O documento descreve reformas educacionais implementadas em Nova York para melhorar o aprendizado dos alunos. As reformas incluem oferecer incentivos financeiros para professores que trabalham em escolas carentes, criar programas alternativos para recrutar e certificar professores, e aumentar a supervisão e apoio aos professores dentro da sala de aula, com foco em melhorar os resultados dos alunos.
1) Doug Lemov percebeu que, apesar de propostas para melhorar escolas, ele não sabia como ensinar efetivamente;
2) Pesquisas mostram que a qualidade do professor é o fator mais importante para o desempenho dos alunos, não fatores como tamanho da turma;
3) Lemov passou a observar técnicas de professores exemplares e compilá-las, concluindo que boas práticas de ensino podem ser aprendidas.
1. O documento discute os principais motivadores da evasão escolar entre alunos do ensino médio EJA (Educação para Jovens e Adultos).
2. Alunos do EJA enfrentam maiores dificuldades para realizar trabalhos escolares devido a suas responsabilidades diárias. Fatores como falta de motivação familiar também levam alguns alunos a desistirem dos estudos.
3. É importante desenvolver planos pedagógicos voltados especificamente para o EJA, levando em conta as experiências e aprendizados prév
Este documento discute as causas e consequências do abandono escolar entre jovens e adultos na cidade de Carutapera, Maranhão. Em três pontos, o documento: 1) Apresenta o contexto histórico e legal da educação de jovens e adultos no Brasil; 2) Descreve o método e fontes de dados utilizados na pesquisa; 3) Apresenta os resultados da análise que indicam que a qualidade da educação não corresponde às expectativas e que é necessário criar novos mecanismos para prender a aten
O documento discute as causas e consequências da evasão escolar no ensino de jovens e adultos em uma escola municipal em Angicos, Rio Grande do Norte. Aborda a evolução histórica da concepção de alfabetização de jovens e adultos a partir da década de 1960, com ênfase nos princípios de Paulo Freire de partir da conscientização dos alunos. Também analisa a evasão escolar na rede municipal e formas de combatê-la segundo professores, concluindo que é necessário motivar mais os estudantes.
O documento discute o problema do abandono escolar em Portugal, como ele contribui para baixos níveis de escolaridade e qualificação profissional. Ele lista as causas comuns do abandono escolar como dificuldades econômicas, problemas familiares e sociais, e má integração na escola. O documento também discute como melhorar a taxa de abandono escolar através de melhorias nas escolas, cursos técnicos e envolvimento da família e comunidade.
O documento discute as causas e consequências do sucesso e insucesso escolar. Ele explora como fatores como a família, professores, escola e sociedade podem influenciar o desempenho dos alunos. O documento também fornece estratégias para combater o insucesso escolar, como melhor envolvimento dos pais e métodos de ensino mais eficazes.
Principais problemas da educação no brasil e técnicas de motivação para estud...Ana Valeria Silva
PRINCIPAIS PROBLEMAS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL /E TÉCNICAS DE MOTIVAÇÃO PARA ESTUDAR
Relação com os principais problemas da educação no Brasil atual, ênfase na Educação Básica.
O documento discute vários artigos relacionados ao insucesso escolar em Portugal. Apresenta dados mostrando uma redução nas taxas de reprovação nos ensinos básico e secundário nos últimos anos, apesar de alguns criticarem que isso não necessariamente corresponde a melhorias na aprendizagem. Também discute propostas do governo para combater o abandono e insucesso escolar através de medidas como livros, refeições e transporte gratuitos.
1) Doug Lemov percebeu que, apesar de propostas para melhorar escolas, ele não sabia como ensinar efetivamente;
2) Pesquisas mostram que a qualidade do professor é o fator mais importante para o desempenho dos alunos, não fatores como tamanho da turma;
3) Lemov passou a observar técnicas de professores exemplares e compilá-las, concluindo que boas práticas de ensino podem ser aprendidas.
1. O documento discute os principais motivadores da evasão escolar entre alunos do ensino médio EJA (Educação para Jovens e Adultos).
2. Alunos do EJA enfrentam maiores dificuldades para realizar trabalhos escolares devido a suas responsabilidades diárias. Fatores como falta de motivação familiar também levam alguns alunos a desistirem dos estudos.
3. É importante desenvolver planos pedagógicos voltados especificamente para o EJA, levando em conta as experiências e aprendizados prév
Este documento discute as causas e consequências do abandono escolar entre jovens e adultos na cidade de Carutapera, Maranhão. Em três pontos, o documento: 1) Apresenta o contexto histórico e legal da educação de jovens e adultos no Brasil; 2) Descreve o método e fontes de dados utilizados na pesquisa; 3) Apresenta os resultados da análise que indicam que a qualidade da educação não corresponde às expectativas e que é necessário criar novos mecanismos para prender a aten
O documento discute as causas e consequências da evasão escolar no ensino de jovens e adultos em uma escola municipal em Angicos, Rio Grande do Norte. Aborda a evolução histórica da concepção de alfabetização de jovens e adultos a partir da década de 1960, com ênfase nos princípios de Paulo Freire de partir da conscientização dos alunos. Também analisa a evasão escolar na rede municipal e formas de combatê-la segundo professores, concluindo que é necessário motivar mais os estudantes.
O documento discute o problema do abandono escolar em Portugal, como ele contribui para baixos níveis de escolaridade e qualificação profissional. Ele lista as causas comuns do abandono escolar como dificuldades econômicas, problemas familiares e sociais, e má integração na escola. O documento também discute como melhorar a taxa de abandono escolar através de melhorias nas escolas, cursos técnicos e envolvimento da família e comunidade.
