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O que sou? De onde vim? Por que e para que estou aqui? Qual será o meu
futuro? As pessoas que não aceitam a ideia da reencrnação não conseguem,
de forma que atenda à nossa racionalidade, responder as perguntas lá do
início e explicar o motivo dos nossos sofrimentos e das diferenças entre as
pessoas. Por que razões pessoas sofrem desde que nasceram, sem o direito à
mudança de cenário e outras não? Estes casos vistos aos olhos de uma única
existência poderiam ser considerados como frutos da injustiça de Deus que,
como pai, não deu a elas as mesmas oportunidades e condições de
sobrevivência que deu a outros.
Entretanto, vistos com os olhos do Espírito, desvendamos as causas que as
levam aos sofrimentos na matéria. Na lei de justiça, os erros cometidos e os
males infligidos ao próximo devem ser reparados durante novas existências,
a fim de que, experimentando os mesmos sofrimentos, o Espírito possa
resgatar seus débitos, passando a conquistar o direito de ser feliz. A
reencarnação, chave do crescimento espiritual, é uma das leis da natureza. Só
ela pode dar certeza ao homem de onde ele vem, para onde vai e porque está
na Terra. Justificando todas as anomalias e injustiças aparentes da vida.
Reencarnação quer dizer voltar à vida material. É a volta do Espírito à vida
corpórea, mas em outro corpo, especialmente formado para ele, e que nada
tem de comum com o antigo, a fim de se ajustar às leis divinas. Ninguém
está aqui pela primeira vez. As pessoas nascem, vivem, e morrem. Passam
um período na espiritualidade e tornam a nascer. Isso é um processo
educativo. Nesses ciclos: mundo espiritual, mundo material, elas vão
encontrando consequências do que fizeram, obedecendo a uma lei chamada
de causa e efeito. Nós temos livre-arbítrio? Temos! Mas temos também
responsabilidades pelo que fazemos.
Aqui, no mundo material, existem códigos a serem respeitados. Por exemplo:
o código de trânsito tem suas regras, quem não as respeita é multado, e o
infrator tem que pagar a multa; quem não obedece ao código penal sofre as
penas da lei. Com relação à vida espiritual, é a mesma coisa. Quem
desobedece é punido. Todo ato contrário às leis soberanas gera desequilíbrio,
a exigir reparação. Só que, muitas vezes, o efeito daquilo que se fez não
aparece de imediato. Na justiça aqui da Terra, todo mecanismo é externo. É o
guarda de trânsito que multa, é o juiz que condena. Já na questão espiritual,
esse controle é totalmente automático e interior, ele é feito pela nossa
consciência.
Entre as encarnações, a consciência, aos poucos, vai despertando e o Espírito
contempla, no cenário da própria consciência, os atos que praticou. Ele
vislumbra todas as consequências que advieram de seu proceder. E se vê tal
qual é, sem ilusões ou desculpas. Alguns recalcitram no reconhecimento da
própria realidade.
Esse mecanismo de causa e efeito não é simplesmente justiça. Ele é um
processo de educação. Ele nos ensina quais são os resultados das nossas
ações. Quando são ações boas, nós nos sentimos bem. E quando cometemos
algum deslize qualquer, o efeito é desagradável. Assim, nós vamos
aprendendo a caminhar na vida. Aprendendo a viver.
O ponto de partida para se entender a reencarnação é conhecer e entender a
existência do Espírito, que quando encarnado é chamado de Alma.
O princípio espiritual, centelha divina, evolui desde o momento obscuro de
sua criação, sem deter-se um só instante, conquistando com suas
experiências os valores divinos do amor em todas as suas manifestações. E,
gradualmente, ele sai da ignorância e cresce em conhecimentos e em
moralidade. Mas para isto precisa do mergulho na carne, onde vivencia
experiências, aprende e interioriza valores, purificando-se para candidatar-se
aos planos sublimes da existência.
Esse processo é vasto e demanda incontáveis existências. E nesse longo
caminhar, vagarosamente, o Espírito inteira-se do teor das leis divinas, que
se encontram inscritas em sua consciência. Aquele que consegue adaptar sua
vontade e seu proceder aos estatutos divinos, apressa e ameniza sua evolução
para Deus.
A reencarnação é, pois, a grande ferramenta que o Criador utiliza para
ensinar Seus filhos o verdadeiro sentido do que seja amor ao próximo. Ela é
um instrumento pedagógico para o Espírito, indispensável, pois, à sua
evolução. Necessária ao duplo progresso, moral e intelectual.
