O documento discute estratégias para lidar com a indisciplina escolar. Ele sugere que é essencial trabalhar questões de moral e convívio social, e criar um ambiente de cooperação, ao invés de medidas repressivas. Também defende que é preciso analisar cada caso com cuidado e entender as causas dos problemas, ao invés de apenas punir. Diálogo e compreensão são apontados como melhores caminhos do que imposição de regras.
A indisciplina nas escolas pode ser um sinal de problemas psicológicos ou familiares dos estudantes. É importante quebrar o círculo vicioso da punição e mostrar aos jovens que eles podem ter liderança positiva por meio de um relacionamento de afeto e atenção do professor. Encontrar o interesse da turma como um todo é uma estratégia para integrar os estudantes no processo de aprendizagem.
O documento relata entrevistas com estudantes e especialistas sobre a Base Nacional Comum Curricular brasileira. Os estudantes querem uma escola com mais áreas verdes, atividades fora da sala de aula e conteúdos que representem sua realidade. Especialistas recomendam focar nos objetivos gerais, desenvolver capacidades de forma integrada e desafiar mais os alunos.
O documento discute como as TICs podem ser usadas para manter o equilíbrio disciplinar em ambientes escolares e torná-los mais favoráveis à aprendizagem. O objetivo é introduzir mecanismos tecnológicos que despertem o interesse dos alunos e facilitem o processo de ensino-aprendizagem de forma prazerosa e não violenta. As atividades propostas incluem reuniões, debates, pesquisas e apresentações utilizando recursos como sala de tecnologia e datashow.
Este documento apresenta um questionário sobre indisciplina no contexto escolar dirigido a alunos, com o objetivo de sensibilizá-los e envolvê-los na resolução deste problema. O questionário inclui perguntas sobre género, nível de escolaridade, comportamentos indisciplinados presenciados e estratégias para combater a indisciplina.
Este documento discute a indisciplina na escola, definindo-a como o incumprimento de regras e conflitos entre alunos e professores. Ele explora as causas da indisciplina, incluindo comportamentos originados na escola, professores, família e alunos. Finalmente, o documento conclui que embora existam intervenções, mais esforços são necessários para abordar adequadamente a indisciplina nas escolas.
Este documento discute a questão da indisciplina na sala de aula. Apresenta as principais causas da indisciplina, incluindo problemas familiares, fatores sócio-culturais e métodos pedagógicos inadequados. Também examina quem é responsável pela indisciplina, concluindo que é um problema complexo com múltiplos fatores. Finalmente, discute como a indisciplina afeta principalmente os professores iniciantes e os alunos, criando um ambiente não propício para a aprendizagem.
Este documento discute a indisciplina na sala de aula. Apresenta definições de autoridade, disciplina e indisciplina, e argumenta que a disciplina é fundamental para a liberdade e democracia. Também explora como o modelo de comportamento dos alunos fora da escola influencia sua conduta na sala de aula, e como o rendimento acadêmico está relacionado à indisciplina. Finalmente, discute o potencial das TIC para promover disciplina e sucesso educacional.
1) O documento discute conceitos de disciplina e indisciplina na escola, analisando suas possíveis causas e mitos relacionados; 2) Aborda estratégias de gestão da sala de aula para lidar com a indisciplina, como estabelecer regras claras, planejamento das aulas e envolvimento dos alunos e famílias; 3) Defende que a indisciplina não é culpa exclusiva do aluno, mas resultado da interação de vários fatores sociais, familiares e escolares.
A indisciplina nas escolas pode ser um sinal de problemas psicológicos ou familiares dos estudantes. É importante quebrar o círculo vicioso da punição e mostrar aos jovens que eles podem ter liderança positiva por meio de um relacionamento de afeto e atenção do professor. Encontrar o interesse da turma como um todo é uma estratégia para integrar os estudantes no processo de aprendizagem.
O documento relata entrevistas com estudantes e especialistas sobre a Base Nacional Comum Curricular brasileira. Os estudantes querem uma escola com mais áreas verdes, atividades fora da sala de aula e conteúdos que representem sua realidade. Especialistas recomendam focar nos objetivos gerais, desenvolver capacidades de forma integrada e desafiar mais os alunos.
O documento discute como as TICs podem ser usadas para manter o equilíbrio disciplinar em ambientes escolares e torná-los mais favoráveis à aprendizagem. O objetivo é introduzir mecanismos tecnológicos que despertem o interesse dos alunos e facilitem o processo de ensino-aprendizagem de forma prazerosa e não violenta. As atividades propostas incluem reuniões, debates, pesquisas e apresentações utilizando recursos como sala de tecnologia e datashow.
Este documento apresenta um questionário sobre indisciplina no contexto escolar dirigido a alunos, com o objetivo de sensibilizá-los e envolvê-los na resolução deste problema. O questionário inclui perguntas sobre género, nível de escolaridade, comportamentos indisciplinados presenciados e estratégias para combater a indisciplina.
Este documento discute a indisciplina na escola, definindo-a como o incumprimento de regras e conflitos entre alunos e professores. Ele explora as causas da indisciplina, incluindo comportamentos originados na escola, professores, família e alunos. Finalmente, o documento conclui que embora existam intervenções, mais esforços são necessários para abordar adequadamente a indisciplina nas escolas.
Este documento discute a questão da indisciplina na sala de aula. Apresenta as principais causas da indisciplina, incluindo problemas familiares, fatores sócio-culturais e métodos pedagógicos inadequados. Também examina quem é responsável pela indisciplina, concluindo que é um problema complexo com múltiplos fatores. Finalmente, discute como a indisciplina afeta principalmente os professores iniciantes e os alunos, criando um ambiente não propício para a aprendizagem.
Este documento discute a indisciplina na sala de aula. Apresenta definições de autoridade, disciplina e indisciplina, e argumenta que a disciplina é fundamental para a liberdade e democracia. Também explora como o modelo de comportamento dos alunos fora da escola influencia sua conduta na sala de aula, e como o rendimento acadêmico está relacionado à indisciplina. Finalmente, discute o potencial das TIC para promover disciplina e sucesso educacional.
1) O documento discute conceitos de disciplina e indisciplina na escola, analisando suas possíveis causas e mitos relacionados; 2) Aborda estratégias de gestão da sala de aula para lidar com a indisciplina, como estabelecer regras claras, planejamento das aulas e envolvimento dos alunos e famílias; 3) Defende que a indisciplina não é culpa exclusiva do aluno, mas resultado da interação de vários fatores sociais, familiares e escolares.
Este documento discute os conceitos de disciplina e indisciplina na escola, identificando possíveis causas da indisciplina como a família, a escola e a sociedade. Também desmistifica algumas ideias sobre indisciplina e apresenta possíveis soluções como associar novos conhecimentos aos pré-existentes e prevenir a indisciplina.
O documento discute conceitos de disciplina e indisciplina na escola, mitos associados à indisciplina e possíveis soluções. A indisciplina é um conceito cultural que depende da perspectiva do professor e não é atribuída apenas ao aluno. Causas da indisciplina incluem fatores da sala de aula, escola, sociedade e família, e soluções envolvem diálogo, escuta ativa e engajamento dos alunos no processo de aprendizagem.
Este artigo discute a indisciplina no contexto escolar e familiar. Argumenta que a indisciplina não deve ser atribuída apenas à família, mas também à relação entre professores e alunos e às regras rígidas da escola. Defende que escola e família devem cooperar e que as regras devem levar em conta os alunos.
O documento descreve situações de indisciplina em uma sala de aula, como alunos desrespeitosos e desinteressados. Também discute possíveis causas para a indisciplina, como falta de limites em casa, e estratégias que professores podem usar para promover a disciplina, como diálogo, respeito e estabelecimento de regras claras.
