SlideShare uma empresa Scribd logo
Resumos Biologia/Geologia (Geologia) 11º ano
Ocupação antrópica
Zonas de Risco Geológico:
• Bacias hidrográficas
• Zonas costeiras
• Zonas de vertente
Ordenamento do território: conjunto de medidas que possibilitam a ocupação antrópica
fora de zonas de risco de forma a evitar risco para as populações e infraestruturas humanas
Bacias Hidrográficas
Rede hidrográfica → Conjunto de todos os cursos de agua ligados a um rio
principal
Bacia Hidrográfica → Área do território drenada por uma rede fluvial
Aspetos geomorfológicos dos rios
Leito normal ou ordinário → sulco por onde normalmente correm
as aguas e os materiais que transportam
VítorPerfeito
-Edição
2018
Leito de cheia → espaço que e inundável em época de
cheia quando o nível das aguas ultrapassa os limites do leito
ordinário
Leito de estiagem ou seca → área mais profunda do canal
fluvial ocupada por uma menor quantidade de agua
Ação geológica de um rio
Meteorização e erosão
Meteorização (ação química/mecânica)
Consiste no desgaste dos materiais rochosos que constituem o leito e as margens
de um rio
Da meteorização resultam fragmentos chamados detritos
Erosão
Consiste na remoção dos detritos (resultantes da meteorização) do lugar onde se
formação.
Deve-se á pressão exercida pela agua em movimento sobre as saliências do leito
e das margens dos rios. Esta ação dos rios, torna-se mais intensa junto á nascente pois
os desníveis e a velocidade da corrente são maiores.
A erosão, vai provocando o rebaixamento da superfície, desgastando os relevos.
VítorPerfeito
-Edição
2018
Assim:
→O perfil longitudinal tende para a
regularização, ou seja, as irregularidades são
cada vez menores e o declive diminui
→O perfil transversal, mostra que a erosão abre
vales, ou seja, o leito alarga, maior cotidade de
sedimentos (menor volume de agua) – detritos
mais meteorizados
Transporte
Processos de transporte em suspensão – materiais mais finos
de fundo - rolamento/arrastamento/saltação
VítorPerfeito
-Edição
2018
Sedimentação
Consiste na deposição de materiais não leito e nas margens do rio
A deposição e ordenada de acordo com a dimensão e peso dos detritos e velocidade da
corrente.
Detritos maiores e mais pesados depositam-se a montante
Detritos menores e menos pesados depositam-se a jusante ou no mar
Aluviões → depósitos de sedimentos na planície de inundação (cheias) - férteis
Fatores de risco associadas a bacias hidrográfica
• Cheias
• Barragens
• Extração de sedimentos
Cheias
Devidas a:
• Precipitação moderada e prolongada
• Precipitação repentina e muito intensa
• Fusão de grandes concentrações de gelo
• Rutura de barragens ou diques
VítorPerfeito
-Edição
2018
Barragens
Vantagens:
• Controlo do caudal do rio
• Abastecimento de agua
• Produção de energia hidroelétrica
Desvantagens:
• Acumulações de sedimentos a montante
• Maior ação erosiva vertical a jusante aprofundando o leito do rio
• Maior erosão costeira -défice de detritos que la chega (devido a maior erosão a
jusante e maior depósito a montante)
• Impacto nos ecossistemas
• Problemas de segurança
Extração de sedimentos
Consequências:
• Alterações nas correntes
• Alterações no leito do rio
• Aumento da erosão do fundo do leite e consequente descalçar dos pilares das
pontes
• Erosão de construções (potes)
• Erosão costeira (défice de sedimentos)
• Modificações nos ecossistemas
VítorPerfeito
-Edição
2018
Medidas de prevenção
• Elaboração de cartas de risco geológico
• Controlo das ações humanas nos leitos de cheias
• Impedir a ocupação de leitos de cheias
• Sistemas de regularização de caudal (barragens/diques)
• Medidas que impedem a extração indevida de sedimentos
Zonas costeira
Fatores modeladores das zonas costeiras
• Ação mecânica das ondas
• Subida e descida das marés
• Correntes marinhas
▪ Erosão (abrasão marinha)
▪ Deposição
Modelados costeiros mais comuns: arribas e praias
Praias
Formadas pela deposição de sedimentos não consolidados resultantes de materiais
arrancados pelo mar ou de materiais transportados pelos rios
Dunas litorais impedem o avanço do mar para o interior e constituem ecossistemas únicos
de grande biodiversidade
VítorPerfeito
-Edição
2018
Arribas
Resultantes da erosão/abrasão marinha
Costas altas e escarpadas constituídas por material rochoso consolidado com pouca ou
nenhuma vegetação
Formas de erosão das arribas
A ação combinada do impacto constante da ondulação e da dissolução das rochas
que ao escavar a base da arriba, torna-a instável acabando por desabar sob ação da
gravidade →recuo da arriba ou escarpa
Plataforma de abrasão – superfície aplanada e irregular situada na base da arriba
entre mares
Resulta do seu desmoronamento o seja é constituída por detritos rochosos caídos
da arriba
Os materiais acumulados na superfície de abrasão iram ficar sujeitos á ação erosiva das
ondas que apa remoção reiniciará nova ação erosiva na base da arriba
A abrasão marinha torna-se mais intensa quando a agua transporta partículas solidas
Forma de deposição
o Praia→acumulações de sedimentos de varais dimensões na faixa litoral
o Restinga→Acumulação de areia ligada á faixa litoral por uma das suas
extremidades com a outra livre
o Tombolo→Acumulação de arei a que liga uma praia a uma ilha
o Ilha Barreira→Acumulação de areia paralela a costa e dela separada por uma
laguna
VítorPerfeito
-Edição
2018
Evolução do litoral
Causa naturais
• Alternância entre regressões e transgressões marinhas
• Alternância entre períodos de glaciação e inter-glaciação
• Movimentos tectónicos
Causas antrópicas
• Aumento do efeito estufa (transgressão marinha)
• Diminuição da quantidade de sedimentos (devido á extração e barragens)
• Ocupação da faixa litoral
• Obras de intervenção na faixa litoral
Medidas de Prevenção - Proteção
Esporoes
Estruturas perpendiculares á
linha de costa (a partir da praia) que se
destinam a evitar o arrastamento de
sedimentos e areis
Constituem uma oposição ao
transporte litoral de areias
Permitem a acumulação de areias do lado montante (relativamente ao sentido da
deriva litoral)
Originam uma erosão intensa e défice de areias a jusante do esporão
Como consequência verifica-se tendência para estas estruturas se multiplicarem
formando campos de esporoes
VítorPerfeito
-Edição
2018
Paredões
Estruturas paralelas a linha de costa (sobre
a praia) que se destinam a evitar o efeito
abrasivo sobre a linha de costa
Quebra mar
Estruturas longitudinais geralmente destacadas
paralelas a linha de costa
Enrocamentos
Estruturas formadas por uma grande
quantidade de enormes blocos rochosos
dispostos paralelamente a costa
Estas obras:
▪ Acarretam elevados custos
▪ Garantem apenas proteção local reduzida no tempo
▪ Constituem obstáculo litoral ao transporte de areias resultando num determinado
local, mas agravando no outro
VítorPerfeito
-Edição
2018
Outras Medidas de prevenção
• Recuperação de dunas
• Alimentação artificial das praias
Zonas de vertente
Causas da alteração das vertentes
• Erosão hídrica
Desgaste mais ou menos lento e gradual dos solos devido ao impacto da chuva e
escoamento das aguas ao longo das vertentes
• Movimentos em massa
Deslizamento geralmente brusco e repentino de uma grande massa de materiais
sólidos ao longo de uma vertente
Causas movimentos em massa
Podem ser naturais ou antrópicas e estão relacionadas com
Fatores condicionantes - condições mais ou menos permanentes que podem
favorecer os movimentos em massa
• Força da gravidade
• Inclinação do terreno
• Contexto geológico
• Característica geomorfológicas da região (tipo de rocha etc.)
Fatores desencadeantes - Resultam de alterações que foram introduzidas numa
vertente e que podem despoletar um movimente em massa
• Precipitação
VítorPerfeito
-Edição
2018
• Sismos
• Tempestades
• Ação antrópica
Causas dos movimentos em massa
→Naturais
Força da gravidade
Numa vertente atuam 2 forças opostas:
▪ A força de gravidade
▪ Atrito
A força de gravidade pode ser decomposta em 2
componentes principais
GN-gravidade normal (componente Fg eixo Y)
GT- gravidade tangencial (componente eficaz de Fg)
Os movimentos em massa ocorrem quando a força da gravidade ultrapassa a força de
atrito (atrito/coesão entre as partículas)
A medida que a inclinação aumenta, GT aumenta e GN
diminui (a componente eficaz de Fg, é responsável pela
eventual movimentação)
Fator de segurança (FS) =Força de resistência(FR)/ GT
Movimentos em massa ocorrem quando FS<1
VítorPerfeito
-Edição
2018
Ocupação humana só deve ocorrer quando FS>10
Inclinação dos terrenos
Se o declive for muito elevado, o risco de ocorrência de movimentos em massa será mais
elevado
Quantidade de agua no solo
A agua que se infiltra nos solos cria á volta das partículas uma fina pelicula que
lhes permite manter um certo grau de coesão
Se a concentração de agua no solo atingir níveis que conduzam a sua saturação, a
tensão por ela exercida leva a que as partículas só solo se afastem criando instabilidade
que pode gerar movimento em massa ao longo da vertente (a agua, impede a coesão entre
as partículas e o solo comportam-se como um fluido)
Contexto geológico - características litológicas das rochas
→Alguns solos contêm grandes quantidades de argilas que quando molhas
incorporam moléculas de agua na sua estrutura cristalina aumentando de volume
VítorPerfeito
-Edição
2018
Quando secam, dá-se o possesso inverso com libertação de moléculas de agua e
redução de volume o que resulta numa perda de foças de resistência no solo e como tal
movimento deste ao longo de uma vertente
→Disposição no terreno em particular a orientação e inclinação das camadas
ou da clivagem xistenta
Se a inclinação das camadas for paralela á vertente estas
podem funcionar como superfícies de deslizamento
(particularmente se a agua entrar ao longo destas superfícies
reduzindo a acessão)
→Grau de alteração e de fracturação dos materiais rochosos
Ao longo das fraturas podem soltar-se blocos e deslizar vertente a baixo
Precipitação
Elevada precipitação durante curto período de tempo ou precipitação moderada
durante longo período de tempo conduz a alteração do equilíbrio em que se encontram os
solos e as formações rochosas podendo conduzir a movimentos em massa
Sismos e tempestade
Sismos e tempestades poderão atuar sobre as formações rochosas que se
encontram em posições instáveis conduzindo a movimentos em massa
Incêndios
VítorPerfeito
-Edição
2018
Os incêndios destroem a vegetação e os sistemas radiculares enfraquecendo o solo
e tornando-o suscetível é erosão conduzindo a movimentos em massa
→ Antrópicas
▪ Destruição da cobertura vegetal dos
terrenos e consequente aumento da
erosão do Solo
▪ Remoção não controlada de terrenos
para urbanização ou abertura de estrada
▪ Saturação dos terrenos por excesso de irrigação
Mediadas de prevenção
Medida de contenção
▪ Pregagem
▪ Sistema de drenagem
VítorPerfeito
-Edição
2018
▪ Murro de suporte com escoamento associado
Medida de remoção
▪ Remoção das camadas instáveis
Outras medidas de prevenção
o Estudo das características geológicas e geomorfológicas do local para avaliação
do seu potencial de risco
o Elaboração de cartas de risco geológico (evidenciando áreas com maior
probabilidade de ocorrência de movimentos em massa)
o Elaboração de cartas de ordenamento do território (definindo as áreas onde podem
ser exercidas as diferentes atividades humanas – zona habitacional. agrícolas, vias
de comunicação)
o Remoção ou contenção dos materiais geológicos que possam constituir risco
VítorPerfeito
-Edição
2018
Minerais
Rocha - unidade estrutural da crosta e do manto que possui características
próprias, formada normalmente por 1 ou mais minerais
Mineral
• corpo solido
• estrutura cristalina
• natural
• inorgânico (C, H , O)
• composição definida ou variável dentro de certos limites (constituído pelos
mesmos elementos, mas á elementos que podem intersubtituir-se)
Cristalização condicionada pelo:
• Tempo
• Temperatura
• Espaço disponível
• Agitação do meio
Uma estrutura e cristalina quando os seus átomos ou iões se dispõem ordenadamente
formando uma rede tridimensional regular e característica de cada espécie mineral que se
repete em 3 direções do espaço.
VítorPerfeito
-Edição
2018
Mineraloide →corpo solido, natural, inorgânico, mas sem estrutura cristalina
Propriedades dos minerais
➢ Físicas:
❖ Brilho
Metálico – intenso, característico dos minerais opacos
Submetálico - menos intenso que o metálico característico de quase todos os opacos
Não metálico – característico dos materiais transparentes
❖ Cor
Idiocromáticos- cor constante
Alocromáticos – cor variável (devido ´que presença de elementos que substituem os
elementos do mineral) Ex:. Quartzo
❖ Risca
Risca é a cor do mineral quando reduzido a pó. É normalmente igual, mas por vezes
é diferente da cor do mineral
Determina-se raspando o mineral numa placa opaca de porcelana
❖ Clivagem e Fratura
Clivagem
E a tendência do mineral de se dividir preferencialmente segundo superfícies planas
em determinadas direções bem definidas
Os planos de clivagem resultam de ligações químicas entre as partículas mais fracas
em determinadas direções da rede cristalina. O material divide-se segundo essas direções
VítorPerfeito
-Edição
2018
Fratura
Sujeito a uma força, o material divide-se segundo superfícies irregulares sem direção
privilegiada. Formam-se diversos fragmentos de diferentes tamanhos.
❖ Dureza
A dureza é a resistência que o mineral oferece ao ser riscado por outro mineral ou por
determinados objetos
Dureza relativa
É medida segundo uma escala crescente -
Escala de Mohs
O aumento da dureza absoluta entre
diferentes membros não é o mesmo
Traduz a facilidade com que um mineral
se desgasta quando e sujeito á ação da erosão e
transporte
❖ Densidade
Densidade absoluta/massa volúmica
Depende da massa das partículas e do arranjo das
mesmas na rede tridimensional
Densidade relativa
Densidade relativa á densidade da agua que se
considera igual a 1g/cm3
VítorPerfeito
-Edição
2018
Propriedades químicas
Isomorfismo e Polimorfismo
Isomorfismo
Alguns iões por apresentarem raios iónicos semelhantes podem intersubtituir-se nas
redes cristalinas: Ca2+
e Na+
/ Si4+
e Al3+
/ Fe3+
e Mg 2+
São Minerais que possuem diferentes composições químicas, mas possuem
estrutura cristalina semelhante
Series isomorfas – conjunto de minerais que mantem a estrutura interna, mas variam a
composição química
Serie isomorfa da olivina
Como os raios iónicos do ferro e do magnésio são semelhantes estes podem se
intersubstituir na estrutura cristalina total ou parcialmente
Assim:
 A forsterite apenas apresenta magnésio
 Outras olivinas com composição variável em Fe e Mg
 Faialite apresenta apenas ferro
VítorPerfeito
-Edição
2018
Polimorfismo
Minerais com a mesma composição química e estruturas cristalinas diferentes
• O carbonato de cálcio pode formar 2 minerais diferentes – a calcite e a aragonite
• O carbono pode cristalizar e originar diamante ou grafite
Em condições de baixa pressão forma-se a grafite enquanto que em condições de alta
pressão se forma o diamante
Formação das rochas sedimentares
Sedimentogénese – elaboração dos materiais que vão constituir as rochas ate sua
deposição (formação de sedimentos)
Litificação/Diagénese – evolução dos sedimentos conduzindo a formação de rochas
sedimentares
Sedimentogénese
Tipos de sedimentos
Tipos de
sedimentos
Detríticos ou
clastos
De origem
química
De origem
biológica
Características
Fragmentes de
diversas dimensões
resultantes da
alteração de outras
rochas
Resultantes da
precipitação
substancias
dissolvidas ou em
suspensão na agua
Constituídos por
detritos orgânicos
ou materiais
resultantes da ação
bioquímica (concas
etc.)
VítorPerfeito
-Edição
2018
Rochas
resultantes
Rochas
sedimentares
detríticas
Rochas
sedimentares
Quimiogénica
Rochas
sedimentares
biogénicas
Meteorização
Aspetos do granito que podem favorecer a meteorização
Diáclases
→As rochas formadas em profundidade afloram devido a movimentos tectónicos
e pela ação erosiva superficial que alivia a carga suprajacente
→A parte exposta expande-se e fratura-se enquanto a parte profunda continua sob
pressão
A faturação forma:
• rede de diáclases que divide o maciço em blocos paralelepipédicos ou diáclases
paralelas á superfície dividindo o maciço em camadas concêntricas
• As diáclases favorecem a meteorização pois as zonas da bordadura são mais
frágeis
VítorPerfeito
-Edição
2018
As zonas de bordadura dos blocos transformam-se em
arreias – arenização e os blocos tornam-se arredondados
formando bolas amontoadas - caos blocos
Resumindo
O granito aflora e sofre alterações: alteração dos materiais
primários/arenização/caos de blocos
Meteorização
• Meteorização Física
▪ Ação da agua
As aguas correntes transportam detritos que exercem ação abrasiva sobre as rochas
acelerando o seu desgasta e a fragmentação
▪ Ação da agua e do vento
Os ventos transportam detritos que exercem ação abrasiva sobre
as rochas acelerando o desgaste a fragmentação
A agua e o vento deslocam sedimentos mais finos formando
colunas que ficam protegidas por detritos maiores e de maior
dureza
▪ Ação do gelo - crioclastia
A água penetra nas fraturas (diáclases) e poros das rochas e com
variações de temperatura pode congelar aumentando de volume…este
aumento de Volume exerce uma pressão que provoca o alargamento de
fissuras e a consequente desagregação da rocha
VítorPerfeito
-Edição
2018
▪ Ação dos seres vivos
Sementes que germinam em fendas das rochas, originam plantas cujas raízes se
instalam nas fendas contribuindo para o alargamento das fraturas e fragmentação da rocha
Alguns animais cavam galerias nas rochas favorecendo a desagregação
▪ Ação da temperatura – termoclastia
As variações de temperatura provocam contrações e dilatações alternadas dos minerais
que levam á fragmentação da rocha
▪ Crescimento de minerais - haloclastia
A cristalização de minerais (CaCO3; gesso; halite) de soluções dentro de fendas gera
forças que expandem as fendas. Fragmentação por cristalização denomina-se aloplastia
▪ Alivio de pressão (mesmo que o granito) / esfoliação / disfunção esferoidal
• Meteorização química
Pode ocorrer de 2 modos
• Os minerais são dissolvidos completamente e posteriormente pode ocorrer
precipitação formando os mesmos minerais
• A estrutura interna do mineral e alterada, formando-se novos minerais podendo
ocorrer remoção ou introdução de elementos
VítorPerfeito
-Edição
2018
Agentes da meteorização:
• Agua com substancias dissolvidas
• O2 e CO atmosféricos
• Substancias produzidas pelos seres vivos (meteorização bioquímica)
• Temperatura (influencia a velocidade das reações)
Na natureza é comum a acidificação da agua pelo CO2 atmosférico ou do CO2 existente
nos solos formando acido carbónico que tem tendia a ionizar-se
Hidrolise
Consiste na substituição dos catiões do mineral por iões H+
provenientes da agua
ou de um acido, originando:
• Total desintegração do mineral original
• A formação de novos minerais (caulinização)
/BICARBONATO)
VítorPerfeito
-Edição
2018
A reação entre as moléculas de CO2 e as molecas de H2O originam acido carbónico
que rapidamente se ioniza. Os iões resultantes, reagem com os feldspatos originado um
mineral de argila (caulinite); sílica iões k+
e iao hidrogeno carbonato (HCO3
-
)
Dissolução
Reação do mineral com a agua ou com um acido – a ligação entre os iões do
mineral e quebrada e os iões livres ficam dissolvidos numa solução Ex: halite
Carbonatação – reção do mineral com acido carbónico(H2CO3) proveniente de aguas
acidas
Ocorre:
• Nas regiões calcarias onde as aguas acidas infiltram-se nas diáclases provocando
a dissolução do calcário e formando grutas
• Nos edifícios de calcário ou mármore
Calcário impuro = calcite mais sílica mais argila
A calcite é dissoluta e removida enquanto que a sílica e a argila insolúveis formam
um deposito avermelhado – terra rosa
VítorPerfeito
-Edição
2018
Hidratação Desidratação
Hidratação – combinação química do mineral com a agua – conduz ao aumento
de volume
Desidratação - remoção de agua do mineral – diminuição de volume
VítorPerfeito
-Edição
2018
Oxidação
Reação do O2 atmosférico (ou dissolvido na agua) com iões dos minerais
produzindo óxidos
E comum nos minerais com alto teor em ferro. O ferro oxidado torna-se insolúvel
em agua precipitando no meio formando assim nas rochas uma pelicula de cor
avermelhada – ferrugem.
O ferro passa assim de ferroso Fe2+
a férrico Fe3+
Erosão
✓ Agentes de erosão agua e vento
✓ Consiste na remoção dos materiais resultantes da meteorização – inicio transporte
Transporte
• Agentes de transporte
• Agua
• Vento
• Ação da gravidade
Transporte pelo vento
Depende da intensidade do vento e do tamanho das partículas
Tipos de transporte suspensão, saltação e deslizamento
VítorPerfeito
-Edição
2018
Transporte pela agua
Tipos de transporte: em solução e sob a forma de detritos (clastos) de dimensões variadas
Durante o transporte os detritos podem sofrer granotriagem (granossleção) e e
arredondamento
Diferentes graus de grano triagem
• Sedimentos mal calibrados
• Sedimentos moderadamente calibrados
• Sedimentos bem calibrados
Diferentes graus de arredondamento
• Grãos angulosos
• Grãos subarrendados
• Grãos muito arredondados
VítorPerfeito
-Edição
2018
Grau de arredondamento em função
✓ Da dureza do material que os constitui
✓ Da duração do transporte
✓ Da distancia percorrida
✓ Do agente transportador
Granotriagem ao longo de um curso de agua
Ao longo do curso, aumenta o arredondamento e a granotriagem
A granotriagem e o arredondamento favorecem informações sobre:
o O tipo de transporte
o A distancia percorrida
o A duração do transporte
VítorPerfeito
-Edição
2018
Transporte no rio- diagrama de HJulstrom
Explica a influencia da velocidade da corrente e da dimensão dos materiais nos
fenómenos de erosão, transporte, sedimentação
Erosão
As partículas mais fáceis de remover são as que apresentam dimensões compreendida
entre os 0.2 e os 0.3 mm bastando uma velocidade de apenas 20 cm/s
As partículas com dimensões inferiores a 0.01 mm apresentam uma grande força de
coesão pelo que oferecem uma considerável resistência a fricção e, portanto, só são
erodidas com velocidades superiores
Transporte
As partículas de menores dimensões (inferiores a 0.01mm) conseguem ser transportadas
a baixos valores de velocidades de fluxo
VítorPerfeito
-Edição
2018
As partículas de maiores dimensões (superiores a 1mm) só são transportadas quando a
velocidade da corrente e mais elevada
Sedimentação
Ocorre:
• Quando o agente de transporte perde energia
• Geralmente em ambientes aquáticos
• Formando estratos – camadas sobrepostas geralmente horizontais e paralelas
Estratificação paralela ou cruzada (ocorre quando há variação na intensidade e direção do
agente transportador (geralmente agua do rio ou véneto)
Diagénese/ Litificação
Transforma os sedimentos em rochas consolidadas.