Uma só existência corporal é insuficiente para que o Espírito possa adquirir
tudo que lhe falta na prática do bem, e se desfazer de tudo que de mal há em
si. Em cada reencarnação, o ser encarnado tem a oportunidade de corrigir os
erros que cometeu em outras existências.
Aceitando e concordando que somos em espírito criados à semelhança de
Deus, e que em espírito estamos destinados à perfeição, pela evolução
gradativa, a doutrina da reencarnação é consoladora, pois faz com que o
homem veja seu Criador, não como um Deus vingativo e parcial, mas como
um pai amigo e justo.
Haveria grande injustiça, daquele que é nosso Criador, se ele não nos desse
chances de reparar as faltas cometidas, muitas vezes em momentos
impensados, frutos da nossa cegueira e imperfeição espiritual. Não atuaria
Deus com equidade, nem de acordo com Sua bondade, se condenasse para
sempre uma criatura por seus erros, que a ignorância a fez cometer. Ao
contrário, a reencarnação abre-nos uma porta para o arrependimento.
Então, com essas informações e esses esclarecimentos, podemos entender
que a reencarnação é uma lei natural, portanto divina, e sua finalidade é o
melhoramento progressivo da Humanidade
Se nós precisamos atingir a perfeição, como Jesus nos orientou e, ao
desencarnarmos não tivermos produzido todos os efeitos de melhoria que
deveríamos produzir, evidentemente que precisamos de mais tempo para
produzi-los.
Sem a reencarnação, nós não vamos compreender a nossa dor; nós não
vamos entender as diferenças sociais; nós não vamos entender por que uma
criança fica doente, e por que uns são maus e outros bons. Dentro destas
questões de desigualdade, a justiça divina fica traduzida claramente através
das vidas sucessivas.
Com a ideia de que a vida começa no berço e termina no túmulo, ou seja,
uma única existência, a justiça divina se mostra injusta, porque o criminoso
não teria oportunidade de uma nova vida para se corrigir.
Com a reencarnação, nós adquirimos a luz do conhecimento, que eliminará a
sombra que existe em nós.
Que possamos meditar a cerca do que estamos fazendo na nossa atual
existência.
Muita Paz!
Meu Blog:
http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
Com estudos comentados semanais de O Livro dos Espíritos e de o
Evangelho Segundo o Espiritismo. Nova página: Espiritismo com humor.

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Por que a reencarnação é uma lei natural

  • 1.
  • 2. O que sou? De onde vim? Por que e para que estou aqui? Qual será o meu futuro? As pessoas que não aceitam a ideia da reencrnação não conseguem, de forma que atenda à nossa racionalidade, responder as perguntas lá do início e explicar o motivo dos nossos sofrimentos e das diferenças entre as pessoas. Por que razões pessoas sofrem desde que nasceram, sem o direito à mudança de cenário e outras não? Estes casos vistos aos olhos de uma única existência poderiam ser considerados como frutos da injustiça de Deus que, como pai, não deu a elas as mesmas oportunidades e condições de sobrevivência que deu a outros.
  • 3. Entretanto, vistos com os olhos do Espírito, desvendamos as causas que as levam aos sofrimentos na matéria. Na lei de justiça, os erros cometidos e os males infligidos ao próximo devem ser reparados durante novas existências, a fim de que, experimentando os mesmos sofrimentos, o Espírito possa resgatar seus débitos, passando a conquistar o direito de ser feliz. A reencarnação, chave do crescimento espiritual, é uma das leis da natureza. Só ela pode dar certeza ao homem de onde ele vem, para onde vai e porque está na Terra. Justificando todas as anomalias e injustiças aparentes da vida.
  • 4. Reencarnação quer dizer voltar à vida material. É a volta do Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo, especialmente formado para ele, e que nada tem de comum com o antigo, a fim de se ajustar às leis divinas. Ninguém está aqui pela primeira vez. As pessoas nascem, vivem, e morrem. Passam um período na espiritualidade e tornam a nascer. Isso é um processo educativo. Nesses ciclos: mundo espiritual, mundo material, elas vão encontrando consequências do que fizeram, obedecendo a uma lei chamada de causa e efeito. Nós temos livre-arbítrio? Temos! Mas temos também responsabilidades pelo que fazemos.