O documento discute estratégias para lidar com a indisciplina na sala de aula de forma construtiva. As atuais abordagens punitivas têm sido ineficazes e gerado piores relações entre alunos e professores. É preciso promover o diálogo, respeitar os alunos e trabalhar questões de moral e convívio social para criar um ambiente de cooperação que favoreça a aprendizagem.
O documento discute a identidade institucional de uma escola jesuíta, destacando símbolos como o uniforme e valores como autonomia e responsabilidade. Regras são apresentadas baseadas nesses valores, cobrindo tópicos como uso de uniforme, pontualidade e equipamentos eletrônicos.
O documento discute as causas da indisciplina escolar segundo o autor Julio Groppa Aquino. Ele refuta as explicações mais comuns como falta de limites dos alunos ou concorrência da mídia, e propõe que a indisciplina sinaliza problemas pedagógicos. O autor defende que os professores devem questionar suas crenças e práticas para enfrentar a indisciplina de forma ética e com foco no conhecimento.
Este projeto visa melhorar o comportamento de alunos do 1o e 2o ano do ensino fundamental em uma escola de Presidente Médici-RO através de atividades que promovam a cooperação, respeito e atenção em sala de aula, como elaborar regras de conduta com os alunos e realizar gincanas, jogos e rodas de conversa.
Indisciplina x disciplina apresentação em slidesDeise Delf
O documento discute indisciplina escolar, definindo-a como falta de respeito às regras e normas. Explica que disciplina significa "aquele que segue" e se refere a áreas de estudo. Aponta que falta de autoridade, didática inadequada e desrespeito entre professores e alunos podem levar à indisciplina.
Este documento discute autoridade e disciplina em sala de aula, distinguindo atos indisciplinares e atos infracionais. Ele fornece diretrizes para professores lidarem com situações problemáticas, enfatizando a importância de estrutura, regras claras e abordagem pedagógica, não punitiva. O documento também explica as consequências legais para cada tipo de ato.
O documento discute as causas da (in)disciplina na escola, identificando fatores relacionados à escola, professores, alunos e família. A (in)disciplina é vista como um problema complexo com múltiplas origens que merece atenção da sociedade para promover um ambiente escolar seguro e favorável à aprendizagem.
PSICOPEDAGOGIA - INDISCIPLINA NA SALA DE AULA - CLAIRTON ROCHAClairton Rocha
Este documento discute como a indisciplina nas salas de aula pode ser reduzida sob a perspectiva da psicopedagogia. Ele analisa a diferença entre autoridade e autoritarismo, a importância de conhecer as perspectivas dos alunos e a relação entre professor, aluno e família. O documento conclui que uma disciplina construtiva requer dirigentes e professores competentes e sensíveis que se relacionam com afeto e respeito com os alunos.
PROJETO INDISCIPLINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL - justificativaMarceliany Farias
1. O documento discute a indisciplina na educação infantil e fatores que podem gerá-la, como falta de limites, tolerância à frustração e necessidade de atenção.
2. É essencial que a escola estabeleça regras de convivência social e ajude as crianças a desenvolver autocontrole e autodisciplina.
3. A pesquisa irá investigar como o professor de uma creche em Petrolina minimiza a indisciplina e quais fatores a geram, por meio de entrevistas com a professora e coordenadora
Este documento discute indisciplina na escola e como preveni-la. Ele apresenta um questionário para alunos sobre suas atitudes em relação à escola, causas de indisciplina e medidas para melhorá-la, como diálogo com alunos e responsabilização da turma. O questionário visa entender perspectivas de alunos e melhorar o ambiente escolar.
Este documento discute os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola no Brasil. Ele apresenta depoimentos de professores sobre as dificuldades enfrentadas, como a falta de interesse dos alunos, a influência negativa da tecnologia e mídia, e o papel da família e da sociedade. O documento também analisa a complexidade do problema, ligado a questões sociais, e a crise de sentidos e objetivos que contribuem para a indisciplina escolar.
Este documento discute os problemas da baixa auto-estima e indisciplina entre alunos em uma escola no Piauí, Brasil. Ele apresenta estratégias para melhorar a auto-estima dos alunos e combater a indisciplina, como projetos de leitura, dança e teatro, palestras sobre autoestima e participação da comunidade. Após aplicar essas metodologias, a escola observou uma melhora no comportamento dos alunos e no ambiente escolar.
Indisciplina Na Sala de aula - Powerpointdavidqwerty
Este documento discute as causas da indisciplina na sala de aula. Ele identifica a indisciplina como o incumprimento de regras, conflitos entre alunos e entre alunos e professores. As causas incluem comportamentos originados na instituição escolar, professores, família, sistema educativo e alunos. O documento conclui que há muitos fatores causadores da indisciplina, mas poucas intervenções para resolvê-los.
O documento descreve uma pesquisa sobre concepções e estratégias de professores para lidar com a indisciplina na sala de aula da Educação Infantil. A pesquisa incluiu entrevistas com professoras de escolas públicas e privadas que identificaram as principais causas da indisciplina como sendo o papel da família e a falta de organização familiar, transferindo responsabilidade para a escola. A análise dos dados mostrou concepções semelhantes de indisciplina entre as escolas e que as estratégias para lidar com o problema variam entre cada
Este questionário explora atitudes sobre disciplina entre estudantes de escolas em Oliveira do Bairro. Aborda questões como importância da escola, comportamentos disruptivos, causas de indisciplina e medidas para melhorá-la. Os estudantes fornecem perspectivas sobre seu envolvimento disciplinar, tipo de aulas que motivam, e sugestões para tornar a escola mais agradável e eficaz.
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...francisleide
O documento discute a dinâmica de um jogo sobre conflitos e proteção de balões, e como isso simboliza paradigmas culturais sobre competição e destruição do outro em situações de conflito. Reflete sobre como a mediação escolar deve mudar esse paradigma para que todos ganhem, focando nas pessoas e não apenas na questão, e resolvendo problemas juntos de forma não violenta.
O documento discute estratégias para lidar com a indisciplina em sala de aula. Ele sugere que é importante (1) distinguir regras morais de convencionais, (2) construir um ambiente cooperativo onde os alunos se sintam respeitados, e (3) agir com calma e respeito ao corrigir comportamentos inadequados.
O documento discute estratégias para lidar com a indisciplina nas escolas, criticando abordagens punitivas e defendendo o diálogo, o respeito e a cooperação entre alunos e professores. Também enfatiza a importância de revisar conceitos sobre disciplina, adaptar a didática e incentivar a autonomia dos estudantes.
Este documento discute os conceitos de disciplina e indisciplina na escola, identificando possíveis causas da indisciplina como a família, a escola e a sociedade. Também desmistifica algumas ideias sobre indisciplina e apresenta possíveis soluções como associar novos conhecimentos aos pré-existentes e prevenir a indisciplina.
O documento discute conceitos de disciplina e indisciplina na escola, mitos associados à indisciplina e possíveis soluções. A indisciplina é um conceito cultural que depende da perspectiva do professor e não é atribuída apenas ao aluno. Causas da indisciplina incluem fatores da sala de aula, escola, sociedade e família, e soluções envolvem diálogo, escuta ativa e engajamento dos alunos no processo de aprendizagem.
Este artigo discute a indisciplina no contexto escolar e familiar. Argumenta que a indisciplina não deve ser atribuída apenas à família, mas também à relação entre professores e alunos e às regras rígidas da escola. Defende que escola e família devem cooperar e que as regras devem levar em conta os alunos.
O documento descreve situações de indisciplina em uma sala de aula, como alunos desrespeitosos e desinteressados. Também discute possíveis causas para a indisciplina, como falta de limites em casa, e estratégias que professores podem usar para promover a disciplina, como diálogo, respeito e estabelecimento de regras claras.
