para as empresas.
Competência: um conceito indispensávelFlavio Farah
O documento discute o conceito de competência desde sua proposta inicial por McClelland em 1973. Posteriormente, autores como Boyatzis, Spencer e Spencer, Lawler e Ledford apresentaram definições alternativas, debatendo se competências devem incluir apenas conhecimentos e habilidades ou também traços de personalidade. Não há consenso sobre o escopo exato do termo "competência".
Avaliação de desempenho: uma tragédia recorrenteFlavio Farah
O documento discute os problemas recorrentes na avaliação de desempenho nas organizações, identificando causas superficiais e profundas destes problemas. Entre as causas superficiais estão a complexidade dos sistemas, avaliações-surpresa e falta de garantias de justiça. Já as causas profundas incluem menosprezo aos conceitos, falta de conhecimento em ética e deficiências no processo de solução de problemas. O autor argumenta que as organizações precisam enfrentar as causas reais para resolverem de fato os problemas na aval
Queixas trabalhistas contra empresas asiáticas: abaixo o relativismo éticoFlavio Farah
O documento relata denúncias de maus-tratos de funcionários brasileiros por parte de empresas asiáticas instaladas no Brasil, incluindo tapas, gritos, ofensas e jornadas de trabalho de até 15 horas por dia. O autor critica a visão de relativismo ético expressa em uma reportagem sobre o assunto, defendendo a existência de padrões éticos universais baseados nos direitos humanos.
O documento discute a retenção de talentos nas empresas brasileiras. A cultura organizacional autoritária tradicional entra em choque com as novas demandas dos profissionais e da Geração Y, levando à saída de talentos. A solução é mudar para uma cultura mais democrática e motivadora por meio de um processo de conscientização, medidas de curto e longo prazo e normas complementares.
Testes de personalidade em seleção de pessoas: benéficos ou danosos?Flavio Farah
Os testes de personalidade tornaram-se frequentes em seleção de pessoas, tendo um estudo indicado que mais da metade das empresas pesquisadas o ministram a seus candidatos. A frequência com que vários psicólogos defendem sua utilização e demonstram suas supostas vantagens parece ser consequência da falta de conhecimento desses profissionais em relação ao conceito de validade preditiva. O uso de testes de personalidade tradicionais em processos seletivos reduz a eficácia de tais processos, com prejuizo para candidatos e empresas.
Petrobrás: Ética empresarial, lealdade e legalidadeFlavio Farah
1) O documento descreve a deterioração da situação financeira da Petrobrás entre 2007-2013, com aumento significativo da dívida e relação dívida/EBITDA. 2) As principais causas foram o forte crescimento de investimentos, desvalorização cambial e prejuízos na venda de derivados no mercado interno. 3) Ilegalidades podem ter sido cometidas pela diretoria e conselho ao não adotarem política de preços que garantisse a sustentabilidade financeira da empresa.
Petrobrás: Ética empresarial, lealdade e legalidade
O risco de votar em candidatos populistas
1. O risco de votar em candidatos populistas
Populismo
Existem, basicamente, três modalidades de populismo: político, econômico e administrativo. Um
político pode praticar apenas uma das modalidades ou todas elas.
Populismo político
Populismo político é um estilo de liderança política que tenta se relacionar diretamente com o povo,
sem o uso dos canais próprios da democracia representativa, quais sejam, os partidos políticos e o
Parlamento. O líder populista despreza os partidos e não respeita o Legislativo.
As principais características do populista político são as seguintes.
Messianismo. O líder populista se apresenta como “Messias”, como herói e salvador do povo.
Personalismo. O líder populista submete o sistema político à sua pessoa, às suas ideias e à sua von-
tade. Ele não se submete ao programa de seu partido mas cria seu próprio programa. No Brasil, o
conjunto de ideias, crenças, formas de atuação, prioridades, políticas, práticas e tipo de governo ins-
tituidos pelos líderes populistas foram, em certa época, identificados pelo nome do líder combinado
com o sufixo “ismo”, como em getulismo (de Getulio Vargas), janismo (de Janio Quadros) etc.
