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Auditoria Comportamental


Engº Antonio Fernando Navarro, M.Sc.
        São Francisco do Sul – 2003




    Auditoria
    Comportamental


              Apresentação




                                       1
Auditoria Comportamental
Auditoria Comportamental é aquela baseada na
análise do comportamento dos indivíduos, com
o objetivo de detectar, prematuramente,
situações de riscos que esses possam estar
expostos.

A Auditoria Comportamental também é conhecida como a Auditoria
Baseada em Atitudes (ABA).




Inspeção versus Auditoria
Inspeção                            Auditoria
Coisas                              Pessoas e coisas
Passivo                             Interativo
Especialistas                       Qualquer um
Não-conformidade                    Oportunidade p/melhoria
Documentação                        Documentação
Acompanhamento                      Acompanhamento




                                                                 2
Auditoria Comportamental
Auditar significa comparar ações empreendidas com
procedimentos criados, para detectar-se discrepâncias.
Os programas de auditorias comportamentais verificam
as não conformidades relativas ao comportamento
humano, buscando conscientizar as pessoas para a
correção dos desvios.
Auditoria Comportamental é aquela baseada na análise
do comportamento dos indivíduos, de seus atos e
atitudes.




Avaliação




                                                         3
Avaliação




Benefícios da Auditoria

n Focalizar a atenção em SMS
n Comunicar e esclarecer padrões esperados de SMS
n Avaliar o nível de entendimento e aplicação dos padrões
    de SMS
n Identificar os pontos fortes e oportunidades de melhoria
    do sistema de gestão
n   Reforçar o comportamento em SMS quanto ao positivo
n   Motivar as pessoas
n   Identificar onde as pessoas assumem riscos
n   Identificar e corrigir desvios
n   Evitar acidentes e incidentes
n   Promover maior interação da liderança com as atividades
    de campo




                                                              4
O conceito Iceberg
      Fatalidades / Ferimentos / Doenças Ocupacionais / Danos ao
      Meio Ambiente / Danos Materiais / Perda de Produtos
      O que você vê nem sempre é
      Do tamanho que é
                                                    Incidentes



                                                      Desvios
      Práticas e Condições Inseguras




         Pirâmide de “Frank Bird”
1 - Fatalidades


2 – Acidentes com afastamento                                       1

                                                                   30
3 – Acidentes sem afastamento
                                                                   300

4 - Acidentes com perda de material / Primeiros                  3000
Socorros / Incidente com potencial de lesão

                                                                   30000

5 – Desvios observados




                                                                           5
Categorias de Observação
n Reação das pessoas;
n Posição das pessoas;
n Uso de EPIs;
n Utilização de ferramentas e equipamentos;
n Procedimentos;
n Ordem, arrumação e limpeza.




                                              6
Reação das Pessoas
É importante observar como as pessoas reagem
quando você entra em uma área. P.Ex. Será que
alguém parece estar desconfortável, colocando os
óculos de proteção ou abaixando seu protetor facial;
mudando rapidamente sua posição corporal;
rearrumando o trabalho; parando de trabalhar
completamente; ou ligando um fio terra ou trancando
um equipamento?
Esse tipo de reação geralmente mostra que ela talvez
estivesse cometendo algum desvio e tendo plena
consciência de seu erro.




Observação




                                                       7
Posição das pessoas
n Alguém corre perigo de se ferir ao puxar ou
  erguer objetos pesados?
n Alguém está em uma posição em que possa
  cair, ficar preso, colidir com algo ou ser atingido?
n Alguém pode estar em contato com produtos
  perigosos, inalando, absorvendo ou ingerindo?
n Alguém pode estar trabalhando com
  equipamentos ou ferramentas e com risco de se
  acidentar?




Observação




                                                         8
Equipamentos de Proteção Individual

n Os empregados estão utilizando o equipamento de
    proteção requerido? Ele fornece proteção
    adequada contra sua exposição a substâncias
    nocivas?
n   Os empregados estão utilizando os EPIs
    apropriadamente?
n   Se não estiverem, quais as razões?
n   O EPI é inconveniente ou desconfortável para
    uso?
n   O EPI está em boas condições e limpo?
n   Os empregados foram treinados sobre a forma
    correta de utilizar os EPIs?




Observação




                                                    9
Ferramentas e Equipamentos
n Estão sendo utilizadas ferramentas
    improvisadas?
n   Os equipamentos / ferramentas são os corretos
    para o trabalho? Eles previnem contra riscos
    desnecessários? São adequados para a área de
    trabalho?
n   Estão sendo usados adequadamente?
n   Estão em condições seguras?
n   Os operários foram treinados sobre o seu
    manejo correto e seguro?




