SlideShare uma empresa Scribd logo
TEMPOS CIRÚRGICOS
Técnico em Enfermagem
2º Período
Profª Patrícia Santiago Teixeira
Definições...
•Cirurgia é a parte do processo
terapêutico em que o cirurgião
realiza uma intervenção manual
ou instrumental no corpo do
paciente.
Fases ou Tempos Cirúrgicos
• Diérese
• Hemostasia
• Exérese
• Síntese
DIÉRESE
• É o rompimento da continuidade dos tecidos, ou
planos anatômicos, para atingir uma região ou
órgão. Pode ser classificada em mecânica ou
física.
Diérese Mecânica
• Punção: realizada através da introdução de uma
agulha ou trocarte nos tecidos, sem, contudo,
seccioná-los, com várias finalidades como drenagem
de coleção líquida das cavidades ou do interior dos
órgãos, colheita de fragmentos de tecidos e de
líquidos para exame diagnóstico, injeção de
contraste e medicamentos.
• Secção: consiste na segmentação dos tecidos com o
uso de material cortante, como tesouras, serras,
lâminas ou bisturi elétrico.
Continuação...
• Divulsão: realizada através do afastamento dos
tecidos nos planos anatômicos com tesouras de
bordas rombas, tentacânulas ou afastadores.
• Curetagem: consiste na raspagem de superfície
de um órgão com auxílio de cureta.
• Dilatação: realizada com a finalidade de
aumentar a luz de um órgão tubular.
Diérese Física
• Térmica: realizada com o uso de calor, cuja
fonte é a energia elétrica, por intermédio do
bisturi elétrico.
• Crioterapia: consiste no resfriamento intenso
e repentino da área em que vai ser realizada a
intervenção cirúrgica. Normalmente é utilizado o
nitrogênio liquefeito por ser uma substância
criogênica potente.
Continuação...
• Raio laser: o aparelho de raio laser consiste em
um bisturi que emprega um feixe de radiação
infravermelha de alta intensidade. Existem
vários sistemas laser, mas o mais utilizado na
cirurgia é o laser de dióxido de carbono (CO2).
HEMOSTASIA
• É o processo que consiste em impedir, deter ou
prevenir o sangramento, pode ser feito
simultâneo ou individualmente por meio de
pinçamento e ligadura de vasos,
eletrocoagulação ou compressão. Na realidade a
hemostasia começa antes da cirurgia, quando se
realizam, no pré-operatório imediato, os exames
de tempo de coagulação e dosagem de pró-
trombina.
Observação...
• Substâncias ativadoras como
TROMBOPLASTINA (parede traumatizada e
plaquetas)
• Inicia-se uma reação em cascata ou cadeia que na
presença de íons cálcio, culmina a conversão da proteína
plasmática PROTOMBINA em enzima ativa
TROMBINA.
• A trombina, por sua vez, converte o
FIBRINOGÊNIO em FIBRINA, que forma uma
rede de filamentos que retém plaquetas,
células sangüíneas e plasma, formando o
coágulo.
Classificação
• Preventiva
• Urgência
• Curativa
Preventiva
Hemostasia que pode ser medicamentosa e
cirúrgica.
• Hemostasia medicamentosa é baseada nos
exames laboratoriais pré-operatórios
• Hemostasia cirúrgica é realizada com a
finalidade de interromper a circulação durante o
ato operatório, temporária ou definitiva.
Urgência
• Hemostasia realizada quase sempre em
condições não favoráveis e com material muitas
vezes improvisado, como, por exemplo,
compressão digital, garrotes e torniquetes.
Curativa
Consiste na hemostasia realizada durante a
intervenção cirúrgica:
• Medicamentosa (drogas que diminuem o
sangramento por vasoconstrição),
• Mecânica (compressão e esponjas sintéticas),
• Física (bisturi)
• Biológica (absorventes).
EXÉRESE
“Cirurgia propriamente dita”.
• Curativa:Remover tumoração ou removido um apêndice
inflamado
• Paliativa: realizada para alívio da dor, fornecer via alimentar
ou outras complicações que vêm com câncer avançado.
Cirurgia paliativa pode melhorar a qualidade de vida, mas não
é uma cura para o câncer.
• Estética/Corretiva: Múltiplos ferimentos que precisam ser
reparadas, no caso de mamoplastia ou plástica de face.
• Diagnóstico: No caso de biópsia ou de uma laparotomia
SÍNTESE
• É a união de tecidos, que será mais perfeita
quanto mais anatômica for a separação, para
facilitar o processo de cicatrização e restabelecer
a continuidade tecidual por primeira intenção.
Tipos
• Cruenta: a união de tecidos é realizada por meio de
instrumentos apropriados como agulhas de sutura e
fios cirúrgicos permanentes ou removíveis.
• Incruenta: consiste na aproximação dos tecidos
com auxílio de gesso, adesivos (esparadrapos) ou
ataduras.
• Completa: a união ou aproximação dos tecidos,
realizada em toda a extensão da incisão cirúrgica.
Continuação...
• Incompleta: consiste na aproximação incompleta
em toda a extensão da ferida em conseqüência da
colocação de dreno em determinado local da incisão
cirúrgica.
• Imediata: ocorre imediatamente após a
segmentação deles por traumatismos.
• Mediata: Consiste na união dos tecidos após algum
tempo depois do rompimento da continuidade ou
contigüidade deles.
FIM