O documento discute as causas e consequências do sucesso e insucesso escolar. Ele explora como fatores como a família, professores, escola e sociedade podem influenciar o desempenho dos alunos. O documento também fornece estratégias para combater o insucesso escolar, como melhor envolvimento dos pais e métodos de ensino mais eficazes.
Principais problemas da educação no brasil e técnicas de motivação para estud...Ana Valeria Silva
PRINCIPAIS PROBLEMAS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL /E TÉCNICAS DE MOTIVAÇÃO PARA ESTUDAR
Relação com os principais problemas da educação no Brasil atual, ênfase na Educação Básica.
O documento discute vários artigos relacionados ao insucesso escolar em Portugal. Apresenta dados mostrando uma redução nas taxas de reprovação nos ensinos básico e secundário nos últimos anos, apesar de alguns criticarem que isso não necessariamente corresponde a melhorias na aprendizagem. Também discute propostas do governo para combater o abandono e insucesso escolar através de medidas como livros, refeições e transporte gratuitos.
O documento discute a noção de juventude e os desafios na relação entre jovens e escola. Aborda como as representações sobre os jovens influenciam a forma como eles são vistos e levados a sério. Também reflete sobre a necessidade de entender os jovens como sujeitos com experiências, saberes e desejos próprios, para que a escola possa se adaptar melhor às suas necessidades.
O documento discute a noção de juventude e os desafios na relação entre jovens e escola. Aborda como as representações sobre os jovens influenciam a forma como eles são vistos e levados a sério. Também reflete sobre a necessidade de superar visões estereotipadas e enxergar os jovens como sujeitos com experiências, saberes e desejos próprios.
O documento discute como a escola mudou ao longo do tempo e os desafios atuais. A evasão escolar ainda é alta e a credibilidade da escola parece estar comprometida. Também ressalta a importância da família e da escola para formar cidadãos capazes.
O documento discute as causas da evasão escolar no Brasil, apontando que cerca de 1,7 milhão de jovens entre 15-17 anos não frequentam a escola. Fatores como gênero, raça, gravidez na adolescência, distância da escola e necessidade de trabalhar contribuem para a evasão. Também apresenta possíveis soluções como acompanhamento de faltas, diálogo com famílias e melhoria da qualidade do ensino.
O documento discute a noção de juventude e como os jovens são percebidos na escola. Apresenta alguns problemas comuns na relação entre jovens e professores, como indisciplina. Argumenta que esses problemas são mais questões de relacionamento do que problemas isolados. Defende uma abordagem que enxergue os jovens como sujeitos com experiências e saberes próprios.
O documento discute as dificuldades do sistema educacional em São Paulo e Nova York, comparando os dois sistemas. O autor visitou sua antiga escola no Bronx, Nova York, que agora enfrenta problemas como superlotação, criminalidade e baixo desempenho acadêmico. Ele argumenta que as escolas em grandes cidades nos EUA e Brasil compartilham desafios semelhantes e que é preciso um debate sério sobre como melhorar a qualidade da educação.
O documento discute as causas do fracasso escolar, incluindo falta de pré-requisitos, rótulos negativos e problemas sociais. Anteriormente, culpava-se os alunos e suas famílias, mas agora reconhece-se que fatores externos como a performance do professor também contribuem. Não devemos apontar culpados, mas sim buscar novas abordagens e fatores que favorecem o sucesso, como liderança, apoio dos pais e capacitação dos professores.
O documento apresenta uma entrevista com o educador Rubem Alves onde ele critica o modelo tradicional de ensino brasileiro. Alves afirma que a escola não leva em consideração o desejo real de aprender das crianças e está respondendo às perguntas que só os adultos acham importantes. Ele também diz que as ferramentas ensinadas na escola precisam ter um propósito e serem úteis para os interesses dos alunos.
1) A pesquisa teve como objetivo identificar os fatores que contribuem para a evasão escolar em uma escola municipal de Salvador, Bahia.
2) A escola pesquisada tem em torno de 950 alunos matriculados anualmente, com taxas de evasão entre 149-185 alunos por ano, o que representa cerca de 19% dos alunos.
3) A autora aplicou questionários com 30 ex-alunos para identificar os principais motivos apontados para a evasão, como a necessidade dos alunos de
O documento discute os principais motivos para a evasão escolar no Brasil, incluindo distância da escola, falta de transporte, necessidade de trabalhar para ajudar a família e recrutamento por tráfico de drogas. A evasão viola os direitos das crianças e cabe à escola e ao Conselho Tutelar tomarem medidas para garantir a permanência dos estudantes.
Resenha documentário pro dia nascer felizerika_cdias
O documentário "Pro dia nascer feliz" mostra as desigualdades no sistema educacional brasileiro, com escolas em condições precárias na periferia carecendo de recursos versus escolas particulares de elite. A educação é afetada pela pobreza, violência, gravidez precoce e falta de apoio familiar e governamental. O filme ilustra como estas realidades impactam negativamente os alunos e professores.
O documentário retrata as desigualdades e dificuldades do sistema educacional brasileiro, mostrando diferentes realidades entre escolas públicas e particulares em diversas regiões do país. Nas escolas públicas, professores enfrentam condições precárias e alunos carecem de estímulo e oportunidades, enquanto nas escolas particulares os alunos têm mais recursos e apoio familiar, mas enfrentam outros desafios. O filme destaca a importância de reformas para proporcionar uma educação de qualidade e igualitária para todas as
Este documento discute as causas e medidas para combater o insucesso escolar. Analisa entrevistas com duas professoras que destacam a influência do meio socioeconômico e do apoio familiar no sucesso dos alunos. As famílias com dificuldades tendem a desinteressar-se pelos estudos, enquanto os professores devem motivar cada aluno e a escola oferecer um bom ambiente de aprendizagem.