O documento discute estratégias para lidar com a indisciplina na sala de aula de forma construtiva. As atuais abordagens punitivas têm sido ineficazes e gerado piores relações entre alunos e professores. É preciso promover o diálogo, respeitar os alunos e trabalhar questões de moral e convívio social para criar um ambiente de cooperação que favoreça a aprendizagem.
O documento discute a identidade institucional de uma escola jesuíta, destacando símbolos como o uniforme e valores como autonomia e responsabilidade. Regras são apresentadas baseadas nesses valores, cobrindo tópicos como uso de uniforme, pontualidade e equipamentos eletrônicos.
O documento discute as causas da indisciplina escolar segundo o autor Julio Groppa Aquino. Ele refuta as explicações mais comuns como falta de limites dos alunos ou concorrência da mídia, e propõe que a indisciplina sinaliza problemas pedagógicos. O autor defende que os professores devem questionar suas crenças e práticas para enfrentar a indisciplina de forma ética e com foco no conhecimento.
Este projeto visa melhorar o comportamento de alunos do 1o e 2o ano do ensino fundamental em uma escola de Presidente Médici-RO através de atividades que promovam a cooperação, respeito e atenção em sala de aula, como elaborar regras de conduta com os alunos e realizar gincanas, jogos e rodas de conversa.
Indisciplina x disciplina apresentação em slidesDeise Delf
O documento discute indisciplina escolar, definindo-a como falta de respeito às regras e normas. Explica que disciplina significa "aquele que segue" e se refere a áreas de estudo. Aponta que falta de autoridade, didática inadequada e desrespeito entre professores e alunos podem levar à indisciplina.
Este documento discute autoridade e disciplina em sala de aula, distinguindo atos indisciplinares e atos infracionais. Ele fornece diretrizes para professores lidarem com situações problemáticas, enfatizando a importância de estrutura, regras claras e abordagem pedagógica, não punitiva. O documento também explica as consequências legais para cada tipo de ato.
O documento discute as causas da (in)disciplina na escola, identificando fatores relacionados à escola, professores, alunos e família. A (in)disciplina é vista como um problema complexo com múltiplas origens que merece atenção da sociedade para promover um ambiente escolar seguro e favorável à aprendizagem.
PSICOPEDAGOGIA - INDISCIPLINA NA SALA DE AULA - CLAIRTON ROCHAClairton Rocha
Este documento discute como a indisciplina nas salas de aula pode ser reduzida sob a perspectiva da psicopedagogia. Ele analisa a diferença entre autoridade e autoritarismo, a importância de conhecer as perspectivas dos alunos e a relação entre professor, aluno e família. O documento conclui que uma disciplina construtiva requer dirigentes e professores competentes e sensíveis que se relacionam com afeto e respeito com os alunos.
PROJETO INDISCIPLINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL - justificativaMarceliany Farias
1. O documento discute a indisciplina na educação infantil e fatores que podem gerá-la, como falta de limites, tolerância à frustração e necessidade de atenção.
2. É essencial que a escola estabeleça regras de convivência social e ajude as crianças a desenvolver autocontrole e autodisciplina.
3. A pesquisa irá investigar como o professor de uma creche em Petrolina minimiza a indisciplina e quais fatores a geram, por meio de entrevistas com a professora e coordenadora
Este documento discute indisciplina na escola e como preveni-la. Ele apresenta um questionário para alunos sobre suas atitudes em relação à escola, causas de indisciplina e medidas para melhorá-la, como diálogo com alunos e responsabilização da turma. O questionário visa entender perspectivas de alunos e melhorar o ambiente escolar.
Este documento discute os desafios da indisciplina em sala de aula e na escola no Brasil. Ele apresenta depoimentos de professores sobre as dificuldades enfrentadas, como a falta de interesse dos alunos, a influência negativa da tecnologia e mídia, e o papel da família e da sociedade. O documento também analisa a complexidade do problema, ligado a questões sociais, e a crise de sentidos e objetivos que contribuem para a indisciplina escolar.
Este documento discute os problemas da baixa auto-estima e indisciplina entre alunos em uma escola no Piauí, Brasil. Ele apresenta estratégias para melhorar a auto-estima dos alunos e combater a indisciplina, como projetos de leitura, dança e teatro, palestras sobre autoestima e participação da comunidade. Após aplicar essas metodologias, a escola observou uma melhora no comportamento dos alunos e no ambiente escolar.
Indisciplina Na Sala de aula - Powerpointdavidqwerty
Este documento discute as causas da indisciplina na sala de aula. Ele identifica a indisciplina como o incumprimento de regras, conflitos entre alunos e entre alunos e professores. As causas incluem comportamentos originados na instituição escolar, professores, família, sistema educativo e alunos. O documento conclui que há muitos fatores causadores da indisciplina, mas poucas intervenções para resolvê-los.
O documento descreve uma pesquisa sobre concepções e estratégias de professores para lidar com a indisciplina na sala de aula da Educação Infantil. A pesquisa incluiu entrevistas com professoras de escolas públicas e privadas que identificaram as principais causas da indisciplina como sendo o papel da família e a falta de organização familiar, transferindo responsabilidade para a escola. A análise dos dados mostrou concepções semelhantes de indisciplina entre as escolas e que as estratégias para lidar com o problema variam entre cada
Este questionário explora atitudes sobre disciplina entre estudantes de escolas em Oliveira do Bairro. Aborda questões como importância da escola, comportamentos disruptivos, causas de indisciplina e medidas para melhorá-la. Os estudantes fornecem perspectivas sobre seu envolvimento disciplinar, tipo de aulas que motivam, e sugestões para tornar a escola mais agradável e eficaz.
Apresentação em slide para oficina de (In) disciplina e Mediação de Conflitos...francisleide
O documento discute a dinâmica de um jogo sobre conflitos e proteção de balões, e como isso simboliza paradigmas culturais sobre competição e destruição do outro em situações de conflito. Reflete sobre como a mediação escolar deve mudar esse paradigma para que todos ganhem, focando nas pessoas e não apenas na questão, e resolvendo problemas juntos de forma não violenta.
O documento discute estratégias para lidar com a indisciplina em sala de aula. Ele sugere que é importante (1) distinguir regras morais de convencionais, (2) construir um ambiente cooperativo onde os alunos se sintam respeitados, e (3) agir com calma e respeito ao corrigir comportamentos inadequados.
O documento discute estratégias para lidar com a indisciplina nas escolas, criticando abordagens punitivas e defendendo o diálogo, o respeito e a cooperação entre alunos e professores. Também enfatiza a importância de revisar conceitos sobre disciplina, adaptar a didática e incentivar a autonomia dos estudantes.
O documento discute estratégias para lidar com a moralidade e disciplina infantil na sala de aula, incluindo: 1) Estabelecer regras claras de forma negociada com os alunos; 2) Compreender as causas da indisciplina antes de punir; 3) Desenvolver a autoestima dos alunos por meio de vínculos afetivos.
O documento discute as causas da indisciplina na escola e possíveis soluções. A indisciplina tem raízes na falta de limites em casa, mas cabe aos professores criarem aulas dinâmicas que prendem a atenção dos alunos, ao invés de punições que não resolvem o problema. O diálogo entre professores e alunos é apontado como uma forma de melhorar o ambiente escolar.
A presente pesquisa visou ampliar os conhecimentos sobre a indisciplina em sala de aula e suas
possíveis intervenções. Procurou-se mostrar que o professor precisa ter criatividade para lidar
pedagogicamente com as situações de indisciplina e que elas complementam o currículo formal, não devendo ser vistas como algo que deve ser punido. O objetivo foi ilustrar o tema da
indisciplina com uma ocorrência na Escola Pública Municipal EDI Evaristo da Veiga, no Rio
de Janeiro, em 1962, na qual um aluno atirou uma casca de banana na professora. O problema
da indisciplina em sala de aula é uma oportunidade que se apresenta ao educador para que ele exponha ao educando a necessidade da disciplina no processo ensino-aprendizagem e como ela vai ser importante ao longo de sua vida na sociedade.
