BROLLO, M.J.; TOMINAGA, L.K.; FARIA, D.G.M. 2014. Texto Diagnóstico do Solo: Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenário 2013. Trabalho produzido para São Paulo (Estado). Secretaria do Meio Ambiente / Coordenadoria de Planejamento Ambiental. 2014. Meio Ambiente Paulista: Relatório de Qualidade Ambiental 2014. Organização: Edgar Cesar de Barros, Priscila Ferreira Capuano. São Paulo: SMA/CPLA, 2014. 215p. ISBN 978-85-8156-018-2. Disponível em: http://www.ambiente.sp.gov.br.
Diante do aumento dos efeitos dos desastres naturais e de riscos geológicos no Estado de São Paulo, em 11 de novembro de 2011 foi instituído o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos – PDN, por meio do Decreto Estadual nº 57.512/2011. Esse decreto trouxe uma nova forma de enfrentar os problemas relacionados à ocorrência de desastres naturais e riscos geológicos no Estado. Indicando formas de evitar, reduzir, gerenciar e mitigar situações de risco no Estado de São Paulo, busca a articulação de ações, programas e projetos das Secretarias de Governo e das Instituições Públicas que atuam com o tema desastres naturais e riscos geológicos (Brollo & Tominaga, 2012). Esta articulação é operacionalizada por meio do Grupo de Articulação de Ações Executivas (GAAE), constituído por representantes técnicos de diversos órgãos e secretarias estaduais. Um importante produto oriundo deste trabalho foi o Boletim nº1, entitulado “Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo: Cenário de Referência – 2012” (Brollo & Tominaga, 2012), onde se estabelecem indicadores para o tema, cuja evolução é tratada a seguir.
Este documento descreve alterações ao Regulamento da Acção Social Educativa da Região Autónoma da Madeira, incluindo:
1) Altera artigos do regulamento relacionados a apoios para alunos que frequentam escolas fora de sua área de residência, gestão de livros didáticos e indexação de apoios no ano letivo de 2013/2014.
2) Revoga um artigo anterior do regulamento.
3) Atualiza anexos do regulamento relativos a percentagens de mensalidades e formulário de seguro escolar.
4) Republica o
1) O relatório descreve as condições hidrometeorológicas nas regiões do Brasil e prevê chuvas fracas em algumas bacias na semana de 15 a 21 de fevereiro;
2) As previsões indicam que fevereiro de 2014 terá afluências muito baixas nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e no Nordeste;
3) O relatório apresenta os cenários gerados para acompanhamento com o Programa Mensal de Operação de março de 2014.
Este documento descreve alterações a um regulamento existente sobre a Ação Social Educativa da Região Autónoma da Madeira. As alterações incluem: 1) atualizar o valor de referência anualmente com base na inflação; 2) alterar os escalões de rendimento familiar que determinam a elegibilidade para apoios; 3) atualizar preços máximos de refeições escolares.
1. Este documento apresenta estatísticas demográficas, econômicas e sociais do estado do Piauí para o ano de 2004.
2. Inclui dados sobre população, habitação, agricultura, pecuária, serviços públicos e indicadores educacionais e culturais para os municípios do Piauí.
3. Fornece informações sobre o território, clima e economia do Piauí de forma detalhada para apoiar o planejamento do governo e pesquisas.
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...Maria José Brollo
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo : cenário de referência - 2012 / Organizadoras, Maria José; Lídia Keiko Tominaga – 1. ed. – São Paulo : Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, 2012. Disponível em: http://www.sidec.sp.gov.br/defesacivil/media/OSDownloads/1442514274_boletimgaae27dez2012.pdf
O Estado de São Paulo, diante do aumento dos efeitos dos desastres naturais e de riscos geológicos, vem desencadeando, por meio de suas instituições, ações de enfrentamento, implementando medidas preventivas e mitigadoras, aperfeiçoando suas ferramentas de gestão, investindo na capacitação de seus profissionais e realizando pesquisas aplicadas, entre outras.
Materializando esta dinâmica foi instituído o Decreto Estadual nº 57.512, de 11 de novembro de 2011, que visa principalmente a articulação e otimização das inúmeras ações existentes relacionadas ao tema e a busca de inovações nesta área de conhecimento.
Sob a coordenação da Secretaria da Casa Militar, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, o Comitê Deliberativo do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos, composto por Secretários de Estado, apreciou e aprovou em 25 de outubro de 2012 a proposta apresentada pelo Grupo de Articulação de Ações Executivas, o Plano de Trabalho de Curto e Médio Prazo (2012-2020), que apresenta um diagnóstico e propõe formas de enfrentamento articulado.
Situação dos desastres e riscos no Estado de São Paulo e instrumentos de gere...Maria José Brollo
O documento discute a situação dos desastres naturais no Estado de São Paulo nos últimos 11 anos. Mais de 2.500 acidentes foram registrados, incluindo mais de 300 óbitos e mais de 100 mil pessoas afetadas por deslizamentos, inundações, tempestades e outros eventos. O governo estadual vem implementando instrumentos de gestão de riscos como mapeamentos de áreas de risco para lidar com o problema.
Cantareira sobe a 10,7% e recupera reserva retirada do 2o volume morto. Moradores de Jardim Romano e Vila Itaim continuam sofrendo com enchentes. Balanço das atividades de segurança pública durante o Carnaval de 2015 mostra redução de acidentes nas rodovias, mas problemas na Vila Madalena.
Este trabalha fala sobre os eventos geodinâmicos que aconteceram entre janeiro de 2010 e janeiro de 2015, com a somatória de todos os alagamentos, as inundações, os deslizamentos, etc.
Este documento descreve alterações ao Regulamento da Acção Social Educativa da Região Autónoma da Madeira, incluindo:
1) Altera artigos do regulamento relacionados a apoios para alunos que frequentam escolas fora de sua área de residência, gestão de livros didáticos e indexação de apoios no ano letivo de 2013/2014.
2) Revoga um artigo anterior do regulamento.
3) Atualiza anexos do regulamento relativos a percentagens de mensalidades e formulário de seguro escolar.
4) Republica o
1) O relatório descreve as condições hidrometeorológicas nas regiões do Brasil e prevê chuvas fracas em algumas bacias na semana de 15 a 21 de fevereiro;
2) As previsões indicam que fevereiro de 2014 terá afluências muito baixas nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e no Nordeste;
3) O relatório apresenta os cenários gerados para acompanhamento com o Programa Mensal de Operação de março de 2014.
Este documento descreve alterações a um regulamento existente sobre a Ação Social Educativa da Região Autónoma da Madeira. As alterações incluem: 1) atualizar o valor de referência anualmente com base na inflação; 2) alterar os escalões de rendimento familiar que determinam a elegibilidade para apoios; 3) atualizar preços máximos de refeições escolares.
1. Este documento apresenta estatísticas demográficas, econômicas e sociais do estado do Piauí para o ano de 2004.
2. Inclui dados sobre população, habitação, agricultura, pecuária, serviços públicos e indicadores educacionais e culturais para os municípios do Piauí.
3. Fornece informações sobre o território, clima e economia do Piauí de forma detalhada para apoiar o planejamento do governo e pesquisas.
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo: Cenário de ref...Maria José Brollo
Desastres naturais e riscos geológicos no Estado de São Paulo : cenário de referência - 2012 / Organizadoras, Maria José; Lídia Keiko Tominaga – 1. ed. – São Paulo : Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, 2012. Disponível em: http://www.sidec.sp.gov.br/defesacivil/media/OSDownloads/1442514274_boletimgaae27dez2012.pdf
O Estado de São Paulo, diante do aumento dos efeitos dos desastres naturais e de riscos geológicos, vem desencadeando, por meio de suas instituições, ações de enfrentamento, implementando medidas preventivas e mitigadoras, aperfeiçoando suas ferramentas de gestão, investindo na capacitação de seus profissionais e realizando pesquisas aplicadas, entre outras.
Materializando esta dinâmica foi instituído o Decreto Estadual nº 57.512, de 11 de novembro de 2011, que visa principalmente a articulação e otimização das inúmeras ações existentes relacionadas ao tema e a busca de inovações nesta área de conhecimento.
Sob a coordenação da Secretaria da Casa Militar, por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, o Comitê Deliberativo do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos, composto por Secretários de Estado, apreciou e aprovou em 25 de outubro de 2012 a proposta apresentada pelo Grupo de Articulação de Ações Executivas, o Plano de Trabalho de Curto e Médio Prazo (2012-2020), que apresenta um diagnóstico e propõe formas de enfrentamento articulado.
Situação dos desastres e riscos no Estado de São Paulo e instrumentos de gere...Maria José Brollo
O documento discute a situação dos desastres naturais no Estado de São Paulo nos últimos 11 anos. Mais de 2.500 acidentes foram registrados, incluindo mais de 300 óbitos e mais de 100 mil pessoas afetadas por deslizamentos, inundações, tempestades e outros eventos. O governo estadual vem implementando instrumentos de gestão de riscos como mapeamentos de áreas de risco para lidar com o problema.
Cantareira sobe a 10,7% e recupera reserva retirada do 2o volume morto. Moradores de Jardim Romano e Vila Itaim continuam sofrendo com enchentes. Balanço das atividades de segurança pública durante o Carnaval de 2015 mostra redução de acidentes nas rodovias, mas problemas na Vila Madalena.
Este trabalha fala sobre os eventos geodinâmicos que aconteceram entre janeiro de 2010 e janeiro de 2015, com a somatória de todos os alagamentos, as inundações, os deslizamentos, etc.
Artigo publicado no Jornal Diário de Santa Barbara d`Oeste sobre empreendedorismo, inovação e mercado. Oferecendo um ponto de vista para estudantes, empresários e empreendedores.
O documento fornece informações sobre o município de Praia Norte no Tocantins, abordando seus aspectos físicos, demográficos, socioeconômicos e ambientais. Detalha a localização geográfica, clima, solo, vegetação, hidrografia e uso da terra. Fornece dados sobre a população, como tamanho, distribuição, índices demográficos e indicadores sociais. Apresenta informações sobre a economia, educação, saúde e infraestrutura do município.
