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Escola EB, 2,3/S de Baião
Curso Tecnológico de Acção Social
Praticas de Acção Social
Piscina Municipal De Baião
Albino Ribeiro
Diana Queirós
Jorge Nogueira
Margarida Azeredo
Vânia Cardoso
Baião/2006
2
Escola EB, 2,3/S de Baião
Curso Tecnológico de Acção Social
Praticas de Acção Social
Piscina municipal de Baião
Trabalho realizado para a disciplina de Praticas de Acção Social orientado pelo professor
Fernando Matos Rodrigues e realizado por Albino Ribeiro Nº1, Diana Queirós Nº11, Jorge
Nogueira Nº16, Margarida Azeredo Nº18, Vânia Cardoso Nº23 do 11ºE
Baião/2006
3
Índice
0. Introdução ao trabalho……………………………………………………… 4
1. Equipamentos desportivos: desenvolvimento e coesão social……………... 5
2. Métodos de técnicas em trabalho social………………………………….......8
3. Piscina Municipal de Baião………………………………………………….12
3.1 Localização e enquadramento territorial…………………………………….12
3.1 Edifício e equipamentos…………………………………………………….16
4. Estudo de caso……………………………………………………………….16
4.1 Banhos livres…………………………………………………………………16
4.2 Hidroterapia…………………………………………………………….........16
4.3 Hidroginástica………………………………………………………………..17
4.4 Numero de funcionários ……………………………………………………..17
4.5 Horário de funcionamento……………………………………………………17
4.6 Apêndice documental………………………………………………………...18
4.6.1 Portfólio……………………………………………………………….…18
4.6.2 Avaliação e monitorização do inquérito………………………………...21
4.6.3 Anexos……………………………………………………………..…….22
4.6.3.1 Decreto – Lei…………………………………………………………….22
4.6.3.2 Entrevistas………………………………………………………...……...22
4.6.3.3 Horários ………………………………………………………...………. 22
5. Bibliografia……………………………………………………………………22
4
0. Introdução:
Este trabalho teórico prático está integrado no âmbito do curso Tecnológico de
Acção Social. O curso de Acção Social tem duas vertentes: o apoio social e animação
sociocultural.
A nossa preparação desenvolve-se no estudo da Piscina Municipal de Baião, uma
das instituições de carácter desportivo, Sub coordenação do Professor Fernando Matos
Rodrigues, no âmbito da disciplina de praticas de acção social.
O estudo da Piscina Municipal, permite-nos conhecer a instituição e
consequentemente integrarmo-nos na problemática do lazer e do desporto.
Por outro lado, os alunos integram-se num processo de integração social e desportiva
no contexto local tendo em conta que no próximo ano lectivo, temos que realizar um
estágio integrado no curso, tive-mos algumas dificuldades de acesso a informação o que
nós fez perder algum tempo, mas após a reunião com o professor Paulo Pereira
consegui-mos uma maior eficácia. Agradecemos ao professor Paulo Pereira pela sua
colaboração para a realização do trabalho.
5
1. Equipamentos desportivos e desenvolvimento social.
Para o Estado Português as piscinas não são só espaços de competição, mas de
integração, de lazer e de terapia.
A natação é considerada um dos exercícios mais completos na actualidade, a ponto
de exercer o simples divertimento ou a prática desportiva, para ser utilizado com
finalidades terapêuticas na recuperação de atrofias musculares e tratamento de
problemas respiratórios.
Além disso, é importante como actividade física para a manutenção da saúde e
como meio de defesa contra o afogamento.
O jogo, contudo o que não é trabalho converte-se da maneira mais geral na forma
fundamental de vida da criança, forma universal e única de educação infantil e juvenil
que se dá espontaneamente.
A educação das crianças até ao seu ingresso na escola, contínua sendo ainda, na
maioria dos países com excepção dos socialistas, métodos didácticos transmitidos pela
tradição.
O conteúdo do jogo é o aspecto característico central, reconstruído pela criança a
partir da actividade dos adultos e das relações que estabelecem na vida social e de
trabalho. O conteúdo do jogo revela a penetração mais ou menos profunda da criança na
actividade adulta; pode revelar somente o aspecto externo da actividade humana ou o
objecto com o qual o homem opera ou a atitude que adopta diante da sua actividade e a
das outras pessoas ou, por ultimo o sentido social do trabalho humano.
A medida 3.10. Desporto (FEDER) apresenta como finalidade no
enquadramento/objectivos:
1. Promover e desenvolver o desporto e generalizar o acesso a sua prática
como suporte e factor contributivo da melhoria da qualidade de vida das
populações;
2. Promover e desenvolver o desporto, nomeadamente ao nível da alta
competição, como forma de incentivo à prática desportiva, melhoria das
6
condições de socialização e afirmação da capacidade competitiva da região
no contexto internacional;
3. Estruturar redes de equipamentos desportivos que, de acordo com os
programas de requalificação urbana e planos integrados de infra-estruturas,
que permitem estabelecer ligações entre o desporto, educação e lazer;
Segundo o relatório do inquérito de ocupação do tempo (IOP), realizado em 1999
sobre as praticas desportivas em Portugal conclui que 13% dos portugueses a partir dos
15 anos praticam uma actividade desportiva. Ainda segundo a mesma fonte, estima-se
que 74% dos portugueses não tenham praticado qualquer desporto e que apenas 3% o
tenham feito em período de ferias. Estes resultados permitem-nos concluir que a maior
percentagem de pratica de desporto encontra-se na população mais jovem. Segundo este
relatório, “ Em 1999, pouco mais de metade da população com idade compreendida
entre os 15 e os 24 anos praticou pelo menos uma actividade desportiva, ficando este
indicador muito aquém dos 25% da população com idade superior a 35 anos (20% no
escalão etário dos 35 aos 54 anos, 10% no dos 55 aos 64 anos e apenas 3% da
população residente com 65 ou mais anos). Este relatório conclui que a actividade
desportiva é uma realidade assimétrica no contexto do género, isto é, apenas 16% das
mulheres a partir dos 15 anos de idade praticou pelo menos uma actividade desportiva.
Demonstramos que existe uma predominância dos indivíduos do sexo masculino na
prática desportiva; onde 35%dos homens afirmam ter praticado desporto. A partir destes
dados podemos facilmente concluir do atraso social e cultural do nosso país.
Também podemos concluir que a sociedade ainda se encontra demasiado centrada no
sexo masculino. (2)
A mesma medida apresenta também como descrição/ tipologia de acções referidas nas
seguintes alíneas:
1. Desenvolvimento de redes de equipamentos da base envolvendo a
modernização e construção de piscinas;
2. Desenvolvimento da rede de equipamentos especializados, inclui a
modernização e a construção de centros de estágio;
3. Desenvolvimento da rede de equipamentos para a alta competição e
espectáculos desportivos (1);
O desporto é um dos pontos fortes da identidade regional e para o dinamismo
territorial, em especial de uma parte significativa da população jovem, adulta e idosa
7
(3), sendo que este tipo de infra-estruturas devem promover a coesão social entre a
população Baionense, sendo que é um dos pontos existentes no desenvolvimento social,
que deve ser culminada pela actividade desportiva.
