O documento discute as dificuldades do sistema educacional em São Paulo e Nova York, comparando os dois sistemas. O autor visitou sua antiga escola no Bronx, Nova York, que agora enfrenta problemas como superlotação, criminalidade e baixo desempenho acadêmico. Ele argumenta que as escolas em grandes cidades nos EUA e Brasil compartilham desafios semelhantes e que é preciso um debate sério sobre como melhorar a qualidade da educação.
Um salto para o presente a educação básica no brasilDarlan Campos
O documento discute os grandes problemas da educação básica no Brasil, como o alto índice de evasão e repetência escolar que levam ao fracasso escolar. Aponta que as estatísticas iniciais escondiam esse problema, mas que pesquisas posteriores mostraram que o principal fator para a evasão é o fracasso escolar, não o trabalho infantil. Também discute os esforços para mudar essa realidade, como investir na qualidade do ensino ao invés de apenas construir escolas, e alguns resultados positivos, como a queda das taxas
O documento discute o dualismo da escola pública brasileira, caracterizada como uma escola do conhecimento para os ricos e uma escola de acolhimento social para os pobres. Este dualismo tem raízes nas políticas educacionais do Banco Mundial desde a década de 1990 e resultou no declínio contínuo da escola pública brasileira.
O documento discute o dualismo da escola pública brasileira, caracterizada como uma escola do conhecimento para os ricos e uma escola de acolhimento social para os pobres. Este dualismo tem suas origens nas políticas educacionais do Banco Mundial desde a década de 1990 e tem contribuído para o declínio da escola pública. As políticas adotadas no Brasil a partir da Declaração de Jomtien em 1990 selaram o destino da escola pública, priorizando uma visão assistencialista em vez do conhecimento.
O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para...cefaidreguaianases
O documento discute o dualismo da escola pública brasileira, caracterizada como uma escola do conhecimento para os ricos e uma escola de acolhimento social para os pobres. Este dualismo tem suas origens nas políticas educacionais do Banco Mundial e na Declaração de Jomtien de 1990, que promovem uma escola focada em missões sociais em vez de aprendizagem. As políticas brasileiras subsequentes refletiram essas orientações internacionais, contribuindo para o declínio da escola pública.
O documento discute os desafios enfrentados pela educação e escolas atualmente e o papel do gestor escolar. A educação recebe expectativas contraditórias da sociedade e é afetada por mudanças sociais. Embora países desenvolvidos também enfrentem problemas como baixo desempenho e violência, gestores podem aproveitar oportunidades de melhoria contínua, principalmente por meio da aprendizagem institucional e do uso de tecnologias para formação de professores.
O documento discute três problemas da educação no Brasil: 1) o acesso dos jovens pobres à escola é dificultado pelo alto nível de desemprego e baixos salários; 2) a estrutura do ensino público x particular beneficia mais as famílias ricas; 3) a maioria dos jovens não consegue ingressar no ensino superior, restringindo o acesso basicamente aos filhos da elite.
O documento discute como as tecnologias da informação e comunicação podem ser usadas para melhorar a formação de professores e os processos de ensino e aprendizagem. A autora argumenta que as tecnologias devem ser apropriadas pelos professores para enriquecer seu trabalho, não apenas para quebrar resistências. Ela também destaca os riscos de se considerar as tecnologias como solução neutra e automática para os desafios educacionais.
Um salto para o presente a educação básica no brasilDarlan Campos
O documento discute os grandes problemas da educação básica no Brasil, como o alto índice de evasão e repetência escolar que levam ao fracasso escolar. Aponta que as estatísticas iniciais escondiam esse problema, mas que pesquisas posteriores mostraram que o principal fator para a evasão é o fracasso escolar, não o trabalho infantil. Também discute os esforços para mudar essa realidade, como investir na qualidade do ensino ao invés de apenas construir escolas, e alguns resultados positivos, como a queda das taxas
O documento discute o dualismo da escola pública brasileira, caracterizada como uma escola do conhecimento para os ricos e uma escola de acolhimento social para os pobres. Este dualismo tem raízes nas políticas educacionais do Banco Mundial desde a década de 1990 e resultou no declínio contínuo da escola pública brasileira.
O documento discute o dualismo da escola pública brasileira, caracterizada como uma escola do conhecimento para os ricos e uma escola de acolhimento social para os pobres. Este dualismo tem suas origens nas políticas educacionais do Banco Mundial desde a década de 1990 e tem contribuído para o declínio da escola pública. As políticas adotadas no Brasil a partir da Declaração de Jomtien em 1990 selaram o destino da escola pública, priorizando uma visão assistencialista em vez do conhecimento.
O dualismo perverso da escola pública brasileira: escola do conhecimento para...cefaidreguaianases
O documento discute o dualismo da escola pública brasileira, caracterizada como uma escola do conhecimento para os ricos e uma escola de acolhimento social para os pobres. Este dualismo tem suas origens nas políticas educacionais do Banco Mundial e na Declaração de Jomtien de 1990, que promovem uma escola focada em missões sociais em vez de aprendizagem. As políticas brasileiras subsequentes refletiram essas orientações internacionais, contribuindo para o declínio da escola pública.
O documento discute os desafios enfrentados pela educação e escolas atualmente e o papel do gestor escolar. A educação recebe expectativas contraditórias da sociedade e é afetada por mudanças sociais. Embora países desenvolvidos também enfrentem problemas como baixo desempenho e violência, gestores podem aproveitar oportunidades de melhoria contínua, principalmente por meio da aprendizagem institucional e do uso de tecnologias para formação de professores.
O documento discute três problemas da educação no Brasil: 1) o acesso dos jovens pobres à escola é dificultado pelo alto nível de desemprego e baixos salários; 2) a estrutura do ensino público x particular beneficia mais as famílias ricas; 3) a maioria dos jovens não consegue ingressar no ensino superior, restringindo o acesso basicamente aos filhos da elite.
O documento discute como as tecnologias da informação e comunicação podem ser usadas para melhorar a formação de professores e os processos de ensino e aprendizagem. A autora argumenta que as tecnologias devem ser apropriadas pelos professores para enriquecer seu trabalho, não apenas para quebrar resistências. Ela também destaca os riscos de se considerar as tecnologias como solução neutra e automática para os desafios educacionais.
Este documento discute como as escolas podem ser organizadas para serem de qualidade e democráticas ao mesmo tempo. A estrutura dos sistemas educacionais é comparada a uma cebola, com camadas sucessivas que influenciam a aprendizagem. Diferentes fatores dentro das escolas, como gastos, instalações, tempo letivo, professores e clima escolar podem contribuir para reduzir as disparidades de aprendizagem entre os alunos.
Artigo perfil do aluno da eja do colegiuo antonio sampaio em 2013 autor sil...Silvio_2014
O documento apresenta um resumo de um estudo sobre o perfil dos alunos da Educação de Jovens e Adultos no Colégio Antônio Sampaio em 2013, abordando: 1) A história da EJA no Brasil e sua concepção atual no Paraná; 2) A oferta da EJA no colégio, seguindo diretrizes estaduais; 3) Uma pesquisa realizada com os alunos para mapear seus dados.
Este documento discute a qualidade da educação no ensino médio brasileiro com base em avaliações externas e indicadores. Aponta que o Brasil tem baixo desempenho em avaliações como o PISA e alta taxa de evasão escolar no ensino médio. Também analisa os fatores internos e externos à escola que contribuem para a evasão, como falta de interesse dos alunos, necessidade de trabalhar e nível socioeconômico. Defende que é necessário melhorar a qualidade da educação para promover o desenvolvimento do país.
1. O documento discute a qualidade da educação no ensino médio brasileiro e em Santa Maria, com base em indicadores como IDEB e IDDF.
2. A evasão escolar é apontada como um grande problema, devido a fatores internos e externos à escola, como falta de interesse, necessidade de trabalhar e dificuldades de acesso.
3. Gráficos mostram que as notas no IDDF diminuíram consideravelmente nas escolas de ensino médio de Santa Maria nos últimos anos, ficando aquém das metas.
1. O documento discute a história do tratamento da infância e crianças com deficiência no Brasil.
2. A história é marcada pelo abandono, descaso e distanciamento entre o discurso e a realidade vivida por essas crianças.
3. A noção moderna de infância surgiu na Europa nos séculos XVI-XVII, mas no Brasil foi reconhecida somente no século XIX, inicialmente privilegiando as classes ricas.
Este documento discute as causas e consequências do abandono escolar entre jovens e adultos na cidade de Carutapera, Maranhão. Em três pontos, o documento: 1) Apresenta o contexto histórico e legal da educação de jovens e adultos no Brasil; 2) Descreve o método e fontes de dados utilizados na pesquisa; 3) Apresenta os resultados da análise que indicam que a qualidade da educação não corresponde às expectativas e que é necessário criar novos mecanismos para prender a aten
O documento discute o perfil dos alunos da Educação de Jovens e Adultos em Teresina, Piauí, Brasil. A maioria são homens entre 18 e 36 anos que tiveram que abandonar os estudos cedo para trabalhar e agora buscam a escolarização para obter um diploma e melhorar de vida. Eles enfrentam desafios como conciliar trabalho e estudo e têm expectativas principalmente de concluir o ensino médio.
1) O fracasso escolar no Brasil é um problema social persistente, com altas taxas de repetência e evasão escolar. 2) As teorias sobre as causas do fracasso escolar incluem a privação cultural, que atribui as dificuldades dos alunos pobres a falta de estímulos nos primeiros anos de vida. 3) Outras teorias apontam que as diferenças entre o código linguístico da escola e das classes populares dificultam o aprendizado dessas crianças.
