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Turma: Mecânica Industrial
Manutenção
 Manutenção é a ação de manter, sustentar,
consertar ou conservar algum equipamento.
 Manutenção é a combinação de todas as ações
técnicas e administrativas, incluindo supervisão,
destinadas a manter ou recolocar um item em
estado no qual desempenhar uma função requerida.
 O termo manutenção também pode estar
relacionado com a conservação periódica, ou seja,
com os cuidados e consertos que são feitos entre
determinados períodos de tempo com o intuito de
preservar.
Confiabilidade ou fiabilidade
 Confiabilidade ou fiabilidade é a capacidade de uma
pessoa ou sistema de realizar e manter seu
funcionamento em circunstâncias de rotina, bem
como em circunstâncias hostis e inesperadas.
 O estudo da confiabilidade surgiu com a necessidade
crescente da indústria.
 Em alguns campos da engenharia a confiabilidade é
vital, como por exemplo as construções de usinas
nucleares, aeroplanos, submarinos, são intoleráveis a
falhas.
O que é RCM
 Manutenção centrada na confiabilidade (RCM) é
um processo para garantir que os sistemas de
continuar a fazer o que seus usuários exigem, no seu
contexto operacional atual. Ele é geralmente usado
para obter melhorias em áreas tais como o
estabelecimento de níveis mínimos de segurança de
manutenção. A implementação bem sucedida da RCM
vai levar a um aumento na eficácia de custo,
confiabilidade, disponibilidade da máquina, e uma
maior compreensão do nível de risco que a organização
está a gerir.
Processo Histórico
 O RCM é uma metodologia que nasceu na
indústria aeronáutica americana na década de 60,
ou seja, para equipamentos complexos e com risco
muito elevado em sua operação.
 O termo "manutenção centrada na
confiabilidade" foi usado pela primeira vez em
documentos públicos. De autoria de Tom
Matteson, Stanley Nowlan, Howard Heap, e
outros altos executivos e engenheiros da United
Airlines (UAL) para descrever um processo
utilizado para determinar os melhores requisitos
da manutenção de aeronaves.
Gráficos acidentes por milhão de
decolagens
Por que surgiu?
 Surgiu, pois a manutenção e gestão de ativos
tornaram-se tão importantes quanto qualquer outra
disciplina de gerenciamento. Isto se deve ao fato de
que a crescente mecanização e automatização dos
processos geraram uma forte dependência do ser
humano por estes sistemas.
 Surgiu também pela necessidade de se manter um
bom funcionamento de todo e qualquer equipamento,
ferramenta ou dispositivo para uso no trabalho em
ambientes adequados ou em ambientes hostis.
Por que surgiu?
 Com o rápido crescimento do volume de produção nas
indústrias, ocasionado principalmente pelo
desenvolvimento tecnológico, as empresas
aumentaram a capacidade de geração de receita
vendendo mais seus produtos e gerando cada vez mais
lucro.
 A necessidade de manter este cenário constante
começou a ser de fundamental importância para a
sobrevivência do negócio é a confiabilidade
operacional dos equipamentos passou a ser tratada de
forma estratégica.
Por que surgiu?
 É certo que cada vez que a linha produtiva é interrompida, a
empresa deixa de ter um ganho razoável que tinha direito,
por culpa ou inexecução de seus ativos. Chamamos isto de
lucro cessante (são prejuízos causados pela interrupção de
qualquer das atividades de uma empresa ou de um
profissional liberal, no qual o objeto de suas atividades é o
lucro. Exemplos de lucros cessantes são: não vender um
produto por falta no estoque; uma máquina que para e
deixa de produzir; um acidente de trânsito que tira ônibus
ou táxis de circulação; um advogado que tem seu voo
trocado e perde a hora de uma audiência, etc.).
Objetivo
 Aumentar a confiabilidade do item físico no qual possa
desempenhar suas funções normalmente para que não
tenha custos muito altos.
Para que serve?