Autoritarismo. O líder populista tem dificuldade para exercer o poder em ambientes democráticos.
Ele se sente mais à vontade em regimes políticos autoritários ou ditatoriais.
Paternalismo. O líder populista comporta-se como pai, isto é, ele trata os cidadãos como crianças,
como indivíduos imaturos e dependentes, incapazes de decidir, indivíduos que precisam, portanto,
ser orientados por seu líder. Assim, o líder populista tende a infantilizar os cidadãos, tornando-os
dependentes dele mesmo e tomando decisões que não podem ser discutidas, muito menos questio-
nadas pelo povo, pois este é supostamente constituido de “incapazes”.
Individualismo. Se o partido do líder populista tomar uma decisão que o desagrade ou contrariá-lo
de qualquer modo, ele mudará de agremiação ou criará outro partido.
Voluntarismo. O líder populista acredita que conseguirá realizar tudo exclusivamente em função
de sua vontade, desprezando as dificuldades e condições objetivas das situações reais. O voluntaris-
mo político se expressa na frase “querer é poder” ou na crença de que, para fazer as coisas aconte-
cerem, basta ter “vontade política”. O líder populista costuma usar frases que se iniciam por “Eu
vou (fazer) ...”, “Eu posso...”, “Eu quero...”, “Eu faço...”.
Estímulo ao confronto. O líder populista divide a sociedade em dois grupos opostos: de um lado, o
povo; de outro, as “elites” e a “classe política”, acusando estas últimas de corruptas, de responsáveis
por todos os males sociais e de inimigas do povo.
2. Sedução. O líder populista usa seu carisma para seduzir as massas, para atrair, encantar, fascinar,
deslumbrar e envolver os eleitores, estabelecendo com eles um vínculo emocional a fim de impedir
que analisem racional e friamente a qualidade e viabilidade de suas ideias e propostas.
Uso dos meios de comunicação. O líder populista enfatiza a comunicação direta entre ele e o povo
fazendo uso de todos os meios de comunicação disponíveis, inclusive, nos dias de hoje, utilizando
os novos meios como a comunicação on line, chats, blogs, fóruns de debate e redes sociais.
Gestão da atividade política. Modernamente, o líder populista usa técnicas avançadas de gestão da
atividade política, como técnicas de marketing político e de dramatização do discurso, bem como
pesquisas quantitativas e qualitativas de opinião e de intenção de voto, com a finalidade de conven-
cer os eleitores – quando candidato – e de divulgar as ações do governo – depois de eleito.
Semelhança com o povo. O líder populista se apresenta como alguém que entende as massas por-
que é igual a elas – é humilde, desprovido de riquezas, lutador, trabalhador. As elites são despreza-
das porque não têm nada em comum com a massa popular. O líder procura passar a ideia de que o
governo, para ser legítimo, tem que estar nas mãos de alguém que tenha a cara e a alma do “povão”.
Populismo econômico
O populismo econômico – a política econômica populista – é uma política econômica de curto pra-
zo, portanto insustentável a longo prazo, destinada a controlar artificialmente a inflação e aumentar
a demanda rapidamente de modo a aumentar o nível de emprego. O populismo econômico apresen-
ta características tais como:
Controle de preços;
Protecionismo e subsidios para grandes empresas;
Incentivo à demanda por meio de programas de financiamento de bens de consumo com juros
reduzidos e de redução de impostos incidentes sobre esses bens;
Aumento no número de cargos públicos;
Política monetária expansionista por meio da redução forçada da taxa de juros de referência.
As consequências do populismo econômico são as seguintes:
1) Nos primeiros anos, as políticas aparentemente funcionam. A política macroeconômica mostra
bons resultados, como um PIB crescente, uma redução no desemprego, um aumento real nos sa-
lários e a inflação sob controle. Como as empresas possuem capacidade ociosa, os estímulos
econômicos artificiais geram um crescimento econômico grande a curto prazo e sem pressões
inflacionárias.