1) A Finlândia reformou seu sistema educacional em 1963 para priorizar a educação pública e impulsionar a economia. 2) Os professores finlandeses recebem alto respeito e autonomia, tornando a profissão atraente. 3) As escolas finlandesas são bem-sucedidas porque os professores são confiáveis e recebem apoio para atender às necessidades individuais dos alunos.
As fragilidades do sistema de educação no brasil e como eliminá lasFernando Alcoforado
As fragilidades do ensino fundamental e médio no Brasil são evidenciadas pelos resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) que busca medir o conhecimento e a habilidade em leitura, matemática e ciências de estudantes com 15 anos de idade tanto de países industrializados membros da OCDE como de países parceiros. Por sua vez, as debilidades do ensino superior no Brasil são demonstradas pelo ranking das universidades em todo o mundo realizado pelo THE (Times Higher Education) que avalia o desempenho dos estudantes universitários e a produção acadêmica nas áreas de engenharia e tecnologia, artes e humanidades, ciências da vida, saúde, física e ciências sociais e considera ainda pesquisa, transferência de conhecimento e perspectiva internacional, além do ambiente de ensino.
PROEJA-FIC - Trabalhando o Universo de Jovens e Adultos na EJA e PROEJA - EME...Alexandre da Rosa
Este documento discute os desafios de se trabalhar com jovens e adultos na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e no Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA). A pesquisa aplicada com os alunos mostrou que embora eles relatassem boas relações, os professores percebiam intolerância entre os grupos. Isso levanta a reflexão sobre como os alunos podem não admitir dificuldades
Ensino superior e alumni: um potencial infinito de sinergiasDiana Aguiar Vieira
Vieira, D.A. (2018). Ensino superior e alumni: um potencial infinito de sinergias. Revista de Ciências de Educação, Americana, XX (40), 35-44.
Resumo
O contexto do ensino superior tem testemunhado grandes alterações nas últimas décadas. A par da expansão numérica e da diversificação qualitativa dos estudantes e diplomados do ensino superior, a globalização económica, tecnológica e
cultural, num mundo de trabalho cada vez mais dinâmico, tem colocado novos desafios ao ensino superior. É nesse contexto complexo, pouco previsível e em permanente mutação que, mais do que nunca, as instituições educativas poderão
beneficiar do seu bem intangível mais precioso: os seus alumni, isto é, o conjunto dos seus antigos alunos. A abordagem ao tema do desenvolvimento de uma parceria forte com os alumni tem sido escassa na literatura sobre o ensino superior.
Este artigo visa contribuir para colmatar essa lacuna ao abordar os modos através dos quais as instituições de ensino superior poderão desenvolver relações sinérgicas com a comunidade dos seus antigos alunos, com claros benefícios para
ambas as partes.
O documento apresenta um panorama da educação de jovens e adultos no Brasil. Descreve o contexto socioeconômico do país e o sistema educacional brasileiro. Fornece dados sobre as políticas públicas federais de educação básica para jovens e adultos, com ênfase nos programas de alfabetização.
O documento descreve reformas educacionais implementadas em Nova York para melhorar o aprendizado dos alunos. As reformas incluem oferecer incentivos financeiros para professores que trabalham em escolas carentes, criar programas alternativos para recrutar e certificar professores, e aumentar a supervisão e apoio aos professores dentro da sala de aula, com foco em melhorar os resultados dos alunos.
O UniBrasil – Centro Universitário, comemorou seus 15 anos em 2015. E para contar ao mundo este importante momento planejou um livro para colocar esta data na história. Este livro precisava ser grandioso e mostrar a identidade da Instituição em todas as suas formas, além de poder descrever com louvor da criação aos 15 anos, toda a evolução que a tornou uma das mais importes universidades do estado.
Ao iniciar o desenvolvimento nos deparamos com uma grande dificuldade em encontrar documentos e fotos históricas para ilustrar o livro, mas depois de muita pesquisa descobrimos que mais do que fotos, a instituição tinha um enorme acervo artístico, que ao longo do tempo veio retratando a história da mesma de uma forma única. Colocamos então essas obras de arte para contar a história da universidade, e além de enriquecer página a página com trabalho de design gráfico único para cada uma, criamos uma organização simples e interessante para mostrar as pessoas todo o peso dos 15 anos do UniBrasil. Quando o livro foi lançado os elogios foram constantes, grandes personalidades políticas e do meio acadêmico foram presenteadas com o que eles mesmos descrevem como uma “obra memorável” que conta a história da instituição.
Alcançar os excluídos educação basica de crianças e jovens fora da escola no ...EDILENE CABRAL
O documento analisa as desigualdades educacionais no Brasil e identifica os grupos mais excluídos da educação básica. Apresenta dados sobre o número de crianças e jovens fora da escola nas idades apropriadas para cada nível educacional, destacando que a exclusão é maior entre os mais pobres, pretos, pardos e indígenas. Também aponta diferenças regionais significativas e uma exclusão maior na zona rural. Finalmente, discute políticas públicas para garantir o direito à educação dos mais vulneráveis.
Apresentação PI I Abordagens de Gênero na Educação de Meninos e MeninasUNIVESP
1. O documento analisa abordagens de gênero na educação de meninos e meninas em escolas públicas de duas cidades do interior de São Paulo, com base em entrevistas com professores.
2. Ele apresenta o contexto teórico sobre a construção social do gênero ao longo da história e a posição do Estado brasileiro, e analisa os dados coletados nas entrevistas.
3. O objetivo é contribuir para a promoção da equidade de gênero na escola, expondo preconceitos e desconstruindo vis
O documento discute as causas e consequências da evasão escolar no ensino de jovens e adultos em uma escola municipal em Angicos, Rio Grande do Norte. Aborda a evolução histórica da concepção de alfabetização de jovens e adultos a partir da década de 1960, com ênfase nos princípios de Paulo Freire de partir da conscientização dos alunos. Também analisa a evasão escolar na rede municipal e formas de combatê-la segundo professores, concluindo que é necessário motivar mais os estudantes.
1) O documento propõe tópicos para discussão na Comissão de Educação no próximo Encontro Latino Americano de Organizações Populares e Autônomas (ELAOPA).
2) São sugeridos três tópicos principais: nossa organicidade latino-americana, nossa inserção no debate contra o IIRSA, e bandeiras e lutas que nos unificam.
3) O documento também relembra os dois eixos de discussão da Comissão de Educação no ELAOPA anterior: Educação Formal e Educação Popular.
O documento discute as reformas educacionais em São Paulo e Nova York. Ele descreve as condições precárias das escolas públicas e a necessidade de investimentos para melhorar a capacidade institucional, como a adoção de padrões curriculares, treinamento de professores e supervisão. Também sugere novas formas de avaliação e incentivos para melhorar o desempenho dos alunos.
O documento discute os desafios de manter a ordem em escolas públicas em São Paulo e Nova York, comparando as abordagens das duas cidades. Nova York investe pesadamente em segurança escolar, enquanto São Paulo investe pouco. Ambas as cidades precisam lidar com violência e desordem, porém Nova York tenta enfrentar os problemas de forma mais ativa, como por meio de equipes de intervenção.
O documento fornece informações sobre a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) em 2011, incluindo as datas das provas, a estrutura da prova, os objetos de conhecimento associados à história que podem ser cobrados e exemplos de questões do ENEM com suas respectivas habilidades e objetos de conhecimento.
Este documento discute como as escolas podem ser organizadas para serem de qualidade e democráticas ao mesmo tempo. A estrutura dos sistemas educacionais é comparada a uma cebola, com camadas sucessivas que influenciam a aprendizagem. Diferentes fatores dentro das escolas, como gastos, instalações, tempo letivo, professores e clima escolar podem contribuir para reduzir as disparidades de aprendizagem entre os alunos.
Artigo perfil do aluno da eja do colegiuo antonio sampaio em 2013 autor sil...Silvio_2014
O documento apresenta um resumo de um estudo sobre o perfil dos alunos da Educação de Jovens e Adultos no Colégio Antônio Sampaio em 2013, abordando: 1) A história da EJA no Brasil e sua concepção atual no Paraná; 2) A oferta da EJA no colégio, seguindo diretrizes estaduais; 3) Uma pesquisa realizada com os alunos para mapear seus dados.
Este documento discute a qualidade da educação no ensino médio brasileiro com base em avaliações externas e indicadores. Aponta que o Brasil tem baixo desempenho em avaliações como o PISA e alta taxa de evasão escolar no ensino médio. Também analisa os fatores internos e externos à escola que contribuem para a evasão, como falta de interesse dos alunos, necessidade de trabalhar e nível socioeconômico. Defende que é necessário melhorar a qualidade da educação para promover o desenvolvimento do país.
1. O documento discute a qualidade da educação no ensino médio brasileiro e em Santa Maria, com base em indicadores como IDEB e IDDF.
2. A evasão escolar é apontada como um grande problema, devido a fatores internos e externos à escola, como falta de interesse, necessidade de trabalhar e dificuldades de acesso.
3. Gráficos mostram que as notas no IDDF diminuíram consideravelmente nas escolas de ensino médio de Santa Maria nos últimos anos, ficando aquém das metas.
1. O documento discute a história do tratamento da infância e crianças com deficiência no Brasil.
2. A história é marcada pelo abandono, descaso e distanciamento entre o discurso e a realidade vivida por essas crianças.
3. A noção moderna de infância surgiu na Europa nos séculos XVI-XVII, mas no Brasil foi reconhecida somente no século XIX, inicialmente privilegiando as classes ricas.