O documento descreve iniciativas bem-sucedidas da educação brasileira como o sistema de avaliação abrangente e a produção científica de ponta. Também destaca programas criativos do setor privado, como o SENAI, redes de ensino e filantropia empresarial. Um exemplo de sucesso foi a "Conspiração Mineira pela Educação" que melhorou escolas através do método "Action Learning", levando a melhores resultados no IDEB.
O estudo realizado pela Toledo & Associados com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia investigou a evasão escolar no estado por meio de 100 entrevistas em 5 cidades. A maioria dos entrevistados admitiu a existência de evasão, em média 18%, principalmente devido ao desinteresse das famílias. A evasão é maior no ensino médio do que no fundamental.
A evasão escolar no ensino fundamental público brasileiro tem altos índices que vêm prejudicando o sistema de ensino desde a década de 1920. Muitos alunos que evadem nas primeiras séries não sabem ler e escrever e os poucos que aprenderam perdem essas habilidades. A formação deficiente dos professores é apontada como fator-chave para o problema.
As escolas públicas brasileiras outrora eram melhores, porém hoje sofrem com falta de investimento e qualidade. Antigamente havia maior disciplina, comprometimento e valorização da educação. Atualmente as escolas particulares oferecem melhor ensino devido aos profissionais qualificados e estrutura, enquanto as públicas carecem de recursos e apoio do governo.
1. O documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre a evasão escolar dos alunos do primeiro ano do ensino médio na Escola Antônio Sirley de Arruda Lima.
2. O trabalho aborda as principais causas da evasão escolar como falta de interesse dos alunos, problemas familiares e falta de engajamento dos professores.
3. O autor argumenta que é necessário que os professores compreendam melhor sua identidade e papel social para promover um ensino mais engajador e reduzir os índices de ev
O documento discute as reformas educacionais em São Paulo e Nova York. Ele descreve as condições precárias das escolas públicas e a necessidade de investimentos para melhorar a capacidade institucional, como a adoção de padrões curriculares, treinamento de professores e supervisão. Também sugere novas formas de avaliação e incentivos para melhorar o desempenho dos alunos.
Este documento discute a importância dos professores na educação e sociedade. Argumenta que professores têm grande impacto no desempenho escolar dos alunos e que precisam ser valorizados e inspirados para melhorar a educação. Defende que pais, alunos e sociedade devem reconhecer o trabalho dos professores e o papel crucial que desempenham na formação das novas gerações.
O autor defende que só conhecimento teórico não é suficiente para formar bons professores. Ele argumenta que é importante aprender com técnicas práticas de professores bem-sucedidos. Seu livro descreve 49 técnicas usadas por professores exemplares, como fazer boas perguntas e manter a atenção dos alunos. Ele também diz que conhecimento teórico é importante, mas precisa ser complementado por habilidades práticas de transmissão do conhecimento.
Este documento discute a importância da afetividade na relação entre professor e aluno no processo de ensino-aprendizagem. Aponta que a educação atual reflete problemas sociais como violência e falta de afeto nas relações. Defende que a afetividade é essencial para a aprendizagem e que as escolas devem educar o aluno de forma integral, considerando suas emoções. O objetivo é despertar a atenção dos professores para a relevância do afeto no relacionamento com os estudantes.
O documento discute a noção de juventude e os desafios na relação entre jovens e escola. Aborda como as representações sobre os jovens influenciam a forma como eles são vistos e levados a sério. Também reflete sobre a necessidade de entender os jovens como sujeitos com experiências, saberes e desejos próprios, para que a escola possa se adaptar melhor às suas necessidades.
O documento discute a noção de juventude e os desafios na relação entre jovens e escola. Aborda como as representações sobre os jovens influenciam a forma como eles são vistos e levados a sério. Também reflete sobre a necessidade de superar visões estereotipadas e enxergar os jovens como sujeitos com experiências, saberes e desejos próprios.
O documento discute como a escola mudou ao longo do tempo e os desafios atuais. A evasão escolar ainda é alta e a credibilidade da escola parece estar comprometida. Também ressalta a importância da família e da escola para formar cidadãos capazes.
O documento discute as causas da evasão escolar no Brasil, apontando que cerca de 1,7 milhão de jovens entre 15-17 anos não frequentam a escola. Fatores como gênero, raça, gravidez na adolescência, distância da escola e necessidade de trabalhar contribuem para a evasão. Também apresenta possíveis soluções como acompanhamento de faltas, diálogo com famílias e melhoria da qualidade do ensino.
O documento discute a noção de juventude e como os jovens são percebidos na escola. Apresenta alguns problemas comuns na relação entre jovens e professores, como indisciplina. Argumenta que esses problemas são mais questões de relacionamento do que problemas isolados. Defende uma abordagem que enxergue os jovens como sujeitos com experiências e saberes próprios.
O documento discute as dificuldades do sistema educacional em São Paulo e Nova York, comparando os dois sistemas. O autor visitou sua antiga escola no Bronx, Nova York, que agora enfrenta problemas como superlotação, criminalidade e baixo desempenho acadêmico. Ele argumenta que as escolas em grandes cidades nos EUA e Brasil compartilham desafios semelhantes e que é preciso um debate sério sobre como melhorar a qualidade da educação.
O documento discute as causas do fracasso escolar, incluindo falta de pré-requisitos, rótulos negativos e problemas sociais. Anteriormente, culpava-se os alunos e suas famílias, mas agora reconhece-se que fatores externos como a performance do professor também contribuem. Não devemos apontar culpados, mas sim buscar novas abordagens e fatores que favorecem o sucesso, como liderança, apoio dos pais e capacitação dos professores.
