1. O rio Itajaí-Açu sofreu canalização em 1986 para amenizar enchentes em Blumenau, incluindo alargamento e aprofundamento do canal. Isso causou transformações geomorfológicas e na dinâmica fluvial.
2. As transformações geomorfológicas incluíram a formação de bancos arenosos e deslizamentos nas margens. Na dinâmica fluvial, aumentou a velocidade a montante e os níveis e erosão a jusante.
3. O estudo analisou
O documento resume uma pesquisa sobre a influência de condicionantes neotectônicos na bacia do Ribeirão do Varjão em Sorocaba. A análise identificou anomalias de drenagem e feições do relevo relacionadas à atividade de falhas na área, que é influenciada pelas Zonas de Cisalhamento de Moreira e Mairinque. A neotectônica parece afetar a suscetibilidade ambiental da bacia.
O documento descreve as características físicas mais importantes para caracterizar bacias hidrográficas, incluindo área, forma, declividade, tipo de solo e rede de drenagem. O objetivo é que os estudantes aprendam a definir estas características e avaliar sua influência no escoamento de água nas bacias.
O documento descreve a ocorrência de depressões fechadas em duas bacias hidrográficas na região do Médio Vale do Rio Paraíba do Sul. Foram identificadas 51 depressões fechadas na bacia do Rio Turvo, ocorrendo principalmente em áreas de quartzitos e rochas calcissilicáticas. Na bacia do Rio das Flores, observou-se uma depressão modelo em divisores na sub-bacia do Rio Bonito. A geologia e estruturas tectônicas influenciam o desenvolvimento do relevo nessas b
Este documento discute aspectos teóricos e práticos da hidrogeografia. Apresenta a definição de hidrogeografia como o estudo da ocorrência, distribuição e circulação da água na hidrosfera. Também descreve o ciclo hidrológico, pelo qual a água se movimenta entre a atmosfera, litosfera, hidrosfera, biosfera e noosfera por meio de evaporação, precipitação, infiltração e escoamento.
O documento descreve os principais conceitos relacionados à bacia hidrográfica, incluindo sua definição como a área drenada por um curso d'água e seus afluentes, com saída única. Detalha os elementos que caracterizam uma bacia, como sua área, contorno, sistema de drenagem e índices morfológicos. Apresenta também o conceito de divisor de águas e escoamento superficial e subterrâneo.
Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudasGEOLOGIAINFOCO
Este documento analisa o ambiente sedimentar fluvial do Ribeirão Arrudas, um rio em Belo Horizonte. Originalmente, o Ribeirão Arrudas possuía um fluxo de baixa energia que depositava sedimentos com facilidade. Entretanto, com o crescimento da cidade, a canalização e impermeabilização do solo aumentaram o risco de enchentes e reduziram a qualidade da água. O documento visa entender esses impactos e melhorar a preservação do rio.
O documento discute as bacias hidrográficas (BHs) e seus principais componentes e características a partir de uma perspectiva geográfica. As BHs são unidades ambientais importantes para estudos envolvendo o ciclo hidrológico e a análise hidrogeomorfológica. Suas características físicas, como área, forma, relevo e rede de drenagem, influenciam processos como infiltração, evapotranspiração e escoamento superficial. Além disso, fatores como clima, componentes bio
Este documento descreve um estudo sobre o controle de erosão em estradas rurais não pavimentadas no município de Paulistânia, SP, Brasil, utilizando um sistema de terraceamento com gradiente associado a bacias de captação. O estudo avaliou as propriedades do solo local, um Argissolo Vermelho distrófico arenoso, e desenvolveu um modelo de drenagem utilizando terraços embutidos com gradiente para interceptar e conduzir águas das chuvas e evitar erosão. Os resultados indicaram que este sistema pode ser e
O documento resume uma pesquisa sobre a influência de condicionantes neotectônicos na bacia do Ribeirão do Varjão em Sorocaba. A análise identificou anomalias de drenagem e feições do relevo relacionadas à atividade de falhas na área, que é influenciada pelas Zonas de Cisalhamento de Moreira e Mairinque. A neotectônica parece afetar a suscetibilidade ambiental da bacia.
O documento descreve as características físicas mais importantes para caracterizar bacias hidrográficas, incluindo área, forma, declividade, tipo de solo e rede de drenagem. O objetivo é que os estudantes aprendam a definir estas características e avaliar sua influência no escoamento de água nas bacias.
O documento descreve a ocorrência de depressões fechadas em duas bacias hidrográficas na região do Médio Vale do Rio Paraíba do Sul. Foram identificadas 51 depressões fechadas na bacia do Rio Turvo, ocorrendo principalmente em áreas de quartzitos e rochas calcissilicáticas. Na bacia do Rio das Flores, observou-se uma depressão modelo em divisores na sub-bacia do Rio Bonito. A geologia e estruturas tectônicas influenciam o desenvolvimento do relevo nessas b
Este documento discute aspectos teóricos e práticos da hidrogeografia. Apresenta a definição de hidrogeografia como o estudo da ocorrência, distribuição e circulação da água na hidrosfera. Também descreve o ciclo hidrológico, pelo qual a água se movimenta entre a atmosfera, litosfera, hidrosfera, biosfera e noosfera por meio de evaporação, precipitação, infiltração e escoamento.
O documento descreve os principais conceitos relacionados à bacia hidrográfica, incluindo sua definição como a área drenada por um curso d'água e seus afluentes, com saída única. Detalha os elementos que caracterizam uma bacia, como sua área, contorno, sistema de drenagem e índices morfológicos. Apresenta também o conceito de divisor de águas e escoamento superficial e subterrâneo.
Ambiente sedimentar fluvial e o ribeirão arrudasGEOLOGIAINFOCO
Este documento analisa o ambiente sedimentar fluvial do Ribeirão Arrudas, um rio em Belo Horizonte. Originalmente, o Ribeirão Arrudas possuía um fluxo de baixa energia que depositava sedimentos com facilidade. Entretanto, com o crescimento da cidade, a canalização e impermeabilização do solo aumentaram o risco de enchentes e reduziram a qualidade da água. O documento visa entender esses impactos e melhorar a preservação do rio.
O documento discute as bacias hidrográficas (BHs) e seus principais componentes e características a partir de uma perspectiva geográfica. As BHs são unidades ambientais importantes para estudos envolvendo o ciclo hidrológico e a análise hidrogeomorfológica. Suas características físicas, como área, forma, relevo e rede de drenagem, influenciam processos como infiltração, evapotranspiração e escoamento superficial. Além disso, fatores como clima, componentes bio
Este documento descreve um estudo sobre o controle de erosão em estradas rurais não pavimentadas no município de Paulistânia, SP, Brasil, utilizando um sistema de terraceamento com gradiente associado a bacias de captação. O estudo avaliou as propriedades do solo local, um Argissolo Vermelho distrófico arenoso, e desenvolveu um modelo de drenagem utilizando terraços embutidos com gradiente para interceptar e conduzir águas das chuvas e evitar erosão. Os resultados indicaram que este sistema pode ser e
O documento define e descreve os principais elementos de uma bacia hidrográfica, incluindo: 1) o exutório, divisores, precipitação e manancial; 2) as características físicas como área, elementos lineares e declividade; e 3) outros aspectos como forma, índice de compacidade e índice de conformação, importantes para entender o comportamento hidrológico.
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...grupoc1
Este documento discute o impacto da ocupação humana nas bacias hidrográficas, incluindo a construção de barragens que alteram o fluxo natural dos rios. A barragem de Várzea de Calde inunda terras agrícolas circundantes em caso de cheias, ameaçando os meios de subsistência locais. É necessário regular melhor a ocupação humana para reduzir riscos e danos ambientais.
1) O documento discute os conceitos de bacia hidrográfica, débito de rios, regime de rios e ciclo da água.
2) A rede hidrográfica portuguesa é densa e varia de norte para sul, com rios no norte tendo encaixes mais profundos e declives acentuados.
3) As disponibilidades hídricas em Portugal diminuem do norte para o sul devido à variação da precipitação.
O documento discute conceitos e classificações relacionados a bacias hidrográficas. Aborda tópicos como definição de bacia hidrográfica, classificação de bacias quanto ao escoamento global e configuração da drenagem, análise de bacias incluindo hierarquia fluvial e métodos quantitativos. Também discute classificação de rios de acordo com sua orientação em relação às camadas geológicas.
Este artigo resume as principais características físicas da Bacia Hidrográfica do Rio Gurguéia no Piauí, Brasil. A bacia cobre uma área de 48.305 km2 e tem perímetro de 2.280 km. Sua forma alongada e irregular a torna pouco suscetível a enchentes. A bacia tem baixa densidade de drenagem, com predominância de rios de 1a e 2a ordem. A altitude média é de 444,69 m e a declividade média é de 5,63%.