Este documento discute as causas e consequências do abandono escolar entre jovens e adultos na cidade de Carutapera, Maranhão. Em três pontos, o documento: 1) Apresenta o contexto histórico e legal da educação de jovens e adultos no Brasil; 2) Descreve o método e fontes de dados utilizados na pesquisa; 3) Apresenta os resultados da análise que indicam que a qualidade da educação não corresponde às expectativas e que é necessário criar novos mecanismos para prender a aten
O documento discute o perfil dos alunos da Educação de Jovens e Adultos em Teresina, Piauí, Brasil. A maioria são homens entre 18 e 36 anos que tiveram que abandonar os estudos cedo para trabalhar e agora buscam a escolarização para obter um diploma e melhorar de vida. Eles enfrentam desafios como conciliar trabalho e estudo e têm expectativas principalmente de concluir o ensino médio.
1) O fracasso escolar no Brasil é um problema social persistente, com altas taxas de repetência e evasão escolar. 2) As teorias sobre as causas do fracasso escolar incluem a privação cultural, que atribui as dificuldades dos alunos pobres a falta de estímulos nos primeiros anos de vida. 3) Outras teorias apontam que as diferenças entre o código linguístico da escola e das classes populares dificultam o aprendizado dessas crianças.
1) A Finlândia reformou seu sistema educacional em 1963 para priorizar a educação pública e impulsionar a economia. 2) Os professores finlandeses recebem alto respeito e autonomia, tornando a profissão atraente. 3) As escolas finlandesas são bem-sucedidas porque os professores são confiáveis e recebem apoio para atender às necessidades individuais dos alunos.
As fragilidades do sistema de educação no brasil e como eliminá lasFernando Alcoforado
As fragilidades do ensino fundamental e médio no Brasil são evidenciadas pelos resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) que busca medir o conhecimento e a habilidade em leitura, matemática e ciências de estudantes com 15 anos de idade tanto de países industrializados membros da OCDE como de países parceiros. Por sua vez, as debilidades do ensino superior no Brasil são demonstradas pelo ranking das universidades em todo o mundo realizado pelo THE (Times Higher Education) que avalia o desempenho dos estudantes universitários e a produção acadêmica nas áreas de engenharia e tecnologia, artes e humanidades, ciências da vida, saúde, física e ciências sociais e considera ainda pesquisa, transferência de conhecimento e perspectiva internacional, além do ambiente de ensino.
PROEJA-FIC - Trabalhando o Universo de Jovens e Adultos na EJA e PROEJA - EME...Alexandre da Rosa
Este documento discute os desafios de se trabalhar com jovens e adultos na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e no Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA). A pesquisa aplicada com os alunos mostrou que embora eles relatassem boas relações, os professores percebiam intolerância entre os grupos. Isso levanta a reflexão sobre como os alunos podem não admitir dificuldades
Ensino superior e alumni: um potencial infinito de sinergiasDiana Aguiar Vieira
Vieira, D.A. (2018). Ensino superior e alumni: um potencial infinito de sinergias. Revista de Ciências de Educação, Americana, XX (40), 35-44.
Resumo
O contexto do ensino superior tem testemunhado grandes alterações nas últimas décadas. A par da expansão numérica e da diversificação qualitativa dos estudantes e diplomados do ensino superior, a globalização económica, tecnológica e
cultural, num mundo de trabalho cada vez mais dinâmico, tem colocado novos desafios ao ensino superior. É nesse contexto complexo, pouco previsível e em permanente mutação que, mais do que nunca, as instituições educativas poderão
beneficiar do seu bem intangível mais precioso: os seus alumni, isto é, o conjunto dos seus antigos alunos. A abordagem ao tema do desenvolvimento de uma parceria forte com os alumni tem sido escassa na literatura sobre o ensino superior.
Este artigo visa contribuir para colmatar essa lacuna ao abordar os modos através dos quais as instituições de ensino superior poderão desenvolver relações sinérgicas com a comunidade dos seus antigos alunos, com claros benefícios para
ambas as partes.
O documento apresenta um panorama da educação de jovens e adultos no Brasil. Descreve o contexto socioeconômico do país e o sistema educacional brasileiro. Fornece dados sobre as políticas públicas federais de educação básica para jovens e adultos, com ênfase nos programas de alfabetização.
O documento descreve reformas educacionais implementadas em Nova York para melhorar o aprendizado dos alunos. As reformas incluem oferecer incentivos financeiros para professores que trabalham em escolas carentes, criar programas alternativos para recrutar e certificar professores, e aumentar a supervisão e apoio aos professores dentro da sala de aula, com foco em melhorar os resultados dos alunos.
O UniBrasil – Centro Universitário, comemorou seus 15 anos em 2015. E para contar ao mundo este importante momento planejou um livro para colocar esta data na história. Este livro precisava ser grandioso e mostrar a identidade da Instituição em todas as suas formas, além de poder descrever com louvor da criação aos 15 anos, toda a evolução que a tornou uma das mais importes universidades do estado.
Ao iniciar o desenvolvimento nos deparamos com uma grande dificuldade em encontrar documentos e fotos históricas para ilustrar o livro, mas depois de muita pesquisa descobrimos que mais do que fotos, a instituição tinha um enorme acervo artístico, que ao longo do tempo veio retratando a história da mesma de uma forma única. Colocamos então essas obras de arte para contar a história da universidade, e além de enriquecer página a página com trabalho de design gráfico único para cada uma, criamos uma organização simples e interessante para mostrar as pessoas todo o peso dos 15 anos do UniBrasil. Quando o livro foi lançado os elogios foram constantes, grandes personalidades políticas e do meio acadêmico foram presenteadas com o que eles mesmos descrevem como uma “obra memorável” que conta a história da instituição.
Alcançar os excluídos educação basica de crianças e jovens fora da escola no ...EDILENE CABRAL
O documento analisa as desigualdades educacionais no Brasil e identifica os grupos mais excluídos da educação básica. Apresenta dados sobre o número de crianças e jovens fora da escola nas idades apropriadas para cada nível educacional, destacando que a exclusão é maior entre os mais pobres, pretos, pardos e indígenas. Também aponta diferenças regionais significativas e uma exclusão maior na zona rural. Finalmente, discute políticas públicas para garantir o direito à educação dos mais vulneráveis.
Apresentação PI I Abordagens de Gênero na Educação de Meninos e MeninasUNIVESP
1. O documento analisa abordagens de gênero na educação de meninos e meninas em escolas públicas de duas cidades do interior de São Paulo, com base em entrevistas com professores.
2. Ele apresenta o contexto teórico sobre a construção social do gênero ao longo da história e a posição do Estado brasileiro, e analisa os dados coletados nas entrevistas.
3. O objetivo é contribuir para a promoção da equidade de gênero na escola, expondo preconceitos e desconstruindo vis
O documento discute as causas e consequências da evasão escolar no ensino de jovens e adultos em uma escola municipal em Angicos, Rio Grande do Norte. Aborda a evolução histórica da concepção de alfabetização de jovens e adultos a partir da década de 1960, com ênfase nos princípios de Paulo Freire de partir da conscientização dos alunos. Também analisa a evasão escolar na rede municipal e formas de combatê-la segundo professores, concluindo que é necessário motivar mais os estudantes.
1) O documento propõe tópicos para discussão na Comissão de Educação no próximo Encontro Latino Americano de Organizações Populares e Autônomas (ELAOPA).
2) São sugeridos três tópicos principais: nossa organicidade latino-americana, nossa inserção no debate contra o IIRSA, e bandeiras e lutas que nos unificam.
3) O documento também relembra os dois eixos de discussão da Comissão de Educação no ELAOPA anterior: Educação Formal e Educação Popular.
O documento discute as reformas educacionais em São Paulo e Nova York. Ele descreve as condições precárias das escolas públicas e a necessidade de investimentos para melhorar a capacidade institucional, como a adoção de padrões curriculares, treinamento de professores e supervisão. Também sugere novas formas de avaliação e incentivos para melhorar o desempenho dos alunos.
O documento discute os desafios de manter a ordem em escolas públicas em São Paulo e Nova York, comparando as abordagens das duas cidades. Nova York investe pesadamente em segurança escolar, enquanto São Paulo investe pouco. Ambas as cidades precisam lidar com violência e desordem, porém Nova York tenta enfrentar os problemas de forma mais ativa, como por meio de equipes de intervenção.
O documento fornece informações sobre a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) em 2011, incluindo as datas das provas, a estrutura da prova, os objetos de conhecimento associados à história que podem ser cobrados e exemplos de questões do ENEM com suas respectivas habilidades e objetos de conhecimento.
O documento fornece instruções sobre como pesquisar na internet, incluindo definir um tema, escolher palavras-chave e filtrar os resultados para encontrar informações relevantes. O professor Fabio compartilha anotações sobre pesquisa online para ajudar os estudantes a obter conhecimento de fontes confiáveis.
1º e 2º Estado Francês: Aspectos Sociais e CulturaisFabio Santos
O documento discute a sociedade francesa no século XVIII, incluindo o rei e sua família, o clero e a nobreza. Também aborda a dinastia Bourbon na França, a rainha Maria Antonieta e a luxuosidade dos reis franceses, especialmente no Palácio de Versalhes.
This document contains instructions and forms for a supervised teaching internship in geography for the second semester of the 2009 school year. It includes forms for observing classes and recording attendance. The intern is asked to describe the physical aspects of the school, the student body, suggestions for problems observed during the internship, writing a review, and self-evaluation. The forms will be used to document observations of classes, including teaching methods, student and teacher behaviors, and reflections on the internship experience.