2) Como apenas o consumo foi estimulado mas não o investimento, a demanda em alta não pode
ser suprida pela industria nacional. Assim, a diferença crescente entre a procura e a capacidade
produtiva local é atendida pelas importações, cujo valor cresce continuamente e ultrapassa as
exportações, causando deficit na balança comercial e, consequentemente, uma crise no balanço
de pagamentos.
3. 3) Mesmo com o aumento das importações, a demanda se torna superior à oferta, produzindo infla-
ção. Adicionalmente, o controle de preços torna-se insustentável, e a liberação desses mesmos
preços aumenta ainda mais a inflação.
4) O inchaço da máquina pública, a redução de impostos e os subsidios aumentam a despesa e re-
duzem a receita fiscal, provocando deficits no orçamento do governo. Como consequência, para
financiar esses deficits, a dívida pública aumenta, tornando-se insustentável.
5) O incentivo ao consumo produz um alto endividamento das familias que, a certa altura, não con-
seguem mais consumir, provocando a redução da demanda.
O resultado final é o colapso do modelo, com crescimento zero ou negativo do PIB, desemprego re-
corde e inflação altíssima.
Populismo administrativo
O populismo administrativo se caracteriza pela prioridade a obras e serviços de grande visibilidade
e capacidade de sensibilizar o eleitorado. Por essa razão, tais obras e serviços são denominados elei-
toreiros.
As obras eleitoreiras dos governantes populistas apresentam os seguintes padrões:
Sua execução é concentrada nos anos eleitorais;
São executadas de modo apressado, sem planejamento;
Apresentam baixa qualidade, com acentuada tendência de deterioração a curto prazo;
São inauguradas com grandes campanhas de divulgação.
O político que pratica o populismo administrativo escolhe obras que possam ser executadas dentro
do ano eleitoral ou, no máximo, dentro de seu mandato de quatro anos. Ele nunca inicia obras para
serem terminadas por seu sucessor.
Como exemplos de obras que se prestam ao populismo administrativo podem-se citar as seguintes:
Abertura de ruas e avenidas;
Asfaltamento e implantação de iluminação pública em vias situadas principalmente em bairros
da periferia;
Construção de pontes e viadutos;
Construção de estádios de esportes;
Construção de praças e parques;
Construção de hospitais e postos de saude;
Construção de escolas.
Na visão do populismo administrativo, obras subterrâneas como redes de agua e esgoto são invisi-
veis, portanto não rendem votos. Por esse motivo, tais obras não têm prioridade na agenda dos go-
vernantes populistas.
4. No tocante aos serviços, as iniciativas mais comuns dos governantes populistas são a doação de ali-
mentos, agasalhos, materiais de construção, camisetas de equipes de futebol, remedios etc. a popu-
lações pobres em época de eleição, na expectativa de obter sua gratidão em forma de votos. Essa
prática não consegue mudar a realidade social de tais comunidades, ou seja, não é capaz de tirar da
pobreza as populações carentes e nem esse é seu objetivo. O objetivo é torná-las dependentes do
doador.
O populismo administrativo é mais comumente praticado por prefeitos e candidatos a prefeito, ve-
reador e deputado.
Nossos presidentes populistas
Desde 1946, o Brasil teve nove Presidentes da República eleitos pelo voto direto. São eles: Eurico
Gaspar Dutra (1946-1950), Getulio Vargas (1951-1954), Juscelino Kubitschek (1956-1960), Janio
Quadros (1961), João Goulart (apelidado de Jango – 1961-1964),1
Fernando Collor (1990-1992),
Fernando Henrique Cardoso (1995-1998 e 1999-2002), Lula (2003-2006 e 2007-2010) e Dilma
Rousseff (2011-2014 e 2015-2016).
