O documento relata a experiência de testar dois Mini Coopers S nas ruas de Belo Horizonte. Descreve as reações positivas de pedestres e motoristas ao verem o carro, como elogios, pedidos para serem ultrapassados e admiração. No entanto, também relata alguns casos de indiferença ou comentários negativos sobre o modelo.

1. E STA D O D E M I N A S ● D O M I N G O , 6 D E D E Z E M B R O D E 2 0 0 9 ● P A R A A N U N C I A R N O S M E G A C L A S S I F I C A D O S L I G U E ( 3 1 ) 3 2 2 8 - 2 0 0 0
2 MEGACLASSIFICADOSVEÍCULOS
ROLIMÃ
JUAREZ RODRIGUES/EM/D.A PRESS
FOTOS: DANIEL CAMARGOS/EM/D.A PRESS
JUAREZ RODRIGUES/EM/D.A PRESS
ATRAÇÃO MÁXIMA TOTEM As dimensões reduzidas, as da de um sol insuportável para chu- tirar os pés do chão e coloca as mãos o cabelo alisado artificialmente e a
listras pretas na pintura clara com ro- va torrencial, as provocações devem espalmadas no rosto. Difícil o moto- blusa mostrando o umbigo e tam-
Dois Mini Cooper S foram cedidos das aro 17 de perfil baixo (205/45) ser escutadas e o motorista, manter o rista não se empolgar com a reação. bém a má forma física, aguarda para
para teste, um com teto rígido (R$ compõem um belo conjunto externo, sorriso de paisagem. Ainda mais Difícil também passar novamente atravessar a Avenida Getúlio Vargas,
115 mil) e outro conversível (R$ 135 aliado, é claro, aos detalhes do acaba- quando a frase é dita por um homem, no mesmo local, com outro carro na Savassi, olha com desprezo para o
mil). A questão não é o preço. Carros mento externo e interno, com o re- que atravessa faceiro a faixa de pe- mais simples, e tentar despertar a carro e diz: “feio”.
mais caros já passaram pela redação quinte inglês, do modelo fabricado na destres com um grupo de amigos e mesma atenção.
de Veículos, mas não despertaram planta de Oxford. Tudo isso, como aproveita a deixa para fazer graça no CONTEMPLAÇÃO De uma forma ge-
tanto interesse pelas ruas de Belo não poderia deixar de ser, gera uma cruzamento das avenidas Cristóvão INDIFERENÇA Quem não se impor- ral, a receptividade é positiva. Os mo-
Horizonte. Como muitos automó- série de comentários a que o motoris- Colombo e Getúlio Vargas, na Savas- ta com o Mini Cooper é uma dupla toristas que emparelham questio-
veis chegam à redação antes que es- ta não fica indiferente. Por isso, Veícu- si, às 20h de sexta-feira. de carroceiros, que puxa entulhos. nam sobre o modelo, pedem deta-
tejam em grande número nas ruas, los foi às ruas com uma máquina fo- Ao serem ultrapassados pelo inglês, lhes e a maioria, ao ser informada do
um fator que contribui para o inte- tográfica, papel e caneta nas mãos e ILUSÃO Mas nem só de decepção vi- permanecem indiferentes ao ronco preço, solta uma expressão de espan-
resse popular é a novidade. Não é o registrou a reação das pessoas ao ob- ve quem dirige um Mini Cooper S do motor 1.6 turbo de 177cv. Mu- to. Outra categoria que não deixa o
caso do Mini. O modelo passou a ser servar o carrinho passar. pelas ruas de Belo Horizonte. Ao la- dam de direção, pegam um trecho Mini Cooper passar incólume é a dos
importado oficialmente para o Bra- do da PUC Minas, no Bairro Coração na contramão e seguem caminho motociclistas (motoboys incluídos).
sil em abril, mas antes já podia ser ENGRAÇADINHO “O playboy! Eu te Eucarístico, belas moças comem trabalhando. Nem sempre o que é Em duas situações o motociclista fez
importado de forma independente, (…), viu”. Não é fácil andar em um veí- um cachorro-quente e não escon- diferente e foge do padrão de design sinal, pedindo para ser ultrapassado,
além de ser largamente difundido culo conversível na capital mineira. dem a surpresa ao ver o pequeno da maioria dos carros que circulam para que pudesse observar a traseira
em outros países. Fora o fato do clima tropical, que mu- carro inglês passando. Uma chega a pela cidade agrada. Uma moça, com do automóvel.
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