Engloba compactação desidratação e cimentação
Compactação
Compressão de sedimentos pelas camadas superiores que sobre eles se foram
depositados
Desidratação expulsão de agua que ocupa o espaço entre sedimentos e
consequente aproximação das partículas e diminuição de volume.
Ocorrem simultaneamente – a rocha fica mais compacta e mais densa
VítorPerfeito
-Edição
2018
Cimentação
Preenchimento dos espaços entre os sedimentos
por um cimento ou matriz que liga as partículas
originando uma rocha consolidada
O cimento é constituído por novos minerais que
resultam da precipitação de substancias dissolvidas na
agua (sílica CaCO3 etc.)
A matriz e constituída por partículas muito finas
transportadas pela agua
Quando os sedimentos são muito finos, os poros são demasiados pequenos
para a circulação de agua. A consolidação e então devida á compactação ficando as
partículas cd vez mais próximas (siltes/argilas)
Origem dos sedimentos
Tipo de sedimento Origem
Tipo de rocha
sedimentar
Detritos ou clastos Físico-química Rocha detrítica
Substancias dissolvida na
agua
Química Rocha Quimiogénica
Substancias produzidas
pelos seres vivos ou
resultantes da sua
atividade
Biológica ** Rocha Biogénica
VítorPerfeito
-Edição
2018
Classificação Rocha sedimentares
Rochas sedimentares detríticasVítorPerfeito
-Edição
2018
Neste contexto, o termo argila não se refere ao mineral de argila, mas sim aos
detritos com dimensões e argila
Depósitos de balastros, areias, siltes e argilas são considerados rochas
sedimentares detrítica não consolidadas
Rochas conglomeráticas
Resultam da compactação e cimentação de balastros
▪ Brechas
Resultam da consolidação de balastros angulosos devido a um
transporte muito curto
▪ Conglomerado
Resulta da consolidação de balastros que sofreram transporte de
alta energia (em rios de montanhas praias etc) (não há muitos)
como pelo que os seus constituintes são bem rodados
Rochas Areníticas
Existem areias calcarias
Arenito ou grés
Resulta da consolidação de areias (clastos com dimensões media)
Geralmente é monominerálico sendo o quartzo o mineral mais abundante dada a
sua resistência a longos transportes
VítorPerfeito
-Edição
2018
Rochas Sílticas e rochas argilosas
➔ Siltes por compactação formam siltito
➔ Argilas por compactação formam argilitos
→Muitas vezes formam-se rochas em que há mistura de siltes e de argilas
Os siltitos e os argilitos apesentam composição mineralógica variada:
São transportados a grande distancia em suspensão
Depositados em ambientes de baixa energia (lagos, planícies de inundação fluvial)
, na foz dos rios
As argilas
▪ São pouco duras
▪ Quando humedecidas cheiram a barro
▪ Quando saturadas são impermeáveis
▪ Deformam-se facilmente
Esta plasticidade pode causar problemas quando obras de construção assentam as suas
fundações em terrenos argilosos o que conduz á necessidade da realização do estudo
geológico do terreno antes da implantação de obras de engenharia.
Quando massas argilosas ficam expostas ao ar seco, a agua evapora e
devido a diminuição de volume, essas massas argilosas, formam fendas de
dessecação características
Os argilitos são constituídos fundamentalmente por minerais de argila
(resultante da meteorização química de feldspatos e micas)
VítorPerfeito
-Edição
2018
Rochas sedimentares Quimiogénica
Resultam de sedimentos químicos
São formadas essencialmente por minerais de neoformação resultantes da precipitação
de substancias em solução devida a processos físico-químicos:
▪ Reações química (calcários de precipitação)
▪ Evaporação do solvente – agua formando evaporitos (rochas salinas como sal-
gema e gesso)
Carbonato de cálcio ( CaCO3) → Calcite → Calcário
Formação de calcários de precipitação
As agua acidificadas pelo CO2 que contem acido carbónico, circulam nas rochas
calcarias provocando a solubilização do carbonato de cálcio (CaCO3) formando-se
hidrogenocarbonato (HCO3
-
) e iões cálcio, os quais ao reagir entre si formam
hidrogenocarbonato de cálcio
O hidrogenocarbonato de cálcio pode precipitar sob a forma de carbonato de
cálcio (CaCO3) originando a cálcio e consequentemente calcário de precipitação
Acido Carbónico
(H2CO3)
VítorPerfeito
-Edição
2018
Resumindo, agua acidificada dissolve o carbonato de cálcio das rochas calcarias. A agua
contendo carbonato de cálcio mais tarde precipita originando calcite e então calcário de
precipitação
Para que haja precipitação do carbonato de cálcio, e necessário que ocorra:
1. Aumento da temperatura da agua
2. A diminuição da pressão atmosférica
3. Agitação das água
4. Algas
o que conduz a uma diminuição do teor de CO2 na agua que leva a precipitação do CaCO3
e a formação de calcário
As aguas acidificadas (contendo H2CO3) que circulam nos maciços calcários vão
meteorizando quimicamente as rochas (dissolução-carbonatação)
A rocha fica esculpida por sulcos e cavidades constituindo á superfície um modelo
característico conhecido como lapiaz
Formação de travertinos
A agua que circula no interior das gutas contem hidrogenocarbonato de cálcio que
pode precipitar sob a forma de carbonato de cálcio e depositar-se formando calcário de
precipitação mais ou menos compactos de grão muito fino – travertino
Os calcários travertinos também se podem formar em terrenos alagadiços (agua
parada) e maciços calcários tendo por vezes incorporado resto de seres vivos
VítorPerfeito
-Edição
2018
Sulfato de cálcio -> Gesso -> Gesso
Cloreto de cálcio -> Halite -> sal-gema
Estalactites
Do teto da gruta calcaria desprendem-se gotas de agua contendo
hidrogenocarbonato de cálcio
Quando se dá o desprendimento da gota, precipita uma pelicula de carbonato
de cálcio que se deposita na periferia da zona de desprendimento
Ao longo de milhares de anos a acumulação sucessivas de calcite forma estruturas
dependentes – estalactites
Na zona central da estalactite fica um canal central por onde circula a agua
Estalagmites
A agua que cai gota a gota, da estalactite sobre o solo, também gera a acumulação
de peliculas de carbonato de cálcio formando estruturas ascendentes
Formação de evaporitos
Os evaporitos resultam da precipitação de sais dissolvidos devido a evaporação da
agua que os contem em solução
Esta precipitação e desencadeada pela evaporação de aguas (aguas marinhas
retidas em laguna e; aguas salgadas de lagos de zonas áridas) que contem os compostos
em solução (NaCl, CaSO4)
Á medida que ocorre evaporação da agua vão precipitando
▪ Em 1º lugar os sais menos solúveis
▪ Progressivamente os mais solúveis
VítorPerfeito
-Edição
2018
Na base depositam-se os sãos menos solúveis, sobrepostos pelos progressivamente mais
solúveis
Formam-se sequencias de evaporitos
Formação de domas salinos
Sendo o sal-gema pouco denso e muito plástico, na natureza os depósitos
profundos de sal gema quando sob pressão podem ascender através de zonas frágeis da
crusta formando grandes, assa de sal- domas salinos/diápiros
Pag76
Rochas Biogénicas
Rochas formadas essencialmente por sedimentos de origem orgânica isto e com
origem a partir de restos de ser vivos ou por materiais resultantes da sua atividade (ação
bioquímica)
Rochas Quimo - Biogénicas
Calcários
A atividade fotossintética das algas marinhas reduz o teor de CO2 e
consequentemente o hidrogenocarbonato de cálcio pode precipitar sob a forma de
carbonato de cálcio originando calcite e consequentemente calcário
VítorPerfeito
-Edição
2018
Neste caso, o calcário forma-se devido a ação dos seres vivos -calcário biogénico
Calcário recifal
Calcário resultante dos esqueletos calcários dos corais que vivem me aguas do
mar quentes e pouco profundas
Os corais formam recifes constituídos por milhões de
indivíduos ligados em colonias que edificam estruturas
calcarias a partir do carbonato de cálcio dissolvido na agua do
mar
Calcário de edificação
Quando morrem os seus esqueletos formam este tipo de calcário
Calcário conquífero
Calcário formado pela acumulação de concas calcarias de animais como os molúsculos
que sofreram um processo de cimentação
Estes serres vivos retiram carbonato de cálcio da agua do mar para construírem esqueletos
(como as conchas)
Calcarios de acumulaçao
Calcario recifaz é formado em condiçoes de maior hidrodinamismo
do que o calcario conquifero mas ambos os dinamismos são
relativamente baixos
* Bons foceis de
fáceis
VítorPerfeito
-Edição
2018
Combustiveis fosseis
São formados em meios sedimentares constituídos por grandes quantidades de
detritos orgânicos que experimentam um afundamento progressivos
Constituem bacias sedimentares:
 Ambientes lagunares costeiros ou meios lacustres (lagos no interior de áreas
continentais)
Com o aprofundamento acelerado estes detritos ficam rapidamente isolados do
ambiente oxidante (condições anaeróbias) e consequentemente ficam isolados da ação
decompositora de organismos aeróbios
Assim, ocorre uma transformação dos detritos orgânicos devido á ação de
microrganismos anaeróbio e ao aumento (em profundidade) da pressão e da temperatura com
mineralização incompleta
Carvões
Resultam da decomposição lenta ao longo de milhares de anos de grandes
quantidades de matéria orgânica (rica em lenhina) predominantemente vegetal em
ambientes aquáticos pouco profundos e oxigenados – Pântanos p.e
A medida que afundam, os materiais sedimentares sofrem um processo de
diagénese o que conduz á formação de carvão:
• Durante o aprofundamento os detritos vegetais são transformados
por ação das bactérias anaeróbias. Devido ás substancias toxicas produzidas pelo
metabolismo das bactérias estas morrem e consequentemente a decomposição é
interrompida
VítorPerfeito
-Edição
2018
Quando a subsidência e lenta →vegetação abundante e grande quantidade de detritos
orgânicos – Há carvões
Quando a subsidência e rápida→ diminui a vegetação e a deposição de detritos
orgânicos, e aumenta a deposição de detritos terrígenos – Não Há Carvoes
• O aumento da pressão leva ao aumento da compactação e da
desidratação o que leva á redução do teor em substancias voláteis e agua respetivamente
• Associado á diminuição do teor de voláteis e agua ocorre o
aumento gradual do teor de carbono dos carvões (incarbonização progressiva)
Trufa → não é carvão é sedimento
Ao longo da sequencia, verifica-se:
o um aumento da diagénese
o uma diminuição do teor de voláteis e agua
o aumento progressivo da incarbonização
A antracite apesar de possuir uma maior percentagem de carbono não tem fácil
combustão e não e economicamente rentável. Tal facto deve-se á baixa percentagem de
substancias voláteis.
Assim o carvão betuminoso ou hulha constitui o carvão de maior e mais fácil
combustão sendo o mais economicamente rentável. Alem disso por se encontrar a menor
profundidade, o carvão betuminoso torna a sua extração mais barata
VítorPerfeito
-Edição
2018
Produtos petrolíferos – hidrocarbonetos
Podem ser:
✓ Sólidos – Asfaltos ou betumes
✓ Líquidos – Petróleo Bruto
✓ Gasosos – Gás Natural
Petróleo
Tem origem a partir fundamentalmente de plâncton (fito/zoo) rico em lípidos que fica
aprisionado em sedimentos a 2-3 km sem oxigénio
• Assim, o petróleo forma-se em ambientes:
 Aquáticos pouco profundos
 Ricos em plâncton
 Pouco agitados
 Pobres em oxigénio
• A formação do petróleo depende:
 Da pressão e da temperatura
 Da ação de bactérias anaeróbias
 De condições geológicas que favorecem a genese e acumulação de petróleo
• Apos a deposição do plâncton este é coberto por finas camadas de
sedimentos (argilas/carbonatos) que impedem a ação de bactérias aeróbias
decompositoras
• A compactação e afundimento destas camadas, e consequente aumento de
pressão e temperatura provocam alterações físico-químicas na matéria orgânica
VítorPerfeito
-Edição
2018
• A temperatura superior a 120ºC durante milhões de anos leva á formação
de hidrocarbonetos (petróleo e gás natural)
Ordem: agua salgada → Petróleo → Gás
Armadilha petrolífera
➔ Conjunto de características geológicas que permite o armazenamento/acumulação
de petróleo
O petróleo forma-se na rocha-mãe, e devido á sua baixa densidade migra para rochas
suprajacentes acumulando-se.
Estas rochas, denominam-se rochas-armazém/reservatório e são porosas e
permeáveis permitindo assim o fluxo de petróleo – arenito; calcário -. 
Envolvendo a rochas armazém existe uma camada de rocha impermeáveis que
impedem a migração/dispersão do petróleo para outra zonas. Estas rochas denominam-se
rocha cobertura - argilas
VítorPerfeito
-Edição
2018
Associado á formação de petróleo ocorre a formação de gás que por ser menos denso
migra para a parte superior do petróleo alem de agua salgada que resulta da agua que
ficou aprisionada nos sedimentos ou da agua que se infiltrou
*Falhas, dobras ou domas salinos impedem a migração lateral do petróleo
Rochas sedimentares arquivos históricos da terra
Fosseis – Restos, marcas ou vestígios da atividade de seres vivos que ficam preservados
em rochas ou outros materiais naturais
Condições de fossilização
▪ Isolamento rápido dos cadáveres e restos de seres vivos da erosão atmosférica
Os cadáveres ou restos de seres vivos tem de ficar rapidamente isolados dos agentes
erosivos e do seu poder oxidante e microbiano que os decompõem rapidamente inclusive
as partes duras mineralizadas
VítorPerfeito
-Edição
2018
▪ Presença de esqueleto interno ou externo mineralizado resistente
Os organismos que possuem esqueleto interno ou externo resistente de natureza
mineral tem mais hipóteses de fossilizar do que os organismos de corpo mole
▪ Natureza dos sedimentos (finos)
No caso de os sedimentos que envolvem e cobrem os cadáveres serem finos, a
fossilização e bem-sucedida pois existe uma camada impermeável que isola os cadáveres
do meio
Ao contrario no caso de os sedimentos serem grosseiros (areias/conglomerados) as
aguas de circulação destroem e decompõem a matéria orgânica
▪ A geoquímica do meio (redutor)
O meio oxidante não facilita a fossilização, ao contrario do meio redutor ou anaeróbio
que propicia a conservação dos organismos inclusive das partes moles pois inibe a ação
das bactérias que os decompõem
▪ Características do meio ambiente (superpovoados)
Os ambientes onde há abundancia de alimento são geralmente superpovoados o que
aumenta a probabilidade de os organismos fossilizarem
Quando existe um grande número de predadores/necrófagos os organismos são
consumidos como alimento de outros seres vivos não fossilizando
▪ Clima (frio)
Nos climas frios dá-se a preservação dos organismos uma vez que a baixa temperatura
inibe a ação de bactérias
VítorPerfeito
-Edição
2018
Nos climas tropicais quentes e húmidos a decomposição dos organismos dá-se de forma
extremamente rápida
Resumindo:
Condições inerentes ao ser vivo:
 Presença de partes duras
Condições inerentes ao meio
 Elevada velocidade de sedimentação
 Sedimentos finos – argilas e siltes
 Meio calmo de reduzida energia hidrodinâmica
 Meio redutor/anaeróbio
 Temperaturas baixas
Processos de fossilização
➔ Conservação
É o aprisionamento/envolvimento de organismos em
substancias como âmbar, asfalto, gelo permanecendo
ai conservados
Este processo inclui mumificação em que o cadáver
sofre sobretudo desidratação
➔ Mineralização
A fossilização dá-se por transformações químicas pelas quais a matéria orgânica e
substituída por matéria mineral como calcite, sílica, pirite entre outros
VítorPerfeito
-Edição
2018
➔ Moldagem
Não se conservam quaisqueres partes do organismo mas somente um molde da sua
estrutura interna ou externa – moldes internos/externos resultantes da consolidação dos
sedimentos que preenchiam ou envolviam o ser vivo
➔ Impressão
As impressões são moldes externos de estruturas finas (baixo relevo) como folhas ou
penas e rastos deixados por seres vivos
A impressão é um caso particular da moldagem,
➔ Marcas ou vestígios de atividade
Conhecidas por incafosseis – como pistas pegadas ovos ninhos ou fezes
Importância dos fosseis
Fosseis de idade – datam as rochas onde se encontram
Um bom fóssil de idade é o de uma espécie que :
• Viveu durante um curto período de tempo geológico (distribuição estratigráfica
limitada)
• Apresentou grande distribuição geográfica
• Teve muitos representastes
Foceis de fácies ou de ambiente – caracterizam ambientes antigos
Bom fóssil de fácies e um fóssil que viveu em condições ambientais muito restritas: coral
VítorPerfeito
-Edição
2018
Reconstituição de paleoambientes
Paleoambientes – ambientes antigos retratados pela presença de fosseis de fácies
e/ou pela interpretação de sequencias estratigráficas
As rochas sedimentares geram-se em ambientes muito próprios e conservam indicadores
das condições desses ambientes
Facies da rochas (características texturais, mineralógicas, quimica etc)) permite
compreender e interpretar o ambiente reinante na época da formação da rochas e
reconstituir ambientes do passado (paleoambientes)
Diferentes tipos de fácies correspondem a diferentes ambientes de sedimentação e como
tal a diferentes paleoambientes
Datação as rochas
Datação relativa
➢ Principio da horizontalidade
A deposição ocorre numa posição horizontal
Qualquer fenómeno que altere a horizontalidade das camadas e sempre posterior a
sedimentação (dobra/flahas etc)
VítorPerfeito
-Edição
2018
➢ Principio da sobreposição de estratos
Numa sucessão de estratos não
deformados um estrato e mais antigo do
que aquele que o cobre e mais recente que
aquele que lhe serve de base
As grandes descontinuidades no registo
geológico devido ausência de camadas
(explicadas por falta de sedimentação ou por
erosão) designam-se discordâncias
estratigráficas ou lacunas estratigráficas
➢ Principio da identidade paleontológica
Dois estratos apresentam a mesma idade se apresentarem o mesmo fóssil de idade
mesmo que se encontrem muito distanciado
➢ Principio da continuidade lateral
Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão
independentemente da ocorrência da variação horizontal(lateral) de fácies – interrupções
Em diferentes afloramentos, rochas intercaladas em camadas idênticas possuem a mesma
idade
VítorPerfeito
-Edição
2018
➢ Principio da interceção
Toda a estrutura geológica que interseta outra e mais recente
que ela
A instrução e mais recente que os estratos A,B,C,D,E
O filão e mais recente do que todas as outras formações dado
que as intersecta
➢ Principio da inclusão
Fragmentos de rochas incorporadas numa rocha
são mais antigas do que rocha que os engloba
No estrato F existem fragmentos das camadas
D,C,B e portanto D,C,B são mais antigas do que
F
Escala do tempo geológico
Nestas escalas, as dividoes mais alargadas de tempo designam-se por eons
Nesses grandes intervalos de tempo consideram-se divisões de duração inferior chamadas
eras que por sua vez se divide em períodos que por sua vez se divide ainda em épocas
As transições entre as diferentes divisões correspondem sobretudo a momentos de
grandes extinções ocorridas no passado e testemunhadas pelo registo fóssil
Eras:
 Pré-câmbrico – inexistência de fosseis
 Paleozoico - primeiro fosseis (trilobites)
 Mesozoica – extinção dinossauros 65 M.a . viveram durante esta era
VítorPerfeito
-Edição
2018
 Cenozoico - NÓS
Rochas magmática/Ígneas
▪ Rochas plutónicas ou intrusivas → consolidação em profundidade (textura
cristalina)
▪ Rochas vulcânicas ou extrusivas → consolidação á superfície (textura pouco
cristalina-rápido arrefecimento não permite a cristalização)
Quanto mais lento for o arrefecimento e quanto maior for o espaço disponível maiores e
mais perfeitos serão os cristais formados
Formação de magmas
Limites divergentes (riftes)
✓ O movimento divergente de placas nos riftes
e a ascensão das plumas térmicas, levam a
um alivio de pressão o que permite a fusão
das rochas e a consequente formação de
magmas
* O aumento da pressão leva ao aumento
do ponto de fusão das matérias (mais difícil fundir)
VítorPerfeito
-Edição
2018
Limites convergentes (zonas de subducção)
✓ A placa subductada contem sedimentos
ricos em agua.
A presença de agua diminui o ponto de
fusão favorecendo assim a formação de
magmas
Resumindo: →Fatores que contribuem para a formação de magmas:
➢ Temperatura – o aumento da temperatura gera a fusão das rochas aquando da
colisão entre placas tectónicas ou quando estas se encontrão na proximidade de magma
➢ Pressão – a diminuição da pressão litostática (descompressão) reduz o ponto de
fusão dos minerais das rochas
➢ Agua - A sua presença diminui o ponto de fusão favorecendo também a formação
de magmas
Tipos de magmas
Viscosidade:
• Menor temperatura →maior viscosidade
• Mais sílica → maior viscosidade
• Menos fluidos → mais viscosidade
VítorPerfeito
-Edição
2018
Magma basáltico
▪ Com origem em rochas do manto (peridotitos)
– rochas ricas em minerais ferromagnesianos
(minerais máficos)
▪ É expelido em zonas de rifte e nos pontos
quentes
▪ Origina instrutivamente o gabro e extrusivamente o basalto – ambos tem a
mesma composição química diferem apenas na textura.
▪ Pobres em sílica
▪ Magma básico
▪ Ponto de fusão mais alto
Por vezes pode ocorrer arrefecimento em dois tempos, ou seja, na mesma rocha
existem 2 graus distintos de cristalização. Um durante a ascensão que possibilitou a
genese de cristais bem desenvolvidos e outro mais rápido (na superfície) que não
possibilitou a genese de cristais bem desenvolvidos
Magma andesítico
▪ Os magmas andesíticos apresentam
uma composição intermedia muito variável
de acordo com o local a sua genese.
▪ Engloba material da crosta oceânica
e continental e do manto (maior teor em minerais silicatados e menor em minerais
ferromagnesianos)
VítorPerfeito
-Edição
2018
▪ Formam se em zonas de subducção, resultantes da colisão de 2 placas oceânicas
ou de uma placa oceânica e outra continental
▪ Correspondente intrusivo é o diorito e o correspondente extrusivo e o
andesito
▪ Magmas favorecidos pela presença de
agua
▪ Magma intermedio
Magma riolitito
▪ Magma muito rico em sílica (minerais félsicos)
▪ Magma acido
▪ Resulta do choque entre 2 placas continentais (fusão de materiais da crusta) –
alem da fusão pode também ocorrer metamorfismo
▪ Correspondente intrusivo e o granito e o extrusivo é o riólito
VítorPerfeito
-Edição
2018
Por vezes nos pontos quentes continentais,
apesar de serem alimentados por magma basáltico
proveniente do mando, essencialmente peridotitico,
tornam-se mais ácidos uma vez que durante a acensão,
incorporam material de origem continental (rico em
sílica)
Diferenciação magmática
Diferenciação magmática – a partir do mesmo magma há formação de magmas com
composição diferente:
• Cristalização fracionada/diferenciação gravítica
• Assimilação magmática
• Mistura de magmas
Cristalização fracionada – cristalização realizada em tempos diferentes
Um só tipo de magma pode originar diferentes tipos de rochas uma vez que a
cristalização dos minerais constituintes do magma não ocorre á mesma temperatura
devido aos diferentes pontos de solidificação