1. O documento analisa o problema da indisciplina entre alunos do 6o ano na Escola Nely Ribeiro Luz. 2. Ele discute as possíveis causas da indisciplina, como falta de compromisso das famílias e práticas excludentes da escola. 3. O objetivo é analisar a indisciplina percebendo suas causas, dificuldades e possibilidades de superação, visando uma melhor aprendizagem dos alunos.
O documento discute a indisciplina no contexto escolar e suas consequências negativas. A indisciplina desencadeia problemas sociais e compromete o aprendizado dos estudantes. É necessário compreender as causas da indisciplina e aplicar métodos eficazes para corrigi-la, como conscientização dos alunos, professores e famílias. A indisciplina deve ser analisada desde cedo para evitar maiores problemas no futuro.
Este documento fornece orientações para educadores sobre como abordar o tema drogas na escola de forma eficaz. Ele discute a importância de se estabelecer regras claras sobre drogas na escola em conjunto com a comunidade escolar e de se promover um ambiente escolar saudável que estimule os alunos. O documento também oferece dicas práticas para educadores trabalharem o tema em sala de aula de forma a engajar os alunos em discussões significativas.
Este documento fornece instruções para avaliar o clima escolar através de um questionário anônimo. O questionário contém sete blocos abordando tópicos como amizades, colaboração, ensino, gestão, disciplina, serviços e infraestrutura. Os resultados identificarão áreas que precisam de melhorias, como novas atividades de socialização caso as amizades sejam avaliadas negativamente.
1. O documento discute os conceitos de disciplina e indisciplina na escola, identificando possíveis causas da indisciplina como a família, a escola e a sociedade.
2. Mitos em relação à indisciplina são abordados, como a ideia de que alunos indisciplinados não aprendem.
3. Possíveis soluções para a indisciplina na escola são apresentadas, como a prevenção e certos passos para conter a indisciplina, como associar novos saberes aos pré-existentes e planejamento de a
O documento fornece orientações para educadores sobre a realização do período de adaptação e sondagem das aprendizagens no início do ano letivo na Educação Infantil. Ele aborda a importância de acolher as crianças e famílias, derrubar mitos sobre a adaptação e realizar uma avaliação inicial dos conhecimentos dos alunos para planejar as atividades educacionais do ano.
O documento fornece orientações para o período de adaptação e sondagem das crianças na Educação Infantil. Ele discute a importância de uma boa adaptação para a criança, família e equipe, desmistifica crenças comuns e fornece dicas para professores promoverem a integração de todas as crianças.
Este documento discute estratégias para lidar com indisciplina e incivilidade no ambiente escolar. Ele apresenta conceitos sobre essas questões e recomendações para prevenir e lidar com situações de desordem, incluindo trabalhar valores morais e melhorar a qualidade das relações na escola. O documento também resume pontos de vista de especialistas sobre como abordar regras e motivações dos alunos de forma eficaz.
A indisciplina nas escolas pode ser um sinal de problemas psicológicos ou familiares dos estudantes. É importante quebrar o círculo vicioso da punição e mostrar aos jovens que eles podem ter liderança positiva através de um relacionamento de afeto e atenção do professor. Encontrar o interesse da turma como um todo é uma estratégia para integrar os estudantes no processo de aprendizagem.
Um estudo da Universidade do Minho com 3 mil professores encontrou que 60% nunca receberam formação para lidar com indisciplina e 85% acreditam que a indisciplina aumentou nos últimos 5 anos. O estudo começou há mais de um ano e continua em desenvolvimento, aguardando-se as conclusões finais. Há necessidade de novas abordagens para lidar com os "problemas novos" da indisciplina nas escolas.
Este documento discute os sentidos atribuídos por alunos do ensino fundamental ao fenômeno da "indisciplina escolar". Analisa as causas consideradas pelos alunos como geradoras da indisciplina e formas de resolução do problema. A indisciplina representa um desafio para a escola e família e possui diversas interpretações. Os sentidos atribuídos pelos alunos refletem uma pluralidade de perspectivas.
Este documento discute o bullying nas escolas. Ele fornece definições de bullying, suas causas e consequências. Também descreve propostas de intervenção nas escolas, como palestras e questionários, para prevenir e combater o bullying.
Cartilha drogas - cartilha para educadoreskarol_ribeiro
1) O documento fornece orientações para educadores sobre como abordar o tema de drogas na sala de aula de forma preventiva e eficaz.
2) É recomendado que as escolas criem regras claras sobre drogas em conjunto com pais, alunos e comunidade, e promovam um ambiente escolar saudável que estimule o envolvimento dos alunos.
3) Na sala de aula, os educadores devem reconhecer seu papel de prevenção e limites, e usar estratégias como conversas abertas e baseadas em fat
Cartilha drogas - cartilha para educadoreskarol_ribeiro
1) O documento fornece orientações para educadores sobre como abordar o tema de drogas na sala de aula de forma preventiva e eficaz.
2) Sugere que os educadores definam regras claras sobre drogas na escola em conjunto com a comunidade escolar e vizinhança, e promovam um ambiente escolar saudável que estimule o envolvimento dos alunos.
3) Recomenda que os educadores reconheçam seu papel de prevenção e seus limites, e foquem em fornecer informações verdadeiras sobre drogas para a maior
As ferramentas de desenvolvimento pessoal incluem análise SWOT, feedback e coaching. A análise SWOT ajuda as pessoas a entenderem seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças. O feedback não deve ser usado apenas em conflitos, mas para melhorar com base em fatos. O coaching é acompanhamento personalizado de acordo com cada pessoa. Essas ferramentas podem promover o desenvolvimento individual e em equipe.
A União Europeia está preocupada com o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho. A Comissão Europeia lançou diretrizes para garantir que a IA seja desenvolvida e implantada de forma ética e segura, protegendo os direitos dos trabalhadores. As diretrizes enfatizam a necessidade de transparência, vigilância humana e responsabilidade no desenvolvimento e uso de sistemas de IA.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
Este documento discute estratégias de apoio à aprendizagem, citando Paulo Freire e outros pensadores. Aborda a importância da reflexão crítica sobre práticas pedagógicas e a reconstrução da identidade pessoal. Também ressalta que a verdadeira capacitação ocorre na prática, não nos cursos em si.
1. O documento discute diferentes metodologias ativas de ensino e aprendizagem como aprendizagem baseada em problemas, projetos e pesquisa.
2. Essas metodologias colocam o estudante como sujeito do processo de aprendizagem e utilizam a problematização como estratégia.
3. O documento também fornece exemplos de como implementar o ensino com pesquisa, que envolve etapas como elaboração de projeto, coleta e análise de dados.
Uma boa aula requer domínio do assunto, clareza na apresentação e preparação prévia. O professor deve conhecer as necessidades do público, se esforçar para aprender mais e buscar novas estratégias, além de manter o foco no tema central e usar exemplos para ilustrar os pontos.
O documento fornece orientações para escolas participarem do Prêmio Gestão Escolar 2013, incluindo como realizar a autoavaliação da escola e elaborar um plano de ação. A autoavaliação deve avaliar quatro dimensões da gestão escolar (gestão pedagógica, gestão participativa, gestão de pessoas e infraestrutura) usando indicadores e graus de atendimento de 1 a 4. A participação da comunidade escolar em todo o processo é essencial.