Segundo o Instituto de Estudos da Universidade do Minho as piscinas são espaços
espaciais que apresentam uma grande variedade de espaços, que permitem
diversificadas práticas lúdicas, recreativas de formação ou competição.
São espaços especializados que visam apenas uma prática e exigem infra-estruturas
específicas (cfr. Beatriz Pereira).
Após alguns estudos realizados sobre este tipo de infra-estruturas, para ocupação de
tempos livres, projectos e espaços próprios de “ lazer desportivo” onde a população
jovem, adulta e idosa, possam passar do seu tempo livre. Numa tentativa de minimizar
de algum modo os problemas sociais, está variedade de espaços de lazer e desporto
pretende ajudar a família a formar, educar e conviver dentro e fora de casa o que vem
alargar o conceito de educação.
Este tipo de instalações desportivas devem promover a iniciação dos jovens no
desporto aquático, melhorar a ocupação dos tempos livres, fomentar uma prática
desportiva e uma melhor qualidade de vida.
Sendo que actividade física é um meio por excelência no desenvolvimento físico,
psicológico e social, tudo isto, se vai reflectir na manutenção da saúde, no controlo
emocional, na autoconfiança, na disponibilidade para o desempenho com sucesso das
tarefas e na aquisição de hábitos e estilos de vida.
De acordo com Institutos de Estudos da Universidade do Minho as instalações
desportivas regulamentadas devem ter as seguintes configurações tanto em piscinas
cobertas como descobertas, que se destinam à prática especificada natação podem ser de
dois tipos diferentes:
a) 25m por 8m;
b) 50m por 21m entre outras. 1
Estas infra-estruturas devem obedecer ao Decreto-lei que esta consagrado e estabelecido
que tem obrigação geral de segurança que deve ser respeitada quer no momento da
colocação dos equipamentos desportivos quer durante o período de utilização.
(1) Cfr. Quadro Comunitário de Apoio III, ON- Operação Norte 2000-2006 –União Europeia, fol.68/69.
(2) Cfr. Portugal social, Instituto Nacional De Estatística Portugal, SOARTES, 2003, fol.239
(3) Cfr. Quadro Comunitário de Apoio III, ON- Operação Norte 2000-2006 –União Europeia, fol.7/9.
8
É definida a noção de identidade responsável pelos equipamentos desportivos são
estabelecidas regras de utilização, manutenção e conservação dos mesmos.
Este tipo de infra-estruturas deve obedecer ás normas estabelecidas na Legislação
Nacional-actividade empresarial» Decreto de Lei nº100/2003 de 23 de Maio de 2003,
relativamente ao Artigo 1.º, que diz respeito ao Âmbito, ao Artigo 3.º, Equipamentos
em condições equivalentes, o Artigo 4.º de verificação das condições de segurança e o
anexo do Regulamento das Condições Técnicas e de segurança …Existentes nas
instalações desportivas de uso publico do Artigo 1.º ao artigo 14.º
9
2. Métodos e técnicas em trabalho Social
Este trabalho realizou-se segundo um conjunto de teorias, métodos e conceitos de
aplicação em Acção Social.
A utilização destes instrumentos científicos processa-se segundo um conjunto de
regras científicas que visam uma aproximação objectiva e racional do estudo da
instituição que estuda-mos (Piscina Municipal de Baião).
Utilizou-se varias técnicas de pesquisa científica que vamos passar a descrever:
observação-participante, pesquisa documental e a entrevista livre.
Observação-participante: o investigador participa e entrega-se no grupo, quase ao
ponto de se fazer esquecer como observador. No entanto, é necessário seguir regras para
não por em causa a análise global e intensiva do objecto de estudo, tais como não se
imiscuir nas decisões do grupo ou não cumprir com as regras estipuladas.
A entrevista livre: é dada total liberdade ao entrevistado e, como tal, os desvios podem
assumir uma grande importância. Não existe propriamente uma listagem de perguntas,
mas sim tópicos que iram orientar a entrevista.
Pesquisa documental: baseia-se na procura de elementos em diversos tipos de
documentos, que pode englobar desde documentos escritos e registos audiovisuais a
registos estatísticos. Todos eles fornecem ao entrevistador elementos importantes no
estudo dos fenómenos sociais e um contributo pertinente, como por exemplo, para a
face exploratória.
O conhecimento científico tem que possuir evidência verificável, ser eticamente
neutro nas técnicas de recolha de dados.
A atitude científica é objectiva, analítica, positiva, racional, revisiva e autónoma esta
procura dar explicações de factos.
Em ciência não deve existir posições definitivas, irreformáveis ou irrevogáveis, toda a
verdade científica é pura e simplesmente provisória, susceptível de revisão,
aperfeiçoamento e mesmo de uma completa reposição.
Para se construir o conhecimento científico muitas vezes é necessário romper com o
conhecimento do censo comum.
10
A ruptura com o censo comum implica que a ciência construa os seus próprios
instrumentos de análise, novos conceitos e novas teorias.
A metodologia propõe que o processo de investigação seja faziada pelas seguintes
etapas: fase da identificação do projecto que consiste em produzir uma primeira reflexão
sistematizada, organizada e critica sobre a situação-problema, definir o “produto”
esperado (avaliação do planeamento), especificar as modalidades através das quais se
pretende implicar e mobilizar indivíduos de um grupo na construção do projecto
(actores edógnenos) sendo que deve haver uma abordagem exploratória do problema a
resolver com a sua identificação, contextualização, efeitos e implicações
Fase de definição do projecto consiste em passar da ideia ao projecto, construir o
dispositivo conceptual e metodológico que permitirá pilotar e definir a acção, construir
um espaço de negação e consenso entre os actores envolvidos e promover a visibilidade
publica de um conjunto de acções necessariamente articuladas entre si. As operações
conducentes a definição do projecto são a definição dos papéis e as tarefas dos
diferentes actores envolvidos, definição de responsabilidades, definição da parceria e
dos dispositivos tendentes a consolida-la e por fim explicação dos factores
potenciadores do projecto e das condições capazes de promover o sucesso do projecto.
Fase de elaboração dos planos de acção implica: definição dos objectivos gerais,
específicos, definição de estratégias, identificação das actividades a realizar,
cronograma dessas actividades, a identificação dos actores responsáveis pela sua
execução e, eventualmente, pela sua coordenação e a definição e do dispositivo de
monitorização das actividades.
Fase de monitorização do plano de acção visa avaliar ate que ponto e de que modo
conseguimos executar as tarefas que planeamos e analisar a progressão do projecto.