VítorPerfeito
-Edição
2018
Assim, formam-se diferentes
associações de cristais e, do processo de
cristalização continuo resulta um magma
residual – os restantes minerais que ainda
não fundiram
*Se os cristais recém-formados não
se separarem do magma residual podem
reagir com este originando novos minerais
– p.e: Olivina → Piroxena
1º cristalizam os minerais de maior ponto de fusão (solidificação) seguidos
pelos restantes por ordem decrescente
Serie de Bowen
Na series de Bowen é de notar 2 series distintas:
• Serie dos minerais ferromagnesianos – serie descontinua
Um mineral origina outro com composição química e estrutura interna diferente
• Serie das plagióclases calcossódicas – serie continua (isomorfa)
Há uma substituição gradual de iões (Ca+
,Na+
) sem alterar a sua estritura interna
• Durante o arrefecimento do magma os minerais não cristalizam todos ao mesmo
tempo, mas sim segundo os seus pontos de fusão/solidificação
• 1º cristalizam os minerais de ponto de fusão mais elevado (minerais
ferromagnesianos – olivina piroxenas e plagióclase cálcicas)
• Depois cristalizam os de ponto de fusão menor (minerais silicatados, minerais
ricos em potássio e sódio → plagióclases sódicas, feldspatos potássicos quartzo e moscovite)
VítorPerfeito
-Edição
2018
Assim, a medida que o magma vai arrefecendo:
 Rochas ricas em olivina possuem frequentemente piroxenas e plagióclases
cálcicas e geralmente não possuem quartzo
 Rochas ricas em quartzo tem normalmente plagióclases sódicas e/ou
feldspatos potássicos
Há medida que descemos na serie de Bowen, os minerais tornam-se cada vez
mais estáveis ou seja, minerais formados a altas temperatura (olivinas/piroxenas) são
mais instáveis quando sujeitos a meteorização a superfície ao contrario do quartzo que
e mais resistente.
Ou seja, quanto mais próximo da temperatura da superfície terrestre cristalizar
mais estável é o mineral
*Há medida que vão cristalizando os minerais tornam-se mais densos e ficam retidos no
fundo da camara magmática ficando separados do magma residual. Caso isso não
aconteça, esses minerais podem reagir com o magma originando outros minerais pe:
olivina →piroxena
VítorPerfeito
-Edição
2018
• Se os cristais forem separados do liquido remanescente (magma residual) permite
a partir do mesmo magma formar rochas diferentes
Os cristais são separados do magma residoal por:
➔ Compressão da camara magmática
➔ Diferenciação gravíticas (acumulação de acordo com a sua densidade)
As ultimas frações de magma – agua,
voláteis, sílica e outros solutos minerais -
constituem as soluções hidrotermais que
podem preencher fendas das rochas e
solidificar formando filões (de um só mineral
ou vários)
A partir de magmas basálticos e possível produzir magmas diferentes nomeadamente
rioliticos mas apenas 10%. A formação de granitos é então na maior parte a partir de
magma rioliticos formados a partir da fusão parcial da crusta continental
VítorPerfeito
-Edição
2018
VítorPerfeito
-Edição
2018
Condições de menor profundidade e de menor temperatura em que é possível
encontrar rochas em fusão parcial:
✓ Nas dorsais oceânicas – 20 km
✓ Nos pontos quentes – 100 km
De acordo com o gráfico, não é possível a formação de magmas basálticos nas
zonas de subdução, assim se conclui que isso só é possível na presença de agua
Classificação das rochas
▪ Composição química
Acidas mais 70%
Intermedias 50-70%
Básicas 45-50%
Ultrabásicas -45% - Peridotito
% de sílica
VítorPerfeito
-Edição
2018
▪ Cor
 Minerais félsicos – ricos em sílica e alumínio – de cor clara Últimos da series de
Bowen
 Minerais máficos – ferromagnesianos – de cor escura primeiros serie de Bowen
Rocha:
o Leucocrata – clara, rica em minerais félsicos
o Mesocrata – cor intermedia concentrações semelhantes de minerais félsicos e
máficos
o Melanocrata - cor escura – rica em minerais máficos (ferromagnesianos)
o Holomelanocrata – muito escura – somente minerais máficos
o Hololeucocrata -muito clara -somente minerais félsicos
▪ Textura
 Consolidação do magma em profundidade tem um arrefecimento lento do magma.
A matéria organizasse formando cristas relativamente desenvolvidos e visíveis a
olho nu – textura granular ou fanerítica
 Consolidação do magma a superfície tem um arrefecimento rápido, não da tempo
para formar cristais desenvolvidos e a matéria organiza-se formando cristais
microscópicos ou visíveis também – textura agranular ou afanítica
Se não se organizar em minerais individualizados pode formar uma espécie de vidro ou
ainda não formar cristais solidificando a chamada matéria amorfa
VítorPerfeito
-Edição
2018
Cristalização em 2 tempos
Primeiro no interior da geosfera formam se os cristais mais desenvolvidos e depois
o magma e cristaliza sob a forma de microcristais á superfície
VítorPerfeito
-Edição
2018
Deformação das Rochas
Tensão/pressão
Estado tensão normal → perpendicular ao plano (compressiva ou distensiva)
Estado de tensão cisalhante ou de corte → paralela ao plano
As rochas quando submetidas a condições de pressão e temperatura diferente da
sua genese podem sofrer deformações
A mobilidade da litosfera associada ao peso das camadas suprajacentes gera
tensões que provocam deformações nas rochas (alteração da forma e volume da rocha)
Assim, a rocha pode:
✓ Dobrar-se originando uma dobra
✓ fraturar-se originando falhas
Tensões litostática ou confinantes → tensão que resulta do peso das camadas
superiores
Tensões não litostática ou dirigidas → tensão associada aos diferentes limites de
placas (forças de diferentes intensidades nas diferentes direções)
Comportamento mecânico das rochas
Comportamento elástico
Quando a tensão deixa de se fazer sentir, o material recupera a sua forma inicial
→ a deformação é reversível
Acima do limite de elasticidade quando a tensão continua a atuar ocorre a rutura.
Forma-se uma deformação descontinua → falhas
VítorPerfeito
-Edição
2018
Comportamento plástico
Acima do limite de elasticidade, mesmo que a tensão se deixe de fazer sentir, a
alteração de forma e/ou volume permanece forma-se a deformação continua →dobras
As rochas exibem diferentes tipos de comportamento dependentes das condições
em que ocorre a deformação:
 Deformação em regime frágil:
Ocorre em zonas:
• Pouco profundas (ate mais/- 20km)
• Com temperaturas e tensões relativamente baixas
Estas condições permitem que a rochas tenham um comportamento elástico,
seguido de rutura. Forma-se um a falha
 Deformação em regime dúctil
Ocorre em zonas:
• Mais profundas
• Onde as tensões e temperatura são mais elevadas
Estas condições permitem que as rochas tenham um comportamento plástico e
consequentemente uma maior resistência á rutura. Forma-se uma dobra
Fatores que interferem na deformação das rochas
➢ Temperatura
Quanto maior a temperatura maior a deformação plástica (maior ductilidade) e
consequentemente mais difícil é a rutura
VítorPerfeito
-Edição
2018
➢ Tipo de mineral
Para o mesmo valor de temperatura a tensão necessária para obter uma determinada
deformação varia com o tipo de material
➢ Fluidos mais concretamente a agua
A presença de agua diminui a pressão necessária para obter deformação, ou seja,
quanto maior for o teor em agua maior é a ductilidade
A presença de agua favorece a deformação em regime frágil levando a que a rocha
tenda para a rutura mais facilmente
Resumindo:
❖ Tipo e intensidade da tensão (maior tensão → maior ductilidade)
❖ Temperatura (maior temperatura → maior ductilidade)
❖ Fluidos (em regime frágil → facilita a fratura; em regime dúctil →
aumenta a ductilidade)
❖ Composição e estrutura das rochas
❖ Tempo de atuação do agente deformador (atuação das forças ao longo
do tempo):
▪ Permite que os materiais se ajustem → maior ductilidade
▪ Elevada velocidade de deformação→ menor ductilidade
VítorPerfeito
-Edição
2018
Comportamento dos materiais rochosos face ás diferentes tenções
Falha
Falha → deformação descontinua associada ao movimento relativo de 2 blocos
Elementos de uma falha:
o Plano de falha → superfície de fratura ao longo da qual ocorreu o movimento
dos blocos
o Teto → bloco situado por cima do plano de falha
o Murro → bloco situado por baixo do plano de falha
o Rejeto → a menor distancia entre 2 pontos que estavam juntos antes da fratura da
rocha e do movimento dos blocos
VítorPerfeito
-Edição
2018
o Atitude da falha:
Direção → orientação da linha de intercessão do plano de
falha com um plano horizontal
O valor da direção e dado pelo angulo entre essa linha e a linha
N/S geográfica
Inclinação → angulo formado entre o plano de falha e
um plano horizontal que o interceta .
O valor do angulo varia sempre entre 0º e 90º
Classificação das falhas
 Falha normal ou distensiva
▪ O teto desce me relação ao murro
▪ Os 2 blocos formam entre si um angulo obtuso
▪ Forma-se geralmente sob ação de forças
distensivas
 Falha inversa ou compressiva
▪ O teto sobe em relação ao murro
▪ Os 2 blocos formam entre si um angulo aguado
▪ Forma-se geralmente sob ação de forças
compressivas
VítorPerfeito
-Edição
2018
 Falhas de desligamento/Falhas transformantes
▪ Os movimentos são horizontais e paralelos
a direção do plano de falha
▪ Forma-se geralmente sob ação de forças de
cisalhamento e juntos aos riftes
Dobras
Tem origem em rochas sujeitas a tensões de compressão em regime dúctil
Elementos de uma dobra
o Flancos → vertentes da sobra
o Charneira → zona de convergência das duas camadas de cada flanco. É a zona
que contem os pontos de máxima curvatura da dobra → linha finita
o Eixo → linha imaginaria na intercessão dos 2 flanco da dobra. Prolonga-se para
+∞ e para -∞
o Plano axial → plano se simetria da dobra que a divide em 2 flancos. Geralmente
vertical
VítorPerfeito
-Edição
2018
o Núcleo → zona mais interna da dobra
o Perfil da dobra → secção(plano) perpendicular ao eixo da dobra
o Atitude das camadas:
Direção → orientação da linha de intercessão da camada com um
plano horizontal
O valor da direção e dado pelo angulo formado entre essa linha e a linha N/S
geográfica
Inclinação → angulo formado entre a linha de maior declive da
camada e um plano horizontal que a interseta (varia entre 0º e 90º)
VítorPerfeito
-Edição
2018
Importância caracterização das dobras:
✓ Contribui para a compreensão e interpretação do relevo
✓ Contribui para a compreensão da historia geológica e tectónica
✓ Permite inferir paleoambiente
Rochas Metamórficas
Metamorfismo:
Conjunto de transformações químicas mineralógicas e texturais no estado solido
(10-30 km). Formam-se minerais mais estáveis nas novas condições de pressão e
temperatura
Fatores de metamorfismo
 Temperatura
A partir dos 200º C permite o estabelecimento de novas ligações químicas o que
leva ao crescimento de minerais existentes ou formação de novas estruturas cristalinas.
Dá-se a recristalização, formação de novos minerais, isto é, alteração da
composição mineralógica da rocha
 Tensão
 Litostática , não dirigida ou confinante
 Não litostática orientada ou dirigidas
As tensões modificam:
• A composição mineralógica da rocha
• O arranjo dos minerais (a textura da rocha)
VítorPerfeito
-Edição
2018
Tensão litostática
Resulta do peso da massa rochosa suprajacente → exerce-
se igualmente em todas as direções, provocando diminuição de
volume da rocha e aumento da densidade dos minerais.
Leva ao crescimento de minerais existentes ou a formação
de novas estruturas cristalinas (recristalização) → novos
minerais →alteração da composição mineralógica da rocha
Tensão não litostática
▪ Resulta de forças tectónicas
▪ Não se exerce igualmente em todos as direções
▪ Provoca uma orientação preferencial de certos
minerais
▪ Altera a textura da rocha → Foliação
 Fluidos
Durante o processo metamórfico as rochas podem entrar em contacto com fluidos
circulantes - soluções aquecidas e sob pressão - libertados pelo magma ou agua aquecida
com substancias dissolvidas
Se os fluidos penetrarem nas rochas vai haver uma troca de átomos e iões entre os
minerais e os fluidos dando-se a recristalização da rocha, formação de novos minerais →
alteração da composição mineralógica da rocha
 Tempo
Os fenómenos metamórficos são extremamente lentos
VítorPerfeito
-Edição
2018
Resumindo:
Os fatores de metamorfismo levam a recristalização da rocha, ou seja, a formação
de novas associações minerais compatíveis co as novas condições termodinâmicas
O aumento do grau de metamorfismo leva a uma maior recristalização e a uma
maior granularidade da rocha
Na recristalização pode ocorrer:
✓ Circulação de fluidos que através de reações químicas, altera a composição
química dos minerais
✓ Instabilidade entre 2 ou mais minerais ocorrendo reações entre eles e fusão de
minerais
✓ Transformações polimórficas
Transformação polimorfa
Os minerais polimorfos apresentam diferente estrutura cristalina determinada pela
pressão temperatura a que se geraram
Andaluzite → forma-se a baixa ou media temperatura e baixa pressão
Cianite ou distena → a pressões elevadas
VítorPerfeito
-Edição
2018
Silimanite → a temperaturas elevada
Minerais índice → formam.se em condições restritas de pressão e de temperatura
→permitem identificar condições de pressão e temperatura em que a rocha metamórfica
foi originada
Ex:
✓ Distena ou cianite
✓ Andaluzite
✓ Silimanite
Tipos de metamorfismo
➔ Metamorfismo de contacto
Ocorre em zonas adjacente a áreas em que ocorre a libertação de elevadas
temperaturas: Ex: intrusão magmática, lava e colisão meteorítica
O metamorfismo de contacto, é um
metamorfismo local que afeta uma pequena área
da crusta. Neste tipo de metamorfismo, os fatores
mais determinantes são a temperatura e os
fluidos circulantes que juntos levam á
recristalização da rocha
Dá-se recristalização intensa com ausência de foliação
VítorPerfeito
-Edição
2018
A extensão da aureola de metamorfismo e o grau de metamorfismo dependem da:
❖ Dimensão da intrusão
❖ Temperatura do magma
❖ Quantidade de fluidos libertados
A variedade de rocha resultantes depende:
❖ Do tipo de rocha encaixante
❖ Da quantidade de fluidos que vão circular nessas rochas
❖ Da temperatura resultante da instalação da intrusão magmática
Características comuns as rochas metamórficas geradas no metamorfismo de
contacto
• Constituídas por minerais com dimensões semelhantes a grânulos
• Com textura não foliada ou granoblásticas (minerais visíveis a olho nu)
• Densas (os minerais ocupam menos espaço)
Corneana, pode ser um termo genérico para as rochas que metamorfizaram mais
proximamente da intrusão ou pode ser a rocha originada por metamorfismo a partir do
CalcárioArenito
Calcário
Argilito
Calcário
Grao fino
VítorPerfeito
-Edição
2018
Metamorfismo regional
Ocorre em zonas de convergência de placas afetando grandes áreas da crusta
continental. É um tipo de metamorfismo associado a mecanismos de deformação
originados por forças tectónicas (tensões compressivas)
Fatores mais determinantes → tensões não litostática e litostática (altas), temperatura
(alta) e fluidos
Neste tipo de metamorfismo devido ás tensões não litostática, as rochas apresentam
textura foliada
Rochas formadas:
Todas a partir do argilito:
Xisto argiloso → Ardosia → Filito →Xisto ou Micaxisto → Gnaisse → Migmatito
O migmatito é uma rocha que se forma no limite do ultrametamorfismo em
condições de anatexia
VítorPerfeito
-Edição
2018
Textura das rochas metamórfica:
➢ Foliada: Exclusivamente do metamorfismo regional
Orientaçao preferencial dos minerais tabulares
➢ Não foliada ou granoblástica
Os minerais não apresentam forma tabular
As rochas resultam de um metamorfismo em que não ocorrei deformação →
metamorfismo de contacto
VítorPerfeito
-Edição
2018
Recursos geológicos
O aumento crescente da população humana conduz á procura de recursos naturais
e a sobre-exploração dos recursos naturais causando impacto no ambiente conduzindo á
degradação ambiental
Recurso geológico → qualquer bem de natureza geológica existente na crusta passível
de aproveitamento
Reserva → recurso geológico conhecido que pode ser explorado quer do ponto de vista
legal quer económico
VítorPerfeito
-Edição
2018
Recurso renovável → recurso que a natureza repõem mais rapidamente do que o homem
consome
Recurso não renovável → recurso que a natureza demora mais tempo a repor do que o
homem consome
Recursos geológico á exceção da agua e do calor interno são não renováveis
Recursos energéticos
➢ Não renováveis
• Combustíveis fosseis (carvão, petróleo e gás natural)
• Uranio
Combustíveis fosseis
Constituem cerca de 75% da energia consumida a nível mundial sendo cada vez
mais escassos
Consequências da utilização de combustíveis fosseis:
▪ A sua queima liberta CO2
▪ CO2 leva o aumento do efeito de estufa que resulta no aquecimento global.
▪ SO2 (carvão) forma acido sulfúrico que forma chuvas acidas que por sua vez,
baixa o pH do solo →redução da produtividade agrícola e baixa também o pH da agua
(poluição dos aquíferos) levando á morte de seres vivos e destruição de ecossistemas
▪ A extração de petróleo e carvão leva á contaminação da agua e do solo sendo que
os derrames de crude levam a destruição de muitos ecossistemas
VítorPerfeito
-Edição
2018
Energia nuclear
1. Fissão
▪ Divisão do núcleo de átomos radioativos → mais energia
▪ É libertada energia sob a forma de calor que é usado na vaporização de agua
que por sua vez é usado para produzir energia elétrica
▪ Destas reações em cadeia resultam resíduos de uranio muito tóxicos
2. Fusão
▪ Fusão de isótopos de hidrogénio com libertação de energia
▪ A radiação libertada é menos mortal que na fissão
▪ Método ainda experimental
Consequências ambientais da produção de energia nuclear
✓ A produção de resíduos radioativos (a radioatividade permanece por
centenas/milhares de anos) leva a dificuldade no tratamento dos mesmos resíduos, no seu
armazenamento (Perigo da fuga de radiações) e eliminação
✓ A contaminação radioativa leva a poluição térmica das agua
✓ Não liberta GEE
➢ Recursos energéticos renováveis
Sol/vento, calor interno da terra ondas e mares biomassa (sempre)
1. Energia geotérmica
▪ Energia sob a forma de calor contida no interior da terra
VítorPerfeito
-Edição
2018
Energia de alta entalpia T>150ºC
Recurso associado a zonas vulcânicas cujo calor resulta da proximidade de
magma. Elevado gradiente geotérmico
É aproveitada na produção de
energia elétrica nas centrais geotérmicas
(Açores)
Energia de baixa entalpia T<100
Recurso associado á circulação de
agua em falhas e fraturas cujo calor resulta
do aumento da temperatura em
profundidade
O calor é diretamente aproveitado para aquecimento ambiente, aquecimento de
aguas, termalismo, piscicultura culturas de estufa →Portugal continental
2. Energia biomassa (matéria orgânica de origme anima/vegetal que pode ser
utilizada na produção de energia)
VítorPerfeito
-Edição
2018
3. Energia solar
4. Energia hidráulica
A energia cinética dos curos de agua e transformada em energia elétrica
5. Energia eólica
A energia cinética do vento pode ser convertida em energia elétrica ou mecânica
Medidas a tomar:
❖ Investir nas energias renováveis
❖ Educar as populações para hábitos menos consumistas
❖ Apostar nos aparelhos elétricos que economizem energia
❖ Introduzir ecotaxas sobre o consumo de energias fosseis
Recursos minerais
➢ Metálicos
Minério → mineral ou agregado de minerais que ocorre na natureza numa concentração
com interesse económico
Jazigo mineral → quando num determinado local a concentração media de um
determinado elemento químico é muito superior ao se clarke
VítorPerfeito
-Edição
2018
Ganga → parte não aproveitável do minério
Escombreira → Acumulação de ganga
➢ Não metálicos
Recursos minarias não metálicos são materiais como cascalhos areias e rochas
São materiais que geralmente não atingem preços elevado com exceção da spedras
preciosas
Consequências da sua utilização:
o Desflorestação
o Remoção camadas de solo
o Formação de escombreiras
o Poluição atmosférica (libertação de partículas e gases tóxicos)
o Poluição dos solos pela infiltração de aguas de lixiviação contaminadas
o Poluição dos aquíferos pela infiltração de aguas contaminadas
Medidas que minimizem o impacte ambiental:
o Armazenamento de ganga em locais devidamente preparados para o efeito
o Estabilização das escombreiras
o Tratamento de aguas lixiviadas
o Reflorestação
Aquíferos
Formação geológica com capacidade para armazenar agua e com características
que permitem a sua exploração de forma economicamente rentável
VítorPerfeito
-Edição
2018
A capacidade de um aquífero armazenar agua depende:
 Porosidade → Razão entre o volume de poros (vazios) e o volume total da rocha
 Permeabilidade – maior ou menor facilidade com que a rocha se deixa atravessar
pela agua
Bem Calibrado Mal Calibrado
VítorPerfeito
-Edição
2018
➢ Zona de aeração
Zona mais superficial compreendia entre a superfície do terreno e o nível freático
Os poros estão preenchidos quer por agua quer por ar
➢ Nível hidrostático
Ou nível freático ou superficial ou piezométrico
Nível partir do qual surge agua num aquífero
Zona onde a pressão da agua do aquífero é igual á pressão atmosférica
➢ Zona de saturação
Zona cujo limite superior é o nível freático e o nível inferior é uma camada
impermeável e de porosidade muito reduzida quase nula
Os poros estão totalmente preenchido por agua (saturação)
Maior pluviosidade -> nível freático sobe -> plantas morrem->ecossistema vai-se
-> mais diluição -> menos contaminação
VítorPerfeito
-Edição
2018
Captação:
Quando a superfície do terreno se encontra abaixo do nível freático do aquífero
cativo como a agua se encontra sobre pressão a agua flui sem ser necessário bombeá-la –
captação artesiana repuxante
Num aquífero livre a captação designa-se poço
Poluição:
▪ Pesticidas e fertilizante
▪ Fossas sépticas
▪ Lixeiras
▪ Efluentes urbanos
▪ Produtos azotados e sulfurosos
▪ Depósitos de produtos perigosos
▪ Chuva acida
▪ Exploração mineira
VítorPerfeito
-Edição
2018
Eutrofização
➔ Excesso de fertilizantes com nitratos e fosfatos na agua leva á proliferação de
cianobactérias, algas e jacintos de agua. Á uma diminuição brusca da
luminosidade. Morte da vegetação submersa. A morte e decomposição destes
seres reduz a concentração de oxigénio dissolvido na agua
➔ Peixes e molúsculos morrem por asfixia
➔ Proliferam bactérias anaeróbias que produzem tóxicos com mau cheiro
Causas
o Sobre exploração dos aquíferos
o Diminuição excessiva do aquífero leva a alteração da qualidade química e
microbiologia da agua. Alem disto, a contaminação do aquífero com agua salgada
em zonas costeiras
o Impermeabilização da superfície e eliminação da cobertura vegetal leva a
diminuição das taxas de infiltração
Medidas de prevenção:
• Controlo de processo antrópico
• Analise periódica da qualidade da agua captada
• Coimas para quem polua estes recursos
• Educação/sensibilização das populações para o uso correto de agua
VER O QUE SÃO PLACERS
VítorPerfeito
-Edição
2018