O documento discute o potencial do ensino híbrido, combinando aprendizagem online e offline. Ele descreve um exemplo de uma aula sobre cultura indígena que usou rotações entre estações de atividades online e offline. O professor orientou os alunos nas atividades e definiu objetivos claros para cada estação.
1) Orientações sobre a atribuição e digitação da carga horária de professores em 2017, incluindo códigos para diferentes situações como afastamentos e licenças.
2) Instruções detalhadas sobre como digitar a carga horária de cada categoria de professor, como efetivos, não efetivos, designados e afastados.
3) Lembrando seguir cronograma, evitar erros, e encaminhar dúvidas ao Núcleo de Frequência e Pagamento.
O documento propõe um projeto de aula inovadora onde os alunos realizam tarefas em laboratórios ou na sala de aula em estações com diferentes objetivos de aprendizagem, com o professor atuando como mediador. Uma estação poderia usar tecnologia para pesquisas e liberar tempo para outras atividades como debates. As atividades virtuais e presenciais devem ser complementares.
O documento discute como planejar para alcançar a felicidade através do equilíbrio entre os aspectos da vida e realizando ações para transformar ideias em projetos que correspondam aos interesses e prioridades de cada um. Recomenda refletir sobre os setores da vida que precisam de melhoria e o que impede a felicidade, para então tomar medidas que levem a um ponto desejado de realização.
Metodologias ativas de aprendizagem envolvem métodos de ensino além das aulas tradicionais, como projetos e resolução de problemas, para engajar mais os alunos no processo de aprendizagem. Ensinar por meio de projetos ou problemas são exemplos comuns dessas metodologias, as quais os professores podem usar para tornar o aprendizado mais interativo.
O documento descreve oficinas pedagógicas, que são roteiros de estudo e reflexão sobre o ensino da leitura e escrita realizados com professores, com o objetivo de desenvolver atividades didáticas e permitir a reflexão integrada entre teoria e prática, além de incentivar a produção e análise de materiais para publicação. Cada oficina é organizada em seis módulos com duração total de 8 a 10 horas focadas em diferentes aspectos do processo de ensino-aprendizagem.
Este documento estabelece normas e procedimentos para o processo anual de atribuição de classes e aulas ao pessoal docente da rede estadual de ensino de São Paulo, definindo competências, critérios de inscrição, classificação e situações que impedem a atribuição.
O documento fornece instruções sobre como lançar pagamentos a monitores no sistema GDAE, incluindo: (1) selecionar a opção "Tributação/Outras Saídas", preencher data, natureza e tipo de despesa, e descrever nome e CPF do monitor; (2) selecionar a opção "RECIBO" como tipo de tributação; e (3) conferir dados e concluir a prestação de contas somente quando o saldo estiver zerado ou positivo.
Para ter sucesso, as empresas precisam se adaptar continuamente às mudanças sociais, econômicas e tecnológicas. Isso requer que sejam proativas, antecipando tendências futuras e promovendo aprendizado contínuo dos funcionários. Além disso, os gestores devem se concentrar em desenvolver as pessoas e relações humanas, já que essas são fundamentais para impulsionar a mudança organizacional.
1. O documento defende uma mudança no modelo tradicional de ensino para tornar os alunos protagonistas de seu próprio aprendizado.
2. Isso seria feito por meio de flexibilização no horário, espaços e composição das turmas, além de estimular a interdisciplinaridade e projetos individuais e coletivos.
3. O uso de tecnologia e recursos digitais também é defendido para dar mais autonomia aos professores e atender melhor as necessidades de cada aluno.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor processador. O novo aparelho também possui bateria de maior duração e armazenamento expandível. O lançamento do novo modelo está previsto para o último trimestre do ano, com preço sugerido a partir de US$799.
Mais de Escola Estadual Deputado Emílio Justo (20)
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
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Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
1. Como se resolve a indisciplina?
Não há solução fácil. Mas é essencial trabalhar - como conteúdos de ensino - as questões
relacionadas à moral e ao convívio social e criar um ambiente de cooperação
As estratégias usadas atualmente por parte dos professores paralidar com a indisciplina
estão na contramão do que os especialistas apontam ser o mais adequado. O teste ao lado é
uma forma de mostrar que é preciso rever conceitos. Não se assuste se você pensouque
alguns dos itens estivessem corretos - a maioria dos docentes brasileiros tende a concordar
com eles. Pesquisa realizada em 2008 pela Organização dos Estados Ibero-Americanos com
cerca de 8,7 mil professores mostrouque 83% deles defendem medidas mais duras em
relação ao comportamento dos alunos, 67% acreditam que a expulsão é o melhor caminho e
52% acham que deveria aumentar o policiamento nas escolas.
Se a repreensão funcionasse, a indisciplina não seria apontada como o aspecto da Educação
com o qual é mais difícil lidar em sala de aula, como mostrou outra pesquisa, da Fundação
SM, feita em 2007 com 3,5 mil docentes de todo o país. Até mesmo os alunos acreditam que
o problema vem crescendo. Em investigação feita em 2006 por Isabel Leme, da
Universidade de São Paulo (USP), com 4 mil estudantes das redes pública e privada de São
Paulo, mais de 50% deles afirmaram que os conflitos aumentaram mesmo nas escolas que
estão cada vez mais rígidas. "O problema é que as intervenções são muito pontuais e
imediatistas. O resultado é uma piora nas relações entre alunos e professores e,
consequentemente, no comportamento da turma", acredita Adriana de Melo Ramos, do
Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Moral (Gepem), da Unesp, campus de Rio Claro.
Nesta reportagem, apresentamos sete soluções para você encaminhar o problema. Não se
trata de um manual de instruções. As questões ligadas à indisciplina são da natureza humana.
Portanto, complexas e incertas. Esseé um ponto de partida para quem convive com o
problema. Para se sair bem, é preciso estudar muito e sempre revisitar o tema. Veja também
um projeto institucional para a formação da equipe.
2. FALTA DE AUTORIDADE
O que se espera da escola é conhecimento. É isso que faz o aluno respeitar o ambiente à sua
volta. Se a aula está um térdio, eke vai procurar algo mai interessante para fazer
Regimentos escolares é situar regras morais e convencionais num mesmo patamar. "As
morais merecem mais atenção", afirma Telma Vinha, da Unicamp. Já as convencionais estão
mais ligadas ao andamento do trabalho. Ao distingui-las, você será capaz de interpretar
melhor uma transgressão e, assim, encaminhá-la adequadamente.
Não mentir é um exemplo clássico de regra moral. O princípio ético em jogo, nesse caso, é a
honestidade. Trata-se, portanto, de um preceito inegociável. Quando algum aluno mente, a
solução passaporuma boa conversa - prática imprescindível já na Educação Infantil. Desde
essa fase, é importante explicar para a criança como se sente o colega que foi enganado e
mostrar que isso é errado. Pergunte: "E se fossecom você?"
Regras convencionais, porsua vez, têm seu fundamento na negociação e na clareza de
definição. Tome o exemplo da conversa. Mesmo numa sala que está barulhenta porque os
jovens realizam um trabalho em grupo - e em função disso trocam ideias sobreum tema
proposto-, o silêncio será necessário em algum momento. É preciso estar acertado que,
quando um aluno ou você precisarem da atenção, o grupo deve parar para ouvir o que será
dito. Também são consideradas regras convencionais não usar boné e ir para escola sempre
de uniforme. Nesse grupo, entram imposições que em nada afetam o processodeensino e
aprendizagem.
Há escolas em que o uso do uniforme é uma questão de segurança, pois ele permite
identificar quem é ou não aluno. Em outras, isso podenão ser necessário. No caso do boné, é
difícil encontrar uma justificativa válida, motivo pelo qual a regra é tão contestada. Normas
dessetipo precisam de constante revisão e discussão (na tira abaixo, a professora de Calvin
mistura, sem sentido, a solidariedade com a proibição do chiclete).
