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Abordagens de Gênero na Educação de
Meninos e Meninas
Projeto Integrador I - Tema: Diversidade de Gênero
Licenciatura em Pedagogia
Mococa
Dezembro de 2017
GRUPO:
Graduandas:
Tutora Presencial: Profa. Ma. Juliana Nalle
Alessandra
Codogno
Santiago
RA-1713255
Antônia Donizetti
Claudino Cunha
RA-1714907
Patrícia de Paula
Ramon
RA-1708858
Raquel Borges da
Silva
RA-1701113
Sebastiana de
Lourdes Pereira
RA-1709220
“Ninguém nasce mulher; torna-
se mulher. Nenhum destino
biológico, psíquico, econômico
define a forma que a fêmea
humana assume no seio da
sociedade; é o conjunto da
civilização que elabora esse
produto intermediário entre o
macho e o castrado que
qualificam o feminino.”
(Simone de Beauvoir – O
Segundo Sexo)
RESUMO
Orientado pela teoria das relações de gênero,
pelos marcos da história da mulher e seus
desdobramentos no Estado, na Educação e na
sociedade brasileiras, este projeto analisa
algumas abordagens de gênero na educação de
meninos e meninas que estudam na rede pública
de Ensino Básico dos municípios de Tambaú e
Mococa, no interior do Estado de São Paulo, na
tentativa de contribuir para a promoção de
relações mais promissoras no caminho da
equidade de gênero em sala de aula, expondo
preconceitos e desconstruindo uma visão
naturalizada da condição de inferioridade a que
ainda é relegada a mulher em nosso contexto
social.
Palavras-chave: gênero, mulher, equidade,
educação, escola, relações de gênero.
Guided by the gender relations theory, the
landmarks in the women history and their
consequences in the Brazilian State, Education and
society, this project analyzes some gender
approaches in the education of boys and girls who
study in the public school of Tambaú and Mococa
cities, located in the state of São Paulo, in an
attempt to contribute to the promotion of more
proftable relationships on the path of gender
equality in the classroom, exposing prejudices and
deconstructing a naturalized vision of the inferiority
condition that the woman is still relegated in our
social context.
Keywords: gender, woman, equality, education,
school, gender relationship.
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
1.1. Contextualização
1.2. Justificativa
1.3. Objetivos
1.4. Metodologia
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
As abordagens de gênero
na educação de meninos e
meninas precisa mudar!
O que é gênero?
Papéis, comportamentos, atividades e atributos construídos
histórica e culturalmente para homens e mulheres. Relações
aprendidas por meio de processos de socialização. Parte do
contexto sociocultural mais amplo e compondo as desigualdades
estruturantes no Brasil.
Como o mundo vê a questão atualmente?
ODS 2030 - ONU: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as
mulheres e meninas. Enfrentamento em escala planetária da
desigualdade nas relações entre homens e mulheres. Combate de uma
visão determinista, naturalizada e quase hegemônica do patriarcado no
mundo.
O que escola tem a ver com isso?
Instituição fundamental para a manutenção de relações de poder nas
sociedades capitalistas ocidentais. Escola brasileira: relações de
gênero reproduzindo modelo machista e discriminatório. Estereótipos
ensinados desde a mais tenra idade, formando a percepção da
realidade social.
1.2 JUSTIFICATIVA
Abordar a educação de gênero é fundamental para ajudar a desconstruir estereótipos,
preconceitos e a fomentar um modelo escolar mais inclusivo e humano.
É FUNDAMENTAL a formação dos professores para o enfrentamento
da desigualdade de gênero e para uma abordagem acolhedora,
afetiva, justa e igualitária de meninos e meninas em sua diversidade
de condições sexual e de gênero.
O ambiente escolar não pode:
• se restringir a uma abordagem biológica da orientação
sexual (saúde pública e prevenção);
• relativizar a laicidade do Estado e da instituição escolar;
• impor preceitos religiosos a frente do desenvolvimento das
ciências sociais e biológicas.
A escola tem de deixar de ser um espaço
“generificado”,problematizando a heteronormalidade .
1.3 OBJETIVOS
• Identificar pressupostos que mostrem a desigualdade
de gênero como uma construção social e histórica.
• Entender os papéis da mulher através da história.
• Abordar questões atuais de equidade de gênero
• Refletir sobre os diferentes modelos de educação de
meninos e meninas no Brasil.
• Considerar a posição do Estado: Parâmetros
Curriculares Nacionais para Orientação Sexual.
• Analisar as entrevistas no ambiente escolar,
estabelecer a correlação com as teses acadêmicas
referendadas e a posição do Estado.
• Propor iniciativas para a promoção da equidade de
gênero na escola.
1.4 METODOLOGIA
Corte teórico estabelecido
• Marcos da construção social do gênero feminino através da história
• Transformações sociais que impactaram nas relações de gênero na contemporaneidade
• Visão geral da condição feminina, da educação no Brasil e suas relações com o Estado
• Educação de meninos e meninas no Brasil
• Parâmetros Curriculares Nacionais para Orientação Sexual (Relações de Gênero)
Entrevistas semiestruturadas
Escolhemos realizar entrevistas semiestruturadas com quatro educadores
atuantes no espaço escolar, combinando um roteiro sistematizado com
perguntas abertas e fechadas, que permitirão ao grupo relacionar a
realidade da sala de aula às hipóteses defendidas
2. REFERENCIAL
TEÓRICO
2.1. Visão geral da história das mulheres
2.2. Emancipação feminina e questões de gênero no século XX
2.3. As mulheres na educação brasileira
2.4. O que diz o Estado Brasileiro
2.1 VISÃO GERAL DA
HISTÓRIA DAS MULHERES
Na aurora da
humanidade não
existiam
desigualdades
entre o homem e a
mulher
A invisibilidade
feminina é fruto dos
primeiros grupos
humanos
sedentários.
A invenção do arado
abre caminho para o
início do patriarcado.
A mulher foi reduzida
às funções
reprodutivas por toda
a Antiguidade.
Na Idade Média,
eram juridicamente
incapazes e
consideradas
inferiores.
A Santa Inquisição
perseguiu
majoritariamente as
mulheres.
No Renascimento, as
mulheres da corte
adentraram o cenário
social, ganhando pouca
visibilidade e o direito à
instrução.
O movimento dialético da
sociedade ocidental em
direção ao modo de
produção capitalista
colocou a mulher em nova
posição de força nas
relações de gênero.