Estrutura-se em função das seguintes questões: tipo resultado esperado, que tipo de
indicadores quer de ordem qualitativa quer de ordem quantitativa, nós permitem
verificar se os resultados esperados foram conseguidos? Como devemos difundir e
discutir os resultados do processo? O dispositivo de monitorização permite aceder em
tempo útil aos resultados de forma permitir corrigir ou a redireccionar o plano de acção.
Fase de avaliação final do projecto e a reflexão sobre a acção que pressupõe o
encerramento do projecto, esperando-se que o termo”encerramento” não signifique um
fim absoluto, mas o inicio de uma nova fase do desenvolvimento institucional onde o
projecto se desenvolveu.
11
Por ultimo temos a fase de investigação-acção, esta modalidade de investigação
distingue-se dos outros métodos, na medida em que surge na sequencia de um pedido de
estudo sobre uma situação-problema, para o qual se pretende dar resposta e sobre o qual
e necessário recolher informações objectivas.
12
3.Piscina municipal de Baião
3.1. Localização e enquadramento territorial
O concelho de Baião está integrado na região norte, por sua vez também faz parte da
sub-região do Tâmega, com uma área territorial de 176 Km2, com uma população
residente.1 de 21.517 indivíduos em 2001, composto por vinte freguesias, sendo a
freguesia de Campelo o centro da vila e comarca com uma população residente de 2.784
pessoas no censo de 2001. O território concelhio encontra-se estruturado em termos de
acessibilidades rodoviárias por dois eixos principais, a Estrada Nacional 101 que liga a
cidade de Amarante `a cidade de Peso da Régua, fazendo a ligação ao IP4,
estabelecendo a ligação entre o litoral (a cidade do Porto e sua respectiva Área
Metropolitana e a região das terras altas de Trás-os – Montes, especialmente a cidade
universitária de Vila Real, Bragança - Espanha); o segundo eixo estruturante do
concelho é a Estrada Nacional 321-1, que estabelece a ligação entre a cidade de Marco
de Canavezes e a Vila de Baião, cruzando a E.N. 101 na Boa Vista. Existe também um
eixo de elevado interesse para a qualidade e intensidade das acessibilidades entre o
litoral e a região do chamado Alto Douro, a linha ferroviária do Douro. Trata-se de um
elemento de macro estrutura ferroviária de natureza regional. A estação de Mosteiró
representa e representou aquele sinal civilizador do Douro que na época se resumia
nesta simples expressão «…a carruagem de um wagon. Hurrah pelo progresso».
O concelho estabelece uma relação de profundas cumplicidades com toda uma
região de fronteiras inter municipais e concelhias, pelo facto de estar implantado numa
região de transição da paisagem do Entre-Douro e Minho com a região transmontana,
das quais vale a pena realçar o concelho de Marco de Canavezes, Amarante (Distrito do
Porto); Mesão Frio, Peso da Régua e Santa Marta de Penaguião (Distrito de Vila Real);
Cinfães e Resende (Distrito de Viseu).
13
Com uma identidade paisagística própria, definida e configurada pelo contexto
ecológico e antropológico mais amplo, a região classifica-se de Entre-Douro-e-Minho,
desde os píncaros mais elevados do Marão, onde se situa a Senhora da Serra, para as
bandas do nascente; e para os lados de noroeste e nordeste, o Minho. Aproximando o
olhar descobre-se as terras vizinhas do Tâmega que participam de Trás-os-Montes pelo
acidentado do relevo e do Minho pelo verde e colorido dos seus vales, terminando na
Pala do Douro. Surpreendente panorama! Em baixo o Douro, majestoso, descendo pelo
seu leito de penedia, forma uma enorme curvatura até desaparecer além no ocidente. A
leste o vale do Abestança, afluente do Douro e no qual entra em frente da povoação de
Porto Manso, desaguando na sua foz do Porto Antigo.
A localização geográfica de Campelo pode ser justificada pela sua boa exposição
solar (Sul, Sudeste), pelo facto de se encontrar num vale, a meia encosta, com um rio (o
Ovil) e um conjunto rico e diversificado de pequenas linhas de água que descem dos
montes da Aboboreira e de Valadares em direcção ao vale, desaguando no pequeno e
irrequieto Ovil, o que representa à partida a existência de terrenos com boas qualidades
para a actividade agrícola e pecuária registadas na monumentalidade das quintas e casas
do Freixieiro, de Penaventosa, de Arrabalde e de Pinheiro, bem como nos inúmeros
casais que congregaram em seu torno as aldeias e lugares arquitectónica e
urbanisticamente densificados. Trata-se de um conjunto de lugares tipo colmeia,
orgânicos e contextualistas.
O espaço urbano na actual vila de Baião reflecte a sua própria identidade histórica e
administrativa no contexto da longa duração, como também encontramos aí a sua
verdadeira matriz sociocultural concelhia. A configuração do actual concelho é
consequência da anexação dos antigos concelhos de Baião, da Teixeira e do couto de
Ancede, durante as reformas Liberais do século XIX. Estas transformações político-
administrativas expressam-se em muita da instabilidade social e política que durante o
século XIX envolveu os habitantes desta ilustre terra com outras realidades políticas e
administrativas vizinhas, como por exemplo os confrontos violentos entre os
representantes do poder concelhio da Vila de Mesão Frio, do extinto concelho de
Benviver, antigo concelho da província do Douro, que foi extinto e anexado ao antigo
concelho de Soalhães por Decreto de 31 de Março de 1852. Mas também pela extinção
do concelho de Soalhães em 31 de Dezembro de 1853, Benviver passou a fazer parte do
actual concelho de Marco de Canavezes. Actualmente, Benviver é nome de vários
14
lugares, como de um pertencente à freguesia de São Tomé de Covelas, concelho de
Baião.
É do resultado desta “luta” liberal pelas novas configurações socio-políticas das
novas fronteiras concelhias em territórios localizados, que se fixam os limites
fronteiriços dos actuais concelhos, freguesias e aldeias. O exemplo deste fenómeno
político e jurídico podemos contextualizar o processo de transformação administrativa e
jurídica da actual freguesia de São Pedro de Teixeira; foi vila e sede de um concelho
com o mesmo nome, constituído anteriormente ao século XVI ou nos seus princípios.
Teve foral doado por D. Manuel, a 17 de Julho de 1514, a sede do concelho situava-se
no lugar das Vendas. O concelho de Teixeira foi extinto em 1836. O que resta deste
antigo e nobre concelho é o seu pelourinho da Rua, considerado monumento de
Interesse Público por decreto 23.122 de 11 de Outubro de 1933.
Outro facto histórico que atesta a instabilidade administrativa e jurídica destes
territórios locais, é o Decreto de 23 de Dezembro de 1877 que cria o primeiro Cartório
Notarial na Comarca de Baião, e no século XX, em pleno Estado Novo o Decreto-Lei
n.º 37.666, de 19 de Dezembro de 1949 faz coincidir a divisão notarial com a divisão
administrativa, confirmando deste modo a existência de um cartório de 3ª classe na Vila
de Baião, sede do concelho.