O documento discute as perspectivas atuais da educação no contexto da globalização e era da informação. Ele explora como a educação tradicional precisa evoluir para lidar com as novas tecnologias e paradigmas holísticos, e sugere que a educação do futuro deve focar em aprender a conhecer, aprender a ser, aprender a fazer e aprender a viver juntos.
O documento discute o dualismo da escola pública brasileira, caracterizada como uma escola do conhecimento para os ricos e uma escola de acolhimento social para os pobres. Este dualismo está ligado às políticas neoliberais e aos acordos internacionais como a Conferência Mundial sobre Educação para Todos de 1990. As políticas educacionais do Banco Mundial para países em desenvolvimento desde então contribuíram para o declínio contínuo da escola pública brasileira.
O documento descreve o programa da disciplina Prática Pedagógica I, incluindo: 1) os principais teóricos e autores a serem estudados, como Paulo Freire e Maria Montessori; 2) os eixos pedagógicos como a Escola e Seus Espaços; 3) as atividades e metodologias como seminários, pesquisas de campo e trabalhos em grupo.
Fichamento do livro de Carlos Brandão "O Que é Educação Popular" cap. 2 e 3Claraluz Gris
O documento discute a educação popular no Brasil e suas diferentes concepções ao longo do tempo. Inicialmente, associava-se à extensão da educação escolar às classes populares. Posteriormente, passou-se a enfatizar a educação como um processo de libertação dessas classes e mobilização política. Mais recentemente, defende-se uma educação popular que promova a democratização do ensino público e atenda aos interesses das classes populares.
Este artigo reproduz meu pronunciamento no Painel com o mesmo título organizado pelo presidente da Academia Baiana de Educação Professor Astor de Castro Pessoa do qual eu fiz parte juntamente com os confrades Professores Joaci Fonseca de Góes, Anaci Bispo Paim, Maria Thereza Oliva Marcílio de Souza e José Nilton Carvalho Pereira no dia 26 de novembro próximo passado. A palavra mutirão se origina do termo da língua tupi motyrõ, que significa "trabalho em comum". O mutirão cívico pela educação no Brasil deve representar uma iniciativa coletiva para alcançar quatro grandes objetivos: 1) superar os gigantescos problemas que afetam o ensino atualmente em todos os seus níveis no País; 2) preparar e atualizar continuamente as pessoas para o mercado de trabalho atual e futuro e para lidarem com a complexidade do mundo em que vivemos; 3) preparar as pessoas para exercerem a cidadania plena; e, 4) tornar as pessoas felizes.
O documento discute as causas da evasão escolar no Brasil, apontando que cerca de 1,7 milhão de jovens entre 15-17 anos não frequentam a escola. Fatores como gênero, raça, gravidez na adolescência, distância da escola e necessidade de trabalhar contribuem para a evasão. Também apresenta possíveis soluções como acompanhamento de faltas, diálogo com famílias e melhoria da qualidade do ensino.
“A escolarização de Jovens e Adultos analfabetos ou com baixa escolarização”....TatianeSaitu
1. O documento discute a importância da educação de jovens e adultos analfabetos ou com baixa escolarização no Brasil.
2. A educação de jovens e adultos tem enfrentado muitos desafios ao longo da história, como acesso limitado e sentimentos de desconforto em voltar à escola na idade adulta.
3. É necessário que a educação de jovens e adultos ocorra de forma flexível e inclusiva para atender às necessidades desta população.
• Etnias e Culturas
Planejamento, execução e avaliação de ações educativas direcionadas ao reconhecimento e valorização de diferentes culturas e etnias que contribuíram para a formação da história e cultura brasileira (tais como indígenas, africanas, européias, orientais, entre outras), identificando a presença e resgatando a resistência e ressignificação das manifestações culturais destes povos na sociedade brasileira.
O documento discute diversos aspectos da educação brasileira, incluindo:
1) As altas taxas de repetência e abandono escolar no Brasil e a baixa qualidade da educação, especialmente no ensino básico.
2) Os desafios do cotidiano escolar, como a culpabilização mútua entre alunos, professores e pais pelos problemas educacionais.
3) A necessidade de rever os conceitos e pressupostos sobre os alunos para que a relação professor-aluno seja o foco do trabalho pedagógico.
PALESTRA SOBRE A REVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO NECESSÁRIA AO BRASIL NA ERA CONTEMPORÂ...Faga1939
Esta palestra tem como principal objetivo apresentar o que e como fazer para promover uma revolução no sistema de educação do Brasil que se tornou necessária porque a educação brasileira apresenta grandes fragilidades nos ensinos fundamental, médio e superior. Este livro é o resultado de mais de 10 anos de pesquisas que realizamos sobre os problemas que afetam a educação brasileira, sobre a prática da educação pelos melhores sistemas de educação do mundo (Finlândia, França, China, Estados Unidos, Cuba, Coreia do Sul e Japão e, também, sobre o projeto Bolonha de ensino superior da União Europeia), sobre a obra de Anísio Teixeira e Paulo Freire a respeito da educação no Brasil e a de Edgar Morin sobre a educação mundial, bem como é resultado de minha experiência docente de mais de 50 anos no ensino superior (graduação e pós-graduação) nas áreas de Engenharia, Administração e Economia em várias instituições de ensino do Brasil.
Monografia conflitos na escola e a mediaçãoElvys Marinho
O documento apresenta um estudo recente sobre a importância da educação para os jovens e sua preocupação com a violência. Discute conceitos de conflito e conflito escolar, classificações de conflitos e modelos de mediação de conflitos como alternativa para reduzir a violência escolar. Aponta questões a serem consideradas na implementação de programas de mediação de conflitos nas escolas.
1) A educação brasileira está passando por uma crise severa, com desempenho dos alunos em queda e altas taxas de reprovação e evasão escolar.
2) É essencial conduzir pesquisas científicas sobre métodos de ensino para identificar causas dos problemas e soluções eficazes, em vez de se basear em senso comum.
3) O livro apresenta um método fônico comprovadamente eficaz para alfabetização, fruto de pesquisa científica e colaboração
As escolas públicas brasileiras outrora eram melhores, porém hoje sofrem com falta de investimento e qualidade. Antigamente havia maior disciplina, comprometimento e valorização da educação. Atualmente as escolas particulares oferecem melhor ensino devido aos profissionais qualificados e estrutura, enquanto as públicas carecem de recursos e apoio do governo.
Este documento discute as práticas cotidianas na educação infantil e fornece subsídios para a elaboração de propostas pedagógicas para crianças de 0 a 6 anos. Aborda a importância da educação infantil no contexto educacional brasileiro, apresenta perspectivas sobre infância e educação infantil de autores da área, e discute princípios educativos como diversidade, democracia e ludicidade. Defende uma abordagem curricular emergente do diálogo entre crianças, famílias e educadores.
O documento discute explicações para as dificuldades de aprendizagem de estudantes, incluindo: 1) Teorias iniciais atribuíam dificuldades a deficiências dos alunos; 2) Pesquisas posteriores apontaram para diferenças culturais entre classes sociais; 3) Práticas pedagógicas inadequadas e desigualdades sociais também contribuem para dificuldades.
1. O documento discute a qualidade da educação no ensino médio brasileiro e em Santa Maria, com base em indicadores como IDEB e IDDF.
2. A evasão escolar é apontada como um grande problema, devido a fatores internos e externos à escola, como falta de interesse, necessidade de trabalhar e dificuldades de acesso.
3. Gráficos mostram que as notas no IDDF diminuíram consideravelmente nas escolas de ensino médio de Santa Maria nos últimos anos, ficando aquém das metas.
Utf 8''ppt por elisangela costa - tr 45 - cap. 5 os jovens, o em e a comuni...Isabel Santos
O documento discute a importância da educação midiática no ensino médio para atender às necessidades e interesses dos jovens no século XXI. Ele apresenta dados de pesquisas que mostram que os jovens desejam uma escola que os ajude a aprender e que priorize os canais de comunicação. Além disso, destaca experiências de organizações que oferecem espaços de educação midiática como complemento à educação formal.
O documento apresenta uma edição da Revista do Professor de Educação Infantil, com entrevista com Jesús Palácios sobre a história da Educação Infantil na Espanha, reportagem sobre sexismo na Educação Infantil e artigo sobre como ensinar a leitura para crianças sem antecipar a alfabetização.
Desafios à gestão da alfabetização em contextos escolares adversosPaulinha2011
1) A pesquisa visa compreender os desafios da gestão escolar em contextos de adversidade e como a gestão pode contribuir para mudanças educacionais nesses contextos.
2) Espera-se que a pesquisa contribua para a construção do conhecimento sobre a necessidade de mudanças políticas e pedagógicas que levem em conta as singularidades das crianças em situações adversas.
3) A gestão escolar pode ajudar a implementar essas mudanças no contexto educacional brasileiro, especialmente em nível local.
Educação e desenvolvimento, estudo do CGEE sobre modelos educacionaisLuis Nassif
1. O documento discute desafios e avanços da educação brasileira para o desenvolvimento do país.
2. É organizado um fórum sobre educação e desenvolvimento com especialistas para debater como melhorar a educação considerando sua importância para o desenvolvimento social e econômico.
3. As questões discutidas incluem como conciliar educação para o mercado de trabalho e formação integral dos cidadãos, os desafios de cada nível educacional, e como adaptar a educação à sociedade digital.
O documento descreve os problemas da educação em Minas Gerais, como altas taxas de evasão escolar e falta de acesso à pré-escola. O autor detalha os compromissos assumidos pelo governo para melhorar a qualidade do ensino, priorizando a descentralização do sistema, garantia de vaga para todos os alunos e sua permanência na escola.
