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TEMA:PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
COORDENADORA: FRANSUELEN CARVALHO SOUZA
ÁGUAS DE LINDÓIA, 04 DE OUTUBRO DE 2021.
3ºENCONTRO ANUAL
VÍDEO: O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, SUA
IMPORTÂNCIA E ESTRUTURA. (VASCO MORETTO)
DINÂMICA DA ESTRELA VERDE
“Vocês são a estrela verde de cada aluno na
escola.”
ATIVIDADE
•Escreva dentro da estrela como você pode iluminar
a vida dos seus alunos, principalmente aqueles que
mais precisam de atenção em sua sala de aula.
QUAL O PAPEL DOS PROFESSORES E COMO ESTIMULAR A
PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES?
A escola é sem dúvida construída por sua comunidade – e, assim
como o gestor ou a equipe diretiva da unidade tem seu papel na
organização do projeto escolar, porém é preciso que toda comunidade
esteja envolvida na implementação e construção do Projeto Político
Pedagógico, sendo fundamentais na articulação do projeto da escola e
na participação ativa da sua construção. Todos são corresponsáveis
e trabalham juntos na construção de uma educação de qualidade.
PAPEL DE PROFESSORES
Em uma escola, a equipe de professores identifica as expectativas
e necessidades de desenvolvimento dos seus estudantes e propõe ou
articula oportunidades educativas capazes de atendê-las.
REFLEXÃO: “O QUE CABE AO PROFESSOR?”
(Resposta pessoal e individual)
ASSIM, CABE AO PROFESSOR:
• Coerência: atuar em sintonia com o Projeto Político Pedagógico da
escola, compreendendo seu papel e cumprindo suas metas.
• Integralidade: compreender o estudante de forma integral,
buscando identificar suas necessidades de desenvolvimento no nível
intelectual, físico, emocional, social e cultural.
• Reconhecimento: conhecer a realidade do aluno, da sua família e
da comunidade em que a escola e estes estudantes estão inseridos.
• Empatia: acolher as diferenças, reconhecendo que cada estudante é
único, aprende de uma forma diferente e vive em um contexto
próprio.
• Sonhos: conhecer os interesses, anseios e/ou o projeto de vida dos
seus alunos e apoiá-los a alcançar seus objetivos.
• Tempo Integral: considerar o estudante durante todo o tempo em
que está na escola e não apenas na sua sala de aula.
• Cumplicidade: conhecer as famílias de seus alunos, dialogar com
elas e criar vínculos para fortalecer o seu desenvolvimento integral.
• Trilhas: construir roteiros educativos que integrem disciplinas com
atividades complementares, saberes acadêmicos e populares.
• Colaboração: trabalhar de forma colaborativa com outros
professores da escola, criando comunidades de aprendizagem para
compartilhar desafios e propor estratégias articuladas que respondam
respondam às demandas do desenvolvimento integral do estudante.
• Relacionamento: estabelecer uma relação mais igualitária e
dialógica com seus alunos, reconhecendo seus saberes e legitimando a
a sua capacidade de contribuição com seu próprio processo de
desenvolvimento.
• Mediação: ser um mediador, facilitador e articulador do
conhecimento, provocando o aluno a aprender a partir de seus
próprios questionamentos.
• Pesquisa: convidar o estudante a perceber a realidade como objeto
de estudo.
• Protagonismo: promover o protagonismo do aluno como autor e
proponente do seu próprio processo pedagógico.
• Participação: colaborar com a equipe gestora no sentido de apontar
necessidades de infraestrutura, propor projetos e ações inovadoras e
se envolver com atividades que extrapolem a sua sala de aula.
• Acompanhamento: avaliar continuamente os processos de ensino-
aprendizagem, em conjunto com seus estudantes, estimulando que
reconheçam o que precisam fazer para alcançar seus objetivos
individuais e coletivos.
• Aprendizagem: admitir que pode errar e aprender enquanto ensina,
inclusive com seus alunos.
O PROFESSOR É UM ARTICULADOR FUNDAMENTAL na escola:
ele deve apoiar a relação entre famílias, alunos e gestores.
• acolher as diferenças e as considerar no processo de ensino-
aprendizagem, reconhecendo que cada estudante aprende de uma
forma diferente, tem um contexto próprio e precisa ser reconhecido
como indivíduo.
• aprender a conhecer a realidade do aluno, da sua família e
da comunidade em que a escola e estes estudantes estão inseridos.