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Heraldo Maia
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Aline Bandeira
 
Centro cirurgico
Centro cirurgico Centro cirurgico
Centro cirurgico
Alexandre Reis
 
Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1
Eduardo Gomes da Silva
 
Centro cirurgico
Centro cirurgicoCentro cirurgico
Centro cirurgico
shaxa
 
instrumentação e paramentação cirúrgica
instrumentação e paramentação cirúrgicainstrumentação e paramentação cirúrgica
instrumentação e paramentação cirúrgica
Guilherme Sicuto
 
Instrumentação cirúrgica
Instrumentação cirúrgicaInstrumentação cirúrgica
Instrumentação cirúrgica
232609
 
Aula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosAula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenos
Laiane Alves
 
Fios e suturas
Fios e suturasFios e suturas
Fios e suturas
Danilo Modesto
 
Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7
Aline Bandeira
 
enfermagem cirugica
enfermagem cirugicaenfermagem cirugica
enfermagem cirugica
ClaudenicePereiraPer
 
Instrumentação cirúrgica oficial
Instrumentação cirúrgica oficialInstrumentação cirúrgica oficial
Instrumentação cirúrgica oficial
Eliete Santos
 
Cirurgica romulo passos
Cirurgica romulo passosCirurgica romulo passos
Cirurgica romulo passos
Eliane Pereira
 
Centro cirurgico e instrumentais
Centro cirurgico e instrumentaisCentro cirurgico e instrumentais
Centro cirurgico e instrumentais
RIVANILCE DE SOUZA OLIVEIRA
 
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
Guilherme Terra
 
Aula do centro cirurgico
Aula do centro cirurgicoAula do centro cirurgico
Aula do centro cirurgico
Zeca Ribeiro
 
Apostila enfermagem em centro cirúrgico (1)
Apostila   enfermagem em centro cirúrgico (1)Apostila   enfermagem em centro cirúrgico (1)
Apostila enfermagem em centro cirúrgico (1)
Francisco da silva Torres
 
instrumentação cirurgica
instrumentação cirurgicainstrumentação cirurgica
instrumentação cirurgica
Simone Alvarenga
 
Instrumentação cirúrgica
Instrumentação cirúrgicaInstrumentação cirúrgica
Instrumentação cirúrgica
jaddy xavier
 
Clínica cirúrgica
Clínica cirúrgicaClínica cirúrgica
Clínica cirúrgica
Raniery Penha
 

Mais procurados (20)

Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1Assistencia enfermagem-cirurgica-1
Assistencia enfermagem-cirurgica-1
 
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
Períodos Perioperatórios: Pré Operatório AULA 4
 
