1. E STA D O D E M I N A S ● D O M I N G O , 1 6 D E A G O S T O D E 2 0 0 9 ● P A R A A N U N C I A R N O S M E G A C L A S S I F I C A D O S L I G U E ( 3 1 ) 3 2 2 8 - 2 0 0 0
2 MEGACLASSIFICADOSVEÍCULOS
ROLIMÃ
MICHEL URBAN/AFP-20/07/05
WOLFANG RATTAY/REUTERS-11/9/07 HANNIBAL HANSCHKE/REUTERS-10/11/07
NOVO CAMARADA nista do Trabant. Símbolo de uma per-
formance controversa, o carro deixou
Um dos alemães mais aguardados saudades por outros motivos. Talvez
para o próximo Salão de Frankfurt por isso alguns entusiastas capturem o
não está escondido sob o sigilo das gi- cheiro exalado pelo cano de descarga
gantes da terra da cerveja, como Mer- em chumaços de algodão, enlatem e
cedes-Benz, Audi, Porsche e Volkswa- vendam (foto à direita). Para quem in-
gen. É o velho – e nem tão bom assim teressar, o site é o www.osthits.de, que
– Trabant. O símbolo mais que contes- vende diversos itens nostálgicos da an-
tado da Alemanha Oriental, e tam- tiga Alemanha Oriental. Quem não
bém de todo o lado Oriental da Corti- gostar do cheiro, talvez goste do dese- MICHEL URBAN/AFP-20/07/05
na de Ferro, é aguardado, agora repa- nho da latinha (foto à direita). O que
ginado, conceitual e, pasmem, limpo! vale é celebrar o passado que não vol-
ta, pois em novembro se vão 20 anos
COMPANHEIROS O newTrabant (foto que o muro de Berlim foi derrubado.
acima), ou Trabant nT, será um carro
elétrico, com direito a teto solar para PIADA O culto do presente é um alen-
alimentar as baterias, que terão auto- to ao desprezo do passado, quando as
nomia de 250 quilômetros, além de piadas eram recorrentes. Em uma de-
um tanque de combustível para ser las dizia-se que um executivo estava JOEL SAGET/AFP 3/10/08
usado somente em caso de emergên- dirigindo em uma estrada da Alema-
cia. O motor elétrico será fornecido pe- nha Oriental, em uma noite chuvosa,
la IAV Automotive Engineering, de Ber- quando o limpador do para-brisa de
lim. O projeto é fruto de uma parceria sua Mercedes-Benz parou de funcio-
entre a fabricante de miniaturas Herpa nar. Ele pediu ajuda de a mecânico,
e a companhia Indikar, especializada mas foi informado de que não havia
em protótipos. peças de Mercedes naquele lado do
país, mas que poderia ficar tranquilo,
TRABI O desenvolvimento do Trabant pois o problema seria resolvido. Na EDITORA VELOCE BOOKS/DIVULGAÇÃO
já teve uma premiére no Salão de manhã seguinte, retornou e o para-
Frankfurt, em 2007, quando foi apre- brisa funcionava perfeitamente. Sem
sentada uma escala de 1/10. Cerca de saber como, questionou. “Usei o mo-
90% dos visitantes disseram sim para a tor do Trabant para funcionar o lim-
possibilidade de um novo modelo. O pador do para-brisa da sua Mercedes”.
antigo foi produzido entre 1957 e 1991,
na cidade de Zwickau, a mesma onde a MUDANÇAS O vaivém da imagem de
Herpa é sediada. O Trabi (acima à di- um simples carro é um bom sinal pa-
reita), como ficou conhecido, tinha car- ra compreender a indústria automo-
roceria de plástico, semelhante a fibra tiva de uma forma geral. Quem pensa
de vidro e pode ser considerado o que automóvel só pode ser concebido EDITORA VELOCE BOOKS/DIVULGAÇÃO EDITORA VELOCE BOOKS/DIVULGAÇÃO EDITORA VELOCE BOOKS/DIVULGAÇÃO
maior símbolo industrial da DDR, a no eixo Detroit-Europa Ocidental pro-
Alemanha do lado comunista. Atual- vavelmente está parado no tempo. A russos – No período czarista: de 1784 a inglesa.Alémdisso,temcincolivrospu- sobre os mais diversos tipos de auto-
mente, é um ícone cult do passado ale- força das indústrias que vem do lado 1917, em tradução livre) (foto acima). blicados de temas que vão de engenha- móveis que ilustram as 60 fotogra-
mão e pode ser visto nos pontos turís- oriental, como Índia e China, mostra ria à história do transporte rodoviário. fias raras do livro, entre carros a va-
ticos, onde é possível alugá-lo para fa- que no intervalo de menos de um sé- ECLÉTICO Escrito por Maurice Kelly, o li- por, elétricos, a motor, caminhões,
zer passeios temáticos. culo muita coisa pode ocorrer. Boa vro dá uma boa amostra da indústria EVOLUÇÂO Para pesquisar sobre a motocicletas e veículos militares (fo-
amostra disso é o livro recém-lançado automobilística, que em 1937 chegou a história do transporte russo, pré-re- tos acima). Quem observar o concei-
CHEIROSO A volta no melhor estilo pela editora inglesa Veloce: All the ser a maior produtora de veículos da volução bolchevique, Kelly esteve na to Lada C-Cross (foto acima), expos-
verde, com todos os badulaques que Czars’ Cars! Russian Motor Vehicules Europa. Kelly trabalhou na indústria de então capital da União Soviética, to no último salão de Paris, no ano
os greens cars do século 21 pedem, é – The Cazarist Period: 1784 to 1917 . aviação como engenheiro de desenvol- Moscou, nos arquivos do Museu Po- passado, pode ver que a indústria so-
quase uma heresia ao passado comu- (Todos os carros dos czares! Veículos vimento e também serviu na Marinha litécnico. Lá conseguiu informações viética mudou.
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