O documento apresenta estatísticas sobre homicídios de mulheres em um estado brasileiro. Registrou-se um aumento de 6,8% nos homicídios no ano em relação ao ano anterior, com 78 casos no total. A maioria dos crimes ocorreu com arma de fogo (59%) e vitimou mulheres pardas (55%). As faixas etárias entre 30 a 39 anos corresponderam a 36% dos casos.
O documento resume três histórias locais: 1) O secretário de desenvolvimento econômico discute investimentos em energia solar com deputados; 2) Cinco profissionais de Montes Claros farão treinamento na Espanha para trabalhar na nova fábrica de cápsulas de café da Nescafé; 3) A unidade de acolhimento de vítimas de violência doméstica de Montes Claros é referência no atendimento.
O relatório analisa os repasses do governo federal ao governo de Pernambuco no primeiro quadrimestre de 2015 através de convênios voluntários. Os dados mostram que o valor captado no período, de R$ 70,6 milhões, foi o menor desde 2008 e representa uma queda de 53% em relação a 2014 e de 72% em relação a 2013.
O relatório analisa os repasses do governo federal ao governo de Pernambuco no primeiro quadrimestre de 2015 por meio de convênios voluntários. Os repasses totalizaram R$70,6 milhões no período, o menor valor desde 2008, representando uma queda de 53% em relação a 2014 e de 72% na comparação com 2013.
O documento alerta sobre o risco de Montes Claros enfrentar uma epidemia de dengue devido ao aumento da infestação do mosquito Aedes aegypti. Além disso, relata um caso trágico em que um jovem matou a namorada e a sogra antes de cometer suicídio, e informa sobre a sanção do orçamento federal para 2015.
Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafnercdnrio
O documento discute o envelhecimento populacional no Brasil e seus impactos no sistema previdenciário e de saúde. Apresenta gráficos mostrando a mudança na pirâmide etária brasileira entre 1980-2050, com aumento contínuo no grupo de idosos. Também mostra dados sobre o déficit previdenciário brasileiro e sua participação significativa no PIB.
A Região Metropolitana da Baixada Santista é composta por 9 municípios litorâneos do Estado de São Paulo, com cerca de 1,7 milhão de habitantes. Sua economia baseia-se no porto de Santos, um dos maiores da América Latina, e no polo petroquímico de Cubatão. Conta com importantes atividades turísticas e unidades de conservação, porém enfrenta desafios como a densificação urbana e a proteção ambiental.
O documento resume as seguintes informações essenciais:
1) Caraguatatuba proibiu estacionamento e circulação de veículos nas praias para garantir segurança aos banhistas.
2) Uma parada de Natal com 200 integrantes irá desfilar pelas ruas do centro da cidade.
3) A Defesa Civil se prepara para o verão com possíveis chuvas, inundações e deslizamentos.
Tenente-Coronel Fabiano Villas Boas (Defesa Civil de Minas Gerais)Sectesclip
O documento descreve a Defesa Civil como um sistema de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a evitar e minimizar os impactos de desastres. Ele também apresenta dados sobre o número de municípios e danos causados por chuvas em Minas Gerais entre 2007-2012.
O documento apresenta dados sobre índices de inflação, valores de referência como salário mínimo e salário-família, taxas de poupança, tabela do imposto de renda e cotação do ouro. Também traz informações sobre vereadores, salários, novas regras em aeroportos, pesquisa sobre consumo consciente e notícias de jornal.
O documento relata várias notícias de um jornal local, incluindo uma judoca brasileira que se tornou campeã mundial, um mutirão de limpeza, e pesquisadores chilenos visitando um polo de pesquisa sobre integração de lavoura, pecuária e silvicultura.
Dengue no brasil boletim epidemiológicoadrianomedico
1) O número de casos notificados de dengue no Brasil até a semana 26 de 2009 apresentou redução de 47,9% em comparação com o mesmo período de 2008.
2) Os estados com maior número de casos foram Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás e Acre.
3) Foram confirmados 1.386 casos de febre hemorrágica da dengue e 2.510 casos de dengue com complicações, com taxa de letalidade total de 4%.
GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃ...Maria José Brollo
BROLLO, M.J. & FERREIRA, C.J. 2016. GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO: CENÁRIO 2000-2015 – Boletim do Instituto Geológico nº 67 – São Paulo : I G / SMA, 2016. 72p ; ISSN 0100-431X. Disponível em: http://igeologico.sp.gov.br/files/2016/10/boletim_IG_vol_67.pdf
Estudos desenvolvidos no Instituto Geológico desde 2009 resultaram em um sistema de indicadores de riscos de desastres do Estado de São Paulo que permitiu o estabelecimento de cenários anuais e de referência para o tema. Constitui, também, a base para um retrato da dimensão dos problemas e suas consequências, o que vem auxiliando a eficaz gestão das situações de risco e desastre no Estado. A presente publicação consolida este histórico, apresentando o cenário 2000-2015 da situação de riscos de desastres devido a fenômenos geodinâmicos no Estado de São Paulo em termos de ocorrência de problemas (acidentes e danos) e de gestão, destacando como os mesmos vem sendo enfrentados pelo Poder Público por meio de instrumentos de gestão de riscos. São expostos conceitos, bases de dados, forma de abordagem do assunto e o Sistema de Indicadores de Riscos de Desastres construído para o Estado de São Paulo, que abarca 5 indicadores (número de acidentes, número de óbitos, número de pessoas afetadas, número de edificações afetadas, número de municípios com instrumentos de gestão de risco), agrupados em 2 grupos-chave (Indicadores de Estado ou Situação, Indicadores de Resposta). Esta abordagem envolve a análise e discussão dos indicadores em um período de 16 anos, e do ano de 2015 em particular, promovendo uma comparação entre os mesmos, a análise de tendências e de criticidade de municípios, assim como a apresentação de perspectivas futuras.
Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e in...Maria José Brollo
1. O documento apresenta os resultados do mapeamento de riscos de escorregamentos e inundações no bairro Vila Albertina em Campos do Jordão. 2. Foram identificados 13 setores de risco, abrangendo 750 moradias e 3.000 moradores. 3. Dos 9 setores de risco de escorregamento, 1 apresenta risco muito alto e concentra 706 moradias, enquanto dos 4 setores de risco de inundação, 1 apresenta risco alto.
Campos do Jordão (SP): Notícias veiculadas na mídia impressa como apoio à ges...Maria José Brollo
1) O documento descreve o processo de coleta de dados sobre desastres naturais ocorridos em Campos do Jordão entre 1999-2013 a partir de notícias de jornais.
2) Foram levantadas 32 matérias sobre 27 eventos, gerando 94 registros de ocorrências em 43 bairros, principalmente de deslizamentos e inundações.
3) Os registros forneceram subsídios valiosos para mapear áreas de risco, apesar de limitações como informações imprecisas nas notícias.
Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São P...Maria José Brollo
- O documento descreve o Sistema de Informações Georreferenciadas de Riscos do Instituto Geológico (SGI-Riscos-IG), uma solução geotecnológica desenvolvida para subsidiar a tomada de decisões em cenários de risco de desastres naturais.
- O SGI-Riscos-IG organiza, padroniza e disponibiliza resultados de mapeamentos de áreas de risco e relatórios de vistorias técnicas, permitindo a visualização, edição e pesquisa desses dados.
-
Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geoló...Maria José Brollo
BROLLO, M.J.; SANTORO, J.; ROSSINI PENTEADO, D.; FERNANDES DA SILVA, P.C.; RIBEIRO, R.R. 2015. Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geológicos. In: SBG, Simpósio de Geologia do Sudeste, 14, Campos do Jordão-SP, 26 a 29 de outubro de 2015, Anais em meio eletrônico http://geosudeste.com.br/anais/ANAIS-GEOSUDESTE-2015-completo.pdf
ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓ...Maria José Brollo
Este documento descreve o histórico de desastres relacionados a perigos geológicos no município de Itaoca, SP. Nos últimos 23 anos, Itaoca sofreu 5 eventos críticos, principalmente inundações e enxurradas causadas por chuvas intensas. O desastre de janeiro de 2014 foi o pior, causado por uma corrida de massa e enxurrada que matou 25 pessoas e danificou centenas de casas após 150mm de chuva em 6 horas. O documento discute os detalhes desse des
SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...Maria José Brollo
1) O documento descreve o Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São Paulo (SGI-RISCOS-IG), desenvolvido para subsidiar a gestão de riscos de desastres naturais no estado.
2) O sistema organiza e disponibiliza mapeamentos de áreas de risco e relatórios de vistorias técnicas realizadas pelo Instituto Geológico, permitindo consulta, edição e compartilhamento seguro das informações.
3) A plataforma utiliza banco de dados PostgreSQL, fer
Mais conteúdo relacionado
Semelhante a Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenário 2013
Artigo publicado no Jornal Diário de Santa Barbara d`Oeste sobre empreendedorismo, inovação e mercado. Oferecendo um ponto de vista para estudantes, empresários e empreendedores.
O documento fornece informações sobre o município de Praia Norte no Tocantins, abordando seus aspectos físicos, demográficos, socioeconômicos e ambientais. Detalha a localização geográfica, clima, solo, vegetação, hidrografia e uso da terra. Fornece dados sobre a população, como tamanho, distribuição, índices demográficos e indicadores sociais. Apresenta informações sobre a economia, educação, saúde e infraestrutura do município.
O documento apresenta estatísticas sobre homicídios de mulheres em um estado brasileiro. Registrou-se um aumento de 6,8% nos homicídios no ano em relação ao ano anterior, com 78 casos no total. A maioria dos crimes ocorreu com arma de fogo (59%) e vitimou mulheres pardas (55%). As faixas etárias entre 30 a 39 anos corresponderam a 36% dos casos.
O documento resume três histórias locais: 1) O secretário de desenvolvimento econômico discute investimentos em energia solar com deputados; 2) Cinco profissionais de Montes Claros farão treinamento na Espanha para trabalhar na nova fábrica de cápsulas de café da Nescafé; 3) A unidade de acolhimento de vítimas de violência doméstica de Montes Claros é referência no atendimento.
O relatório analisa os repasses do governo federal ao governo de Pernambuco no primeiro quadrimestre de 2015 através de convênios voluntários. Os dados mostram que o valor captado no período, de R$ 70,6 milhões, foi o menor desde 2008 e representa uma queda de 53% em relação a 2014 e de 72% em relação a 2013.