Centro cirurgico
Centro cirurgico Centro cirurgico
Centro cirurgico
 
Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1Centro CirúRgico Parte 1
Centro CirúRgico Parte 1
 
Centro cirurgico
Centro cirurgicoCentro cirurgico
Centro cirurgico
 
instrumentação e paramentação cirúrgica
instrumentação e paramentação cirúrgicainstrumentação e paramentação cirúrgica
instrumentação e paramentação cirúrgica
 
Instrumentação cirúrgica
Instrumentação cirúrgicaInstrumentação cirúrgica
Instrumentação cirúrgica
 
Aula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenosAula de cuidados com drenos
Aula de cuidados com drenos
 
Fios e suturas
Fios e suturasFios e suturas
Fios e suturas
 
Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7Período Pós Operatório AULA 7
Período Pós Operatório AULA 7
 
enfermagem cirugica
enfermagem cirugicaenfermagem cirugica
enfermagem cirugica
 
Instrumentação cirúrgica oficial
Instrumentação cirúrgica oficialInstrumentação cirúrgica oficial
Instrumentação cirúrgica oficial
 
Cirurgica romulo passos
Cirurgica romulo passosCirurgica romulo passos
Cirurgica romulo passos
 
Centro cirurgico e instrumentais
Centro cirurgico e instrumentaisCentro cirurgico e instrumentais
Centro cirurgico e instrumentais
 
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
Paramentação cirúrgica em Cirurgia BMF 2013
 
Aula do centro cirurgico
Aula do centro cirurgicoAula do centro cirurgico
Aula do centro cirurgico
 
Apostila enfermagem em centro cirúrgico (1)
Apostila   enfermagem em centro cirúrgico (1)Apostila   enfermagem em centro cirúrgico (1)
Apostila enfermagem em centro cirúrgico (1)
 
instrumentação cirurgica
instrumentação cirurgicainstrumentação cirurgica
instrumentação cirurgica
 
Instrumentação cirúrgica
Instrumentação cirúrgicaInstrumentação cirúrgica
Instrumentação cirúrgica
 
Clínica cirúrgica
Clínica cirúrgicaClínica cirúrgica
Clínica cirúrgica
 

Destaque

Instrumental cirurgico
Instrumental cirurgicoInstrumental cirurgico
Instrumental cirurgico
UPA Fortaleza
 
Blue Globe-Blue Growth-Blue Goal
Blue Globe-Blue Growth-Blue GoalBlue Globe-Blue Growth-Blue Goal
Blue Globe-Blue Growth-Blue Goal
FAO
 
Explantes cirúrgicos
Explantes cirúrgicosExplantes cirúrgicos
Explantes cirúrgicos
cmecc
 
Da limpeza à esterilização: validação dos processos, manutenção da segurança.
Da limpeza à esterilização: validação dos processos, manutenção da segurança.Da limpeza à esterilização: validação dos processos, manutenção da segurança.
Da limpeza à esterilização: validação dos processos, manutenção da segurança.
cmecc
 
Implantação de Kits Cirúrgicos para Atendimento de Urgência e Emergência
Implantação de Kits Cirúrgicos para  Atendimento de Urgência e EmergênciaImplantação de Kits Cirúrgicos para  Atendimento de Urgência e Emergência
Implantação de Kits Cirúrgicos para Atendimento de Urgência e Emergência
cmecc
 
3.instrumentais cirúrgicos 2015.2
3.instrumentais cirúrgicos  2015.23.instrumentais cirúrgicos  2015.2
3.instrumentais cirúrgicos 2015.2
Mickael Gomes
 
Checklist cirurgia segura
Checklist cirurgia seguraChecklist cirurgia segura
Checklist cirurgia segura
Anestesiador
 
Programas Multidisciplinares em Assistencia à Saude
Programas Multidisciplinares em Assistencia à SaudeProgramas Multidisciplinares em Assistencia à Saude
Programas Multidisciplinares em Assistencia à Saude
cmecc
 
Gestão do Protocolo de Cirurgia Segura
Gestão do Protocolo de Cirurgia SeguraGestão do Protocolo de Cirurgia Segura
Gestão do Protocolo de Cirurgia Segura
cmecc
 