Semelhante a Texto 01 Instituto Fernand Braudel (20)
O documento descreve o período da República Velha no Brasil de 1889 a 1930, caracterizado por um governo oligárquico e centralizado nas mãos de grandes proprietários rurais. As eleições eram controladas por coronéis que impunham seus candidatos através do "voto de cabresto". Nas cidades, prefeitos como Pereira Passos modernizaram o Rio de Janeiro demolindo cortiços e favelas em nome do progresso e da valorização imobiliária.
1. O documento descreve os principais acontecimentos políticos e sociais do período da República Velha no Brasil, entre 1889 e 1930.
2. Inclui a proclamação da República em 1889, os governos dos 13 presidentes da época, revoltas como a Revolta da Vacina e a Revolta da Chibata, além de questões como o coronelismo e a política do café com leite.
3. Detalha ainda outros eventos importantes como a Guerra de Canudos, a Questão do Amapá, a Revolta
Sociodiversidade, inclusão, exclusao e minoriasFabio Santos
O documento discute as desigualdades sociais no Brasil, mencionando as teorias racistas e deterministas desenvolvidas por intelectuais no passado para explicar tais desigualdades, as quais atribuíam à mestiçagem e à preguiça dos brasileiros. Também aborda como as classes sociais se estruturam na sociedade capitalista de acordo com a apropriação da riqueza, poder e bens simbólicos.
Este dossiê apresenta pesquisas sobre História da Educação e Educação Comparada realizadas por membros da Unidade de I&D em Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Os artigos exploram novos objetos e abordagens nestes domínios, como a análise do manual escolar na História Cultural e a relevância da comparação no estudo da educação colonial portuguesa.
Este documento discute o desenvolvimento da Educação Comparada como disciplina acadêmica. Apresenta como a Educação Comparada ganhou importância no século 20, mas ainda carece de uma definição precisa. Argumenta que uma abordagem sociodinâmica pode sintetizar contribuições anteriores e dar sentido aos processos educacionais, elucidando relações entre educação e sociedade.
Este documento discute o desenvolvimento da Educação Comparada como disciplina acadêmica. Apresenta como a Educação Comparada ganhou proeminência no século 20, mas ainda carece de uma definição precisa. Argumenta que uma abordagem sociodinâmica pode sintetizar contribuições anteriores e dar sentido aos processos educacionais, elucidando relações entre educação e sociedade.
O documento conta uma história sobre uma aldeia cujos moradores tentavam entender as criaturas que viviam no rio próximo. Apesar de muita especulação, eles nunca conseguiam capturar nenhuma dessas criaturas. Até que um homem inventou a rede, que permitiu pela primeira vez pescar um peixe. Isso levou à criação de uma confraria de pescadores que desenvolveu novas redes e linguagem, mas passou a acreditar que só era real o que podia ser capturado com redes.
Este documento apresenta procedimentos didáticos para leitura eficiente, incluindo a importância da leitura, espécies de leitura, como identificar obras, o que deve ser lido e como ler de forma proveitosa. Inclui também defeitos a serem evitados como dispersão, inconstância e preguiça.
Passar no vestibular requer ser um bom aluno, o que significa estudar continuamente durante todo o ensino médio. O vestibular cobre todo o conteúdo do ensino médio e a concorrência é alta, portanto é essencial estudar diariamente na escola e em casa para aprender todo o material e ter êxito no vestibular.
O documento é uma planilha de estudos semanal com horários divididos por dia da semana e hora do dia. A planilha permite registrar como o tempo é gasto em diferentes atividades como alimentação, lazer, família, exercícios, trabalho, estudo solo e estudo na escola.
O documento fornece dicas para estudantes prepararem-se para o vestibular, incluindo escolher uma boa escola com altas taxas de aprovação no vestibular, fazer um curso preparatório integral e manter uma rotina de estudos disciplinada tanto na escola quanto em casa.
Curso novas ferramentas tecnológicas para o professor do séculoFabio Santos
O documento discute como as novas ferramentas tecnológicas podem transformar a educação no século XXI, com salas de aula mais interativas e menos dependentes de recursos tradicionais. Ele lista programas e serviços online úteis para professores e defende que essas ferramentas podem ajudar a formar uma nova configuração para a escola inteligente do futuro.
O documento discute os conceitos de ética, moral, deontologia e teleologia na filosofia. Explica que a ética é a reflexão sobre os princípios da vida moral, enquanto a moral são as regras de conduta de um grupo. A deontologia prioriza o dever e a justiça, em contraste com a teleologia, que prioriza o bem e a felicidade. Também discute conceitos como liberdade, determinismo e a relação entre ética e política.
O documento discute como Michel Foucault entende o poder não como algo que uns têm e outros não, mas como uma rede de relações que se exerce em toda a sociedade através de micropoderes. Foucault analisa como esses poderes disciplinam os corpos e como movimentos de resistência locais surgiram em resposta a eles.
O documento descreve as festas realizadas pelo imperador romano Septímio Severo para comemorar 10 anos no poder, incluindo os Jogos Seculares. Grandes espetáculos foram produzidos com lutas de animais e distribuição de dinheiro para o povo. O objetivo era celebrar o imperador e assegurar a proteção dos deuses para mais 100 anos de prosperidade do Império Romano.
Este documento discute como a historiografia começou a estudar o tema da "festa" na década de 1970, buscando entender as fronteiras entre cultura popular e elite. Analisa como as festas oficiais são usadas para manipular a opinião pública e garantir apoio ao poder, enquanto festas populares permitem acesso às experiências do povo e podem ser vistas como momentos de transgressão e igualdade temporária. Também discute visões de pensadores como Montesquieu, que via perigos na dissolução moral causada por fest
Religião e morte para entender os egipciosFabio Santos
O documento discute as perspectivas históricas da morte no Egito Antigo. Resume como os egípcios viam a morte como uma passagem para o mundo dos deuses, onde a alma seria julgada por Osíris e outros deuses. Seu coração seria pesado e, se fosse puro, poderia renascer. O documento também explica como a religião egípcia impregnava todos os aspectos da vida e como os deuses eram ligados à natureza e aos animais.
O documento discute a importância de incorporar novos temas nas aulas de história, como gênero e estudos de mulheres, para fornecer uma visão mais completa. Ele também resume como as mulheres foram tratadas ao longo da história em diferentes culturas e épocas, e os movimentos feministas que lutaram por mais direitos e igualdade.
O documento discute como problematizar temas em aulas de história de forma a promover o pensamento crítico dos alunos. Aborda três eixos principais: 1) usar problemas ao invés de mera descrição de fatos, 2) ligar o passado ao presente, e 3) desenvolver habilidades por meio de pesquisas e análise de documentos.
Este documento discute a vida das mulheres na Mesopotâmia no segundo milênio a.C. baseado em fontes cuneiformes da época. O texto descreve a estrutura social patriarcal em que as mulheres ocupavam a posição social mais baixa e suas opções eram o casamento, concubinato ou sacerdócio. Também discute leis sobre casamento, adultério, divórcio e viuvez contidas nos códigos de lei mesopotâmicos.
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...Eró Cunha
XIV Concurso de Desenhos Afro/24
TEMA: Racismo Ambiental e Direitos Humanos
PARTICIPANTES/PÚBLICO: Estudantes regularmente matriculados em escolas públicas estaduais, municipais, IEMA e IFMA (Ensino Fundamental, Médio e EJA).
CATEGORIAS: O Concurso de Desenhos Afro acontecerá em 4 categorias:
- CATEGORIA I: Ensino Fundamental I (4º e 5º ano)
- CATEGORIA II: Ensino Fundamental II (do 6º ao 9º ano)
- CATEGORIA III: Ensino Médio (1º, 2º e 3º séries)
- CATEGORIA IV: Estudantes com Deficiência (do Ensino Fundamental e Médio)
Realização: Unidade Regional de Educação de Imperatriz/MA (UREI), através da Coordenação da Educação da Igualdade Racial de Imperatriz (CEIRI) e parceiros
OBJETIVO:
- Realizar a 14ª edição do Concurso e Exposição de Desenhos Afro/24, produzidos por estudantes de escolas públicas de Imperatriz e região tocantina. Os trabalhos deverão ser produzidos a partir de estudo, pesquisas e produção, sob orientação da equipe docente das escolas. As obras devem retratar de forma crítica, criativa e positivada a população negra e os povos originários.
- Intensificar o trabalho com as Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, buscando, através das artes visuais, a concretização das práticas pedagógicas antirracistas.
- Instigar o reconhecimento da história, ciência, tecnologia, personalidades e cultura, ressaltando a presença e contribuição da população negra e indígena na reafirmação dos Direitos Humanos, conservação e preservação do Meio Ambiente.
Imperatriz/MA, 15 de fevereiro de 2024.
Produtora Executiva e Coordenadora Geral: Eronilde dos Santos Cunha (Eró Cunha)
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...fran0410
Joseph Murphy ensina como re-apropriar do pode da mente.
Cada ser humano é fruto dos pensamentos e sentimentos que cria, cultiva e coloca em pratica todos os dias.
Ótima leitura!
Telepsiquismo Utilize seu poder extrassensorial para atrair prosperidade (Jos...
Texto 01 Instituto Fernand Braudel
1. Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial
Domingo, 29 de abril de 2007
A luta por melhores escolas em
São Paulo e Nova York
NORMAN GALL
Diretor Executivo do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial - ngall@braudel.org.br
DossiêEstado: Qualidade da Educação
Os próximos artigos sobre educação da equipe do Instituto Fernand Braudel de
Economia Mundial serão publicados no caderno Vida& do Estadão.