O documento apresenta uma entrevista com o educador Rubem Alves onde ele critica o modelo tradicional de ensino brasileiro. Alves afirma que a escola não leva em consideração o desejo real de aprender das crianças e está respondendo às perguntas que só os adultos acham importantes. Ele também diz que as ferramentas ensinadas na escola precisam ter um propósito e serem úteis para os interesses dos alunos.
1) A pesquisa teve como objetivo identificar os fatores que contribuem para a evasão escolar em uma escola municipal de Salvador, Bahia.
2) A escola pesquisada tem em torno de 950 alunos matriculados anualmente, com taxas de evasão entre 149-185 alunos por ano, o que representa cerca de 19% dos alunos.
3) A autora aplicou questionários com 30 ex-alunos para identificar os principais motivos apontados para a evasão, como a necessidade dos alunos de
O documento discute os principais motivos para a evasão escolar no Brasil, incluindo distância da escola, falta de transporte, necessidade de trabalhar para ajudar a família e recrutamento por tráfico de drogas. A evasão viola os direitos das crianças e cabe à escola e ao Conselho Tutelar tomarem medidas para garantir a permanência dos estudantes.
Resenha documentário pro dia nascer felizerika_cdias
O documentário "Pro dia nascer feliz" mostra as desigualdades no sistema educacional brasileiro, com escolas em condições precárias na periferia carecendo de recursos versus escolas particulares de elite. A educação é afetada pela pobreza, violência, gravidez precoce e falta de apoio familiar e governamental. O filme ilustra como estas realidades impactam negativamente os alunos e professores.
O documentário retrata as desigualdades e dificuldades do sistema educacional brasileiro, mostrando diferentes realidades entre escolas públicas e particulares em diversas regiões do país. Nas escolas públicas, professores enfrentam condições precárias e alunos carecem de estímulo e oportunidades, enquanto nas escolas particulares os alunos têm mais recursos e apoio familiar, mas enfrentam outros desafios. O filme destaca a importância de reformas para proporcionar uma educação de qualidade e igualitária para todas as
Este documento discute as causas e medidas para combater o insucesso escolar. Analisa entrevistas com duas professoras que destacam a influência do meio socioeconômico e do apoio familiar no sucesso dos alunos. As famílias com dificuldades tendem a desinteressar-se pelos estudos, enquanto os professores devem motivar cada aluno e a escola oferecer um bom ambiente de aprendizagem.
O documento descreve iniciativas bem-sucedidas da educação brasileira como o sistema de avaliação abrangente e a produção científica de ponta. Também destaca programas criativos do setor privado, como o SENAI, redes de ensino e filantropia empresarial. Um exemplo de sucesso foi a "Conspiração Mineira pela Educação" que melhorou escolas através do método "Action Learning", levando a melhores resultados no IDEB.
O estudo realizado pela Toledo & Associados com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia investigou a evasão escolar no estado por meio de 100 entrevistas em 5 cidades. A maioria dos entrevistados admitiu a existência de evasão, em média 18%, principalmente devido ao desinteresse das famílias. A evasão é maior no ensino médio do que no fundamental.
A evasão escolar no ensino fundamental público brasileiro tem altos índices que vêm prejudicando o sistema de ensino desde a década de 1920. Muitos alunos que evadem nas primeiras séries não sabem ler e escrever e os poucos que aprenderam perdem essas habilidades. A formação deficiente dos professores é apontada como fator-chave para o problema.
As escolas públicas brasileiras outrora eram melhores, porém hoje sofrem com falta de investimento e qualidade. Antigamente havia maior disciplina, comprometimento e valorização da educação. Atualmente as escolas particulares oferecem melhor ensino devido aos profissionais qualificados e estrutura, enquanto as públicas carecem de recursos e apoio do governo.
1. O documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre a evasão escolar dos alunos do primeiro ano do ensino médio na Escola Antônio Sirley de Arruda Lima.
2. O trabalho aborda as principais causas da evasão escolar como falta de interesse dos alunos, problemas familiares e falta de engajamento dos professores.
3. O autor argumenta que é necessário que os professores compreendam melhor sua identidade e papel social para promover um ensino mais engajador e reduzir os índices de ev
O documento discute as reformas educacionais em São Paulo e Nova York. Ele descreve as condições precárias das escolas públicas e a necessidade de investimentos para melhorar a capacidade institucional, como a adoção de padrões curriculares, treinamento de professores e supervisão. Também sugere novas formas de avaliação e incentivos para melhorar o desempenho dos alunos.
Este documento discute a importância dos professores na educação e sociedade. Argumenta que professores têm grande impacto no desempenho escolar dos alunos e que precisam ser valorizados e inspirados para melhorar a educação. Defende que pais, alunos e sociedade devem reconhecer o trabalho dos professores e o papel crucial que desempenham na formação das novas gerações.
O autor defende que só conhecimento teórico não é suficiente para formar bons professores. Ele argumenta que é importante aprender com técnicas práticas de professores bem-sucedidos. Seu livro descreve 49 técnicas usadas por professores exemplares, como fazer boas perguntas e manter a atenção dos alunos. Ele também diz que conhecimento teórico é importante, mas precisa ser complementado por habilidades práticas de transmissão do conhecimento.
Este documento discute a importância da afetividade na relação entre professor e aluno no processo de ensino-aprendizagem. Aponta que a educação atual reflete problemas sociais como violência e falta de afeto nas relações. Defende que a afetividade é essencial para a aprendizagem e que as escolas devem educar o aluno de forma integral, considerando suas emoções. O objetivo é despertar a atenção dos professores para a relevância do afeto no relacionamento com os estudantes.