O documento discute a geometria hidráulica de canais fluviais, especificamente: (1) a relação entre a vazão e as dimensões da seção transversal do canal, (2) a importância do nível de "margens plenas" para entender a morfologia fluvial, e (3) como essas variáveis geométricas se ajustam ao longo do perfil longitudinal do canal.
O documento define e descreve os conceitos-chave de uma bacia hidrográfica, incluindo sua definição, classificação de cursos d'água, tipos de carga, classificação de canais fluviais e parâmetros morfométricos. Ele também discute conceitos associados como divisores de água, ordem dos cursos, características da drenagem e densidade de drenagem.
O documento apresenta uma introdução à hidrologia, definindo o que é hidrologia e suas principais áreas de estudo. Discute a importância da água para os seres vivos e a humanidade, e como a demanda por água vem crescendo mais rápido que a população mundial. Aponta problemas atuais e futuros de escassez hídrica em diversas partes do mundo, incluindo regiões do Brasil.
O documento discute os rios e bacias hidrográficas, descrevendo suas características e processos de erosão. É dividido em seções sobre os cursos superior, médio e inferior dos rios, a rede hidrográfica e bacias de Portugal, e as causas de cheias.
Processos sedimentologicos em estuarios vfmRaísa Cardoso
Este documento discute os processos sedimentológicos em estuários. Apresenta o conceito de estuário como um corpo de água semiconfinado na costa que tem ligação livre com o mar e onde água do mar entra em contato com água doce. Discute as diferenças entre os mecanismos que geram a morfologia de rios e estuários, destacando que nos estuários há uma interação contínua entre os diversos processos que influenciam o movimento da água, da salinidade e dos sedimentos.
O documento fornece orientações básicas para drenagem urbana. Aborda o ciclo hidrológico, caracteriza diferentes tipos de bacias hidrográficas e seus desafios para drenagem, e discute a importância de preservar espaços naturais e cursos d'água para amortecer inundações. Também menciona a evolução histórica da abordagem para drenagem urbana e a necessidade de planejamento integrado das bacias hidrográficas.
CARTA GEOTÉCNICA DE SUSCETIBILIDADE A PROCESSOS GEOAMBIENTAIS E RISCO POTENCI...Gabriella Ribeiro
Este documento apresenta um resumo da Carta Geotécnica de Suscetibilidade a Processos Geoambientais e Risco Potencial a Escorregamentos de Terra e Eventos Destrutivos de Natureza Hidrogeológica no Município de Natal - RN. A carta mapeou as áreas de risco alto, médio e baixo no município considerando fatores geológicos, geomorfológicos e hidrológicos. Recentes deslizamentos de terra na região de Mãe Luiza ilustraram a importância deste mape
1) O documento discute as disponibilidades hídricas em Portugal, incluindo o ciclo da água, bacias hidrográficas, e a rede hidrográfica portuguesa.
2) As disponibilidades hídricas variam principalmente devido às quantidades de precipitação, com mais água disponível no norte e menos no sul de Portugal.
3) A rede hidrográfica portuguesa é mais densa no norte e os rios têm regimes mais regulares, enquanto no sul os rios têm regimes irregulares ou
O documento discute conceitos básicos de geomorfologia fluvial, incluindo: 1) Definições de rios, bacias hidrográficas e processos fluviais; 2) Partes de um rio como cabeceira, foz, curso e margens; 3) Tipos de canais como retilíneos, anastomosados e meandrantes.
O documento discute bacias hidrográficas, definindo-as como áreas drenadas por um sistema de cursos d'água. Detalha características como área, forma, sistema de drenagem e relevo, que influenciam o comportamento hidrológico da bacia. Inclui também a classificação de cursos d'água e divisores de água.
Este documento discute os recursos hídricos em Portugal, incluindo sua rede hidrográfica, disponibilidade de água, tipos de rios e vales. Também aborda a importância das águas subterrâneas e medidas para melhor gestão da água, como tratamento de efluentes e educação ambiental.
1) O documento discute os recursos hídricos de Portugal, incluindo sua rede hidrográfica, bacias hidrográficas e disponibilidade hídrica.
2) Detalha como os recursos hídricos variam de norte para sul de Portugal devido à precipitação e como os rios mudam de regime.
3) Discutem-se os desafios da gestão dos recursos hídricos, incluindo contaminação e a importância das estações de tratamento de esgoto.
1) O documento avalia a influência do uso e ocupação do solo na qualidade ambiental do alto rio Pará utilizando parâmetros físico-químicos e biológicos.
2) A área de estudo foi dividida em duas áreas baseadas na densidade da mata ciliar. Nenhuma diferença significativa foi observada entre as áreas nos parâmetros avaliados.
3) Foram registradas correlações negativas significativas entre sólidos em suspensão, turbidez e riqueza/diversidade de peixes.
1) O documento descreve o ciclo hidrológico, que é a circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionada pela energia solar. Isso inclui a evaporação, condensação, precipitação, escoamento superficial e subterrâneo.
1. A hidrologia estuda o ciclo da água na Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição. A engenharia hidrológica aplica princípios hidrológicos na solução de problemas relacionados aos recursos hídricos.
2. A água é essencial para a vida, saúde, produção de alimentos e energia. Sua disponibilidade influencia a biomassa.
3. O ciclo hidrológico descreve o fluxo contínuo da água entre a atmosfera, os ocean
Real estate council of bc guide to sellingMatt Collinge
The document provides information about selling a home in British Columbia, including:
1) It introduces the Real Estate Council of British Columbia, which regulates real estate licensees and protects public interest.
2) Selling a home is a complex process that requires understanding procedures, documents, and the roles of others involved in the transaction.
3) Working with a real estate licensee can help answer questions, assist with situations that may arise, and ensure the seller receives payment, though a home can also be sold without one.
Vancouver, BC – August 11, 2011. The British Columbia Real Estate Association (BCREA) reports that Multiple Listing Service® (MLS®) residential unit sales in the province rose 12.9 per cent to 6,533 units in July compared to the same month last year. The average MLS® residential price climbed 10 per cent to 540,877 last month compared to July 2010.
O documento define e descreve os principais elementos de uma bacia hidrográfica, incluindo: 1) o exutório, divisores, precipitação e manancial; 2) as características físicas como área, elementos lineares e declividade; e 3) outros aspectos como forma, índice de compacidade e índice de conformação, importantes para entender o comportamento hidrológico.
A NOSSA VIAGEM AO ENCONTRO DO CONHECIMENTO...grupoc1
Este documento discute o impacto da ocupação humana nas bacias hidrográficas, incluindo a construção de barragens que alteram o fluxo natural dos rios. A barragem de Várzea de Calde inunda terras agrícolas circundantes em caso de cheias, ameaçando os meios de subsistência locais. É necessário regular melhor a ocupação humana para reduzir riscos e danos ambientais.
1) O documento discute os conceitos de bacia hidrográfica, débito de rios, regime de rios e ciclo da água.
2) A rede hidrográfica portuguesa é densa e varia de norte para sul, com rios no norte tendo encaixes mais profundos e declives acentuados.
3) As disponibilidades hídricas em Portugal diminuem do norte para o sul devido à variação da precipitação.
O documento discute conceitos e classificações relacionados a bacias hidrográficas. Aborda tópicos como definição de bacia hidrográfica, classificação de bacias quanto ao escoamento global e configuração da drenagem, análise de bacias incluindo hierarquia fluvial e métodos quantitativos. Também discute classificação de rios de acordo com sua orientação em relação às camadas geológicas.
Este artigo resume as principais características físicas da Bacia Hidrográfica do Rio Gurguéia no Piauí, Brasil. A bacia cobre uma área de 48.305 km2 e tem perímetro de 2.280 km. Sua forma alongada e irregular a torna pouco suscetível a enchentes. A bacia tem baixa densidade de drenagem, com predominância de rios de 1a e 2a ordem. A altitude média é de 444,69 m e a declividade média é de 5,63%.
O documento discute a geometria hidráulica de canais fluviais, especificamente: (1) a relação entre a vazão e as dimensões da seção transversal do canal, (2) a importância do nível de "margens plenas" para entender a morfologia fluvial, e (3) como essas variáveis geométricas se ajustam ao longo do perfil longitudinal do canal.
O documento define e descreve os conceitos-chave de uma bacia hidrográfica, incluindo sua definição, classificação de cursos d'água, tipos de carga, classificação de canais fluviais e parâmetros morfométricos. Ele também discute conceitos associados como divisores de água, ordem dos cursos, características da drenagem e densidade de drenagem.
O documento apresenta uma introdução à hidrologia, definindo o que é hidrologia e suas principais áreas de estudo. Discute a importância da água para os seres vivos e a humanidade, e como a demanda por água vem crescendo mais rápido que a população mundial. Aponta problemas atuais e futuros de escassez hídrica em diversas partes do mundo, incluindo regiões do Brasil.