A tentativa de emancipação
feminina seguiu fortemente
pelo século XIX, buscando
conquistas importantes, como
o direito ao voto, à instrução,
ao exercício de profissões
liberais.
Mesmo com os esforços das
feministas, a causa não seguiu
vitoriosa e a libertação nos
âmbitos sexual, familiar,
cidadão, maternal, trabalhista
e educacional não ocorreu.
2.2 EMANCIPAÇÃO FEMININA E
QUESTÕES DE GÊNERO NO SÉC.XX
A luta pela emancipação
seguiu pelo XX afora,
liderada
majoritariamente pelo
pensamento marxista.
O movimento das
sufragetes constituiu um
dos mais notáveis
movimentos de massa do
século XX.
O capitalismo
contemporâneo deu ao
movimento feminista
uma nova cara.
Na Primeira Guerra
Mundial (1914-
1918), as mulheres
ocuparam o lugar
dos homens nas
fábricas.
Após a 1ª Guerra, o
direito de voto foi
conquistado em 21 países.
A década de 1920 foi um
período fértil para as
conquistas femininas nos
domínios revolução
bolchevique.
No pós 2ª Guerra, o
capitalismo levou a mulher
para o mercado de trabalho
como mão-de-obra barata e o
movimento feminista cresceu.
Um marco fundamental foi a
pílula anticoncepcional
(1960) com o direito ao
prazer feminino.
Na Contracultura
(1969), as feministas
lideraram uma
revolução de
mentalidades.
Em 1975, a ONU
estabelece os
“direitos das
mulheres como
direitos humanos”.
Em 1995, ONU mudou
o foco da mulher para
o conceito de
gênero.
2.3 AS MULHERES NA EDUCAÇÃO
BRASILEIRA A escola está inscrita na sociedade, faz parte dela e é
marcada pelas relações que constituem o tecido social.
• Brasil Colônia: mulheres excluídas do sistema escolar.
• Após 1822: primeira legislação brasileira específica
sobre o ensino primário com discriminação da mulher.
• Após 1889: educação escolarizada consolidando-se
como projeto.
• República Velha: mulheres não aprendiam todas as
matérias. Tinham aulas de prendas domésticas.
• 1910: construção do discurso da “vocação natural”
da mulher para o magistério, favorecendo a
feminização da docência.
• Paulatinamente, o trabalho feminino deixou de ser
ditado apenas pelos atributos de vocação e missão,
tornando-se uma exigência do mercado.
Da Colônia a 1ª metade
do século XX
2.3 AS MULHERES NA EDUCAÇÃO
BRASILEIRA
• A partir da década de 1950: relações de gênero impactadas pelo
aumento da escolarização das mulheres, acesso maior de mulheres
ao ensino superior, ingresso em profissões tradicionalmente
masculinas e crescimento do movimento feminista.
• Ditadura Militar: opressão e o silêncio dos debates sobre o avanço
dos direitos humanos e uma educação mais livre e justa.
• Abertura política: mulheres permanecem no magistério apesar da
ampliação do mercado por força do progresso, da industrialização e
da tecnologia.
• Atualmente: a escola brasileira não é mais a formadora da
“mulher professorinha” do início do século XX, mas a “mulher
professorinha” ainda não foi inteiramente desconstruída pela
escola brasileira. A manutenção desse estereótipo perpetua as
desigualdades na educação de meninos e meninas e os
preconceitos naturalizados.
Segunda metade do século XX e século XXI
2.4 O QUE DIZ O ESTADO
BRASILEIRO
• Avanços nas políticas de Direitos
Humanos a partir da década de
1990: Plano Nacional de Direitos
Humanos, Secretaria de Estado dos
Direitos da e nova Lei de Diretrizes
e Bases.
• Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN-1998): diretrizes
unificadas para a educação no país
até a definição das Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para
a Educação Básica (DCN-2013).
• Nenhuma referência à palavra gênero
aparece na Constituição de 1988.
• A transversalidade entre relações de gênero e
a educação só ganha visibilidade em meados
dos anos 1990, durante o governo neoliberal
de Fernando Henrique Cardoso.
2.4 O QUE DIZ O ESTADO
BRASILEIRO
• Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN-1998):
diretrizes unificadas para a educação no país até a
definição das Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para a Educação Básica (DCN-2013).
• PCN: relações de gênero como fundamentais na
identidade de crianças e jovens. Exercício da
cidadania na educação escolar. Temas: dignidade
humana, igualdade de direitos, participação na
sociedade e corresponsabilidade social.
• Mesmo com conteúdo rico, a visibilidade de
gênero nos PCN não é equilibrada: ora é
clara, ora é restrita. Essas lacunas refletem
na formação de sujeitos mais conscientes,
sejam dos corpos discente ou docente.
Recentemente, o texto da nova Base
Nacional Comum Curricular (BNCC)
sofreu um retrocesso: influenciado por
forças conservadoras do poder, o MEC
retirou todas as menções às expressões
"identidade de gênero" e "orientação
sexual".
3.1. Pressupostos para a coleta de dados
3.2. Perfil Geral dos Envolvidos
3.3. Quadro de análise de dados
3. ANÁLISE DOS DADOS
COLETADOS NAS
ENTREVISTAS
3.1 PRESSUPOSTOS PARA A
COLETA DE DADOS
• Entrevistas semiestruturadas combinam
perguntas abertas e fechadas, onde o
informante tem a possibilidade de discorrer
sobre o tema proposto.
• O pesquisador deve seguir um conjunto de
questões previamente definidas, em um
contexto muito semelhante ao de uma
conversa informal.
• Proteção das identidades dos sujeitos.
• Tratamento cortês e respeitoso.
• Respeito ao combinado com os entrevistados.
• Fidelidade aos dados obtidos.
• Veracidade dos conteúdos captados.
3.2 PERFIL GERAL DOS
ENVOLVIDOS Contexto social geral das entrevistas
• Locais: Tambaú e Mococa (SP)
• Região metropolitana de Ribeirão Preto
• Cidades com menos de 70 mil habitantes
• Fundadas nos séculos XIX
• Colonização italiana, de tradição católica
• IDH-M acima de 0,7 (considerado alto)
• Economia majoritariamente agrícola
• Posições marcadamente conservadoras na
política e nos costumes
Entrevistadoras
• 5 alunas do 1º semestre de Licenciatura em
Pedagogia da Univesp
• Moradoras dos municípios de Mococa e
Tambaú, São Paulo.