• trazer a comunidade para a sala de aula, buscando aproximar
os conhecimentos comunitários dos conhecimentos acadêmicos.
• ser um mediador, facilitador e articulador do conhecimento e não
apenas aquele que detém a informação. Ele deve atuar como
um pesquisador, que provoca o aluno a ser também curioso e
descobrir a partir de seus próprios questionamentos.
• convidar o estudante a ver a realidade como seu objeto de estudo.
Ele é um mediador que deve negociar os conhecimentos que todos
têm e apoiar os estudantes a juntos sintetizarem o conhecimento
compartilhado.
• olhar para o aluno de forma integral, buscando identificar suas
diferentes dimensões formativas e como sua atuação – nessa função
educadora -, responde ou dialoga com elas.
• compreender quem são as famílias de seus estudantes e estabelecer
diálogo com as mesmas, estreitando relações e criando vínculos que
fortaleçam o processo educativo dos estudantes.
• levar em consideração todo o tempo em que o aluno está na escola,
e não só na sua sala de aula. Ele deve atuar de acordo com o Projeto
Político Pedagógico (PPP) da escola e pensar no currículo de forma
diferenciada, integrando o conhecimento acadêmico aos saberes da
comunidade e dos próprios estudantes.
• ter o papel de aluno: deve aprender ao passo que ensina. Professor e
alunos devem compartilhar os princípios éticos e a proposta
do PPP da escola que vão nortear essa perspectiva de ensino-
aprendizagem como um processo dialógico.
• desenvolver estratégias de trabalho colaborativo com outros
professores da escola, criando espécie de comunidade de
aprendizagem colaborativa entre professores. Juntos, eles devem
compartilhar seus anseios e propor estratégias de trabalho que
respondam às demandas que identificaram.
• elaborar estratégias de trabalho para dar protagonismo para a aula,
para que o estudante possa participar ativamente como autor e
proponente do seu próprio percurso pedagógico.
• ser um avaliador contínuo de todo esse processo, estimulando que o
estudante reconheça individualmente e com seus pares o que precisa
fazer para alcançar seus objetivos individuais e objetivos coletivos –
da turma, da escola e da própria sociedade.
APOIO AOS PROFESSORES
A Equipe Gestora e Coordenação Pedagógica deve reconhecer e
construir cardápios de oportunidades educativas que apoiem os
professores.
Deve estimular que seu corpo docente acesse novas propostas
de práticas pedagógicas e que conheça novas formas de ensinar. Da
mesma forma, o professor deve ter apoio para entender o que
significam as avaliações externas (como o IDEB, Saeb) e como eles,
professores, podem aprimorar suas práticas a partir dos indicadores.
O professor precisa receber opinião constante de seus gestores e
coordenadores pedagógicos. A valorização de seu papel na escola passa
diretamente pelo seu acompanhamento – ele não deve estar sozinho
em sua função.
A gestão deve garantir aos docentes a formação continuada em
serviço.
A formação deve ser sobre Educação e temas correlatos e
acontecer como parte da carga horária do profissional.
Por fim, o professor deve ter acesso à direção para discutir a
necessidade de espaços e estrutura, para desenvolver atividades que
não aconteçam apenas em sala de aula.
Ele precisa se sentir autônomo para propor projetos e ações
inovadoras que respondam às suas necessidades didáticas e de
aprendizagem dos seus estudantes.
PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES
Fundamentalmente, a escola deve garantir a presença de grêmios
estudantis efetivos. Para tanto, é preciso que o gestor e corpo docente
invistam em formação dos estudantes para a composição, regulamento
e ação política dos estudantes.
A escola deve investir na criação e efetivação de instâncias
políticas de decisão. Uma estratégia é a realização de assembleias que
deliberem sobre temas e necessidades concretas da escola: como regras
de convívio, currículo, PPP, uso de uniformes, etc.
A escola deve oferecer espaços e o direito para os
estudantes conviverem livremente na escola. É preciso que haja
um espaço e tempo dedicado ao ócio e ao convívio.
Os professores devem convidar os estudantes a disporem e
pensarem sobre o próprio currículo, ou seja, a escola precisa
investir em espaços para troca .
As ações escolares devem ser estabelecidas – para além do
PPP -, na construção de um plano plurianual participativo, em que
os estudantes tenham voz e possam expor suas expectativas em
relação à escola e a sua aprendizagem.
