O documento discute o papel do esporte na educação física escolar no Brasil. Apresenta uma visão histórica da introdução do esporte na escola e as críticas a como o esporte vem sendo abordado, como o elitismo e foco nos resultados. Defende que o esporte deve ser uma manifestação da cultura corporal na escola, com foco na participação, cooperação e desenvolvimento pessoal, não na competição.
O documento discute o esporte na escola, definindo esporte como uma atividade física com regras que envolve competição. Apresenta a história do esporte e seu papel na formação humana. Distingue esportes coletivos e individuais e discute a diferença entre esporte da escola e esporte na escola.
O documento discute o papel do esporte na educação física escolar. Aponta que o esporte de competição tem se tornado o conteúdo dominante nas aulas em detrimento de outros aspectos educativos e sociais. Defende que o esporte-educação deve ter um caráter formativo, promovendo a participação de todos e evitando a seletividade e competição acirrada. Também discute as dimensões social e educativa do esporte versus sua dimensão de rendimento e competitividade.
O documento discute a evolução histórica dos esportes e jogos, seu papel como patrimônio cultural da humanidade, e como ensiná-los de forma pedagógica na educação física privilegiando o aspecto lúdico ao invés de apenas repetição de técnicas.
O documento discute diferentes tipos de esporte, incluindo esporte educacional, esporte de rendimento, esporte de participação, a relação entre esporte e mídia, esporte como direito social e a relação entre esporte e lazer. O objetivo do esporte educacional é o desenvolvimento integral do indivíduo, enquanto o esporte de rendimento busca o alto desempenho através da disciplina. O esporte de participação tem como foco principal o prazer e a interação social.
1. O documento apresenta um atlas sobre esporte, educação física e atividades físicas no Brasil.
2. Ele foi produzido por um consórcio de 11 organizações para mapear as práticas esportivas no país.
3. O objetivo foi gerar dados e informações sobre o setor para melhor compreendê-lo e formulat políticas públicas.
Este documento apresenta informações sobre o Ministério do Esporte brasileiro e sobre um livro publicado pela Editora da Universidade Estadual de Maringá. O livro aborda quatro estudos sobre o esporte brasileiro com ênfase no esporte educacional e foi escrito por Manoel Tubino.
Este capítulo discute as relações entre esporte, geopolítica e relações internacionais. Os autores argumentam que o esporte pode revelar aspectos das relações entre nações, servindo como campo simbólico onde rivalidades e disputas de poder se manifestam. Apesar de esporte ser comumente associado à frivolidade, os autores defendem que ele está inserido no contexto social e político, sendo influenciado e influenciando questões geopolíticas em diferentes momentos históricos.
O documento discute o conceito de esporte e sua história. Apresenta diferentes definições de esporte e discute sua evolução ao longo da história, desde as práticas primitivas até o esporte moderno, marcado pela competição e regulamentação. Também aborda a democratização e profissionalização do esporte.
O documento discute o esporte na escola, definindo esporte como uma atividade física com regras que envolve competição. Apresenta a história do esporte e seu papel na formação humana. Distingue esportes coletivos e individuais e discute a diferença entre esporte da escola e esporte na escola.
O documento discute o papel do esporte na educação física escolar. Aponta que o esporte de competição tem se tornado o conteúdo dominante nas aulas em detrimento de outros aspectos educativos e sociais. Defende que o esporte-educação deve ter um caráter formativo, promovendo a participação de todos e evitando a seletividade e competição acirrada. Também discute as dimensões social e educativa do esporte versus sua dimensão de rendimento e competitividade.
O documento discute a evolução histórica dos esportes e jogos, seu papel como patrimônio cultural da humanidade, e como ensiná-los de forma pedagógica na educação física privilegiando o aspecto lúdico ao invés de apenas repetição de técnicas.
O documento discute diferentes tipos de esporte, incluindo esporte educacional, esporte de rendimento, esporte de participação, a relação entre esporte e mídia, esporte como direito social e a relação entre esporte e lazer. O objetivo do esporte educacional é o desenvolvimento integral do indivíduo, enquanto o esporte de rendimento busca o alto desempenho através da disciplina. O esporte de participação tem como foco principal o prazer e a interação social.
1. O documento apresenta um atlas sobre esporte, educação física e atividades físicas no Brasil.
2. Ele foi produzido por um consórcio de 11 organizações para mapear as práticas esportivas no país.
3. O objetivo foi gerar dados e informações sobre o setor para melhor compreendê-lo e formulat políticas públicas.
Este documento apresenta informações sobre o Ministério do Esporte brasileiro e sobre um livro publicado pela Editora da Universidade Estadual de Maringá. O livro aborda quatro estudos sobre o esporte brasileiro com ênfase no esporte educacional e foi escrito por Manoel Tubino.
Este capítulo discute as relações entre esporte, geopolítica e relações internacionais. Os autores argumentam que o esporte pode revelar aspectos das relações entre nações, servindo como campo simbólico onde rivalidades e disputas de poder se manifestam. Apesar de esporte ser comumente associado à frivolidade, os autores defendem que ele está inserido no contexto social e político, sendo influenciado e influenciando questões geopolíticas em diferentes momentos históricos.
O documento discute o conceito de esporte e sua história. Apresenta diferentes definições de esporte e discute sua evolução ao longo da história, desde as práticas primitivas até o esporte moderno, marcado pela competição e regulamentação. Também aborda a democratização e profissionalização do esporte.
O Esporte Como ConteúDo Da EducaçãO FíSica EscolarMauromassari
O documento discute como o esporte pode ser ensinado na Educação Física escolar de forma apropriada para cada idade. Ele argumenta que nas séries iniciais, os jogos pré-desportivos com regras simplificadas são melhores do que esportes completos. Também defende que o desenvolvimento da criança deve ser o foco, não a performance esportiva.
