SlideShare uma empresa Scribd logo
CENTRO DE FORMAÇÃO
Pró Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial
Relatório
V Congresso Internacional
Educação, Inclusão e Inovação
6,7 e 8 de julho de 2017
Escola Superior de Comunicação Social e
Escola Superior de Educação de Lisboa
Formanda
Ana Rita Soares e Simas Duarte Costa
agosto 2017
A Pró Inclusão – Associação Nacional de Professores de Educação Especial
congratulou-nos com mais congresso, desta vez o V Congresso Internacional, sob o
lema de “Educação, Inclusão e Inovação”, em Lisboa, na Escola Superior de
Comunicação Social (ESCS) e Escola Superior de Educação (ESE).
Nas vésperas, deste congresso saiu o regime legal sobre a alteração do decreto-lei
3/2008 de 7 de Janeiro, tendo este sido distribuído nas nossas pastas, como “um elefante
na sala” como disse o Dr. Pedro Cunha, acrescentando ao congresso um burburinho
silencioso entre os participantes durante todo o congresso.
O lema do congresso foi bastante pertinente e atual, falando assim da EDUCAÇÃO
para Todos, de uma INCLUSÃO realizável e de uma INOVAÇÃO pela mudança de
barreiras para uma melhor presença, participação e aprendizagem dos alunos.
O Congresso iniciou, entre outros, com os discursos do Professor David Rodrigues, que
definiu a inclusão como uma utopia, realizável e do Ministro de Educação Dr. Tiago
Brandão Rodrigues que afirmou que o sucesso da educação é aprender juntos o máximo
que podemos e não aprender todos a mesma coisa.
Seguiu-se a conferência, de Álvaro Laborinho Lúcio, sobre o tema “Inclusão – Um
Projeto, Um Compromisso”. Este referiu que a inclusão é um projeto que se assenta em
três pilares: compromisso pessoal, diversidade e solidariedade. O primeiro é da
responsabilidade de todos nós, o segundo é a necessidade de coesão e cooperação no
entender da diversidade e o terceiro faz parte da natureza cultural, é na aceitação da
diversidade que encontramos a igualdade de oportunidade e o direito à educação.
Assim, no seu entender a Escola Publica é um instrumento que garante a igualdade de
oportunidades, bem com o entender da complexibilidade e da diversidade. Também nos
transmitiu a ideia que avaliação contínua não pode continuar a ser um processo para
excluir alunos mas uma estratégia para aumentar o conhecimento dos alunos.
No segundo dia, iniciou-se com a conferência da Dr.ª Eillen Raymond, sob o tema
Acesso a Educação para Todos, que abordou a definição de inclusão em oposição à
exclusão. Definiu Inclusão com um processo que nos ajuda a vencer as barreiras em
todo o processo do desenvolvimento dos alunos, bem como, um processo de
aprendizagem para todos os agentes educativos. Falou-nos de diferenciação,
flexibilidade, métodos ativos e avaliação. Em suma, fez-nos olhar a diferença não como
uma dificuldade mas como um desafio para vencer as dificuldades, ou seja, criar
condições de ensino flexível aplicando-se a todos os alunos, não de forma igual para
todos mas de forma equitativa.
De seguida, tivemos uma mesa redonda sobre o tema Inclusão e Educação, com a
presença de Dr. Pedro Cunha, Dr.ª Ariana Cosme e o jornalista Rúben Portinha. O
primeiro, falou-nos de mudança na educação inclusiva, em eliminar barreiras para
melhorar a presença, a participação e aprendizagem, flexibilizando o currículo e a
avaliação, mudando competências e atitudes, práticas pedagógicas e o uso dos recursos.
Ariana Cosme, assenta a sala de aula como uma comunidade de aprendizagem. O
jornalista Rúben Portinha, cego, músico e atleta faz-nos um relato muito positivo da sua
inclusão durante o seu processo educativo e a forma com se vê na sociedade.
Ainda antes do almoço tivemos a apresentação de comunicações livres no espaço da
Escola Superior de Educação, que foram em grande número e vindas maioritariamente
do Brasil. Com alguma pena minha, houve pouca presença de apresentações de práticas
pedagógicas existentes no nosso país, talvez porque em Portugal ainda temos falta de
hábito de registarmos o que fazemos e divulgarmos as nossas práticas.
A parte da tarde, foi basicamente subordinada ao tema Inclusão e Direitos Humanos. Os
processos de exclusão a nível social, ético, religioso e emocional foram moderados pelo
jornalista, da RTP, José Ramos e Ramos, tendo-se concluído da importância mais
precoce possível no acolhimento, no apoio e na não descriminação, pois quem se sente
discriminado ou excluído, tem pressa de ser incluído e acolhido.
Mas, o momento mais alto deste dia, foi a Saudação ao Congresso por parte de Sua Exa.
o Senhor Presidente da Republica Professor Marcelo Rebela de Sousa e a Cerimónia de
entrega de Medalhas de Mérito atribuídas a personalidades ligadas à história da
Educação Especial e Inclusiva, bem como, a uma instituição publica de referencia com
metodologia diferenciada e uma cultura de Escola Inclusiva – A Escola da Ponte.
Na saudação do Senhor Presidente da Republica Professor Marcelo Rebela de Sousa, a
Inclusão foi considerada um valor constitucional, bem como, um realidade transversal
que atravessa todos os direitos.
Seguiu-se um Porto de Honra, com a Orquestra de Câmara Portuguesa – Associação
Musical de Utilidade Pública (OCPsolidária na CERCIOEIRAS). Sucedendo-se a mais
um espaço de comunicações livres na Escola Superior de Educação.
A conferência da Professora Fernanda Rodrigues abriu o último dia do Congresso,
intitulada “Inclusão no Plural De Quantas Cores se Faz” que abordou o tema das
políticas sociais. Estas deveriam surgir com medidas de inserção ativas, positivas e
inclusivas, de forma a proteger, a equalizar o acesso e as oportunidades
independentemente do rendimento social o social.
O momento alto do último dia do congresso, foram a apresentação dos grupos focais.
Foram dez temas bastante pertinentes, em que me foi difícil escolher. Todos eles
bastante atuais, desde a intervenção precoce, ferramentas digitais, metodologias e
lideranças inclusivas, politicas educativas, formação de professores, papel do
professores de educação especial, perfil dos alunos, família e transição para a vida