O documento discute os rios e bacias hidrográficas, descrevendo suas características e processos de erosão. É dividido em seções sobre os cursos superior, médio e inferior dos rios, a rede hidrográfica e bacias de Portugal, e as causas de cheias.
Processos sedimentologicos em estuarios vfmRaísa Cardoso
Este documento discute os processos sedimentológicos em estuários. Apresenta o conceito de estuário como um corpo de água semiconfinado na costa que tem ligação livre com o mar e onde água do mar entra em contato com água doce. Discute as diferenças entre os mecanismos que geram a morfologia de rios e estuários, destacando que nos estuários há uma interação contínua entre os diversos processos que influenciam o movimento da água, da salinidade e dos sedimentos.
O documento fornece orientações básicas para drenagem urbana. Aborda o ciclo hidrológico, caracteriza diferentes tipos de bacias hidrográficas e seus desafios para drenagem, e discute a importância de preservar espaços naturais e cursos d'água para amortecer inundações. Também menciona a evolução histórica da abordagem para drenagem urbana e a necessidade de planejamento integrado das bacias hidrográficas.
CARTA GEOTÉCNICA DE SUSCETIBILIDADE A PROCESSOS GEOAMBIENTAIS E RISCO POTENCI...Gabriella Ribeiro
Este documento apresenta um resumo da Carta Geotécnica de Suscetibilidade a Processos Geoambientais e Risco Potencial a Escorregamentos de Terra e Eventos Destrutivos de Natureza Hidrogeológica no Município de Natal - RN. A carta mapeou as áreas de risco alto, médio e baixo no município considerando fatores geológicos, geomorfológicos e hidrológicos. Recentes deslizamentos de terra na região de Mãe Luiza ilustraram a importância deste mape
1) O documento discute as disponibilidades hídricas em Portugal, incluindo o ciclo da água, bacias hidrográficas, e a rede hidrográfica portuguesa.
2) As disponibilidades hídricas variam principalmente devido às quantidades de precipitação, com mais água disponível no norte e menos no sul de Portugal.
3) A rede hidrográfica portuguesa é mais densa no norte e os rios têm regimes mais regulares, enquanto no sul os rios têm regimes irregulares ou
O documento discute conceitos básicos de geomorfologia fluvial, incluindo: 1) Definições de rios, bacias hidrográficas e processos fluviais; 2) Partes de um rio como cabeceira, foz, curso e margens; 3) Tipos de canais como retilíneos, anastomosados e meandrantes.
O documento discute bacias hidrográficas, definindo-as como áreas drenadas por um sistema de cursos d'água. Detalha características como área, forma, sistema de drenagem e relevo, que influenciam o comportamento hidrológico da bacia. Inclui também a classificação de cursos d'água e divisores de água.
Este documento discute os recursos hídricos em Portugal, incluindo sua rede hidrográfica, disponibilidade de água, tipos de rios e vales. Também aborda a importância das águas subterrâneas e medidas para melhor gestão da água, como tratamento de efluentes e educação ambiental.
1) O documento discute os recursos hídricos de Portugal, incluindo sua rede hidrográfica, bacias hidrográficas e disponibilidade hídrica.
2) Detalha como os recursos hídricos variam de norte para sul de Portugal devido à precipitação e como os rios mudam de regime.
3) Discutem-se os desafios da gestão dos recursos hídricos, incluindo contaminação e a importância das estações de tratamento de esgoto.
1) O documento avalia a influência do uso e ocupação do solo na qualidade ambiental do alto rio Pará utilizando parâmetros físico-químicos e biológicos.
2) A área de estudo foi dividida em duas áreas baseadas na densidade da mata ciliar. Nenhuma diferença significativa foi observada entre as áreas nos parâmetros avaliados.
3) Foram registradas correlações negativas significativas entre sólidos em suspensão, turbidez e riqueza/diversidade de peixes.
1) O documento descreve o ciclo hidrológico, que é a circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionada pela energia solar. Isso inclui a evaporação, condensação, precipitação, escoamento superficial e subterrâneo.
1. A hidrologia estuda o ciclo da água na Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição. A engenharia hidrológica aplica princípios hidrológicos na solução de problemas relacionados aos recursos hídricos.
2. A água é essencial para a vida, saúde, produção de alimentos e energia. Sua disponibilidade influencia a biomassa.
3. O ciclo hidrológico descreve o fluxo contínuo da água entre a atmosfera, os ocean
Real estate council of bc guide to sellingMatt Collinge
The document provides information about selling a home in British Columbia, including:
1) It introduces the Real Estate Council of British Columbia, which regulates real estate licensees and protects public interest.
2) Selling a home is a complex process that requires understanding procedures, documents, and the roles of others involved in the transaction.
3) Working with a real estate licensee can help answer questions, assist with situations that may arise, and ensure the seller receives payment, though a home can also be sold without one.
Vancouver, BC – August 11, 2011. The British Columbia Real Estate Association (BCREA) reports that Multiple Listing Service® (MLS®) residential unit sales in the province rose 12.9 per cent to 6,533 units in July compared to the same month last year. The average MLS® residential price climbed 10 per cent to 540,877 last month compared to July 2010.
Housing starts in the Vancouver CMA increased in April 2011 compared to the same month in 2010, with 1,329 total homes started. Nearly three quarters of the starts were multiple-family units, which continue to grow in popularity, especially in North Vancouver District and Burnaby. Nationally, total housing starts decreased slightly in April from the previous month on a seasonally adjusted basis.
- Housing starts in the Vancouver CMA increased slightly in February 2011 compared to February 2010, with 1,414 total starts.
- Over 85% of starts were multi-family units like apartments, townhomes, and semi-detached homes, primarily in Richmond, Coquitlam, and Surrey.
- Nationally, seasonally adjusted annual housing start rates increased in February 2011 compared to January 2011.
Home sales edge higher in september 2011Matt Collinge
Home sales in British Columbia rose 8.8% in September compared to the same month last year. The average home price increased 6% to $523,568. While sales increased, total housing listings remained elevated. Year-to-date, home sales dollar volume has risen 17.5% and unit sales have risen 3.2%, with average prices up 13.9%.
Real estate council of bc guide to sellingMatt Collinge
The document provides information about selling a home in British Columbia, including:
1) It introduces the Real Estate Council of British Columbia, which regulates real estate licensees and protects public interest.
2) Selling a home is a complex process that requires understanding procedures, documents, and the roles of others involved in the transaction.
3) Working with a real estate licensee can help answer questions, assist with situations that may arise, and ensure the seller receives payment, though a home can also be sold without one.
Edson Farias Mello, Dept. de Geologia , UFRJ – SGM-MME, The Mining of Sand in...Esther Petrilli-Massey
O documento discute a mineração de areia em leitos de rios no estado do Rio de Janeiro. Ele propõe uma metodologia de monitoramento em dois estágios: avaliação preliminar da bacia hidrográfica e do local de extração, e monitoramento contínuo da calha fluvial durante a mineração, incluindo perfis topobatimétricos e hidrológicos. Os estudos de caso indicaram que a extração de areia pode ocorrer sem impactos significativos se feita com critério e de acordo com a taxa natural de reposição de
Este manual fornece diretrizes para projetos de drenagem urbana na cidade de Toledo, Paraná. Ele descreve os impactos da urbanização no escoamento de águas pluviais e apresenta conceitos chave para projetar sistemas de micro e macrodrenagem de forma a reduzir enchentes. O manual também discute riscos, incertezas e alternativas de projeto para guiar profissionais na área.