O documento discute a evolução dos jogos, brincadeiras e esportes ao longo da história. Aponta que cada sociedade atribuía significados culturais particulares aos jogos, levando a ressignificações ao invés de uma evolução linear. Explica que a Revolução Industrial e o tempo livre no século XIX favoreceram a esportivização de muitos jogos, destacando o futebol. Também discute como as regras dos esportes refletiam valores competitivos da sociedade burguesa capitalista.
Uma analise sociológica, sobre o desporto, sobre quem estuda o desporto mas acima de tudo para quem quer trabalhar no desporto! pouca oferta, pouca abertura aos cursos mas acima de tudo pouco investimento nas pessoas.
O documento discute como o esporte, especificamente o futebol, foi utilizado para separar as classes sociais e como se desenvolveu ao longo do tempo. Também reflete sobre como o futebol pode ser usado para fins ideológicos e como afeta a consciência e participação das pessoas.
O documento discute a história da educação física na educação especial, desde os programas de ginástica médica na antiguidade até os dias atuais. Também aborda os conceitos e objetivos da educação física adaptada, focada no desenvolvimento global dos alunos de forma inclusiva. Por fim, destaca o esporte como meio de sociabilização e afirmação social.
1) O documento apresenta 10 grupos de pesquisa brasileiros em Sociologia do Esporte cadastrados no CNPq, descrevendo seu ano de formação, líderes, objetivos e linhas de pesquisa. 2) As linhas de pesquisa incluem temas como esporte e mídia, história do esporte, sociologia do esporte escolar, psicologia do esporte e aspectos culturais do esporte. 3) O documento fornece informações sobre as abordagens de pesquisa em sociologia do esporte desenvolvidas por es
O documento discute os benefícios do esporte para a saúde. Ele explica que o esporte pode prevenir doenças cardiovasculares, metabólicas, neuropsiquiátricas e imunológicas através do controle de fatores de risco e da melhoria do sistema imunológico. Além disso, o esporte pode atrasar o envelhecimento ao contrariar doenças degenerativas e manter a funcionalidade muscular. O documento também discute como o esporte traz benefícios para crianças
O documento fornece informações sobre como estudar Educação Física para o ENEM, abordando quantas questões costumam cair, os principais conteúdos cobrados, como as questões costumam aparecer e dicas de estudo.
Breve trabalho/curiosidades sobre o DesportoMaria Freitas
1) O documento discute vários tipos de desportos e suas características.
2) Inclui informações sobre futebol, biribol, sumô, desportos para deficientes e seus benefícios.
3) Também fornece dicas sobre nutrição desportiva e os riscos do doping.
O documento discute o conceito de esporte e atividade física. Apresenta definições de esporte e classificações de modalidades esportivas. Também aborda os objetivos e benefícios do esporte para a saúde e qualidade de vida.
O documento apresenta a missão e diagnóstico da situação desportiva no município, identificando aspectos positivos e negativos. Pretende-se desenvolver o desporto em colaboração com clubes e escolas de forma sustentada e integrada. A proposta é aumentar a prática desportiva de qualidade para todos os munícipes e definir uma política desportiva municipal com objetivos estratégicos nas áreas da saúde, bem-estar, competição, ensino e cultura.
O documento discute a importância da educação olímpica e como os valores do esporte podem ser agregados à prática esportiva quando orientada corretamente por profissionais. Apesar do discurso sobre educação, os investimentos focam no alto rendimento e resultados, negligenciando a formação integral dos atletas. É necessário incluir a educação olímpica nas atividades esportivas para desenvolver não só campeões, mas cidadãos.
O documento discute o filme "Carruagens de Fogo" sobre a preparação de dois atletas para as Olimpíadas de 1920. Os alunos analisam a cultura esportiva da época versus os métodos atuais, os efeitos da competitividade excessiva no esporte, e a influência do contexto social na carreira dos atletas.
O documento discute os benefícios do esporte para a saúde, educação e promoção da paz. Argumenta que o esporte pode ajudar na inclusão social de jovens e no desenvolvimento de valores como disciplina e trabalho em equipe. Também reflete sobre como as políticas públicas de incentivo ao esporte podem ser melhoradas, especialmente nos países em desenvolvimento.
O documento apresenta a primeira edição da revista "Maicon Fitness & Esporte", discutindo diversos tópicos relacionados a fitness, bem-estar e esporte. Inclui artigos sobre musculação, pilates, treinamento funcional, futebol, corrida, lutas e os Jogos Olímpicos Rio 2016. O objetivo é oferecer uma publicação de qualidade sobre essas atividades no Brasil.
O atletismo é um esporte que na maioria das vezes é negligenciado na Educação Física escolar. Os motivos que levam a esta afirmação são vários, conforme se pode confirmar com Lencina (1999, p. 78) "os professores da rede escolar de Santa Maria apontam a falta de infra-estrutura física das escolas como um dos principais motivos pelo desinteresse em trabalhar o atletismo nas aulas de Educação Física".
O documento discute a importância do atletismo na educação física escolar. A falta de infraestrutura é citada como um motivo para o desinteresse no esporte. Embora o futebol seja mais popular, o atletismo teria maior espaço se fosse mais valorizado culturalmente. Isso despertaria mais interesse dos jovens e apoio para o esporte nas escolas e comunidades.
Este documento discute a importância da prática esportiva na escola. Ele destaca que o Estatuto da Criança e do Adolescente garante o direito das crianças ao esporte e lazer. Além disso, os esportes promovem a saúde física e mental dos estudantes. O documento propõe uma pesquisa sobre as condições dos espaços e materiais esportivos na escola.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre quais os esportes preferidos de estudantes. O futsal foi o esporte preferido por 40 pessoas, seguido de basquete e tenis, cada um preferido por 21 pessoas. O documento também fornece breves informações sobre a criação do vôlei e do futebol.