• Idades variando entre 30 e 55 anos
• Sem vivência prévia como educadoras no
espaço escolar
Entrevistados
• 4 professores do Ensino Básico
• 3 mulheres e 1 homem
• Idades variando entre 31 e acima de 51 anos
• Moradores dos municípios de Mococa e Tambaú, São Paulo
• Escolaridade variado entre graduação incompleta e especialização
• 3 mulheres cristãs (2 católicas e 1 protestante) e 1 homem ateu
3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE
DADOS
Categoria Geral
de Análise
•Perfil geral dos entrevistados
•Formação acadêmica e diretrizes do Estado
•Visão do professor sobre gênero no espaço escolar
Subcategorias:
síntese da
pergunta
relacionada
•Pontos centrais de cada pergunta do questionário
•Associação com um tema-chave da Categoria
Posicionamento
do Entrevistado
•Síntese dos pontos mais relevantes das falas
•Refletem a postura do entrevistado diante da questão
Inferências
do Grupo
•Principais inferências que o grupo fez a partir da correlação entre os
conteúdos teóricos e as respostas.
3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE
DADOS
3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE
DADOS
3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE
DADOS
3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE
DADOS
3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE
DADOS
3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE
DADOS
3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE
DADOS
3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE
DADOS
3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE
DADOS
3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE
DADOS
3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE
DADOS
4.1. Proposta de Intervenção
4.2. Considerações Finais
4. CONCLUSÃO
4.1 PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
(NOSSAS CONTRIBUIÇÕES)
Formação acadêmica e diretrizes do Estado
• Ampliar a questão de gênero, levando ao professor sugestões sobre o tema em cada etapa do
desenvolvimento do aluno e em cada disciplina.
• Reforçar os quadros de pessoas na educação pública municipal em parceria com as
universidades, trazendo mais especialistas e professores mais qualificados para o ambiente
escolar.
• Adotar um viés mais humanista nos currículos universitários das licenciaturas locais e
nacionais, trabalhando a desigualdade social.
• Democratizar as diretrizes do Estado sobre gênero: promover a formação continuada de
professores o tema.
• Reformular os livros didáticos e paradidáticos.
4.1 PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
(NOSSAS CONTRIBUIÇÕES)
Formação acadêmica e diretrizes do Estado (cont.)
• Empoderar professores e professoras para atuação no espaço escolar, reformulando o
papel “modelador” da escola tradicional.
• Privilegiar a socialização, a formação humanista e não somente os conteúdos técnicos.
• A curto prazo, fazer com que o Estado “aproprie-se” positivamente da presença ainda
maciça de mulheres na Educação Básica.
• Em médio e longo prazos, estimular a presença dos homens como educadores em
todos os níveis, para que assumam conjuntamente o papel de formação cidadã de
crianças.
• Colocar em funcionamento, de fato, uma rede de proteção à criança, à mulher e
identidades de gênero minoritárias (LGBT) no espaço escolar.
4.1 PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
(NOSSAS CONTRIBUIÇÕES)
Visão do professor sobre gênero no
espaço escolar
• Reconhecer a importância do feminismo para a
promoção dos debates em prol da equidade de
gênero.
• Separar, em nível pessoal, as crenças
religiosas de professores e professoras de seu
exercício profissional, respeitando as
diferenças em sala de aula e a laicidade
constitucional da escola.
• Adotar a não diferenciação dos papéis de
gênero e evitar a heteronormatividade no dia
a dia.
4.1 PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO
(NOSSAS CONTRIBUIÇÕES)
Visão do professor sobre gênero no espaço
escolar (cont.)
• Não se omitir ou eximir da questão.
• Ir além da questão de prevenção e saúde pública
na abordagem de gênero em sala de aula,
considerar a interdisciplinaridade do tema.
• Dividir as responsabilidades para com as crianças
e adolescentes, na vida pública e privada, entre
homens e mulheres.
• Educar para a paz, comunicar de forma não
violenta. Ou seja, não julgar, ouvir, refletir,
debater, dialogar sem enfrentamento e
autoritarismo são posições indispensáveis aos
professores.
4.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Estado
É hora de rever suas proposições e estabelecer políticas públicas mais abrangentes
sobre gênero, uma educação mais inclusiva e igualitária, a interdisciplinaridade na
temática e uma formação humana mais profunda dos futuros profissionais (de
todos, muito além das licenciaturas). Também é hora de respeitar a laicidade
constitucional da educação.
4.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Escola
Precisa dar conta dessa evolução nas relações sociais e
abordar – em todas as fases da educação – com coragem,
afeto, acolhimento, cuidado, conhecimento, simplicidade e
clareza a diversidade humana em sua identidade de gênero
(como os indivíduos se percebem), expressão de gênero
(como querem ser vistos e reconhecidos na sociedade) ou
condição afetivo-sexual (por quem se sentem atraídos), a
fim exercer seu papel mediador na formação de seres
humanos livres, plenos, felizes com autonomia.
4.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS
No entanto, é possível, tanto quanto foi possível chegarmos até
aqui e estabelecermos esta modesta discussão.
Agentes Escolares
• Não se trata de indecência, transgressão, desvio ou
perversão ofertar propostas pedagógicas igualitárias
de gênero na estrutura educativa e no
posicionamento do professor: trata-se de respeito e
desenvolvimento humano.
• Abordagens de gênero com mais equidade é um
trabalho delicado, longo, árduo, principalmente,
em um país marcado por profundas desigualdades,
um grave quadro de violência de gênero e que vive
um momento de recrudescimento do
conservadorismo e de propostas legislativas
intolerantes e excludentes.
4.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Ao parodiar e estender a visão feminista de
Simone de Beauvoir em nossa epígrafe,
concluímos que machos, fêmeas e intersexuais
da espécie humana nascem biologicamente
estruturados na fisiologia do sexo e no mapa
cromossomial, mas devem ser livres para se
expressar como quiserem; jamais poderão – ou
deverão – ser definidos e limitados por este –
ou qualquer outro – “destino biológico” e
pelas apropriações que o poder estabelecido
fez desses aspectos historicamente.
BIBLIOGRAFIA
ALAMBERT, Zuleika, A mulher: uma trajetória épica (Esboço histórico - da
antiguidade aos nossos dias), São Paulo, Imprensa Oficial do Estado S.A.
(IMESP),
1997.
______. A história da mulher. A mulher na história. Brasília: Abaré, Fundação
Astrojildo Pereira (FAP), 2004.
ALMEIDA, Jane Soares de. Mulher e educação: a paixão pelo possível. São
Paulo, Editora UNESP, 1998.