 A Manutenção Centrada em Confiabilidade serve
para estabelecer uma estrutura de engenharia que
permite a definição de um regime de manutenção
completa. Ele refere à manutenção como os meios para
manter as funções de um usuário podem exigir de
máquinas em um contexto operacional definido. Como
uma disciplina que permite que as partes interessadas
máquinas para monitorar, avaliar, prever e geralmente
entender o funcionamento de seus ativos físico.
Para que serve?
 Serve para poder criar uma estratégia de manutenção
de custo eficaz para tratar as causas dominantes de
falha de equipamento. É uma abordagem sistemática
para a definição de uma manutenção de rotina de
programa composto por tarefas rentáveis que
preservam funções importantes.
Aplicação
 1 - Qual são as funções e os respectivos padrões de desempenho
desejados para os ativos no atual contexto operacional (Funções)?
 2 - De que formas eles podem falhar e deixar de cumprir suas
funções (Falhas Funcionais)?
 3 - Quais são as causas de cada falha funcional (Modos de Falha)?
 4 - Os que acontecem quando a falha ocorre (Efeitos da Falha)?
 5 – Selecionar o tipo de manutenção (Manutenção preventiva
tecnicamente adequada)?
 6 - Os que deve ser feito para predizer ou prevenir a falha (Tarefas
Proativas e Periodicidades)?
 7 – Melhorias continuam (Revisões periódicas)?
Passo 1: Selecionar área do processo produtivo
adequado para a aplicação da RCM
 Identificar os bens da empresa que serão submetidos à metodologia do
RCM. Organizar todas
 As informações dos ativos e fazer um meticuloso planejamento para a
implantação. Os elementos chaves para o processo de planejamento são:
 Decidir quais ativos são mais prováveis de se beneficiarem do processo
RCM e, se assim for, exatamente como eles irão se beneficiar. Estimar os
recursos requeridos para aplicação do processo nos ativos selecionados.
 Nos casos onde os prováveis benefícios justificam o investimento, decidir
em que detalhe, quem realizará e quem auditará cada análise, quando e
onde, e arranjar para
 receberem o treinamento adequado.
 Assegurar que o contexto operacional do ativo esteja claramente entendido.
Passo 2: Definir funções de desempenho
desejados
 Antes que a metodologia RCM seja aplicada determine o que deve ser feito
para assegurar que o ativo físico continue a fazer o que os seus usuários querem que
ele faça, no seu contexto
 operacional atual, deve-se fazer duas coisas:
 Determinar o que o usuário quer que ele faça – Desempenho Desejado.
 Assegurar que ele é capaz de fazer o que os seus usuários querem fazer –
Capabilidade Intrínseca - ou seja, ter a capacidade tecnológica processual produtiva.
 Cada item físico tem funções que podem ser classificadas em:
 Funções primárias: são as funções que justificam porque o item foi adquirido. Esta
categoria de função cobre questões tais como de velocidade, quantidade, capacidade
de transporte ou armazenagem, qualidade do produto e serviços ao cliente.
 Funções secundárias: são funções reconhecidas e desejadas para que o item faça
além das suas funções principais. Os usuários também têm expectativas nas áreas de
segurança, controle, conforto, economia e outras mais.
Passo 3: determinar as falhas funcionas
• Uma falha é definida como a perda da função. Uma falha
funcional é definida como a incapacidade de qualquer ativo de
cumprir uma função, para um padrão de desempenho que é
aceitável pelo usuário. Os padrões de desempenho devem ser
definidos em conjunto pelos departamentos de engenharia,
produção e manutenção. O desempenho desejado do ativo é
maior que a sua capabilidade, isto é, maior que a capacidade
produtiva do ativo.
 Todas as falhas funcionais que afetam cada função devem ser
registradas. As falhas funcionais podem ser classificadas em
falhas parciais e totais, falhas limites inferiores e superiores e
falhas contexto operacional.
Falhas
 - Falhas parciais e totais
 A definição de falha funcional total significa perda total da função. Nesta situação, o ativo
pode ainda funcionar, mas fora dos limites aceitáveis.
 A falha parcial é causada de forma diferente da falha total. Isto é, o ativo está falhando,
mas ainda funciona dentro dos limites aceitáveis de desempenho requerido pelo usuário.