O relatório analisa os repasses do governo federal ao governo de Pernambuco no primeiro quadrimestre de 2015 por meio de convênios voluntários. Os repasses totalizaram R$70,6 milhões no período, o menor valor desde 2008, representando uma queda de 53% em relação a 2014 e de 72% na comparação com 2013.
O documento alerta sobre o risco de Montes Claros enfrentar uma epidemia de dengue devido ao aumento da infestação do mosquito Aedes aegypti. Além disso, relata um caso trágico em que um jovem matou a namorada e a sogra antes de cometer suicídio, e informa sobre a sanção do orçamento federal para 2015.
Seminário Educação em Seguros - Palestra Paulo Tafnercdnrio
O documento discute o envelhecimento populacional no Brasil e seus impactos no sistema previdenciário e de saúde. Apresenta gráficos mostrando a mudança na pirâmide etária brasileira entre 1980-2050, com aumento contínuo no grupo de idosos. Também mostra dados sobre o déficit previdenciário brasileiro e sua participação significativa no PIB.
A Região Metropolitana da Baixada Santista é composta por 9 municípios litorâneos do Estado de São Paulo, com cerca de 1,7 milhão de habitantes. Sua economia baseia-se no porto de Santos, um dos maiores da América Latina, e no polo petroquímico de Cubatão. Conta com importantes atividades turísticas e unidades de conservação, porém enfrenta desafios como a densificação urbana e a proteção ambiental.
O documento resume as seguintes informações essenciais:
1) Caraguatatuba proibiu estacionamento e circulação de veículos nas praias para garantir segurança aos banhistas.
2) Uma parada de Natal com 200 integrantes irá desfilar pelas ruas do centro da cidade.
3) A Defesa Civil se prepara para o verão com possíveis chuvas, inundações e deslizamentos.
Tenente-Coronel Fabiano Villas Boas (Defesa Civil de Minas Gerais)Sectesclip
O documento descreve a Defesa Civil como um sistema de ações preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas destinadas a evitar e minimizar os impactos de desastres. Ele também apresenta dados sobre o número de municípios e danos causados por chuvas em Minas Gerais entre 2007-2012.
O documento apresenta dados sobre índices de inflação, valores de referência como salário mínimo e salário-família, taxas de poupança, tabela do imposto de renda e cotação do ouro. Também traz informações sobre vereadores, salários, novas regras em aeroportos, pesquisa sobre consumo consciente e notícias de jornal.
O documento relata várias notícias de um jornal local, incluindo uma judoca brasileira que se tornou campeã mundial, um mutirão de limpeza, e pesquisadores chilenos visitando um polo de pesquisa sobre integração de lavoura, pecuária e silvicultura.
Dengue no brasil boletim epidemiológicoadrianomedico
1) O número de casos notificados de dengue no Brasil até a semana 26 de 2009 apresentou redução de 47,9% em comparação com o mesmo período de 2008.
2) Os estados com maior número de casos foram Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás e Acre.
3) Foram confirmados 1.386 casos de febre hemorrágica da dengue e 2.510 casos de dengue com complicações, com taxa de letalidade total de 4%.
Semelhante a Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenário 2013 (15)
GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃ...Maria José Brollo
BROLLO, M.J. & FERREIRA, C.J. 2016. GESTÃO DE RISCOS DE DESASTRES DEVIDO A FENÔMENOS GEODINÂMICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO: CENÁRIO 2000-2015 – Boletim do Instituto Geológico nº 67 – São Paulo : I G / SMA, 2016. 72p ; ISSN 0100-431X. Disponível em: http://igeologico.sp.gov.br/files/2016/10/boletim_IG_vol_67.pdf
Estudos desenvolvidos no Instituto Geológico desde 2009 resultaram em um sistema de indicadores de riscos de desastres do Estado de São Paulo que permitiu o estabelecimento de cenários anuais e de referência para o tema. Constitui, também, a base para um retrato da dimensão dos problemas e suas consequências, o que vem auxiliando a eficaz gestão das situações de risco e desastre no Estado. A presente publicação consolida este histórico, apresentando o cenário 2000-2015 da situação de riscos de desastres devido a fenômenos geodinâmicos no Estado de São Paulo em termos de ocorrência de problemas (acidentes e danos) e de gestão, destacando como os mesmos vem sendo enfrentados pelo Poder Público por meio de instrumentos de gestão de riscos. São expostos conceitos, bases de dados, forma de abordagem do assunto e o Sistema de Indicadores de Riscos de Desastres construído para o Estado de São Paulo, que abarca 5 indicadores (número de acidentes, número de óbitos, número de pessoas afetadas, número de edificações afetadas, número de municípios com instrumentos de gestão de risco), agrupados em 2 grupos-chave (Indicadores de Estado ou Situação, Indicadores de Resposta). Esta abordagem envolve a análise e discussão dos indicadores em um período de 16 anos, e do ano de 2015 em particular, promovendo uma comparação entre os mesmos, a análise de tendências e de criticidade de municípios, assim como a apresentação de perspectivas futuras.
Campos do Jordão (SP): mapeamento de perigos e riscos de escorregamentos e in...Maria José Brollo
1. O documento apresenta os resultados do mapeamento de riscos de escorregamentos e inundações no bairro Vila Albertina em Campos do Jordão. 2. Foram identificados 13 setores de risco, abrangendo 750 moradias e 3.000 moradores. 3. Dos 9 setores de risco de escorregamento, 1 apresenta risco muito alto e concentra 706 moradias, enquanto dos 4 setores de risco de inundação, 1 apresenta risco alto.
Campos do Jordão (SP): Notícias veiculadas na mídia impressa como apoio à ges...Maria José Brollo
1) O documento descreve o processo de coleta de dados sobre desastres naturais ocorridos em Campos do Jordão entre 1999-2013 a partir de notícias de jornais.
2) Foram levantadas 32 matérias sobre 27 eventos, gerando 94 registros de ocorrências em 43 bairros, principalmente de deslizamentos e inundações.
3) Os registros forneceram subsídios valiosos para mapear áreas de risco, apesar de limitações como informações imprecisas nas notícias.
Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São P...Maria José Brollo
- O documento descreve o Sistema de Informações Georreferenciadas de Riscos do Instituto Geológico (SGI-Riscos-IG), uma solução geotecnológica desenvolvida para subsidiar a tomada de decisões em cenários de risco de desastres naturais.
- O SGI-Riscos-IG organiza, padroniza e disponibiliza resultados de mapeamentos de áreas de risco e relatórios de vistorias técnicas, permitindo a visualização, edição e pesquisa desses dados.
-
Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geoló...Maria José Brollo
BROLLO, M.J.; SANTORO, J.; ROSSINI PENTEADO, D.; FERNANDES DA SILVA, P.C.; RIBEIRO, R.R. 2015. Itaoca (SP) : histórico de acidentes e desastres relacionados a perigos geológicos. In: SBG, Simpósio de Geologia do Sudeste, 14, Campos do Jordão-SP, 26 a 29 de outubro de 2015, Anais em meio eletrônico http://geosudeste.com.br/anais/ANAIS-GEOSUDESTE-2015-completo.pdf
ITAOCA (SP) : HISTÓRICO DE ACIDENTES E DESASTRES RELACIONADOS A PERIGOS GEOLÓ...Maria José Brollo
Este documento descreve o histórico de desastres relacionados a perigos geológicos no município de Itaoca, SP. Nos últimos 23 anos, Itaoca sofreu 5 eventos críticos, principalmente inundações e enxurradas causadas por chuvas intensas. O desastre de janeiro de 2014 foi o pior, causado por uma corrida de massa e enxurrada que matou 25 pessoas e danificou centenas de casas após 150mm de chuva em 6 horas. O documento discute os detalhes desse des
SISTEMA GERENCIADOR DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO P...Maria José Brollo
1) O documento descreve o Sistema Gerenciador de Informações sobre Riscos Geológicos no Estado de São Paulo (SGI-RISCOS-IG), desenvolvido para subsidiar a gestão de riscos de desastres naturais no estado.
2) O sistema organiza e disponibiliza mapeamentos de áreas de risco e relatórios de vistorias técnicas realizadas pelo Instituto Geológico, permitindo consulta, edição e compartilhamento seguro das informações.
3) A plataforma utiliza banco de dados PostgreSQL, fer
A REDUÇÃO DOS RISCOS DE DESASTRES COMEÇA NA ESCOLA: ESTUDO DE CASO EM CAMPOS ...Maria José Brollo
O documento descreve um curso sobre percepção de riscos geológicos oferecido a professores em Campos do Jordão, SP. O curso ensinou sobre mapeamento de áreas de risco, conceitos de perigo, vulnerabilidade e risco, e incluiu atividades de campo e gabinete. Seu objetivo foi preparar professores para ensinar estudantes sobre prevenção de desastres naturais.
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014 - ...Maria José Brollo
ANDRADE, E.& BROLLO, M.J. 2015. Perigos e riscos geológicos em Campos do Jordão (SP): diagnóstico em 2014. In: ABGE, Simp. Bras. Cartografia Geotécnica, 9, Cuiabá-MT, 20 a 25 de março de 2015, Anais..., CD-ROM. ISBN 978-85-7270-066-5.
RESUMO
Este trabalho refere-se ao mapeamento das áreas de risco associados a escorregamentos, inundações, erosão e solapamento de margens de drenagens do Município de Campos do Jordão (SP), em diagnóstico finalizado em 2014. Promovido pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, da Casa Militar do Estado de São Paulo e executado pelo Instituto Geológico com o propósito de atualizar a avaliação de riscos no município, abrangendo perigos até então não estudados, como o de inundação.
Em síntese foram identificadas 40 áreas alvo para estudos de detalhe, com a identificação das situações de risco, com graus diferenciados quanto à probabilidade de ocorrência, à tipologia dos processos geodinâmicos envolvidos e à severidade dos potenciais eventos. Os estudos resultaram na delimitação de 175 setores de risco (17% em risco muito alto, 26% em risco alto, 38% em risco médio e 19% em risco baixo), compreendendo 3.985 moradias em risco (com estimativa de 15.940 moradores) e estendendo-se por aproximadamente 5% da mancha urbana do município. Ou seja, cerca de 33% da população do município encontra-se em áreas de risco, sendo que 2,6% situam-se em setores de risco de escorregamento com grau muito alto.