  • 5. Aqui, no mundo material, existem códigos a serem respeitados. Por exemplo: o código de trânsito tem suas regras, quem não as respeita é multado, e o infrator tem que pagar a multa; quem não obedece ao código penal sofre as penas da lei. Com relação à vida espiritual, é a mesma coisa. Quem desobedece é punido. Todo ato contrário às leis soberanas gera desequilíbrio, a exigir reparação. Só que, muitas vezes, o efeito daquilo que se fez não aparece de imediato. Na justiça aqui da Terra, todo mecanismo é externo. É o guarda de trânsito que multa, é o juiz que condena. Já na questão espiritual, esse controle é totalmente automático e interior, ele é feito pela nossa consciência.
  • 6. Entre as encarnações, a consciência, aos poucos, vai despertando e o Espírito contempla, no cenário da própria consciência, os atos que praticou. Ele vislumbra todas as consequências que advieram de seu proceder. E se vê tal qual é, sem ilusões ou desculpas. Alguns recalcitram no reconhecimento da própria realidade. Esse mecanismo de causa e efeito não é simplesmente justiça. Ele é um processo de educação. Ele nos ensina quais são os resultados das nossas ações. Quando são ações boas, nós nos sentimos bem. E quando cometemos algum deslize qualquer, o efeito é desagradável. Assim, nós vamos aprendendo a caminhar na vida. Aprendendo a viver.
  • 7. O ponto de partida para se entender a reencarnação é conhecer e entender a existência do Espírito, que quando encarnado é chamado de Alma. O princípio espiritual, centelha divina, evolui desde o momento obscuro de sua criação, sem deter-se um só instante, conquistando com suas experiências os valores divinos do amor em todas as suas manifestações. E, gradualmente, ele sai da ignorância e cresce em conhecimentos e em moralidade. Mas para isto precisa do mergulho na carne, onde vivencia experiências, aprende e interioriza valores, purificando-se para candidatar-se aos planos sublimes da existência.
  • 8. Esse processo é vasto e demanda incontáveis existências. E nesse longo caminhar, vagarosamente, o Espírito inteira-se do teor das leis divinas, que se encontram inscritas em sua consciência. Aquele que consegue adaptar sua vontade e seu proceder aos estatutos divinos, apressa e ameniza sua evolução para Deus. A reencarnação é, pois, a grande ferramenta que o Criador utiliza para ensinar Seus filhos o verdadeiro sentido do que seja amor ao próximo. Ela é um instrumento pedagógico para o Espírito, indispensável, pois, à sua evolução. Necessária ao duplo progresso, moral e intelectual.
  • 9. Uma só existência corporal é insuficiente para que o Espírito possa adquirir tudo que lhe falta na prática do bem, e se desfazer de tudo que de mal há em si. Em cada reencarnação, o ser encarnado tem a oportunidade de corrigir os erros que cometeu em outras existências. Aceitando e concordando que somos em espírito criados à semelhança de Deus, e que em espírito estamos destinados à perfeição, pela evolução gradativa, a doutrina da reencarnação é consoladora, pois faz com que o homem veja seu Criador, não como um Deus vingativo e parcial, mas como um pai amigo e justo.
  • 10. Haveria grande injustiça, daquele que é nosso Criador, se ele não nos desse chances de reparar as faltas cometidas, muitas vezes em momentos impensados, frutos da nossa cegueira e imperfeição espiritual. Não atuaria Deus com equidade, nem de acordo com Sua bondade, se condenasse para sempre uma criatura por seus erros, que a ignorância a fez cometer. Ao contrário, a reencarnação abre-nos uma porta para o arrependimento.
  • 11. Então, com essas informações e esses esclarecimentos, podemos entender que a reencarnação é uma lei natural, portanto divina, e sua finalidade é o melhoramento progressivo da Humanidade Se nós precisamos atingir a perfeição, como Jesus nos orientou e, ao desencarnarmos não tivermos produzido todos os efeitos de melhoria que deveríamos produzir, evidentemente que precisamos de mais tempo para produzi-los.
  • 12. Sem a reencarnação, nós não vamos compreender a nossa dor; nós não vamos entender as diferenças sociais; nós não vamos entender por que uma criança fica doente, e por que uns são maus e outros bons. Dentro destas questões de desigualdade, a justiça divina fica traduzida claramente através das vidas sucessivas. Com a ideia de que a vida começa no berço e termina no túmulo, ou seja, uma única existência, a justiça divina se mostra injusta, porque o criminoso não teria oportunidade de uma nova vida para se corrigir.
  • 13. Com a reencarnação, nós adquirimos a luz do conhecimento, que eliminará a sombra que existe em nós. Que possamos meditar a cerca do que estamos fazendo na nossa atual existência. Muita Paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br Com estudos comentados semanais de O Livro dos Espíritos e de o Evangelho Segundo o Espiritismo. Nova página: Espiritismo com humor.