CULTURA COLABORATIVA: RELAÇÃO
PROFESSOR-ESTUDANTE
A escola deve estabelecer em seu Projeto Político Pedagógico a relação
entre professores e alunos como uma relação mais igualitária, dialógica, em
que o professor não se coloca como aquele que detém todo o conhecimento,
mas aquele que orienta percursos de pesquisa e de descoberta do
conhecimento.
O professor deve assumir sua responsabilidade, mas reconhecer os
saberes dos alunos. Essa relação deve se estabelecer a partir da legitimidade
desses papeis, construídos em diálogo entre os envolvidos. A relação deve ser
não hierárquica e de respeito.
O professor deve garantir ao estudante seu direito de opinar sobre o
currículo e sobre a gestão da escola. Assim, a escola deve estimular que o
aluno e o professor compartilhem sonhos e desejos.
ESCOLA COMO MUNDO REAL
É fundamental que todos – família, professores, estudantes e
direção -, mudem a concepção de que professores e estudantes são
sempre ideais. É preciso “admitir” o mundo real, e compreender o
professor e o estudante como sujeitos que vivem nesse mundo com
seus conflitos e dificuldades.
O Professor não pode ter preconceito ou resistência, deve
reconhecer e admitir todas as culturas, estimulando que os estudantes
também convivam e se relacionem com a diferença. Perceber que
quando o aluno é autor e ator do processo de ensino-aprendizagem, ele
se sente pertencente à escola.
Os gestores, coordenadores e professores precisam também ter que a
humildade de reconhecer e aceitar que é um ser humano e pode errar.
Para tanto, é preciso transparência nessa relação.
Devem e podem admitir que aprendem com seus alunos.
DINÂMICA DO PAPEL
Professores lidam com papel o tempo inteiro em seu dia a dia. Por isso,
vamos usar o papel para deixar uma mensagem positiva, pois ela fala da
importância de cuidar bem das relações interpessoais.
REFEXÃO FINAL
Nenhum papel volta ao seu estado original depois de
amassado. Do mesmo modo, são as pessoas quando sentem
prejudicadas, humilhadas, magoadas e ressentidas.
As relações interpessoais acabam sempre abaladas quando
alguém do grupo age de forma errada e quebra a confiança. Por
isso, é essencial que todos busquem agir de forma consciente e
positiva e se ajudar mutuamente para que os resultados de seu
trabalho seja sucesso.
Uma poderosa reflexão que deve ser sempre lembrada por
MURAL DAS ESTRELAS

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  • 1. PPP TEMA:PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO COORDENADORA: FRANSUELEN CARVALHO SOUZA ÁGUAS DE LINDÓIA, 04 DE OUTUBRO DE 2021. 3ºENCONTRO ANUAL
  • 2. VÍDEO: O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO, SUA IMPORTÂNCIA E ESTRUTURA. (VASCO MORETTO)
  • 4. “Vocês são a estrela verde de cada aluno na escola.”
  • 5. ATIVIDADE •Escreva dentro da estrela como você pode iluminar a vida dos seus alunos, principalmente aqueles que mais precisam de atenção em sua sala de aula.
  • 6. QUAL O PAPEL DOS PROFESSORES E COMO ESTIMULAR A PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES? A escola é sem dúvida construída por sua comunidade – e, assim como o gestor ou a equipe diretiva da unidade tem seu papel na organização do projeto escolar, porém é preciso que toda comunidade esteja envolvida na implementação e construção do Projeto Político Pedagógico, sendo fundamentais na articulação do projeto da escola e na participação ativa da sua construção. Todos são corresponsáveis e trabalham juntos na construção de uma educação de qualidade.
  • 7. PAPEL DE PROFESSORES Em uma escola, a equipe de professores identifica as expectativas e necessidades de desenvolvimento dos seus estudantes e propõe ou articula oportunidades educativas capazes de atendê-las. REFLEXÃO: “O QUE CABE AO PROFESSOR?” (Resposta pessoal e individual)
  • 8. ASSIM, CABE AO PROFESSOR: • Coerência: atuar em sintonia com o Projeto Político Pedagógico da escola, compreendendo seu papel e cumprindo suas metas. • Integralidade: compreender o estudante de forma integral, buscando identificar suas necessidades de desenvolvimento no nível intelectual, físico, emocional, social e cultural. • Reconhecimento: conhecer a realidade do aluno, da sua família e da comunidade em que a escola e estes estudantes estão inseridos.