independente. Optei pelo tema Perfil do Aluno e Necessidades Educativas Especificas,
dinamizado pelo Dr. Vitor Cruz e pelo Professor Paulo Guinote porque durante este ano
letivo participei em várias conferências e debates sobre este tema. O primeiro foi em
torno do “Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória”, no dia 6 de março de
2017, com a presença do Professsor. David Rodrigues. E em junho, estive presente no
debate “Do Perfil do aluno no final da escolaridade obrigatória à definição das
aprendizagens essenciais e flexibilização do currículo”, apresentado por Lurdes
Figueiral – Presidente da Associação de Professores de Matemática (APM). Os aspetos
positivos foram o regresso às competências e não a disciplinas essenciais, mobilizando
o conhecimento, as aprendizagens e as atitudes para a intervenção. Avaliar o que se
aprende e não o que se ensina. No entanto, também se verificaram alguns pontos
negativos, o elevado número de competências (devendo ser melhor organizadas e em
menor número), melhorar os aspetos da matemática (regressar ao raciocínio lógico e
diminuir os aspetos da memorização, para melhorar a resolução de problemas e cálculo
mental) e a necessidade de se fazer uma profunda revisão curricular, quer nos
programas, quer nas metas curriculares. Neste grupo focal, apresentaram-se as
competências a desenvolver e a capacitar com os alunos: Conhecer-Pensar-Fazer
Conviver – Ser. Foi referido, a importância da necessidade de mobilizar o conhecimento
para atingir as competências, através da comunicação, da colaboração, do pensamento
critico e da criatividade. Concluiu-se que o perfil do aluno é aplicado também aos
alunos com necessidade educativas específicas, pois devemos olhar os alunos não pela
diferença mas na diversidade. E, assim devemos falar em EDUCAÇÃO para todos, sem
dogmas, sem ser Especial, em prol de todos os alunos independentemente das suas
deficiências e incapacidades. Em julho, foi homologado o PERFIL DOS ALUNOS
PARA O SÉCULO XXI pelo Senhor Secretário de Estado da Educação, através do
Despacho n.º 6478/2017, de 26 de julho, constituindo-se como um documento de
referência para a organização de todo o sistema educativo e para o trabalho das escolas,
que deverá contribuir para a convergência e a articulação das decisões inerentes às
várias dimensões do desenvolvimento Será que finalmente demos um passo para a
renovação curricular?
Ainda da parte da manhã, assistimos a uma mesa redonda moderada pelo professor José
Morgado, sobre Inclusão e Inovação Social, com a representação de diferentes parceiros
da comunidade: Fundação EDP, Torrance Center Portugal, Câmara Municipal de
Lisboa e Associação Cultural do Moinho da Juventude. Estes apresentaram os seus
projetos de inclusão e inovação, tendo em vista uma melhor acessibilidade, apoio ao
emprego e a integração escolar, social e solidária, para poderem ajudar a construir uma
sociedade mais inclusiva.
Da parte da tarde, foi apresentada uma conferência intitulada “Equidade e Inclusão
Educativa: a Perspetiva da OCDE”, pelo Dr. Paulo Santiago, que salientou os quatro
pontos essenciais a desenvolver no sistema educativo:
1. Investir no Pré-escolar;
2. Assegurar cedo as aprendizagens no primeiro ano do Ensino Básico, no sentido de
evitar retenções durante os ciclos de ensino;
3. Acomodar as diferenças no desempenho dos alunos através de uma oferta curricular
diversificada;
4. Capacitar a Escola para uma intervenção diversificada (dar autonomia às escolas na
escolha dos professores, na constituição do numero de alunos das turmas e na
criação de apoios suplementares);
Estas medidas são importantes e parece-me que conduzem a uma escola democrática,
inclusiva e competente. Investir no pré-escolar, nos primeiros anos do Ensino Básico,
no apoio e nas respostas diversificadas para todos os alunos e dar autonomia às escolas
são pontos marcantes para melhorar e aumentar o sucesso escolar.
Também, este congresso, foi marcado por momentos culturais significativos, aos quais a
Pró Inclusão já nos habituou em congressos passados, e que são sempre momentos
gratificantes de convívio e de divulgação de grupos e pessoas da nossa comunidade.
Iniciamos com a Orquestra Geração, na abertura do Congresso, fomos honrados com a
Orquestra de Câmara Portuguesa – Associação Musical de Utilidade Pública
(OCPsolidária na CERCIOEIRAS) e terminámos com fados e música popular
portuguesa.
No final deste congresso senti que a inclusão continua ainda a ser um mote de
discussão, entre professores (e sobretudo os de educação especial) e fez-me reviver os
momentos do inicio dos anos 2000, em que eu estava repleta de sonhos para mudar o
mundo e a escola. E recordei os tempos em que colaborei, executei e dirigi um jornal
escolar – Jornal Manias – em Santo António dos Cavaleiros. Nele pus o meu saber,
acreditando em utopias. Desde essa altura, eu já escrevia que a inclusão começava “a
ser uma preocupação na prática corrente de todas as escolas, embora refletindo ainda,
por parte dos professores e pais, um certo estado de angústia e ansiedade face à
mudança”. Na verdade a escola inclusiva, era para mim, um dos maiores desafios.
Assim sempre acreditei que era importante promover desde a infância um convívio
entre todas as crianças independente da sua condição, formando no futuro adultos mais
solidários. “É mais difícil que alunos das escolas especiais consigam enfrentar os
desafios da vida inserida na comunidade do que os que partilham desde o Jardim de
Infância, as classes de colegas não deficientes” ou seja como disse Ana Bénard de
Costa (1997) “a segregação escolar promove a segregação na vida adulta”
Desde essa altura, acreditava numa máxima que foi revivida durante este congresso: “A
Inclusão já não é uma utopia. Também não é, uma realidade. Mas a realidade constrói-
se…” (Carvalho e Peixoto, 2000).
Passados desassete anos, ainda continuamos a discutir inclusão mas já acreditando que
ela é realizável…. Mas mesmo assim, continua a ser uma utopia.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