Ex-problema - Minha antiga escola, Evander Childs High School, no Bronx, era uma das preocupantes 'escolas de impacto' e recebeu aten ção de
especialistas em segurança, da polícia e de agentes locais para reduzir a viol ência
O fracasso das escolas públicas desafia a consciência política e as
instituições de muitas sociedades. Por que as crianças não conseguem
aprender a ler? Por que muitas não conseguem fazer exercícios simples de
aritmética? Qual a relação entre ignorância e desordem social? Como operar
uma sociedade complexa sem uma população instruída? Como serão nossas
sociedades daqui a 10 ou 20 anos se nossas crianças não conseguirem aprender?
O fracasso das escolas é um fenômeno internacional. O Brasil não está sozinho diante dessas questões.
Muitos países - Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha, Grécia, Rússia, Japão, China, Índia, Chile,
Peru, Colômbia e México, para citar alguns - discutem falhas graves na educação pública. Nos
Estados Unidos, essas deficiências levaram a disputas políticas pelo controle das escolas nas grandes
cidades, entre elas Nova York, Chicago, Los Angeles, Denver e St. Louis. As escolas da Califórnia,
por exemplo, já estiveram entre as melhores dos EUA, mas em 2005 seus estudantes de 14 anos
ficaram em 49º lugar em leitura entre os 50 Estados. Nas últimas três décadas, as escolas americanas
foram debilitadas por cortes de impostos, poderosos sindicatos de professores e burocracia, enquanto
interesses entrincheirados resistiam a mudanças e apresentavam desculpas para a mediocridade.
2. Profissionais jovens e talentosos deixavam o magistério atraídos por oportunidades de empregos mais
fáceis e com salários melhores numa economia em expansão. Num estudo das escolas “falidas” da
Califórnia realizado ao longo de 18 meses, uma comissão da Universidade Stanford advertiu: “Os
problemas estruturais são tão profundos que o aumento de verbas e intervenções pequenas e graduais
provavelmente não farão nenhuma diferença, a menos que sejam acompanhados pelo compromisso
com uma reforma geral.”
A maioria dos brasileiros concorda que as escolas públicas não estão ensinando. A cada ano, a m ídia
noticia o mau desempenho dos estudantes em exames nacionais e internacionais. O Sistema de
Avaliação da Educação Básica (Saeb) constatou que metade dos alunos da quarta série era incapaz de
ler um texto simples. Os resultados dos alunos do ensino médio pioraram quando comparados com
anos anteriores. Apenas 53% das crianças brasileiras conseguem concluir a educação primária. O
Brasil fica persistentemente em último ou penúltimo lugar em exames internacionais como o
Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa) da Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico (OCDE), entre os alunos de 15 anos em 41 países ricos e pobres.
Uma nova janela de oportunidade para a reforma escolar abriu-se na última semana, quando o governo
federal anunciou um Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) que inclui: (1) exames de
alfabetização para crianças de 6 a 8 anos; (2) salário m ínimo mensal nacional de R$ 850 para os
professores; (3) treinamento contínuo de professores; (4) instalação de computadores em todas as
escolas; (5) melhor transporte escolar; (6) a expansão do Bolsa-Família para incluir alunos até 17
anos; (7) expansão do ProUni para oferecer bolsas integrais e empr éstimos a estudantes em
universidades privadas; (8) a criação de um Índice de Desenvolvimento da Educação Básica e um
plano de metas para as redes municipais e estaduais de ensino; (9) apoio técnico e financeiro para
aproximadamente mil municípios com os mais baixos índices de qualidade.
É a primeira vez que o financiamento federal é ligado a indicadores de
desempenho. No entanto, tem havido pouco debate sobre como melhorar o
desempenho.
O que fazer? No Brasil, o debate sério para superar o fracasso das escolas
mal começou. Esta série de artigos tentará estimular a discussão de como
enfrentar as dificuldades. Uma equipe do Instituto Fernand Braudel de
Economia Mundial passou cinco semanas em Nova York para estudar a
dinâmica da corajosa e inovadora reforma escolar liderada pelo prefeito
Michael Bloomberg. O primeiro artigo vai explorar as perspectivas para a
reforma escolar em Nova York e São Paulo à luz das condições políticas,
institucionais, demográficas e econômicas. O segundo artigo se concentrará
no ensino e no aprendizado. O terceiro tratará de maneiras de superar a
desordem e a violência nas escolas, que impedem o ensino e o aprendizado.
O quarto vai propor políticas para melhorar a qualidade da educação
pública primária e secundária. Os alcances das necessidades para melhorar
o desempenho das escolas são detalhados pelo Instituto Fernand Braudel
em seu programa de pesquisa e debate público Reforma do Ensino em São
Paulo e no Brasil, disponível no site.
***
São Paulo e Nova York são diferentes, mas não tão diferentes no gigantismo de seus sistemas
escolares. As populações da Grande Nova York (21 milhões) e da Grande São Paulo (20 milhões) são
praticamente do mesmo tamanho, assim como suas cidades centrais. A cidade de São Paulo, com 11
milhões de habitantes, opera um sistema escolar principalmente no ensino pré-escolar e primário, com
1,1 milhão de estudantes, um tamanho similar ao do sistema escolar de Nova York. O Estado de São
Paulo tem mais habitantes (40 milhões) que a Argentina ou a Califórnia e opera um sistema escolar
que abriga 6 milhões de estudantes. No município de São Paulo, os governos estadual e municipal
administram sistemas escolares separados, com pouca comunicação entre os dois. Na Grande São
Paulo, cerca de 4 milhões de estudantes freqüentam escolas estaduais e municipais.
3. Nova York administra o maior sistema escolar dos Estados Unidos e São Paulo opera o maior sistema
escolar do Brasil. As escolas de Nova York e São Paulo são similares em vários aspectos: deficiência
acadêmica, acúmulo de estudantes acima da idade, analfabetismo funcional, faltas, distúrbios nas
escolas, evasão e baixos índices de conclusão do curso. Existem problemas comuns nas escolas das
grandes cidades tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Em Nova York e São Paulo há escolas
boas e ruins, mas o desempenho geral de ambos os sistemas é baixo. Para entender os problemas e
procurar soluções, voltei a minha velha escola secundária no Bronx.
Voltei à Evander Childs High School, onde estudei quatro anos e me formei em 1951, no que era
então um sossegado bairro de classe média baixa habitado principalmente por famílias de origem
irlandesa, italiana e judaica. Naquela fria e ensolarada manhã de inverno, o prédio de tijolos brancos
da Evander parecia igual, com quatro andares e 4 mil alunos. Mas a Evander se transformara numa
das escolas mais violentas da cidade de Nova York, uma das chamadas “escolas de impacto”,
recebendo atenção de especialistas em segurança, da polícia e de agentes de segurança locais que
usavam detectores de metais nas entradas e perambulavam pelos corredores e escadarias procurando
sinais de problema.
A população do Bronx cresceu dramaticamente a partir de 1990, com 43% dos habitantes recebendo
assistência pública e um grande aumento no número de crianças em idade escolar vivendo em lares
instáveis. Entre 2000 e 2003, a mortalidade infantil em meu antigo bairro aumentou 46%. Seu
Conselho Comunitário reclamou de “salas de aula superlotadas, crime, prédios escolares sem
manutenção adequada e/ou decadentes, desempenho desanimador dos alunos em exames
padronizados, estudantes com um domínio deficiente das mais básicas habilidades educacionais...”
Em 2003, 95% dos alunos da Evander eram negros ou hispânicos e 16% eram imigrantes recentes,
principalmente da Jamaica, República Dominicana e Guiana, mas acompanhados por alguns da Índia,
Nigéria, Senegal e China. Os estudantes acima da idade, mais velhos que o padrão para sua série,
eram 56% da população da escola, enquanto 17% aprendiam inglês como segunda língua. O índice de
evasão era tão alto que, enquanto 1.608 crianças chegavam para cursar o primeiro ano na Evander,
apenas 85 restavam da turma que ingressara quatro anos antes. Cada uma das várias gangues - como
Bloods, Latin Kings, DDP (Dominicans Don't Play, “Dominicanos não Brincam ”) e Jamaican Posse -
dominava sua própria área do prédio e controlava sua própria escadaria. Os professores se escondiam
nos banheiros quando as brigas de gangues começavam.
A atual diretora da Evander é Monica Ortiz-Ureña, filha de um chefe de polícia de Mayaguez, Porto
Rico. Seu antecessor, um dedicado professor de estudos sociais de Serra Leoa, África, deixou a escola
explicando que não queria mais ser “um guarda de prisão”. Monica começou a carreira como
contadora e então mudou para o ensino, tornando-se diretora-assistente de uma escola problemática no
bairro de Queens enquanto fazia dois mestrados em Educação antes de iniciar sua dissertação de
doutorado sobre desordem nas escolas. “Em meu primeiro ano (2003-04), eu ficava nos corredores o
tempo todo”, disse ela. “Demorava 20 minutos para os corredores se esvaziarem quando as crianças
mudavam de uma sala para outra depois do fim de um período. Quando o sinal tocava, elas se
precipitavam pelos corredores como acontece com as baratas quando você acende a luz. Eu precisava
mantê-las em movimento. Não podia permitir que ficassem paradas, sem rumo. Minha luta era pelo
controle dos corredores. Os adultos precisavam tomar posse do prédio.”
Uma grande diferença entre as escolas de Nova York e São Paulo é que Nova York gasta US$ 12 mil
por ano com cada estudante, enquanto São Paulo gasta apenas US$ 800. Isso explica em parte as
diferenças no modo como as escolas são administradas. A equipe administrativa de uma escola típica
da periferia de São Paulo é formada apenas por um diretor, um vice-diretor, um secret ário e um
coordenador pedagógico que contam com pouco ou nenhum apoio técnico para gerir um prédio
escolar que opera em três a quatro turnos de quatro a cinco horas com mil alunos de diferentes idades.