Dentre os nove presidentes citados, alguns se destacaram por respeitar os mecanismos institucionais
existentes – o Congresso Nacional e os partidos políticos – e se esforçaram para consolidar as insti-
tuições políticas. Seus mandatos contribuiram para o fortalecimento institucional. Nesse primeiro
grupo estão Eurico Gaspar Dutra, Juscelino Kubitschek e Fernando Henrique Cardoso. São os presi-
dentes “institucionalistas” ou “democráticos”. O segundo grupo é constituido pelos “populistas polí-
ticos”, que tentaram governar acima das instituições e dos partidos políticos. Nesse grupo se enqua-
dram Getulio Vargas, Janio Quadros, João Goulart e Fernando Collor. Getulio e Jango podem ser
entendidos como políticos populistas de características paternalistas, ao passo que Janio e Collor
podem ser caracterizados como populistas carismáticos.2
O terceiro grupo é constituido pelos “po-
pulistas econômicos”. Apenas Dilma Rousseff pertence a esse grupo.3
Getulio, Janio, Jango, Collor e Dilma, além de serem populistas, têm em comum o fato espantoso
de não terem, nenhum deles, terminado o respectivo mandato. Getulio, para não renunciar, suici-
dou-se; Janio renunciou na suposição de que o povo não aceitaria sua renúncia e forçaria o Congres-
so a outorgar-lhe poderes ditatoriais – enganou-se; Jango foi deposto pelos militares; Collor e Dilma
foram destituídos pelo Congresso. Longe de ser coincidência, trata-se de um claríssimo aviso que
nossa história nos envia: presidentes populistas são INVIÁVEIS.
Em particular, as semelhanças entre Janio Quadros e Fernando Collor são tantas que causam perple-
xidade. Ambos:
Eram autoritários – consideravam o Congresso como Poder subordinado a si;
Eram arrogantes – julgavam-se donos da verdade;
Eram individualistas – colocavam seus interesses acima daqueles de seu partido político;
Eram contestadores – não aceitavam o sistema político brasileiro;
5. Tiveram uma carreira política muito rápida – Quadros foi de vereador paulistano a presidente
em apenas 13 anos; Collor passou de prefeito de Maceió a presidente em apenas 10 anos;
Eram jovens quando foram eleitos para a Presidência – Quadros tinha 44 anos; Collor, 40 anos;
Apresentaram-se aos eleitores como campeões da moralidade – Quadros usou como símbolo de
campanha uma vassoura, com a qual pretendia “varrer” a corrupção; Collor apresentou-se como
“caçador de marajás”. “Marajá” foi um termo pejorativo usado para qualificar servidores públi-
cos alagoanos que chegavam a ganhar até oito vezes seu salário básico por meio da soma de su-
cessivas vantagens à remuneração inicial, vantagens que eram estabelecidas em lei, mas clara-
mente imorais;
Estavam filiados a partidos políticos inexpressivos quando se elegeram presidentes – Quadros
elegeu-se pelo PTN; Collor, pelo PRN;
Desprezavam as agremiações partidárias – Ambos usaram os partidos para atender seu projeto
pessoal de poder. Quadros passou pelas seguintes agremiações: PDC, PTB, PTN e novamente
PTB; Collor pertenceu às seguintes agremiações: PDS, PMDB, PRN, PRTB e PTB;
Desprezavam o Congresso Nacional e perderam o apoio dos parlamentares.
Como saber se um dado candidato é populista? Resposta: observando suas características e seu his-
tórico como prefeito, governador ou presidente. Ele é messiânico? Personalista? Arrogante? Autori-
tário? Paternalista? Individualista? Voluntarista? Pratica ou praticou uma das modalidades de popu-
lismo? Se o candidato possuir uma dessas características, será bom pensar duas vezes antes de votar
nele (V. o artigo intitulado “Como escolher um candidato a Presidente da República”).
Notas
1
Jango foi eleito vice-presidente pelo voto direto e depois assumiu a presidência com a renúncia de Janio. Naquela
época, votava-se separadamente para presidente e vice-presidente.
2
MELO, Carlos. Collor: O ator e suas circunstâncias. São Paulo: Editora Novo Conceito, 2007. pp. 54-57.
3
SÁ, Rachel de. “Qualquer semelhança, não é mera coincidência – O governo Dilma e o populismo econômico”. Disp.
em: http://terracoeconomico.com.br/qualquer-semelhanca-nao-e-mera-coincidencia-o-governo-dilma-e-o-populismo-
economico