inclusão escolar
inclusão escolarinclusão escolar
inclusão escolar
Ulisses Vakirtzis
 
Aula 01 inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorim
Aula 01   inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorimAula 01   inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorim
Aula 01 inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorim
Valeria Faria
 
Inclusão escolar
Inclusão escolarInclusão escolar
Inclusão escolar
EMEF João da silva
 
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defi
Mantoan, maria tereza égler, integracao  de pessoas com defiMantoan, maria tereza égler, integracao  de pessoas com defi
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defi
marcaocampos
 
Inclusao escolar
Inclusao escolarInclusao escolar
Inclusao escolar
yalomo
 
Educação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitosEducação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitos
Thiago de Almeida
 
Maria teresa eglér mantoan inclusão escolar
Maria teresa eglér mantoan   inclusão escolarMaria teresa eglér mantoan   inclusão escolar
Maria teresa eglér mantoan inclusão escolar
ricardo couto
 
Projeto educacao inclusiva2
Projeto educacao inclusiva2 Projeto educacao inclusiva2
Projeto educacao inclusiva2
Renata Louchard
 
Slides educacao inclusiva-e_educacao_especial
Slides educacao inclusiva-e_educacao_especialSlides educacao inclusiva-e_educacao_especial
Slides educacao inclusiva-e_educacao_especial
Dirce Cristiane Camilotti
 
Integração e inclusão 2 formas de olhar
Integração e inclusão    2 formas de olharIntegração e inclusão    2 formas de olhar
Integração e inclusão 2 formas de olhar
isamota
 
Inclusão escolar de portadores de necessidades especiais
Inclusão escolar de portadores de necessidades especiaisInclusão escolar de portadores de necessidades especiais
Inclusão escolar de portadores de necessidades especiais
agaquino
 
Cartilha inclusao escolar
Cartilha inclusao escolarCartilha inclusao escolar
Cartilha inclusao escolar
SA Asperger
 
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARA INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
christianceapcursos
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...
EDUCAÇÃO ESPECIAL:  A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...EDUCAÇÃO ESPECIAL:  A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...
EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...
christianceapcursos
 
Formação Continuada em Educação Especial
Formação Continuada em Educação EspecialFormação Continuada em Educação Especial
Formação Continuada em Educação Especial
Instituto Consciência GO
 
Defender inclusao sem comecar pelo fim
Defender inclusao sem comecar pelo fim Defender inclusao sem comecar pelo fim
Defender inclusao sem comecar pelo fim
Joaquim Colôa
 
Ed inclusiva
Ed inclusivaEd inclusiva
Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional, ...
Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional, ...Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional, ...
Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional, ...
IESAP Virtual
 
Territórios educativos para a educação integral
Territórios educativos para a educação integralTerritórios educativos para a educação integral
Territórios educativos para a educação integral
EducacaoIntegralPTC
 
Educação Inclusiva: Uma narrativa de 25 anos no aroma dos dias
Educação Inclusiva: Uma narrativa de 25 anos no aroma dos diasEducação Inclusiva: Uma narrativa de 25 anos no aroma dos dias
Educação Inclusiva: Uma narrativa de 25 anos no aroma dos dias
Joaquim Colôa
 

Mais procurados (20)

inclusão escolar
inclusão escolarinclusão escolar
inclusão escolar
 
Aula 01 inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorim
Aula 01   inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorimAula 01   inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorim
Aula 01 inclusão escolar-pontos e contrapontos - matoan-prieto-amorim
 