DIDÁTICA INADEQUADA
Não adianta exigir que os alunos cumpram as tarefas se a estratégia de ensino e o tema não
dizem nada a eles regimentos escolares é situar regras morais e convencionais num mesmo
patamar. "As morais merecem mais atenção", afirma Telma Vinha, da Unicamp. Já as
3. convencionais estão mais ligadas ao andamento do trabalho. Ao distingui-las, você será
capaz de interpretar melhor uma transgressão e, assim, encaminhá-la adequadamente.
Não mentir é um exemplo clássico de regra moral. O princípio ético em jogo, nesse caso, é a
honestidade. Trata-se, portanto, de um preceito inegociável. Quando algum aluno mente, a
solução passaporuma boa conversa - prática imprescindível já na Educação Infantil. Desde
essa fase, é importante explicar para a criança como se sente o colega que foi enganado e
mostrar que isso é errado. Pergunte: "E se fossecom você?"
Regras convencionais, porsua vez, têm seu fundamento na negociação e na clareza de
definição. Tome o exemplo da conversa. Mesmo numa sala que está barulhenta porque os
jovens realizam um trabalho em grupo - e em função disso trocam ideias sobreum tema
proposto-, o silêncio será necessário em algum momento. É preciso estar acertado que,
quando um aluno ou você precisarem da atenção, o grupo deve parar para ouvir o que será
dito. Também são consideradas regras convencionais não usar boné e ir para escola sempre
de uniforme. Nesse grupo, entram imposições que em nada afetam o processodeensino e
aprendizagem.
Há escolas em que o uso do uniforme é uma questão de segurança, pois ele permite
identificar quem é ou não aluno. Em outras, isso podenão ser necessário. No caso do boné, é
difícil encontrar uma justificativa válida, motivo pelo qual a regra é tão contestada. Normas
dessetipo precisam de constante revisão e discussão (na tira abaixo, a professora de Calvin
mistura, sem sentido, a solidariedade com a proibição do chiclete).
DIDÁTICA INADEQUADA
Não adianta exigir que os alunos cumpram as tarefas se a estratégia de ensino e o tema não
dizem nada a eles
Equilibrar de maneira justa sua reação a um problema
Analisar a quebra de uma regra sob a ótica da moral e da convenção facilita equilibrar a
respostaao problema. É sempre importante avaliar a real gravidade da transgressão (abaixo,
o pavor de Calvin mostra como o exagero da expulsão parece ser comum). Um exemplo
relatado porTelma mostra como uma ação desigual é temerosa. Ela conta que uma
professoramandou para a diretoria um jovem que se recusoua tirar o boné. Logo depois,
uma garota a procurou, dizendo ter sido xingada de "piranha". E ela disse apenas: "Não
4. ligue. Você não é peixe".
Já num caso de dano ao patrimônio, ocorrido no Colégio Comunitário de Campinas, a 100
quilômetros de São Paulo, o orientador educacional soubedosarsua atitude. Empenhado em
descobrirquem danificava as carteiras, ele pediu que os próprios culpados se identificassem,
reforçando a ideia de que a delação é inaceitável (leia o quadroabaixo).
Uma boa conversa
O problema Carteiras do Colégio Comunitário de Campinas apareceram com moedas
coladas.
A solução A direção pediu ajuda aos alunos: "Temos um problema e precisamos da
colaboração de vocês". Quando mais carteiras apareceram, mas com o adesivo ainda fresco,
ficou evidente que o problema vinha do 9º ano, que acabara de deixar a sala. O orientador
educacional Marcos Roberto Márcio pediu que os responsáveis se identificassem: "Isso
prejudica a imagem da classe, gera tumulto e um clima ruim". Consciente, a turma pediu que
os culpados assumissem, já que a delação, moralmente condenável, não é aceita pela escola.
"Admitir a culpa não isenta a punição, mas é uma atitude responsável, que atenua o que
fizeram", diz. Quatro garotos se manifestaram e tiveram de apresentar uma pesquisa sobrea
legislação referente ao respeito ao patrimônio público, além de limpar as carteiras.
Os conflitos entre alunos e entre eles e os professores também são problemáticos. Uma
pesquisa da USP feita por Isabel Leme, em 2006, com 55 diretores, mostrou que a gestão de
conflitos é apontada por 85% deles como fundamental para garantir a paz na escola. A
prática, porém, é outra. Procura-seevitar os conflitos, vistos como algo antinatural, que deixa
os educadores assustados einseguros. Câmeras, inspetores e marcação cerrada são exemplos
disso. "Mas, se as desavenças fazem parte da vida dos adultos, por que com crianças e jovens
seria diferente?", ponderaTelma.
Com isso, gasta-se tempo tentando impedir ou antecipar qualquer tipo de encrenca. Quando
algo foge desseimaginado controle, o impulso é mandar para a diretoria ou censurar. "O
ideal é respirar, tentar se controlar e reconhecer que o embate pertence aos envolvidos. No
caso de uma discussão mais quente entre a garotada, o caminho é relatar o que você viu com
linguagem descritiva e ouvir as partes. "Peça que todos contem como se sentiram e por que
discutiram. Isso demonstra respeito pelos valores de cada um", sugere Vanessa Vicentin, da
Universidade de Franca (Unifran). Quando o conflito é com você, comporte-sesempre com
sabedoria. "A agressão não é pessoal, mas contra um fato com o qual o aluno não concorda",
diz Telma. E, claro, nem sempre haverá saída, já que as relações humanas são complexas. É
preciso ter paciência. A aprendizagem é gradual e resulta da reflexão contínua, do diálogo e
da coerência nos procedimentos. "Os mediadores desseprocesso devem se pautar por ações
transparentes e convictas", diz Maria Teresa.
5. REGRAS IMPOSTAS
Quando a conversa é sempre proibida, você perde a chance de favorecer a troca de ideias
Equilibrar de maneira justa sua reação a um problema
Analisar a quebra de uma regra sob a ótica da moral e da convenção facilita equilibrar a
respostaao problema. É sempre importante avaliar a real gravidade da transgressão (abaixo,
o pavor de Calvin mostra como o exagero da expulsão parece ser comum). Um exemplo
relatado porTelma mostra como uma ação desigual é temerosa. Ela conta que uma
professoramandou para a diretoria um jovem que se recusoua tirar o boné. Logo depois,
uma garota a procurou, dizendo ter sido xingada de "piranha". E ela disse apenas: "Não
ligue. Você não é peixe".
Já num caso de dano ao patrimônio, ocorrido no Colégio Comunitário de Campinas, a 100
quilômetros de São Paulo, o orientador educacional soubedosarsua atitude. Empenhado em
descobrirquem danificava as carteiras, ele pediu que os próprios culpados se identificassem,
reforçando a ideia de que a delação é inaceitável (leia o quadroabaixo).
Uma boa conversa
O problema Carteiras do Colégio Comunitário de Campinas apareceram com moedas
coladas.
A solução A direção pediu ajuda aos alunos: "Temos um problema e precisamos da
colaboração de vocês". Quando mais carteiras apareceram, mas com o adesivo ainda fresco,
ficou evidente que o problema vinha do 9º ano, que acabara de deixar a sala. O orientador
educacional Marcos Roberto Márcio pediu que os responsáveis se identificassem: "Isso
prejudica a imagem da classe, gera tumulto e um clima ruim". Consciente, a turma pediu que
os culpados assumissem, já que a delação, moralmente condenável, não é aceita pela escola.
"Admitir a culpa não isenta a punição, mas é uma atitude responsável, que atenua o que
fizeram", diz. Quatro garotos se manifestaram e tiveram de apresentar uma pesquisa sobrea
legislação referente ao respeito ao patrimônio público, além de limpar as carteiras.