Assim, o mapeamento de áreas de riscos, de posse do poder público municipal, passa a ser importante instrumento de controle e redução do risco de Campos do Jordão, devendo passar por atualização constante pela prefeitura municipal, principal agente no adequado uso e ocupação do território.
ABSTRACT
This paper refers to risk mapping of landslides, floods, erosions processes on Campos do Jordão County (SP). Finalized in 2014, this task was sponsored by Civil Defence Cordenadory of the Military House of the São Paulo State Government, and executed by the Geological Institute in order to update the existent risk evaluations on the studied municipality covering some kinds of hazards never had studied before, such as flood hazard.
It where identified 40 areas for later detailed studies by risk conditions reconnaissance. The studies resulted in 175 risk sectors (17% at very high risk, 26% at high risk, 38% at medium risk, and 19% at low risk), comprising 3,985 houses at risk (15,940 estimated population), and spreading through approximately 5% of the County´s urban sprawl. That means, about 33% of municipality population lives at risk zones, wherein 2,6% lives at sectors classified as very high landslinding risk.
Thus, the risk mapping must be considered an important instrument for control and risk reduction on municipality´s territory and should be appropriated proceed its constant update by the local government.
PERIGOS E RISCOS GEOLÓGICOS EM CAMPOS DO JORDÃO (SP) : DIAGNÓSTICO EM 2014Maria José Brollo
ANDRADE, E.; BROLLO, M.J. 2015. Perigos e riscos geológicos em Campos do Jordão (SP) : diagnóstico em 2014. In: ABGE, Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica, 9, Cuiabá-MT, 20 a 25 de março de 2015, Anais..., CD-ROM. ISBN 978-85-7270-066-5.
Este trabalho refere-se ao mapeamento das áreas de risco associados a escorregamentos, inundações, erosão e solapamento de margens de drenagens do Município de Campos do Jordão (SP), em diagnóstico finalizado em 2014. Promovido pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, da Casa Militar do Estado de São Paulo e executado pelo Instituto Geológico com o propósito de atualizar a avaliação de riscos no município, abrangendo perigos até então não estudados, como o de inundação.
Em síntese foram identificadas 40 áreas alvo para estudos de detalhe, com a identificação das situações de risco, com graus diferenciados quanto à probabilidade de ocorrência, à tipologia dos processos geodinâmicos envolvidos e à severidade dos potenciais eventos. Os estudos resultaram na delimitação de 175 setores de risco (17% em risco muito alto, 26% em risco alto, 38% em risco médio e 19% em risco baixo), compreendendo 3.985 moradias em risco (com estimativa de 15.940 moradores) e estendendo-se por aproximadamente 5% da mancha urbana do município. Ou seja, cerca de 33% da população do município encontra-se em áreas de risco, sendo que 2,6% situam-se em setores de risco de escorregamento com grau muito alto.
Assim, o mapeamento de áreas de riscos, de posse do poder público municipal, passa a ser importante instrumento de controle e redução do risco de Campos do Jordão, devendo passar por atualização constante pela prefeitura municipal, principal agente no adequado uso e ocupação do território.
Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratingue...Maria José Brollo
Tominaga, LK; Marchiori Faria, DG; Ferreira, CJ; Rossini-Penteado, D.; Brollo, MJ; Guedes, ACM; Coutinho, O. (2012). Avaliação e mapeamento de risco a escorregamentos no município de Guaratinguetá, SP. Santos, SP. In: 46º Congresso Brasileiro de Geologia.
O crescimento da ocupação urbana em áreas sujeitas a processos perigosos, as quais propiciam o surgimento de situações de
risco em várias regiões do Brasil, motivou o Instituto Geológico a elaborar uma cartografia de risco abrangendo tanto as áreas de risco
existentes como aquelas com potencial de risco. Assim, a metodologia adotada pelo Instituto Geológico nos mapeamentos realizados
por meio da Cooperação Técnica com a CEDEC de São Paulo, considera a análise de perigo e risco em duas escalas de abordagem:
escala regional (1:50.000) e local (1:3.000).
A abordagem regional baseia-se na análise da paisagem e envolve avaliação regional de perigos, vulnerabilidade, danos e riscos
(Ferreira & Penteado, 2011). A cartografia gerada nessa escala pode ser utilizada para subsidiar instrumentos de planejamento e para a
identificação e seleção de áreas alvo para estudos em escala local (1:3.000), juntamente com os cadastros de eventos e as informações
da Defesa Civil municipal.
A cartografia de risco na escala de detalhe enfoca as áreas de risco definidas pela análise regional e as indicadas pela Defesa Civil
municipal. Os produtos gerados nessa escala implicam na definição de setores de risco a processos, com atribuição de graus de risco
variando de baixo a muito alto. Consiste em instrumento de gerenciamento de risco, de suporte a decisões pelo poder público municipal
na adoção de medidas necessárias à redução, mitigação ou eliminação do risco, além de orientar o trabalho da Defesa Civil Municipal
no atendimento de situações emergenciais.
Neste trabalho, apresenta-se o resultado do mapeamento de risco de Guaratinguetá, envolvendo a análise de processos de
escorregamentos. Os procedimentos incluíram as etapas: definição de unidades de análise (áreas-alvo); determinação e obtenção dos
atributos de análise; setorização e avaliação do risco.
O mapeamento de risco de Guaratinguetá identificou 21 setores de risco, sendo 7 setores de risco muito alto, 8 de risco alto, 5 de
risco médio e 1 de risco baixo, com um total de 577 moradias, dos quais 325 (56%) estão em risco muito alto e 128 (22%) em risco alto. A
cartografia final forneceu os setores de risco definidos e as recomendações técnicas para a redução, mitigação ou eliminação do risco.
PROGRAMA ESTADUAL DE PREVENÇÃO DE DESASTRES NATURAIS E DE REDUÇÃO DE RISCOS G...Maria José Brollo
Este documento descreve o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos em São Paulo, estabelecido em 2011 para melhor gerenciar riscos de desastres no estado. O programa promove a articulação entre órgãos governamentais e possui objetivos, estrutura organizacional e planos de ação para avaliação de riscos, mitigação de áreas de risco e capacitação. Desde sua criação, vários avanços foram alcançados, porém ainda há desafios como o aumento da
Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo. Maria José Brollo
BROLLO, M.J. & FERREIRA, C.J. 2009. Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo. In: Simpósio de Geologia do Sudeste, XI, Águas de São Pedro, SP, 14 a 17/10/2009, Sociedade Brasileira de Geologia. Anais..., p. 125.
Avaliação e mapeamento de áreas de risco do Estado de São Paulo - Programa Es...Maria José Brollo
O documento apresenta informações sobre avaliação e mapeamento de áreas de risco no estado de São Paulo, incluindo um resumo dos principais riscos geológicos, acidentes ocorridos, e estrutura do Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos.
Metodologia automatizada para seleção de áreas para disposição de resíduos só...Maria José Brollo
Este documento apresenta uma tese de doutorado que desenvolve uma metodologia automatizada para selecionar áreas para disposição de resíduos sólidos utilizando geoprocessamento. A metodologia é aplicada na Região Metropolitana de Campinas, São Paulo e inclui análise de uso do solo, aspectos fisiográficos e critérios para seleção de áreas. O resultado é um sistema de informações geográficas que pode ser usado para planejamento ambiental.
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geol...Maria José Brollo
PALESTRA PROFERIDA NO IV Seminário estratégias para redução de riscos e desastres a eventos geodinâmicos no estado de São Paulo, EM 05 de dezembro de 2012, NO Auditório Anfiteatro Augusto Ruschi - Secretaria de Estado do Meio Ambiente
Realização: Secretaria do Meio Ambiente e Casa Militar, por meio do Instituto Geológico e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, Governo do Estado de São Paulo
08:30-09:30h: Credenciamento E Abertura
Mesa Redonda: A importância da articulação institucional na gestão de risco e desastres
09:30-09:45h: Mudanças climáticas, zoneamento ecológico-econômico e a gestão de riscos (Rubens Rizek Junior – Secretário de Estado do Meio Ambiente)
09:45-10:00h: O Sistema Integrado de Defesa Civil do Estado de São Paulo (Airton Iosimo Martinez – Secretário de Estado da Casa Militar e Coordenador Estadual de Defesa Civil)
10:00-10:15h: Programas habitacionais e redução e prevenção do risco (Marcos Rodrigues Penido - Secretário Adjunto de Estado da Habitação)
10:15-10:30h: Entrega dos relatórios de mapeamento de risco dos municípios de Taubaté e Redenção da Serra - Ricardo Vedovello (Diretor Geral do Instituto Geológico) , Walter Nyakas Junior (Diretor do Departamento de Defesa Civil) E Representantes municipais de Taubaté e Redenção da Serra
10:30-10:45h: Assinatura de Termos de Cooperação e Protocolos de Intenções entre a Secretaria do Meio Ambiente, por meio do Instituto Geológico e a:
Casa Militar-, CEDEC, para apoio técnico relativo a situações de riscos geológico-geotécnicos e avaliação de risco
Secretaria de Habitação, por meio de seus órgãos vinculados para assessoria técnica e treinamento para avaliação de risco
Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Departamento de Recursos Minerais- DRM e a Secretaria da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, do Estado do Paraná, por meio da Minerais do Paraná S A - MINEROPAR para compartilhamento de informações, desenvolvimento científico e tecnológico e atuação conjunta em emergências relacionadas a eventos geológico-geotécnicos
10:45–11:15h: Intervalo
11:15–11:45h: Perspectivas da gestão municipal para redução de risco a desastres (Antonio Gilberto Filippo Fernandes Junior - Prefeito de Guaratinguetá)
11:45–12:30h: Por quê é importante gerenciar riscos e não desastres (Joaquin Toro - Especialista Sênior em Gestão de Risco a Desastres do Banco Mundial)
12:30–13:30h: Almoço
Mesa Redonda: Geologia, Risco e Habitação: desafios para a redução de desastres
13:30–14:00h: O Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos (Maria José Brollo - Diretora do Núcleo de Geologia de Engenharia e Ambiental do IG)
14:00–14:30h: A relação entre os mapeamentos de risco e integração com sistemas de alerta no Estado do Rio de Ja
Instituto Geológico (1999). Seleção de áreas para tratamento e disposição fin...Maria José Brollo
INTRODUÇÃO
Desde 1988, o Instituto Geológico vem realizando estudos geoambientais na porção centro - leste do Estado de São Paulo. Destacam-se os estudos voltados à gestão ambiental, enfatizando aspectos decorrentes do desenvolvimento urbano-industrial. Dentre estes, um de suma importância na atualidade diz respeito aos resíduos sólidos.