Vamos aí encontrar algumas das explicações para o estado actual do seu urbanismo
tardio, difuso e descontextualizado. A configuração socio-económica e cultural da vila
de Baião, vai assim acompanhar as diversas transformações políticas que o nosso país
sofreu, sejam elas as ideias progressistas dos liberais no decorrer do século XIX,
passando pelos ideais filantrópicos do republicanismo português, ou mesmo as ideias
conservadoras e corporativistas do Estado Novo, quer mais tarde com o desabrochar dos
Cravos, na Revolução do 25 de Abril em 1974, e por último com todo o processo de
democratização e adesão de Portugal à Comunidade Europeia.
O urbanismo nas vilas rurais do nosso país, no qual se integra a própria vila de
Baião, acompanha também este lento processo de democratização do uso do solo
através da consagração dos novos poderes locais e/ou municipais. A eleição dos
representantes locais para a gestão municipal, por sufrágio directo e secreto, vem
também reforçar a capacidade das populações resolverem os seus problemas e desta
maneira responderem às suas aspirações. Ao longo destes últimos anos de convivência e
de gestão democrática, o nosso país rural aprendeu a organizar a sua vida económica,
social e cultural segundo os novos valores e critérios de autonomia política, reforçando
15
a gestão municipal, e a descentralização dos poderes locais em relação a uma
centralização asfixiante e vertical da política nacional.
A “democratização” do poder local processa-se deste modo através da transferência
de competências políticas e financeiras do governo central para as autarquias locais,
contribuindo desta forma para uma profunda revitalização económica, social, política e
cultural das populações e respectivos espaços de matriz local. O crescimento urbano
destas vilas e pequenas cidades rurais vai assim acompanhar esta profunda mudança
política e social.
Figura 1. Mapa do concelho de Baião
16
3.2Edifício e equipamentos
O edifício Piscina Municipal de Baião foi construído em betão sendo que esta
estrutura é coberta com a estrutura de madeira lamelada revestida a zinco puro, sendo esta
composta pelos seguintes equipamentos: um tanque de aprendizagem com 12,5m por 6m
e 0,90m/1,30m de profundidade e três pistas. Um tanque de aperfeiçoamento ou
competição de 25m por 12,5m e 2m/2,10m de profundidade sendo composta por 6 pistas
que lhe conferem características olímpicas. Existe também os materiais necessários para a
prática da Hidroginástica e Hidroterapia.
4. Estudo de caso
4.1 Banhos livrem
Os banhos livres são praticados pela faixa étaria dos 17 aos 50 anos sendo que este
tipo de actividade consiste na prática de natação sem orientação de um professor em que
pode praticar todos os estilos que pretender.
4.2 Hidroterapia
È o uso da água na prevenção e tratamento de doenças. Este é um método
tradicional de tratamento que vem sendo usado por diferentes culturas a muitos séculos
principalmente por romanos chineses entre outros.
O efeito curativo da Hidroterapia baseia-se em efeitos mecânicos ou tremais, esta
explora a reacção do corpo a estímulos quentes e frios, a pressão exercida pela água e a
sensação que esta dá. Os nervos carregam impulsos sentidos na pele, para o interior do
corpo, onde esta estimula o sistema imunológico, aumentam a circulação, melhoram a
digestão e diminuem a sensação de dor. Geralmente o calor acalma e relaxa o corpo
diminuindo a actividade dos órgãos internos, já o frio estimula e revigora a actividade
interna. A hidroterapia não é indicada a utentes com problemas como, diabetes,
esclerose múltipla, mulheres grávidas ou pessoas que tenham pressão arterial muito alta
ou baixa.
17
4.3 Hidroginástica
A hidroginástica consiste na melhoria dos níveis de força e desenvolvimento dos
principais grupos musculares, o aumento da circulação sanguínea, aumento da
resistência do sistema cárdiorespiratório, a tonificação dos músculos dos braços, pernas
e bumbum e permite a melhoria da flexibilidade das articulações. Este tratamento
transparece os seus benefícios dentro do período mínimo de três meses se praticado três
vezes por semana durante 45minuos por dia. Devem praticar hidroginástica indivíduos
que tenham poucas ou nenhuma condicionante física.
4.4 Numero de funcionários
Na Piscina Municipal de Baião existem 2 vigilantes, 2 operadores de máquinas, 3
funcionários de limpeza e 3 professores.
Os vigilantes e os operadores de máquinas funcionam por turnos.
4.5 Horário de funcionamento
O horário da Piscina Municipal é bastante alargado, o que permite o acesso de toda a
população que pretenda frequentar estas instalações uma vez que o seu período de
funcionamento estendesse para lá do período laboral da população Baionense, o que lhe
confere uma maior disponibilidade para a pratica de actividade física, individual,
colectiva ou mesmo familiar.
18
4.6Apêndice documental
4.6.1 Portfólio
Fig.1-Entrada principal da piscina municipal
Fig.2 Recepção
Fig.2-Interior das instalações (Piscina principal)
Fig.3-Piscina de aprendizagem
19
Fig.4-Piscina principal (Bancadas ao fundo)
Fig.5 Balneários
Fig.6 Equipamento de Salvação
Fig.7 Posto de Vigia
20
4.6.2 Avaliação e monitorização do inquérito
Após a elaboração do inquérito de levantamento de recursos para espaços
desportivos retirado do livro “espaços de lazer para a infância na região norte” este
espaço corresponde positivamente a todas as condições evidenciadas no inquérito a
monitorização e avaliação deste teve como base o Decreto-Lei do estado português em
relação aos espaços desportivos. Sendo assim este equipamento esta equipado com
todas as condições para prestar um óptimo serviço a comunidade Baionense.
21
4.6.3Anexos
● Decreto-Lei
● Entrevistas
● Inquérito
● Horário de funcionamento
22
4.6.1 Bibliografia
● Quadro Comunitário de Apoio III, ON – Operação Norte 2000-2006 União
Europeia
● Espaços de Lazer para a Infância na Região Norte | Ave e cavado, Beatriz
Oliveira pereira (coord.), Ministro das cidades.
● Portugal Social, Instituto Nacional de Estatística Portugal, SOARTES 2003.
● KERCKHOVE, Derrick de; A Pele da Cultura, Uma Investigação Sobre a
Nova Realidade Electrónica. Relógio D’Água Editores, Lisboa 1997.
● POIRIER, Jean; VALLADON, Limon Clapier; RAYBANT, Paul. Historias de
Vida. Teoria e Prática. Celta Editores; Oeiras 1999.
● RODRIGUES, Fernando Matos; MARQUES, José Augusto Maia (2004)
Famílias e Estratégias Matrimoniais na Organização do Sistema Social Rural.