______. In: SAVIANI, Dermeval et al. Mulheres na educação: missão, vocação
e destino? A feminização do magistério ao longo do século XX. O legado
educacional do século XX no Brasil. Campinas, Autores Associados, 2004,
p.59‐94.
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de estado: Nota sobre os aparelhos
ideológicos de estado. Rio de Janeiro, Editora Graal, 1985.
AMAZONAS, E. Por que disseram que mulher não pode ser pastora? Manaus:
Semente de Vida Produções, 2001.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Edições 70, 2009.
BÍBLIA Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje. São Paulo, Paulinas
Editora, 2005.
BOGDAN, R. e BIKLEN, S. Investigação Qualitativa em Educação: Uma
Introdução à Teoria e aos Métodos. Portugal, Porto Editora, 2010.
BONI, Valdete e QUARESMA, Sílvia Jurema. Aprendendo a entrevistar: como
fazer entrevistas em Ciências Sociais. Artigo publicado na Revista Eletrônica
dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC Vol. 2 nº 1 (3), Santa
Catarina, janeiro-julho/2005, p. 68-80. Disponível em www.emtese.ufsc.br .
BIBLIOGRAFIA
ALAMBERT, Zuleika, A mulher: uma trajetória épica (Esboço histórico –
da antiguidade aos nossos dias), São Paulo, Imprensa Oficial do Estado
S.A. (IMESP),
1997. ______. A história da mulher. A mulher na história. Brasília:
Abaré, Fundação Astrojildo Pereira (FAP), 2004.
ALMEIDA, Jane Soares de. Mulher e educação: a paixão pelo possível.
São Paulo, Editora UNESP, 1998.
______. In: SAVIANI, Dermeval et al. Mulheres na educação: missão,
vocação e destino? A feminização do magistério ao longo do século XX.
O legado educacional do século XX no Brasil. Campinas, Autores
Associados, 2004, p.59‐94.
ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de estado: Nota sobre os
aparelhos ideológicos de estado. Rio de Janeiro, Editora Graal, 1985.
AMAZONAS, E. Por que disseram que mulher não pode ser pastora?
Manaus: Semente de Vida Produções, 2001.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Edições 70, 2009.
BÍBLIA Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje. São Paulo,
Paulinas Editora, 2005.
BOGDAN, R. e BIKLEN, S. Investigação Qualitativa em Educação: Uma
Introdução à Teoria e aos Métodos. Portugal, Porto Editora, 2010.
BONI, Valdete e QUARESMA, Sílvia Jurema. Aprendendo a entrevistar:
como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Artigo publicado na Revista
Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC Vol. 2 nº
1 (3), Santa Catarina, janeiro-julho/2005, p. 68-80. Disponível em
www.emtese.ufsc.br . Acesso em novembro de 2017.
BIBLIOGRAFIA
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Proposta Pedagógica: Jane Felipe. Secretaria de Educação a Distância.
Salto para o Futuro, Boletim 26, Brasília, novembro de 2008.
______. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Segunda
versão revista. Brasília, MEC, 2016. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/bncc-
2versao.revista.pdf . Acesso em novembro de 2017.
______. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica.
Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação
Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
______. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação
Fundamental. V.1-10, Brasília, MEC/SEF, 1998.
BRITZMAN, D. P. O que é esta coisa chamada amor? Identidade
homossexual, educação e currículo. Porto Alegre, Revista Educação &
Realidade, v. 21(1), jan-jun,1996.
BUENO, André. Textos sobre História das Mulheres. Rio de Janeiro, Editora
Ebook, 2016.
CANCIAN, Natália. Ministério tira 'identidade de gênero' e 'orientação
sexual' da base curricular. São Paulo, Folha de São Paulo (Folha Digital),
Caderno Educação, 06 de abril, 2017. Disponível em
http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/04/1873366-ministerio-
tira-identidade-de-genero-e-orientacao-sexual-da-base-curricular.shtml .
Acesso em novembro de 2017.
BIBLIOGRAFIA
CAPRA, Fritjov. O Ponto de Mutação. São Paulo, Editora Círculo do Livro, 1982.
COTEUR, Penny Le e BURRESON, Jay. Os Botões de Napoleão. As 17 moléculas
que mudaram a história. Capítulo: A pílula. Rio de Janeiro, Editora Zahar,
2006.
FERRO, Maria do Amparo Borges. Educação e Sociedade no Piauí Republicano.
Teresina, UFPI, 1996.
FOULCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo, Editora Loyola, 2008.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, IBGE.
Estatísticas de Gênero – Uma análise dos resultados do Censo Demográfico
2010. Programa de Estatísticas de Gênero do Sistema Nacional de Informações
de Gênero (SNIG). Rio de Janeiro, Editor: IBGE, 2014.
GLOBO, Jornal O. “Índice de igualdade de gênero no mundo registra primeira
queda em 11 anos”, Rio de Janeiro, Jornal O Globo, Caderno Economia,
02/11/2017.
LANZ, Letícia. O corpo da roupa: a pessoa transgênera entre a transgressão e a
conformidade com as normas de gênero. 342f. Tese (Mestrado em Sociologia) -
Departamento de Ciências Humanas da Universidade Federal do Paraná.
Curitiba, 2014.
LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-
estruturalista. Petrópolis, RJ, Editora Vozes, 1997.
MOREIRA, Maria Cecília Gonçalves. A Violência entre Parceiros Íntimos – O
Difícil Processo de Ruptura. Tese (Mestrado em Serviço Social) - Programa de
Pós-Graduação em Serviço Social do Departamento de Serviço Social da PUC-
RJ, cap. 3. Rio de Janeiro, Pontifícia Universidade Católica, 2005.
BIBLIOGRAFIA
MURARO, Rose Marie e BOFF, Leonardo. Feminino e masculino: uma nova
consciência para o encontro das diferenças. Rio de Janeiro, Editora Sextante,
2002.
NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL (ONU-BR). Glossário de Termos do Objetivo de
Desenvolvimento Sustentável 5: alcançar a igualdade de gênero e empoderar
todas as mulheres e meninas. Organização: Haroldo Machado Filho. Brasília,
2016.
______. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 1.2.3.5.9.14. Organização:
Haroldo Machado Filho. Brasília, 2017. Disponível em:
https://nacoesunidas.org/pos2015/documentos-tematicos . Acesso em
novembro de 2017.
______, ONU Mulheres Brasil. Conferências Mundiais das Mulheres. Disponível
em: http://www.onumulheres.org.br/planeta5050-2030/conferencias . Acesso
em novembro de 2017.
PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo, Editora Contexto,
2007.
STAMATTO, M. I. S. Um olhar na história: a mulher na escola (Brasil: 1549 -
1910). Natal, RN, II Congresso Brasileiro de História da Educação, 2002.
VIANA, Cláudia Pereira e UNBEHAUM, Sandra. O Gênero nas Políticas Públicas
de Educação no Brasil: 1988-2002. Universidade de São Paulo (USP), Cadernos
de Pesquisa, v. 34, n. 121, jan./abr, 2004.
univesp.br

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Apresentação PI I Abordagens de Gênero na Educação de Meninos e Meninas

  • 1. Abordagens de Gênero na Educação de Meninos e Meninas Projeto Integrador I - Tema: Diversidade de Gênero Licenciatura em Pedagogia Mococa Dezembro de 2017
  • 2. GRUPO: Graduandas: Tutora Presencial: Profa. Ma. Juliana Nalle Alessandra Codogno Santiago RA-1713255 Antônia Donizetti Claudino Cunha RA-1714907 Patrícia de Paula Ramon RA-1708858 Raquel Borges da Silva RA-1701113 Sebastiana de Lourdes Pereira RA-1709220
  • 3. “Ninguém nasce mulher; torna- se mulher. Nenhum destino biológico, psíquico, econômico define a forma que a fêmea humana assume no seio da sociedade; é o conjunto da civilização que elabora esse produto intermediário entre o macho e o castrado que qualificam o feminino.” (Simone de Beauvoir – O Segundo Sexo)
  • 4. RESUMO Orientado pela teoria das relações de gênero, pelos marcos da história da mulher e seus desdobramentos no Estado, na Educação e na sociedade brasileiras, este projeto analisa algumas abordagens de gênero na educação de meninos e meninas que estudam na rede pública de Ensino Básico dos municípios de Tambaú e Mococa, no interior do Estado de São Paulo, na tentativa de contribuir para a promoção de relações mais promissoras no caminho da equidade de gênero em sala de aula, expondo preconceitos e desconstruindo uma visão naturalizada da condição de inferioridade a que ainda é relegada a mulher em nosso contexto social. Palavras-chave: gênero, mulher, equidade, educação, escola, relações de gênero.
  • 5. Guided by the gender relations theory, the landmarks in the women history and their consequences in the Brazilian State, Education and society, this project analyzes some gender approaches in the education of boys and girls who study in the public school of Tambaú and Mococa cities, located in the state of São Paulo, in an attempt to contribute to the promotion of more proftable relationships on the path of gender equality in the classroom, exposing prejudices and deconstructing a naturalized vision of the inferiority condition that the woman is still relegated in our social context. Keywords: gender, woman, equality, education, school, gender relationship. ABSTRACT
  • 6. 1. INTRODUÇÃO 1.1. Contextualização 1.2. Justificativa 1.3. Objetivos 1.4. Metodologia
  • 7. 1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO As abordagens de gênero na educação de meninos e meninas precisa mudar! O que é gênero? Papéis, comportamentos, atividades e atributos construídos histórica e culturalmente para homens e mulheres. Relações aprendidas por meio de processos de socialização. Parte do contexto sociocultural mais amplo e compondo as desigualdades estruturantes no Brasil. Como o mundo vê a questão atualmente? ODS 2030 - ONU: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas. Enfrentamento em escala planetária da desigualdade nas relações entre homens e mulheres. Combate de uma visão determinista, naturalizada e quase hegemônica do patriarcado no mundo. O que escola tem a ver com isso? Instituição fundamental para a manutenção de relações de poder nas sociedades capitalistas ocidentais. Escola brasileira: relações de gênero reproduzindo modelo machista e discriminatório. Estereótipos ensinados desde a mais tenra idade, formando a percepção da realidade social.
  • 8. 1.2 JUSTIFICATIVA Abordar a educação de gênero é fundamental para ajudar a desconstruir estereótipos, preconceitos e a fomentar um modelo escolar mais inclusivo e humano. É FUNDAMENTAL a formação dos professores para o enfrentamento da desigualdade de gênero e para uma abordagem acolhedora, afetiva, justa e igualitária de meninos e meninas em sua diversidade de condições sexual e de gênero. O ambiente escolar não pode: • se restringir a uma abordagem biológica da orientação sexual (saúde pública e prevenção); • relativizar a laicidade do Estado e da instituição escolar; • impor preceitos religiosos a frente do desenvolvimento das ciências sociais e biológicas. A escola tem de deixar de ser um espaço “generificado”,problematizando a heteronormalidade .
  • 9. 1.3 OBJETIVOS • Identificar pressupostos que mostrem a desigualdade de gênero como uma construção social e histórica. • Entender os papéis da mulher através da história. • Abordar questões atuais de equidade de gênero • Refletir sobre os diferentes modelos de educação de meninos e meninas no Brasil. • Considerar a posição do Estado: Parâmetros Curriculares Nacionais para Orientação Sexual. • Analisar as entrevistas no ambiente escolar, estabelecer a correlação com as teses acadêmicas referendadas e a posição do Estado. • Propor iniciativas para a promoção da equidade de gênero na escola.
  • 10. 1.4 METODOLOGIA Corte teórico estabelecido • Marcos da construção social do gênero feminino através da história • Transformações sociais que impactaram nas relações de gênero na contemporaneidade • Visão geral da condição feminina, da educação no Brasil e suas relações com o Estado • Educação de meninos e meninas no Brasil • Parâmetros Curriculares Nacionais para Orientação Sexual (Relações de Gênero) Entrevistas semiestruturadas Escolhemos realizar entrevistas semiestruturadas com quatro educadores atuantes no espaço escolar, combinando um roteiro sistematizado com perguntas abertas e fechadas, que permitirão ao grupo relacionar a realidade da sala de aula às hipóteses defendidas
  • 11. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1. Visão geral da história das mulheres 2.2. Emancipação feminina e questões de gênero no século XX 2.3. As mulheres na educação brasileira 2.4. O que diz o Estado Brasileiro
  • 12. 2.1 VISÃO GERAL DA HISTÓRIA DAS MULHERES Na aurora da humanidade não existiam desigualdades entre o homem e a mulher A invisibilidade feminina é fruto dos primeiros grupos humanos sedentários. A invenção do arado abre caminho para o início do patriarcado. A mulher foi reduzida às funções reprodutivas por toda a Antiguidade. Na Idade Média, eram juridicamente incapazes e consideradas inferiores. A Santa Inquisição perseguiu majoritariamente as mulheres. No Renascimento, as mulheres da corte adentraram o cenário social, ganhando pouca visibilidade e o direito à instrução. O movimento dialético da sociedade ocidental em direção ao modo de produção capitalista colocou a mulher em nova posição de força nas relações de gênero. A tentativa de emancipação feminina seguiu fortemente pelo século XIX, buscando conquistas importantes, como o direito ao voto, à instrução, ao exercício de profissões liberais. Mesmo com os esforços das feministas, a causa não seguiu vitoriosa e a libertação nos âmbitos sexual, familiar, cidadão, maternal, trabalhista e educacional não ocorreu.