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Subsistemas Terrestres - Geologia 10º Ano
Subsistemas Terrestres - Geologia 10º AnoSubsistemas Terrestres - Geologia 10º Ano
Subsistemas Terrestres - Geologia 10º Ano
_Nunomartins_
 
6 métodos estudo interior da terra
6   métodos estudo interior da terra6   métodos estudo interior da terra
6 métodos estudo interior da terramargaridabt
 
Descontinuidades Internas
Descontinuidades InternasDescontinuidades Internas
Descontinuidades InternasTânia Reis
 
Biologia 11 ciclos de vida
Biologia 11   ciclos de vidaBiologia 11   ciclos de vida
Biologia 11 ciclos de vidaNuno Correia
 
3 tectónica de placas
3   tectónica de placas3   tectónica de placas
3 tectónica de placasmargaridabt
 
Testes Intermédios 10ºano
Testes Intermédios 10ºanoTestes Intermédios 10ºano
Testes Intermédios 10ºanosandranascimento
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
José Luís Alves
 
Mobilismo Geológico
Mobilismo Geológico Mobilismo Geológico
Mobilismo Geológico
Bárbara Castanheira
 
1 a terra e os subsistemas terrestres
1   a terra e os subsistemas terrestres1   a terra e os subsistemas terrestres
1 a terra e os subsistemas terrestres
margaridabt
 
resumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoresumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoDiogo Batista
 
Geologia 10 vulcanismo
Geologia 10   vulcanismoGeologia 10   vulcanismo
Geologia 10 vulcanismoNuno Correia
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosGabriela Bruno
 
Resumo biologia e geologia 10º e 11º ano
Resumo biologia e geologia 10º e 11º anoResumo biologia e geologia 10º e 11º ano
Resumo biologia e geologia 10º e 11º anoRita Pereira
 
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
Resumo   10º ano - ciclo das rochasResumo   10º ano - ciclo das rochas
Resumo 10º ano - ciclo das rochasHugo Martins
 
Biologia 11 diferenciação celular
Biologia 11   diferenciação celularBiologia 11   diferenciação celular
Biologia 11 diferenciação celularNuno Correia
 

Mais procurados (20)

Subsistemas Terrestres - Geologia 10º Ano
Subsistemas Terrestres - Geologia 10º AnoSubsistemas Terrestres - Geologia 10º Ano
Subsistemas Terrestres - Geologia 10º Ano
 
6 métodos estudo interior da terra
6   métodos estudo interior da terra6   métodos estudo interior da terra
6 métodos estudo interior da terra
 
Descontinuidades Internas
Descontinuidades InternasDescontinuidades Internas
Descontinuidades Internas
 
Biologia 11 ciclos de vida
Biologia 11   ciclos de vidaBiologia 11   ciclos de vida
Biologia 11 ciclos de vida
 
3 tectónica de placas
3   tectónica de placas3   tectónica de placas
3 tectónica de placas
 
Testes Intermédios 10ºano
Testes Intermédios 10ºanoTestes Intermédios 10ºano
Testes Intermédios 10ºano
 