 - Falhas Limites inferiores e superiores
 São falhas funcionais que são relacionadas a uma faixa de desempenho. Isto é, o
desempenho é associado a alguma função, que pode variar entre um limite inferior e um
limite superior.
 O ativo na condição de falha do limite inferior trabalha abaixo do desempenho exigido.
 O ativo na condição de falha do limite superior trabalha acima do desempenho exigido.
 Nestes casos, as duas situações de falha devem ser investigadas separadamente, pois
podem ter os modos de falha e consequências diferentes.
Falhas
Pá eólica com falha no limite superior
Falhas
A definição da falha no
contexto operacional
leva a várias visões da
falha. Na forma
tradicional, para
exemplificar este estado
de falha, uma máquina
do sistema produtivo
tem um sistema
hidráulico para
desempenhar sua
função. Este sistema
hidráulico começa a ter
um vazamento de óleo
hidráulico. Este
vazamento é observado
no contexto
operacional por vários
departamentos
envolvidos no processo
produtivo. Que estão
representadas em
visões diferentes sobre
a falha.
Passo 4:Determinar o modo de falha,
seus efeitos e consequências
• Uma vez que cada falha funcional foi identificada, o próximo passo é
tentar identificar todos os eventos prováveis (modo de falha) que
causam cada falha funcional, os efeitos e as consequências de cada
falha funcional.
 Para determinar os modos, efeitos e consequências da falha, utiliza-se
uma técnica indutiva, estruturada e lógica para identificar e/ou
antecipar a (s) causa (s), efeitos e consequências de cada modo de falha
de um item do sistema produtivo. Esta técnica é conhecida como FMEA
(Failure Mode and Effect Analysis) - Análise de Modos de Falha e
Seus Efeitos.
 Para a aplicação da técnica FMEA, numa investigação de uma falha
funcional de um item, utiliza-se uma metodologia formulada com
várias perguntas. Estas perguntas geram informações que poderão
conduzir o gestor do processo a optar por um determinado tipo de ação
para eliminar a causa da falha, amenizar o efeito da falha e/ou, até,
amenizar as consequências da falha.
Passo 5: selecionar o tipo de
manutenção
 Passo 5: Selecionar o tipo de manutenção
 Após a conclusão da Análise de Modo de Falha e Efeitos – FMEA,
selecionar o tipo de
 manutenção preventiva tecnicamente adequado para assegurar
que a falha não acontecerá e se acontecer, que os seus efeitos
sejam adequadamente tratados. Pode-se definir como
manutenção preventiva as tarefas efetuadas a intervalos
predeterminados, conforme critérios prescritos e planejados,
destinados a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do
desempenho de um item.
 As tarefas de manutenção preventiva podem então ser
classificadas em: baseada no tempo (Manutenção Preventiva
Clássica), baseada na condição (Manutenção Preditiva) e
baseada em testes para descobrir a falha (Manutenção
Detectiva).
Passos 6: Formular e implementar
o plano de manutenção
 Ao iniciar a formulação do plano de manutenção e
posterior implantação das recomendações do RCM, é
conveniente comparar estas recomendações com as
atividades de manutenção já existentes no programa
de manutenção. A questão então é decidir se devem ser
feitas novas atividades, mudar as atividades existentes
ou até mesmo eliminar algumas atividades de
manutenção.
Passo 7: Melhoria contínua
 Após implantação da manutenção centrada em confiabilidade,
revisões periódicas são mandatórias.
 O objetivo destas atividades contínuas de revisão periódica é
reduzir as falhas, aumentar a qualidade da manutenção e a
disponibilidade dos recursos, identificar a necessidade de
expandir o programa RCM, reagir a mudanças na indústria e nas
condições econômicas. Sempre existe um modo melhor de fazer
as coisas. A melhoria contínua, também conhecida como kaizen
(é uma palavra de origem japonesa que significa mudança
para melhor, usada para transmitir a noção de melhoria
contínua na vida em geral, seja ela pessoal, familiar, social e no
trabalho), deve ser uma preocupação constante das organizações
e das pessoas. Essa melhora atinge os métodos, processos,
pessoas, ferramentas, máquinas, tudo que se relaciona com as
atividades no dia a dia.