  • 13. 2.2 EMANCIPAÇÃO FEMININA E QUESTÕES DE GÊNERO NO SÉC.XX A luta pela emancipação seguiu pelo XX afora, liderada majoritariamente pelo pensamento marxista. O movimento das sufragetes constituiu um dos mais notáveis movimentos de massa do século XX. O capitalismo contemporâneo deu ao movimento feminista uma nova cara. Na Primeira Guerra Mundial (1914- 1918), as mulheres ocuparam o lugar dos homens nas fábricas. Após a 1ª Guerra, o direito de voto foi conquistado em 21 países. A década de 1920 foi um período fértil para as conquistas femininas nos domínios revolução bolchevique. No pós 2ª Guerra, o capitalismo levou a mulher para o mercado de trabalho como mão-de-obra barata e o movimento feminista cresceu. Um marco fundamental foi a pílula anticoncepcional (1960) com o direito ao prazer feminino. Na Contracultura (1969), as feministas lideraram uma revolução de mentalidades. Em 1975, a ONU estabelece os “direitos das mulheres como direitos humanos”. Em 1995, ONU mudou o foco da mulher para o conceito de gênero.
  • 14. 2.3 AS MULHERES NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA A escola está inscrita na sociedade, faz parte dela e é marcada pelas relações que constituem o tecido social. • Brasil Colônia: mulheres excluídas do sistema escolar. • Após 1822: primeira legislação brasileira específica sobre o ensino primário com discriminação da mulher. • Após 1889: educação escolarizada consolidando-se como projeto. • República Velha: mulheres não aprendiam todas as matérias. Tinham aulas de prendas domésticas. • 1910: construção do discurso da “vocação natural” da mulher para o magistério, favorecendo a feminização da docência. • Paulatinamente, o trabalho feminino deixou de ser ditado apenas pelos atributos de vocação e missão, tornando-se uma exigência do mercado. Da Colônia a 1ª metade do século XX
  • 15. 2.3 AS MULHERES NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA • A partir da década de 1950: relações de gênero impactadas pelo aumento da escolarização das mulheres, acesso maior de mulheres ao ensino superior, ingresso em profissões tradicionalmente masculinas e crescimento do movimento feminista. • Ditadura Militar: opressão e o silêncio dos debates sobre o avanço dos direitos humanos e uma educação mais livre e justa. • Abertura política: mulheres permanecem no magistério apesar da ampliação do mercado por força do progresso, da industrialização e da tecnologia. • Atualmente: a escola brasileira não é mais a formadora da “mulher professorinha” do início do século XX, mas a “mulher professorinha” ainda não foi inteiramente desconstruída pela escola brasileira. A manutenção desse estereótipo perpetua as desigualdades na educação de meninos e meninas e os preconceitos naturalizados. Segunda metade do século XX e século XXI
  • 16. 2.4 O QUE DIZ O ESTADO BRASILEIRO • Avanços nas políticas de Direitos Humanos a partir da década de 1990: Plano Nacional de Direitos Humanos, Secretaria de Estado dos Direitos da e nova Lei de Diretrizes e Bases. • Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN-1998): diretrizes unificadas para a educação no país até a definição das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (DCN-2013). • Nenhuma referência à palavra gênero aparece na Constituição de 1988. • A transversalidade entre relações de gênero e a educação só ganha visibilidade em meados dos anos 1990, durante o governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso.
  • 17. 2.4 O QUE DIZ O ESTADO BRASILEIRO • Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN-1998): diretrizes unificadas para a educação no país até a definição das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (DCN-2013). • PCN: relações de gênero como fundamentais na identidade de crianças e jovens. Exercício da cidadania na educação escolar. Temas: dignidade humana, igualdade de direitos, participação na sociedade e corresponsabilidade social. • Mesmo com conteúdo rico, a visibilidade de gênero nos PCN não é equilibrada: ora é clara, ora é restrita. Essas lacunas refletem na formação de sujeitos mais conscientes, sejam dos corpos discente ou docente. Recentemente, o texto da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC) sofreu um retrocesso: influenciado por forças conservadoras do poder, o MEC retirou todas as menções às expressões "identidade de gênero" e "orientação sexual".
  • 18. 3.1. Pressupostos para a coleta de dados 3.2. Perfil Geral dos Envolvidos 3.3. Quadro de análise de dados 3. ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS NAS ENTREVISTAS
  • 19. 3.1 PRESSUPOSTOS PARA A COLETA DE DADOS • Entrevistas semiestruturadas combinam perguntas abertas e fechadas, onde o informante tem a possibilidade de discorrer sobre o tema proposto. • O pesquisador deve seguir um conjunto de questões previamente definidas, em um contexto muito semelhante ao de uma conversa informal. • Proteção das identidades dos sujeitos. • Tratamento cortês e respeitoso. • Respeito ao combinado com os entrevistados. • Fidelidade aos dados obtidos. • Veracidade dos conteúdos captados.
  • 20. 3.2 PERFIL GERAL DOS ENVOLVIDOS Contexto social geral das entrevistas • Locais: Tambaú e Mococa (SP) • Região metropolitana de Ribeirão Preto • Cidades com menos de 70 mil habitantes • Fundadas nos séculos XIX • Colonização italiana, de tradição católica • IDH-M acima de 0,7 (considerado alto) • Economia majoritariamente agrícola • Posições marcadamente conservadoras na política e nos costumes Entrevistadoras • 5 alunas do 1º semestre de Licenciatura em Pedagogia da Univesp • Moradoras dos municípios de Mococa e Tambaú, São Paulo. • Idades variando entre 30 e 55 anos • Sem vivência prévia como educadoras no espaço escolar Entrevistados • 4 professores do Ensino Básico • 3 mulheres e 1 homem • Idades variando entre 31 e acima de 51 anos • Moradores dos municípios de Mococa e Tambaú, São Paulo • Escolaridade variado entre graduação incompleta e especialização • 3 mulheres cristãs (2 católicas e 1 protestante) e 1 homem ateu
  • 21. 3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE DADOS Categoria Geral de Análise •Perfil geral dos entrevistados •Formação acadêmica e diretrizes do Estado •Visão do professor sobre gênero no espaço escolar Subcategorias: síntese da pergunta relacionada •Pontos centrais de cada pergunta do questionário •Associação com um tema-chave da Categoria Posicionamento do Entrevistado •Síntese dos pontos mais relevantes das falas •Refletem a postura do entrevistado diante da questão Inferências do Grupo •Principais inferências que o grupo fez a partir da correlação entre os conteúdos teóricos e as respostas.
