Este documento discute as opções de formação para alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), incluindo currículos adaptados, cursos profissionais e a transição para o emprego. Argumenta-se que os alunos com NEE devem ter acesso a currículos regulares ou específicos de acordo com suas capacidades, e que as escolas devem considerar cuidadosamente quais opções melhor atendem às necessidades individuais de cada aluno.
O estágio supervisionado na educação profissional: Desafios e responsabilidadesMAIKON.biz
Caracterização, definição e regulação do estágio obrigatório conforme a lei federal 11788/2008.
O estágio, como forma de ensino ligada diretamente ao mundo do trabalho, o desenvolvimento de responsabilidades e consciência crítica do estudante.
O estágio obrigatório, na perspectiva da formação profissional e como procedimento didático-pedagógico, a estruturação de processos e objetivos que contemplem atividades de formação social, política, cultural e profissional.
Profª Efigênia das Neves Rodrigues Barbosa
O estágio supervisionado na educação profissional: Desafios e responsabilidadesMAIKON.biz
Caracterização, definição e regulação do estágio obrigatório conforme a lei federal 11788/2008.
O estágio, como forma de ensino ligada diretamente ao mundo do trabalho, o desenvolvimento de responsabilidades e consciência crítica do estudante.
O estágio obrigatório, na perspectiva da formação profissional e como procedimento didático-pedagógico, a estruturação de processos e objetivos que contemplem atividades de formação social, política, cultural e profissional.
Profª Efigênia das Neves Rodrigues Barbosa
MODALIDADES ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO: INCLUSÃO OU INTEGRAÇÃO?Joaquim Colôa
Reflexão sobre as modalidades epecíficas de educação consignadas no Decreto Lei 3/2008 enquanto base de um modelo organizacional na área da Educação Especial. Pressupostos teóricos e implicações na prática.
Transição Para a Vida Pós Escolar. Práticas...Joaquim Colôa
A Transição para a vida Pós Escolar de alunos com necessidades Educativas Especiais. A relação entre Curriculo Específico Individual e Programa Individual de Transição. Alguns aspetos da Portaria 201C/2015 e aspetos de pontos de operacionalização. Elaboração de Planos de ação UM MAPA DE VIDA. Currículos Funcionais ou Participação Funcional?
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIAProfessorPrincipiante
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional brasileira (LDB 9394/96) reconheceu diferentes modalidades de educação superior, distinguindo aquela que se constitui a partir da indissociabilidade entre ensino e pesquisa e deve ser feita nas Universidades, e a que pode estar somente envolvida com o ensino, própria dos Centros Universitários e Faculdades isoladas. A conceituação de educação superior indicada pela Constituição de 1988 foi flexibilizada pela Lei de Diretrizes e Bases, revelando a perspectiva política em vigor. Entre os fatores que contribuíram para essa condição, é possível reconhecer a fragilidade das experiências articuladoras da nova epistemologia que suportava a relação do ensino com a pesquisa e a extensão, e a morosidade de regulamentação de alguns dispositivos constitucionais, que assim o exigiam (CUNHA, 2009).
Cada vez mais se torna necessário que os alunos desenvolvam competências ao nível do planeamento da carreira e da tomada de decisão e que o façam precocemente e durante todo o seu percurso escolar. Os programas de desenvolvimento de carreira permitem que os alunos relacionem os seus valores pessoais, interesses e prioridades com o potencial plano de carreira que começam a desenhar. Eles reconhecem o possível e real impacto que as decisões de carreira poderão ter tanto nas suas vidas como nas vidas dos seus próximos. Aceitando as responsabilidades das suas decisões e escolhas, gerindo os seus próprios recursos e direccionando a sua vida, os alunos vão reflectindo a sua maturidade e o seu processo de crescimento.
O processo de desenvolvimento de carreira, também envolve competências académicas e vocacionais. Os alunos aprendem que a educação e o trabalho estão intimamente ligados e que a aprendizagem é um processo que nunca termina.
Este Programa de Desenvolvimento de Carreira apelidado de “Preparando o Meu Futuro” e o seu conjunto de actividades, foi desenvolvido em 2005 para ser aplicado em graus de ensino mais elementares, com o intuito de preparar os “alicerces” com que os alunos iniciarão o desenvolvimento dos seus conhecimentos, atitudes e aptidões ao longo do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Está a ser aplicado em 20 Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico Região Autónoma da Madeira, envolvendo cerca de 2000 alunos.