Benefícios da RCM
 Maior Segurança e Proteção Ambiental: no conjunto de benefícios
da RCM, a segurança operacional e a integridade do meio ambiente
são os principais benefícios obtidos com a metodologia.
 Desempenho Operacional: o desempenho operacional é melhorado
porque os gestores do programa têm informações técnicas para
escolher melhores práticas de manutenção para garantir uma maior
disponibilidade dos equipamentos no sistema produtivo.
 Maior eficiência de Manutenção (Custo-efetivo): com as
informações técnicas obtidas pela RCM, os gestores do programa
podem adotar as melhores práticas de manutenção, para garantir
que o capital investido na manutenção tenha o melhor retorno.
 Aumento da vida útil dos equipamentos: a adoção das melhores
práticas de manutenção garante que o equipamento faça tudo o que
o seu usuário quer que ele faça, e que ele fique por mais tempo
disponível no seu contexto operacional.
Benefícios da RCM
 Banco de Dados de Manutenção Melhorado: os registros
gerados pela RCM proporcionam a obtenção de um excelente
banco de dados para uso tanto pela manutenção como pela
operação, inspeção e projeto.
 Trabalho em Equipe – Motivação: as pessoas ficam mais
motivadas para o trabalho quando participam da análise e
soluções dos problemas do dia a dia.
 Social: a sociedade é a grande beneficiária dos resultados
obtidos pela implantação correta da RCM, que tem como
objetivo eliminar ou reduzir ao máximo as probabilidades das
falhas funcionais e criar procedimentos adequados para
minimizar os efeitos e consequências das falhas.
Conclusão
 A RCM é uma metodologia que nasceu na indústria aeronáutica
americana na década de 60, ou seja, para equipamentos
complexos e com risco muito elevado em sua operação.
 Para uma indústria é essencial que tenha a metodologia da RCM,
pra precaver possíveis falhas e também uma possível parada que
ocasionará um lucro cessante, perda, prejuízo ou até uma multa.
 Ela produz benefícios como maior segurança e proteção
ambiental, desempenho operacional, maior eficiência de
manutenção (custo-efetivo), aumento da vida útil dos
equipamentos, banco de dados de manutenção melhorados,
trabalho em equipe e social.

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RCM- Manutenção Centrada na Confiabilidade

  • 2. Manutenção  Manutenção é a ação de manter, sustentar, consertar ou conservar algum equipamento.  Manutenção é a combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo supervisão, destinadas a manter ou recolocar um item em estado no qual desempenhar uma função requerida.  O termo manutenção também pode estar relacionado com a conservação periódica, ou seja, com os cuidados e consertos que são feitos entre determinados períodos de tempo com o intuito de preservar.
  • 3. Confiabilidade ou fiabilidade  Confiabilidade ou fiabilidade é a capacidade de uma pessoa ou sistema de realizar e manter seu funcionamento em circunstâncias de rotina, bem como em circunstâncias hostis e inesperadas.  O estudo da confiabilidade surgiu com a necessidade crescente da indústria.  Em alguns campos da engenharia a confiabilidade é vital, como por exemplo as construções de usinas nucleares, aeroplanos, submarinos, são intoleráveis a falhas.
  • 4. O que é RCM  Manutenção centrada na confiabilidade (RCM) é um processo para garantir que os sistemas de continuar a fazer o que seus usuários exigem, no seu contexto operacional atual. Ele é geralmente usado para obter melhorias em áreas tais como o estabelecimento de níveis mínimos de segurança de manutenção. A implementação bem sucedida da RCM vai levar a um aumento na eficácia de custo, confiabilidade, disponibilidade da máquina, e uma maior compreensão do nível de risco que a organização está a gerir.
  • 5. Processo Histórico  O RCM é uma metodologia que nasceu na indústria aeronáutica americana na década de 60, ou seja, para equipamentos complexos e com risco muito elevado em sua operação.  O termo "manutenção centrada na confiabilidade" foi usado pela primeira vez em documentos públicos. De autoria de Tom Matteson, Stanley Nowlan, Howard Heap, e outros altos executivos e engenheiros da United Airlines (UAL) para descrever um processo utilizado para determinar os melhores requisitos da manutenção de aeronaves.