  • 22. 3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE DADOS
  • 23. 3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE DADOS
  • 24. 3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE DADOS
  • 25. 3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE DADOS
  • 26. 3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE DADOS
  • 27. 3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE DADOS
  • 28. 3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE DADOS
  • 29. 3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE DADOS
  • 30. 3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE DADOS
  • 31. 3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE DADOS
  • 32. 3.3 QUADRO DE ANÁLISE DE DADOS
  • 33. 4.1. Proposta de Intervenção 4.2. Considerações Finais 4. CONCLUSÃO
  • 34. 4.1 PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO (NOSSAS CONTRIBUIÇÕES) Formação acadêmica e diretrizes do Estado • Ampliar a questão de gênero, levando ao professor sugestões sobre o tema em cada etapa do desenvolvimento do aluno e em cada disciplina. • Reforçar os quadros de pessoas na educação pública municipal em parceria com as universidades, trazendo mais especialistas e professores mais qualificados para o ambiente escolar. • Adotar um viés mais humanista nos currículos universitários das licenciaturas locais e nacionais, trabalhando a desigualdade social. • Democratizar as diretrizes do Estado sobre gênero: promover a formação continuada de professores o tema. • Reformular os livros didáticos e paradidáticos.
  • 35. 4.1 PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO (NOSSAS CONTRIBUIÇÕES) Formação acadêmica e diretrizes do Estado (cont.) • Empoderar professores e professoras para atuação no espaço escolar, reformulando o papel “modelador” da escola tradicional. • Privilegiar a socialização, a formação humanista e não somente os conteúdos técnicos. • A curto prazo, fazer com que o Estado “aproprie-se” positivamente da presença ainda maciça de mulheres na Educação Básica. • Em médio e longo prazos, estimular a presença dos homens como educadores em todos os níveis, para que assumam conjuntamente o papel de formação cidadã de crianças. • Colocar em funcionamento, de fato, uma rede de proteção à criança, à mulher e identidades de gênero minoritárias (LGBT) no espaço escolar.
  • 36. 4.1 PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO (NOSSAS CONTRIBUIÇÕES) Visão do professor sobre gênero no espaço escolar • Reconhecer a importância do feminismo para a promoção dos debates em prol da equidade de gênero. • Separar, em nível pessoal, as crenças religiosas de professores e professoras de seu exercício profissional, respeitando as diferenças em sala de aula e a laicidade constitucional da escola. • Adotar a não diferenciação dos papéis de gênero e evitar a heteronormatividade no dia a dia.
  • 37. 4.1 PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO (NOSSAS CONTRIBUIÇÕES) Visão do professor sobre gênero no espaço escolar (cont.) • Não se omitir ou eximir da questão. • Ir além da questão de prevenção e saúde pública na abordagem de gênero em sala de aula, considerar a interdisciplinaridade do tema. • Dividir as responsabilidades para com as crianças e adolescentes, na vida pública e privada, entre homens e mulheres. • Educar para a paz, comunicar de forma não violenta. Ou seja, não julgar, ouvir, refletir, debater, dialogar sem enfrentamento e autoritarismo são posições indispensáveis aos professores.
  • 38. 4.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS Estado É hora de rever suas proposições e estabelecer políticas públicas mais abrangentes sobre gênero, uma educação mais inclusiva e igualitária, a interdisciplinaridade na temática e uma formação humana mais profunda dos futuros profissionais (de todos, muito além das licenciaturas). Também é hora de respeitar a laicidade constitucional da educação.
  • 39. 4.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS Escola Precisa dar conta dessa evolução nas relações sociais e abordar – em todas as fases da educação – com coragem, afeto, acolhimento, cuidado, conhecimento, simplicidade e clareza a diversidade humana em sua identidade de gênero (como os indivíduos se percebem), expressão de gênero (como querem ser vistos e reconhecidos na sociedade) ou condição afetivo-sexual (por quem se sentem atraídos), a fim exercer seu papel mediador na formação de seres humanos livres, plenos, felizes com autonomia.
  • 40. 4.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS No entanto, é possível, tanto quanto foi possível chegarmos até aqui e estabelecermos esta modesta discussão. Agentes Escolares • Não se trata de indecência, transgressão, desvio ou perversão ofertar propostas pedagógicas igualitárias de gênero na estrutura educativa e no posicionamento do professor: trata-se de respeito e desenvolvimento humano. • Abordagens de gênero com mais equidade é um trabalho delicado, longo, árduo, principalmente, em um país marcado por profundas desigualdades, um grave quadro de violência de gênero e que vive um momento de recrudescimento do conservadorismo e de propostas legislativas intolerantes e excludentes.
  • 41. 4.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS Ao parodiar e estender a visão feminista de Simone de Beauvoir em nossa epígrafe, concluímos que machos, fêmeas e intersexuais da espécie humana nascem biologicamente estruturados na fisiologia do sexo e no mapa cromossomial, mas devem ser livres para se expressar como quiserem; jamais poderão – ou deverão – ser definidos e limitados por este – ou qualquer outro – “destino biológico” e pelas apropriações que o poder estabelecido fez desses aspectos historicamente.
