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Texto expositivo-argumentativo
Andalito R. G. João
Universidade Rovuma – Moçambique
andalitojoao@unirovuma.ac.mz
Conceito e objectivos
• O texto expositivo-argumentativo é aquele que apresenta um raciocínio, segundo
o qual se defende ou se refuta um ponto de vista (tese).
• Tese é uma proposição, uma ideia que o autor do texto pretende defender. Um
texto argumentativo pode conter, além da tese ou ideia principal, teses ou ideias
secundárias subordinadas à principal.
• Os argumentos são as razões, as provas a que se recorre para a defesa de um
pensamento, uma tese, uma ideia ou uma proposição.
Discurso argumentativo
O discurso como “linguagem em acção” pode encerrar em si uma função
argumentativa, sempre que se estabelece entre os protagonistas da comunicação
uma troca de argumentos e contra-argumentos, ou quando um emissor se
preocupa em apresentar uma determinada tese (ideia), desenvolvendo os seus
pressupostos. Deste modo, pode-se dizer que o discurso argumentativo
privilegia a segunda pessoa, na medida em que toda a actividade do orador é
ditada no sentido de persuadir e contar com a adesão do público que o escuta;
pressupõe uma elaboração e construção interna que faz dele um todo
organizado e coerente.
Perfil do argumentador
Numa situação comum, quem argumenta deve ter um conhecimento do
auditório a quem se dirige. Quanto maior for esse conhecimento (do auditório)
maiores serão as probabilidades de êxito das teses defendidas. Toda a
argumentação pressupõe um ajustamento às características do seu destinatário
último. Por exemplo, se o auditório for composto por pessoas com uma
formação cultural e literária geral e não especializada, a melhor estratégia de
comunicação será a de recorrer a “lugares comuns” que possam ser
reconhecidos por todos.
Apresentação do texto argumentativo
a) Exposição da tese – apresenta-se a tese, em que se indica o que se
pretende provar ou refuter.
b) Corpo da argumentação – apresentam-se argumentos que apoiam a tese e
argumentos que refutam as opiniões contrárias;
c) Conclusão – apresenta-se a síntese dos argumentos apresentados; faz-se a
confirmação da tese.
Percursos da argumentação
a) Via lógica – trata-se de uma realização de operações discursivas mentais
que permitem determinar a validade, falsidade ou probabilidade de uma ou
várias proposições, tendo como finalidade convencer a um destinatário da
impossibilidade de refutar o encadeamento de ideias;
b) Via explicativa – o objectivo é o de fazer compreender e tornar inteligível.
Referências consultadas
Koch, I. G. V. (2011). Argumentação e Linguagem. 13.ª ed. São Paulo: Cortez
editora.
Koch, I. G. V. e Elias, V. M. (2017). Ler e Escrever-Estratégias de Produção
Textual. 2.ª ed. São Paulo: Contextos Editora.
Orlandi, E. P. (2012). Discurso e Texto: Formulação e Circulação dos Sentidos.
4.ͣ ed. Campinas. São Paulo: Pontes Editores.

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Texto expositivo-argumentativo

  • 1. Texto expositivo-argumentativo Andalito R. G. João Universidade Rovuma – Moçambique andalitojoao@unirovuma.ac.mz
  • 2. Conceito e objectivos • O texto expositivo-argumentativo é aquele que apresenta um raciocínio, segundo o qual se defende ou se refuta um ponto de vista (tese). • Tese é uma proposição, uma ideia que o autor do texto pretende defender. Um texto argumentativo pode conter, além da tese ou ideia principal, teses ou ideias secundárias subordinadas à principal. • Os argumentos são as razões, as provas a que se recorre para a defesa de um pensamento, uma tese, uma ideia ou uma proposição.
  • 3. Discurso argumentativo O discurso como “linguagem em acção” pode encerrar em si uma função argumentativa, sempre que se estabelece entre os protagonistas da comunicação uma troca de argumentos e contra-argumentos, ou quando um emissor se preocupa em apresentar uma determinada tese (ideia), desenvolvendo os seus pressupostos. Deste modo, pode-se dizer que o discurso argumentativo privilegia a segunda pessoa, na medida em que toda a actividade do orador é ditada no sentido de persuadir e contar com a adesão do público que o escuta; pressupõe uma elaboração e construção interna que faz dele um todo organizado e coerente.
  • 4. Perfil do argumentador Numa situação comum, quem argumenta deve ter um conhecimento do auditório a quem se dirige. Quanto maior for esse conhecimento (do auditório) maiores serão as probabilidades de êxito das teses defendidas. Toda a argumentação pressupõe um ajustamento às características do seu destinatário último. Por exemplo, se o auditório for composto por pessoas com uma formação cultural e literária geral e não especializada, a melhor estratégia de comunicação será a de recorrer a “lugares comuns” que possam ser reconhecidos por todos.
  • 5. Apresentação do texto argumentativo a) Exposição da tese – apresenta-se a tese, em que se indica o que se pretende provar ou refuter. b) Corpo da argumentação – apresentam-se argumentos que apoiam a tese e argumentos que refutam as opiniões contrárias; c) Conclusão – apresenta-se a síntese dos argumentos apresentados; faz-se a confirmação da tese.
  • 6. Percursos da argumentação a) Via lógica – trata-se de uma realização de operações discursivas mentais que permitem determinar a validade, falsidade ou probabilidade de uma ou várias proposições, tendo como finalidade convencer a um destinatário da impossibilidade de refutar o encadeamento de ideias; b) Via explicativa – o objectivo é o de fazer compreender e tornar inteligível.
  • 7. Referências consultadas Koch, I. G. V. (2011). Argumentação e Linguagem. 13.ª ed. São Paulo: Cortez editora. Koch, I. G. V. e Elias, V. M. (2017). Ler e Escrever-Estratégias de Produção Textual. 2.ª ed. São Paulo: Contextos Editora. Orlandi, E. P. (2012). Discurso e Texto: Formulação e Circulação dos Sentidos. 4.ͣ ed. Campinas. São Paulo: Pontes Editores.