Os conflitos entre alunos e entre eles e os professores também são problemáticos. Uma
pesquisa da USP feita por Isabel Leme, em 2006, com 55 diretores, mostrou que a gestão de
conflitos é apontada por 85% deles como fundamental para garantir a paz na escola. A
prática, porém, é outra. Procura-seevitar os conflitos, vistos como algo antinatural, que deixa
os educadores assustados einseguros. Câmeras, inspetores e marcação cerrada são exemplos
6. disso. "Mas, se as desavenças fazem parte da vida dos adultos, por que com crianças e jovens
seria diferente?", ponderaTelma.
Com isso, gasta-se tempo tentando impedir ou antecipar qualquer tipo de encrenca. Quando
algo foge desseimaginado controle, o impulso é mandar para a diretoria ou censurar. "O
ideal é respirar, tentar se controlar e reconhecer que o embate pertence aos envolvidos.
No caso de uma discussão mais quente entre a garotada, o caminho é relatar o que você viu
com linguagem descritiva e ouvir as partes. "Peçaque todos contem como se sentiram e por
que discutiram. Isso demonstra respeito pelos valores de cada um", sugere Vanessa Vicentin,
da Universidade de Franca (Unifran). Quando o conflito é com você, comporte-sesempre
com sabedoria. "A agressão não é pessoal, mas contra um fato com o qual o aluno não
concorda", diz Telma. E, claro, nem sempre haverá saída, já que as relações humanas são
complexas. É preciso ter paciência. A aprendizagem é gradual e resulta da reflexão contínua,
do diálogo e da coerência nos procedimentos. "Os mediadores desseprocesso devem se
pautar por ações transparentes e convictas", diz Maria Teresa.
REGRAS IMPOSTAS
Quando a conversa é sempre proibida, você perde a chance de favorecer a troca de ideias
Conquistar autoridade com o conhecimento e o respeito ao aluno
Ficar irritado, gritar e castigar os que não se comportam como você quer - atitudes
autoritárias e retrógradas - não adianta nada. Quando se tenta impor disciplina, a submissão e
a revolta aparecem. "Hoje, isso não se sustenta mais. O mundo é outro", acredita Telma.
Seu papel na construção é conhecer como se dá a aprendizagem e, com base nessa
compreensão, planejar as aulas, além de ter segurança sobreo conteúdo a ser trabalhado. A
medida parece muito básica - e é. Ela vale para manter a disciplina e para chegar ao objetivo
principal: fazer com que todos aprendam.
Os caminhos também não são nada que esteja fora de seu alcance. "É preciso diversificar a
metodologia, pois interagimos com alunos conectados ao mundo por diferentes redes e
ferramentas", acredita Maria Tereza Trevisol, da Universidade do Oeste de Santa Catarina,
campus de Joaçaba. Vale promover mais participação de todos em situações desafiadoras
que deem protagonismo a cada aluno. Pesquisas feitas por ela mostram que os alunos querem
7. que o professortenha autoridade também para resolver os conflitos em sala, antes de recorrer
à direção(veja na tirinha abaixocomo Calvin vive essa situação).
Um ponto de atenção: o desrespeito do professorem relação aos alunos também alimenta a
indisciplina. Quase 25% dos estudantes afirmam ser vítimas disso de vez em quando - e mais
de 12%, que o fato ocorre comfrequência. Quem nunca ouviu uma criança reclamando:
"Nem me ouviu e já me colocoupara fora"? Outra situação corriqueira é a da desconfiança:
"Você precisa mesmo ir ao banheiro ou está querendo passear?"
Que tipo de relação se espera formar com atitudes como essas? A análise do próprio
comportamento é fundamental. "Falta sensibilidade moral aos professores quetiram sarro do
aluno, uma situação, infelizmente, bem comum. Nesses casos, o respeito adquire um caráter
unilateral", afirma Adriana. Assim, a ofensa à autoridade passaa ser encarada como mais
grave do que a que se dá entre os colegas. "Porexemplo, se um aluno xinga o professor, ele
corre um grande risco de ser expulso. Mas, quando esse mesmo aluno pratica bullying,
ninguém toma nenhuma atitude", analisa Telma. A mensagem passadaem situações desse
tipo é: respeite aquele que manda e maltrate quem é igual ou menor que você.
Mais interação
O problema Em 2006, a Escola Ativa, em Itapira, a 174 quilômetros de São Paulo, estava
abrindo a 5ª série, com 12 alunos, que lá estudavam desdea 1ª. O fato de a turma ser
pequena, que parecia uma vantagem, se tornou um problema. O adolescentes se
comunicavam pelo olhar. Conversavam em aula e começaram a mentir para os professores.
A um, diziam que haviam feito tal combinado com outro, o que não era verdade.
A solução A equipe se reuniu e definiu novas pautas de estudo. "Tivemos de melhorar a
interação entre os professores e acordamos novas regras e o que não poderia ser negociado",
explica a diretora, Andrea Stevanatto Bataglini. Debates foram realizados com a turma e os
dilemas morais ganharam mais espaço nas aulas. A relação entre professores e alunos foi
revista, de modo a levar os estudantes a pensar se estavam agindo moralmente com quem
lhes respeitava. "Hoje eles estão no 9º ano e a situação nunca mais se repetiu", conta Andrea.
NÃO CONFUNDAREGRAS
Proibir o chiclete é uma convenção (questionável, porsinal). Ser solidário é uma regra
moral. Nesse caso, a professoradeCalvin misturou tudo
8. Ter como objetivo construir um ambiente cooperativo
Ninguém, em sã consciência, podedeixar a turma fazer o que quiser, num regime anárquico.
Longe disso. Um dos maiores desafios é, portanto, construir um ambiente cooperativo, no
qual os alunos tenham voz, sejam respeitados e aprendam a respeitar. Isso faz com que o
comportamento seja adequado naturalmente e não pormedo de sanções (no
quadrinhoabaixo, Calvin e Susi mostram a que ponto pode chegara situação quandohá
temor em relação aos possíveis castigos).
Numa escola da rede municipal de Rio Claro, a 184 quilômetros de São Paulo, as agressões
entres os alunos eram comuns. A situação foi contornadaquando se deu mais espaço para
que eles se manifestassem e procurassemjuntos a solução para os conflitos (leia quadro
abaixo).
Formação e assembleia
O problema No ano passado, as agressões físicas e verbais estavam se tornando cada vez
mais graves e frequentes na EMEFI Antonio Maria Marrote, em Rio Claro.
A solução A coordenadorapedagógica Rosemeire Archangelo propôs um programa de
formação aos professores efuncionários. Nele, todos trabalharam a redefinição do conceito
de indisciplina, questões relacionadas a respeito e moral e a necessidadede trabalhar esses
conteúdos. Foramimplementadas assembleias em cadasala, durante as quais os problemas
tinham de ser debatidos. A ideia era ajudar no desenvolvimento moral de todos. "As
professoras achavam que não ia funcionar e me diziam: como um aluno de 1ª série vai
debater esses problemas?", conta. "Todas se surpreenderam. Com o projeto, elas
comprovaram que é possível, sim, que as crianças resolvam conflitos com o diálogo",
completa. A escola não virou o paraíso, mas todos aprenderam e passaram a praticar outras
formas de se relacionar e conviver com as diferenças no dia a dia.
É claro que essaperspectiva não o exime de exercer a figura da autoridade moral e
intelectual - nunca autoritária - como o coordenadordo processo educacional. Afinal, além
de conhecer os objetivos pedagógicos, é você o adulto da situação. A negociação é a palavra.