Inclusão escolar
Inclusão escolarInclusão escolar
Inclusão escolar
 
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defi
Mantoan, maria tereza égler, integracao  de pessoas com defiMantoan, maria tereza égler, integracao  de pessoas com defi
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defi
 
Inclusao escolar
Inclusao escolarInclusao escolar
Inclusao escolar
 
Educação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitosEducação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitos
 
Maria teresa eglér mantoan inclusão escolar
Maria teresa eglér mantoan   inclusão escolarMaria teresa eglér mantoan   inclusão escolar
Maria teresa eglér mantoan inclusão escolar
 
Projeto educacao inclusiva2
Projeto educacao inclusiva2 Projeto educacao inclusiva2
Projeto educacao inclusiva2
 
Slides educacao inclusiva-e_educacao_especial
Slides educacao inclusiva-e_educacao_especialSlides educacao inclusiva-e_educacao_especial
Slides educacao inclusiva-e_educacao_especial
 
Integração e inclusão 2 formas de olhar
Integração e inclusão    2 formas de olharIntegração e inclusão    2 formas de olhar
Integração e inclusão 2 formas de olhar
 
Inclusão escolar de portadores de necessidades especiais
Inclusão escolar de portadores de necessidades especiaisInclusão escolar de portadores de necessidades especiais
Inclusão escolar de portadores de necessidades especiais
 
Cartilha inclusao escolar
Cartilha inclusao escolarCartilha inclusao escolar
Cartilha inclusao escolar
 
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARA INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...
EDUCAÇÃO ESPECIAL:  A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...EDUCAÇÃO ESPECIAL:  A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...
EDUCAÇÃO ESPECIAL: A INCLUSÃO SÓCIO – EDUCATIVA NO ENSINO REGULAR Monalisa A...
 
Formação Continuada em Educação Especial
Formação Continuada em Educação EspecialFormação Continuada em Educação Especial
Formação Continuada em Educação Especial
 
Defender inclusao sem comecar pelo fim
Defender inclusao sem comecar pelo fim Defender inclusao sem comecar pelo fim
Defender inclusao sem comecar pelo fim
 
Ed inclusiva
Ed inclusivaEd inclusiva
Ed inclusiva
 
Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional, ...
Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional, ...Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional, ...
Desenvolver a Educação Inclusiva: dimensões do desenvolvimento profissional, ...
 
Territórios educativos para a educação integral
Territórios educativos para a educação integralTerritórios educativos para a educação integral
Territórios educativos para a educação integral
 
Educação Inclusiva: Uma narrativa de 25 anos no aroma dos dias
Educação Inclusiva: Uma narrativa de 25 anos no aroma dos diasEducação Inclusiva: Uma narrativa de 25 anos no aroma dos dias
Educação Inclusiva: Uma narrativa de 25 anos no aroma dos dias
 

Semelhante a Relatorio V Congresso Internacional Educação, Inclusãoe Inovação

Revista Inclusao 3
Revista Inclusao 3Revista Inclusao 3
Revista Inclusao 3
asustecnologia
 
manual_de_apoio_a_pratica-educaºção inclusiva.pdf
manual_de_apoio_a_pratica-educaºção inclusiva.pdfmanual_de_apoio_a_pratica-educaºção inclusiva.pdf
manual_de_apoio_a_pratica-educaºção inclusiva.pdf
Marta Gomes
 
Educação inclusiva pre-projeto mestrado
Educação inclusiva pre-projeto mestradoEducação inclusiva pre-projeto mestrado
Educação inclusiva pre-projeto mestrado
packarde2709
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
SimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
SimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
SimoneHelenDrumond
 
7 ARTIGO PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
7 ARTIGO  PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf7 ARTIGO  PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
7 ARTIGO PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
SimoneHelenDrumond
 
Ppi educaãƒâ§ãƒâ£o inclusiva-2
Ppi  educaãƒâ§ãƒâ£o inclusiva-2Ppi  educaãƒâ§ãƒâ£o inclusiva-2
Ppi educaãƒâ§ãƒâ£o inclusiva-2
Sannarah Pinheiro
 
PPP 2013 Escola Classe 29 de Taguatinga
PPP 2013 Escola Classe 29 de TaguatingaPPP 2013 Escola Classe 29 de Taguatinga
PPP 2013 Escola Classe 29 de Taguatinga
Ana Silva
 
Inclusão módulo 1
Inclusão módulo 1Inclusão módulo 1
Inclusão módulo 1
mirtakehler
 
Inclusão
InclusãoInclusão
Inclusão
mirtakehler
 
Revista Refletir EdInf nº04
Revista Refletir EdInf nº04Revista Refletir EdInf nº04
Revista Refletir EdInf nº04
Envolve-te pela Educação de infância
 
Eixo3 nitiane silva_relato_resumo.doc.
Eixo3 nitiane silva_relato_resumo.doc.Eixo3 nitiane silva_relato_resumo.doc.
Eixo3 nitiane silva_relato_resumo.doc.
Josiane Jäger
 