O documento discute diversos aspectos da educação brasileira, incluindo:
1) As altas taxas de repetência e abandono escolar no Brasil e a baixa qualidade da educação, especialmente no ensino básico.
2) Os desafios do cotidiano escolar, como a culpabilização mútua entre alunos, professores e pais pelos problemas educacionais.
3) A necessidade de rever os conceitos e pressupostos sobre os alunos para que a relação professor-aluno seja o foco do trabalho pedagógico.
Este documento apresenta um portfólio sobre inclusão social na rede regular de ensino. Ele inclui uma entrevista com uma professora sobre inclusão, um blog com recursos adicionais e desenhos feitos por crianças demonstrando a aceitação de crianças com necessidades especiais. O documento discute a importância da inclusão e fornece recomendações para melhorar o apoio a esses alunos.
Este documento apresenta um portfólio sobre inclusão social na rede regular de ensino. Ele inclui uma entrevista com uma professora sobre inclusão, desenhos feitos por crianças demonstrando aceitação de colegas com necessidades especiais, e endereço de um blog contendo mais informações sobre o tema. O documento discute a importância da inclusão social e desafia barreiras que impedem crianças com necessidades especiais de frequentarem a escola regular.
O documento descreve a aplicação de técnicas propostas por Doug Lemov para aumentar as expectativas acadêmicas em uma turma de alunos. A especialista Guiomar Namo de Mello analisa que as técnicas podem ajudar os alunos a interagir de forma mais eficaz com o conhecimento, desde que usadas com cuidado para não afetar a autoestima. O artigo também discute os desafios de aplicar tais técnicas no contexto educacional brasileiro.
O documento descreve a aplicação de técnicas propostas por Doug Lemov para aumentar as expectativas acadêmicas em uma turma de alunos. A consultora educacional Guiomar Namo de Mello defende o uso destas técnicas para mostrar aos alunos formas mais eficazes de interagir com o conhecimento, desde que o professor estabeleça um vínculo produtivo com os alunos e não atue de forma paternalista. A reportagem também relata como estas técnicas foram testadas em uma turma de alunos universit
Conselho de classe no ensino médio: elementos a favor da ampliação da qualida...Inge Suhr
O documento discute o papel do conselho de classe no ensino médio noturno para promover a qualidade da educação. Apresenta as peculiaridades do ensino médio noturno, como alunos que precisam conciliar trabalho e estudos, e os desafios como altas taxas de evasão e repetência. Argumenta que o conselho de classe deve refletir sobre as práticas pedagógicas para melhor atender as necessidades dos alunos trabalhadores, em vez de culpar os alunos pelo fracasso escolar.
O documento discute a importância da educação de qualidade para todas as crianças e como a escola pode ser um agente de transformação social. Ele também analisa os desafios do vestibular e a necessidade de preparar melhor os estudantes para o ensino superior. Finalmente, relaciona as dificuldades mostradas no filme "Crianças Invisíveis" com as dez novas competências para professores propostas por Philippe Perrenoud.
Os três professores relataram suas experiências na profissão docente. Eles enfrentaram desafios como longas distâncias para trabalhar e estudar, salas de aula multisseriadas e falta de apoio da direção. No entanto, continuam motivados pelo compromisso com a educação e o desenvolvimento dos alunos.
Projeto integrador apresentado ao Curso Superior de Licenciatura em Matemática da Universidade Virtual do Estado de São Paulo, em cumprimento às exigências legais como requisito parcial à obtenção do título de licenciado em Matemática.
Professor orientador: Ricardo Castro
Professor Coordenador: Dr. Claudio Possani
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência na educação infantil regular. A lei garante este direito, mas escolas precisam de adaptações e professores capacitação para atender às necessidades especiais. A acessibilidade também é um desafio para a inclusão destes alunos.
O documento discute as políticas relativas aos professores e o governo da educação. Apresenta diferentes perspectivas sobre como melhorar a qualidade dos professores por meio de melhores critérios de seleção e avaliação ao longo da carreira, oferecendo mais recursos e apoio. Também reconhece a importância de políticas articuladas que levem em conta a diversidade do sistema educacional brasileiro.
O documento discute três desafios principais para a educação nos Açores: 1) A necessidade de fortalecer a ligação entre a escola e a sociedade à medida que as famílias dependem mais da escola; 2) A necessidade de abordagens mais flexíveis para estudantes sem motivação; 3) A necessidade de melhorar as competências dos estudantes nos Açores com base nos resultados fracos no PISA.
O documento discute problemas no sistema educacional brasileiro e possíveis soluções, incluindo aumentar os recursos para educação, melhorar a formação e salários de professores, e federalizar o ensino básico para promover maior uniformidade e qualidade entre os estados.
O documento discute a noção de "bom professor" de acordo com estudos realizados nos EUA. Estes estudos indicam que um bom professor deve ter técnicas e preparação adequadas, traçar metas ambiciosas, envolver alunos e famílias, planejar aulas com cuidado, dar aula de forma eficiente, e trabalhar incansavelmente. A noção de educação implicada em "aulas dos campeões" é que todos podem aprender se os professores usarem técnicas de excelência para ensinar de forma eficiente.
Semelhante a Texto 02 Instituto Fernand Braudel (20)
1º e 2º Estado Francês: Aspectos Sociais e CulturaisFabio Santos
O documento discute a sociedade francesa no século XVIII, incluindo o rei e sua família, o clero e a nobreza. Também aborda a dinastia Bourbon na França, a rainha Maria Antonieta e a luxuosidade dos reis franceses, especialmente no Palácio de Versalhes.