  • 6. Gráficos acidentes por milhão de decolagens
  • 7. Por que surgiu?  Surgiu, pois a manutenção e gestão de ativos tornaram-se tão importantes quanto qualquer outra disciplina de gerenciamento. Isto se deve ao fato de que a crescente mecanização e automatização dos processos geraram uma forte dependência do ser humano por estes sistemas.  Surgiu também pela necessidade de se manter um bom funcionamento de todo e qualquer equipamento, ferramenta ou dispositivo para uso no trabalho em ambientes adequados ou em ambientes hostis.
  • 8. Por que surgiu?  Com o rápido crescimento do volume de produção nas indústrias, ocasionado principalmente pelo desenvolvimento tecnológico, as empresas aumentaram a capacidade de geração de receita vendendo mais seus produtos e gerando cada vez mais lucro.  A necessidade de manter este cenário constante começou a ser de fundamental importância para a sobrevivência do negócio é a confiabilidade operacional dos equipamentos passou a ser tratada de forma estratégica.
  • 9. Por que surgiu?  É certo que cada vez que a linha produtiva é interrompida, a empresa deixa de ter um ganho razoável que tinha direito, por culpa ou inexecução de seus ativos. Chamamos isto de lucro cessante (são prejuízos causados pela interrupção de qualquer das atividades de uma empresa ou de um profissional liberal, no qual o objeto de suas atividades é o lucro. Exemplos de lucros cessantes são: não vender um produto por falta no estoque; uma máquina que para e deixa de produzir; um acidente de trânsito que tira ônibus ou táxis de circulação; um advogado que tem seu voo trocado e perde a hora de uma audiência, etc.).
  • 10. Objetivo  Aumentar a confiabilidade do item físico no qual possa desempenhar suas funções normalmente para que não tenha custos muito altos.
  • 11. Para que serve?  A Manutenção Centrada em Confiabilidade serve para estabelecer uma estrutura de engenharia que permite a definição de um regime de manutenção completa. Ele refere à manutenção como os meios para manter as funções de um usuário podem exigir de máquinas em um contexto operacional definido. Como uma disciplina que permite que as partes interessadas máquinas para monitorar, avaliar, prever e geralmente entender o funcionamento de seus ativos físico.
  • 12. Para que serve?  Serve para poder criar uma estratégia de manutenção de custo eficaz para tratar as causas dominantes de falha de equipamento. É uma abordagem sistemática para a definição de uma manutenção de rotina de programa composto por tarefas rentáveis que preservam funções importantes.
  • 13. Aplicação  1 - Qual são as funções e os respectivos padrões de desempenho desejados para os ativos no atual contexto operacional (Funções)?  2 - De que formas eles podem falhar e deixar de cumprir suas funções (Falhas Funcionais)?  3 - Quais são as causas de cada falha funcional (Modos de Falha)?  4 - Os que acontecem quando a falha ocorre (Efeitos da Falha)?  5 – Selecionar o tipo de manutenção (Manutenção preventiva tecnicamente adequada)?  6 - Os que deve ser feito para predizer ou prevenir a falha (Tarefas Proativas e Periodicidades)?  7 – Melhorias continuam (Revisões periódicas)?
  • 14. Passo 1: Selecionar área do processo produtivo adequado para a aplicação da RCM  Identificar os bens da empresa que serão submetidos à metodologia do RCM. Organizar todas  As informações dos ativos e fazer um meticuloso planejamento para a implantação. Os elementos chaves para o processo de planejamento são:  Decidir quais ativos são mais prováveis de se beneficiarem do processo RCM e, se assim for, exatamente como eles irão se beneficiar. Estimar os recursos requeridos para aplicação do processo nos ativos selecionados.  Nos casos onde os prováveis benefícios justificam o investimento, decidir em que detalhe, quem realizará e quem auditará cada análise, quando e onde, e arranjar para  receberem o treinamento adequado.  Assegurar que o contexto operacional do ativo esteja claramente entendido.