O Programa pretende desenvolver competências, aptidões e habilidades nestes alunos ao longo dos 4 primeiros anos de escolaridade que estão associadas às áreas do auto-conhecimento, exploração educacional e ocupacional e planeamento da carreira. A avaliação da estrutura e planificação da sua implementação, permite concluir a boa qualidade de construção do programa assim como da sua viabilidade de execução em todas as Escolas da Região.
MODALIDADES ESPECÍFICAS DE EDUCAÇÃO: INCLUSÃO OU INTEGRAÇÃO?Joaquim Colôa
Reflexão sobre as modalidades epecíficas de educação consignadas no Decreto Lei 3/2008 enquanto base de um modelo organizacional na área da Educação Especial. Pressupostos teóricos e implicações na prática.
Transição Para a Vida Pós Escolar. Práticas...Joaquim Colôa
A Transição para a vida Pós Escolar de alunos com necessidades Educativas Especiais. A relação entre Curriculo Específico Individual e Programa Individual de Transição. Alguns aspetos da Portaria 201C/2015 e aspetos de pontos de operacionalização. Elaboração de Planos de ação UM MAPA DE VIDA. Currículos Funcionais ou Participação Funcional?
PROFESSORES INICIANTES: DESAFIOS DO INGRESSO NA CARREIRA UNIVERSITÁRIAProfessorPrincipiante
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional brasileira (LDB 9394/96) reconheceu diferentes modalidades de educação superior, distinguindo aquela que se constitui a partir da indissociabilidade entre ensino e pesquisa e deve ser feita nas Universidades, e a que pode estar somente envolvida com o ensino, própria dos Centros Universitários e Faculdades isoladas. A conceituação de educação superior indicada pela Constituição de 1988 foi flexibilizada pela Lei de Diretrizes e Bases, revelando a perspectiva política em vigor. Entre os fatores que contribuíram para essa condição, é possível reconhecer a fragilidade das experiências articuladoras da nova epistemologia que suportava a relação do ensino com a pesquisa e a extensão, e a morosidade de regulamentação de alguns dispositivos constitucionais, que assim o exigiam (CUNHA, 2009).
Cada vez mais se torna necessário que os alunos desenvolvam competências ao nível do planeamento da carreira e da tomada de decisão e que o façam precocemente e durante todo o seu percurso escolar. Os programas de desenvolvimento de carreira permitem que os alunos relacionem os seus valores pessoais, interesses e prioridades com o potencial plano de carreira que começam a desenhar. Eles reconhecem o possível e real impacto que as decisões de carreira poderão ter tanto nas suas vidas como nas vidas dos seus próximos. Aceitando as responsabilidades das suas decisões e escolhas, gerindo os seus próprios recursos e direccionando a sua vida, os alunos vão reflectindo a sua maturidade e o seu processo de crescimento.
O processo de desenvolvimento de carreira, também envolve competências académicas e vocacionais. Os alunos aprendem que a educação e o trabalho estão intimamente ligados e que a aprendizagem é um processo que nunca termina.
Este Programa de Desenvolvimento de Carreira apelidado de “Preparando o Meu Futuro” e o seu conjunto de actividades, foi desenvolvido em 2005 para ser aplicado em graus de ensino mais elementares, com o intuito de preparar os “alicerces” com que os alunos iniciarão o desenvolvimento dos seus conhecimentos, atitudes e aptidões ao longo do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Está a ser aplicado em 20 Escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico Região Autónoma da Madeira, envolvendo cerca de 2000 alunos.
O Programa pretende desenvolver competências, aptidões e habilidades nestes alunos ao longo dos 4 primeiros anos de escolaridade que estão associadas às áreas do auto-conhecimento, exploração educacional e ocupacional e planeamento da carreira. A avaliação da estrutura e planificação da sua implementação, permite concluir a boa qualidade de construção do programa assim como da sua viabilidade de execução em todas as Escolas da Região.
A inclusão de alunos deficientes intelectuais nas instituições regulares de e...Ricardo Gomes
Projeto Profissional Interdisciplinar apresentado ao Instituto Sumaré de Ensino Superior — ISES, com tema referente à inclusão de deficientes intelectuais no ensino regular, como requisito para aprovação na disciplina Projeto Profissional Interdisciplinar III.