Gestão participativa dos recursos hídricos da bacia da lagoa do campelo singaLeidiana Alves
A bacia da Lagoa do Campelo está localizada entre os municípios Fluminenses de Campos dos Goytacazes e São Francisco do Itabapoana. Muitos autores descrevem os conflitos pela água que ocorrem na região. Intervenções realizadas pelo extinto DNOS, como abertura de canais, construção de diques artificiais e comportas, tiveram motivações sanitaristas. Com essas obras evitar-se-iam as frequentes enchentes no meio urbano e inundações nas plantações, porém, deram origem aos conflitos pela água na região, impactando negativamente a área urbana, como no bairro Parque Prazeres, acarretando enchentes no período chuvoso. Por outro lado, a abertura da comporta do canal do Vigário gera importante fluxo hídrico para que ocorra a piracema entre o rio e a lagoa do Campelo. Caso contrário, são relatados na mídia local problemas para a Pesca Tradicional e equilíbrio ambiental do sistema. Para este estudo, objetivou-se demarcar a bacia da lagoa Campelo, discriminando seus principais corpos hídricos e riscos ambientais. O trabalho buscou analisar os elementos do sistema hídrico formadores dos conflitos na região a partir da elaboração de mapas utilizando as técnicas de SR e SIG. Para isso, utilizou-se o método de Análise Ambiental. Verificou-se que o bairro Parque Prazeres está localizado na planície de inundação do rio Paraíba do Sul e da lagoa do Taquaruçu, a 900 metros de distância do canal do Vigário. Por posicionar-se no mesmo nível hipsométrico, a comunidade fica sazonalmente suscetível às inundações no período de cheia do sistema. O DNOS instalou uma comporta para regular o fluxo de águas, contudo, a falta de manutenção do equipamento ocasiona conflitos entre os moradores do bairro e os pescadores. Através da análise de mapas e de trabalhos de campo foi possível observar a proximidade e continuidade dos corpos hídricos com as comunidades que ocupam a bacia da Lagoa do Campelo. Além disso, ressalta-se que as obras de engenharia construídas na região encontram-se em péssimo estado de conservação. Entendendo que a gestão de recursos hídricos vem sendo pensada de forma com que os atores sociais sejam integrados num projeto de governança, pode-se concluir que a gestão participativa do sistema, que envolva todos os atores sociais; leve em conta as características ambientais da região; sob a coordenação do órgão ambiental responsável (INEA), pode reduzir seus impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida das comunidades que vivem na bacia da lagoa do Campelo.
O Artigo discuti as intervenções humanas de forma negativa nos ambientes fluviais. O trabalho foi apresentado em um evento de geografia, porém a discussão vai além do conhecimento geográfico visto que, visa dialogar com outras áreas do conhecimento.
Pinheiro - O intrigante caso de movimentação do terrenoedvaldorf
O documento descreve a situação de movimentação do solo no bairro Pinheiro em Maceió, AL. Ele apresenta breve histórico do bairro, relatos de danos em edificações ao longo dos anos, e discute possíveis causas como mineração de sal, superexploração dos aquíferos, causas tectônicas, e movimentação de terra devido à água no solo. O autor também apresenta fotos de danos, sistemas de drenagem, e conclusões sobre a necessidade de mais pesquisas para identificar as causas ex
O documento descreve o Aqüífero Guarani, um enorme reservatório de águas subterrâneas que se estende por parte do Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai. O aqüífero possui reservas estimadas em 37 mil km3 e um potencial explotável de aproximadamente 40 km3/ano, o suficiente para atender a demanda de água de 15 milhões de habitantes da região. No entanto, a exploração atual tem ocorrido de forma desordenada, correndo o risco de sobrexploração ou cont
O documento discute a intrusão marinha em poços de água subterrânea na região costeira de Fortaleza, Ceará, causada pela superexplotação destes poços. A superexplotação, através de bombeamento excessivo, causa o rebaixamento do lençol freático, permitindo que a água salgada avance e contamine as águas subterrâneas, um problema relevante nessa região em desenvolvimento.
Ocupação antrópica e problemas de ordenamentoDaniela França
O documento discute bacias hidrográficas, incluindo sua definição, rede e perfil do rio. Também aborda processos geológicos associados e riscos como erosão, cheias, barragens e extração de inertes.
Exame e compreensão geral do sistema hidrológico. Entendimento dos elementos formadores de uma bacia hidrográfica, compreendendo suas características físicas, topográficas e formas.
Este documento apresenta uma estimativa da carga de sedimentos em suspensão produzida pela bacia do rio Itapicuru, no estado da Bahia, Brasil. A bacia cobre uma área de aproximadamente 36.440 km2 e deságua no Oceano Atlântico na região costeira de Conde. O trabalho descreve as características geológicas, hidrológicas e pluviométricas da bacia e estima a produção anual de sedimentos a partir de dados históricos de precipitação.
Este documento discute os principais fatores geológicos e geomorfológicos que influenciaram o desenvolvimento da Planície Costeira do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. A tectônica de placas, variações climáticas e mudanças no nível do mar ao longo do tempo moldaram a paisagem atual. Ventos, ondas e correntes costeiras continuam a esculpir a costa e transportar sedimentos.
O documento discute a ocupação antrópica e seus impactos, com foco nas bacias hidrográficas. Aborda a ação geológica dos rios, fatores de risco como cheias e extração de sedimentos, e medidas de prevenção como ordenamento do território e planos de bacia hidrográfica.
Documento com dados enchentes 1983 e 1984aldosiebert
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Este documento trata de um recurso eleitoral movido por uma coligação e candidatos após condenação por abuso de poder político. A sentença condenou as partes à cassação do registro e inelegibilidade por supostamente terem concedido licenças remuneradas fictícias a servidoras para atuarem como cabos eleitorais em campanha. Os recorrentes alegam não ter havido abuso de poder e os fatos não terem potencial lesivo. O relator nega preliminares e prefaciais e analisará o mérito.
De autor desconhecido, com as devidas ressalvas referentes à época em que foi elaborada, essa crítica continua atualíssima, quanto à idéia central, principalmente pelo momento social e político vivenciado hoje.
Este documento apresenta a programação geral do III Congresso Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNIDAVI, que ocorrerá de 12 a 14 de junho de 2013. A programação inclui palestras de abertura, mesas redondas, oficinas, minicursos e salas temáticas sobre diversos temas como educação, saúde, gestão do conhecimento e desenvolvimento regional.
Bertoldo Hennich moveu uma ação contra a Cooperativa Regional Agropecuária Vale do Itajaí e o Município de Rio do Sul alegando que obras realizadas por eles comprometeram a estrutura geológica de suas propriedades, forçando a interdição de três casas alugadas. O juiz deferiu a antecipação da tutela, determinando que a Cooperativa pague mensalmente os alugueis das casas ao autor até a solução final do caso.
- O Ministério Público moveu ação civil pública contra o ex-prefeito Jailson Lima da Silva, a empresa Cimentari Artefatos de Cimento Ltda e seu proprietário Ari Fronza, alegando que eles realizaram obras de pavimentação sem licitação.
- Os réus alegaram preliminares e no mérito argumentaram que as obras trouxeram benefícios à população e que não houve dolo em seus atos.
- Após instrução processual com depoimentos e provas, o Ministério
Este edital anuncia um processo seletivo para contratação temporária de cozinheiros e auxiliares de serviços gerais femininos na Secretaria Municipal de Educação de Rio do Sul (SC). O processo seletivo consistirá em uma prova de títulos e visa preencher 17 vagas, com carga horária de 40 horas semanais e salários entre R$ 716,04 e R$ 835,38.
Esta ação popular foi proposta por Walter Carlos Seyfferth contra Edson Luiz Fronza, Regina Garcia Ferreira e Jailson Lima da Silva alegando acumulação ilegal de cargos públicos. Os requeridos Edson e Regina foram contratados como comissionados na Assembléia Legislativa mesmo já ocupando cargos efetivos em outros órgãos, o que é vedado. Os requeridos alegam legalidade e compatibilidade de horários. O Ministério Público opina pela procedência para condenar os requeridos à devolução
Esta ação popular questiona a legalidade da acumulação de cargos públicos por dois servidores que foram contratados em cargos comissionados na Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina, enquanto já ocupavam cargos efetivos em outros órgãos. O autor alega que tal acumulação fere a Constituição e configura ato de improbidade administrativa. Os requeridos alegam a legalidade e compatibilidade dos cargos. O Ministério Público opina pela procedência da ação.
A resolução cria uma comissão temporária de inquérito para investigar indícios de ilicitudes na gestão da saúde municipal entre 2008-2012 e possíveis favorecimentos eleitorais, nomeando três vereadoras para compor a comissão e definindo seus poderes e prazo de 120 dias para conclusão dos trabalhos.
Procuradoria Regional Eleitoral - processo Taioaldosiebert
1) Uma ação de investigação judicial eleitoral foi proposta contra candidatos eleitos em Taió, alegando abuso de poder político e econômico e uso indevido da comunicação social.
2) O então prefeito de Taió determinou a distribuição de um informativo sobre obras da prefeitura, que teria sido usado para fazer campanha eleitoral.
3) Testemunhas foram ouvidas, mas não comprovaram que os candidatos usaram o informativo em campanha ou se beneficiaram do ato do prefeito.
1. O documento trata de recursos eleitorais interpostos contra decisão que cassou registros de candidaturas por abuso de poder político.
2. Foram rejeitadas preliminares de incompetência, ilegitimidade e nulidade.
3. No mérito, manteve-se a cassação por uso indevido da máquina pública na campanha eleitoral.
1. O documento trata de recursos eleitorais interpostos contra decisão que cassou registros de candidaturas por abuso de poder político.