Sismologia
SismologiaSismologia
Sismologia
 
Mobilismo Geológico
Mobilismo Geológico Mobilismo Geológico
Mobilismo Geológico
 
Rochas sedimentares
Rochas sedimentaresRochas sedimentares
Rochas sedimentares
 
1 a terra e os subsistemas terrestres
1   a terra e os subsistemas terrestres1   a terra e os subsistemas terrestres
1 a terra e os subsistemas terrestres
 
resumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 anoresumo de geologia 10 ano
resumo de geologia 10 ano
 
9 vulcanologia
9   vulcanologia9   vulcanologia
9 vulcanologia
 
Geologia 10 vulcanismo
Geologia 10   vulcanismoGeologia 10   vulcanismo
Geologia 10 vulcanismo
 
Princípios Estratigráficos
Princípios EstratigráficosPrincípios Estratigráficos
Princípios Estratigráficos
 
Resumo biologia e geologia 10º e 11º ano
Resumo biologia e geologia 10º e 11º anoResumo biologia e geologia 10º e 11º ano
Resumo biologia e geologia 10º e 11º ano
 
8 sismologia
8   sismologia8   sismologia
8 sismologia
 
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
Resumo   10º ano - ciclo das rochasResumo   10º ano - ciclo das rochas
Resumo 10º ano - ciclo das rochas
 
EXERCÍCIOS DE EXAMES
EXERCÍCIOS DE EXAMESEXERCÍCIOS DE EXAMES
EXERCÍCIOS DE EXAMES
 
Rochas
RochasRochas
Rochas
 
Biologia 11 diferenciação celular
Biologia 11   diferenciação celularBiologia 11   diferenciação celular
Biologia 11 diferenciação celular
 

Semelhante a Resumos Biologia & Geologia (GEOLOGIA) 11º Ano

Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)
Mateus Ferraz
 
Trabalho de geologia
Trabalho de geologia   Trabalho de geologia
Trabalho de geologia biomaniacas
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
Catir
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Bacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficasBacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficas
Margarida Jorge
 
A dinâmica do litoral
A dinâmica do litoralA dinâmica do litoral
A dinâmica do litoral
Rosária Zamith
 
Geologia
GeologiaGeologia
GeologiaHLM
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteCientistasMalucas
 
Rios - material unesp
Rios - material unespRios - material unesp
Rios - material unesp
Camila Brito
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
danikj
 
Geomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaGeomorfologia litorânea
Geomorfologia litorânea
Henrique Soares
 
Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2sshjj2
 
trabalho
trabalhotrabalho
trabalhosshjj2
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1sshjj2
 
1 ocupação antrópica - bacias hidrográficas
1   ocupação antrópica - bacias hidrográficas1   ocupação antrópica - bacias hidrográficas
1 ocupação antrópica - bacias hidrográficasmargaridabt
 
MudançAs Climaticas E ComunicaçãO
MudançAs Climaticas E ComunicaçãOMudançAs Climaticas E ComunicaçãO
MudançAs Climaticas E ComunicaçãOFilipa M. Ribeiro
 
Ação geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrâneaAção geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrânea
marciotecsoma
 

Semelhante a Resumos Biologia & Geologia (GEOLOGIA) 11º Ano (20)

Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)Resumo geologia (0)
Resumo geologia (0)
 
Trabalho de geologia
Trabalho de geologia   Trabalho de geologia
Trabalho de geologia
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Ocupação Antrópica
Ocupação AntrópicaOcupação Antrópica
Ocupação Antrópica
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Bacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficasBacias hidrogáficas
Bacias hidrogáficas
 
A dinâmica do litoral
A dinâmica do litoralA dinâmica do litoral
A dinâmica do litoral
 
Geologia
GeologiaGeologia
Geologia
 
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertenteGeologia: Zonas costeiras e de vertente
Geologia: Zonas costeiras e de vertente
 
Rios - material unesp
Rios - material unespRios - material unesp
Rios - material unesp
 
Zonas costeiras
Zonas costeirasZonas costeiras
Zonas costeiras
 
Geomorfologia litorânea
Geomorfologia litorâneaGeomorfologia litorânea
Geomorfologia litorânea
 
Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2Zonas Costeiras C2
Zonas Costeiras C2
 
trabalho
trabalhotrabalho
trabalho
 
ApresentaçãO1
ApresentaçãO1ApresentaçãO1
ApresentaçãO1
 
1 ocupação antrópica - bacias hidrográficas
1   ocupação antrópica - bacias hidrográficas1   ocupação antrópica - bacias hidrográficas
1 ocupação antrópica - bacias hidrográficas
 
MudançAs Climaticas E ComunicaçãO
MudançAs Climaticas E ComunicaçãOMudançAs Climaticas E ComunicaçãO
MudançAs Climaticas E ComunicaçãO
 
Ação geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrâneaAção geológica da água subterrânea
Ação geológica da água subterrânea
 

Último

Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
kdn15710
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
CrislaineSouzaSantos
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
betokg
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
BarbaraBeatriz15
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Ligia Galvão
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
MatildeBrites
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
pamellaaraujo10
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 

Último (20)

Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptxAula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
Aula01 - ensino médio - (Filosofia).pptx
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.pptPROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
PROVA FINAL Filosofia e Educação Cristã.ppt
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023Memorial do convento slides- português 2023
Memorial do convento slides- português 2023
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptxRoteiro para análise do Livro Didático .pptx
Roteiro para análise do Livro Didático .pptx
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 