A INCLUSÃO NA ESCOLA
A INCLUSÃO NA ESCOLAA INCLUSÃO NA ESCOLA
A INCLUSÃO NA ESCOLA
Joaquim Colôa
 
Relatório seminário Na Escol@ e depois da Escol@
Relatório seminário Na Escol@ e depois da Escol@Relatório seminário Na Escol@ e depois da Escol@
Relatório seminário Na Escol@ e depois da Escol@
Ana Rita Costa
 
Palestras | Oficinas | Cursos
Palestras | Oficinas | CursosPalestras | Oficinas | Cursos
Palestras | Oficinas | Cursos
INSTITUTO GENS
 
Venina palma
Venina palmaVenina palma
Venina palma
pibidbio
 
Congresso apres. wildete inovações e ppp
Congresso apres. wildete inovações e pppCongresso apres. wildete inovações e ppp
Congresso apres. wildete inovações e ppp
Wildete Silva
 
Perfil do aluno
Perfil do alunoPerfil do aluno
Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória
Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatóriaPerfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória
Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória
Licínia Simões
 

Semelhante a Relatorio V Congresso Internacional Educação, Inclusãoe Inovação (20)

Revista Inclusao 3
Revista Inclusao 3Revista Inclusao 3
Revista Inclusao 3
 
manual_de_apoio_a_pratica-educaºção inclusiva.pdf
manual_de_apoio_a_pratica-educaºção inclusiva.pdfmanual_de_apoio_a_pratica-educaºção inclusiva.pdf
manual_de_apoio_a_pratica-educaºção inclusiva.pdf
 
Educação inclusiva pre-projeto mestrado
Educação inclusiva pre-projeto mestradoEducação inclusiva pre-projeto mestrado
Educação inclusiva pre-projeto mestrado
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
 
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdfARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
ARTIGO 2 PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA .pdf
 
7 ARTIGO PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
7 ARTIGO  PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf7 ARTIGO  PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
7 ARTIGO PRATICAS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA.pdf
 
Ppi educaãƒâ§ãƒâ£o inclusiva-2
Ppi  educaãƒâ§ãƒâ£o inclusiva-2Ppi  educaãƒâ§ãƒâ£o inclusiva-2
Ppi educaãƒâ§ãƒâ£o inclusiva-2
 
PPP 2013 Escola Classe 29 de Taguatinga
PPP 2013 Escola Classe 29 de TaguatingaPPP 2013 Escola Classe 29 de Taguatinga
PPP 2013 Escola Classe 29 de Taguatinga
 
Inclusão módulo 1
Inclusão módulo 1Inclusão módulo 1
Inclusão módulo 1
 
Inclusão
InclusãoInclusão
Inclusão
 
Revista Refletir EdInf nº04
Revista Refletir EdInf nº04Revista Refletir EdInf nº04
Revista Refletir EdInf nº04
 
Eixo3 nitiane silva_relato_resumo.doc.
Eixo3 nitiane silva_relato_resumo.doc.Eixo3 nitiane silva_relato_resumo.doc.
Eixo3 nitiane silva_relato_resumo.doc.
 
A INCLUSÃO NA ESCOLA
A INCLUSÃO NA ESCOLAA INCLUSÃO NA ESCOLA
A INCLUSÃO NA ESCOLA
 
Relatório seminário Na Escol@ e depois da Escol@
Relatório seminário Na Escol@ e depois da Escol@Relatório seminário Na Escol@ e depois da Escol@
Relatório seminário Na Escol@ e depois da Escol@
 
Palestras | Oficinas | Cursos
Palestras | Oficinas | CursosPalestras | Oficinas | Cursos
Palestras | Oficinas | Cursos
 
Venina palma
Venina palmaVenina palma
Venina palma
 
Congresso apres. wildete inovações e ppp
Congresso apres. wildete inovações e pppCongresso apres. wildete inovações e ppp
Congresso apres. wildete inovações e ppp
 
Perfil do aluno
Perfil do alunoPerfil do aluno
Perfil do aluno
 
Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória
Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatóriaPerfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória
Perfil do aluno à saída da escolaridade obrigatória
 

Mais de Ana Rita Costa

projeto de DL que visa rever o DL 3/2008
projeto de DL que visa rever o DL 3/2008 projeto de DL que visa rever o DL 3/2008
projeto de DL que visa rever o DL 3/2008
Ana Rita Costa
 
Relatorio Curso de Formação “Transição para a Vida Pós Escolar”
Relatorio Curso de Formação “Transição para a Vida Pós Escolar”Relatorio Curso de Formação “Transição para a Vida Pós Escolar”
Relatorio Curso de Formação “Transição para a Vida Pós Escolar”
Ana Rita Costa
 
Autismo ou perturbações do espetro do autismo
Autismo  ou perturbações do espetro do autismo Autismo  ou perturbações do espetro do autismo
Autismo ou perturbações do espetro do autismo
Ana Rita Costa
 
Estamos a crescer juntos
Estamos a crescer juntosEstamos a crescer juntos
Estamos a crescer juntos
Ana Rita Costa
 
Creacil2016
Creacil2016Creacil2016
Creacil2016
Ana Rita Costa
 
Formação em Contexto de Trabalho: Reflexões e debate
Formação em Contexto de Trabalho: Reflexões e debateFormação em Contexto de Trabalho: Reflexões e debate
Formação em Contexto de Trabalho: Reflexões e debate
Ana Rita Costa
 