2. Foram rejeitadas preliminares de incompetência, ilegitimidade e nulidade.
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Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
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Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
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Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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Revista3 artigo01 2002
1. Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 3, Nº 1 (2002) 1-9
Transformações Geomorfológicas e Fluviais Decorrentes da
Canalização do Rio Itajaí-Açu na Divisa dos Municípios
de Blumenau e Gaspar (SC)
Gilberto Friedenreich dos Santos1e Adilson Pinheiro 2
1Departamento de História e Geografia, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau-S.C. frieden@furb.br
2Departamento de Engenharia Civil, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau-S.C. pinheiro@furb.br
Recebido 21 de novembro 2000; revisado 19 de fevereiro 2001; aceito 5 de julho 2002
RESUMO
Nos anos de 1983 e 1984, o vale do rio Itajaí foi atingido por períodos de grandes enchentes devido à intensa pluviosidade.
Visando amenizar os efeitos das águas do rio Itajaí-Açu em Blumenau, realizou-se em 1986 a retificação e alargamento do canal
do rio, na divisa dos municípios de Blumenau/Gaspar. Essas intervenções provocaram alterações na dinâmica geomorfológica,
principalmente na morfologia da várzea e na hidrodinâmica. A análise das transformações geomorfológicas baseou-se na
interpretação de fotografias aéreas de 1981 e 1993 (escala 1/8.000) e em observações e levantamentos realizados no campo. A
avaliação da hidrodinâmica fluvial foi realizada pela correlação dos níveis máximos mensais das estações fluviométricas de
Blumenau e Indaial, considerando os níveis registrados antes e após o alargamento do rio Itajaí-Açu. Outro processo de
avaliação baseou-se no cálculo da linha de água gerada pelo alargamento da seção fluvial, obtida pela expressão de remanso. As
transformações geomorfológicas geradas no canal fluvial após a dragagem são as seguintes: formação de bancos arenosos
(banco lateral, cordão marginal convexo e banco de confluência), e desencadeamento dos processos de escorregamento na
margem esquerda. Em relação à dinâmica fluvial, o alargamento do canal é responsável pelas seguintes transformações:
aumento da velocidade de escoamento a montante da obra, que reduziu os níveis máximos mas aumentou a ação erosiva nas
margens; a jusante, por sua vez, aumento dos níveis máximos assim como aumento da capacidade erosiva pelo escorregamento
das margens devido às acentuadas variações do nível de água.
Palavras chave: canalização, rio Itajaí-Açu, geomorfologia fluvial
ABSTRACT
In 1983 and 1984, the Itajaí valley was reached by inundations due the intensive rains. To minimize the effects of the waters
from the Itajaí-Açu river in Blumenau, the rectification and enlargement of the channel in the limit of Blumenau/Gaspar were
made in 1986. This interventions caused alterations in the geomorphological and fluvial dynamics and in the flat valley
morphology. The analysis of the geomorphological transformations in the fluvial environment was based in the interpretation of
aerial photographs (scale 1/8.000) and in the observation and field surveys. The hydrodynamic fluvial evaluation consisted in
the correlation of the monthly maximum levels of the Blumenau and Indaial fluviometrics stations, considering the levels
registrated before and after the enlargement of the Itajaí-Açu river. Other process of evaluation is based in the calculation of the
water line generated by the enlarged fluvial section, opted by the backwater expression. The geomorphological transformations
observed in the fluvial environment after the dragging were: formation of sandy banks (lateral bank, convex marginal string;
and confluence bank); and the origin of sliding processes in the left margin. As transformations of the fluvial dynamics, the
channel enlargement resulted in the increase of the drainage velocity in the upper part, which reduced the maximums levels but
increased the margin erosive action; downstream, occur the increase of the maximums levels and also of the possibilities of
erosion by sliding of the fluvial margin in function of the more frequent variation of the water level.
Keywords: canalization, Itajaí-Açu river, fluvial geomorphology.
1. Introdução e revisão bibliográfica dação, constaram de dragagem do canal fluvial,
em 1986, que provocaram profundas
O presente estudo refere-se aos impactos transformações na dinâmica geomorfológica.
dos processos de canalização do rio Itajaí-Açu, na No período de 1850 (fundação da colônia
divisa dos municípios de Blumenau e Gaspar (Figura Blumenau) a 1999 registraram-se 67 enchentes na
1). Após as grandes enchentes na primeira metade da cidade de Blumenau, a primeira ocorrendo no ano
década de 80, medidas de prevenção contra inun- de 1852.
1
2. Santos, G. F e Pinheiro, A./Revista Brasileira de Geomorfologia,Ano 3, Nº 1 (2002) 1-9
N
Figura 1. Bacia hidrográfica do rio Itajaí-Açu entre as cidades de Blumenau e Gaspar. Baseado nas folhas topográficas de
Blumenau e Gaspar (IBGE, 1974).
Conforme Brookes (1988), os processos de retificado gera inúmeros impactos
canalização envolvem o alargamento e aprofunda- geomorfológicos: a redução do comprimento do
mento da calha fluvial, retificação do canal, cons- canal muda o padrão de drenagem com a perda
trução de canais artificiais e de diques, proteção de dos meandros; altera a forma do canal com o
margens e remoção de obstáculos de canal. As refe- aprofundamento e alargamen-to do rio; diminui a
ridas obras de engenharia modificam a calha do rio, rugosidade do leito e aumenta seu gradiente. O
causando impactos no canal e na planície de inun- aprofundamento do canal pela dra-ga abaixa o
dação. nível de base local, desencadeando a retomada
A retificação dos canais fluviais é consi- erosiva nos afluentes (Cunha, 1994). Na
derada obra de engenharia imprópria e com efeitos escavação da calha fluvial é alterada a seqüência
prejudiciais ao ambiente (Keller, 1981). O canal natural de depressões (pools) e soleiras (riffles) do
fundo do canal (Cunha, 1995).
2
3. Santos, G. F e Pinheiro, A./Revista Brasileira de Geomorfologia,Ano 3, Nº 1 (2002) 1-9
A intensidade da erosão nas margens de da capacidade de escoamento no trecho do canal
canais fluviais é dinamizada por processos antrópi- retificado.
cos, que se constituem em importantes agentes mo- Antes da canalização, a largura e a profun-
deladores da paisagem. Estas ações podem ser didade do leito do rio estão ajustadas ao regime de
enfocadas em dois níveis básicos (Park, 1977): a) em descarga e aos seus intervalos de recorrência
locais específicos, ou seja, interferindo diretamente (Wolman & Miller, 1960). O desequilíbrio pode
no canal de drenagem; b) em ações numa escala conduzir à erosão do material de fundo e da margem
espaço-territorial maior que abrange toda a área de (Cunha, 1995).
extensão do curso principal e seus tributários no No baixo vale do rio Itajaí-Açu,
contexto de bacia hidrográfica. consideran-do as interferências diretas na calha
O entendimento da erosão lateral atual das fluvial, são de grande relevância os impactos
margens de rios requer, em primeiro nível, a análise causados pelos pro-cessos de canalização e as
das obras de engenharia executadas no canal de atividades extrativas de areia.
drenagem e as conseqüentes condições de fluxo No rio Itajaí-Açu, o processo de canali-
aumentadas -, com a finalidade de amenizar os zação envolveu inúmeras modificações, entre as
efeitos das enchentes, e pela construção de barragens quais destacamos o seu alargamento e aprofunda-
para controle das vazões; e da exploração econômica mento, retificação do canal e remoção de
da areia no leito dos rios. Na extração de areia, deve- obstáculos de canal.
se considerar a intensidade e o volume de sedimen- Na divisa dos municípios de Blumenau e
tos retirados, e a distância do ponto de retirada da Gaspar, o alargamento não foi executado em toda a
areia em relação à margem do canal fluvial que pode extensão do canal, ocorrendo à retirada de sedi-
comprometer a sua estabilidade. Em segundo nível, a mentos somente a montante e a jusante da margem
análise das transformações ambientais na bacia convexa (margem esquerda), com valores compre-
hidrográfica que perturbam o equilíbrio hidrodinâ- endidos entre 28 m e 132 m (Figura 2). Consequen-
mico das encostas, alterando o comportamento sazo- temente, a parte intermediária da margem tornou-se
nal do escoamento fluvial e do volume da carga saliente para o canal devido à resistência do leito
detrítica no rio comprometendo, por sua vez, a rochoso, permanecendo estável até as enchentes de
estabilidade das margens. Os processos de derivação 1992.