Tem-se conhecimento de que as abordagens dadas a esse assunto incluem desde o seu aspecto amplo, como os resíduos na atual sociedade de consumo e globalizada, como aspectos mais restritos, como locais mais adequados para a disposição final dos resíduos, quando é imperativa a proteção ambiental e a saúde pública. Esse último enfoque é o que tem sido alvo de pesquisas técnico-científicas no Instituto Geológico. O projeto abordado neste momento diz respeito a seleção de áreas potenciais para disposição de resíduos sólidos, tendo como área geográfica de aplicação a Região Metropolitana de Campinas.
OBJETIVOS
Dentro do contexto apresentado deu-se o desenvolvimento de metodologia e definição de critérios específicos para a seleção de áreas potenciais para a disposição de resíduos sólidos domésticos e industriais. Teve como premissa a proteção aos recursos ambientais e, consequentemente, a manutenção da saúde pública. Considerou-se, para tanto, as características geoambientais que interferem nas condições de segurança de um empreendimento de recebimento de resíduos (aterro sanitário, central de tratamento de resíduos sólidos, por exemplo) e na manutenção da qualidade ambiental da região circunvizinha a ele.
METODOLOGIA
A estratégia adotada neste projeto de pesquisa para a identificação das áreas potenciais para a disposição de resíduos teve como diretrizes:
a) a necessidade de otimização de recursos humanos, de recursos financeiros e de tempo a ser dispendido na execução de estudos;
b) as peculiaridades fisiográficas, sócio-econômicas, e a política e legislação ambiental da região.
O processo de seleção de áreas potenciais para disposição de resíduos deve se iniciar com uma abordagem de caráter regional (escala 1:100.000). Assim, deve contemplar a definição de critérios e o levantamento de informações para a exclusão de áreas onde não seria possível a disposição de resíduos, considerando-se a fragilidade do meio físico e impedimentos legais.
Neste projeto foi desenvolvida a pesquisa dos aspectos metodológicos e critérios de análise utilizados na etapa regional. Assim, foram estudados quatro aspectos ou fatores fundamentais: sócio-políticos, fisiográficos, hidrogeológicos, e climáticos. A estratégia utilizada está sintetizada no fluxograma da Figura 1.
Após o levantamento e análise dos elementos de interesse para o estudo foram definidas classes de características e de propriedades consideradas como eliminatórias e restritivas (ou classificatórias). As propriedades consideradas eliminat
Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluiçã...Maria José Brollo
A identificação e a escolha de locais adequados para a disposição de resíduos, constitui uma das grandes preocupações de natureza ambiental na atualidade. Tal preocupação relaciona-se tanto com a proteção do ambiente contíguo a um empreendimento dessa natureza, como com a proteção do empreendimento em si, o qual pode estar exposto a perigos naturais associados a processos geodinâmicos.
No Estado de São Paulo, o Instituto Geológico da Secretaria do Meio Ambiente do Estado, tem desenvolvido pesquisas e projetos sobre o tema desde 1993. Tais pesquisas referem-se à avaliação de terrenos, considerando-se a análise da suscetibilidade dos terrenos à instabilização, bem como da vulnerabilidade desses mesmos terrenos à poluição de solos e águas. Essas análises subsidiam a identificação de áreas com variada adequabilidade para a disposição de resíduos.
Com o objetivo de consolidar e aprimorar a estratégia metodológica para a seleção de áreas adequadas à disposição de resíduos, o Instituto Geológico tem buscado a integração entre diferentes áreas de conhecimento, tais como Geologia, Geotecnia e Hidrogeologia. Tal esforço institucional inclui a especialização do quadro técnico através de contato com setores atuantes na gestão ambiental e intercâmbio técnico com instituições e organismos similares nacionais e internacionais.
O projeto “Avaliação da suscetibilidade de terrenos a perigos de instabilidade e poluição na Região Metropolitana de
Campinas”, ora apresentado, constitui importante etapa do processo de aperfeiçoamento, disseminação e internalização do conhecimento sobre o tema, através de cooperação técnica entre o Instituto Geológico (SMA-SP) e a Universidade de Sheffield, no Reino Unido.
O projeto, financiado pelo Fundo de Projetos Ambientais – Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido, tem como principal objetivo subsidiar o avanço metodológico na avaliação de terrenos, através de atividades que incluem: desenvolvimento de pesquisas conjuntas,
palestras, seminário internacional, workshop, visitas técnicas de pesquisadores britânicos ao Brasil e de pesquisadores do Brasil a instituições britânicas, reuniões e negociações com vistas à elaboração de um programa de cooperação técnica entre o Instituto Geológico, Universidades do Estado de São Paulo (UNESP e UNICAMP) e instituições britânicas (Universidade de Sheffield, British Geological Survey, Environment Agency).
No presente relatório, são os apresentados resultados preliminares e registradas as atividades realizadas. A primeira parte inclui tividades relativas ao intercâmbio e à disseminação do conhecimento sobre o tema: palestras apresentadas no Consulado Britânico e no Seminário
Internacional “Progressos na avaliação de terrenos voltada à gestão ambiental” realizado na Secretaria do Meio Ambiente; material didático do workshop “O uso de geologia estrutural para
Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Gestão de Riscos Geoló...Maria José Brollo
1. A reunião discute o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e Redução de Riscos Geológicos (PDN) e seu plano de trabalho para 2012-2020.
2. O PDN visa integrar ações do estado para evitar acidentes e desastres associados a fenômenos naturais.
3. O plano de trabalho inclui 122 ações, sendo 73 em andamento, 18 de curto prazo e 31 de médio prazo, e três produtos estratégicos essenciais.
Prevenção de Desastres Naturais no Estado de São Paulo. Atuação do Instituto ...Maria José Brollo
Este documento descreve as atividades do Instituto Geológico no Estado de São Paulo para prevenção de desastres naturais, incluindo: 1) mapeamento de áreas de risco geológico, 2) análise de perigos e riscos, e 3) políticas públicas como planos preventivos de defesa civil.
representações gráficas que apresentam dados climáticos climogramas .pdfEVERALDODEOLIVEIRA2
CLIMOGRAMAS - Os climogramas são representações gráficas que apresentam dados
climáticos, combinando informações sobre temperatura e precipitação
ao longo de um determinado período de tempo. Esses gráficos são
ferramentas valiosas para entender e comparar os padrões climáticos
de diferentes regiões.
Um climograma típico tem duas escalas verticais, uma para a
temperatura e outra para a precipitação, enquanto a escala horizontal
representa os meses do ano. A temperatura é frequentemente
representada por barras ou linhas, enquanto a precipitação é indicada por barras ou colunas.
Neste livro me dediquei a falar mais sobre o dromedário que é da família dos camelos, também chamado de camelo árabe ou camelo de uma corcunda. O camelo de duas corcundas é comum na Ásia. Como estive em Dubai, Egito e em Israel onde reina absoluto os dromedários e foi com esta espécie que tive bastante contato em maio de 2023. Animal domesticável, forte, resistente, útil para transporte de pessoas e carga, fornece leite para alimentação humana e também carne e pele para confecção de roupas ou tendas. Sem o auxílio destes animais seria muito mais difícil a vida humana nos desertos.
Camelos são maquinas criadas por Deus com todos os equipamentos biológicos completíssimos para as condições do deserto. Suas patas, olhos, pele, estômago, palato e cada detalhe foram pensados por Deus para colocar esta máquina biológica em atividade no deserto.
Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenário 2013
1. Solo - Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São Paulo – cenário 2013
Maria José Brollo, Lidia Keiko Tominaga, Daniela Girio Marchiori Faria (Instituto Geológico)
Diante do aumento dos efeitos dos desastres naturais e de riscos geológicos no Estado de São Paulo, em 11
de novembro de 2011 foi instituído o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos
Geológicos – PDN, por meio do Decreto Estadual nº 57.512/2011. Esse decreto trouxe uma nova forma de enfrentar
os problemas relacionados à ocorrência de desastres naturais e riscos geológicos no Estado. Indicando formas de
evitar, reduzir, gerenciar e mitigar situações de risco no Estado de São Paulo, busca a articulação de ações, programas
e projetos das Secretarias de Governo e das Instituições Públicas que atuam com o tema desastres naturais e riscos
geológicos (Brollo & Tominaga, 2012). Esta articulação é operacionalizada por meio do Grupo de Articulação de Ações
Executivas (GAAE), constituído por representantes técnicos de diversos órgãos e secretarias estaduais. Um importante
produto oriundo deste trabalho foi o Boletim nº1, entitulado “Desastres naturais e riscos geológicos no estado de São
Paulo: Cenário de Referência – 2012” (Brollo & Tominaga, 2012), onde se estabelecem indicadores para o tema, cuja
evolução é tratada a seguir.
Sabe-se que não existe um registro sistemático das ocorrências de desastres no Estado de São Paulo, que
retratem a extensão dos problemas e suas consequências, o que auxiliaria na eficaz gestão deste tipo de situação.
Apesar disso, Brollo & Ferreira (2009) desenvolveram indicadores de acompanhamento da situação no Estado, por
meio do tratamento de dados do cadastro de vistorias e atendimentos emergenciais produzido pela Coordenadoria
Estadual de Defesa Civil (CEDEC), tendo sido aprimorado desde então por Ferreira et al. (2010, 2011), Brollo et al.
(2011, 2012 e 2013), Brollo & Tominaga (2012).