O papel da cme na segurança da videocirurgia
O papel da cme na segurança da videocirurgiaO papel da cme na segurança da videocirurgia
O papel da cme na segurança da videocirurgia
cmecc
 
Embalagens
EmbalagensEmbalagens
Embalagens
cmecc
 
Fios cirurgicos
Fios cirurgicosFios cirurgicos
Fios cirurgicos
Eduardo Bernardino
 
Terminologias cirurgicas
Terminologias cirurgicasTerminologias cirurgicas
Terminologias cirurgicas
enfermagemnaveia
 
Instrumental cirúrgico
Instrumental cirúrgicoInstrumental cirúrgico
Instrumental cirúrgico
tarisson clisman santos
 
Implantação da cirurgia segura
Implantação da cirurgia seguraImplantação da cirurgia segura
Implantação da cirurgia segura
cmecc
 
Diérese, hemostasia e síntese
Diérese, hemostasia e sínteseDiérese, hemostasia e síntese
Diérese, hemostasia e síntese
Danilo Modesto
 
Paramentação em Cirurgia BMF
Paramentação em Cirurgia BMFParamentação em Cirurgia BMF
Paramentação em Cirurgia BMF
profguilhermeterra
 
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzAula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Proqualis
 
Aula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasAula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicas
Marci Oliveira
 

Destaque (19)

Instrumental cirurgico
Instrumental cirurgicoInstrumental cirurgico
Instrumental cirurgico
 
Blue Globe-Blue Growth-Blue Goal
Blue Globe-Blue Growth-Blue GoalBlue Globe-Blue Growth-Blue Goal
Blue Globe-Blue Growth-Blue Goal
 
Explantes cirúrgicos
Explantes cirúrgicosExplantes cirúrgicos
Explantes cirúrgicos
 
Da limpeza à esterilização: validação dos processos, manutenção da segurança.
Da limpeza à esterilização: validação dos processos, manutenção da segurança.Da limpeza à esterilização: validação dos processos, manutenção da segurança.
Da limpeza à esterilização: validação dos processos, manutenção da segurança.
 
Implantação de Kits Cirúrgicos para Atendimento de Urgência e Emergência
Implantação de Kits Cirúrgicos para  Atendimento de Urgência e EmergênciaImplantação de Kits Cirúrgicos para  Atendimento de Urgência e Emergência
Implantação de Kits Cirúrgicos para Atendimento de Urgência e Emergência
 
3.instrumentais cirúrgicos 2015.2
3.instrumentais cirúrgicos  2015.23.instrumentais cirúrgicos  2015.2
3.instrumentais cirúrgicos 2015.2
 
Checklist cirurgia segura
Checklist cirurgia seguraChecklist cirurgia segura
Checklist cirurgia segura
 
Programas Multidisciplinares em Assistencia à Saude
Programas Multidisciplinares em Assistencia à SaudeProgramas Multidisciplinares em Assistencia à Saude
Programas Multidisciplinares em Assistencia à Saude
 
Gestão do Protocolo de Cirurgia Segura
Gestão do Protocolo de Cirurgia SeguraGestão do Protocolo de Cirurgia Segura
Gestão do Protocolo de Cirurgia Segura
 
O papel da cme na segurança da videocirurgia
O papel da cme na segurança da videocirurgiaO papel da cme na segurança da videocirurgia
O papel da cme na segurança da videocirurgia
 
Embalagens
EmbalagensEmbalagens
Embalagens
 
Fios cirurgicos
Fios cirurgicosFios cirurgicos
Fios cirurgicos
 
Terminologias cirurgicas
Terminologias cirurgicasTerminologias cirurgicas
Terminologias cirurgicas
 
Instrumental cirúrgico
Instrumental cirúrgicoInstrumental cirúrgico
Instrumental cirúrgico
 
Implantação da cirurgia segura
Implantação da cirurgia seguraImplantação da cirurgia segura
Implantação da cirurgia segura
 