O documento discute a relação entre esporte de rendimento e educação física na escola. Apresenta alguns equívocos comuns no debate sobre o tema, como a ideia de que criticar o esporte significa ser contra ele, ou que tratar o esporte criticamente na educação física é negar o ensino de técnicas esportivas. Defende que o objetivo da crítica pedagógica não é abolir o esporte, mas sim repensar seu papel educativo.
O documento descreve uma palestra sobre Educação Física no ensino fundamental e médio, abordando: 1) A contextualização histórica da Educação Física escolar; 2) O objetivo da Educação Física escolar de contribuir para a formação integral dos estudantes; 3) A importância de se oferecer diversas atividades e possibilidades na Educação Física, não se limitando à competição.
1. A Educação Física mudou ao longo do tempo, adaptando-se às necessidades sociais de cada período. Nos anos 30, focava no "Corpo Higiênico e Eugênico"; nos anos 60, no "Corpo Produtivo"; nos anos 80, tornou-se anacrônica.
2. Nos anos 80, passou a buscar o "Homem com consciência de seu tempo", abandonando a ênfase na aptidão física. Isso abriu caminho para uma Educação Física com novos papéis sociais.
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O Esporte Como ConteúDo Da EducaçãO FíSica EscolarMauromassari
O documento discute como o esporte pode ser ensinado na Educação Física escolar de forma apropriada para cada idade. Ele argumenta que nas séries iniciais, os jogos pré-desportivos com regras simplificadas são melhores do que esportes completos. Também defende que o desenvolvimento da criança deve ser o foco, não a performance esportiva.
O documento discute a evolução dos jogos, brincadeiras e esportes ao longo da história. Aponta que cada sociedade atribuía significados culturais particulares aos jogos, levando a ressignificações ao invés de uma evolução linear. Explica que a Revolução Industrial e o tempo livre no século XIX favoreceram a esportivização de muitos jogos, destacando o futebol. Também discute como as regras dos esportes refletiam valores competitivos da sociedade burguesa capitalista.
Uma analise sociológica, sobre o desporto, sobre quem estuda o desporto mas acima de tudo para quem quer trabalhar no desporto! pouca oferta, pouca abertura aos cursos mas acima de tudo pouco investimento nas pessoas.
O documento discute como o esporte, especificamente o futebol, foi utilizado para separar as classes sociais e como se desenvolveu ao longo do tempo. Também reflete sobre como o futebol pode ser usado para fins ideológicos e como afeta a consciência e participação das pessoas.
O documento discute a história da educação física na educação especial, desde os programas de ginástica médica na antiguidade até os dias atuais. Também aborda os conceitos e objetivos da educação física adaptada, focada no desenvolvimento global dos alunos de forma inclusiva. Por fim, destaca o esporte como meio de sociabilização e afirmação social.
1) O documento apresenta 10 grupos de pesquisa brasileiros em Sociologia do Esporte cadastrados no CNPq, descrevendo seu ano de formação, líderes, objetivos e linhas de pesquisa. 2) As linhas de pesquisa incluem temas como esporte e mídia, história do esporte, sociologia do esporte escolar, psicologia do esporte e aspectos culturais do esporte. 3) O documento fornece informações sobre as abordagens de pesquisa em sociologia do esporte desenvolvidas por es
O documento discute os benefícios do esporte para a saúde. Ele explica que o esporte pode prevenir doenças cardiovasculares, metabólicas, neuropsiquiátricas e imunológicas através do controle de fatores de risco e da melhoria do sistema imunológico. Além disso, o esporte pode atrasar o envelhecimento ao contrariar doenças degenerativas e manter a funcionalidade muscular. O documento também discute como o esporte traz benefícios para crianças
O documento fornece informações sobre como estudar Educação Física para o ENEM, abordando quantas questões costumam cair, os principais conteúdos cobrados, como as questões costumam aparecer e dicas de estudo.
Breve trabalho/curiosidades sobre o DesportoMaria Freitas
1) O documento discute vários tipos de desportos e suas características.
2) Inclui informações sobre futebol, biribol, sumô, desportos para deficientes e seus benefícios.
3) Também fornece dicas sobre nutrição desportiva e os riscos do doping.
O documento discute o conceito de esporte e atividade física. Apresenta definições de esporte e classificações de modalidades esportivas. Também aborda os objetivos e benefícios do esporte para a saúde e qualidade de vida.
O documento apresenta a missão e diagnóstico da situação desportiva no município, identificando aspectos positivos e negativos. Pretende-se desenvolver o desporto em colaboração com clubes e escolas de forma sustentada e integrada. A proposta é aumentar a prática desportiva de qualidade para todos os munícipes e definir uma política desportiva municipal com objetivos estratégicos nas áreas da saúde, bem-estar, competição, ensino e cultura.
O documento discute a importância da educação olímpica e como os valores do esporte podem ser agregados à prática esportiva quando orientada corretamente por profissionais. Apesar do discurso sobre educação, os investimentos focam no alto rendimento e resultados, negligenciando a formação integral dos atletas. É necessário incluir a educação olímpica nas atividades esportivas para desenvolver não só campeões, mas cidadãos.
O documento discute o filme "Carruagens de Fogo" sobre a preparação de dois atletas para as Olimpíadas de 1920. Os alunos analisam a cultura esportiva da época versus os métodos atuais, os efeitos da competitividade excessiva no esporte, e a influência do contexto social na carreira dos atletas.
O documento discute os benefícios do esporte para a saúde, educação e promoção da paz. Argumenta que o esporte pode ajudar na inclusão social de jovens e no desenvolvimento de valores como disciplina e trabalho em equipe. Também reflete sobre como as políticas públicas de incentivo ao esporte podem ser melhoradas, especialmente nos países em desenvolvimento.