  • 42. BIBLIOGRAFIA ALAMBERT, Zuleika, A mulher: uma trajetória épica (Esboço histórico - da antiguidade aos nossos dias), São Paulo, Imprensa Oficial do Estado S.A. (IMESP), 1997. ______. A história da mulher. A mulher na história. Brasília: Abaré, Fundação Astrojildo Pereira (FAP), 2004. ALMEIDA, Jane Soares de. Mulher e educação: a paixão pelo possível. São Paulo, Editora UNESP, 1998. ______. In: SAVIANI, Dermeval et al. Mulheres na educação: missão, vocação e destino? A feminização do magistério ao longo do século XX. O legado educacional do século XX no Brasil. Campinas, Autores Associados, 2004, p.59‐94. ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de estado: Nota sobre os aparelhos ideológicos de estado. Rio de Janeiro, Editora Graal, 1985. AMAZONAS, E. Por que disseram que mulher não pode ser pastora? Manaus: Semente de Vida Produções, 2001. BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Edições 70, 2009. BÍBLIA Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje. São Paulo, Paulinas Editora, 2005. BOGDAN, R. e BIKLEN, S. Investigação Qualitativa em Educação: Uma Introdução à Teoria e aos Métodos. Portugal, Porto Editora, 2010. BONI, Valdete e QUARESMA, Sílvia Jurema. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Artigo publicado na Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC Vol. 2 nº 1 (3), Santa Catarina, janeiro-julho/2005, p. 68-80. Disponível em www.emtese.ufsc.br .
  • 43. BIBLIOGRAFIA ALAMBERT, Zuleika, A mulher: uma trajetória épica (Esboço histórico – da antiguidade aos nossos dias), São Paulo, Imprensa Oficial do Estado S.A. (IMESP), 1997. ______. A história da mulher. A mulher na história. Brasília: Abaré, Fundação Astrojildo Pereira (FAP), 2004. ALMEIDA, Jane Soares de. Mulher e educação: a paixão pelo possível. São Paulo, Editora UNESP, 1998. ______. In: SAVIANI, Dermeval et al. Mulheres na educação: missão, vocação e destino? A feminização do magistério ao longo do século XX. O legado educacional do século XX no Brasil. Campinas, Autores Associados, 2004, p.59‐94. ALTHUSSER, Louis. Aparelhos ideológicos de estado: Nota sobre os aparelhos ideológicos de estado. Rio de Janeiro, Editora Graal, 1985. AMAZONAS, E. Por que disseram que mulher não pode ser pastora? Manaus: Semente de Vida Produções, 2001. BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Edições 70, 2009. BÍBLIA Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje. São Paulo, Paulinas Editora, 2005. BOGDAN, R. e BIKLEN, S. Investigação Qualitativa em Educação: Uma Introdução à Teoria e aos Métodos. Portugal, Porto Editora, 2010. BONI, Valdete e QUARESMA, Sílvia Jurema. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Artigo publicado na Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC Vol. 2 nº 1 (3), Santa Catarina, janeiro-julho/2005, p. 68-80. Disponível em www.emtese.ufsc.br . Acesso em novembro de 2017.
  • 44. BIBLIOGRAFIA BRASIL, Ministério da Educação. Educação para a Igualdade de Gênero. Proposta Pedagógica: Jane Felipe. Secretaria de Educação a Distância. Salto para o Futuro, Boletim 26, Brasília, novembro de 2008. ______. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Segunda versão revista. Brasília, MEC, 2016. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/documentos/bncc- 2versao.revista.pdf . Acesso em novembro de 2017. ______. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. ______. Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. V.1-10, Brasília, MEC/SEF, 1998. BRITZMAN, D. P. O que é esta coisa chamada amor? Identidade homossexual, educação e currículo. Porto Alegre, Revista Educação & Realidade, v. 21(1), jan-jun,1996. BUENO, André. Textos sobre História das Mulheres. Rio de Janeiro, Editora Ebook, 2016. CANCIAN, Natália. Ministério tira 'identidade de gênero' e 'orientação sexual' da base curricular. São Paulo, Folha de São Paulo (Folha Digital), Caderno Educação, 06 de abril, 2017. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2017/04/1873366-ministerio- tira-identidade-de-genero-e-orientacao-sexual-da-base-curricular.shtml . Acesso em novembro de 2017.
  • 45. BIBLIOGRAFIA CAPRA, Fritjov. O Ponto de Mutação. São Paulo, Editora Círculo do Livro, 1982. COTEUR, Penny Le e BURRESON, Jay. Os Botões de Napoleão. As 17 moléculas que mudaram a história. Capítulo: A pílula. Rio de Janeiro, Editora Zahar, 2006. FERRO, Maria do Amparo Borges. Educação e Sociedade no Piauí Republicano. Teresina, UFPI, 1996. FOULCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo, Editora Loyola, 2008. FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, IBGE. Estatísticas de Gênero – Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010. Programa de Estatísticas de Gênero do Sistema Nacional de Informações de Gênero (SNIG). Rio de Janeiro, Editor: IBGE, 2014. GLOBO, Jornal O. “Índice de igualdade de gênero no mundo registra primeira queda em 11 anos”, Rio de Janeiro, Jornal O Globo, Caderno Economia, 02/11/2017. LANZ, Letícia. O corpo da roupa: a pessoa transgênera entre a transgressão e a conformidade com as normas de gênero. 342f. Tese (Mestrado em Sociologia) - Departamento de Ciências Humanas da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2014. LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós- estruturalista. Petrópolis, RJ, Editora Vozes, 1997. MOREIRA, Maria Cecília Gonçalves. A Violência entre Parceiros Íntimos – O Difícil Processo de Ruptura. Tese (Mestrado em Serviço Social) - Programa de Pós-Graduação em Serviço Social do Departamento de Serviço Social da PUC- RJ, cap. 3. Rio de Janeiro, Pontifícia Universidade Católica, 2005.
  • 46. BIBLIOGRAFIA MURARO, Rose Marie e BOFF, Leonardo. Feminino e masculino: uma nova consciência para o encontro das diferenças. Rio de Janeiro, Editora Sextante, 2002. NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL (ONU-BR). Glossário de Termos do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5: alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas. Organização: Haroldo Machado Filho. Brasília, 2016. ______. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 1.2.3.5.9.14. Organização: Haroldo Machado Filho. Brasília, 2017. Disponível em: https://nacoesunidas.org/pos2015/documentos-tematicos . Acesso em novembro de 2017. ______, ONU Mulheres Brasil. Conferências Mundiais das Mulheres. Disponível em: http://www.onumulheres.org.br/planeta5050-2030/conferencias . Acesso em novembro de 2017. PERROT, Michelle. Minha história das mulheres. São Paulo, Editora Contexto, 2007. STAMATTO, M. I. S. Um olhar na história: a mulher na escola (Brasil: 1549 - 1910). Natal, RN, II Congresso Brasileiro de História da Educação, 2002. VIANA, Cláudia Pereira e UNBEHAUM, Sandra. O Gênero nas Políticas Públicas de Educação no Brasil: 1988-2002. Universidade de São Paulo (USP), Cadernos de Pesquisa, v. 34, n. 121, jan./abr, 2004.