Diérese, hemostasia e síntese
Diérese, hemostasia e sínteseDiérese, hemostasia e síntese
Diérese, hemostasia e síntese
 
Paramentação em Cirurgia BMF
Paramentação em Cirurgia BMFParamentação em Cirurgia BMF
Paramentação em Cirurgia BMF
 
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzAula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Aula Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo Cruz
 
Aula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicasAula 7 posições cirúrgicas
Aula 7 posições cirúrgicas
 

Semelhante a Tempos cirúrgicos

TEMPO CIRÚRGICO.pdf
TEMPO CIRÚRGICO.pdfTEMPO CIRÚRGICO.pdf
TEMPO CIRÚRGICO.pdf
Inara Lima
 
cirurgia.pdf
cirurgia.pdfcirurgia.pdf
cirurgia.pdf
CarlaSilva848384
 
Centro Cirúrgico
Centro CirúrgicoCentro Cirúrgico
Centro Cirúrgico
Suéllen Emidio
 
AULA INSTRUMENTAÇÃO CIRURGICA PINÇAS.pptx
AULA INSTRUMENTAÇÃO CIRURGICA PINÇAS.pptxAULA INSTRUMENTAÇÃO CIRURGICA PINÇAS.pptx
AULA INSTRUMENTAÇÃO CIRURGICA PINÇAS.pptx
vaniceandrade1
 
Aula cc turma 4
Aula cc turma 4Aula cc turma 4
Aula cc turma 4
Rosalya Kelly
 
SLIDE 6 - Tempos cirúrgicos,pinças cirúrgicas e fios 01.12.pdf
SLIDE 6 - Tempos cirúrgicos,pinças cirúrgicas e fios 01.12.pdfSLIDE 6 - Tempos cirúrgicos,pinças cirúrgicas e fios 01.12.pdf
SLIDE 6 - Tempos cirúrgicos,pinças cirúrgicas e fios 01.12.pdf
JadePratas
 
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
DelcioVumbuca
 
aula-5-terminologia-especifica-em-situacao-ciurgica.pdf
aula-5-terminologia-especifica-em-situacao-ciurgica.pdfaula-5-terminologia-especifica-em-situacao-ciurgica.pdf
aula-5-terminologia-especifica-em-situacao-ciurgica.pdf
AlanSantos22653
 
Técnica+cirúrgica
Técnica+cirúrgicaTécnica+cirúrgica
Técnica+cirúrgica
Fernanda Rodrigues
 
Desbridamiento de ulceras por pressao e outras feridas cronicas
Desbridamiento de ulceras por pressao e outras feridas cronicasDesbridamiento de ulceras por pressao e outras feridas cronicas
Desbridamiento de ulceras por pressao e outras feridas cronicas
GNEAUPP.
 
Instrumental cirurgico
Instrumental cirurgicoInstrumental cirurgico
Instrumental cirurgico
Letícia Spina Tapia
 
Aula cirurgia plástica
Aula cirurgia plásticaAula cirurgia plástica
Aula cirurgia plástica
Liliane Ennes
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
bianca375788
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
gizaraposo
 
Embolização/Quimioembolização
Embolização/Quimioembolização Embolização/Quimioembolização
Embolização/Quimioembolização
Uiliam Santos
 
Aula 1.ppt
Aula 1.pptAula 1.ppt
Aula 1.ppt
Josele Matos
 
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
Aline Bandeira
 
Instrumentaocirrgica 140224072052-phpapp01
Instrumentaocirrgica 140224072052-phpapp01Instrumentaocirrgica 140224072052-phpapp01
Instrumentaocirrgica 140224072052-phpapp01
Claudio Aparecido Stocco Stocco
 
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.pptAula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
SheylaGonalves3
 
Apostila para estud1
Apostila para estud1Apostila para estud1
Apostila para estud1
regina oliveira de assis de brito
 

Semelhante a Tempos cirúrgicos (20)