antropogênica como o desmatamento, a agricultura, As mudanças na fisionomia fluvial
pastagem e urbanização iniciam estas mudanças com compre-enderam a remoção de obstáculos no leito
a redução da cobertura vegetal, que, não raramente, do canal para diminuir a resistência hidráulica e
atinge todos os compartimentos do relevo. Em con- acelerar o es-coamento da água, em que se
dições pluviométricas adversas a erosão lateral das destacavam duas ilhas. A menor delas foi
margens de rios é mais intensa, quando há variações parcialmente removida manten-do-se graças à
acentuadas na altura do nível das águas fluviais. O resistência dos afloramentos rocho-sos. A jusante
enfoque espaço-temporal dos processos geomorfoló- desta, a ação da draga descaracterizou
gicos permite compreender a evolução do fenômeno completamente a ilha maior, pois, ao alargar o canal
erosivo e suas repercussões na paisagem. do rio, removeu parte dos seus sedimentos deposi-
As transformações ambientais nas encostas tando-os na margem esquerda e no leito do rio que
das elevações que ocorrem na bacia hidrográfica antes separava a ilha da margem esquerda do canal.
geram impactos no canal fluvial com o aumento dos Modificações também foram introduzidas
picos de vazão e na produção e transporte de sedi- na morfologia da várzea, a saber: a) remoção de ma-
mentos. As alterações no canal manifestam-se pela terial do dique marginal a montante e a jusante da
erosão das margens do canal fluvial, aumentando a margem convexa provocando o seu rebaixamento.
largura do mesmo em razão da diminuição da pro- A superfície rebaixada inclina agora para o rio
fundidade pela agradação fluvial e, possivelmente, Itajaí-Açu, o que acelera o escoamento das águas
mudanças na sinuosidade do canal que correspon- em pe-ríodos pluviosos. A instalação de drenagem
dem a ajustes às novas condições de escoamento e nas es-tradas, direcionando o escoamento das águas
dos regimes sedimentares (Patrick, Smith, & pluvi-ais para estas superfícies, tem favorecido o
Whitten, 1982). surgi-mento de voçorocas, como ocorre a montante
As obras de retificação causam impactos hi- da margem, propiciadas pela ausência da cobertura
drológicos potenciais, tanto nas águas superficiais vegetal e a composição arenosa do solo; b) depo-
como nas águas subterrâneas, ocorrendo ao longo do sição de sedimentos de forma irregular no interior
trecho do canal modificado, no setor a jusante do da várzea elevou a sua superfície, permitindo a for-
mesmo e na planície de inundação. No canal mo- mação de áreas alagadas entre as elevações; c)
dificado, há elevação da capacidade de escoamento retificação dos afluentes e abertura de valas.
das águas superficiais devido ao aprofundamento e O dique marginal determinava
alargamento do canal, à redução da sua extensão e ao originalmen-te uma suave inclinação da superfície
aumento do declive. No setor a jusante da re- aluvial para o interior da várzea, marcando uma
tificação, existe a tendência de um aumento na diferença de altura para o seu topo de até 7,60 m. A
freqüência de ocorrência de cheias esporádicas dragagem, porém, destruiu grande parte do dique
(Cunha, 1995). O aumento do volume de água abaixo com a canalização do rio e do rebaixamento da
dos setores retificados é associado com o au-mento superfície aluvial.
3
4. Santos, G. F e Pinheiro, A./Revista Brasileira de Geomorfologia,Ano 3, Nº 1 (2002) 1-9
Figura 2. Morfologias da várzea e do canal do rio Itajaí Açu na divisa dos municípios de Blumenau e Gaspar (1981/1993).
-
4
5. Santos, G. F e Pinheiro, A./Revista Brasileira de Geomorfologia,Ano 3, Nº 1 (2002) 1-9
8 entre as duas seções.
2. Materiais e técnicas A declividade da linha de água foi obtida
pela equação de Manning, expressa por:
A análise das transformações
( )
2
geomorfológi-cas no ambiente fluvial da área Q .n (2)
i = 2
baseia-se na interpre-tação de fotografias aéreas de A .R 3
1981 e 1993, escala 1/8.000, e em observações e
levantamentos realiza-dos em campo. A partir das onde Q é a vazão, n é o coeficiente de Manning, A é
fotografias aéreas, foram elaboradas as “cartas” a área da seção transversal e R é o raio hidráulico,
geomorfológicas para os dois períodos considerados expresso pela relação entre a área e o perímetro
antes e após dragagem -, caracterizando a molhado da seção transversal.
morfologia da várzea do rio Itajaí-Açu na divisa dos Para o trecho entre a seção alargada (S1) e
municípios de Blumenau e Gaspar. Não foi realizada a Boa Vista (S5) (Figura 1), foram considerados os
a fotointerpretação em to-da a extensão do rio Itajaí- seguintes valores:
Açu afetada pela canali-zação, em função dos - declividade média do leito, I = 0,000124
referidos documentos abran-gerem somente o m/m.
município de Blumenau. - coeficiente de Manning, n = 0,050 (Fendrich,
Observações constantes começaram a ser 1988).
3
realizadas desde 1998, através de acompanhamento -vazão Q de 3500 m/s, correspondente ao nível de
no campo das transformações geomorfológicas no 11,20 m na estação fluviométrica de Blumenau,
canal e na margem do rio. instalada na Ponte Adolfo Konder. Nas enchentes
Os levantamentos consistiram em de 1992, os níveis máximos registrados foram
medições da margem escorregada próxima à seção 12,80 m (29/05) e 10,62 m (01/07) na mesma
S2 (mar-gem esquerda) durante o ano de 1998, por estação fluvio-métrica.
ser o pon-to mais crítico no baixo vale do Itajaí-Açu -As alturas das lâminas de água da seção foram
(Figura 1). Nestas medições foi determinada a consideradas iguais ao raio hidráulico.
extensão de material escorregado da margem, -A área e o perímetro molhado das seções trans-
associada com o nível das águas em Blumenau nos versais foram determinadas através do
períodos pluviais criticos; e a extensão atual de uma levantamento topohidrográfico.
das propriedades (comprimento) situada na margem
comparando com a extensão original, a fim de 3. Resultados e discussões
avaliar a intensidade da erosão lateral.
A avaliação da hidrodinâmica fluvial foi O processo de escorregamento das
realizada de duas maneiras. Primeiramente na corre- margens fluviais tem sido mais acentuado no baixo
lação dos níveis máximos mensais registrados nas curso do rio, principalmente no trecho entre
estações fluviométricas de Blumenau (código Blumenau e Ilhota, onde a sinuosidade do canal
ANEEL 83800002, 26°55'05"S, 49°03'03" W), (igual a 1,7) é definida por margens de erosão
igual ou superior a 4,00 m, e de Indaial (código (côncavas) e de deposição (convexas). Entretanto,
ANEEL 83690000, 26°53'28" S, 49°14'14" W). Para devido às trans-formações ambientais na bacia
as correlações foram considerados dois períodos: a) hidrográfica e as in-tervenções diretas na calha
os níveis máximos mensais registrados antes do fluvial, as margens con-vexas constituem,
alar-gamento do rio Itajaí-Açu (1974-1986), e b) atualmente, os setores mais crí-ticos à erosão
após o alargamento (1987-1998). As referidas lateral. As margens são compostas por sedimentos
estações estão situadas respectivamente no baixo e aluviais holocênicos inconsolidados, podendo
médio va-le do Itajaí, sendo que as obras de atingir a altura de até 12 m devido à pro-eminência
engenharia foram executadas a jusante das estações de diques marginais.
fluviométricas. A alternância de camadas sedimentares
O segundo processo de avaliação baseou- alu-viais, de silto-argilosas a arenosas as camadas
se no cálculo da linha de água gerada pelo de seixos são incomuns e de pequena espessura -,
alargamento da seção fluvial. Neste cálculo, a linha cer-tamente determina uma variabilidade na
de água é obtida pela expressão de remanso, dada resistência à erosão lateral que, de forma geral,
por: apresenta-se bai-xa. As mudanças na morfologia
( )( )
V12 V2 das margens flu-viais, mais acentuadas
+h1 - 2 +h2 =(i - I ) s notadamente naquelas mais altas, estão associadas
2g 2g (1) a esta heterogeneidade da composição
granulométrica das seqüências de depó-sitos
aluviais que, por sua vez, depende do compor-
onde V é a velocidade média do escoamento na tamento do nível do rio.
seção do trecho considerado (denomina-se 1 a seção A presença de espessas camadas arenosas
de jusante e 2 a seção de montante), h é altura da a silto-arenosas nos sedimentos da várzea os torna
lâmina de água na seção 1 e 2, i é a declividade da altamente porosos e friáveis. Na elevação das cotas
linha de água entre as seções 1 e 2, I é a declividade do nível do rio há uma fácil penetração das águas
média do leito entre as seções 1 e 2, e ?s é a distância que provocam uma rápida saturação dos solos, au-
5
6. Santos, G. F e Pinheiro, A./Revista Brasileira de Geomorfologia,Ano 3, Nº 1 (2002) 1-9
mentando o peso do material arenoso. Os escorre- redução na área dos seus imóveis, a erosão da
gamentos, que se sucedem à queda do nível das margem teria iniciado no ano de 1992.