Arouca e Maia: Um Estudo de Caso. “In Trabalhos de Antropologia e Etnologia,
Porto, Edição da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, vol.44 (3-
4), pag.85-120.
● www.cmbaião.pt

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  • 1. Escola EB, 2,3/S de Baião Curso Tecnológico de Acção Social Praticas de Acção Social Piscina Municipal De Baião Albino Ribeiro Diana Queirós Jorge Nogueira Margarida Azeredo Vânia Cardoso Baião/2006
  • 2. 2 Escola EB, 2,3/S de Baião Curso Tecnológico de Acção Social Praticas de Acção Social Piscina municipal de Baião Trabalho realizado para a disciplina de Praticas de Acção Social orientado pelo professor Fernando Matos Rodrigues e realizado por Albino Ribeiro Nº1, Diana Queirós Nº11, Jorge Nogueira Nº16, Margarida Azeredo Nº18, Vânia Cardoso Nº23 do 11ºE Baião/2006
  • 3. 3 Índice 0. Introdução ao trabalho……………………………………………………… 4 1. Equipamentos desportivos: desenvolvimento e coesão social……………... 5 2. Métodos de técnicas em trabalho social………………………………….......8 3. Piscina Municipal de Baião………………………………………………….12 3.1 Localização e enquadramento territorial…………………………………….12 3.1 Edifício e equipamentos…………………………………………………….16 4. Estudo de caso……………………………………………………………….16 4.1 Banhos livres…………………………………………………………………16 4.2 Hidroterapia…………………………………………………………….........16 4.3 Hidroginástica………………………………………………………………..17 4.4 Numero de funcionários ……………………………………………………..17 4.5 Horário de funcionamento……………………………………………………17 4.6 Apêndice documental………………………………………………………...18 4.6.1 Portfólio……………………………………………………………….…18 4.6.2 Avaliação e monitorização do inquérito………………………………...21 4.6.3 Anexos……………………………………………………………..…….22 4.6.3.1 Decreto – Lei…………………………………………………………….22 4.6.3.2 Entrevistas………………………………………………………...……...22 4.6.3.3 Horários ………………………………………………………...………. 22 5. Bibliografia……………………………………………………………………22
  • 4. 4 0. Introdução: Este trabalho teórico prático está integrado no âmbito do curso Tecnológico de Acção Social. O curso de Acção Social tem duas vertentes: o apoio social e animação sociocultural. A nossa preparação desenvolve-se no estudo da Piscina Municipal de Baião, uma das instituições de carácter desportivo, Sub coordenação do Professor Fernando Matos Rodrigues, no âmbito da disciplina de praticas de acção social. O estudo da Piscina Municipal, permite-nos conhecer a instituição e consequentemente integrarmo-nos na problemática do lazer e do desporto. Por outro lado, os alunos integram-se num processo de integração social e desportiva no contexto local tendo em conta que no próximo ano lectivo, temos que realizar um estágio integrado no curso, tive-mos algumas dificuldades de acesso a informação o que nós fez perder algum tempo, mas após a reunião com o professor Paulo Pereira consegui-mos uma maior eficácia. Agradecemos ao professor Paulo Pereira pela sua colaboração para a realização do trabalho.
  • 5. 5 1. Equipamentos desportivos e desenvolvimento social. Para o Estado Português as piscinas não são só espaços de competição, mas de integração, de lazer e de terapia. A natação é considerada um dos exercícios mais completos na actualidade, a ponto de exercer o simples divertimento ou a prática desportiva, para ser utilizado com finalidades terapêuticas na recuperação de atrofias musculares e tratamento de problemas respiratórios. Além disso, é importante como actividade física para a manutenção da saúde e como meio de defesa contra o afogamento. O jogo, contudo o que não é trabalho converte-se da maneira mais geral na forma fundamental de vida da criança, forma universal e única de educação infantil e juvenil que se dá espontaneamente. A educação das crianças até ao seu ingresso na escola, contínua sendo ainda, na maioria dos países com excepção dos socialistas, métodos didácticos transmitidos pela tradição. O conteúdo do jogo é o aspecto característico central, reconstruído pela criança a partir da actividade dos adultos e das relações que estabelecem na vida social e de trabalho. O conteúdo do jogo revela a penetração mais ou menos profunda da criança na actividade adulta; pode revelar somente o aspecto externo da actividade humana ou o objecto com o qual o homem opera ou a atitude que adopta diante da sua actividade e a das outras pessoas ou, por ultimo o sentido social do trabalho humano. A medida 3.10. Desporto (FEDER) apresenta como finalidade no enquadramento/objectivos: 1. Promover e desenvolver o desporto e generalizar o acesso a sua prática como suporte e factor contributivo da melhoria da qualidade de vida das populações; 2. Promover e desenvolver o desporto, nomeadamente ao nível da alta competição, como forma de incentivo à prática desportiva, melhoria das
  • 6. 6 condições de socialização e afirmação da capacidade competitiva da região no contexto internacional; 3. Estruturar redes de equipamentos desportivos que, de acordo com os programas de requalificação urbana e planos integrados de infra-estruturas, que permitem estabelecer ligações entre o desporto, educação e lazer; Segundo o relatório do inquérito de ocupação do tempo (IOP), realizado em 1999 sobre as praticas desportivas em Portugal conclui que 13% dos portugueses a partir dos 15 anos praticam uma actividade desportiva. Ainda segundo a mesma fonte, estima-se que 74% dos portugueses não tenham praticado qualquer desporto e que apenas 3% o tenham feito em período de ferias. Estes resultados permitem-nos concluir que a maior percentagem de pratica de desporto encontra-se na população mais jovem. Segundo este relatório, “ Em 1999, pouco mais de metade da população com idade compreendida entre os 15 e os 24 anos praticou pelo menos uma actividade desportiva, ficando este indicador muito aquém dos 25% da população com idade superior a 35 anos (20% no escalão etário dos 35 aos 54 anos, 10% no dos 55 aos 64 anos e apenas 3% da população residente com 65 ou mais anos). Este relatório conclui que a actividade desportiva é uma realidade assimétrica no contexto do género, isto é, apenas 16% das mulheres a partir dos 15 anos de idade praticou pelo menos uma actividade desportiva. Demonstramos que existe uma predominância dos indivíduos do sexo masculino na prática desportiva; onde 35%dos homens afirmam ter praticado desporto. A partir destes dados podemos facilmente concluir do atraso social e cultural do nosso país. Também podemos concluir que a sociedade ainda se encontra demasiado centrada no sexo masculino. (2) A mesma medida apresenta também como descrição/ tipologia de acções referidas nas seguintes alíneas: 1. Desenvolvimento de redes de equipamentos da base envolvendo a modernização e construção de piscinas; 2. Desenvolvimento da rede de equipamentos especializados, inclui a modernização e a construção de centros de estágio; 3. Desenvolvimento da rede de equipamentos para a alta competição e espectáculos desportivos (1); O desporto é um dos pontos fortes da identidade regional e para o dinamismo territorial, em especial de uma parte significativa da população jovem, adulta e idosa