O INÍCIO DE CARREIRA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E O ENSINO DA MA...ProfessorPrincipiante
Este texto é parte de nossa pesquisa de Mestrado, concluída em 2012, e teve como um dos objetivos analisar a formação Matemática de professores polivalentes em início de carreira, especificamente do professor dos anos iniciais do ensino fundamental. Para a produção dos dados da pesquisa realizamos: 1) aplicação de questionários a alunos do último semestre do curso de Pedagogia; entrevistas semiestruturadas (primeira etapa); observação das aulas de duas professoras e que constituíram as notas de campo da pesquisadora e entrevista final. Nossas análises apontaram que o professor em início de carreira necessita de apoio de seus pares e da equipe gestora das escolas onde atuam. Em relação à matemática é necessário que os professores iniciantes encontrem espaços de formação inicial e continuada em que possam expor suas práticas pedagógicas e suas crenças. Entendemos que o professor iniciante precisa, coletivamente, refletir sobre sua formação; sobre sua escolha profissional e sobre o seu papel docente, assim pode (re)significar sua postura e suas escolhas.
Nossas concepções estão explicitadas no nosso fazer e agir, envolvendo desde o atendimento que se faz na entrada da escola, aos cartazes informativos espalhados pelos corredores, na relação entre os estudantes e professores, funcionários e equipe gestora. Atendendo jovens, adultos e idosos, pessoas com e sem deficiência uma marca do trabalho do CIEJA, é o de contemplarmos as mais diversas histórias de vida e apostarmos em uma educação que considera essa diversidade.
Relatório seminário Na Escol@ e depois da Escol@Ana Rita Costa
SEMINÁRIO
Na Escol@ e depois da Escol@
Boas práticas na Transição para a Vida Pós Escolar
Pró Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial
Relatorio Curso de Formação “Transição para a Vida Pós Escolar”Ana Rita Costa
Curso de Formação
“Transição para a Vida Pós Escolar”
Projeto “Na Escol@ e Depois da ESCOL@”
Pró Inclusão: Associação Nacional de Docentes de Educação Especial
Apresentação da CREACIL, no Seminário "Autismo , respostas na sociedade", dinamizado pelo AGRUPAMENTO DE ESCOLAS Nº 1 DE LOURES e pela APEL – ASSOCIAÇÃO DE PAIS DA ESCOLA DE LOUSA, do dia 22 de Abril de 2016 -
20.30h, no Palácio dos Marqueses da Praia, Parque da Cidade LOURES
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Formação em Contexto de Trabalho: Reflexões e debate
1. Formação em Contexto de Trabalho: Reflexões e debate
Formanda
Ana Rita Soares e Simas Duarte Costa
1 a 29 de novembro de 2014
janeiro 2015
2. “Para mim participar nesta formação é ….
Ouvir, refletir, debater e partilhar!
Ao escolher esse Ciclo de Palestras dedicado ao tema Formação em Contexto de
Trabalho fi-lo com algum ceticismo e curiosidade daquilo que iria ouvir. Pois, sendo
docente de Educação Especial especializada, de formação inicial educadora de infância,
e trabalhando com mais incidência nas idades mais precoces, pré-escolar e 1º ciclo, o
contexto de trabalho ainda me parece um pouco distante, mas não menos importante
dado às tomadas de decisão que temos que fazer aquando decidimos as medidas de
regime educativo especial a aplicar aos nossos alunos com Necessidades Educativas
Especiais (NEE).
Assim, a minha reflexão crítica vai recair em três intervenções: “Educação / formação e
emprego: Transição ou continuidade?”, pelo Professor Joaquim Colôa , “FCT:
Contextos, transições e transdisciplinaridade (conceitos e práticas) ”, pelo Professor
António Cruz, e pelos relatos dos alunos Diogo Fernandes, de um CEF tipo 2 e do aluno
Sérgio Barreiro do 2º ano do Curso Vocacional de Artes, Desporto, Música e
Movimento - 9º ano.
A escola é obrigatória e está dividida em diferentes ciclos de ensino, desde o básico, 2º,
3º ciclo e secundário até ao 12º ano, constituindo-se como uma escola inclusiva, pela
grande diversidade de alunos, assegurando a formação de todos, adotando diferentes
estratégias e medidas que permitem responder de maneira diferente, às necessidades e
possibilidades de cada um: diferenciação pedagógica, planos de recuperação e de
acompanhamento, programa educativos individuais (para alunos com NEE de carácter
permanente ao abrigo de Decreto lei 3/2008, de 7 de janeiro), percursos curriculares
alternativos (PCA), cursos de emprego e formação (CEF) e atualmente, com a extinção
3. destes últimos, os cursos vocacionais (CV). Com estes cursos o Ministério de Educação,
parece pretender criar um sistema dual no ensino básico e secundário até ao 12º ano,
que consiste na obrigatoriedade dos alunos poderem optar precocemente do
prosseguimento de estudos ou de ingressar numa via mais profissional, com
equivalência a diferentes níveis de ensino para fins de mercado.