Curso de Formação Compreender a Leitura e as suas Dificuldades
Curso de Formação Compreender a Leitura e as suas DificuldadesCurso de Formação Compreender a Leitura e as suas Dificuldades
Curso de Formação Compreender a Leitura e as suas Dificuldades
Ana Rita Costa
 
Medidas educativas - falando com quem faz
Medidas educativas - falando com quem fazMedidas educativas - falando com quem faz
Medidas educativas - falando com quem faz
Ana Rita Costa
 
Portefolio Programa de Formação Continua em Matemática para Professores de 1º...
Portefolio Programa de Formação Continua em Matemática para Professores de 1º...Portefolio Programa de Formação Continua em Matemática para Professores de 1º...
Portefolio Programa de Formação Continua em Matemática para Professores de 1º...
Ana Rita Costa
 

Mais de Ana Rita Costa (9)

projeto de DL que visa rever o DL 3/2008
projeto de DL que visa rever o DL 3/2008 projeto de DL que visa rever o DL 3/2008
projeto de DL que visa rever o DL 3/2008
 
Relatorio Curso de Formação “Transição para a Vida Pós Escolar”
Relatorio Curso de Formação “Transição para a Vida Pós Escolar”Relatorio Curso de Formação “Transição para a Vida Pós Escolar”
Relatorio Curso de Formação “Transição para a Vida Pós Escolar”
 
Autismo ou perturbações do espetro do autismo
Autismo  ou perturbações do espetro do autismo Autismo  ou perturbações do espetro do autismo
Autismo ou perturbações do espetro do autismo
 
Estamos a crescer juntos
Estamos a crescer juntosEstamos a crescer juntos
Estamos a crescer juntos
 
Creacil2016
Creacil2016Creacil2016
Creacil2016
 
Formação em Contexto de Trabalho: Reflexões e debate
Formação em Contexto de Trabalho: Reflexões e debateFormação em Contexto de Trabalho: Reflexões e debate
Formação em Contexto de Trabalho: Reflexões e debate
 
Curso de Formação Compreender a Leitura e as suas Dificuldades
Curso de Formação Compreender a Leitura e as suas DificuldadesCurso de Formação Compreender a Leitura e as suas Dificuldades
Curso de Formação Compreender a Leitura e as suas Dificuldades
 
Medidas educativas - falando com quem faz
Medidas educativas - falando com quem fazMedidas educativas - falando com quem faz
Medidas educativas - falando com quem faz
 
Portefolio Programa de Formação Continua em Matemática para Professores de 1º...
Portefolio Programa de Formação Continua em Matemática para Professores de 1º...Portefolio Programa de Formação Continua em Matemática para Professores de 1º...
Portefolio Programa de Formação Continua em Matemática para Professores de 1º...
 

Último

Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
soaresdesouzaamanda8
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
Eró Cunha
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
YeniferGarcia36
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Manuais Formação
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
todorokillmepls
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
JoeteCarvalho
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 

Último (20)

Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdfCRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
CRONOGRAMA - PSC 2° ETAPA 2024.pptx (1).pdf
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...REGULAMENTO  DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
REGULAMENTO DO CONCURSO DESENHOS AFRO/2024 - 14ª edição - CEIRI /UREI (ficha...
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
000. Para rezar o terço - Junho - mês do Sagrado Coração de Jesús.pdf
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdfUFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
 
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptxPP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
PP Slides Lição 11, Betel, Ordenança para exercer a fé, 2Tr24.pptx
 
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdfcronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
cronograma-enem-2024-planejativo-estudos.pdf
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
slides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentarslides de Didática 2.pdf para apresentar
slides de Didática 2.pdf para apresentar
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 