TEMPO CIRÚRGICO.pdf
TEMPO CIRÚRGICO.pdfTEMPO CIRÚRGICO.pdf
TEMPO CIRÚRGICO.pdf
 
cirurgia.pdf
cirurgia.pdfcirurgia.pdf
cirurgia.pdf
 
Centro Cirúrgico
Centro CirúrgicoCentro Cirúrgico
Centro Cirúrgico
 
AULA INSTRUMENTAÇÃO CIRURGICA PINÇAS.pptx
AULA INSTRUMENTAÇÃO CIRURGICA PINÇAS.pptxAULA INSTRUMENTAÇÃO CIRURGICA PINÇAS.pptx
AULA INSTRUMENTAÇÃO CIRURGICA PINÇAS.pptx
 
Aula cc turma 4
Aula cc turma 4Aula cc turma 4
Aula cc turma 4
 
SLIDE 6 - Tempos cirúrgicos,pinças cirúrgicas e fios 01.12.pdf
SLIDE 6 - Tempos cirúrgicos,pinças cirúrgicas e fios 01.12.pdfSLIDE 6 - Tempos cirúrgicos,pinças cirúrgicas e fios 01.12.pdf
SLIDE 6 - Tempos cirúrgicos,pinças cirúrgicas e fios 01.12.pdf
 
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
 
aula-5-terminologia-especifica-em-situacao-ciurgica.pdf
aula-5-terminologia-especifica-em-situacao-ciurgica.pdfaula-5-terminologia-especifica-em-situacao-ciurgica.pdf
aula-5-terminologia-especifica-em-situacao-ciurgica.pdf
 
Técnica+cirúrgica
Técnica+cirúrgicaTécnica+cirúrgica
Técnica+cirúrgica
 
Desbridamiento de ulceras por pressao e outras feridas cronicas
Desbridamiento de ulceras por pressao e outras feridas cronicasDesbridamiento de ulceras por pressao e outras feridas cronicas
Desbridamiento de ulceras por pressao e outras feridas cronicas
 
Instrumental cirurgico
Instrumental cirurgicoInstrumental cirurgico
Instrumental cirurgico
 
Aula cirurgia plástica
Aula cirurgia plásticaAula cirurgia plástica
Aula cirurgia plástica
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
 
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.pptassistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
assistencia-enfermagem-cirurgica.ppt
 
Embolização/Quimioembolização
Embolização/Quimioembolização Embolização/Quimioembolização
Embolização/Quimioembolização
 
Aula 1.ppt
Aula 1.pptAula 1.ppt
Aula 1.ppt
 
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
Instrumentais Cirúrgicos AULA 6
 
Instrumentaocirrgica 140224072052-phpapp01
Instrumentaocirrgica 140224072052-phpapp01Instrumentaocirrgica 140224072052-phpapp01
Instrumentaocirrgica 140224072052-phpapp01
 
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.pptAula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
Aula Pronta Assistência Cirúrgica.ppt
 
Apostila para estud1
Apostila para estud1Apostila para estud1
Apostila para estud1
 