O documento fornece instruções sobre como pesquisar na internet, incluindo definir um tema, escolher palavras-chave e filtrar os resultados para encontrar informações relevantes. O professor Fabio compartilha anotações sobre pesquisa online para ajudar os estudantes a obter conhecimento de fontes confiáveis.
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O documento descreve o período da República Velha no Brasil de 1889 a 1930, caracterizado por um governo oligárquico e centralizado nas mãos de grandes proprietários rurais. As eleições eram controladas por coronéis que impunham seus candidatos através do "voto de cabresto". Nas cidades, prefeitos como Pereira Passos modernizaram o Rio de Janeiro demolindo cortiços e favelas em nome do progresso e da valorização imobiliária.
1. O documento descreve os principais acontecimentos políticos e sociais do período da República Velha no Brasil, entre 1889 e 1930.
2. Inclui a proclamação da República em 1889, os governos dos 13 presidentes da época, revoltas como a Revolta da Vacina e a Revolta da Chibata, além de questões como o coronelismo e a política do café com leite.
3. Detalha ainda outros eventos importantes como a Guerra de Canudos, a Questão do Amapá, a Revolta
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Este documento discute o desenvolvimento da Educação Comparada como disciplina acadêmica. Apresenta como a Educação Comparada ganhou proeminência no século 20, mas ainda carece de uma definição precisa. Argumenta que uma abordagem sociodinâmica pode sintetizar contribuições anteriores e dar sentido aos processos educacionais, elucidando relações entre educação e sociedade.
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Curso novas ferramentas tecnológicas para o professor do séculoFabio Santos
O documento discute como as novas ferramentas tecnológicas podem transformar a educação no século XXI, com salas de aula mais interativas e menos dependentes de recursos tradicionais. Ele lista programas e serviços online úteis para professores e defende que essas ferramentas podem ajudar a formar uma nova configuração para a escola inteligente do futuro.
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Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Texto 02 Instituto Fernand Braudel
1. Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial
Domingo, 20 de maio de 2007
O grande esforço de ensinar e
aprender
PATRÍCIA MOTA GUEDES
É coordenadora de programas educacionais do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial. Este é o
segundo de uma série de quatro artigos sobre como enfrentar as dificuldades da educação
n
APOIO - Na escola Herbert Lehman, supervisão é feita em conversas informais e visitas semanais à sala.
Quando o prefeito Michael Bloomberg assumiu o controle das escolas de Nova York, em 2002, o
quadro do aprendizado, sobretudo para os alunos mais carentes da cidade, não estava distante dos
resultados das escolas públicas brasileiras. Em 2001, 77% dos alunos de 8ª série de Nova York não
possuíam as competências básicas em matemática e 67% não conseguiam dominar as habilidades
necessárias em inglês. As escolas de ensino médio mais problemáticas somente conseguiam formar
20% dos seus alunos e a média da cidade não ultrapassava 50%. O regime de tempo integral, com
alunos entrando às 8 e saindo às 3 da tarde, norma em Nova York e no resto dos Estados Unidos, não
conseguiu deter esse fracasso.
As pesquisas do Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial em Nova York verificaram que, com
o início da reforma Children First (Crianças Primeiro), professores e diretores passaram a ser mais
cobrados pelos resultados de seus alunos. Cada medida implantada vai na contramão de um costume
antigo na rede pública de pôr a culpa nas famílias desestruturadas, na falta de participação dos pais ou
no nível socioeconômico - reclamações muito ouvidas também no Brasil. Em Nova York, a
mensagem veio do topo.
'O que me perturba nesse país é que muita gente acaba colocando a culpa dos problemas de
aprendizado na pobreza. Culpar a pobreza é dizer que a escola não pode fazer diferença na vida de
2. uma criança. Como podemos abdicar da responsabilidade que temos em fazer a diferença na vida de
uma criança?', explica o secretário-adjunto para Ensino e Aprendizado, Andrés Alonso.
Nascido no interior de Cuba, na província de Matanzas, Andrés Alonso, aos 12 anos de idade, veio
com seus pais e quatro irmãos para os Estados Unidos, em 1969, fugindo da Revolução Cubana, sem
saber falar uma palavra em inglês. Estudou em escola pública, vendendo jornais para ajudar a família.
'A pobreza não explica a diferença entre duas escolas públicas, separadas somente por um quarteirão
de distância, com a mesma clientela. Uma consegue ensinar seus alunos, enquanto a outra, não.'
Formado pelas Universidades de Columbia e Harvard, Alonso largou uma carreira bem-sucedida
como advogado no mercado financeiro em Wall Street para trabalhar 12 anos dando aula para alunos
com distúrbios emocionais em uma escola de Newark, cidade-satélite de Nova York. 'Eu sentia que
minha vida era muito linear, faltava algo nela. Quando comecei a dar aula, me apaixonei', lembra. Um
dos sucessos de Bloomberg tem sido atrair profissionais com uma vocação quase missionária, como
Alonso, para liderar a implantação de medidas sistêmicas.
1. Incentivos financeiros e canais alternativos de certificação de professores
Como a rede pública nas periferias brasileiras, Nova York tem dificuldade de atrair e manter os
melhores profissionais para suas escolas mais carentes e problemáticas, que justamente mais precisam
deles. Como no Brasil, sempre houve professores excelentes que ensinam nessas escolas por iniciativa
e compromisso próprios. Mas a rede pública precisa criar incentivos sistêmicos para reconhecer os
bons profissionais sem depender exclusivamente do voluntarismo. Uma das soluções em Nova York
tem sido criar incentivos financeiros, quebrando a tradição de isonomia, tão protegida ainda no Brasil.