Resumos Biologia & Geologia (GEOLOGIA) 11º Ano

  • 1. Resumos Biologia/Geologia (Geologia) 11º ano Ocupação antrópica Zonas de Risco Geológico: • Bacias hidrográficas • Zonas costeiras • Zonas de vertente Ordenamento do território: conjunto de medidas que possibilitam a ocupação antrópica fora de zonas de risco de forma a evitar risco para as populações e infraestruturas humanas Bacias Hidrográficas Rede hidrográfica → Conjunto de todos os cursos de agua ligados a um rio principal Bacia Hidrográfica → Área do território drenada por uma rede fluvial Aspetos geomorfológicos dos rios Leito normal ou ordinário → sulco por onde normalmente correm as aguas e os materiais que transportam VítorPerfeito -Edição 2018
  • 2. Leito de cheia → espaço que e inundável em época de cheia quando o nível das aguas ultrapassa os limites do leito ordinário Leito de estiagem ou seca → área mais profunda do canal fluvial ocupada por uma menor quantidade de agua Ação geológica de um rio Meteorização e erosão Meteorização (ação química/mecânica) Consiste no desgaste dos materiais rochosos que constituem o leito e as margens de um rio Da meteorização resultam fragmentos chamados detritos Erosão Consiste na remoção dos detritos (resultantes da meteorização) do lugar onde se formação. Deve-se á pressão exercida pela agua em movimento sobre as saliências do leito e das margens dos rios. Esta ação dos rios, torna-se mais intensa junto á nascente pois os desníveis e a velocidade da corrente são maiores. A erosão, vai provocando o rebaixamento da superfície, desgastando os relevos. VítorPerfeito -Edição 2018
  • 3. Assim: →O perfil longitudinal tende para a regularização, ou seja, as irregularidades são cada vez menores e o declive diminui →O perfil transversal, mostra que a erosão abre vales, ou seja, o leito alarga, maior cotidade de sedimentos (menor volume de agua) – detritos mais meteorizados Transporte Processos de transporte em suspensão – materiais mais finos de fundo - rolamento/arrastamento/saltação VítorPerfeito -Edição 2018
  • 4. Sedimentação Consiste na deposição de materiais não leito e nas margens do rio A deposição e ordenada de acordo com a dimensão e peso dos detritos e velocidade da corrente. Detritos maiores e mais pesados depositam-se a montante Detritos menores e menos pesados depositam-se a jusante ou no mar Aluviões → depósitos de sedimentos na planície de inundação (cheias) - férteis Fatores de risco associadas a bacias hidrográfica • Cheias • Barragens • Extração de sedimentos Cheias Devidas a: • Precipitação moderada e prolongada • Precipitação repentina e muito intensa • Fusão de grandes concentrações de gelo • Rutura de barragens ou diques VítorPerfeito -Edição 2018
  • 5. Barragens Vantagens: • Controlo do caudal do rio • Abastecimento de agua • Produção de energia hidroelétrica Desvantagens: • Acumulações de sedimentos a montante • Maior ação erosiva vertical a jusante aprofundando o leito do rio • Maior erosão costeira -défice de detritos que la chega (devido a maior erosão a jusante e maior depósito a montante) • Impacto nos ecossistemas • Problemas de segurança Extração de sedimentos Consequências: • Alterações nas correntes • Alterações no leito do rio • Aumento da erosão do fundo do leite e consequente descalçar dos pilares das pontes • Erosão de construções (potes) • Erosão costeira (défice de sedimentos) • Modificações nos ecossistemas VítorPerfeito -Edição 2018
  • 6. Medidas de prevenção • Elaboração de cartas de risco geológico • Controlo das ações humanas nos leitos de cheias • Impedir a ocupação de leitos de cheias • Sistemas de regularização de caudal (barragens/diques) • Medidas que impedem a extração indevida de sedimentos Zonas costeira Fatores modeladores das zonas costeiras • Ação mecânica das ondas • Subida e descida das marés • Correntes marinhas ▪ Erosão (abrasão marinha) ▪ Deposição Modelados costeiros mais comuns: arribas e praias Praias Formadas pela deposição de sedimentos não consolidados resultantes de materiais arrancados pelo mar ou de materiais transportados pelos rios Dunas litorais impedem o avanço do mar para o interior e constituem ecossistemas únicos de grande biodiversidade VítorPerfeito -Edição 2018
  • 7. Arribas Resultantes da erosão/abrasão marinha Costas altas e escarpadas constituídas por material rochoso consolidado com pouca ou nenhuma vegetação Formas de erosão das arribas A ação combinada do impacto constante da ondulação e da dissolução das rochas que ao escavar a base da arriba, torna-a instável acabando por desabar sob ação da gravidade →recuo da arriba ou escarpa Plataforma de abrasão – superfície aplanada e irregular situada na base da arriba entre mares Resulta do seu desmoronamento o seja é constituída por detritos rochosos caídos da arriba Os materiais acumulados na superfície de abrasão iram ficar sujeitos á ação erosiva das ondas que apa remoção reiniciará nova ação erosiva na base da arriba A abrasão marinha torna-se mais intensa quando a agua transporta partículas solidas Forma de deposição o Praia→acumulações de sedimentos de varais dimensões na faixa litoral o Restinga→Acumulação de areia ligada á faixa litoral por uma das suas extremidades com a outra livre o Tombolo→Acumulação de arei a que liga uma praia a uma ilha o Ilha Barreira→Acumulação de areia paralela a costa e dela separada por uma laguna VítorPerfeito -Edição 2018
  • 8. Evolução do litoral Causa naturais • Alternância entre regressões e transgressões marinhas • Alternância entre períodos de glaciação e inter-glaciação • Movimentos tectónicos Causas antrópicas • Aumento do efeito estufa (transgressão marinha) • Diminuição da quantidade de sedimentos (devido á extração e barragens) • Ocupação da faixa litoral • Obras de intervenção na faixa litoral Medidas de Prevenção - Proteção Esporoes Estruturas perpendiculares á linha de costa (a partir da praia) que se destinam a evitar o arrastamento de sedimentos e areis Constituem uma oposição ao transporte litoral de areias Permitem a acumulação de areias do lado montante (relativamente ao sentido da deriva litoral) Originam uma erosão intensa e défice de areias a jusante do esporão Como consequência verifica-se tendência para estas estruturas se multiplicarem formando campos de esporoes VítorPerfeito -Edição 2018
  • 9. Paredões Estruturas paralelas a linha de costa (sobre a praia) que se destinam a evitar o efeito abrasivo sobre a linha de costa Quebra mar Estruturas longitudinais geralmente destacadas paralelas a linha de costa Enrocamentos Estruturas formadas por uma grande quantidade de enormes blocos rochosos dispostos paralelamente a costa Estas obras: ▪ Acarretam elevados custos ▪ Garantem apenas proteção local reduzida no tempo ▪ Constituem obstáculo litoral ao transporte de areias resultando num determinado local, mas agravando no outro VítorPerfeito -Edição 2018
  • 10. Outras Medidas de prevenção • Recuperação de dunas • Alimentação artificial das praias Zonas de vertente Causas da alteração das vertentes • Erosão hídrica Desgaste mais ou menos lento e gradual dos solos devido ao impacto da chuva e escoamento das aguas ao longo das vertentes • Movimentos em massa Deslizamento geralmente brusco e repentino de uma grande massa de materiais sólidos ao longo de uma vertente Causas movimentos em massa Podem ser naturais ou antrópicas e estão relacionadas com Fatores condicionantes - condições mais ou menos permanentes que podem favorecer os movimentos em massa • Força da gravidade • Inclinação do terreno • Contexto geológico • Característica geomorfológicas da região (tipo de rocha etc.) Fatores desencadeantes - Resultam de alterações que foram introduzidas numa vertente e que podem despoletar um movimente em massa • Precipitação VítorPerfeito -Edição 2018
  • 11. • Sismos • Tempestades • Ação antrópica Causas dos movimentos em massa →Naturais Força da gravidade Numa vertente atuam 2 forças opostas: ▪ A força de gravidade ▪ Atrito A força de gravidade pode ser decomposta em 2 componentes principais GN-gravidade normal (componente Fg eixo Y) GT- gravidade tangencial (componente eficaz de Fg) Os movimentos em massa ocorrem quando a força da gravidade ultrapassa a força de atrito (atrito/coesão entre as partículas) A medida que a inclinação aumenta, GT aumenta e GN diminui (a componente eficaz de Fg, é responsável pela eventual movimentação) Fator de segurança (FS) =Força de resistência(FR)/ GT Movimentos em massa ocorrem quando FS<1 VítorPerfeito -Edição 2018
  • 12. Ocupação humana só deve ocorrer quando FS>10 Inclinação dos terrenos Se o declive for muito elevado, o risco de ocorrência de movimentos em massa será mais elevado Quantidade de agua no solo A agua que se infiltra nos solos cria á volta das partículas uma fina pelicula que lhes permite manter um certo grau de coesão Se a concentração de agua no solo atingir níveis que conduzam a sua saturação, a tensão por ela exercida leva a que as partículas só solo se afastem criando instabilidade que pode gerar movimento em massa ao longo da vertente (a agua, impede a coesão entre as partículas e o solo comportam-se como um fluido) Contexto geológico - características litológicas das rochas →Alguns solos contêm grandes quantidades de argilas que quando molhas incorporam moléculas de agua na sua estrutura cristalina aumentando de volume VítorPerfeito -Edição 2018
  • 13. Quando secam, dá-se o possesso inverso com libertação de moléculas de agua e redução de volume o que resulta numa perda de foças de resistência no solo e como tal movimento deste ao longo de uma vertente →Disposição no terreno em particular a orientação e inclinação das camadas ou da clivagem xistenta Se a inclinação das camadas for paralela á vertente estas podem funcionar como superfícies de deslizamento (particularmente se a agua entrar ao longo destas superfícies reduzindo a acessão) →Grau de alteração e de fracturação dos materiais rochosos Ao longo das fraturas podem soltar-se blocos e deslizar vertente a baixo Precipitação Elevada precipitação durante curto período de tempo ou precipitação moderada durante longo período de tempo conduz a alteração do equilíbrio em que se encontram os solos e as formações rochosas podendo conduzir a movimentos em massa Sismos e tempestade Sismos e tempestades poderão atuar sobre as formações rochosas que se encontram em posições instáveis conduzindo a movimentos em massa Incêndios VítorPerfeito -Edição 2018
  • 14. Os incêndios destroem a vegetação e os sistemas radiculares enfraquecendo o solo e tornando-o suscetível é erosão conduzindo a movimentos em massa → Antrópicas ▪ Destruição da cobertura vegetal dos terrenos e consequente aumento da erosão do Solo ▪ Remoção não controlada de terrenos para urbanização ou abertura de estrada ▪ Saturação dos terrenos por excesso de irrigação Mediadas de prevenção Medida de contenção ▪ Pregagem ▪ Sistema de drenagem VítorPerfeito -Edição 2018
  • 15. ▪ Murro de suporte com escoamento associado Medida de remoção ▪ Remoção das camadas instáveis Outras medidas de prevenção o Estudo das características geológicas e geomorfológicas do local para avaliação do seu potencial de risco o Elaboração de cartas de risco geológico (evidenciando áreas com maior probabilidade de ocorrência de movimentos em massa) o Elaboração de cartas de ordenamento do território (definindo as áreas onde podem ser exercidas as diferentes atividades humanas – zona habitacional. agrícolas, vias de comunicação) o Remoção ou contenção dos materiais geológicos que possam constituir risco VítorPerfeito -Edição 2018
  • 16. Minerais Rocha - unidade estrutural da crosta e do manto que possui características próprias, formada normalmente por 1 ou mais minerais Mineral • corpo solido • estrutura cristalina • natural • inorgânico (C, H , O) • composição definida ou variável dentro de certos limites (constituído pelos mesmos elementos, mas á elementos que podem intersubtituir-se) Cristalização condicionada pelo: • Tempo • Temperatura • Espaço disponível • Agitação do meio Uma estrutura e cristalina quando os seus átomos ou iões se dispõem ordenadamente formando uma rede tridimensional regular e característica de cada espécie mineral que se repete em 3 direções do espaço. VítorPerfeito -Edição 2018
  • 17. Mineraloide →corpo solido, natural, inorgânico, mas sem estrutura cristalina Propriedades dos minerais ➢ Físicas: ❖ Brilho Metálico – intenso, característico dos minerais opacos Submetálico - menos intenso que o metálico característico de quase todos os opacos Não metálico – característico dos materiais transparentes ❖ Cor Idiocromáticos- cor constante Alocromáticos – cor variável (devido ´que presença de elementos que substituem os elementos do mineral) Ex:. Quartzo ❖ Risca Risca é a cor do mineral quando reduzido a pó. É normalmente igual, mas por vezes é diferente da cor do mineral Determina-se raspando o mineral numa placa opaca de porcelana ❖ Clivagem e Fratura Clivagem E a tendência do mineral de se dividir preferencialmente segundo superfícies planas em determinadas direções bem definidas Os planos de clivagem resultam de ligações químicas entre as partículas mais fracas em determinadas direções da rede cristalina. O material divide-se segundo essas direções VítorPerfeito -Edição 2018
  • 18. Fratura Sujeito a uma força, o material divide-se segundo superfícies irregulares sem direção privilegiada. Formam-se diversos fragmentos de diferentes tamanhos. ❖ Dureza A dureza é a resistência que o mineral oferece ao ser riscado por outro mineral ou por determinados objetos Dureza relativa É medida segundo uma escala crescente - Escala de Mohs O aumento da dureza absoluta entre diferentes membros não é o mesmo Traduz a facilidade com que um mineral se desgasta quando e sujeito á ação da erosão e transporte ❖ Densidade Densidade absoluta/massa volúmica Depende da massa das partículas e do arranjo das mesmas na rede tridimensional Densidade relativa Densidade relativa á densidade da agua que se considera igual a 1g/cm3 VítorPerfeito -Edição 2018
  • 19. Propriedades químicas Isomorfismo e Polimorfismo Isomorfismo Alguns iões por apresentarem raios iónicos semelhantes podem intersubtituir-se nas redes cristalinas: Ca2+ e Na+ / Si4+ e Al3+ / Fe3+ e Mg 2+ São Minerais que possuem diferentes composições químicas, mas possuem estrutura cristalina semelhante Series isomorfas – conjunto de minerais que mantem a estrutura interna, mas variam a composição química Serie isomorfa da olivina Como os raios iónicos do ferro e do magnésio são semelhantes estes podem se intersubstituir na estrutura cristalina total ou parcialmente Assim:  A forsterite apenas apresenta magnésio  Outras olivinas com composição variável em Fe e Mg  Faialite apresenta apenas ferro VítorPerfeito -Edição 2018
  • 20. Polimorfismo Minerais com a mesma composição química e estruturas cristalinas diferentes • O carbonato de cálcio pode formar 2 minerais diferentes – a calcite e a aragonite • O carbono pode cristalizar e originar diamante ou grafite Em condições de baixa pressão forma-se a grafite enquanto que em condições de alta pressão se forma o diamante Formação das rochas sedimentares Sedimentogénese – elaboração dos materiais que vão constituir as rochas ate sua deposição (formação de sedimentos) Litificação/Diagénese – evolução dos sedimentos conduzindo a formação de rochas sedimentares Sedimentogénese Tipos de sedimentos Tipos de sedimentos Detríticos ou clastos De origem química De origem biológica Características Fragmentes de diversas dimensões resultantes da alteração de outras rochas Resultantes da precipitação substancias dissolvidas ou em suspensão na agua Constituídos por detritos orgânicos ou materiais resultantes da ação bioquímica (concas etc.) VítorPerfeito -Edição 2018
  • 21. Rochas resultantes Rochas sedimentares detríticas Rochas sedimentares Quimiogénica Rochas sedimentares biogénicas Meteorização Aspetos do granito que podem favorecer a meteorização Diáclases →As rochas formadas em profundidade afloram devido a movimentos tectónicos e pela ação erosiva superficial que alivia a carga suprajacente →A parte exposta expande-se e fratura-se enquanto a parte profunda continua sob pressão A faturação forma: • rede de diáclases que divide o maciço em blocos paralelepipédicos ou diáclases paralelas á superfície dividindo o maciço em camadas concêntricas • As diáclases favorecem a meteorização pois as zonas da bordadura são mais frágeis VítorPerfeito -Edição 2018
  • 22. As zonas de bordadura dos blocos transformam-se em arreias – arenização e os blocos tornam-se arredondados formando bolas amontoadas - caos blocos Resumindo O granito aflora e sofre alterações: alteração dos materiais primários/arenização/caos de blocos Meteorização • Meteorização Física ▪ Ação da agua As aguas correntes transportam detritos que exercem ação abrasiva sobre as rochas acelerando o seu desgasta e a fragmentação ▪ Ação da agua e do vento Os ventos transportam detritos que exercem ação abrasiva sobre as rochas acelerando o desgaste a fragmentação A agua e o vento deslocam sedimentos mais finos formando colunas que ficam protegidas por detritos maiores e de maior dureza ▪ Ação do gelo - crioclastia A água penetra nas fraturas (diáclases) e poros das rochas e com variações de temperatura pode congelar aumentando de volume…este aumento de Volume exerce uma pressão que provoca o alargamento de fissuras e a consequente desagregação da rocha VítorPerfeito -Edição 2018
  • 23. ▪ Ação dos seres vivos Sementes que germinam em fendas das rochas, originam plantas cujas raízes se instalam nas fendas contribuindo para o alargamento das fraturas e fragmentação da rocha Alguns animais cavam galerias nas rochas favorecendo a desagregação ▪ Ação da temperatura – termoclastia As variações de temperatura provocam contrações e dilatações alternadas dos minerais que levam á fragmentação da rocha ▪ Crescimento de minerais - haloclastia A cristalização de minerais (CaCO3; gesso; halite) de soluções dentro de fendas gera forças que expandem as fendas. Fragmentação por cristalização denomina-se aloplastia ▪ Alivio de pressão (mesmo que o granito) / esfoliação / disfunção esferoidal • Meteorização química Pode ocorrer de 2 modos • Os minerais são dissolvidos completamente e posteriormente pode ocorrer precipitação formando os mesmos minerais • A estrutura interna do mineral e alterada, formando-se novos minerais podendo ocorrer remoção ou introdução de elementos VítorPerfeito -Edição 2018
  • 24. Agentes da meteorização: • Agua com substancias dissolvidas • O2 e CO atmosféricos • Substancias produzidas pelos seres vivos (meteorização bioquímica) • Temperatura (influencia a velocidade das reações) Na natureza é comum a acidificação da agua pelo CO2 atmosférico ou do CO2 existente nos solos formando acido carbónico que tem tendia a ionizar-se Hidrolise Consiste na substituição dos catiões do mineral por iões H+ provenientes da agua ou de um acido, originando: • Total desintegração do mineral original • A formação de novos minerais (caulinização) /BICARBONATO) VítorPerfeito -Edição 2018
  • 25. A reação entre as moléculas de CO2 e as molecas de H2O originam acido carbónico que rapidamente se ioniza. Os iões resultantes, reagem com os feldspatos originado um mineral de argila (caulinite); sílica iões k+ e iao hidrogeno carbonato (HCO3 - ) Dissolução Reação do mineral com a agua ou com um acido – a ligação entre os iões do mineral e quebrada e os iões livres ficam dissolvidos numa solução Ex: halite Carbonatação – reção do mineral com acido carbónico(H2CO3) proveniente de aguas acidas Ocorre: • Nas regiões calcarias onde as aguas acidas infiltram-se nas diáclases provocando a dissolução do calcário e formando grutas • Nos edifícios de calcário ou mármore Calcário impuro = calcite mais sílica mais argila A calcite é dissoluta e removida enquanto que a sílica e a argila insolúveis formam um deposito avermelhado – terra rosa VítorPerfeito -Edição 2018
  • 26. Hidratação Desidratação Hidratação – combinação química do mineral com a agua – conduz ao aumento de volume Desidratação - remoção de agua do mineral – diminuição de volume VítorPerfeito -Edição 2018
  • 27. Oxidação Reação do O2 atmosférico (ou dissolvido na agua) com iões dos minerais produzindo óxidos E comum nos minerais com alto teor em ferro. O ferro oxidado torna-se insolúvel em agua precipitando no meio formando assim nas rochas uma pelicula de cor avermelhada – ferrugem. O ferro passa assim de ferroso Fe2+ a férrico Fe3+ Erosão ✓ Agentes de erosão agua e vento ✓ Consiste na remoção dos materiais resultantes da meteorização – inicio transporte Transporte • Agentes de transporte • Agua • Vento • Ação da gravidade Transporte pelo vento Depende da intensidade do vento e do tamanho das partículas Tipos de transporte suspensão, saltação e deslizamento VítorPerfeito -Edição 2018
  • 28. Transporte pela agua Tipos de transporte: em solução e sob a forma de detritos (clastos) de dimensões variadas Durante o transporte os detritos podem sofrer granotriagem (granossleção) e e arredondamento Diferentes graus de grano triagem • Sedimentos mal calibrados • Sedimentos moderadamente calibrados • Sedimentos bem calibrados Diferentes graus de arredondamento • Grãos angulosos • Grãos subarrendados • Grãos muito arredondados VítorPerfeito -Edição 2018
  • 29. Grau de arredondamento em função ✓ Da dureza do material que os constitui ✓ Da duração do transporte ✓ Da distancia percorrida ✓ Do agente transportador Granotriagem ao longo de um curso de agua Ao longo do curso, aumenta o arredondamento e a granotriagem A granotriagem e o arredondamento favorecem informações sobre: o O tipo de transporte o A distancia percorrida o A duração do transporte VítorPerfeito -Edição 2018
  • 30. Transporte no rio- diagrama de HJulstrom Explica a influencia da velocidade da corrente e da dimensão dos materiais nos fenómenos de erosão, transporte, sedimentação Erosão As partículas mais fáceis de remover são as que apresentam dimensões compreendida entre os 0.2 e os 0.3 mm bastando uma velocidade de apenas 20 cm/s As partículas com dimensões inferiores a 0.01 mm apresentam uma grande força de coesão pelo que oferecem uma considerável resistência a fricção e, portanto, só são erodidas com velocidades superiores Transporte As partículas de menores dimensões (inferiores a 0.01mm) conseguem ser transportadas a baixos valores de velocidades de fluxo VítorPerfeito -Edição 2018
  • 31. As partículas de maiores dimensões (superiores a 1mm) só são transportadas quando a velocidade da corrente e mais elevada Sedimentação Ocorre: • Quando o agente de transporte perde energia • Geralmente em ambientes aquáticos • Formando estratos – camadas sobrepostas geralmente horizontais e paralelas Estratificação paralela ou cruzada (ocorre quando há variação na intensidade e direção do agente transportador (geralmente agua do rio ou véneto) Diagénese/ Litificação Transforma os sedimentos em rochas consolidadas. Engloba compactação desidratação e cimentação Compactação Compressão de sedimentos pelas camadas superiores que sobre eles se foram depositados Desidratação expulsão de agua que ocupa o espaço entre sedimentos e consequente aproximação das partículas e diminuição de volume. Ocorrem simultaneamente – a rocha fica mais compacta e mais densa VítorPerfeito -Edição 2018