O documento apresenta a primeira edição da revista "Maicon Fitness & Esporte", discutindo diversos tópicos relacionados a fitness, bem-estar e esporte. Inclui artigos sobre musculação, pilates, treinamento funcional, futebol, corrida, lutas e os Jogos Olímpicos Rio 2016. O objetivo é oferecer uma publicação de qualidade sobre essas atividades no Brasil.
O atletismo é um esporte que na maioria das vezes é negligenciado na Educação Física escolar. Os motivos que levam a esta afirmação são vários, conforme se pode confirmar com Lencina (1999, p. 78) "os professores da rede escolar de Santa Maria apontam a falta de infra-estrutura física das escolas como um dos principais motivos pelo desinteresse em trabalhar o atletismo nas aulas de Educação Física".
O documento discute a importância do atletismo na educação física escolar. A falta de infraestrutura é citada como um motivo para o desinteresse no esporte. Embora o futebol seja mais popular, o atletismo teria maior espaço se fosse mais valorizado culturalmente. Isso despertaria mais interesse dos jovens e apoio para o esporte nas escolas e comunidades.
Este documento discute a importância da prática esportiva na escola. Ele destaca que o Estatuto da Criança e do Adolescente garante o direito das crianças ao esporte e lazer. Além disso, os esportes promovem a saúde física e mental dos estudantes. O documento propõe uma pesquisa sobre as condições dos espaços e materiais esportivos na escola.
O documento apresenta os resultados de uma pesquisa sobre quais os esportes preferidos de estudantes. O futsal foi o esporte preferido por 40 pessoas, seguido de basquete e tenis, cada um preferido por 21 pessoas. O documento também fornece breves informações sobre a criação do vôlei e do futebol.
O documento discute a relação entre esporte de rendimento e educação física na escola. Apresenta alguns equívocos comuns no debate sobre o tema, como a ideia de que criticar o esporte significa ser contra ele, ou que tratar o esporte criticamente na educação física é negar o ensino de técnicas esportivas. Defende que o objetivo da crítica pedagógica não é abolir o esporte, mas sim repensar seu papel educativo.
O documento descreve uma palestra sobre Educação Física no ensino fundamental e médio, abordando: 1) A contextualização histórica da Educação Física escolar; 2) O objetivo da Educação Física escolar de contribuir para a formação integral dos estudantes; 3) A importância de se oferecer diversas atividades e possibilidades na Educação Física, não se limitando à competição.
1. A Educação Física mudou ao longo do tempo, adaptando-se às necessidades sociais de cada período. Nos anos 30, focava no "Corpo Higiênico e Eugênico"; nos anos 60, no "Corpo Produtivo"; nos anos 80, tornou-se anacrônica.
2. Nos anos 80, passou a buscar o "Homem com consciência de seu tempo", abandonando a ênfase na aptidão física. Isso abriu caminho para uma Educação Física com novos papéis sociais.
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Este documento discute uma proposta de Jogos Esportivos Escolares desenvolvida em uma escola de classe média. O objetivo é promover a socialização, harmonia e integridade física, social, emocional e cognitiva dos alunos através da prática de jogos desportivos sob o prisma da cultura corporal em vez do paradigma da aptidão física. A proposta visa redimensionar os valores relacionados à Educação Física e firmá-la em uma perspectiva interdisciplinar.
Este documento discute diversos aspectos da Educação Física e das práticas corporais. No primeiro capítulo, analisa-se o futebol para além das quatro linhas, questionando seus aspectos políticos e sociais por trás das aparências. Nos capítulos seguintes, abordam-se temas como a relação entre esporte, mídia e poder, a influência do corpo na adolescência, diferentes modalidades esportivas e sua constituição histórica. O objetivo é promover uma reflexão crítica sobre como essas práticas foram construídas
Este documento discute os desafios da inclusão para profissionais de educação física escolar no Brasil. Apresenta uma discussão sobre dualismos do corpo e sua influência na educação, e analisa as contradições entre os discursos e práticas da Atividade Motora Adaptada e a escola inclusiva.
O documento discute as abordagens pedagógicas da Educação Física, incluindo a abordagem de aulas abertas, a abordagem de atividade física para promoção da saúde, e a abordagem construtivista interacionista. O texto também fornece uma breve história da Educação Física no Brasil desde o século XIX.
A transformação didática pedagogica do esporte na educação fisica escolarEvandro Felipe
1. O documento discute a importância de uma transformação didático-pedagógica do esporte na Educação Física escolar.
2. Atualmente o esporte é o conteúdo predominante nas aulas de Educação Física, impedindo que outros temas sejam abordados.
3. É necessária uma transformação para que o esporte torne-se um elemento educacional que promova o pensamento crítico, em vez de apenas reproduzir o esporte de rendimento.
Este documento discute a iniciação esportiva precoce e a especialização de crianças em esportes. Apresenta definições de iniciação esportiva como o período em que as crianças começam a aprender esportes de forma planejada e estruturada, sem envolvimento em competições regulares. Também define a especialização precoce como quando crianças se especializam em um esporte em idades não apropriadas, geralmente antes da puberdade, com treinos intensos e competições frequentes. Finalmente, discute visões contra
Terceira aplicação do enem 2014: Corpo e educação físicama.no.el.ne.ves
Terceira aplicação do ENEM-2014, Terceira aplicação do ENEM-2014 resolvida e comentada, Corpo e Educação Física no ENEM, Provas do ENEM resolvidas e comentadas, ENEM-2014 resolvido e comentado
Este documento discute competições pedagógicas e festivais esportivos no contexto de aulas de educação física e treinamento esportivo. Argumenta-se que a descentralização política do esporte educacional e o debate sobre a pedagogia do esporte são necessários para estabelecer competições como conteúdo ensinado às crianças e adolescentes. Também aborda a necessidade de princípios unificadores entre esporte escolar e esporte de base.