Relatorio V Congresso Internacional Educação, Inclusãoe Inovação

  • 1. CENTRO DE FORMAÇÃO Pró Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial Relatório V Congresso Internacional Educação, Inclusão e Inovação 6,7 e 8 de julho de 2017 Escola Superior de Comunicação Social e Escola Superior de Educação de Lisboa Formanda Ana Rita Soares e Simas Duarte Costa agosto 2017
  • 2. A Pró Inclusão – Associação Nacional de Professores de Educação Especial congratulou-nos com mais congresso, desta vez o V Congresso Internacional, sob o lema de “Educação, Inclusão e Inovação”, em Lisboa, na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) e Escola Superior de Educação (ESE). Nas vésperas, deste congresso saiu o regime legal sobre a alteração do decreto-lei 3/2008 de 7 de Janeiro, tendo este sido distribuído nas nossas pastas, como “um elefante na sala” como disse o Dr. Pedro Cunha, acrescentando ao congresso um burburinho silencioso entre os participantes durante todo o congresso. O lema do congresso foi bastante pertinente e atual, falando assim da EDUCAÇÃO para Todos, de uma INCLUSÃO realizável e de uma INOVAÇÃO pela mudança de barreiras para uma melhor presença, participação e aprendizagem dos alunos. O Congresso iniciou, entre outros, com os discursos do Professor David Rodrigues, que definiu a inclusão como uma utopia, realizável e do Ministro de Educação Dr. Tiago Brandão Rodrigues que afirmou que o sucesso da educação é aprender juntos o máximo que podemos e não aprender todos a mesma coisa. Seguiu-se a conferência, de Álvaro Laborinho Lúcio, sobre o tema “Inclusão – Um Projeto, Um Compromisso”. Este referiu que a inclusão é um projeto que se assenta em três pilares: compromisso pessoal, diversidade e solidariedade. O primeiro é da responsabilidade de todos nós, o segundo é a necessidade de coesão e cooperação no entender da diversidade e o terceiro faz parte da natureza cultural, é na aceitação da diversidade que encontramos a igualdade de oportunidade e o direito à educação. Assim, no seu entender a Escola Publica é um instrumento que garante a igualdade de oportunidades, bem com o entender da complexibilidade e da diversidade. Também nos transmitiu a ideia que avaliação contínua não pode continuar a ser um processo para excluir alunos mas uma estratégia para aumentar o conhecimento dos alunos. No segundo dia, iniciou-se com a conferência da Dr.ª Eillen Raymond, sob o tema Acesso a Educação para Todos, que abordou a definição de inclusão em oposição à exclusão. Definiu Inclusão com um processo que nos ajuda a vencer as barreiras em todo o processo do desenvolvimento dos alunos, bem como, um processo de aprendizagem para todos os agentes educativos. Falou-nos de diferenciação, flexibilidade, métodos ativos e avaliação. Em suma, fez-nos olhar a diferença não como uma dificuldade mas como um desafio para vencer as dificuldades, ou seja, criar
  • 3. condições de ensino flexível aplicando-se a todos os alunos, não de forma igual para todos mas de forma equitativa. De seguida, tivemos uma mesa redonda sobre o tema Inclusão e Educação, com a presença de Dr. Pedro Cunha, Dr.ª Ariana Cosme e o jornalista Rúben Portinha. O primeiro, falou-nos de mudança na educação inclusiva, em eliminar barreiras para melhorar a presença, a participação e aprendizagem, flexibilizando o currículo e a avaliação, mudando competências e atitudes, práticas pedagógicas e o uso dos recursos. Ariana Cosme, assenta a sala de aula como uma comunidade de aprendizagem. O jornalista Rúben Portinha, cego, músico e atleta faz-nos um relato muito positivo da sua inclusão durante o seu processo educativo e a forma com se vê na sociedade. Ainda antes do almoço tivemos a apresentação de comunicações livres no espaço da Escola Superior de Educação, que foram em grande número e vindas maioritariamente do Brasil. Com alguma pena minha, houve pouca presença de apresentações de práticas pedagógicas existentes no nosso país, talvez porque em Portugal ainda temos falta de hábito de registarmos o que fazemos e divulgarmos as nossas práticas. A parte da tarde, foi basicamente subordinada ao tema Inclusão e Direitos Humanos. Os processos de exclusão a nível social, ético, religioso e emocional foram moderados pelo jornalista, da RTP, José Ramos e Ramos, tendo-se concluído da importância mais precoce possível no acolhimento, no apoio e na não descriminação, pois quem se sente discriminado ou excluído, tem pressa de ser incluído e acolhido. Mas, o momento mais alto deste dia, foi a Saudação ao Congresso por parte de Sua Exa. o Senhor Presidente da Republica Professor Marcelo Rebela de Sousa e a Cerimónia de entrega de Medalhas de Mérito atribuídas a personalidades ligadas à história da Educação Especial e Inclusiva, bem como, a uma instituição publica de referencia com metodologia diferenciada e uma cultura de Escola Inclusiva – A Escola da Ponte. Na saudação do Senhor Presidente da Republica Professor Marcelo Rebela de Sousa, a Inclusão foi considerada um valor constitucional, bem como, um realidade transversal que atravessa todos os direitos. Seguiu-se um Porto de Honra, com a Orquestra de Câmara Portuguesa – Associação Musical de Utilidade Pública (OCPsolidária na CERCIOEIRAS). Sucedendo-se a mais um espaço de comunicações livres na Escola Superior de Educação. A conferência da Professora Fernanda Rodrigues abriu o último dia do Congresso, intitulada “Inclusão no Plural De Quantas Cores se Faz” que abordou o tema das políticas sociais. Estas deveriam surgir com medidas de inserção ativas, positivas e