águas, são causados pela diminuição da resistência As feições morfológicas originalmente
à fricção da massa arenosa. Iniciado o processo de desenvolvidas na várzea do rio Itajaí-Açu
escorregamentos, as margens tendem a aumentar a mostram o caráter dinâmico espaço-temporal do
inclinação devido à queda em bloco do material canal fluvial, documentados pela presença de
escorregado, o que aumenta a fragilidade das mes- barras e diques mar-ginais que se formaram
mas à erosão lateral. durante o Holoceno (Figura 2A). O escoamento
A erosão contínua das margens do rio re- das águas dos afluentes, prove-nientes das baixas
sulta no aumento da largura do canal fluvial, e a elevações, não ocorria diretamen-te para o canal
maior efetividade do processo na margem convexa principal, produzindo o entalhamento dos canais
tem conduzido a um alargamento mais rápido na no interior da várzea próximos as encos-tas até
curvatura do rio. A intensidade da erosão na margem encontrarem obstáculos mais rígidos for-mações
convexa possui uma relação com a espessura dos rochosas. As seqüências deposicionais na várzea
sedimentos fluviais, pois quanto maior a espessura indicam mudanças das condições ambientais no
dos mesmos, maior é o grau de instabilidade das processo de sedimentação durante a referida épo-
margens, que adquirem uma face escarpada uma ca geológica. Atualmente, as feições
vez iniciado o processo de escorregamento. morfológicas mais antigas apresentam-se
A atividade extrativa de areia constitui ou- descaracterizadas devido à deposição de
tro processo de derivação antropogênica que pode sedimentos pela draga que retirou o material do
contribuir no aumento da largura do canal, leito e da margem do rio Itajaí-Açu, e da abertura
equilíbrio interrompido pela ação das dragas a partir de valas e retificação dos canais na margem
da re-tirada de sedimentos na base das margens do convexa (Figura 2B).
rio, podendo desencadear o escorregamento dos Após o alargamento da secção
sedi-mentos aluviais em intervalos de tempos curtos transversal do rio em 1986, a enchente mais
(em uma semana, por exemplo), e pela extração agressiva aconteceu em 1992, desencadeando a
concen-trada com a formação de depressões partir de então o processo de escorregamento das
profundas, comprovadas pelos levantamentos margens. A erosão lateral dos sedimentos
topobatimétricos realizados no baixo vale holocênicos causou um recuo da mar-gem em até
(Universidade Regional de Blumenau & 58 m no período de 1992-1998 basea-do na
Departamento de Edificações e Obras Hidráulicas, medição do comprimento de uma das propri-
2000). edades -, ou seja, numa média de quase 10 m/ano,
Acrescenta-se o fato de que os escorrega- atingindo mais intensamente as partes mais
mentos das margens fluviais não ocorrem apenas ao protube-rantes da margem. A evolução do
longo do canal fluvial do rio Itajaí-Açu que são ou escorregamento sucedeu-se com níveis da água
foram submetidos à extração de areia e aos pro- bem inferiores daquele registrado em 1992, pois
cessos de canalização. O fenômeno erosivo outra enchente registrou-se somente no ano de
constitui um processo-resposta do rio para atingir o 1997 (9,44 m na estação fluviométrica de
novo es-tado de equilíbrio, decorrente das intensas Blumenau). No ano de 1999, a extensão da
transfor-mações ambientais da bacia. margem afetada era em torno de 800 m.
O escorregamento das margens do rio A continuidade de intensa ação erosiva
Itajaí-Açu passa a constituir um sério problema na margem convexa está conduzindo a um
sócio-ambiental a partir das enchentes de 1983, ou processo de retificação natural que se manifesta
seja, antes mesmo da canalização do rio Itajaí-Açu. pelo alargamen-to do canal de drenagem.
Esta forma de intervenção direta na calha fluvial do Medições “in situ” dos remanescentes
rio Itajaí-Açu agrava o processo de erosão das de material escorregado em períodos de
margens. pluviosidade intensa permitiram relacionar a
O plano aluvial do rio Itajaí-Açu, em Blu- intensidade erosiva na margem e a variação do
menau, é dominado pelo processo de urbanização. nível das águas do rio Itajaí-Açu em Blumenau.
O sítio urbano limita a distribuição espacial da No decorrer do ano de 1998 (Figura 3), em uma
cober-tura vegetal arbórea, geralmente, a uma medida obteve-se um recuo da margem de pelo
estreita faixa disposta nas margens do canal, menos 1,10 m (nível do rio 8,24 m em 28 de abril),
morfologicamente caracterizado pela forte e em outra 3,50 m (níveis de 7,20 m e 6,36 m
inclinação da superfície aluvial em direção ao rio. respectivamente em 14 de agosto e 22 de agosto),
A análise das transformações ambientais e considerando que a erosão lateral da mar-gem não
a evolução da erosão lateral destacam, a seguir, o é espacialmente uniforme, variando ao longo da
pro-cesso de escorregamento da margem convexa extensão da mesma.
(mar-gem esquerda) em Blumenau, próximo à A evolução do processo de
divisa com Gaspar, pois o fenômeno erosivo tem escorregamento dos depósitos aluviais
sido excep-cionalmente dinâmico com proporções holocênicos é acompanhada de mudança na
superiores em relação a outros pontos críticos no morfologia das margens e está asso-ciada às
baixo vale do Itajaí-Açu. Conforme informações variações do nível do rio. O alargamento do canal
levantadas com os proprietários afetados pela do rio toma um ritmo mais acelerado quando a
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elevação do nível das águas alcança o espesso paco-te rais (Figura 2B), cordões marginais convexos
superior de sedimentos arenosos a silto-arenosos, (Figura 4) e bancos de confluência.
sem necessariamente inundar a várzea. Neste caso, a No município de Gaspar (fundos do
presença de uma espessa camada de característica Parque Aquático Paraíso dos Pôneis, Figura 1), o
textural silto-argilosa na base da margem, a prin- alarga-mento do canal do rio Itajaí-Açu na
cípio ofereceria maior resistência à erosão fluvial, confluência de cursos de água (margem
tornando a forma da margem mais suave. A erosão esquerda), favoreceu a deposição de sedimentos
desta camada é compensada ao ser atingida mais com a formação de peque-nas ilhas que,
freqüentemente por elevações menores do nível das gradativamente, ampliaram-se origi-nando os
águas, reafeiçoando a inclinação das margens mais bancos de confluência. A formação do cordão
íngremes. No período de vazante do rio Itajaí-Açu a marginal convexo ocorreu em margem con-vexa
exposição da laje de rocha provoca um aumento no (margem direita), onde o rio Itajaí-Açu muda a
0
escoamento da água junto à margem convexa, o que sua direção em quase 90. Esta brusca mudança é
colabora para uma ação erosiva mais intensa da responsável pela diminuição da velocidade de
camada silto-argilosa. Conseqüentemente, há um escoa-mento permitindo a redeposição de
aumento gradativo da declividade que cria uma sedimentos.
instabilização das camadas superiores, podendo
gerar escorregamentos em proporções menores.
Figura 4. Visão parcial da formação do banco (cordão
marginal convexo) posteriormente aos
processos de canalização no rio Itajaí-Açu.
(Fundos do Parque Aquático Paraíso dos
Figura 3. Escorregamento da margem convexa causado Pôneis, Gaspar, setembro de 2001).
pelas sucessivas elevações dos níveis da água
(agosto de 1998). Na correlação entre os níveis máximos
registrados nas estações de Indaial e Blumenau em
dois períodos (Figura 5), observa-se que para o
perí-odo anterior ao alargamento do canal, a curva
Em períodos excepcionalmente chuvosos, o é mais baixa, indicando que para uma determinada
escorregamento das margens é mais significativo vazão, o nível medido, na estação de Blumenau,
com a remoção de um maior volume de sedimentos será menor após o alargamento do que antes da
numa escala de tempo menor. canalização. O alargamento é responsável pela
O alargamento do rio Itajaí-Açu, em alguns redução do nível da água no centro da cidade. A
trechos, contribuiu para o aumento da capacidade de alteração na linha da água é provocada pelo
escoamento, que condicionou o rompimento do e- remanso de abaixamento gerado pela seção
quilíbrio hidrodinâmico, implicando no desencadea- alargada.
mento da erosão da margem fluvial. As modifi- Deste modo, o cálculo do remanso, entre
cações introduzidas no canal (retificação, alarga- a seção alargada (S1) e a seção localizada no Boa
mento, aprofundamento) e na drenagem acentuaram, Vista (S5, a montante do centro da cidade de
sensivelmente, o mecanismo de instabilidade das Blumenau), resultaram nas velocidades
margens. apresentadas na tabela 1. A velocidade “normal”
Formas de acumulação fluvial também sur- representa a velocidade média do escoamento sem
giram em alguns trechos do canal do rio Itajaí-Açu, a influência do alargamento, e a velocidade atual é
após a remoção dos sedimentos holocênicos das a velocidade média do fluxo produzido pelo
margens, em função da retificação e alargamento do remanso de abaixa-mento, gerado pelo
canal, que alteraram a hidrodinâmica fluvial com a alargamento do canal fluvial. O cálculo do
formação, em poucos anos, de bancos arenosos late- remanso (equação 1) foi realizado para a vazão na
estação fluviométrica de Blumenau, de 3.500
3
m/s.