O documento discute a evolução da Educação Física nas escolas brasileiras. Um especialista afirma que o objetivo da disciplina não é mais formar atletas, mas sim investigar as diversas manifestações culturais do corpo na sociedade, como danças, esportes e brincadeiras. A Educação Física deve refletir criticamente sobre essas práticas e como adaptá-las no ambiente escolar.
1) O documento discute como aproximar os alunos do ensino médio à educação física de forma lúdica e educativa para aprofundar conhecimentos.
2) Atualmente as aulas de educação física no ensino médio se concentram principalmente nos fundamentos esportivos e jogos, sem contribuir para os objetivos gerais deste nível de ensino.
3) É proposta uma vinculação das competências da educação física com os objetivos do ensino médio, aproximando mais os conteúdos desta área com as demais discipl
O documento discute a atuação de profissionais de Educação Física no âmbito do lazer. Apresenta que a Educação Física vem contribuindo para o lazer por meio de iniciativas acadêmicas e de pesquisa. No entanto, há uma visão limitada do lazer que enfatiza apenas o entretenimento, em vez de abordagens mais críticas. Isso requer uma formação profissional aprimorada com foco na animação cultural e participação efetiva da população.
Este documento apresenta uma proposta de reformulação do currículo de Educação Física para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. A proposta estrutura os conteúdos em competências e habilidades organizadas por bimestres, com foco em atividades de fundamentação do esporte, ginástica, esportes individuais e esportes com bola. O objetivo é facilitar a operacionalização do currículo nas escolas.
Dimensões Sociais do Esporte. Profª Drª. Vera Costa e Profª Drª. Ludmila MourãoRogerio Melo
O documento discute como construir um projeto de educação física com base em valores humanistas, focando em 3 competências chaves para professores: entender o papel social do esporte, dominar valores humanistas e seu ensino, e aplicar conhecimento pedagógico orientado por esses valores.
A Educação Física e os portadores de deficiênciaKatia Leite
1) O documento discute a importância da Educação Física para pessoas portadoras de deficiência, como meio de promover maior integração social e qualidade de vida.
2) A sociedade e os cursos de Educação Física começaram a dar mais atenção a este público recentemente, com leis de proteção e a popularização do esporte paraolímpico.
3) Apesar dos avanços, ainda há desafios como a falta de profissionais qualificados para atender as necessidades específicas de cada tipo de deficiência.
Este documento apresenta um resumo de uma monografia sobre o esporte orientação. O documento discute a conceituação e características do esporte, faz um breve resumo histórico e propõe a inclusão do esporte orientação no currículo escolar brasileiro.
Este documento apresenta um resumo de um módulo de capacitação sobre manifestações dos jogos. O módulo é dividido em quatro unidades que abordam: 1) jogo e esporte na cultura corporal, 2) jogo, esporte e inclusão social, 3) esporte e arte, e 4) iniciação em basquetebol. O objetivo geral é qualificar a intervenção de professores no ensino de esporte escolar utilizando fundamentos teóricos e uma abordagem crítica e inclusiva.
1. Para tratar do tema “Esporte Escolar”, serão citados alguns termos que, talvez, não
sejam tão familiares àqueles cuja formação profissional esteja direcionada para a Licenciatura
em Educação Física. Assim como muitas das críticas atuais que se levantam em respeito ao
ESPORTE NA/DA ESCOLA (conforme Vago e Bracht).
Caso reste alguma dúvida, para maiores esclarecimentos, sugiro que perguntem, ao
longo da apresentação, ou ao final da mesma.
Tenho um passado muito intenso no Esporte, pois tive oportunidade de vivenciar o
Esporte Competitivo em suas diversas facetas: fui atleta, fui árbitro, fui técnica e professora
em instituição de ensino. Desta forma, posso transparecer uma tendência a favor do Esporte,
embora o conteúdo de minha fala não pretenda enveredar por este caminho, mas
simplesmente revelar aquilo o que meus olhos têm presenciado no cotidiano do ESPORTE e
ESCOLA.
Para mim, que atualmente atuo no Esporte, enquanto formação profissional, preocupa-
me, sobremaneira, os rumos da prática esportiva, em todos os níveis, mas, em especial, o
Esporte que se faz na escola.
É fato que o Esporte “invadiu” a escola e não demonstra sinais de deixá-la tão cedo.
Mas é preciso conhecer, historicamente, as raízes e as razões que motivaram esta situação,
das crises e lises que passou e passa a EFE e das conseqüentes críticas que não são poucas
em respeito à ESPORTIVIZAÇÃO DA ESCOLA.
Antes de prosseguir a fala, pergunto a vcs: Quem praticou alguma modalidade
esportiva no período escolar? Como foi? O que restou destas experiências? Vcs
considerariam positivas ou negativas? Na posição de Educador Físico, vcs reproduziriam
estes modelos com seus alunos?
Estas, entre tantas outras questões poderiam esgotar as discussões sobre Esporte e
Escola, mas me permitam levantar algumas outras polêmicas.
Ao final, não esperem que eu levante uma receita de como deva ser ou não o Esporte
na/da Escola. Mas, estarei por demais satisfeita se puder conseguir fazê-los refletir sobre a
questão e aguçar sua curiosidade e interesse em aprofundar sobre o tema.
1
2. Do ponto de vista histórico
A EF por si só tem uma base histórica militar e, portanto, altamente elitista. Seus
principais objetivos eram garantir a saúde física e vigor daqueles que foram designados a
defender a nação de prováveis invasões ou colonização.
Quando esta adentra o sistema escolar, em princípio, não perdeu o viés elitista e tão
pouco militar em respeito às normas e condutas. O caráter autoritário e meritocrático tiveram
ênfase nas ações dos educadores por muito tempo.
Por volta das décadas de 60 e 70, o Esporte é incentivado na Escola pelas conquistas
do futebol brasileiro na Copa do Mundo. Na época, acreditava-se que o sistema escolar seria
o espaço ideal para descobrir os futuros atletas. Assim, os torneios esportivos escolares
“Jogos Escolares” são amplamente incentivados entre as crianças.