Apesar dos esforços heróicos de alguns diretores e professores, um diretor tem ainda pouco ou
nenhum respaldo institucional para enfrentar problemas como vandalismo, roubos, invasão de
narcotraficantes, indisciplina e comportamento violento de alunos, e faltas crônicas de professores.
Para lidar com os problemas na Evander, Monica é apoiada por um “gabinete” de 10 diretores-
4. assistentes e 17 “decanos” (professores escalados para cuidar da disciplina), além do apoio de
supervisores da coordenadoria regional de ensino, e dezenas de policiais e agentes comunitários de
segurança uniformizados. “Estávamos tão preocupados com a entrada de armas na escola que
fazíamos os alunos tirarem os sapatos antes de passar pelos detectores de metais”, disse ela.
“Tínhamos de lidar com a hostilidade dos agentes de segurança. Eles não haviam sido treinados pela
polícia para cuidar de garotos emocionalmente perturbados e reagiam aos incidentes em vez de se
empenhar em tentar evitá-los. Tivemos de desenvolver uma cultura de respeito mútuo para pôr fim à
troca de acusações. Criamos equipes de coordenadores e agentes de segurança para identificar pontos
de tensão nos corredores e escadarias antes que a situação saísse do controle. Havia a quest ão do
moral. Grandes escolas como a Evander haviam se transformado em depósitos de professores ruins.”
Tanto Nova York quanto São Paulo saem de prolongados períodos de desgoverno populista e
desordem que tiveram impacto sobre suas escolas. Ambas as cidades sofreram décadas de indiferença
política e efeitos de longo prazo de padrões baixos para estudantes, professores e diretores em bairros
pobres. Nova York se deteriorou tanto que, na década de 70, o sul do Bronx perdia dez quarteirões ou
5 mil unidades de habitação por ano devido a incêndios criminosos. No livro The Bronx Is Burning (O
Bronx Arde), de 2005, Jonathan Mahler conta que “fileiras de casas particulares, prédios de
apartamentos e pequenas empresas haviam sido destruídos, deixando apenas um rastro de esqueletos
de edifícios queimados”. Nos quarteirões ao redor do Estádio Yankee, que abrigavam uma classe
média em ascensão, mais de 1.200 construções foram abandonadas. A classe média fugia da cidade
com medo do crime e dos distúrbios. O comentarista político Fred Siegel observou: “Como nunca era
limpa, a cidade estava imunda. A coleta de lixo havia sido drasticamente reduzida e o número de
varredores de rua, cortado em mais da metade; enquanto isso, as ruas haviam se transformado em
banheiros públicos, com o direito de urinar em público defendido vigorosamente pelo exército de
advogados pró-direitos civis da cidade”. Com 8 milhões de habitantes, o mesmo número de hoje,
Nova York em 1943 registrou apenas 44 homicídios com armas de fogo. Em 1990, os assassinatos
atingiram o pico de 2.245, e depois caíram para 570 em 2004, numa campanha de “tolerância zero” de
prevenção do crime que rendeu fama internacional ao prefeito Rudolf Giuliani e ao comissário de
polícia William Bratton. A Grande São Paulo também conseguiu reduzir o chocante saldo de
homicídios, 11.455 em 1999, para 40% desse número hoje.
Tanto Nova York quanto São Paulo florescem depois de períodos de crises fiscais, distúrbios sociais e
aumento da violência. Embora as condições tenham melhorado, esses problemas representam ameaças
permanentes à estabilidade. Mesmo sob o impacto de novas ondas de imigração - 55% de seus
habitantes são nascidos no exterior ou filhos de imigrantes - Nova York alcançou um precário
equilíbrio com um índice de desemprego de apenas 5%. O desemprego em São Paulo (16%) é quase o
triplo, devido a leis trabalhistas restritivas e custosas que tornam mais difícil contratar e demitir,
reduzindo as oportunidades especialmente para os jovens.
Os problemas físicos das escolas públicas de São Paulo lembram os problemas de Nova York há um
século, revividos hoje sob as pressões da imigração estrangeira. Entre 1898 e 1915, o número de
alunos em Nova York quase dobrou. A construção de escolas não acompanhava o aumento das
matrículas, levando 100 mil de 800 mil alunos a estudar em período parcial ou em escolas com
períodos duplicados para acomodar todos. Como ocorria na época, as escolas de São Paulo e Nova
York estão hoje cheias de alunos acima da idade e sofrem com altos índices de evasão.
São Paulo ainda tem uma economia mais diversificada e custos operacionais em geral mais baixos que
os de Nova York - que perdeu quase todas as indústrias que, nos anos 40, faziam da cidade o principal
centro de manufatura dos Estados Unidos. Agora Nova York depende mais do turismo e dos impostos
instáveis gerados por Wall Street. Em contraste, São Paulo continua sendo a capital econômica da
América do Sul, nutrida por um vasto interior agrícola e industrial.
Enquanto as escolas de São Paulo podem ensinar em um só idioma, o português, Nova York precisa
mobilizar recursos financeiros e humanos para ensinar inglês em 12 línguas (entre elas espanhol,
chinês, russo, coreano, urdu, bengali e árabe) a alunos recém-chegados que só falam sua língua nativa.
Enquanto Nova York acelerava sua recuperação dos desastres dos anos 70 e 80, Michael Bloomberg,
5. um empreendedor bilionário, candidatou-se à prefeitura em 2001, prometendo melhorar o
desempenho das 1.400 escolas, 80 mil professores e 1,1 milhão de alunos da cidade. Ele tirou o
controle das escolas das mãos de comissões comunitárias descentralizadas que eram acusadas de
corrupção e clientelismo, os mesmos vícios com que muitas escolas brasileiras são geridas hoje. Para
o cargo de secretário da Educação, Bloomberg nomeou Joel Klein, um brilhante advogado de uma
família judia pobre que cresceu num conjunto habitacional de Queens e mais tarde se tornou chefe da
divisão antitruste do Departamento de Justiça dos EUA. As mudanças impostas por Bloomberg e
Klein foram radicais, variadas e controvertidas. As condições melhoram lentamente. Eis algumas das
inovações:
1 Mais autoridade para os diretores - e mais prestação de contas.
Depois de meses de análise por grupos de trabalho e consultores, Nova York adotou uma estratégia
parecida à bem-sucedida reforma da Grã-Bretanha nas décadas de 1980 e 1990, com ênfase à
autonomia dos diretores de escola e inspeções mais intensivas do controle de qualidade.
Os diretores de escolas de Nova York recebem mais dinheiro para suas escolas. Têm autonomia para
contratar professores, tomar decisões relativas ao orçamento, escolher serviços de apoio para melhorar
as escolas e desenvolver seu programa de ensino. Recompensas e sanções para os professores e
diretores alunos são agora decididas em função de dados baseados no desempenho dos alunos em
testes-padrão. Escolas cronicamente deficientes foram fechadas e seus diretores, removidos. Sob uma
política de “sem desculpas”, os diretores são advertidos de que podem ser demitidos se sua escola não
mostrar progressos.
No Brasil, os diretores têm pouco poder ou distinção profissional. Seus
salários são apenas ligeiramente mais altos que os dos professores de sala
de aula - que eles não têm poder de contratar nem de dispensar - além de
enfrentarem formidáveis desafios administrativos. Falta-lhes apoio
institucional para lidar com a segurança das escolas, alunos
emocionalmente perturbados, absenteísmo da equipe e má qualidade do
ensino. Nova York acabou com as práticas de bumping, ainda costumeiras
no Brasil, segundo as quais os diretores são obrigados a despedir a equipe
existente e aceitar professores mais antigos mesmo se sentirem que estes
são inadequados para a escola. A colocação de professores no Brasil é
baseada na antiguidade e nos resultados de um concurso altamente teórico
para o serviço público. Nova York criou a Academia de Liderança, um
programa de treinamento rápido para aspirantes a diretor, pagando diretores
experientes para serem mentores e instrutores. Em São Paulo e no restante
do Brasil há pouco treinamento administrativo para diretores e
supervisores. Não visitam as salas de aula nem precisam prestar contas pelo
fracasso dos alunos em aprender. No Brasil há falta gritante de supervisores
dedicados e eficazes para introduzir inovações no ensino e controlar a
qualidade do esforço nas salas de aulas. Em Nova York abundam esses
gestores de nível médio, principalmente negros e hispânicos bem treinados
nas universidades municipais, que possibilitam mudanças importantes no
ensino público.
2 Aumentar a supervisão na sala de aula e fornecer professores altamente capacitados.
Como acontece no Brasil, as escolas públicas nos bairros pobres de Nova York têm sido afligidas pela
má seleção de professores e baixas expectativas por parte dos alunos. Mas, nos últimos anos, Nova
York elevou em 43% o salário dos professores e reduziu o tamanho das classes em 8%. A “aprovação
social”, ou progressão continuada, na 3ª, 5ª e 7ª séries foi substituída por exames e acompanhamento
intensivos, incluindo aulas aos sábados e nas f érias de verão.