  • 9. • Empatia: acolher as diferenças, reconhecendo que cada estudante é único, aprende de uma forma diferente e vive em um contexto próprio. • Sonhos: conhecer os interesses, anseios e/ou o projeto de vida dos seus alunos e apoiá-los a alcançar seus objetivos. • Tempo Integral: considerar o estudante durante todo o tempo em que está na escola e não apenas na sua sala de aula. • Cumplicidade: conhecer as famílias de seus alunos, dialogar com elas e criar vínculos para fortalecer o seu desenvolvimento integral.
  • 10. • Trilhas: construir roteiros educativos que integrem disciplinas com atividades complementares, saberes acadêmicos e populares. • Colaboração: trabalhar de forma colaborativa com outros professores da escola, criando comunidades de aprendizagem para compartilhar desafios e propor estratégias articuladas que respondam respondam às demandas do desenvolvimento integral do estudante. • Relacionamento: estabelecer uma relação mais igualitária e dialógica com seus alunos, reconhecendo seus saberes e legitimando a a sua capacidade de contribuição com seu próprio processo de desenvolvimento.
  • 11. • Mediação: ser um mediador, facilitador e articulador do conhecimento, provocando o aluno a aprender a partir de seus próprios questionamentos. • Pesquisa: convidar o estudante a perceber a realidade como objeto de estudo. • Protagonismo: promover o protagonismo do aluno como autor e proponente do seu próprio processo pedagógico.
  • 12. • Participação: colaborar com a equipe gestora no sentido de apontar necessidades de infraestrutura, propor projetos e ações inovadoras e se envolver com atividades que extrapolem a sua sala de aula. • Acompanhamento: avaliar continuamente os processos de ensino- aprendizagem, em conjunto com seus estudantes, estimulando que reconheçam o que precisam fazer para alcançar seus objetivos individuais e coletivos. • Aprendizagem: admitir que pode errar e aprender enquanto ensina, inclusive com seus alunos.
  • 13. O PROFESSOR É UM ARTICULADOR FUNDAMENTAL na escola: ele deve apoiar a relação entre famílias, alunos e gestores. • acolher as diferenças e as considerar no processo de ensino- aprendizagem, reconhecendo que cada estudante aprende de uma forma diferente, tem um contexto próprio e precisa ser reconhecido como indivíduo. • aprender a conhecer a realidade do aluno, da sua família e da comunidade em que a escola e estes estudantes estão inseridos.
  • 14. • trazer a comunidade para a sala de aula, buscando aproximar os conhecimentos comunitários dos conhecimentos acadêmicos. • ser um mediador, facilitador e articulador do conhecimento e não apenas aquele que detém a informação. Ele deve atuar como um pesquisador, que provoca o aluno a ser também curioso e descobrir a partir de seus próprios questionamentos. • convidar o estudante a ver a realidade como seu objeto de estudo. Ele é um mediador que deve negociar os conhecimentos que todos têm e apoiar os estudantes a juntos sintetizarem o conhecimento compartilhado.
  • 15. • olhar para o aluno de forma integral, buscando identificar suas diferentes dimensões formativas e como sua atuação – nessa função educadora -, responde ou dialoga com elas. • compreender quem são as famílias de seus estudantes e estabelecer diálogo com as mesmas, estreitando relações e criando vínculos que fortaleçam o processo educativo dos estudantes. • levar em consideração todo o tempo em que o aluno está na escola, e não só na sua sala de aula. Ele deve atuar de acordo com o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola e pensar no currículo de forma diferenciada, integrando o conhecimento acadêmico aos saberes da comunidade e dos próprios estudantes.
  • 16. • ter o papel de aluno: deve aprender ao passo que ensina. Professor e alunos devem compartilhar os princípios éticos e a proposta do PPP da escola que vão nortear essa perspectiva de ensino- aprendizagem como um processo dialógico. • desenvolver estratégias de trabalho colaborativo com outros professores da escola, criando espécie de comunidade de aprendizagem colaborativa entre professores. Juntos, eles devem compartilhar seus anseios e propor estratégias de trabalho que respondam às demandas que identificaram. • elaborar estratégias de trabalho para dar protagonismo para a aula, para que o estudante possa participar ativamente como autor e proponente do seu próprio percurso pedagógico. • ser um avaliador contínuo de todo esse processo, estimulando que o estudante reconheça individualmente e com seus pares o que precisa fazer para alcançar seus objetivos individuais e objetivos coletivos – da turma, da escola e da própria sociedade.