Parte do acordo com o sindicato permitiu a criação de cargos especiais para professores mais
talentosos, que passam a receber US$ 10 mil a mais por ano para ensinar nas escolas mais carentes e
assumir o papel de mentores de outros professores. Criou-se um auxílio-moradia de US$ 15 mil por
ano para atrair professores de matemática e ciências a lecionar por pelo menos três anos nessas
escolas. Dan Weisberg, secretário-adjunto para Relações Laborais, ressalta a importância de se
estabelecer um incentivo financeiro significativo. 'Se você quer criar incentivos não pode ser tímido
na hora de estipular o valor. Se nós tivéssemos oferecido um adicional de salário pequeno, não
teríamos conseguido convencer profissionais de qualidade a largar o emprego onde estavam.'
Além de incentivos financeiros, Nova York criou canais alternativos de recrutamento e certificação de
professores, através dos programas Teach for America e Teaching Fellows, este último responsável
por 25% de todos os novos professores da rede. Com dois ou três anos de experiência, professores
recrutados pelo Teach for América e Teaching Fellows conseguem que seus alunos tenham resultados
em matemática até melhores que os de outros professores. A ONG Teach for America recruta, em um
processo altamente competitivo, jovens recém-formados das melhores universidades americanas, que
não estudaram pedagogia. São enviados para lecionar em escolas de bairros pobres onde faltam
professores. O fato de que muitos desses jovens vão seguir outras carreiras após três anos não
desanima diretores como Nathan Dudley. Ex-missionário e professor que atuou nos anos 80 nas
comunidades satélites em Brasília, Dudley agora dirige uma nova escola pública de ensino médio
localizada em Bushwick, uma comunidade pobre e violenta na região do Brooklyn. 'Eu sei que vou
perder vários professores do Teach for América após alguns anos, mas ao menos eu sei que, enquanto
eles estiverem conosco, vão trazer energia e talento para nossos alunos.'
2. O que fazer com professores que não conseguem ensinar
Como no Brasil, ainda é muito difícil demitir professores da rede pública em Nova York por mau
desempenho. As novas medidas anunciadas por Bloomberg em janeiro deste ano planejam lidar em
parte com essa dificuldade. Uma delas será mudar o atual sistema de estabilidade de professores,
exigindo que eles sejam mais rigorosamente avaliados durante o período probatório de três anos,
depois do qual o professor ganha estabilidade de emprego. Até então, esse per íodo tem sido nada mais
que uma formalidade: 99% dos professores recebem estabilidade ao final de seus três primeiros anos.
'Um diretor leva em média 150 horas para completar o procedimento de pedido de demissão de um
professor, e no final, o árbitro ainda pode decidir que o seu professor precisa de uma segunda chance.
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3. Que diretor em sua sã consciência vai estar disposto a passar por esse processo?', questiona Dan
Weisberg. O que muitos diretores costumam fazer é negociar a saída de professores informalmente em
troca de não passar informações sobre seu desempenho para o futuro empregador.
Mas demissão não é a única opção para o problema de desempenho de professores. É o que aprendeu
Virginia Connelly, diretora da escola James M. Kiernan, a P.S 123, no Bronx desde 1999. A escola foi
colocada na lista de escolas 'com necessidade de melhora' em 2001 por conta dos baixos resultados de
seus alunos na avaliação estadual, exigência da legislação federal No Child Left Behind (Nenhuma
Criança Deixada para Trás). 'Eu tinha um grupo de professores que sabiam o conteúdo mas não
sabiam como ensinar.' Virginia conta que muitos resistiam à idéia de sair do formato tradicional de
aulas somente expositivas, 'de alunos sentados em fileiras copiando o tempo todo da lousa' - prática
familiar nas escolas brasileiras. Virginia primeiro ofereceu muitos cursos de capacitação e reuniões de
equipe, sem qualquer resultado. Até o dia em que souberam que, se não melhorassem os resultados
dos alunos, a escola seria fechada, conforme a legislação federal exige. 'Foi realmente o momento em
que meus professores acordaram para a realidade. E se mobilizaram imediatamente', lembra. Ela
acrescenta que deve muito à parceria com sua supervisora de instrução, Irene Rogan, da coordenadoria
regional do Bronx, que foi diretora de uma escola na região de 1973 a 2003. Em contraste com a
realidade brasileira, na qual os supervisores quase nunca entram numa sala de aula, os supervisores de
Nova York acompanham de perto a instrução nas escolas sob sua responsabilidade.
3. Mais apoio e supervisão para o professor dentro da sala de aula
Uma boa supervisão acaba sendo um incentivo para atrair e manter os bons profissionais que querem
trabalhar em um ambiente onde profissionalismo é recompensado. É o que ressalta a vice-diretora
para a área de inglês, Karen Andronico, que deu aula por muitos anos em uma escola de 1ª a 8ª séries
antes de vir para a Escola Herbert Lehman, de 4.500 alunos, atraída pela liderança de Bob Leder,
diretor há 30 anos na escola. Karen tem somente duas reuniões semanais, de 30 minutos cada uma,
com sua equipe de 30 professores de inglês. Mas a maior parte da supervisão é feita em conversas
informais e visitas semanais à sala de aula, onde se senta na carteira e observa seus professores.
Durante a entrevista, somos interrompidos por um professor que vem reclamar com ela sobre uma de
suas turmas. Ele conta que o tema da aula era a tragédia Julio César de Shakespeare, mas os alunos
não se lembravam de quem Antonio era. 'Nem mencionaram os temas de ambição e inveja que eu já
tinha escrito no quadro negro e repetido mil vezes.' Karen o aconselha a usar menos tempo na lousa e
mais tempo para leitura em voz alta e discussão em grupo. 'Eu acho que tenho é de amarrá-los numa
cadeira para me escutarem', ele retruca, irritado, em tom sarcástico. Karen marca uma hora para que
façam juntos um plano de ação com essa turma. Depois que ele sai da sala, ela suspira e desabafa.