Incidindo mais, na área da Educação Especial, partindo da intervenção do Professor
Joaquim Colôa, o direito ao trabalho e emprego é um dos principais objetivos das
pessoas com condição de deficiência. Para os alunos com NEE de caráter permanente,
que frequentam o ensino obrigatório, deverá garantir-se o direito ao acesso a currículo
“normal” mesmo que seja com adequações ou com currículo específico individual, bem
como, a conclusão da escolaridade obrigatória, seja na educação seja no emprego.
Nas nossas escolas, muitas vezes, é evitado colocar a medida de currículo específico
individual, pois surge a ideia que estes alunos apenas “andam” na escola para socializar,
terem autonomia e aprenderem tarefas funcionais e expressivas. E assim, adia-se esta
medida, colocando a de adequações curriculares.
Então o que acontece, é que alguns destes alunos, com adequações curriculares, que tem
que ter, como padrão o currículo comum, em função das competências terminais de
ciclo ou de curso, muitas vezes não conseguem atingir essas competências. Tornando-se
alunos desmotivados e agressivos que são insistentemente chamados pelos professores
de alunos mal comportados e preguiçosos. São ainda, submetidos a retenções e a
exames de finais de ciclo que nada abonam à sua auto estima e ao seu auto conceito.
Para não os “empurrar” para a medida de currículo específico individual, são algumas
vezes propostos para cursos ou vias profissionalizantes, mas sem apoio de acordo com
as suas características de aprendizagem e dificuldades específicas (PCA, CEF e CV).
Estas vias são ofertas curriculares, que podem vir a influenciar positivamente o percurso
de vida de alguns jovens, pois apresentam uma base académica mais simplificada e com
o recurso de estágios formativos e/ou de práticas simuladas. Como referiram os alunos
Sérgio e Diogo Fernandes respetivamente: “este curso pode ajudar-me na minha vida
depois de deixar de estudar, especialmente por causa das práticas simuladas ou seja, os
estágios.”; “Optei pelo curso Técnico Profissional por gostar mais da parte tecnológica
que teórica”. São vias normalmente, destinadas a jovens com muitas retenções,
desmotivados, em situação de abandono escolar e de histórias de vida emocional e
socialmente muito complicadas. Os alunos com NEE de carácter permanente, que
frequentam estes cursos, com as suas características e dificuldades muito específicas,
4. muitas vezes não se adequam a estas vias aquando “misturados” com esta população.
Apesar da carga curricular ser menor não implica que consigam o sucesso, pois a
dificuldades de aprendizagem mantêm-se. Os estágios e as práticas simuladas
necessitam de adequação aos locais de trabalho e à existência de um suporte de apoios.
Na minha opinião, quando pensamos na medida a colocar a um aluno com NEE de
carácter permanente, devemos avaliar quais dificuldades que o aluno tem em
desenvolver as aprendizagens, que fazem parte do currículo comum. Sendo que, quando
ele não responde às solicitações e tarefas de tipo mais académico, havendo necessidade
de fazer, muitas adequações relativamente aos conteúdos, então acho que devemos
aplicar a medida de currículo específico individual, integrando nele competências do
currículo da turma e do ano de escolaridade a que o aluno pertence, para que ele possa ir
acompanhando a turma, junto dos pares da sua idade cronológica. Assim estaremos a
“assumir a certificação da escolaridade obrigatória com base em decisões relativas a
indicadores de aprendizagem significativos e às competências dos alunos” (Colôa, Ciclo
de Palestras 2014).
Continuar a adequar o currículo, integrar o aluno em PCA, CEF ou CV, como uma
resposta facilitadora da escola, estaremos a restringir a aprendizagem e a desviar os
alunos dos seus reais interesses e necessidades, que poderão mesmo levá-lo ao
abandono escolar, à retenção, ao regresso à turma regular (já com desfasamento
cronológico) ou ao encaminhamento para escolas de educação especial.
Em termos de conclusão, a escola deve assumir para cada aluno o seu percurso escolar e
profissional, de acordo com os seus interesses, necessidades e possibilidades. Só assim é
possível garantir, a todos os alunos, independentemente da sua condição de deficiência,
uma participação plena da escolaridade obrigatória, quer na educação quer no emprego.
Citando, o aluno Sérgio “neste curso e nesta escola, mudei radicalmente a minha
avaliação académica, redescobri o prazer de ter notas que posso mostrar – boas! - e de
ser elogiado. Só por isso, já tenho uma VITÓRIA!”.