A suposta “consolidação” das práticas esportivas na escola foi de tal proporção que por
volta da década de 80, houve uma “hegemonia” do Esporte na EFE e este, muitas vezes, era
referido como sinônimo de EFE.
Assim, ao invés de ser parte da EFE, o Esporte passa a ser a própria EFE. Podemos
observar o fato nos currículos de EFE, em que as modalidades esportivas eram desenvolvidas
em todos os ciclos escolares, algumas selecionadas a partir da afinidade dos professores,
outras ditas para as meninas e para os meninos.
A partir da constatação da quase absoluta predominância do Esporte na EFE, surgem
diversas propostas de re-estruturação do conteúdo da EFE, como aquelas defendidas por
Betti, Bracht, Coletivo de autores, Freire, etc.
O objetivo destas propostas era resgatar aqueles objetivos e valores da EF, uma
disciplina curricular que abrangesse outras dimensões da cultura corporal, entendendo que o
Esporte seria uma delas e não a única.
No meu entender, estas propostas procuraram amenizar o caráter mecanicista (o fazer
pelo fazer, sem saber as razoes para) e biológico (ênfase sobre as capacidades físicas) da
EFE vigente até então. A idéia que transparece nestas propostas é a de que, enquanto
CULTURA CORPORAL, o Esporte deveria ser construído (participação coletiva e inserida no
contexto) e não imposta (regras, técnicas e táticas).
2
3. Em certa medida, estas propostas foram assimiladas, as quais são visíveis a partir da
elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais e Referenciais Curriculares Nacionais e os
esclarecimentos destas propostas concretas através da publicação de material bibliográfico.
Mas, podemos dizer que, na grande maioria das escolas, ainda paira a dúvida sobre o
papel do Esporte na EFE. Acredito que, a partir destas dúvidas é que diversas críticas têm
surgido, desde aquelas que se propõem a excluir totalmente o Esporte do contexto da escola,
àquelas que acreditam que o Esporte salvou e continuará salvando o quase fim da EF na
escola.
Na minha opinião, os equívocos são, pois, gerados a partir da apropriação “errônea” do
Esporte e de todas as suas finalidades no contexto escolar, e não necessariamente sobre o
Esporte em si e sua própria essência.
O Esporte tem uma história muito mais antiga do que a própria EF e, embora tenha
recebido diversas conceituações e definições ao longo do tempo, não é por si bom ou ruim.
Eu diria que tem muito mais aspectos positivos que negativos, mas depende de como suas
práticas e objetivos são conduzidos.
Entre as muitas críticas que se faz sobre o Esporte na EFE, podemos destacar:
- elitismo: ou seja, a oportunidade de desenvolver o potencial não é igualitário entre
os alunos, havendo privilégio daqueles ditos mais talentosos;
- meritocracia: ou seja, valorizar resultados e utilizá-los como parâmetros para
avaliação;
- celeiro: ou seja, acreditar que a escola sirva ao papel de revelar talentos para o
esporte de alto nível, a base do mesmo;
- panacéia: ou seja, acreditar que o Esporte, por si só, pode resolver todos os
problemas que afligem e desafiam a sociedade contemporânea, como o uso de
drogas entre as crianças e os jovens, a marginalidade, os desvios
comportamentais, a miséria, a desigualdade social, a exclusão social, os níveis de
saúde, etc.;
Talvez, pudéssemos apresentar outros tantos problemas que, supostamente, o Esporte
poderia resolver. Mas, estes ora apresentados, bastam para perceber que as críticas têm
sentido quando o Esporte é visto sob esta ótica na EFE.
3
4. A partir da concepção de ESCOLA, EDUCAÇÃO e ESPORTE, podemos perceber que
estes estão, intrinsecamente, inter-relacionados e o Esporte pode e deveria ser visto como
uma AÇÃO EDUCATIVA E FORMADORA que, em certa medida, complementaria a Educação
Formal. Assim, pois, deveria integrar o conteúdo da EFE, mas com propósitos diferentes
daqueles definidos para o Esporte Competitivo e de Alto Rendimento.
Estas críticas que ora levanto, fazem sentido quando se visa integrar o Esporte de Alto
Rendimento à EFE.
É redundante frisar que esta manifestação do Esporte não se enquadra ao contexto da
Escola, pois este é um espaço democrático, de oportunidades para o desenvolvimento do
potencial de todos os participantes.
O Esporte de Alto Rendimento presta-se a desenvolver o potencial daqueles com perfil
e desejo para tal, mas que devem buscar outras instituições designadas para este fim. Pois,
esta manifestação não é errada em sua essência, mas é privilégio e objetivo de poucos. Se
perguntarmos às crianças e aos jovens o motivo de sua participação no Esporte,
provavelmente poucas responderam que querem seguir a carreira esportiva e defender a
camisa do clube, do Estado ou do País.
É, pois, difícil para aos adultos (pais, professores e técnicos) entender que o prazer, a
participação, o convívio social sejam suficientes para a participação das crianças no Esporte.
Mas, atualmente, a força da mídia, em especial, tem enfatizado a imagem dos ídolos
do Esporte de Alto Rendimento à fama, ao poder, ao sucesso, à fortuna, à prosperidade e,
estes, acabam tendo impacto significativo sobre as crianças e os jovens.
Também não podemos deixar de citar o viés mercadológico que o Esporte assumiu na
sociedade atual. Há dados que apontam sobre os lucros exorbitantes das duas maiores
“indústrias de cifras” que são o Entretenimento e o Esporte. Mesmo as famílias com menos
condições econômicas são consumidoras destes produtos e não medem esforços para
“satisfazer” seus filhos.