'Tudo o que ele faz é pôr a culpa nos alunos. Ele tem anos de carreira, mas preciso acompanhá-lo bem
de perto.'
A reforma do ensino em Nova York transferiu mais recursos para que escolas como a de Karen
pudessem escolher e contar com mais e melhores sistemas de supervisão e apoio ao professor dentro
da sala de aula. Precisamos desse tipo de investimento no Brasil. Nova York criou posições de
professores mentores ('coaches') em áreas críticas como matemática e ingl ês, que ficam baseados na
escola e não em um escritório na coordenadoria regional. Joan Tarson, mentora em matemática na
Escola Anne Hutchinson, no Bronx, descreve a rotina de trabalho. 'Eu observo as aulas dos meus
colegas de matemática, coordeno reuniões de professores por série, dou aulas demonstrativas, dou
aula junto com o professor, especialmente para novos professores. Uma vez por semana, dou uma aula
modelo para as turmas de 4ª série, uma prioridade em nossa escola.'
Enquanto em São Paulo falta um currículo uniforme para todas as escolas, dificultando a supervisão, a
reforma de Nova York criou um currículo único de inglês e matemática para as nove primeiras séries
em todas as escolas. Além do currículo único, a cidade passou a exigir que todo professor inclua no
seu período de aula um tempo específico para atividades em pequenos grupos e que alunos recebam
tarefas de acordo com o seu nível de habilidade. Joan ressalta: 'Com esse sistema 'não colocamos uma
criança sob o estigma de ser sempre Nível 1, o nível mais baixo, mas também não punimos a todos
nivelando por baixo.' No Brasil, essa prática poderia evitar o desperdício de muito potencial humano
das crianças na rede pública.
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4. 4. Prestação de contas a partir dos resultados de aprendizado
Um dos pilares das reforma de Nova York é a prestação de contas que professores e diretores
precisam fazer sobre o aprendizado de cada aluno ao longo do ano letivo. Há avaliações periódicas e
padronizadas do aprendizado dos alunos em matemática e inglês em todas as séries - de quatro a cinco
vezes por ano. Essa freqüência de avaliação ajudou a manter as taxas de repet ência entre 3% e 5%,
mesmo com o fim da progressão continuada. A novidade neste ano é que agora o progresso individual
dos alunos será mais premiado. Os resultados por aluno, turma e escola são disponibilizados em um
sistema online de informações chamado Enable (Capacitar), que é ao mesmo tempo um instrumento
de planejamento de aula, acompanhamento do progresso de cada aluno e medição do desempenho da
escola. Todas as escolas receberão uma nota, de A a F, e os resultados serão divulgados.
As escolas que tiverem A receberão recursos financeiros adicionais, em troca de servir como locais de
demonstração de boas práticas para profissionais de outras escolas. As que receberem D e F e as que
tiverem C por três anos consecutivos vão passar por um ciclo de até quatro anos com metas a cumprir,
mudança de diretor e/ou professores, e, caso não haja progresso, serão fechadas. Vai ser possível
comparar escolas em um mesmo bairro - se uma escola consegue que seus alunos progridam, 'não vai
haver desculpas para a outra escola no mesmo bairro não fazer o mesmo', diz Andrés Alonso.
5. Novas oportunidades de liderança para professores
Um dos elementos importantes da reforma tem sido substituir escolas com problemas crônicos de
gestão e aprendizado por novas escolas, menores e temáticas, dirigidas em sua maioria por
professores. As primeiras 14 escolas temáticas criadas há quatro anos conseguiram formar 80% dos
seus alunos em quatro anos, bem acima da média da cidade, que é de 50%. Por que fechar escolas que
não conseguem melhorar? 'Esperar que pessoas consigam se livrar de hábitos, atitudes e relações às
vezes desenvolvidas ao longo de décadas, é muito difícil', responde Eric Nadelstern, responsável pela
Zona de Autonomia ('Empowerment Zone'), que dá mais autonomia e recursos para diretores, em
contrapartida a uma maior prestação de contas. Nadelstern foi professor e dirigiu uma escola pública
em Queens por 17 anos antes de ser convidado a trabalhar como superintendente de escolas do ensino
médio e, em seguida, chefe das escolas autônomas. Como explicar o fato de que a maioria das novas
escolas foi proposta e é dirigida por professores que trabalhavam em escolas problem áticas? 'Mesmo
nessas escolas fracassadas o total não corresponde à soma das partes, porque em cada uma delas você
encontra excelentes professores, que sonham com uma escola melhor', explica Nadelstern.
Por mais corajosa que seja, a reforma de Nova York, como outras reformas do ensino no mundo, leva
tempo para mostrar resultados, e enfrenta muitas resistências, dentro e fora do sistema. Não há
melhoras significativas nos resultados de alunos da 8ª série entre 2001 e 2006, e cerca de 40% dos
alunos de 4ª série não têm as competências básicas em inglês - um resultado só um pouco melhor que
os 56% registrados em 2001. No entanto, Nova York merece crédito por ter enfrentado, com
criatividade, uma realidade dura, entrando na sala de aula do professor, oferecendo padrões,
supervisão, apoio e incentivos, que faltam nas escolas de São Paulo e do Brasil.
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Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial
Rua Ceará, 02 - Higien ópolis - 01243-010 - São Paulo - SP
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