  • 4. inclusivas, de forma a proteger, a equalizar o acesso e as oportunidades independentemente do rendimento social o social. O momento alto do último dia do congresso, foram a apresentação dos grupos focais. Foram dez temas bastante pertinentes, em que me foi difícil escolher. Todos eles bastante atuais, desde a intervenção precoce, ferramentas digitais, metodologias e lideranças inclusivas, politicas educativas, formação de professores, papel do professores de educação especial, perfil dos alunos, família e transição para a vida independente. Optei pelo tema Perfil do Aluno e Necessidades Educativas Especificas, dinamizado pelo Dr. Vitor Cruz e pelo Professor Paulo Guinote porque durante este ano letivo participei em várias conferências e debates sobre este tema. O primeiro foi em torno do “Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória”, no dia 6 de março de 2017, com a presença do Professsor. David Rodrigues. E em junho, estive presente no debate “Do Perfil do aluno no final da escolaridade obrigatória à definição das aprendizagens essenciais e flexibilização do currículo”, apresentado por Lurdes Figueiral – Presidente da Associação de Professores de Matemática (APM). Os aspetos positivos foram o regresso às competências e não a disciplinas essenciais, mobilizando o conhecimento, as aprendizagens e as atitudes para a intervenção. Avaliar o que se aprende e não o que se ensina. No entanto, também se verificaram alguns pontos negativos, o elevado número de competências (devendo ser melhor organizadas e em menor número), melhorar os aspetos da matemática (regressar ao raciocínio lógico e diminuir os aspetos da memorização, para melhorar a resolução de problemas e cálculo mental) e a necessidade de se fazer uma profunda revisão curricular, quer nos programas, quer nas metas curriculares. Neste grupo focal, apresentaram-se as competências a desenvolver e a capacitar com os alunos: Conhecer-Pensar-Fazer Conviver – Ser. Foi referido, a importância da necessidade de mobilizar o conhecimento para atingir as competências, através da comunicação, da colaboração, do pensamento critico e da criatividade. Concluiu-se que o perfil do aluno é aplicado também aos alunos com necessidade educativas específicas, pois devemos olhar os alunos não pela diferença mas na diversidade. E, assim devemos falar em EDUCAÇÃO para todos, sem dogmas, sem ser Especial, em prol de todos os alunos independentemente das suas deficiências e incapacidades. Em julho, foi homologado o PERFIL DOS ALUNOS PARA O SÉCULO XXI pelo Senhor Secretário de Estado da Educação, através do Despacho n.º 6478/2017, de 26 de julho, constituindo-se como um documento de referência para a organização de todo o sistema educativo e para o trabalho das escolas,
  • 5. que deverá contribuir para a convergência e a articulação das decisões inerentes às várias dimensões do desenvolvimento Será que finalmente demos um passo para a renovação curricular? Ainda da parte da manhã, assistimos a uma mesa redonda moderada pelo professor José Morgado, sobre Inclusão e Inovação Social, com a representação de diferentes parceiros da comunidade: Fundação EDP, Torrance Center Portugal, Câmara Municipal de Lisboa e Associação Cultural do Moinho da Juventude. Estes apresentaram os seus projetos de inclusão e inovação, tendo em vista uma melhor acessibilidade, apoio ao emprego e a integração escolar, social e solidária, para poderem ajudar a construir uma sociedade mais inclusiva. Da parte da tarde, foi apresentada uma conferência intitulada “Equidade e Inclusão Educativa: a Perspetiva da OCDE”, pelo Dr. Paulo Santiago, que salientou os quatro pontos essenciais a desenvolver no sistema educativo: 1. Investir no Pré-escolar; 2. Assegurar cedo as aprendizagens no primeiro ano do Ensino Básico, no sentido de evitar retenções durante os ciclos de ensino; 3. Acomodar as diferenças no desempenho dos alunos através de uma oferta curricular diversificada; 4. Capacitar a Escola para uma intervenção diversificada (dar autonomia às escolas na escolha dos professores, na constituição do numero de alunos das turmas e na criação de apoios suplementares); Estas medidas são importantes e parece-me que conduzem a uma escola democrática, inclusiva e competente. Investir no pré-escolar, nos primeiros anos do Ensino Básico,
  • 6. no apoio e nas respostas diversificadas para todos os alunos e dar autonomia às escolas são pontos marcantes para melhorar e aumentar o sucesso escolar. Também, este congresso, foi marcado por momentos culturais significativos, aos quais a Pró Inclusão já nos habituou em congressos passados, e que são sempre momentos gratificantes de convívio e de divulgação de grupos e pessoas da nossa comunidade. Iniciamos com a Orquestra Geração, na abertura do Congresso, fomos honrados com a Orquestra de Câmara Portuguesa – Associação Musical de Utilidade Pública (OCPsolidária na CERCIOEIRAS) e terminámos com fados e música popular portuguesa. No final deste congresso senti que a inclusão continua ainda a ser um mote de discussão, entre professores (e sobretudo os de educação especial) e fez-me reviver os momentos do inicio dos anos 2000, em que eu estava repleta de sonhos para mudar o mundo e a escola. E recordei os tempos em que colaborei, executei e dirigi um jornal escolar – Jornal Manias – em Santo António dos Cavaleiros. Nele pus o meu saber, acreditando em utopias. Desde essa altura, eu já escrevia que a inclusão começava “a ser uma preocupação na prática corrente de todas as escolas, embora refletindo ainda, por parte dos professores e pais, um certo estado de angústia e ansiedade face à mudança”. Na verdade a escola inclusiva, era para mim, um dos maiores desafios. Assim sempre acreditei que era importante promover desde a infância um convívio entre todas as crianças independente da sua condição, formando no futuro adultos mais solidários. “É mais difícil que alunos das escolas especiais consigam enfrentar os desafios da vida inserida na comunidade do que os que partilham desde o Jardim de Infância, as classes de colegas não deficientes” ou seja como disse Ana Bénard de Costa (1997) “a segregação escolar promove a segregação na vida adulta” Desde essa altura, acreditava numa máxima que foi revivida durante este congresso: “A Inclusão já não é uma utopia. Também não é, uma realidade. Mas a realidade constrói- se…” (Carvalho e Peixoto, 2000). Passados desassete anos, ainda continuamos a discutir inclusão mas já acreditando que ela é realizável…. Mas mesmo assim, continua a ser uma utopia.