E, enquanto a “febre” do Esporte se mantiver elevada esta indústria renderá muitos e
muitos lucros para aqueles que, sequer, um dia chegaram a refletir sobre este consumismo
inconseqüente.
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5. Da mesma forma, podemos observar o número crescente de ESCOLAS DE ESPORTE
no contexto escolar privado. Muitas se tornaram os verdadeiros substitutos da EFE e chegam
a “jogar em tempo integral”, assumindo o papel desta. Em muitos casos, são as “âncoras” das
instituições de ensino e muitos pais e crianças são justamente atraídos pela oferta de práticas
esportivas, e cada vez menos pela qualidade do ensino como um todo.
Ou indo um pouco mais adiante, as instituições de ensino superior que contratam ex-
atletas de elite para o seu corpo docente, valendo-se do prestígio para atrair os futuros
profissionais.
Certamente, a visibilidade do Esporte de Alto Rendimento reflete sobre as demais
manifestações, como tem sido o caso da Ginástica Artística, por exemplo, após a aparição
dos ginastas e de suas conquistas internacionais na mídia. É, pois um dos meios de
crescimento do Esporte, mas que não deve ser entendido como o modelo a ser utilizado pela
EFE.
Em meio a tantas críticas, passo a apresentar a forma como o Esporte poderia ser
abordado na EFE, entendendo que não é uma regra ou modelo, mas um caminho possível
que possa fazer (re) nascer os valores do Esporte na escola.
Em primeiro lugar, acredito essencial a compreensão de que o Esporte é uma das
manifestações da CULTURA CORPORAL, ao lado da ginástica, dos jogos, da dança, da
capoeira, das lutas, etc.
Assim sendo, a cultura é um patrimônio histórico a ser preservado e a que todos
deveriam ter acesso.
Enquanto papel educativo e formador, qualquer uma destas manifestações da
CULTURA CORPORAL deve sobrepor à segregação ou elitismo, aos interesses individuais,
mas consagrar-se em uma prática corporal que desenvolva todas dimensões do ser humano,
a prática da cidadania, o respeito, a moralidade e a ética, o interesse coletivo e,
principalmente, a participação coletiva nas ações e nas decisões que venham ser
estabelecidas.
Em respeito ao Esporte, esta vivência prática não pode se esgotar nos fundamentos,
habilidades, técnicas e táticas características da modalidade esportiva, mas do resgate
histórico, da construção de regras adaptadas aos interesses e objetivos coletivos e, quando a
5
6. competição existir (até porque é essência do Esporte), esta deve estar pautada na
cooperação e no respeito mútuo e deve levar ao desenvolvimento da capacidade de lidar com
frustrações, decepções, derrotas, sucesso e vitória. O resultado em si, não deve ser
valorizado, ou seja, não importa quantas cestas, quantos gols, quantos pontos ou quem
venceu, mas a participação em si e de todos os aspectos educativos e formadores que dela
emergirem. Por exemplo, a ética, o cumprimento às regras, a capacidade de aplicar os
esforços, a divisão de tarefas, as risadas entre tantos furos e tropeços, o prazer de dividir e de
compartilhar um momento tão especial devem se sobrepor às vitórias.
Ao contrário do que muitos adultos pensam, as crianças não estarão tão preocupadas
com os resultados se assim não estiverem os adultos. As pressões que as crianças sentem,
são, em sua maioria, gerada pelas expectativas dos adultos sobre a sua performance e
resultados. Quantas vezes as crianças chegam em casa após um torneio interno na escola e
os pais vão logo perguntado: Vocês ganharam? Quantas cestas, quantos pontos vc fez?
Sequer se lembram de perguntar se foi divertido, ou o que aprenderam com esta experiência?
Pois, a criança incorpora as expectativas da sociedade: “Ser o melhor”, “Ser o mais
rápido”, “Ser o mais forte”... quando na verdade a criança quer é ser criança.
Formação Profissional: a raiz do problema?
Quando desenvolvi minha tese de doutorado, tratei da questão da Formação
Profissional entendendo que aí estaria o cerne de todo o problema que vivia a modalidade
esportiva Ginástica Artística.
Assim como não cabe à prática esportiva resolver todos os problemas da sociedade
contemporânea, a qualidade da Formação Profissional também não é a única responsável
pelos problemas vividos pelo Esporte na/da Escola.
Mas, penso que alguns destes problemas têm base nos equívocos apresentados neste
campo.
Outrora deparávamos com uma formação altamente tecnicista e biológica, e com o
currículo fortemente pautado nas modalidades esportivas, ainda que fosse a Licenciatura. O
Esporte era visto sobre suas regras, habilidades, técnicas, táticas e exercícios aplicados
visando desenvolver situações de jogos ou habilidades específicas. Todo, ou quase todo, o
6
7. contexto pedagógico das modalidades não era abordado. Assim, os futuros profissionais
acreditavam que era assim que o Esporte deveria ser desenvolvido nas escolas. Passaram se
anos e muito disso ainda é observado no cotidiano do ensino superior e, conseqüentemente,
na EFE. Pior, diria, se o profissional teve vivência no Esporte de Alto Nível, pois, muitas
vezes, este acaba reproduzindo este modelo e utilizando os resultados da performance para
avaliar o rendimento e aproveitamento na disciplina EFE. Incoerente, pois, falar em
aproveitamento se pensarmos em quantas vezes ele ficou de fora, pois não era habilidoso ou
não foi selecionado pelo capitão do time. Ou não teve oportunidade de sequer tocar na
“redondinha” pois não tinha habilidade e destreza suficiente, como é que podemos falar em
aproveitamento?
Por outro lado, a depender da formação profissional ou da abordagem do Esporte no
ensino superior, muitos vão partir para o campo de trabalho acreditando que o Esporte NÂO
deve fazer parte da EFE, e adota uma postura reversa: exclui qualquer prática que possa
vincular-se ao Esporte.