  • 32. Cimentação Preenchimento dos espaços entre os sedimentos por um cimento ou matriz que liga as partículas originando uma rocha consolidada O cimento é constituído por novos minerais que resultam da precipitação de substancias dissolvidas na agua (sílica CaCO3 etc.) A matriz e constituída por partículas muito finas transportadas pela agua Quando os sedimentos são muito finos, os poros são demasiados pequenos para a circulação de agua. A consolidação e então devida á compactação ficando as partículas cd vez mais próximas (siltes/argilas) Origem dos sedimentos Tipo de sedimento Origem Tipo de rocha sedimentar Detritos ou clastos Físico-química Rocha detrítica Substancias dissolvida na agua Química Rocha Quimiogénica Substancias produzidas pelos seres vivos ou resultantes da sua atividade Biológica ** Rocha Biogénica VítorPerfeito -Edição 2018
  • 33. Classificação Rocha sedimentares Rochas sedimentares detríticasVítorPerfeito -Edição 2018
  • 34. Neste contexto, o termo argila não se refere ao mineral de argila, mas sim aos detritos com dimensões e argila Depósitos de balastros, areias, siltes e argilas são considerados rochas sedimentares detrítica não consolidadas Rochas conglomeráticas Resultam da compactação e cimentação de balastros ▪ Brechas Resultam da consolidação de balastros angulosos devido a um transporte muito curto ▪ Conglomerado Resulta da consolidação de balastros que sofreram transporte de alta energia (em rios de montanhas praias etc) (não há muitos) como pelo que os seus constituintes são bem rodados Rochas Areníticas Existem areias calcarias Arenito ou grés Resulta da consolidação de areias (clastos com dimensões media) Geralmente é monominerálico sendo o quartzo o mineral mais abundante dada a sua resistência a longos transportes VítorPerfeito -Edição 2018
  • 35. Rochas Sílticas e rochas argilosas ➔ Siltes por compactação formam siltito ➔ Argilas por compactação formam argilitos →Muitas vezes formam-se rochas em que há mistura de siltes e de argilas Os siltitos e os argilitos apesentam composição mineralógica variada: São transportados a grande distancia em suspensão Depositados em ambientes de baixa energia (lagos, planícies de inundação fluvial) , na foz dos rios As argilas ▪ São pouco duras ▪ Quando humedecidas cheiram a barro ▪ Quando saturadas são impermeáveis ▪ Deformam-se facilmente Esta plasticidade pode causar problemas quando obras de construção assentam as suas fundações em terrenos argilosos o que conduz á necessidade da realização do estudo geológico do terreno antes da implantação de obras de engenharia. Quando massas argilosas ficam expostas ao ar seco, a agua evapora e devido a diminuição de volume, essas massas argilosas, formam fendas de dessecação características Os argilitos são constituídos fundamentalmente por minerais de argila (resultante da meteorização química de feldspatos e micas) VítorPerfeito -Edição 2018
  • 36. Rochas sedimentares Quimiogénica Resultam de sedimentos químicos São formadas essencialmente por minerais de neoformação resultantes da precipitação de substancias em solução devida a processos físico-químicos: ▪ Reações química (calcários de precipitação) ▪ Evaporação do solvente – agua formando evaporitos (rochas salinas como sal- gema e gesso) Carbonato de cálcio ( CaCO3) → Calcite → Calcário Formação de calcários de precipitação As agua acidificadas pelo CO2 que contem acido carbónico, circulam nas rochas calcarias provocando a solubilização do carbonato de cálcio (CaCO3) formando-se hidrogenocarbonato (HCO3 - ) e iões cálcio, os quais ao reagir entre si formam hidrogenocarbonato de cálcio O hidrogenocarbonato de cálcio pode precipitar sob a forma de carbonato de cálcio (CaCO3) originando a cálcio e consequentemente calcário de precipitação Acido Carbónico (H2CO3) VítorPerfeito -Edição 2018
  • 37. Resumindo, agua acidificada dissolve o carbonato de cálcio das rochas calcarias. A agua contendo carbonato de cálcio mais tarde precipita originando calcite e então calcário de precipitação Para que haja precipitação do carbonato de cálcio, e necessário que ocorra: 1. Aumento da temperatura da agua 2. A diminuição da pressão atmosférica 3. Agitação das água 4. Algas o que conduz a uma diminuição do teor de CO2 na agua que leva a precipitação do CaCO3 e a formação de calcário As aguas acidificadas (contendo H2CO3) que circulam nos maciços calcários vão meteorizando quimicamente as rochas (dissolução-carbonatação) A rocha fica esculpida por sulcos e cavidades constituindo á superfície um modelo característico conhecido como lapiaz Formação de travertinos A agua que circula no interior das gutas contem hidrogenocarbonato de cálcio que pode precipitar sob a forma de carbonato de cálcio e depositar-se formando calcário de precipitação mais ou menos compactos de grão muito fino – travertino Os calcários travertinos também se podem formar em terrenos alagadiços (agua parada) e maciços calcários tendo por vezes incorporado resto de seres vivos VítorPerfeito -Edição 2018
  • 38. Sulfato de cálcio -> Gesso -> Gesso Cloreto de cálcio -> Halite -> sal-gema Estalactites Do teto da gruta calcaria desprendem-se gotas de agua contendo hidrogenocarbonato de cálcio Quando se dá o desprendimento da gota, precipita uma pelicula de carbonato de cálcio que se deposita na periferia da zona de desprendimento Ao longo de milhares de anos a acumulação sucessivas de calcite forma estruturas dependentes – estalactites Na zona central da estalactite fica um canal central por onde circula a agua Estalagmites A agua que cai gota a gota, da estalactite sobre o solo, também gera a acumulação de peliculas de carbonato de cálcio formando estruturas ascendentes Formação de evaporitos Os evaporitos resultam da precipitação de sais dissolvidos devido a evaporação da agua que os contem em solução Esta precipitação e desencadeada pela evaporação de aguas (aguas marinhas retidas em laguna e; aguas salgadas de lagos de zonas áridas) que contem os compostos em solução (NaCl, CaSO4) Á medida que ocorre evaporação da agua vão precipitando ▪ Em 1º lugar os sais menos solúveis ▪ Progressivamente os mais solúveis VítorPerfeito -Edição 2018
  • 39. Na base depositam-se os sãos menos solúveis, sobrepostos pelos progressivamente mais solúveis Formam-se sequencias de evaporitos Formação de domas salinos Sendo o sal-gema pouco denso e muito plástico, na natureza os depósitos profundos de sal gema quando sob pressão podem ascender através de zonas frágeis da crusta formando grandes, assa de sal- domas salinos/diápiros Pag76 Rochas Biogénicas Rochas formadas essencialmente por sedimentos de origem orgânica isto e com origem a partir de restos de ser vivos ou por materiais resultantes da sua atividade (ação bioquímica) Rochas Quimo - Biogénicas Calcários A atividade fotossintética das algas marinhas reduz o teor de CO2 e consequentemente o hidrogenocarbonato de cálcio pode precipitar sob a forma de carbonato de cálcio originando calcite e consequentemente calcário VítorPerfeito -Edição 2018
  • 40. Neste caso, o calcário forma-se devido a ação dos seres vivos -calcário biogénico Calcário recifal Calcário resultante dos esqueletos calcários dos corais que vivem me aguas do mar quentes e pouco profundas Os corais formam recifes constituídos por milhões de indivíduos ligados em colonias que edificam estruturas calcarias a partir do carbonato de cálcio dissolvido na agua do mar Calcário de edificação Quando morrem os seus esqueletos formam este tipo de calcário Calcário conquífero Calcário formado pela acumulação de concas calcarias de animais como os molúsculos que sofreram um processo de cimentação Estes serres vivos retiram carbonato de cálcio da agua do mar para construírem esqueletos (como as conchas) Calcarios de acumulaçao Calcario recifaz é formado em condiçoes de maior hidrodinamismo do que o calcario conquifero mas ambos os dinamismos são relativamente baixos * Bons foceis de fáceis VítorPerfeito -Edição 2018
  • 41. Combustiveis fosseis São formados em meios sedimentares constituídos por grandes quantidades de detritos orgânicos que experimentam um afundamento progressivos Constituem bacias sedimentares:  Ambientes lagunares costeiros ou meios lacustres (lagos no interior de áreas continentais) Com o aprofundamento acelerado estes detritos ficam rapidamente isolados do ambiente oxidante (condições anaeróbias) e consequentemente ficam isolados da ação decompositora de organismos aeróbios Assim, ocorre uma transformação dos detritos orgânicos devido á ação de microrganismos anaeróbio e ao aumento (em profundidade) da pressão e da temperatura com mineralização incompleta Carvões Resultam da decomposição lenta ao longo de milhares de anos de grandes quantidades de matéria orgânica (rica em lenhina) predominantemente vegetal em ambientes aquáticos pouco profundos e oxigenados – Pântanos p.e A medida que afundam, os materiais sedimentares sofrem um processo de diagénese o que conduz á formação de carvão: • Durante o aprofundamento os detritos vegetais são transformados por ação das bactérias anaeróbias. Devido ás substancias toxicas produzidas pelo metabolismo das bactérias estas morrem e consequentemente a decomposição é interrompida VítorPerfeito -Edição 2018
  • 42. Quando a subsidência e lenta →vegetação abundante e grande quantidade de detritos orgânicos – Há carvões Quando a subsidência e rápida→ diminui a vegetação e a deposição de detritos orgânicos, e aumenta a deposição de detritos terrígenos – Não Há Carvoes • O aumento da pressão leva ao aumento da compactação e da desidratação o que leva á redução do teor em substancias voláteis e agua respetivamente • Associado á diminuição do teor de voláteis e agua ocorre o aumento gradual do teor de carbono dos carvões (incarbonização progressiva) Trufa → não é carvão é sedimento Ao longo da sequencia, verifica-se: o um aumento da diagénese o uma diminuição do teor de voláteis e agua o aumento progressivo da incarbonização A antracite apesar de possuir uma maior percentagem de carbono não tem fácil combustão e não e economicamente rentável. Tal facto deve-se á baixa percentagem de substancias voláteis. Assim o carvão betuminoso ou hulha constitui o carvão de maior e mais fácil combustão sendo o mais economicamente rentável. Alem disso por se encontrar a menor profundidade, o carvão betuminoso torna a sua extração mais barata VítorPerfeito -Edição 2018
  • 43. Produtos petrolíferos – hidrocarbonetos Podem ser: ✓ Sólidos – Asfaltos ou betumes ✓ Líquidos – Petróleo Bruto ✓ Gasosos – Gás Natural Petróleo Tem origem a partir fundamentalmente de plâncton (fito/zoo) rico em lípidos que fica aprisionado em sedimentos a 2-3 km sem oxigénio • Assim, o petróleo forma-se em ambientes:  Aquáticos pouco profundos  Ricos em plâncton  Pouco agitados  Pobres em oxigénio • A formação do petróleo depende:  Da pressão e da temperatura  Da ação de bactérias anaeróbias  De condições geológicas que favorecem a genese e acumulação de petróleo • Apos a deposição do plâncton este é coberto por finas camadas de sedimentos (argilas/carbonatos) que impedem a ação de bactérias aeróbias decompositoras • A compactação e afundimento destas camadas, e consequente aumento de pressão e temperatura provocam alterações físico-químicas na matéria orgânica VítorPerfeito -Edição 2018
  • 44. • A temperatura superior a 120ºC durante milhões de anos leva á formação de hidrocarbonetos (petróleo e gás natural) Ordem: agua salgada → Petróleo → Gás Armadilha petrolífera ➔ Conjunto de características geológicas que permite o armazenamento/acumulação de petróleo O petróleo forma-se na rocha-mãe, e devido á sua baixa densidade migra para rochas suprajacentes acumulando-se. Estas rochas, denominam-se rochas-armazém/reservatório e são porosas e permeáveis permitindo assim o fluxo de petróleo – arenito; calcário -. Envolvendo a rochas armazém existe uma camada de rocha impermeáveis que impedem a migração/dispersão do petróleo para outra zonas. Estas rochas denominam-se rocha cobertura - argilas VítorPerfeito -Edição 2018
  • 45. Associado á formação de petróleo ocorre a formação de gás que por ser menos denso migra para a parte superior do petróleo alem de agua salgada que resulta da agua que ficou aprisionada nos sedimentos ou da agua que se infiltrou *Falhas, dobras ou domas salinos impedem a migração lateral do petróleo Rochas sedimentares arquivos históricos da terra Fosseis – Restos, marcas ou vestígios da atividade de seres vivos que ficam preservados em rochas ou outros materiais naturais Condições de fossilização ▪ Isolamento rápido dos cadáveres e restos de seres vivos da erosão atmosférica Os cadáveres ou restos de seres vivos tem de ficar rapidamente isolados dos agentes erosivos e do seu poder oxidante e microbiano que os decompõem rapidamente inclusive as partes duras mineralizadas VítorPerfeito -Edição 2018
  • 46. ▪ Presença de esqueleto interno ou externo mineralizado resistente Os organismos que possuem esqueleto interno ou externo resistente de natureza mineral tem mais hipóteses de fossilizar do que os organismos de corpo mole ▪ Natureza dos sedimentos (finos) No caso de os sedimentos que envolvem e cobrem os cadáveres serem finos, a fossilização e bem-sucedida pois existe uma camada impermeável que isola os cadáveres do meio Ao contrario no caso de os sedimentos serem grosseiros (areias/conglomerados) as aguas de circulação destroem e decompõem a matéria orgânica ▪ A geoquímica do meio (redutor) O meio oxidante não facilita a fossilização, ao contrario do meio redutor ou anaeróbio que propicia a conservação dos organismos inclusive das partes moles pois inibe a ação das bactérias que os decompõem ▪ Características do meio ambiente (superpovoados) Os ambientes onde há abundancia de alimento são geralmente superpovoados o que aumenta a probabilidade de os organismos fossilizarem Quando existe um grande número de predadores/necrófagos os organismos são consumidos como alimento de outros seres vivos não fossilizando ▪ Clima (frio) Nos climas frios dá-se a preservação dos organismos uma vez que a baixa temperatura inibe a ação de bactérias VítorPerfeito -Edição 2018
  • 47. Nos climas tropicais quentes e húmidos a decomposição dos organismos dá-se de forma extremamente rápida Resumindo: Condições inerentes ao ser vivo:  Presença de partes duras Condições inerentes ao meio  Elevada velocidade de sedimentação  Sedimentos finos – argilas e siltes  Meio calmo de reduzida energia hidrodinâmica  Meio redutor/anaeróbio  Temperaturas baixas Processos de fossilização ➔ Conservação É o aprisionamento/envolvimento de organismos em substancias como âmbar, asfalto, gelo permanecendo ai conservados Este processo inclui mumificação em que o cadáver sofre sobretudo desidratação ➔ Mineralização A fossilização dá-se por transformações químicas pelas quais a matéria orgânica e substituída por matéria mineral como calcite, sílica, pirite entre outros VítorPerfeito -Edição 2018
  • 48. ➔ Moldagem Não se conservam quaisqueres partes do organismo mas somente um molde da sua estrutura interna ou externa – moldes internos/externos resultantes da consolidação dos sedimentos que preenchiam ou envolviam o ser vivo ➔ Impressão As impressões são moldes externos de estruturas finas (baixo relevo) como folhas ou penas e rastos deixados por seres vivos A impressão é um caso particular da moldagem, ➔ Marcas ou vestígios de atividade Conhecidas por incafosseis – como pistas pegadas ovos ninhos ou fezes Importância dos fosseis Fosseis de idade – datam as rochas onde se encontram Um bom fóssil de idade é o de uma espécie que : • Viveu durante um curto período de tempo geológico (distribuição estratigráfica limitada) • Apresentou grande distribuição geográfica • Teve muitos representastes Foceis de fácies ou de ambiente – caracterizam ambientes antigos Bom fóssil de fácies e um fóssil que viveu em condições ambientais muito restritas: coral VítorPerfeito -Edição 2018
  • 49. Reconstituição de paleoambientes Paleoambientes – ambientes antigos retratados pela presença de fosseis de fácies e/ou pela interpretação de sequencias estratigráficas As rochas sedimentares geram-se em ambientes muito próprios e conservam indicadores das condições desses ambientes Facies da rochas (características texturais, mineralógicas, quimica etc)) permite compreender e interpretar o ambiente reinante na época da formação da rochas e reconstituir ambientes do passado (paleoambientes) Diferentes tipos de fácies correspondem a diferentes ambientes de sedimentação e como tal a diferentes paleoambientes Datação as rochas Datação relativa ➢ Principio da horizontalidade A deposição ocorre numa posição horizontal Qualquer fenómeno que altere a horizontalidade das camadas e sempre posterior a sedimentação (dobra/flahas etc) VítorPerfeito -Edição 2018
  • 50. ➢ Principio da sobreposição de estratos Numa sucessão de estratos não deformados um estrato e mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente que aquele que lhe serve de base As grandes descontinuidades no registo geológico devido ausência de camadas (explicadas por falta de sedimentação ou por erosão) designam-se discordâncias estratigráficas ou lacunas estratigráficas ➢ Principio da identidade paleontológica Dois estratos apresentam a mesma idade se apresentarem o mesmo fóssil de idade mesmo que se encontrem muito distanciado ➢ Principio da continuidade lateral Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão independentemente da ocorrência da variação horizontal(lateral) de fácies – interrupções Em diferentes afloramentos, rochas intercaladas em camadas idênticas possuem a mesma idade VítorPerfeito -Edição 2018
  • 51. ➢ Principio da interceção Toda a estrutura geológica que interseta outra e mais recente que ela A instrução e mais recente que os estratos A,B,C,D,E O filão e mais recente do que todas as outras formações dado que as intersecta ➢ Principio da inclusão Fragmentos de rochas incorporadas numa rocha são mais antigas do que rocha que os engloba No estrato F existem fragmentos das camadas D,C,B e portanto D,C,B são mais antigas do que F Escala do tempo geológico Nestas escalas, as dividoes mais alargadas de tempo designam-se por eons Nesses grandes intervalos de tempo consideram-se divisões de duração inferior chamadas eras que por sua vez se divide em períodos que por sua vez se divide ainda em épocas As transições entre as diferentes divisões correspondem sobretudo a momentos de grandes extinções ocorridas no passado e testemunhadas pelo registo fóssil Eras:  Pré-câmbrico – inexistência de fosseis  Paleozoico - primeiro fosseis (trilobites)  Mesozoica – extinção dinossauros 65 M.a . viveram durante esta era VítorPerfeito -Edição 2018
  • 52.  Cenozoico - NÓS Rochas magmática/Ígneas ▪ Rochas plutónicas ou intrusivas → consolidação em profundidade (textura cristalina) ▪ Rochas vulcânicas ou extrusivas → consolidação á superfície (textura pouco cristalina-rápido arrefecimento não permite a cristalização) Quanto mais lento for o arrefecimento e quanto maior for o espaço disponível maiores e mais perfeitos serão os cristais formados Formação de magmas Limites divergentes (riftes) ✓ O movimento divergente de placas nos riftes e a ascensão das plumas térmicas, levam a um alivio de pressão o que permite a fusão das rochas e a consequente formação de magmas * O aumento da pressão leva ao aumento do ponto de fusão das matérias (mais difícil fundir) VítorPerfeito -Edição 2018
  • 53. Limites convergentes (zonas de subducção) ✓ A placa subductada contem sedimentos ricos em agua. A presença de agua diminui o ponto de fusão favorecendo assim a formação de magmas Resumindo: →Fatores que contribuem para a formação de magmas: ➢ Temperatura – o aumento da temperatura gera a fusão das rochas aquando da colisão entre placas tectónicas ou quando estas se encontrão na proximidade de magma ➢ Pressão – a diminuição da pressão litostática (descompressão) reduz o ponto de fusão dos minerais das rochas ➢ Agua - A sua presença diminui o ponto de fusão favorecendo também a formação de magmas Tipos de magmas Viscosidade: • Menor temperatura →maior viscosidade • Mais sílica → maior viscosidade • Menos fluidos → mais viscosidade VítorPerfeito -Edição 2018
  • 54. Magma basáltico ▪ Com origem em rochas do manto (peridotitos) – rochas ricas em minerais ferromagnesianos (minerais máficos) ▪ É expelido em zonas de rifte e nos pontos quentes ▪ Origina instrutivamente o gabro e extrusivamente o basalto – ambos tem a mesma composição química diferem apenas na textura. ▪ Pobres em sílica ▪ Magma básico ▪ Ponto de fusão mais alto Por vezes pode ocorrer arrefecimento em dois tempos, ou seja, na mesma rocha existem 2 graus distintos de cristalização. Um durante a ascensão que possibilitou a genese de cristais bem desenvolvidos e outro mais rápido (na superfície) que não possibilitou a genese de cristais bem desenvolvidos Magma andesítico ▪ Os magmas andesíticos apresentam uma composição intermedia muito variável de acordo com o local a sua genese. ▪ Engloba material da crosta oceânica e continental e do manto (maior teor em minerais silicatados e menor em minerais ferromagnesianos) VítorPerfeito -Edição 2018
  • 55. ▪ Formam se em zonas de subducção, resultantes da colisão de 2 placas oceânicas ou de uma placa oceânica e outra continental ▪ Correspondente intrusivo é o diorito e o correspondente extrusivo e o andesito ▪ Magmas favorecidos pela presença de agua ▪ Magma intermedio Magma riolitito ▪ Magma muito rico em sílica (minerais félsicos) ▪ Magma acido ▪ Resulta do choque entre 2 placas continentais (fusão de materiais da crusta) – alem da fusão pode também ocorrer metamorfismo ▪ Correspondente intrusivo e o granito e o extrusivo é o riólito VítorPerfeito -Edição 2018
  • 56. Por vezes nos pontos quentes continentais, apesar de serem alimentados por magma basáltico proveniente do mando, essencialmente peridotitico, tornam-se mais ácidos uma vez que durante a acensão, incorporam material de origem continental (rico em sílica) Diferenciação magmática Diferenciação magmática – a partir do mesmo magma há formação de magmas com composição diferente: • Cristalização fracionada/diferenciação gravítica • Assimilação magmática • Mistura de magmas Cristalização fracionada – cristalização realizada em tempos diferentes Um só tipo de magma pode originar diferentes tipos de rochas uma vez que a cristalização dos minerais constituintes do magma não ocorre á mesma temperatura devido aos diferentes pontos de solidificação VítorPerfeito -Edição 2018