6. O sindicato dos professores de Nova York concordou em participar de um programa de intervenção
por reconhecidos professores mestres para ajudar colegas com dificuldades. Por meio do programa
Teaching Fellows e do Teach for America, uma ONG, a municipalidade recruta jovens talentos
recém-formados na universidade para as escolas para a quais é mais difícil encontrar professores. Um
novo programa denominado Lead Teacher (Professor Mestre) recompensa os melhores professores
com um adicional de US$ 10 mil ao ano para que sirvam de mentores e instrutores de outros
professores. Um auxílio-moradia de US$ 15 mil está sendo oferecido a professores de ci ências que
aceitarem empregos em escolas problemáticas. As escolas públicas brasileiras poderiam se beneficiar
de programas semelhantes para atrair profissionais altamente capacitados para escolas com grandes
necessidades. O treinamento ministrado por professores experientes proporcionaria aos professores
padrões mais altos e o tipo de apoio em sala de aula, dentro da escola, com participação ativa e
prática, que a burocracia escolar e os programas centralizados de treinamento de professores não têm
conseguido oferecer até agora.
3 Exames e avaliação.
A reforma escolar de Nova York se baseia em dados. Ficamos impressionados com a intensidade dos
testes e da avaliação no sistema escolar para melhorar resultados acadêmicos desoladores. As escolas
não apenas prestam contas do desempenho geral dos alunos como também do progresso de cada aluno
individualmente. Cada aluno é testado de quatro a cinco vezes ao ano para detectar seu progresso
individual e identificar problemas de aprendizagem nas diferentes disciplinas. Todas as escolas de
Nova York agora receberão uma classificação de A a F e serão comparadas com escolas com perfis
semelhantes e com o desempenho escolar na cidade inteira, tendo por base testes de leitura e
matemática, o grau de progresso atingido (valor agregado) desde que o aluno entrou na escola e o
ambiente escolar (comparecimento, segurança, satisfação de pais, professores e alunos). O governo
federal do Brasil também acaba de anunciar um Índice de Desenvolvimento da Educação Básica para
classificar as escolas de 0 a 10. Vários Estados, entre eles São Paulo, agora realizam exames no
Estado inteiro. Porém, os resultados dos testes não foram publicados por escola, nem os resultados por
cada criança foram disponibilizados para os pais. Só recentemente o Ministério da Educação, com sua
Prova Brasil, publicou os resultados dos testes nacionais de cada escola na internet. Mas há pouco
monitoramento do progresso individual do aluno e do ambiente escolar.
4 Violência e desordem na escola.
O sistema educacional do Estado de São Paulo atende 6 milhões de alunos, na sua maioria
adolescentes, mas não emprega nenhum profissional dedicado aos problemas de segurança escolar.
Nova York fez investimentos de grande porte para controlar níveis de violência e perturbação da
ordem nas suas escolas, tais como a contratação de 4.500 agentes de segurança para as escolas,
instalação de detectores de metais e uma iniciativa para a segurança nas escolas chamada Impact
Schools. Um esforço conjunto reunindo o Departamento de Polícia de Nova York, o Departamento de
Educação e o Gabinete do Prefeito, o programa concentrou-se nas escolas onde foram registrados os
níveis mais altos de criminalidade. As estratégias principais incluíram: repressão até contra
comportamento desordeiro de menor importância e punição imediata daqueles que repetidamente
violam as normas; planos de ação coordenados por supervisores da segurança; dinamização do
processo de suspensão e de suspensões prolongadas, aumentando o número de Centros de Suspensão
Fora das Instalações da Escola, Centros de Instrução Pós-Horário Escolar para detenções e Escolas de
Segunda Oportunidade para alunos que foram suspensos por um ano inteiro.
5 Envolvimento dos pais.
Muitas autoridades e educadores brasileiros talvez acreditem que os pais pobres não se importam com
a qualidade do ensino de seus filhos. Nossa experiência conduzindo círculos de leitura na periferia da
Grande São Paulo e nosso levantamento recente feito com 1.100 famílias em quatro bairros dessa
7. região resultaram numa conclusão diferente. As escolas públicas são encaradas pelos pais pobres
como um caminho para seus filhos obterem melhores empregos. No nosso levantamento, somente
47% dos pais acham que as escolas públicas do bairro melhoraram nos últimos 10 a 15 anos. O rápido
aumento no número de matrículas e a célere construção de escolas públicas mesmo nos bairros mais
pobres não têm sido suficiente para os pais, que estão cada vez mais preocupados com a qualidade do
ensino. Tanto em São Paulo como em Nova York, os pais de classe média fugiram dos deficientes
sistemas educacionais públicos urbanos, mas os pais pobres não dispõem dessa opção.
Acreditamos que os pais constituam um importante elemento para a reformulação escolar. É por isso
que as equipes de todas as escolas de Nova York agora têm um coordenador local para relações com
os pais. Lá, as reuni ões com os pais exigem o uso de tradução simultânea em várias línguas, um gasto
desnecessário no caso do Brasil. O secretário municipal de Educação, Joel Klein, acaba de criar um
cargo de vice-secretário para tratar do envolvimento dos pais. O Brasil necessita de iniciativas deste
tipo para reforçar, pedagógica e politicamente, melhorias na qualidade da instrução.
6 Aumentar o envolvimento do setor privado na
educação pública.
Acreditamos que nenhuma reforma educacional irá em frente
sem um apoio atuante e continuado do setor privado, não apenas
com aporte financeiro, mas também com o envolvimento no
planejamento e liderança. O prefeito Bloomberg e o secretário de
Educação Joel Klein formaram uma estreita ligação com
doadores particulares, garantindo até agora US$ 345 milhões em
contribuições privadas. Eles também atraíram investidores
privados para respaldar as charter schools, escolas públicas
autônomas administradas por entidades filantrópicas.
Ultimamente, líderes empresariais e cívicos brasileiros têm
mostrado mais interesse em superar as deficiências das escolas
públicas. As escolas públicas problemáticas muitas vezes
resistem à idéia de receber parceiros da comunidade, o que é
exigido de todas as escolas públicas de Nova York. Um exemplo
promissor de ação privada na educação pública no Brasil é a
iniciativa de Marcos Magalhães, ex-presidente da Philips do
Brasil e membro do nosso Instituto. Magalhães mobilizou o
apoio de importantes empresas para respaldar o Procentro, uma
rede de centros de ensino experimental de alta qualidade em 13
municípios do seu Estado natal, Pernambuco. Os diretores do
Procentro contratam seus professores tendo por base a
capacidade comprovada e experiência em sala de aula. Uma das
características inovadoras do Procentro é que o horário das aulas
é das 7h30 às 17 horas, em enorme contraste com a rotina escolar
normal do Brasil de três turnos de quatro horas cada. Os
RECUPERADA - A escola Evander, hoje
professores do Procentro ganham mais que os professores de protegida por detector de metais; Sam Bethea,
outras escolas públicas, têm carga horária de trabalho integral, supervisor de segurança no Bronx; Claudina
Skerett, diretora da Escola Pública 78, a E.P.78
recebem treinamento para dar instruções em sala de aula e são
avaliados de acordo com o desempenho de seus alunos. Como a maioria dos alunos vem de escolas
públicas que oferecem estudos da 5ª à 8ª séries deficientes, no primeiro ano eles têm aulas intensivas
de reforço de matemática e português . O desenvolvimento deles é rápido. A taxa de evasão escolar do
Procentro é de apenas 2%, muito mais baixa que a média de 17% registrada nas escolas estaduais
comuns de Pernambuco. Este modelo de suporte para a educação pública deve se espalhar para outros
Estados e principalmente para os bairros pobres das regiões metropolitanas.
8. A Escola Pública 78 situada no Bronx, da qual fui aluno de 1939 a 1947, quando nosso bairro era
novo, oferece uma lição sobre o que pode ser feito para melhorar as escolas deficientes. Como muitas
outras escolas de Nova York, a E.P.78 sofreu o impacto da migração de famílias pobres desde a
década de 1970 e foi posta na lista de observação pelas autoridades estaduais. Dos seus 850 alunos,
83% são negros e 15% hispânicos. A maioria das crianças mora em domicílios chefiados por mães
solteiras e cerca de 10% moram em abrigos da prefeitura. O intenso rodízio de alunos que entram e
saem da escola é provocado por crises familiares e mudanças repentinas de residência. Em 2001, as
notas de matemática e leitura eram muito baixas, mas melhoraram bastante desde então.
Recentemente, a E.P. 78 foi retirada da lista das escolas deficientes.
“Meus primeiros cinco anos foram muito difíceis”, disse Claudina Skerett, a elegante diretora negra
que comanda a escola desde 1999. “Eu e minha subdiretora passamos no mínimo uma hora por dia
observando aulas”, coisa que os diretores e supervisores brasileiros raramente fazem. “Os professores
e o representante do sindicato resistiram a isto até que eu pedi ao representante do sindicato, um
professor da 1ª série, que se tornasse mentor da equipe de alfabetização. Consegui me livrar de alguns
maus professores e começamos a trabalhar com as crianças em grupos pequenos contratando
instrutores de leitura e matemática com recursos de uma subvenção especial. Gastamos bastante
tempo analisando os resultados dos testes para lidar com os pontos fracos dos alunos. Esse foi um
longo caminho.”
A reforma do ensino envolve iniciativas como essas para desenvolver lideranças e a avaliação , assim
como para reestruturar incentivos. Esses esforços geralmente são controversos, exigindo um certo
grau de pressão pública e consenso político para que se estendam além de uma única administração
governamental ou de um ciclo eleitoral. O que está em quest ão é a capacidade de Estados modernos
operarem sociedades complexas. Muitas ineficiências na vida pública do Brasil corroem essa
capacidade. Talvez o maior obstáculo para a melhoria das escolas brasileiras seja a falta de um
gerenciamento de nível médio intermediário competente e dedicado para traduzir intenções políticas
em ação, transformar gestos em gestão.
Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial
Rua Cear á, 02 - Higienópolis - 01243-010 - São Paulo - SP
ifbe@braudel.org.br - +55 11 3824 -9633