  • 7. 7 (3), sendo que este tipo de infra-estruturas devem promover a coesão social entre a população Baionense, sendo que é um dos pontos existentes no desenvolvimento social, que deve ser culminada pela actividade desportiva. Segundo o Instituto de Estudos da Universidade do Minho as piscinas são espaços espaciais que apresentam uma grande variedade de espaços, que permitem diversificadas práticas lúdicas, recreativas de formação ou competição. São espaços especializados que visam apenas uma prática e exigem infra-estruturas específicas (cfr. Beatriz Pereira). Após alguns estudos realizados sobre este tipo de infra-estruturas, para ocupação de tempos livres, projectos e espaços próprios de “ lazer desportivo” onde a população jovem, adulta e idosa, possam passar do seu tempo livre. Numa tentativa de minimizar de algum modo os problemas sociais, está variedade de espaços de lazer e desporto pretende ajudar a família a formar, educar e conviver dentro e fora de casa o que vem alargar o conceito de educação. Este tipo de instalações desportivas devem promover a iniciação dos jovens no desporto aquático, melhorar a ocupação dos tempos livres, fomentar uma prática desportiva e uma melhor qualidade de vida. Sendo que actividade física é um meio por excelência no desenvolvimento físico, psicológico e social, tudo isto, se vai reflectir na manutenção da saúde, no controlo emocional, na autoconfiança, na disponibilidade para o desempenho com sucesso das tarefas e na aquisição de hábitos e estilos de vida. De acordo com Institutos de Estudos da Universidade do Minho as instalações desportivas regulamentadas devem ter as seguintes configurações tanto em piscinas cobertas como descobertas, que se destinam à prática especificada natação podem ser de dois tipos diferentes: a) 25m por 8m; b) 50m por 21m entre outras. 1 Estas infra-estruturas devem obedecer ao Decreto-lei que esta consagrado e estabelecido que tem obrigação geral de segurança que deve ser respeitada quer no momento da colocação dos equipamentos desportivos quer durante o período de utilização. (1) Cfr. Quadro Comunitário de Apoio III, ON- Operação Norte 2000-2006 –União Europeia, fol.68/69. (2) Cfr. Portugal social, Instituto Nacional De Estatística Portugal, SOARTES, 2003, fol.239 (3) Cfr. Quadro Comunitário de Apoio III, ON- Operação Norte 2000-2006 –União Europeia, fol.7/9.
  • 8. 8 É definida a noção de identidade responsável pelos equipamentos desportivos são estabelecidas regras de utilização, manutenção e conservação dos mesmos. Este tipo de infra-estruturas deve obedecer ás normas estabelecidas na Legislação Nacional-actividade empresarial» Decreto de Lei nº100/2003 de 23 de Maio de 2003, relativamente ao Artigo 1.º, que diz respeito ao Âmbito, ao Artigo 3.º, Equipamentos em condições equivalentes, o Artigo 4.º de verificação das condições de segurança e o anexo do Regulamento das Condições Técnicas e de segurança …Existentes nas instalações desportivas de uso publico do Artigo 1.º ao artigo 14.º
  • 9. 9 2. Métodos e técnicas em trabalho Social Este trabalho realizou-se segundo um conjunto de teorias, métodos e conceitos de aplicação em Acção Social. A utilização destes instrumentos científicos processa-se segundo um conjunto de regras científicas que visam uma aproximação objectiva e racional do estudo da instituição que estuda-mos (Piscina Municipal de Baião). Utilizou-se varias técnicas de pesquisa científica que vamos passar a descrever: observação-participante, pesquisa documental e a entrevista livre. Observação-participante: o investigador participa e entrega-se no grupo, quase ao ponto de se fazer esquecer como observador. No entanto, é necessário seguir regras para não por em causa a análise global e intensiva do objecto de estudo, tais como não se imiscuir nas decisões do grupo ou não cumprir com as regras estipuladas. A entrevista livre: é dada total liberdade ao entrevistado e, como tal, os desvios podem assumir uma grande importância. Não existe propriamente uma listagem de perguntas, mas sim tópicos que iram orientar a entrevista. Pesquisa documental: baseia-se na procura de elementos em diversos tipos de documentos, que pode englobar desde documentos escritos e registos audiovisuais a registos estatísticos. Todos eles fornecem ao entrevistador elementos importantes no estudo dos fenómenos sociais e um contributo pertinente, como por exemplo, para a face exploratória. O conhecimento científico tem que possuir evidência verificável, ser eticamente neutro nas técnicas de recolha de dados. A atitude científica é objectiva, analítica, positiva, racional, revisiva e autónoma esta procura dar explicações de factos. Em ciência não deve existir posições definitivas, irreformáveis ou irrevogáveis, toda a verdade científica é pura e simplesmente provisória, susceptível de revisão, aperfeiçoamento e mesmo de uma completa reposição. Para se construir o conhecimento científico muitas vezes é necessário romper com o conhecimento do censo comum.
  • 10. 10 A ruptura com o censo comum implica que a ciência construa os seus próprios instrumentos de análise, novos conceitos e novas teorias. A metodologia propõe que o processo de investigação seja faziada pelas seguintes etapas: fase da identificação do projecto que consiste em produzir uma primeira reflexão sistematizada, organizada e critica sobre a situação-problema, definir o “produto” esperado (avaliação do planeamento), especificar as modalidades através das quais se pretende implicar e mobilizar indivíduos de um grupo na construção do projecto (actores edógnenos) sendo que deve haver uma abordagem exploratória do problema a resolver com a sua identificação, contextualização, efeitos e implicações Fase de definição do projecto consiste em passar da ideia ao projecto, construir o dispositivo conceptual e metodológico que permitirá pilotar e definir a acção, construir um espaço de negação e consenso entre os actores envolvidos e promover a visibilidade publica de um conjunto de acções necessariamente articuladas entre si. As operações conducentes a definição do projecto são a definição dos papéis e as tarefas dos diferentes actores envolvidos, definição de responsabilidades, definição da parceria e dos dispositivos tendentes a consolida-la e por fim explicação dos factores potenciadores do projecto e das condições capazes de promover o sucesso do projecto. Fase de elaboração dos planos de acção implica: definição dos objectivos gerais, específicos, definição de estratégias, identificação das actividades a realizar, cronograma dessas actividades, a identificação dos actores responsáveis pela sua execução e, eventualmente, pela sua coordenação e a definição e do dispositivo de monitorização das actividades. Fase de monitorização do plano de acção visa avaliar ate que ponto e de que modo conseguimos executar as tarefas que planeamos e analisar a progressão do projecto. Estrutura-se em função das seguintes questões: tipo resultado esperado, que tipo de indicadores quer de ordem qualitativa quer de ordem quantitativa, nós permitem verificar se os resultados esperados foram conseguidos? Como devemos difundir e discutir os resultados do processo? O dispositivo de monitorização permite aceder em tempo útil aos resultados de forma permitir corrigir ou a redireccionar o plano de acção. Fase de avaliação final do projecto e a reflexão sobre a acção que pressupõe o encerramento do projecto, esperando-se que o termo”encerramento” não signifique um fim absoluto, mas o inicio de uma nova fase do desenvolvimento institucional onde o projecto se desenvolveu.