Esta postura maniqueísta ainda recorrente na nossa área requer profundas
considerações. Como tratei anteriormente, não é o Esporte em si que é ruim ou negativo, mas
a forma como ele é abordado e conduzido nas escolas.
Abolir o Esporte na escola é deixar de atender a uma das expectativas e necessidades
das crianças e dos jovens, pois acreditem ou não, ele são loucos pelo Esporte. É tirar a
oportunidade única de muitas crianças que não poderiam arcar com custos extras para a
prática esportiva.
E, já que é para se ensinar a cultura esportiva, que esta seja bem feita. Conforme
Freire, que ensinem bem o Esporte a todos e que sejamos capazes de fazer com que todas
elas gostem do Esporte.
Arrisco-me a dizer que, se a criança ou o jovem não gosta de Esporte, é porque suas
experiências não foram significativas ou positivas, ou ambas.
A criança e o jovem devem ser o centro e o sujeito do processo educativo no Esporte,
e não o objetivo de cobiças, prestígios ou de satisfação de interesses de terceiros, conforme
citou Bento.
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8. A condição humana, o bem-estar, a vida social, as individualidades, o equilíbrio, a
participação, a ludicidade e a formação devem nortear as ações educativas do Esporte na
EFE. O professor deve ser um elemento com bom senso e responsabilidade dentro do
processo educativo. Deve ser altamente motivador e incentivador da participação.
Há muitos meandros e tentações dentro do Esporte e o profissional não deve se
sucumbir a ele. Deve, pois, lutar e se esforçar para que seja realmente uma experiência
inesquecível de modo que reflita positivamente sobre a vida das crianças e jovens.
O profissional não deve ter uma visão determinista do Esporte na EFE, ou seja, traçar
objetivos de rendimento, desenvolver ações que levem única e exclusivamente ao
aprendizado técnico visando obter resultados.
Por ora, pode transparecer a idéia de que sou contra o Esporte de Alto Rendimento.
Certamente, este tem merecido críticas e considerações, mas não sou e nunca serei
contrária, pois acredito que ele tem seus valores e contexto próprio e que, se bem orientado,
também poderá ter viés altamente educativo e formador. Mas, a partir do exposto, tentei
demonstrar que o Esporte de Alto Nível não se enquadra nos ideais da EFE.
Mas, aquele Esporte entendido como uma das manifestações culturais, que é
acessível a todos, sem distinções ou discriminações, que é capaz de acomodar as diferenças
individuais e ainda assim ser praticada por todos, certamente é o ideal desejado para a EFE.
Assim, acredito que para podermos aproveitar todo o potencial educativo e formativo
que o Esporte pode assumir, é preciso, justamente, valorizar este conteúdo e não
simplesmente descartá-lo do currículo e entendê-lo como um conteúdo negativo.
O que necessita ser esclarecido é que o Esporte de Alto Rendimento, sem desmerecer
seu objetivo, não se enquadra no sistema escolar.
Ao invés de buscarmos argumentos para excluí-lo da EFE é preciso refletir sobre o
Esporte que se deveria ser conduzido no sistema escolar, e este papel é, sobremaneira, do
profissional de EF.
Para ser reflexivo e crítico em respeito ao que se tem feito com o Esporte na EFE é
preciso ter coragem e vontade de ousar e transformar o cotidiano, ao invés de se prender aos
modelos tradicionais, ou àquilo que o mercado ou a mídia desejam.
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9. Outro aspecto que considero essencial é assumir uma postura crítica em respeito ao
modelo atual ao qual o Esporte de Alto Rendimento tem se apresentado, pois este tem
impacto expressivo sobre os interesses e expectativas das crianças.
Se as crianças vêem os ídolos burlarem as regras do jogo e ainda se vangloriarem de
ter tirado vantagem de uma situação, ou de demonstrarem comportamento agressivo devido a
uma punição, provavelmente estas imagens ficarão vivas em suas memórias e poderão
conduzir as suas ações.
Se a mídia veicula a imagem do atleta à fortuna, à fama, ao prestígio, certamente
muitas delas também serão movidas pelo mesmo desejo.
Se pais e adultos elogiam somente as vitórias, os gols, os pontos, e não apóiam as
crianças em momentos de derrotas e insucessos, certamente a criança acreditará que é
preciso vencer para merecer reconhecimento e atenção.
A experiência negativa no Esporte pode definir o futuro de muitas crianças em respeito
ao gosto pelas práticas corporais. Quando positivas, estas alimentam suas motivações e
podem acompanhar a criança ao longo da vida. Quando negativas, destroem o prazer e o
interesse pelo envolvimento prolongado nestas práticas.
A partir do exposto espero ter sido esclarecedora e polêmica o suficiente de modo que
eu tenha conseguido fazê-los refletir sobre o Esporte na/da Escola e, quiçá, aguçado seu
interesse em enveredar uma carreira profissional, ao mesmo desafiadora, mas altamente
apaixonante.
Já ouvi veicular entre a comunidade em geral de que ensinar Esporte é tarefa de
atletas, pois SÓ eles têm essa experiência que ninguém teve. Ou de que ensinar Esporte é
fácil. Ou até de que não é preciso ensinar Esporte às crianças, pois é inato.
Se assim fosse, não necessitaríamos despender horas, dias, semanas e anos de
estudos, perder horas de sono, “quebrar a cabeça” para elaborar um programa. Mas,
certamente, é uma das profissões mais complexas que pode existir, pois lidamos com seres
humanos, envolvidos de emoções, necessidades, desejos, expectativas, valores, princípios,
experiências e reações diversas. E a complexidade se amplia, quando percebemos que não é
um único indivíduo envolvido, mas muitos deles.
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10. Finalizo pois, afirmando que ESPORTE e ESCOLA é uma integração possível, um
casamento que pode resultar em muitos benefícios para os protagonistas do processo
educativo.
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