Assim, são considerados indicadores de situação, ou seja, os que dizem respeito aos acidentes relacionados a
eventos de escorregamentos, erosão, inundações, raios, e outros, assim como aos danos a eles associados, em termos
de óbitos e pessoas afetadas. Também são considerados os indicadores de resposta, ou seja, os instrumentos de
gestão de riscos. Em síntese, os indicadores aqui considerados são:
- “Número de Acidentes relacionados a desastres”, aqui tratados como “Nº de acidentes”
- “Número de óbitos e afetados em consequência de acidentes relacionados a desastres”, aqui tratados como
“Nº de óbitos” e “Nº de afetados”
- “Número de municípios com instrumentos de gestão de risco”
Para o período de 2000 a 2013 têm-se registros de vistorias e atendimentos emergenciais relacionados a
acidentes diversos, incluindo escorregamentos, erosão, solapamento de margens de drenagens, inundação e
processos similares (como enchentes, transbordamentos de rios, alagamentos), dentre outros diversos (raios, chuvas
fortes, vendavais, etc.).
No estado de São Paulo, nos últimos 14 anos (período de janeiro de 2000 a dezembro de 2013), nos meses de
verão (dezembro a março), os desastres decorrentes de eventos naturais causaram 3.611 acidentes, 388 óbitos e
131.204 pessoas afetadas (desabrigadas e desalojadas) em centenas de eventos de escorregamentos, inundações,
tempestades, raios, erosão e subsidência do solo (Figura 1).
Figura 1. Consequências de desastres no Estado de São Paulo, nos meses de verão (dezembro a março), no período de
2000 a 2013 (Fonte: Brollo et al. 2011, 2012 E 2013; CEDEC 2013).
2. Nestes treze anos (2000 a 2013), os eventos de escorregamentos atingiram 187 municípios paulistas,
enquanto os eventos de inundações, com distribuição mais ampla, atingiram 312 municípios. No total houve pessoas
afetadas em 247 municípios, além de óbitos em 120 municípios..
Para se ter uma idéia dos danos econômicos, de acordo com Ferreira (2012) apenas no período 1º de
dezembro de 2010 a 30 de setembro de 2011, estes tipos de desastres causaram prejuízos diretos que contabilizados
atingiram um valor estimado de R$ 60 milhões.
A tabela 1 e as figuras 1 a 5 mostram a evolução destes números para o período 2000 a 2013 no Estado.
Conforme dados revisados do Banco de Dados de Atendimentos da Operação Verão (CEDEC, 2013), nesta
série histórica de 14 anos, para o período 2000-2013, totaliza-se para o Estado de São Paulo: 3.611 acidentes, dos
quais 676 são de escorregamentos/erosões, 1.688 são de inundações e processos associados, 114 são de raios, 1.133
são de outros tipos (raios, chuvas fortes, vendavais, etc.). Os danos vinculados a estes acidentes neste período
relacionam-se a 388 óbitos e 131.204 pessoas afetadas.
Verifica-se que houve um aumento substancial no número de acidentes após os dois primeiros anos (2000 e
2001), que se mantiveram elevados nos anos seguintes. Destacam-se os anos de 2009 e 2010, tanto no número de
acidentes (389 e 371, respectivamente), quanto no número de óbitos (49 e 54, respectivamente) e pessoas afetadas
(41.658 e 15.762, respectivamente), cujos valores superam em muito a média do período dos 14 anos (média: 258
acidentes, 28 óbitos, 9.371 afetados). Observa-se ainda que em 2013 o número de acidentes aumentou em relação
aos anos anteriores (459 acidentes), embora os números de óbitos e pessoas afetadas tenham ficado abaixo da média.
Em termos de número de acidentes, grande parte das ocorrências se concentra em determinadas regiões:
UGHRI 6 (Alto Tietê), UGHRI 2 (Paraíba do Sul), UGHRI 5 (PCJ) e UGHRI 11 (Ribeira do Iguape). Deve ser comentado
que a extensão do dano no caso de acidentes relacionados a inundações é maior que nos outros tipos, levando a um
maior número de pessoas afetadas em relação a outros tipos de acidentes.
A tabela 2 sintetiza os dados referentes ao ano de 2013, com destaque para número e tipo de acidentes,
além do tipo de dano em termos de óbitos e pessoas afetadas (desabrigados e desalojados).
5. Figura 2. Frequência de acidentes por escorregamentos e erosão em atendimentos emergenciais da Operação Verão
no período de janeiro/2000 a dezembro/2013 (Fonte: Ferreira et al., 2010; Brollo et al., 2011, 2012 e 2013; Brollo &
Tominaga, 2012; CEDEC 2013).
Figura 3. Frequência de acidentes por inundações em atendimentos emergenciais da Operação Verão no período
janeiro/2000 a dezembro/2013 (Fonte: Ferreira et al., 2010; Brollo et al., 2011, 2012 e 2013; Brollo & Tominaga, 2012;
CEDEC 2013).
6. Figura 4. Frequência de pessoas afetadas em atendimentos emergenciais da Operação Verão no período janeiro/2000
a dezembro/2013 (Fonte: Ferreira et al., 2010; Brollo et al., 2011, 2012 e 2013; Brollo & Tominaga, 2012; CEDEC 2013).
Figura 5. Frequência de óbitos em atendimentos emergenciais da Operação Verão no período janeiro/2000 a
dezembro/2013 (Fonte: Ferreira et al., 2010; Brollo et al., 2011, 2012 e 2013; Brollo & Tominaga, 2012; CEDEC 2013).
7. Tabela 2. Distribuição dos acidentes, tipos e consequências, relacionados a desastres naturais por UGRHI, em 2013
(Fonte: CEDEC 2013)
2013 TIPO DE ACIDENTE
total
acidentes
TIPO DE DANO
UGRHI (nome)
escorregamento,
erosão
inundação/
enchente/transbord
amento
raios outros óbitos
desabri-
gados
desalo-
jados
pessoas
afetadas
1 Mantiqueira 3 2 0 1 6 0 2 143 145
2 Paraíba do Sul 14 20 0 34 68 0 54 406 460
3 Litoral Norte 5 4 0 11 20 5 318 628 946
4 Pardo 1 3 1 8 13 0 20 180 200
5 Piracicaba/Capivari/Jundiaí 8 11 3 19 41 1 22 254 276
6 Alto Tietê 14 20 1 44 79 4 215 1.501 1.716
7 Baixada Santista 6 7 2 13 28 5 539 1.400 1.939
8 Sapucaí/Grande 0 1 0 1 2 1 0 0 0
9 Mogi-Guaçú 0 3 0 5 8 1 8 36 44
10 Tietê/Sorocaba 1 12 1 11 25 2 26 61 87
11 Ribeira de Iguape/Litoral Sul 0 3 0 16 19 1 30 107 137
12 Baixo Pardo/Grande 0 0 0 4 4 0 18 0 18
13 Tietê/Jacaré 3 8 0 18 29 0 1 14 15
14 Alto Paranapanema 0 1 0 2 3 0 11 25 36
15 Turvo/Grande 0 1 5 22 28 1 10 17 27
16 Tietê/Batalha 2 8 0 14 24 1 0 43 43
17 Médio Paranapanema 2 2 0 4 8 0 0 97 97
18 São José dos Dourados 0 1 0 1 2 0 0 0 0
19 Baixo Tietê 0 0 0 0 0 0 0 0 0
20 Aguapeí 0 5 0 4 9 0 107 82 189
21 Peixe 2 13 1 16 32 0 143 52 195
22 Pontal do Paranapanema 1 4 1 5 11 1 0 100 100
TOTAL 62 129 15 253 459 23 1.524 5.146 6.670
Notas: TIPOS DE ACIDENTES: outros (chuvas fortes, vendavais, desabamentos de casas e muros, quedas
de árvores e muros); TIPOS DE DANOS: pessoas afetadas (desabrigados + desalojados).
A leitura dos dados deve levar em conta as seguintes definições e ressalvas:
- desabrigados são as pessoas que perderam permanentemente suas moradias;
- desalojados são as pessoas que tiveram que deixar suas moradias provisoriamente, até a situação problemática
se normalizar;
- o cadastramento do tipo de acidente, por parte da CEDEC nem sempre segue terminologia padronizada. Por
exemplo: o termo “escorregamento” aqui empregado é resultante de vários termos utilizados no cadastro, tais
como queda de barreira, desabamento de barranco, deslizamento, solapamento, erosão; já “enchente, inundação,
transbordamento, alagamento”, embora sejam termos diferentes e tenham gravidade diferente, são utilizados de
forma geral, por vezes não retratando a realidade do problema; “outros” inclui diversos tipos de acidentes,
cadastrados como chuvas fortes, vendavais, ou mesmo casos em que é cadastrada apenas a consequência do
acidente, como desabamentos de casas e muros, quedas de árvores e muros, etc.
- o registro dos acidentes perfaz apenas 4 meses do ano, quando de fato a possibilidade deste tipo ocorrência é
maior, ou seja, os meses de verão (dezembro a março), reconhecidamente com maiores índices pluviométricos no
ano, quando é implantada a "Operação Verão" pela CEDEC (Santoro, 2009). Embora o cadastro de acidentes não
registre as ocorrências nos demais 8 meses, não significa que eles não aconteçam.
Apesar das ressalvas destacadas acima, tem-se um cenário para o Estado e suas UGRHI:
Em 2013, ocorreram 459 acidentes, dos quais grande parte, ou seja, 253 se relaciona com “outros”, seguida
de 129 registros de “inundações e processos similares”, 62 casos de “escorregamentos e erosão” e 15 acidentes por
raios. Destacam-se 5 grupos de regiões quanto ao número de acidentes:
a) UGRHI 6 (Alto Tietê) e URGHI 2 (Paraíba do Sul), respectivamente com 79 registros e 68 registros;
b) UGRHI 5 (PCJ) e UGRHI 21 (Peixe ), respectivamente com 41 e 32 registros;
c) UGRHI 13 (Tietê/Jacaré), UGRHI 7 (Baixada Santista), UGRHI 15 (Turvo/Grande) e UGRHI 10
(Tietê/Sorocaba) com respectivamente 29, 28, 28 e 25 registros;
d) UGRHI 16 (Tietê/Batalha), UGRHI 3 (Litoral Norte), UGRHI 11 (Ribeira de Iguape/ Litoral Sul), UGRHI 13
(Pardo) e UGRHI 22 (Pontal do Paranapanema) respectivamente com 24, 20, 19, 13 e 11 registros;
e) Demais UGHRIs, com registros entre 0 e 10.