  • 11. 11 Por ultimo temos a fase de investigação-acção, esta modalidade de investigação distingue-se dos outros métodos, na medida em que surge na sequencia de um pedido de estudo sobre uma situação-problema, para o qual se pretende dar resposta e sobre o qual e necessário recolher informações objectivas.
  • 12. 12 3.Piscina municipal de Baião 3.1. Localização e enquadramento territorial O concelho de Baião está integrado na região norte, por sua vez também faz parte da sub-região do Tâmega, com uma área territorial de 176 Km2, com uma população residente.1 de 21.517 indivíduos em 2001, composto por vinte freguesias, sendo a freguesia de Campelo o centro da vila e comarca com uma população residente de 2.784 pessoas no censo de 2001. O território concelhio encontra-se estruturado em termos de acessibilidades rodoviárias por dois eixos principais, a Estrada Nacional 101 que liga a cidade de Amarante `a cidade de Peso da Régua, fazendo a ligação ao IP4, estabelecendo a ligação entre o litoral (a cidade do Porto e sua respectiva Área Metropolitana e a região das terras altas de Trás-os – Montes, especialmente a cidade universitária de Vila Real, Bragança - Espanha); o segundo eixo estruturante do concelho é a Estrada Nacional 321-1, que estabelece a ligação entre a cidade de Marco de Canavezes e a Vila de Baião, cruzando a E.N. 101 na Boa Vista. Existe também um eixo de elevado interesse para a qualidade e intensidade das acessibilidades entre o litoral e a região do chamado Alto Douro, a linha ferroviária do Douro. Trata-se de um elemento de macro estrutura ferroviária de natureza regional. A estação de Mosteiró representa e representou aquele sinal civilizador do Douro que na época se resumia nesta simples expressão «…a carruagem de um wagon. Hurrah pelo progresso». O concelho estabelece uma relação de profundas cumplicidades com toda uma região de fronteiras inter municipais e concelhias, pelo facto de estar implantado numa região de transição da paisagem do Entre-Douro e Minho com a região transmontana, das quais vale a pena realçar o concelho de Marco de Canavezes, Amarante (Distrito do Porto); Mesão Frio, Peso da Régua e Santa Marta de Penaguião (Distrito de Vila Real); Cinfães e Resende (Distrito de Viseu).
  • 13. 13 Com uma identidade paisagística própria, definida e configurada pelo contexto ecológico e antropológico mais amplo, a região classifica-se de Entre-Douro-e-Minho, desde os píncaros mais elevados do Marão, onde se situa a Senhora da Serra, para as bandas do nascente; e para os lados de noroeste e nordeste, o Minho. Aproximando o olhar descobre-se as terras vizinhas do Tâmega que participam de Trás-os-Montes pelo acidentado do relevo e do Minho pelo verde e colorido dos seus vales, terminando na Pala do Douro. Surpreendente panorama! Em baixo o Douro, majestoso, descendo pelo seu leito de penedia, forma uma enorme curvatura até desaparecer além no ocidente. A leste o vale do Abestança, afluente do Douro e no qual entra em frente da povoação de Porto Manso, desaguando na sua foz do Porto Antigo. A localização geográfica de Campelo pode ser justificada pela sua boa exposição solar (Sul, Sudeste), pelo facto de se encontrar num vale, a meia encosta, com um rio (o Ovil) e um conjunto rico e diversificado de pequenas linhas de água que descem dos montes da Aboboreira e de Valadares em direcção ao vale, desaguando no pequeno e irrequieto Ovil, o que representa à partida a existência de terrenos com boas qualidades para a actividade agrícola e pecuária registadas na monumentalidade das quintas e casas do Freixieiro, de Penaventosa, de Arrabalde e de Pinheiro, bem como nos inúmeros casais que congregaram em seu torno as aldeias e lugares arquitectónica e urbanisticamente densificados. Trata-se de um conjunto de lugares tipo colmeia, orgânicos e contextualistas. O espaço urbano na actual vila de Baião reflecte a sua própria identidade histórica e administrativa no contexto da longa duração, como também encontramos aí a sua verdadeira matriz sociocultural concelhia. A configuração do actual concelho é consequência da anexação dos antigos concelhos de Baião, da Teixeira e do couto de Ancede, durante as reformas Liberais do século XIX. Estas transformações político- administrativas expressam-se em muita da instabilidade social e política que durante o século XIX envolveu os habitantes desta ilustre terra com outras realidades políticas e administrativas vizinhas, como por exemplo os confrontos violentos entre os representantes do poder concelhio da Vila de Mesão Frio, do extinto concelho de Benviver, antigo concelho da província do Douro, que foi extinto e anexado ao antigo concelho de Soalhães por Decreto de 31 de Março de 1852. Mas também pela extinção do concelho de Soalhães em 31 de Dezembro de 1853, Benviver passou a fazer parte do actual concelho de Marco de Canavezes. Actualmente, Benviver é nome de vários
  • 14. 14 lugares, como de um pertencente à freguesia de São Tomé de Covelas, concelho de Baião. É do resultado desta “luta” liberal pelas novas configurações socio-políticas das novas fronteiras concelhias em territórios localizados, que se fixam os limites fronteiriços dos actuais concelhos, freguesias e aldeias. O exemplo deste fenómeno político e jurídico podemos contextualizar o processo de transformação administrativa e jurídica da actual freguesia de São Pedro de Teixeira; foi vila e sede de um concelho com o mesmo nome, constituído anteriormente ao século XVI ou nos seus princípios. Teve foral doado por D. Manuel, a 17 de Julho de 1514, a sede do concelho situava-se no lugar das Vendas. O concelho de Teixeira foi extinto em 1836. O que resta deste antigo e nobre concelho é o seu pelourinho da Rua, considerado monumento de Interesse Público por decreto 23.122 de 11 de Outubro de 1933. Outro facto histórico que atesta a instabilidade administrativa e jurídica destes territórios locais, é o Decreto de 23 de Dezembro de 1877 que cria o primeiro Cartório Notarial na Comarca de Baião, e no século XX, em pleno Estado Novo o Decreto-Lei n.