  • 57. Assim, formam-se diferentes associações de cristais e, do processo de cristalização continuo resulta um magma residual – os restantes minerais que ainda não fundiram *Se os cristais recém-formados não se separarem do magma residual podem reagir com este originando novos minerais – p.e: Olivina → Piroxena 1º cristalizam os minerais de maior ponto de fusão (solidificação) seguidos pelos restantes por ordem decrescente Serie de Bowen Na series de Bowen é de notar 2 series distintas: • Serie dos minerais ferromagnesianos – serie descontinua Um mineral origina outro com composição química e estrutura interna diferente • Serie das plagióclases calcossódicas – serie continua (isomorfa) Há uma substituição gradual de iões (Ca+ ,Na+ ) sem alterar a sua estritura interna • Durante o arrefecimento do magma os minerais não cristalizam todos ao mesmo tempo, mas sim segundo os seus pontos de fusão/solidificação • 1º cristalizam os minerais de ponto de fusão mais elevado (minerais ferromagnesianos – olivina piroxenas e plagióclase cálcicas) • Depois cristalizam os de ponto de fusão menor (minerais silicatados, minerais ricos em potássio e sódio → plagióclases sódicas, feldspatos potássicos quartzo e moscovite) VítorPerfeito -Edição 2018
  • 58. Assim, a medida que o magma vai arrefecendo:  Rochas ricas em olivina possuem frequentemente piroxenas e plagióclases cálcicas e geralmente não possuem quartzo  Rochas ricas em quartzo tem normalmente plagióclases sódicas e/ou feldspatos potássicos Há medida que descemos na serie de Bowen, os minerais tornam-se cada vez mais estáveis ou seja, minerais formados a altas temperatura (olivinas/piroxenas) são mais instáveis quando sujeitos a meteorização a superfície ao contrario do quartzo que e mais resistente. Ou seja, quanto mais próximo da temperatura da superfície terrestre cristalizar mais estável é o mineral *Há medida que vão cristalizando os minerais tornam-se mais densos e ficam retidos no fundo da camara magmática ficando separados do magma residual. Caso isso não aconteça, esses minerais podem reagir com o magma originando outros minerais pe: olivina →piroxena VítorPerfeito -Edição 2018
  • 59. • Se os cristais forem separados do liquido remanescente (magma residual) permite a partir do mesmo magma formar rochas diferentes Os cristais são separados do magma residoal por: ➔ Compressão da camara magmática ➔ Diferenciação gravíticas (acumulação de acordo com a sua densidade) As ultimas frações de magma – agua, voláteis, sílica e outros solutos minerais - constituem as soluções hidrotermais que podem preencher fendas das rochas e solidificar formando filões (de um só mineral ou vários) A partir de magmas basálticos e possível produzir magmas diferentes nomeadamente rioliticos mas apenas 10%. A formação de granitos é então na maior parte a partir de magma rioliticos formados a partir da fusão parcial da crusta continental VítorPerfeito -Edição 2018
  • 61. Condições de menor profundidade e de menor temperatura em que é possível encontrar rochas em fusão parcial: ✓ Nas dorsais oceânicas – 20 km ✓ Nos pontos quentes – 100 km De acordo com o gráfico, não é possível a formação de magmas basálticos nas zonas de subdução, assim se conclui que isso só é possível na presença de agua Classificação das rochas ▪ Composição química Acidas mais 70% Intermedias 50-70% Básicas 45-50% Ultrabásicas -45% - Peridotito % de sílica VítorPerfeito -Edição 2018
  • 62. ▪ Cor  Minerais félsicos – ricos em sílica e alumínio – de cor clara Últimos da series de Bowen  Minerais máficos – ferromagnesianos – de cor escura primeiros serie de Bowen Rocha: o Leucocrata – clara, rica em minerais félsicos o Mesocrata – cor intermedia concentrações semelhantes de minerais félsicos e máficos o Melanocrata - cor escura – rica em minerais máficos (ferromagnesianos) o Holomelanocrata – muito escura – somente minerais máficos o Hololeucocrata -muito clara -somente minerais félsicos ▪ Textura  Consolidação do magma em profundidade tem um arrefecimento lento do magma. A matéria organizasse formando cristas relativamente desenvolvidos e visíveis a olho nu – textura granular ou fanerítica  Consolidação do magma a superfície tem um arrefecimento rápido, não da tempo para formar cristais desenvolvidos e a matéria organiza-se formando cristais microscópicos ou visíveis também – textura agranular ou afanítica Se não se organizar em minerais individualizados pode formar uma espécie de vidro ou ainda não formar cristais solidificando a chamada matéria amorfa VítorPerfeito -Edição 2018
  • 63. Cristalização em 2 tempos Primeiro no interior da geosfera formam se os cristais mais desenvolvidos e depois o magma e cristaliza sob a forma de microcristais á superfície VítorPerfeito -Edição 2018
  • 64. Deformação das Rochas Tensão/pressão Estado tensão normal → perpendicular ao plano (compressiva ou distensiva) Estado de tensão cisalhante ou de corte → paralela ao plano As rochas quando submetidas a condições de pressão e temperatura diferente da sua genese podem sofrer deformações A mobilidade da litosfera associada ao peso das camadas suprajacentes gera tensões que provocam deformações nas rochas (alteração da forma e volume da rocha) Assim, a rocha pode: ✓ Dobrar-se originando uma dobra ✓ fraturar-se originando falhas Tensões litostática ou confinantes → tensão que resulta do peso das camadas superiores Tensões não litostática ou dirigidas → tensão associada aos diferentes limites de placas (forças de diferentes intensidades nas diferentes direções) Comportamento mecânico das rochas Comportamento elástico Quando a tensão deixa de se fazer sentir, o material recupera a sua forma inicial → a deformação é reversível Acima do limite de elasticidade quando a tensão continua a atuar ocorre a rutura. Forma-se uma deformação descontinua → falhas VítorPerfeito -Edição 2018
  • 65. Comportamento plástico Acima do limite de elasticidade, mesmo que a tensão se deixe de fazer sentir, a alteração de forma e/ou volume permanece forma-se a deformação continua →dobras As rochas exibem diferentes tipos de comportamento dependentes das condições em que ocorre a deformação:  Deformação em regime frágil: Ocorre em zonas: • Pouco profundas (ate mais/- 20km) • Com temperaturas e tensões relativamente baixas Estas condições permitem que a rochas tenham um comportamento elástico, seguido de rutura. Forma-se um a falha  Deformação em regime dúctil Ocorre em zonas: • Mais profundas • Onde as tensões e temperatura são mais elevadas Estas condições permitem que as rochas tenham um comportamento plástico e consequentemente uma maior resistência á rutura. Forma-se uma dobra Fatores que interferem na deformação das rochas ➢ Temperatura Quanto maior a temperatura maior a deformação plástica (maior ductilidade) e consequentemente mais difícil é a rutura VítorPerfeito -Edição 2018
  • 66. ➢ Tipo de mineral Para o mesmo valor de temperatura a tensão necessária para obter uma determinada deformação varia com o tipo de material ➢ Fluidos mais concretamente a agua A presença de agua diminui a pressão necessária para obter deformação, ou seja, quanto maior for o teor em agua maior é a ductilidade A presença de agua favorece a deformação em regime frágil levando a que a rocha tenda para a rutura mais facilmente Resumindo: ❖ Tipo e intensidade da tensão (maior tensão → maior ductilidade) ❖ Temperatura (maior temperatura → maior ductilidade) ❖ Fluidos (em regime frágil → facilita a fratura; em regime dúctil → aumenta a ductilidade) ❖ Composição e estrutura das rochas ❖ Tempo de atuação do agente deformador (atuação das forças ao longo do tempo): ▪ Permite que os materiais se ajustem → maior ductilidade ▪ Elevada velocidade de deformação→ menor ductilidade VítorPerfeito -Edição 2018
  • 67. Comportamento dos materiais rochosos face ás diferentes tenções Falha Falha → deformação descontinua associada ao movimento relativo de 2 blocos Elementos de uma falha: o Plano de falha → superfície de fratura ao longo da qual ocorreu o movimento dos blocos o Teto → bloco situado por cima do plano de falha o Murro → bloco situado por baixo do plano de falha o Rejeto → a menor distancia entre 2 pontos que estavam juntos antes da fratura da rocha e do movimento dos blocos VítorPerfeito -Edição 2018
  • 68. o Atitude da falha: Direção → orientação da linha de intercessão do plano de falha com um plano horizontal O valor da direção e dado pelo angulo entre essa linha e a linha N/S geográfica Inclinação → angulo formado entre o plano de falha e um plano horizontal que o interceta . O valor do angulo varia sempre entre 0º e 90º Classificação das falhas  Falha normal ou distensiva ▪ O teto desce me relação ao murro ▪ Os 2 blocos formam entre si um angulo obtuso ▪ Forma-se geralmente sob ação de forças distensivas  Falha inversa ou compressiva ▪ O teto sobe em relação ao murro ▪ Os 2 blocos formam entre si um angulo aguado ▪ Forma-se geralmente sob ação de forças compressivas VítorPerfeito -Edição 2018
  • 69.  Falhas de desligamento/Falhas transformantes ▪ Os movimentos são horizontais e paralelos a direção do plano de falha ▪ Forma-se geralmente sob ação de forças de cisalhamento e juntos aos riftes Dobras Tem origem em rochas sujeitas a tensões de compressão em regime dúctil Elementos de uma dobra o Flancos → vertentes da sobra o Charneira → zona de convergência das duas camadas de cada flanco. É a zona que contem os pontos de máxima curvatura da dobra → linha finita o Eixo → linha imaginaria na intercessão dos 2 flanco da dobra. Prolonga-se para +∞ e para -∞ o Plano axial → plano se simetria da dobra que a divide em 2 flancos. Geralmente vertical VítorPerfeito -Edição 2018
  • 70. o Núcleo → zona mais interna da dobra o Perfil da dobra → secção(plano) perpendicular ao eixo da dobra o Atitude das camadas: Direção → orientação da linha de intercessão da camada com um plano horizontal O valor da direção e dado pelo angulo formado entre essa linha e a linha N/S geográfica Inclinação → angulo formado entre a linha de maior declive da camada e um plano horizontal que a interseta (varia entre 0º e 90º) VítorPerfeito -Edição 2018
  • 71. Importância caracterização das dobras: ✓ Contribui para a compreensão e interpretação do relevo ✓ Contribui para a compreensão da historia geológica e tectónica ✓ Permite inferir paleoambiente Rochas Metamórficas Metamorfismo: Conjunto de transformações químicas mineralógicas e texturais no estado solido (10-30 km). Formam-se minerais mais estáveis nas novas condições de pressão e temperatura Fatores de metamorfismo  Temperatura A partir dos 200º C permite o estabelecimento de novas ligações químicas o que leva ao crescimento de minerais existentes ou formação de novas estruturas cristalinas. Dá-se a recristalização, formação de novos minerais, isto é, alteração da composição mineralógica da rocha  Tensão  Litostática , não dirigida ou confinante  Não litostática orientada ou dirigidas As tensões modificam: • A composição mineralógica da rocha • O arranjo dos minerais (a textura da rocha) VítorPerfeito -Edição 2018
  • 72. Tensão litostática Resulta do peso da massa rochosa suprajacente → exerce- se igualmente em todas as direções, provocando diminuição de volume da rocha e aumento da densidade dos minerais. Leva ao crescimento de minerais existentes ou a formação de novas estruturas cristalinas (recristalização) → novos minerais →alteração da composição mineralógica da rocha Tensão não litostática ▪ Resulta de forças tectónicas ▪ Não se exerce igualmente em todos as direções ▪ Provoca uma orientação preferencial de certos minerais ▪ Altera a textura da rocha → Foliação  Fluidos Durante o processo metamórfico as rochas podem entrar em contacto com fluidos circulantes - soluções aquecidas e sob pressão - libertados pelo magma ou agua aquecida com substancias dissolvidas Se os fluidos penetrarem nas rochas vai haver uma troca de átomos e iões entre os minerais e os fluidos dando-se a recristalização da rocha, formação de novos minerais → alteração da composição mineralógica da rocha  Tempo Os fenómenos metamórficos são extremamente lentos VítorPerfeito -Edição 2018
  • 73. Resumindo: Os fatores de metamorfismo levam a recristalização da rocha, ou seja, a formação de novas associações minerais compatíveis co as novas condições termodinâmicas O aumento do grau de metamorfismo leva a uma maior recristalização e a uma maior granularidade da rocha Na recristalização pode ocorrer: ✓ Circulação de fluidos que através de reações químicas, altera a composição química dos minerais ✓ Instabilidade entre 2 ou mais minerais ocorrendo reações entre eles e fusão de minerais ✓ Transformações polimórficas Transformação polimorfa Os minerais polimorfos apresentam diferente estrutura cristalina determinada pela pressão temperatura a que se geraram Andaluzite → forma-se a baixa ou media temperatura e baixa pressão Cianite ou distena → a pressões elevadas VítorPerfeito -Edição 2018
  • 74. Silimanite → a temperaturas elevada Minerais índice → formam.se em condições restritas de pressão e de temperatura →permitem identificar condições de pressão e temperatura em que a rocha metamórfica foi originada Ex: ✓ Distena ou cianite ✓ Andaluzite ✓ Silimanite Tipos de metamorfismo ➔ Metamorfismo de contacto Ocorre em zonas adjacente a áreas em que ocorre a libertação de elevadas temperaturas: Ex: intrusão magmática, lava e colisão meteorítica O metamorfismo de contacto, é um metamorfismo local que afeta uma pequena área da crusta. Neste tipo de metamorfismo, os fatores mais determinantes são a temperatura e os fluidos circulantes que juntos levam á recristalização da rocha Dá-se recristalização intensa com ausência de foliação VítorPerfeito -Edição 2018
  • 75. A extensão da aureola de metamorfismo e o grau de metamorfismo dependem da: ❖ Dimensão da intrusão ❖ Temperatura do magma ❖ Quantidade de fluidos libertados A variedade de rocha resultantes depende: ❖ Do tipo de rocha encaixante ❖ Da quantidade de fluidos que vão circular nessas rochas ❖ Da temperatura resultante da instalação da intrusão magmática Características comuns as rochas metamórficas geradas no metamorfismo de contacto • Constituídas por minerais com dimensões semelhantes a grânulos • Com textura não foliada ou granoblásticas (minerais visíveis a olho nu) • Densas (os minerais ocupam menos espaço) Corneana, pode ser um termo genérico para as rochas que metamorfizaram mais proximamente da intrusão ou pode ser a rocha originada por metamorfismo a partir do CalcárioArenito Calcário Argilito Calcário Grao fino VítorPerfeito -Edição 2018
  • 76. Metamorfismo regional Ocorre em zonas de convergência de placas afetando grandes áreas da crusta continental. É um tipo de metamorfismo associado a mecanismos de deformação originados por forças tectónicas (tensões compressivas) Fatores mais determinantes → tensões não litostática e litostática (altas), temperatura (alta) e fluidos Neste tipo de metamorfismo devido ás tensões não litostática, as rochas apresentam textura foliada Rochas formadas: Todas a partir do argilito: Xisto argiloso → Ardosia → Filito →Xisto ou Micaxisto → Gnaisse → Migmatito O migmatito é uma rocha que se forma no limite do ultrametamorfismo em condições de anatexia VítorPerfeito -Edição 2018
  • 77. Textura das rochas metamórfica: ➢ Foliada: Exclusivamente do metamorfismo regional Orientaçao preferencial dos minerais tabulares ➢ Não foliada ou granoblástica Os minerais não apresentam forma tabular As rochas resultam de um metamorfismo em que não ocorrei deformação → metamorfismo de contacto VítorPerfeito -Edição 2018
  • 78. Recursos geológicos O aumento crescente da população humana conduz á procura de recursos naturais e a sobre-exploração dos recursos naturais causando impacto no ambiente conduzindo á degradação ambiental Recurso geológico → qualquer bem de natureza geológica existente na crusta passível de aproveitamento Reserva → recurso geológico conhecido que pode ser explorado quer do ponto de vista legal quer económico VítorPerfeito -Edição 2018
  • 79. Recurso renovável → recurso que a natureza repõem mais rapidamente do que o homem consome Recurso não renovável → recurso que a natureza demora mais tempo a repor do que o homem consome Recursos geológico á exceção da agua e do calor interno são não renováveis Recursos energéticos ➢ Não renováveis • Combustíveis fosseis (carvão, petróleo e gás natural) • Uranio Combustíveis fosseis Constituem cerca de 75% da energia consumida a nível mundial sendo cada vez mais escassos Consequências da utilização de combustíveis fosseis: ▪ A sua queima liberta CO2 ▪ CO2 leva o aumento do efeito de estufa que resulta no aquecimento global. ▪ SO2 (carvão) forma acido sulfúrico que forma chuvas acidas que por sua vez, baixa o pH do solo →redução da produtividade agrícola e baixa também o pH da agua (poluição dos aquíferos) levando á morte de seres vivos e destruição de ecossistemas ▪ A extração de petróleo e carvão leva á contaminação da agua e do solo sendo que os derrames de crude levam a destruição de muitos ecossistemas VítorPerfeito -Edição 2018
  • 80. Energia nuclear 1. Fissão ▪ Divisão do núcleo de átomos radioativos → mais energia ▪ É libertada energia sob a forma de calor que é usado na vaporização de agua que por sua vez é usado para produzir energia elétrica ▪ Destas reações em cadeia resultam resíduos de uranio muito tóxicos 2. Fusão ▪ Fusão de isótopos de hidrogénio com libertação de energia ▪ A radiação libertada é menos mortal que na fissão ▪ Método ainda experimental Consequências ambientais da produção de energia nuclear ✓ A produção de resíduos radioativos (a radioatividade permanece por centenas/milhares de anos) leva a dificuldade no tratamento dos mesmos resíduos, no seu armazenamento (Perigo da fuga de radiações) e eliminação ✓ A contaminação radioativa leva a poluição térmica das agua ✓ Não liberta GEE ➢ Recursos energéticos renováveis Sol/vento, calor interno da terra ondas e mares biomassa (sempre) 1. Energia geotérmica ▪ Energia sob a forma de calor contida no interior da terra VítorPerfeito -Edição 2018
  • 81. Energia de alta entalpia T>150ºC Recurso associado a zonas vulcânicas cujo calor resulta da proximidade de magma. Elevado gradiente geotérmico É aproveitada na produção de energia elétrica nas centrais geotérmicas (Açores) Energia de baixa entalpia T<100 Recurso associado á circulação de agua em falhas e fraturas cujo calor resulta do aumento da temperatura em profundidade O calor é diretamente aproveitado para aquecimento ambiente, aquecimento de aguas, termalismo, piscicultura culturas de estufa →Portugal continental 2. Energia biomassa (matéria orgânica de origme anima/vegetal que pode ser utilizada na produção de energia) VítorPerfeito -Edição 2018
  • 82. 3. Energia solar 4. Energia hidráulica A energia cinética dos curos de agua e transformada em energia elétrica 5. Energia eólica A energia cinética do vento pode ser convertida em energia elétrica ou mecânica Medidas a tomar: ❖ Investir nas energias renováveis ❖ Educar as populações para hábitos menos consumistas ❖ Apostar nos aparelhos elétricos que economizem energia ❖ Introduzir ecotaxas sobre o consumo de energias fosseis Recursos minerais ➢ Metálicos Minério → mineral ou agregado de minerais que ocorre na natureza numa concentração com interesse económico Jazigo mineral → quando num determinado local a concentração media de um determinado elemento químico é muito superior ao se clarke VítorPerfeito -Edição 2018
  • 83. Ganga → parte não aproveitável do minério Escombreira → Acumulação de ganga ➢ Não metálicos Recursos minarias não metálicos são materiais como cascalhos areias e rochas São materiais que geralmente não atingem preços elevado com exceção da spedras preciosas Consequências da sua utilização: o Desflorestação o Remoção camadas de solo o Formação de escombreiras o Poluição atmosférica (libertação de partículas e gases tóxicos) o Poluição dos solos pela infiltração de aguas de lixiviação contaminadas o Poluição dos aquíferos pela infiltração de aguas contaminadas Medidas que minimizem o impacte ambiental: o Armazenamento de ganga em locais devidamente preparados para o efeito o Estabilização das escombreiras o Tratamento de aguas lixiviadas o Reflorestação Aquíferos Formação geológica com capacidade para armazenar agua e com características que permitem a sua exploração de forma economicamente rentável VítorPerfeito -Edição 2018
  • 84. A capacidade de um aquífero armazenar agua depende:  Porosidade → Razão entre o volume de poros (vazios) e o volume total da rocha  Permeabilidade – maior ou menor facilidade com que a rocha se deixa atravessar pela agua Bem Calibrado Mal Calibrado VítorPerfeito -Edição 2018
  • 85. ➢ Zona de aeração Zona mais superficial compreendia entre a superfície do terreno e o nível freático Os poros estão preenchidos quer por agua quer por ar ➢ Nível hidrostático Ou nível freático ou superficial ou piezométrico Nível partir do qual surge agua num aquífero Zona onde a pressão da agua do aquífero é igual á pressão atmosférica ➢ Zona de saturação Zona cujo limite superior é o nível freático e o nível inferior é uma camada impermeável e de porosidade muito reduzida quase nula Os poros estão totalmente preenchido por agua (saturação) Maior pluviosidade -> nível freático sobe -> plantas morrem->ecossistema vai-se -> mais diluição -> menos contaminação VítorPerfeito -Edição 2018
  • 86. Captação: Quando a superfície do terreno se encontra abaixo do nível freático do aquífero cativo como a agua se encontra sobre pressão a agua flui sem ser necessário bombeá-la – captação artesiana repuxante Num aquífero livre a captação designa-se poço Poluição: ▪ Pesticidas e fertilizante ▪ Fossas sépticas ▪ Lixeiras ▪ Efluentes urbanos ▪ Produtos azotados e sulfurosos ▪ Depósitos de produtos perigosos ▪ Chuva acida ▪ Exploração mineira VítorPerfeito -Edição 2018
  • 87. Eutrofização ➔ Excesso de fertilizantes com nitratos e fosfatos na agua leva á proliferação de cianobactérias, algas e jacintos de agua. Á uma diminuição brusca da luminosidade. Morte da vegetação submersa. A morte e decomposição destes seres reduz a concentração de oxigénio dissolvido na agua ➔ Peixes e molúsculos morrem por asfixia ➔ Proliferam bactérias anaeróbias que produzem tóxicos com mau cheiro Causas o Sobre exploração dos aquíferos o Diminuição excessiva do aquífero leva a alteração da qualidade química e microbiologia da agua. Alem disto, a contaminação do aquífero com agua salgada em zonas costeiras o Impermeabilização da superfície e eliminação da cobertura vegetal leva a diminuição das taxas de infiltração Medidas de prevenção: • Controlo de processo antrópico • Analise periódica da qualidade da agua captada • Coimas para quem polua estes recursos • Educação/sensibilização das populações para o uso correto de agua VER O QUE SÃO PLACERS VítorPerfeito -Edição 2018