8. Também é importante o tipo de dano a pessoas causado pelos acidentes em 2013: ocorreram 23 mortes, a
maior concentração delas na UGRHI 3 (Litoral Norte), na UGRHI 7 (Baixada Santista) com 5 óbitos cada uma e na
UGRHI 6 (Alto Tietê) com 4 óbitos; 6.670 pessoas foram afetadas (desabrigadas e/ou desalojadas), grande parte das
quais estão concentradas em 2 UGRHIs: Alto Tietê (1.716 pessoas) e Baixada Santista (1.939 pessoas).
Um dos aspectos importantes na existência de áreas de risco é a ocupação em áreas com perigo de
ocorrência de processos catastróficos, tais como movimentos gravitacionais de massa (erosão, deslizamentos, queda
de bloco e lajes, corridas de massa) e inundação. Portanto, é fundamental que os municípios desenvolvam medidas e
ações de prevenção contra a ocupação nessas áreas, ou estabeleçam estudos para sua ocupação adequada.
Outro indicador relacionado a Desastres Naturais refere-se ao “numero de municípios com instrumentos de
gestão de risco”, os quais incluem: Planos Preventivos de Defesa Civil e Planos de Contingência; Mapeamentos de
Áreas de Risco a Escorregamentos, Inundações e Erosão; Planos Municipais de Redução de Risco; Setorização de Risco;
e Campanha “Construindo Cidades Resilientes”. Segue uma descrição sucinta sobre estes instrumentos e sua
abrangência no estado de São Paulo
a) Planos Preventivos de Defesa Civil e Planos de Contingência. No Estado de São Paulo, as atividades de
identificação, avaliação e gerenciamento de áreas de riscos geológicos tiveram início de forma mais sistemática no
verão de 1988/1989, com o Plano Preventivo de Defesa Civil – PPDC, específico para escorregamentos nas encostas da
Serra do Mar no Estado de São Paulo (Santoro, 2009). O PPDC é um instrumento de gestão de risco que visa subsidiar
as ações preventivas dos poderes públicos municipal e estadual, quanto à mitigação de problemas causados pela
ocupação em áreas de risco. Este Plano entra em operação anualmente, no período de quatro meses de verão
(dezembro a março) e envolve ações de monitoramento dos índices pluviométricos (chuvas) e da previsão
meteorológica, além de vistorias de campo e atendimentos emergenciais. O objetivo principal é evitar a ocorrência de
mortes, com a remoção preventiva e temporária da população que ocupa as áreas de risco, antes que os
escorregamentos atinjam suas moradias. Atualmente os Planos Preventivos de Defesa Civil e Planos de Contingência
estão implantados em 129 municípios (figura 6 e tabela 3) e são coordenados pela da CEDEC (Coordenadoria Estadual
de Defesa Civil).
Figura 6. Distribuição dos municípios com Planos Preventivos de Defesa Civil e Planos de Contingência (até dezembro
de 2013): 129 municípios atendidos. (Fonte: CEDEC, 2013, in Brollo & Tominaga, 2012)
9. b) Mapeamentos de Áreas de Risco a Escorregamentos, Inundações e Erosão. A partir de 2003, iniciou-se a elaboração
de Mapeamentos de Áreas de Risco a Escorregamentos, Inundações e Erosão, como forma de se conhecer melhor as
situações problemáticas e sua localização, possibilitando a implantação de medidas estruturais (como obras) e não
estruturais (como capacitação, monitoramento e planos preventivos de defesa civil). Estes estudos têm sido
elaborados por meio da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Casa Militar), ou do Ministério das Cidades, ou por
iniciativa de prefeituras municipais, adotando-se a metodologia recomendada pelo Ministério das Cidades (Cerri,
2006). Os mapeamentos enfocam as áreas de risco geralmente indicadas pelas equipes municipais de defesa civil, as
quais passam por avaliação técnica, com definição de setores de risco a processos do meio físico e com atribuição de
graus de risco variando de baixo a muito alto (R1-Baixo, R2-Médio; R3-Alto; R4-Muito Alto).
Até dezembro de 2013 foram mapeados 58 municípios no Estado (figura 7 e tabela 3). Deve-se acrescentar
que, por uma inovação trazida pelo Decreto Estadual nº 57.905, de 23/03/2012, para custear esse mapeamento os
municípios podem buscar recursos junto à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Casa Militar), por meio da
celebração de convênios.
Figura 7. Distribuição dos municípios com mapeamentos de áreas de risco de escorregamentos, inundações e erosão
(até dezembro de 2013): 58 municípios atendidos (Fonte de dados: CEDEC, 2013; Ministério das Cidades)
c) Planos Municipais de Redução de Risco (PMRR). Posteriormente passaram a ser elaborados os PMRR, segundo
preceitos do Ministério das Cidades (Carvalho & Galvão, 2006), por meio de financiamento deste órgão para
prefeituras. O trabalho do PMRR envolve: a) treinamento das equipes municipais para elaboração de diagnóstico,
prevenção e gerenciamento de risco, incluindo o mapeamento de áreas de risco nas áreas de ocupação irregular do
município; b) apoio financeiro para elaboração pelo município, do plano de redução de risco, instrumento de
planejamento que contempla o diagnóstico de risco, as medidas de segurança necessárias, a estimativa de recursos
necessários, o estabelecimento de prioridades e a compatibilização com os programas de urbanização de favelas e
regularização fundiária; c) apoio financeiro para elaboração de projetos de contenção de encostas em áreas de risco
consideradas prioritárias nos Planos Municipais de Redução de Riscos.
Até dezembro de 2013, 26 municípios do Estado de São Paulo possuíam PMRRs (figura 8 e tabela 3). Os
mapeamentos de risco que fazem parte do PMRR não foram incluídos no mapeamento de risco descrito no item
anterior.
10. Figura 8. Distribuição dos municípios com PMRR (Planos Municipais de Redução de Risco) produzidos até dezembro
de 2013: 26 municípios atendidos. (Fonte de dados: Ministério das Cidades, CEDEC).
d) Setorização de risco alto e muito alto de escorregamentos e inundações. A partir de 2012, iniciou-se em âmbito
nacional e conforme política federal de redução de riscos (Sampaio et al., 2013) a elaboração de trabalho expedito de
setorização de riscos alto e muito alto visando subsidiar os sistemas de alarme e alerta dos municípios e atender às
demandas de órgãos federais recém criados como CEMADEN (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de
Desastres Naturais) e CENAD (Centro Nacional de Riscos e Desastres). No Estado de São Paulo nos anos de 2012 e
2013, estes trabalhos foram elaborados de forma expedita tanto para atender a política federal como também para
subsidiar a CEDEC (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil) no monitoramento das áreas de riscos dos municípios que
operam PPDC.
Assim, até dezembro de 2013, 84 municípios detinham este instrumento de gestão de risco, conforme se
observa na figura 9 e tabela 3
11. Figura 9. Distribuição dos municípios com Setorização de risco alto e muito alto de escorregamentos e inundações
(até dezembro de 2013): 84 municípios atendidos. (Fonte de dados: CEDEC 2013).
e) Campanha “Construindo Cidades Resilientes”. Esta campanha foi lançada no Brasil em 2013 e que faz parte da
Estratégia Internacional para a Redução de Desastres (EIRD), da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil é
uma iniciativa da Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, e pretende
sensibilizar governos e cidadãos para os benefícios de se reduzir os riscos por meio da implementação de 10 passos
para construir cidades resilientes (UNISDR, 2012). Entende-se por cidade resiliente, aquela cidade que tem a
capacidade de resistir, absorver e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre e de maneira organizada
prevenir que vidas e bens sejam perdidos. O objetivo da ação é aumentar o grau de consciência e compromisso em
torno das práticas de desenvolvimento sustentável, como forma de diminuir as vulnerabilidades e propiciar o bem
estar e segurança dos cidadãos.
No estado de São Paulo, a CEDEC tem incentivado os municípios a aderirem a esta campanha, tendo como
resultado 123 municípios participando deste processo, conforme de observa na figura 10 e tabela 3.
12. Figura 10. Distribuição dos municípios participantes da Campanha “Construindo Cidades Resilientes” (até dezembro
de 2013): 123 municípios atendidos. (Fonte de dados: CEDEC 2013, EIRD-ONU 2013).
Isto posto, a tabela 3 apresenta o indicador “numero de municípios com instrumentos de gestão de risco” ,
com totalização por UGRHI, onde se observa que 218 municípios (34% dos municípios) do Estado detém algum
instrumento de gestão de risco.
Os Planos Preventivos de Defesa Civil ou Planos de Contingência para escorregamentos e inundações existem
em 129 municípios do Estado (20% dos municípios), distribuídos por 10 UGRHIs (figura 6), onde há uma situação
geológico-geotécnica e de uso e ocupação do solo favoráveis à ocorrência de acidentes de escorregamentos e de
inundações.
Os Mapeamentos de Áreas de Risco a Escorregamentos e Inundações foram elaborados em 58 municípios
(9% dos municípios) distribuídos por 14 UGRHIs (figura 7), com destaque para as UGRHI 2 (Paraíba do Sul) e UGRHI 6
(Alto Tietê), com respectivamente 13 e 11 municípios com mapeamentos de risco.
Os Planos Municipais de Redução de Risco foram elaborados em 26 municípios (4% dos municípios),
distribuídos por 6 UGRHIs (figura 8), com destaque para a UGRHI 6 (Alto Tietê), com 14 municípios com PMRR.
As Setorizações de Risco alto e muito alto foram realizadas em 84 municípios (13% dos municípios),
distribuídos por 13 UGRHIs (figura 9), com destaque para as UGRHI 5 (Piracicaba/Capivari/Jundiaí) e UGRHI 11 (Ribeira
de Iguape/Litoral Sul), com respectivamente 26 e 23 municípios com setorização de risco.
A adesão à Campanha “Construindo Cidades Resilientes” já ocorreu em 123 municípios (19% dos municípios)
distribuídos por em 19 UGRHIs (figura 10), com destaque para a UGRHI 5 (Piracicaba/Capivari/Jundiaí) com 44
municípios.