º 37.666, de 19 de Dezembro de 1949 faz coincidir a divisão notarial com a divisão administrativa, confirmando deste modo a existência de um cartório de 3ª classe na Vila de Baião, sede do concelho. Vamos aí encontrar algumas das explicações para o estado actual do seu urbanismo tardio, difuso e descontextualizado. A configuração socio-económica e cultural da vila de Baião, vai assim acompanhar as diversas transformações políticas que o nosso país sofreu, sejam elas as ideias progressistas dos liberais no decorrer do século XIX, passando pelos ideais filantrópicos do republicanismo português, ou mesmo as ideias conservadoras e corporativistas do Estado Novo, quer mais tarde com o desabrochar dos Cravos, na Revolução do 25 de Abril em 1974, e por último com todo o processo de democratização e adesão de Portugal à Comunidade Europeia. O urbanismo nas vilas rurais do nosso país, no qual se integra a própria vila de Baião, acompanha também este lento processo de democratização do uso do solo através da consagração dos novos poderes locais e/ou municipais. A eleição dos representantes locais para a gestão municipal, por sufrágio directo e secreto, vem também reforçar a capacidade das populações resolverem os seus problemas e desta maneira responderem às suas aspirações. Ao longo destes últimos anos de convivência e de gestão democrática, o nosso país rural aprendeu a organizar a sua vida económica, social e cultural segundo os novos valores e critérios de autonomia política, reforçando
  • 15. 15 a gestão municipal, e a descentralização dos poderes locais em relação a uma centralização asfixiante e vertical da política nacional. A “democratização” do poder local processa-se deste modo através da transferência de competências políticas e financeiras do governo central para as autarquias locais, contribuindo desta forma para uma profunda revitalização económica, social, política e cultural das populações e respectivos espaços de matriz local. O crescimento urbano destas vilas e pequenas cidades rurais vai assim acompanhar esta profunda mudança política e social. Figura 1. Mapa do concelho de Baião
  • 16. 16 3.2Edifício e equipamentos O edifício Piscina Municipal de Baião foi construído em betão sendo que esta estrutura é coberta com a estrutura de madeira lamelada revestida a zinco puro, sendo esta composta pelos seguintes equipamentos: um tanque de aprendizagem com 12,5m por 6m e 0,90m/1,30m de profundidade e três pistas. Um tanque de aperfeiçoamento ou competição de 25m por 12,5m e 2m/2,10m de profundidade sendo composta por 6 pistas que lhe conferem características olímpicas. Existe também os materiais necessários para a prática da Hidroginástica e Hidroterapia. 4. Estudo de caso 4.1 Banhos livrem Os banhos livres são praticados pela faixa étaria dos 17 aos 50 anos sendo que este tipo de actividade consiste na prática de natação sem orientação de um professor em que pode praticar todos os estilos que pretender. 4.2 Hidroterapia È o uso da água na prevenção e tratamento de doenças. Este é um método tradicional de tratamento que vem sendo usado por diferentes culturas a muitos séculos principalmente por romanos chineses entre outros. O efeito curativo da Hidroterapia baseia-se em efeitos mecânicos ou tremais, esta explora a reacção do corpo a estímulos quentes e frios, a pressão exercida pela água e a sensação que esta dá. Os nervos carregam impulsos sentidos na pele, para o interior do corpo, onde esta estimula o sistema imunológico, aumentam a circulação, melhoram a digestão e diminuem a sensação de dor. Geralmente o calor acalma e relaxa o corpo diminuindo a actividade dos órgãos internos, já o frio estimula e revigora a actividade interna. A hidroterapia não é indicada a utentes com problemas como, diabetes, esclerose múltipla, mulheres grávidas ou pessoas que tenham pressão arterial muito alta ou baixa.
  • 17. 17 4.3 Hidroginástica A hidroginástica consiste na melhoria dos níveis de força e desenvolvimento dos principais grupos musculares, o aumento da circulação sanguínea, aumento da resistência do sistema cárdiorespiratório, a tonificação dos músculos dos braços, pernas e bumbum e permite a melhoria da flexibilidade das articulações. Este tratamento transparece os seus benefícios dentro do período mínimo de três meses se praticado três vezes por semana durante 45minuos por dia. Devem praticar hidroginástica indivíduos que tenham poucas ou nenhuma condicionante física. 4.4 Numero de funcionários Na Piscina Municipal de Baião existem 2 vigilantes, 2 operadores de máquinas, 3 funcionários de limpeza e 3 professores. Os vigilantes e os operadores de máquinas funcionam por turnos. 4.5 Horário de funcionamento O horário da Piscina Municipal é bastante alargado, o que permite o acesso de toda a população que pretenda frequentar estas instalações uma vez que o seu período de funcionamento estendesse para lá do período laboral da população Baionense, o que lhe confere uma maior disponibilidade para a pratica de actividade física, individual, colectiva ou mesmo familiar.
  • 18. 18 4.6Apêndice documental 4.6.1 Portfólio Fig.1-Entrada principal da piscina municipal Fig.2 Recepção Fig.2-Interior das instalações (Piscina principal) Fig.3-Piscina de aprendizagem
  • 19. 19 Fig.4-Piscina principal (Bancadas ao fundo) Fig.5 Balneários Fig.6 Equipamento de Salvação Fig.7 Posto de Vigia
  • 20. 20 4.6.2 Avaliação e monitorização do inquérito Após a elaboração do inquérito de levantamento de recursos para espaços desportivos retirado do livro “espaços de lazer para a infância na região norte” este espaço corresponde positivamente a todas as condições evidenciadas no inquérito a monitorização e avaliação deste teve como base o Decreto-Lei do estado português em relação aos espaços desportivos. Sendo assim este equipamento esta equipado com todas as condições para prestar um óptimo serviço a comunidade Baionense.
  • 21. 21 4.6.3Anexos ● Decreto-Lei ● Entrevistas ● Inquérito ● Horário de funcionamento
  • 22. 22 4.6.1 Bibliografia ● Quadro Comunitário de Apoio III, ON – Operação Norte 2000-2006 União Europeia ● Espaços de Lazer para a Infância na Região Norte | Ave e cavado, Beatriz Oliveira pereira (coord.), Ministro das cidades. ● Portugal Social, Instituto Nacional de Estatística Portugal, SOARTES 2003. ● KERCKHOVE, Derrick de; A Pele da Cultura, Uma Investigação Sobre a Nova Realidade Electrónica. Relógio D’Água Editores, Lisboa 1997. ● POIRIER, Jean; VALLADON, Limon Clapier; RAYBANT, Paul. Historias de Vida. Teoria e Prática. Celta Editores; Oeiras 1999. ● RODRIGUES, Fernando Matos; MARQUES, José Augusto Maia (2004) Famílias e Estratégias Matrimoniais na Organização do Sistema Social Rural. Arouca e Maia: Um Estudo de Caso. “In Trabalhos de Antropologia e Etnologia, Porto, Edição da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia, vol.44 (3- 4), pag.85-120. ● www.cmbaião.pt