Tempos cirúrgicos

  • 1. TEMPOS CIRÚRGICOS Técnico em Enfermagem 2º Período Profª Patrícia Santiago Teixeira
  • 2. Definições... •Cirurgia é a parte do processo terapêutico em que o cirurgião realiza uma intervenção manual ou instrumental no corpo do paciente.
  • 3. Fases ou Tempos Cirúrgicos • Diérese • Hemostasia • Exérese • Síntese
  • 4. DIÉRESE • É o rompimento da continuidade dos tecidos, ou planos anatômicos, para atingir uma região ou órgão. Pode ser classificada em mecânica ou física.
  • 5. Diérese Mecânica • Punção: realizada através da introdução de uma agulha ou trocarte nos tecidos, sem, contudo, seccioná-los, com várias finalidades como drenagem de coleção líquida das cavidades ou do interior dos órgãos, colheita de fragmentos de tecidos e de líquidos para exame diagnóstico, injeção de contraste e medicamentos. • Secção: consiste na segmentação dos tecidos com o uso de material cortante, como tesouras, serras, lâminas ou bisturi elétrico.
  • 6. Continuação... • Divulsão: realizada através do afastamento dos tecidos nos planos anatômicos com tesouras de bordas rombas, tentacânulas ou afastadores. • Curetagem: consiste na raspagem de superfície de um órgão com auxílio de cureta. • Dilatação: realizada com a finalidade de aumentar a luz de um órgão tubular.
  • 7. Diérese Física • Térmica: realizada com o uso de calor, cuja fonte é a energia elétrica, por intermédio do bisturi elétrico. • Crioterapia: consiste no resfriamento intenso e repentino da área em que vai ser realizada a intervenção cirúrgica. Normalmente é utilizado o nitrogênio liquefeito por ser uma substância criogênica potente.
  • 8. Continuação... • Raio laser: o aparelho de raio laser consiste em um bisturi que emprega um feixe de radiação infravermelha de alta intensidade. Existem vários sistemas laser, mas o mais utilizado na cirurgia é o laser de dióxido de carbono (CO2).
  • 9. HEMOSTASIA • É o processo que consiste em impedir, deter ou prevenir o sangramento, pode ser feito simultâneo ou individualmente por meio de pinçamento e ligadura de vasos, eletrocoagulação ou compressão. Na realidade a hemostasia começa antes da cirurgia, quando se realizam, no pré-operatório imediato, os exames de tempo de coagulação e dosagem de pró- trombina.
  • 10. Observação... • Substâncias ativadoras como TROMBOPLASTINA (parede traumatizada e plaquetas) • Inicia-se uma reação em cascata ou cadeia que na presença de íons cálcio, culmina a conversão da proteína plasmática PROTOMBINA em enzima ativa TROMBINA. • A trombina, por sua vez, converte o FIBRINOGÊNIO em FIBRINA, que forma uma rede de filamentos que retém plaquetas, células sangüíneas e plasma, formando o coágulo.
  • 12. Preventiva Hemostasia que pode ser medicamentosa e cirúrgica. • Hemostasia medicamentosa é baseada nos exames laboratoriais pré-operatórios • Hemostasia cirúrgica é realizada com a finalidade de interromper a circulação durante o ato operatório, temporária ou definitiva.
  • 13. Urgência • Hemostasia realizada quase sempre em condições não favoráveis e com material muitas vezes improvisado, como, por exemplo, compressão digital, garrotes e torniquetes.
  • 14. Curativa Consiste na hemostasia realizada durante a intervenção cirúrgica: • Medicamentosa (drogas que diminuem o sangramento por vasoconstrição), • Mecânica (compressão e esponjas sintéticas), • Física (bisturi) • Biológica (absorventes).
  • 15. EXÉRESE “Cirurgia propriamente dita”. • Curativa:Remover tumoração ou removido um apêndice inflamado • Paliativa: realizada para alívio da dor, fornecer via alimentar ou outras complicações que vêm com câncer avançado. Cirurgia paliativa pode melhorar a qualidade de vida, mas não é uma cura para o câncer. • Estética/Corretiva: Múltiplos ferimentos que precisam ser reparadas, no caso de mamoplastia ou plástica de face. • Diagnóstico: No caso de biópsia ou de uma laparotomia
  • 16. SÍNTESE • É a união de tecidos, que será mais perfeita quanto mais anatômica for a separação, para facilitar o processo de cicatrização e restabelecer a continuidade tecidual por primeira intenção.
  • 17. Tipos • Cruenta: a união de tecidos é realizada por meio de instrumentos apropriados como agulhas de sutura e fios cirúrgicos permanentes ou removíveis. • Incruenta: consiste na aproximação dos tecidos com auxílio de gesso, adesivos (esparadrapos) ou ataduras. • Completa: a união ou aproximação dos tecidos, realizada em toda a extensão da incisão cirúrgica.
  • 18. Continuação... • Incompleta: consiste na aproximação incompleta em toda a extensão da ferida em conseqüência da colocação de dreno em determinado local da incisão cirúrgica. • Imediata: ocorre imediatamente após a segmentação deles por traumatismos. • Mediata: Consiste na união dos tecidos após algum tempo depois do rompimento da continuidade ou contigüidade deles.
  • 19. FIM