Verifica-se que há regiões em boa situação quanto a instrumentos de gestão de riscos, como a UGRHI 3
(Litoral Norte), a UGRHI 6 (Alto Tietê) e a UGRHI 11 (Ribeira de Iguape/Litoral Sul), com 100% dos municípios
atendidos com pelo menos um dos instrumentos citados. Em situação mediana encontram-se a UGRHI 7, UGRHI 5,
UGRHI 2 e UGRHI 1, respectivamente com 89%, 81%, 71% e 67% dos municípios atendidos. As demais UGHRIs
apresentam situação preocupante com porcentagem de municípios atendidos abaixo de 45%.
13. Tabela 3. Número de municípios com algum instrumento de gestão de risco - TIG (Planos Preventivos de Defesa Civil a
Escorregamentos e/ou Mapeamento de Áreas de Risco e/ou Planos Municipais de Redução de Risco e/ou Setorização
de Risco e/ou Campanha Cidades Resilientes).
UGRHI PPDC Map Risco PMRR Setorização CidRes TIG % TIG
1 Mantiqueira 2 0 1 1 1 2 67
2 Paraíba do Sul 16 13 3 9 3 24 71
3 Litoral Norte 4 3 1 0 0 4 100
4 Pardo 0 1 0 0 3 4 17
5 Piracicaba/Capivari/Jundiaí 32 1 4 26 44 46 81
6 Alto Tietê 34 11 14 11 10 34 100
7 Baixada Santista 4 4 3 2 5 8 89
8 Sapucaí/Grande 0 0 0 0 1 1 5
9 Mogi-Guaçú 6 4 0 4 14 17 45
10 Tietê/Sorocaba 10 8 0 3 7 13 39
11 Ribeira de Iguape/Litoral Sul 18 4 0 23 5 23 100
12 Baixo Pardo/Grande 0 1 0 0 3 3 25
13 Tietê/Jacaré 0 1 0 1 5 6 18
14 Alto Paranapanema 3 2 0 1 0 3 9
15 Turvo/Grande 0 4 0 0 7 11 17
16 Tietê/Batalha 0 1 0 0 6 7 21
17 Médio Paranapanema 0 0 0 1 3 4 10
18 São José dos Dourados 0 0 0 0 1 1 4
19 Baixo Tietê 0 0 0 0 2 2 5
20 Aguapeí 0 0 0 1 2 3 9
21 Peixe 0 0 0 1 1 2 8
22 Pontal do Paranapanema 0 0 0 0 0 0 0
Total de municípios/instrumento de gestão de risco 129 58 26 84 123 218 34
Fonte de Dados: Bancos de dados da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC); site do Ministério das Cidades;
UNISDR (Estratégia Internacional das Nações Unidas para a Redução de Desastres, 2014-
http://www.unisdr.org/campaign/resilientcities/pdf).
Nota: PPDC: número de municípios com Planos Preventivos de Defesa Civil a Escorregamentos; MAP RISCO: número de
municípios com Mapeamento de Áreas de Risco; PMRR: número de municípios com Planos Municipais de Redução de
Risco; Setorização: número de municípios com setorização de risco; CidRes: número de municípios que aderiram à
campanha “Construindo Cidades Resilientes”; TIG: total de municípios com algum instrumento de gestão (Planos
Preventivos de Defesa Civil a Escorregamentos e/ou Mapeamento de Áreas de Risco e/ou Planos Municipais de Redução de
Risco e/ou Setorização de Risco/ou Cidades Resilientes); % TIG: porcentagem de municípios na UGRHI com algum
instrumento de gestão.
Os indicadores apresentados ilustram a situação do Estado de São Paulo não apenas com relação ao
imprevisível (indicadores de situação: número de acidentes, de óbitos e de afetados) como em relação ao
enfrentamento dos problemas (indicadores de resposta: numero de municípios com instrumentos de gestão de risco).
A articulação entre órgãos executivos de governo com reconhecida atuação técnica na prevenção de riscos de
desastres (Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos) tem
proporcionado a estruturação de planos, projetos e ações que estão repercutindo na estrutura governamental,
permitindo que o meio técnico encontre resposta efetiva nas esferas políticas. Vislumbra-se, desta forma a melhoria
de indicadores em curto prazo.
Referências
BROLLO, M.J. & FERREIRA, C.J. 2009. Indicadores de desastres naturais no Estado de São Paulo. In: Simpósio de
Geologia do Sudeste, XI, Águas de São Pedro, SP, 14 a 17/10/2009, Sociedade Brasileira de Geologia. Anais..., p.
125.
BROLLO, M.J.; FERREIRA, C.J.; GUEDES, A.C.M. 2011. Texto Diagnóstico do Solo: Desastres Naturais. Trabalho
14. produzido para o Relatório de Qualidade Ambiental de 2011. São Paulo, 2011
BROLLO, M.J.; FERREIRA, C.J.; GUEDES, A.C.M. 2012. Texto Diagnóstico do Solo: Desastres Naturais. Trabalho
produzido para o Relatório de Qualidade Ambiental de 2012. São Paulo, 2012
BROLLO, M.J.; TOMINAGA, L.K. GUEDES, A.C.M. 2013. Texto Diagnóstico do Solo: Desastres Naturais. Trabalho
produzido para o Relatório de Qualidade Ambiental de 2013. São Paulo, 2013
BROLLO, MJ; FERREIRA, CJ; TOMINAGA, LK; VEDOVELLO, R; FERNANDES DA SILVA, PC; ANDRADE, E; GUEDES, ACM.
2011. Situação dos desastres e riscos no estado de São Paulo e instrumentos de gerenciamento. In: ABGE,
Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental, 13, São Paulo-PR, 2 a 6 de novembro de 2011,
Anais, CD-ROOM.
BROLLO, M.J.; PRESSINOTTI, M.M.N.; FARIA, D.G.M. 2009. Políticas Públicas em Desastres Naturais no Brasil. In:
BROLLO, M.J. (Org). 2009. O Instituto Geológico na Prevenção de Desastres Naturais. Instituto Geológico, São
Paulo.
BROLLO, M.J. & TOMINAGA, L.K. (Organizadoras). 2012. DESASTRES NATURAIS E RISCOS GEOLÓGICOS NO ESTADO DE
SÃO PAULO: CENÁRIO DE REFERÊNCIA – 2012. BOLETIM Nº 1 - GRUPO DE ARTICULAÇÃO DE AÇÕES EXECUTIVAS
(GAAE)- Programa Estadual de de Prevenção de Desastres Naturais e de Redução de Riscos Geológicos /
Organizadores: Maria José Brollo, Lídia Keiko Tominaga – 1ª ed. – São Paulo : Coordenadoria Estadual de
Defesa Civil, 2012. 100p. : il.; color
CARVALHO, C.S. e GALVÃO, T. 2006. Ação de Apoio à Prevenção e Erradicação de Riscos em Assentamentos
Precários. In: BRASIL. CARVALHO, C. S. e GALVÃO, T. (orgs.). Prevenção de Riscos de Deslizamentos em
Encostas: Guia para Elaboração de Políticas Municipais. Brasília: Ministério das Cidades; Cities Alliance, 2006, p.
10-17.
CEDEC. 2013. Banco de Dados de Atendimentos Emergenciais da Operação Verão. São Paulo, Coordenadoria
Estadual de Defesa Civil, Casa Militar, não publicado.
CERRI, L.E.S. 2006. Mapeamento de Riscos nos Municípios. In: BRASIL. CARVALHO, C.S. e GALVÃO, T. (orgs.).
Prevenção de Riscos de Deslizamentos em Encostas: Guia para Elaboração de Políticas Municipais. Brasília:
Ministério das Cidades; Cities Alliance, 2006, p. 46-55.
FERREIRA, C.J. 2010. Aplicação de Geoindicadores na Gestão de Áreas Degradadas e na Gestão de Bacias
Hidrográficas. In: ABGE, Simpósio Brasileiro de Cartografia Geotécnica e Geoambiental, 7, Maringá, PR. Anais...,
CD – Rom.
FERREIRA, CJ. 2012. Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturais. In: Gonçalves Jr., A. et al. [Org.].
2012. ZEE zoneamento ecológico-econômico: base para o desenvolvimento sustentável do estado de São
Paulo : seminário 12 a 14 de dezembro de 2011 [recurso eletrônico]. p. 159-168. Disponível em
<http://www.ambiente.sp.gov.br/wp/cpla/files/2011/05/Seminario_ZEE_web.pdf>. ISBN 978-85-8156-005-2
FERREIRA, C.J.; BROLLO, M.J.; IRITANI, M.A.; NOGUEIRA, S.A.A. 2010. Texto Diagnóstico do Solo. Trabalho produzido
para o Relatório de Qualidade Ambiental de 2010. São Paulo, 2010
FERREIRA, C.J.; OGIHARA, V.H.; VIEIRA, R.E.; BIGANZOLLI, R. 2011. Uso da mídia eletrônica na elaboração de banco de
dados de desastres relacionados a eventos geodinâmicos no estado de são paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO
DE GEOLOGIA DE ENGENHARIA E AMBIENTAL, 2011. Anais... ABGE, São Paulo, 2011. CD-ROM
SAMPAIO, T.Q.; PIMENTEL, J.; SILVA, C.R.; MOREIRA, H. F. 2013. A atuação do Serviço Geológico do Brasil – CPRM na
gestão de riscos e resposta a desastres naturais. In: VI Congresso CONSAD de Gestão Pública, 2013. Anais...,
Brasília,DF, 2013. Disponível em http://www.cprm.gov.br/gestao/Atuacao_CPRM_Programa_Gestao_Riscos.pdf
SANTORO, J. 2009. A Atuação do Instituto Geológico em Gerenciamento de Desastres Naturais. In: BROLLO, M.J. (Org).
2009. O Instituto Geológico na Prevenção de Desastres Naturais. Instituto Geológico, São Paulo.
UNISDR. 2012. Como Construir Cidades Mais Resilientes: Um Guia para Gestores Públicos Locais. 98p. Disponível em
http://www.defesacivil.sp.gov.br/v2010/portal_defesacivil/cidade_resiliente/guiagestorespublicoc.pdf
Decreto Estadual nº 57.512, de 11/11/2011, instituindo o Programa Estadual de Prevenção de Desastres Naturais e de
Redução de Riscos Geológicos.