  • 15. Passo 2: Definir funções de desempenho desejados  Antes que a metodologia RCM seja aplicada determine o que deve ser feito para assegurar que o ativo físico continue a fazer o que os seus usuários querem que ele faça, no seu contexto  operacional atual, deve-se fazer duas coisas:  Determinar o que o usuário quer que ele faça – Desempenho Desejado.  Assegurar que ele é capaz de fazer o que os seus usuários querem fazer – Capabilidade Intrínseca - ou seja, ter a capacidade tecnológica processual produtiva.  Cada item físico tem funções que podem ser classificadas em:  Funções primárias: são as funções que justificam porque o item foi adquirido. Esta categoria de função cobre questões tais como de velocidade, quantidade, capacidade de transporte ou armazenagem, qualidade do produto e serviços ao cliente.  Funções secundárias: são funções reconhecidas e desejadas para que o item faça além das suas funções principais. Os usuários também têm expectativas nas áreas de segurança, controle, conforto, economia e outras mais.
  • 16. Passo 3: determinar as falhas funcionas • Uma falha é definida como a perda da função. Uma falha funcional é definida como a incapacidade de qualquer ativo de cumprir uma função, para um padrão de desempenho que é aceitável pelo usuário. Os padrões de desempenho devem ser definidos em conjunto pelos departamentos de engenharia, produção e manutenção. O desempenho desejado do ativo é maior que a sua capabilidade, isto é, maior que a capacidade produtiva do ativo.  Todas as falhas funcionais que afetam cada função devem ser registradas. As falhas funcionais podem ser classificadas em falhas parciais e totais, falhas limites inferiores e superiores e falhas contexto operacional.
  • 17. Falhas  - Falhas parciais e totais  A definição de falha funcional total significa perda total da função. Nesta situação, o ativo pode ainda funcionar, mas fora dos limites aceitáveis.  A falha parcial é causada de forma diferente da falha total. Isto é, o ativo está falhando, mas ainda funciona dentro dos limites aceitáveis de desempenho requerido pelo usuário.  - Falhas Limites inferiores e superiores  São falhas funcionais que são relacionadas a uma faixa de desempenho. Isto é, o desempenho é associado a alguma função, que pode variar entre um limite inferior e um limite superior.  O ativo na condição de falha do limite inferior trabalha abaixo do desempenho exigido.  O ativo na condição de falha do limite superior trabalha acima do desempenho exigido.  Nestes casos, as duas situações de falha devem ser investigadas separadamente, pois podem ter os modos de falha e consequências diferentes.
  • 18. Falhas Pá eólica com falha no limite superior
  • 19. Falhas A definição da falha no contexto operacional leva a várias visões da falha. Na forma tradicional, para exemplificar este estado de falha, uma máquina do sistema produtivo tem um sistema hidráulico para desempenhar sua função. Este sistema hidráulico começa a ter um vazamento de óleo hidráulico. Este vazamento é observado no contexto operacional por vários departamentos envolvidos no processo produtivo. Que estão representadas em visões diferentes sobre a falha.
  • 20. Passo 4:Determinar o modo de falha, seus efeitos e consequências • Uma vez que cada falha funcional foi identificada, o próximo passo é tentar identificar todos os eventos prováveis (modo de falha) que causam cada falha funcional, os efeitos e as consequências de cada falha funcional.  Para determinar os modos, efeitos e consequências da falha, utiliza-se uma técnica indutiva, estruturada e lógica para identificar e/ou antecipar a (s) causa (s), efeitos e consequências de cada modo de falha de um item do sistema produtivo. Esta técnica é conhecida como FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) - Análise de Modos de Falha e Seus Efeitos.  Para a aplicação da técnica FMEA, numa investigação de uma falha funcional de um item, utiliza-se uma metodologia formulada com várias perguntas. Estas perguntas geram informações que poderão conduzir o gestor do processo a optar por um determinado tipo de ação para eliminar a causa da falha, amenizar o efeito da falha e/ou, até, amenizar as consequências da falha.