  • 17. APOIO AOS PROFESSORES A Equipe Gestora e Coordenação Pedagógica deve reconhecer e construir cardápios de oportunidades educativas que apoiem os professores. Deve estimular que seu corpo docente acesse novas propostas de práticas pedagógicas e que conheça novas formas de ensinar. Da mesma forma, o professor deve ter apoio para entender o que significam as avaliações externas (como o IDEB, Saeb) e como eles, professores, podem aprimorar suas práticas a partir dos indicadores. O professor precisa receber opinião constante de seus gestores e coordenadores pedagógicos. A valorização de seu papel na escola passa diretamente pelo seu acompanhamento – ele não deve estar sozinho em sua função.
  • 18. A gestão deve garantir aos docentes a formação continuada em serviço. A formação deve ser sobre Educação e temas correlatos e acontecer como parte da carga horária do profissional. Por fim, o professor deve ter acesso à direção para discutir a necessidade de espaços e estrutura, para desenvolver atividades que não aconteçam apenas em sala de aula. Ele precisa se sentir autônomo para propor projetos e ações inovadoras que respondam às suas necessidades didáticas e de aprendizagem dos seus estudantes.
  • 19. PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES Fundamentalmente, a escola deve garantir a presença de grêmios estudantis efetivos. Para tanto, é preciso que o gestor e corpo docente invistam em formação dos estudantes para a composição, regulamento e ação política dos estudantes. A escola deve investir na criação e efetivação de instâncias políticas de decisão. Uma estratégia é a realização de assembleias que deliberem sobre temas e necessidades concretas da escola: como regras de convívio, currículo, PPP, uso de uniformes, etc.
  • 20. A escola deve oferecer espaços e o direito para os estudantes conviverem livremente na escola. É preciso que haja um espaço e tempo dedicado ao ócio e ao convívio. Os professores devem convidar os estudantes a disporem e pensarem sobre o próprio currículo, ou seja, a escola precisa investir em espaços para troca . As ações escolares devem ser estabelecidas – para além do PPP -, na construção de um plano plurianual participativo, em que os estudantes tenham voz e possam expor suas expectativas em relação à escola e a sua aprendizagem.
  • 21. CULTURA COLABORATIVA: RELAÇÃO PROFESSOR-ESTUDANTE A escola deve estabelecer em seu Projeto Político Pedagógico a relação entre professores e alunos como uma relação mais igualitária, dialógica, em que o professor não se coloca como aquele que detém todo o conhecimento, mas aquele que orienta percursos de pesquisa e de descoberta do conhecimento. O professor deve assumir sua responsabilidade, mas reconhecer os saberes dos alunos. Essa relação deve se estabelecer a partir da legitimidade desses papeis, construídos em diálogo entre os envolvidos. A relação deve ser não hierárquica e de respeito. O professor deve garantir ao estudante seu direito de opinar sobre o currículo e sobre a gestão da escola. Assim, a escola deve estimular que o aluno e o professor compartilhem sonhos e desejos.
  • 22. ESCOLA COMO MUNDO REAL É fundamental que todos – família, professores, estudantes e direção -, mudem a concepção de que professores e estudantes são sempre ideais. É preciso “admitir” o mundo real, e compreender o professor e o estudante como sujeitos que vivem nesse mundo com seus conflitos e dificuldades. O Professor não pode ter preconceito ou resistência, deve reconhecer e admitir todas as culturas, estimulando que os estudantes também convivam e se relacionem com a diferença. Perceber que quando o aluno é autor e ator do processo de ensino-aprendizagem, ele se sente pertencente à escola. Os gestores, coordenadores e professores precisam também ter que a humildade de reconhecer e aceitar que é um ser humano e pode errar. Para tanto, é preciso transparência nessa relação. Devem e podem admitir que aprendem com seus alunos.
  • 23. DINÂMICA DO PAPEL Professores lidam com papel o tempo inteiro em seu dia a dia. Por isso, vamos usar o papel para deixar uma mensagem positiva, pois ela fala da importância de cuidar bem das relações interpessoais.
  • 24. REFEXÃO FINAL Nenhum papel volta ao seu estado original depois de amassado. Do mesmo modo, são as pessoas quando sentem prejudicadas, humilhadas, magoadas e ressentidas. As relações interpessoais acabam sempre abaladas quando alguém do grupo age de forma errada e quebra a confiança. Por isso, é essencial que todos busquem agir de forma consciente e positiva e se ajudar mutuamente para que os resultados de seu trabalho seja sucesso. Uma poderosa reflexão que deve ser sempre lembrada por