E ela tem de ser justa. Não vale induzir os estudantes a conclusões e normas que somente um
dos lados - o seu - queira ver implantadas. Isso seria um trabalho de fachada, no mínimo,
desonesto. "Essaposturaajuda a romper com a dicotomia tradicional daquele professor
mandão versus o bonzinho porque pressupõeuma buscapelo equilíbrio nas relações",
explica Telma. "Mas isso tem de ser construído gradativamente pelo grupo, com base no
respeito mútuo, na reciprocidade e nos princípios de justiça", completa a especialista.
9. EQUILIBRE AS AÇÕES
Calvin provavelmente não fez nada grave, mas a expectativa do castigo desproporcional
mostra como a escola parece estar acostumada a regir de maneira inadequada. Ter como
objetivo construir um ambiente cooperativo
Ninguém, em sã consciência, podedeixar a turma fazer o que quiser, num regime anárquico.
Longe disso. Um dos maiores desafios é, portanto, construir um ambiente cooperativo, no
qual os alunos tenham voz, sejam respeitados e aprendam a respeitar. Isso faz com que o
comportamento seja adequado naturalmente e não pormedo de sanções (no
quadrinhoabaixo, Calvin e Susi mostram a que ponto pode chegara situação quandohá
temor em relação aos possíveis castigos).
Numa escola da rede municipal de Rio Claro, a 184 quilômetros de São Paulo, as agressões
entres os alunos eram comuns. A situação foi contornadaquando se deu mais espaço para
que eles se manifestassem e procurassemjuntos a solução para os conflitos (leia quadro
abaixo).
Formação e assembleia
O problema No ano passado, as agressões físicas e verbais estavam se tornando cada vez
mais graves e frequentes na EMEFI Antonio Maria Marrote, em Rio Claro.
A solução A coordenadorapedagógica Rosemeire Archangelo propôs um programa de
formação aos professores efuncionários. Nele, todos trabalharam a redefinição do conceito
de indisciplina, questões relacionadas a respeito e moral e a necessidadede trabalhar esses
conteúdos. Foramimplementadas assembleias em cadasala, durante as quais os problemas
tinham de ser debatidos.
A ideia era ajudar no desenvolvimento moral de todos. "As professoras achavam que não ia
funcionar e me diziam: como um aluno de 1ª série vai debater esses problemas?", conta.
"Todas sesurpreenderam. Com o projeto, elas comprovaram que é possível, sim, que as
crianças resolvam conflitos com o diálogo", completa. A escola não virou o paraíso, mas
todos aprenderam e passaram a praticar outras formas de se relacionar e conviver com as
diferenças no dia a dia.
É claro que essaperspectiva não o exime de exercer a figura da autoridade moral e
intelectual - nunca autoritária - como o coordenadordo processo educacional. Afinal, além
10. de conhecer os objetivos pedagógicos, é você o adulto da situação. A negociação é a palavra.
E ela tem de ser justa. Não vale induzir os estudantes a conclusões e normas que somente um
dos lados - o seu - queira ver implantadas. Isso seria um trabalho de fachada, no mínimo,
desonesto. "Essaposturaajuda a romper com a dicotomia tradicional daquele professor
mandão versus o bonzinho porque pressupõeuma buscapelo equilíbrio nas relações",
explica Telma. "Mas isso tem de ser construído gradativamente pelo grupo, com base no
respeito mútuo, na reciprocidade e nos princípios de justiça", completa a especialista.
EQUILIBRE AS AÇÕES
Calvin provavelmente não fez nada grave, mas a expectativa do castigo desproporcional
mostra como a escola parece estar acostumada a regir de maneira inadequada
Agir na hora certa e sempre manter a calma
Mesmo que você aja da forma mencionada nos itens anteriores, em momentos conturbados
na sala você tem de manifestar desagrado com relação a comportamentos inadequados.
Quando um aluno insiste em conversar sobreo fim de semana durante a explicação de uma
atividade, não basta fazer pequenas mudanças, como colocara carteira do bagunceiro ao lado
da sua mesa, como forma de castigá-lo, e continuar a aula normalmente. Isso não ajuda a
resolver o problema em si nem leva a turma a aprender. É preciso chamar a atenção, mas
sempre comrespeito e mostrando que o grupo é que está sendo prejudicado, e não apenas
você, pessoalmente. Tratar o estudante dessaforma faz com ele também perceba como agir
em momentos de conflito.
Ficaralerta porque a indisciplina nunca acaba
Esse trabalho não tem fim. Mesmo que a equipe já esteja atenta e capacitada para encarar a
indisciplina sob esseprisma mais amplo, é preciso manter o tema vivo. Primeiro porque a
escola está sempre em movimento. A cada ano, chegam novos professores e alunos, que
podemnão estar alinhados com essa visão. Segundo porquediferentes casos deindisciplina
vão continuar aparecendo.
A Escola Ativa de Itapira, a 174 quilômetros de São Paulo, já nasceu tendo como um dos
seus objetivos o desenvolvimento moral dos alunos. A equipe é formada dentro dessalinha,
mas isso não a isenta de situações de mau comportamento, como a que aconteceu com os
alunos da 5ª série, que estavam mentindo para o grupo de professores (leia quadroabaixo).
11. Mais interação
O problema
Em 2006, a Escola Ativa, em Itapira, a 174 quilômetros de São Paulo, estava abrindo a 5ª
série, com12 alunos, que lá estudavam desdea 1ª. O fato de a turma ser pequena, que
parecia uma vantagem, se tornou um problema. O adolescentes se comunicavam pelo olhar.
Conversavam em aula e começaram a mentirpara os professores. A um, diziam que haviam
feito tal combinado com outro, o que não era verdade.
A solução A equipe se reuniu e definiu novas pautas de estudo. "Tivemos de melhorar a
interação entre os professores e acordamos novas regras e o que não poderia ser negociado",
explica a diretora, Andrea Stevanatto Bataglini. Debates foram realizados com a turma e os
dilemas morais ganharam mais espaço nas aulas. A relação entre professores e alunos foi
revista, de modo a levar os estudantes a pensar se estavam agindo moralmente com quem
lhes respeitava. "Hoje eles estão no 9º ano e a situação nunca mais se repetiu", conta Andrea.
PRESERVE AAUTORIDADE
Em vez de resolver a questão, a professoradeCalvin transfere o problema para o diretor que
tinha muito menos condições do que ela de intervir na situação
Incentivar e respeitara autonomia do aluno
Os problemas de comportamento podem ser um jeito de as crianças mostrarem a você que
uma regra é desnecessária ou não está funcionando. Em outras situações, elas esperam
chamar a atenção e solicitar que você se aproxime e se interesse pelas ideias delas (na
tirinha abaixo, Calvin segue desconsolado para a sala do diretor, face ao desdém da
professora diantede sua criatividade). "É como se pedissem porcuidado e apreço ou ainda
que se delimite o que se deseja delas com o que está sendo realizado", explica Maria Teresa.
Convivendo num ambiente em que atitudes como essas sejam o padrão, a criança vai, aos
poucos, adquirindo autonomia e ficando mais apta a tomar decisões responsáveis. Cada
aluno, em diferentes situações, coloca sempre novos desafios. Ele necessita de referências e
de orientação. O que ele espera é ajuda para pensar. É importante que alguém - na escola,
você - coloque as regras, até que, efetivamente convictos, crianças e jovens possamgerenciá-
las e, de forma autônoma, viver bem em sociedade.
12. PROMOVAA COOPERAÇÃO
O clima pautado na colaboração e no respeito é mais eficiente porque não expõe as crianças,
como Calvin e Susi, ao medo das sanções
VALORIZE A AUTONOMIA
Uma aparente indisciplina, como esta bela atuação de Calvin, pode, na verdade, ser uma
maneira de o aluno dizer que quer fazer as coisas de um jeito diferente.