  • 21. Passo 5: selecionar o tipo de manutenção  Passo 5: Selecionar o tipo de manutenção  Após a conclusão da Análise de Modo de Falha e Efeitos – FMEA, selecionar o tipo de  manutenção preventiva tecnicamente adequado para assegurar que a falha não acontecerá e se acontecer, que os seus efeitos sejam adequadamente tratados. Pode-se definir como manutenção preventiva as tarefas efetuadas a intervalos predeterminados, conforme critérios prescritos e planejados, destinados a reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do desempenho de um item.  As tarefas de manutenção preventiva podem então ser classificadas em: baseada no tempo (Manutenção Preventiva Clássica), baseada na condição (Manutenção Preditiva) e baseada em testes para descobrir a falha (Manutenção Detectiva).
  • 22. Passos 6: Formular e implementar o plano de manutenção  Ao iniciar a formulação do plano de manutenção e posterior implantação das recomendações do RCM, é conveniente comparar estas recomendações com as atividades de manutenção já existentes no programa de manutenção. A questão então é decidir se devem ser feitas novas atividades, mudar as atividades existentes ou até mesmo eliminar algumas atividades de manutenção.
  • 23. Passo 7: Melhoria contínua  Após implantação da manutenção centrada em confiabilidade, revisões periódicas são mandatórias.  O objetivo destas atividades contínuas de revisão periódica é reduzir as falhas, aumentar a qualidade da manutenção e a disponibilidade dos recursos, identificar a necessidade de expandir o programa RCM, reagir a mudanças na indústria e nas condições econômicas. Sempre existe um modo melhor de fazer as coisas. A melhoria contínua, também conhecida como kaizen (é uma palavra de origem japonesa que significa mudança para melhor, usada para transmitir a noção de melhoria contínua na vida em geral, seja ela pessoal, familiar, social e no trabalho), deve ser uma preocupação constante das organizações e das pessoas. Essa melhora atinge os métodos, processos, pessoas, ferramentas, máquinas, tudo que se relaciona com as atividades no dia a dia.
  • 24. Benefícios da RCM  Maior Segurança e Proteção Ambiental: no conjunto de benefícios da RCM, a segurança operacional e a integridade do meio ambiente são os principais benefícios obtidos com a metodologia.  Desempenho Operacional: o desempenho operacional é melhorado porque os gestores do programa têm informações técnicas para escolher melhores práticas de manutenção para garantir uma maior disponibilidade dos equipamentos no sistema produtivo.  Maior eficiência de Manutenção (Custo-efetivo): com as informações técnicas obtidas pela RCM, os gestores do programa podem adotar as melhores práticas de manutenção, para garantir que o capital investido na manutenção tenha o melhor retorno.  Aumento da vida útil dos equipamentos: a adoção das melhores práticas de manutenção garante que o equipamento faça tudo o que o seu usuário quer que ele faça, e que ele fique por mais tempo disponível no seu contexto operacional.
  • 25. Benefícios da RCM  Banco de Dados de Manutenção Melhorado: os registros gerados pela RCM proporcionam a obtenção de um excelente banco de dados para uso tanto pela manutenção como pela operação, inspeção e projeto.  Trabalho em Equipe – Motivação: as pessoas ficam mais motivadas para o trabalho quando participam da análise e soluções dos problemas do dia a dia.  Social: a sociedade é a grande beneficiária dos resultados obtidos pela implantação correta da RCM, que tem como objetivo eliminar ou reduzir ao máximo as probabilidades das falhas funcionais e criar procedimentos adequados para minimizar os efeitos e consequências das falhas.
  • 26. Conclusão  A RCM é uma metodologia que nasceu na indústria aeronáutica americana na década de 60, ou seja, para equipamentos complexos e com risco muito elevado em sua operação.  Para uma indústria é essencial que tenha a metodologia da RCM, pra precaver possíveis falhas e também uma possível parada que ocasionará um lucro cessante, perda, prejuízo ou até uma multa.  Ela produz benefícios como maior segurança e proteção ambiental, desempenho operacional, maior eficiência de manutenção (custo-efetivo), aumento da vida útil dos equipamentos, banco de dados de manutenção melhorados, trabalho em equipe e social.