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1000
Verifica-se que a força trativa aumenta
com o quadrado da velocidade, isto é, a erosão do
800 canal e da margem fluvial é significativamente
N iv e is In d a ia l ( c m )
aumentada com o aumento da velocidade. Isto
600 pode ser observa-do no trecho entre as seções
alargadas (S2), cujo talude escorregou em uma
400
extensão de 800 metros. O leito rochoso neste
trecho está influenciando na erosão da margem.
200
Como a margem direita é de ma-terial resistente, a
0
erosão se processa na margem esquerda, que
200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
apresenta material aluvial não coesivo e de baixa
resistência essencialmente arenoso.
Níveis Blumenau (cm)
Para estes materiais, a velocidade
1974-1986 1987-1998 Linear (
1974-1986) Linear (
1987-1998) máxima indicada para não gerar erosão é da
ordem de 0,76 m/s para canais não revestidos e da
Figura 5. Correlação entre os níveis máximos mensais do ordem de 1,22 m/s para taludes cobertos com
rio Itajaí-Açu em Blumenau ( 4m) e Indaial no grama missioneira (Fendrich, 1988).
período de 1974 a 1998. Efeito semelhante é observado emoutros
locais, onde não é realizada a extração de areia,
como por exemplo, a “prainha”, (centro de
Observa-se que a velocidade média do Blume-nau, margem esquerda, Figura 1). A
escoamento foi significativamente aumentada com o margem da “prainha” deveria ser de deposição e
alargamento do canal fluvial. Para o trecho a mon- não de erosão, como está acontecendo, visto que o
tante da obra, até no centro de Blumenau, o aumento perfil de velo-cidade apresenta vetores de
da velocidade é da ordem de 40%. Na seção do Boa velocidades menores junto a esta margem e
Vista (S5) ainda se observa aumento de 18,32% da maiores na margem oposta. Por outro lado, o
velocidade média devido ao alargamento. Esse au- afloramento rochoso no leito do rio influencia no
mento da velocidade de escoamento fluvial implica processo erosivo deste ponto, ao des-viar o
numa redução na intensidade da ocorrência de cheias escoamento mais intensamente para a margem
a montante da obra. esquerda, nos períodos de passagem de uma onda
de cheia (elevação do nível do rio).
Tabela 1. Velocidades de escoamento do rio Itajaí
em Blumenau para a vazão de 3.500 m3/s. 4. Considerações Finais
Se o L* Velocidade Velocidade Aumento da
(m) Normal atual Velocidade A canalização do rio Itajaí-Açu
(m/s) (m/s) (%) provocou impactos geomorfológicos como o
S1 Se o 0 1,104 alargamento da calha, aprofundamento do leito,
Alargada diminuição da rugo-sidade do leito, erosão da
S2 Sesi 1330 1,291 1,779 37,80
margem, e redução da área das ilhas fluviais. Na
S3 Rua S o 4086 1,331 1,896 42,45 várzea, associada à deposição dos sedimentos
Bento pela draga, as alterações mais evi-dentes são:
S4 Ponte 8132 1,338 1,878 40,36
elevação do nível de base local, for-mação de
Adolfo
Konder áreas alagadas, abertura de valas e retifi-cação de
S5 Boa 10996 1,315 1,556 18,32 canais.
Vista No ponto mais crítico de escorregamento
L é a distância das seções S2 a S5 a partir da S1. da margem, situado imediatamente a montante do
trecho alargado, está comprovado que o
Ressalta-se que a velocidade média no desencadea-mento do processo erosivo foi
Boa Vista (S5) foi calculada considerando a seção provocado pela draga-gem do canal. Atualmente,
atual, ampliada pela atividade de extração de areia. a extração de areia nas imediações tem originado
Isto implica que a velocidade média poderia ter sido profundas depressões, que podem aumentar o
maior, caso a seção não tivesse sido aumentada. grau de instabilidade da margem tornando-a mais
O aumento da velocidade favorece a susceptível ao escorregamento.
capaci-dade erosiva do escoamento, cuja força Nas seções alargadas do canal fluvial
trativa é expressa por Lencastre (1996) sur-giram feições deposicionais de bancos: banco
lateral, cordão marginal convexo e banco de
: Fa =C.K .d 2 .r .V f2 (3) confluência.
O alargamento do canal do rio Itajaí-
onde C é um coeficiente de tração, resultante do Açu, que teve como objetivo amenizar o efeito das
campo de velocidade, K é o coeficiente de forma da enchentes em Blumenau, na verdade constitui-se
partícula, d é o diâmetro da partícula, é o peso numa obra de engenharia com resultados bastante
0
especifico da partícula e Vf é a velocidade do contraditórios: 1) a montante da obra, o aumento
escoamento junto ao fundo. da velocidade do escoamento representa
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9. Santos, G. F. e Pinheiro, A. /Revista Brasileira de Geomorfologia,Ano 3, Nº 1 (2002) 1-9
simultânea-mente um fator de redução do nível de
Geomorfologia: uma atualização de bases e
cheias e de aumento da ação erosiva da margem
conceitos (Guerra, A. J. T. & Cunha, S. B.
fluvial; 20) a jusante da obra, em conseqüência, é
org.), 20ed., Bertrand Brasil. p. 211-252.
maior a ten-dência de cheias, que também aumenta as
Cunha, S. B. (1995). Impactos das obras de
possibi-lidades da ocorrência da erosão das margens
engenharia sobre o ambiente biofísico da
através do processo de escorregamento. As variações
Bacia do rio São João (Rio de Janeiro Brasil).
do nível da água são mais freqüentes, tornando o solo
Rio de Janeiro: edição do autor. 415 p.
aluvial mais constantemente saturado de água que
(Faculdade de Letras da Universidade de
aumenta o seu peso durante a elevação da cota do
Lisboa, tese de doutoramento em Geografia
nível, sendo sucedido por uma diminuição da resis-
Física).
tência à fricção do material aluvial com a redução do
Fendrich, R. (1988). Emissários em canais para
nível das águas.
combate à erosão urbana. In: FENDRICH, R.
Além das intensas transformações ambien-
et al., Drenagem e controle da Erosão
tais no vale do Itajaí-Açu, e das obras de engenharia a
Urbana. Educa-PUC-PR, Curitiba, 2 ed.:
na calha do rio, que modificam a dinâmica geomor-
307-386.
fológica e fluvial, a extração de areia também de-
Lencastre, A (1996). Hydraulique générale.
sempenha, atualmente, uma forte influência em mui-
Éditions Eyrolles, Paris, 633 p.
tos pontos de escorregamentos nas margens.
Keller, E. A. (1981). Hidrology and human use. In:
As transformações geradas pela canalização
Environmental Geology, Charles E. Merril
do rio Itajaí-Açu, na divisa dos municípios de Blu-
Publishing Company. p. 227-270.
menau/Gaspar, alteraram a dinâmica geomorfológi-
Park, C. C. (1977). Man-induced changes in stream
ca, porém, é importante acrescentar que as obras de
channel capacity. In: River Channel Changes.
engenharia também afetaram as condições bióticas
John Wiley & Sons. p. 121-144.
que ainda não foram devidamente estudadas. Como o
Patrick, D. M.; Smith, L. M. & Whitten, C. B.
rio busca um novo estado de equilíbrio, torna-se
(1982). Methods for studying accelerated
necessário um acompanhamento, a médio e a longo
fluvial change. In: Gravel Bed Rivers. John
prazo, das sucessivas mudanças do ambiente fluvial,
Wiley and Sons. p. 783-816.
nas margens e no leito do canal.
Universidade Regional de Blumenau & Depto. de
Edificações e Obras Hidráulicas. (2000).
Bibliografia
Resultados das Investigações Geológicas e
Brookes, A. (1988). Channelized Rivers: Perspec-
Geotécnicas e Ensaios Triaxiais nos Taludes
tives for Environmental Management. Wiley-
do Rio Itajaí-Açu. Relatório Interno.
Intercience. 326 p.
Wolman, M. G. e Miller, J. C. 1960. Magnitude and
Cunha, S. B. (1994). Geomorfologia Fluvial. In:
frequency of forces in geomorphic processes.
Journal Geology, 68:54-78.
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