Observação




                                                    10
Observação




Procedimentos
n Existe procedimento para o trabalho?
n O procedimento está sendo aplicado?
n O empregado conhece e foi treinado no
  procedimento?
n Os procedimentos estão escritos, disponíveis e
  atualizados?
n Os empregados conhecem os riscos do
  trabalho?
n Os procedimentos estão sendo acompanhados
  pelo supervisor da obra?




                                                   11
Ordem, arrumação e limpeza
n O local de trabalho é limpo e arrumado?
n Os materiais e ferramentas são guardados
    apropriadamente?
n   Os produtos químicos estão estocados
    adequadamente?
n   Há isolamento e sinalização da área?
n   Há produtos químicos ou perigosos vazando no
    solo?
n   Há outro tipo de poluição ambiental?




Fatores a serem observados
Reação das pessoas:
    Esse tipo de análise possibilita determinar em que condições ou
    estado as pessoas se encontravam antes da auditoria, ou seja,
    se expostas ou não a riscos desnecessários. Deve-se observar
    nessa análise:
n   Mudança de posição ou de procedimento;
n   Paralisação dos serviços;
n   Ajuste de EPIs;
n   Uso ou guarda de equipamentos ou
    ferramentas.




                                                                      12
13
Posição das Pessoas
 A posição que as pessoas possam estar no momento da
 realização da auditoria pode indicar uma série de problemas,
 como: postura, treinamento, motivação, supervisão e outros.
 Assim, deve-se analisar aspectos como:
n Pessoas passando por baixo de partes de
  equipamentos;
n Pessoas transitando entre equipamentos;
n Queda de objetos ou ferramentas, etc.




                                                                14
15
Fatores a serem observados

Uso de EPIs:
O não uso dos EPIs denota falta de: conhecimento, treinamento,
supervisão ou resistência ao uso.
Nos programas de Auditoria Comportamental, devem ser verificadas
a utilização dos EPIs que sejam exigidos ou recomendados para os
serviços desenvolvidos.
Deve-se ter cuidado, ao realizar uma auditoria, para não se penalizar
um funcionário injustamente. Muitas vezes esse pode estar sem
óculos por o estar limpando. Pode não estar com o capacete por
estar tirando o suor do rosto, pode estar ajustando ou trocando uma
luva, ou reinserindo um plug no ouvido.




                                                                        16
17
Fatores a serem observados
Utilização de ferramentas e equipamentos:

É comum o emprego improvisado de ferramentas, em função do
fato dos operários não quererem perder tempo para empregar a
ferramenta correta. O uso de ferramentas improvisadas representa
potencial risco de acidentes ao trabalhador. Assim, recomenda-se
verificar:
n Ferramenta adequada para execução do serviço;
n Ferramenta empregada corretamente.




                                                                   18
19
20
21
Fatores a serem observados
Procedimentos:

A análise dos procedimentos é importante para saber se os
operários encontram-se seguros na execução de suas tarefas.
Assim, deve-se analisar se:

n Existem procedimentos;
n Os procedimentos estão sendo cumpridos;
n Todos os envolvidos conhecem os procedimentos;
n Todos foram treinados nos procedimentos.




                                                              22
Excelência pelas ações
n Observação do que a Política de Segurança
    determina;
n   Uso de Epis recomendados;
n   Discussão dos aspectos de segurança com
    subordinados;
n   Ser o primeiro a aderir à Segurança;
n   Priorizar sempre as ações de segurança;
n   Conhecer os serviços a serem executados;
n   Auditar sua área diariamente;
n   Tomar sempre ações corretivas;
n   Manter a disciplina em todas as frentes de serviço.




                                                          23
24
Habilidades requeridas
Para a realização de programas de Auditoria
Comportamental são exigidas certas habilidades do
auditor, como:

n   Ser perspicaz;
n   Ser paciente;
n   Observar, ao invés de simplesmente olhar;
n   Ser voluntarioso;
n   Ser pró ativo;
n   Saber ouvir;
n   Ter experiência;
n   Conhecer procedimentos.




Habilidades requeridas
n Saber o que procurar
n Mentalizar previamente os possíveis desvios da
    atividade
n   Saber observar antes de agir
n   Tomar cuidado com hábitos e familiaridades
n   Não se satisfazer com impressões gerais (buscar as
    informações)
n   Registrar as constatações sistematicamente
n   Não misturar o objetivo da visita com outros




                                                         25
Estar atento
n A desvios (função, comportamento, conduta,
  procedimentos e outros).
n A práticas de trabalho que possam gerar
  danos às pessoas, ao meio ambiente ou ao
  patrimônio da empresa.




Abordando um funcionário
n Identifique-se junto ao funcionário;
n Observe e faça com que o empregado lhe dê atenção;
n Se não estiver executando um ato inseguro comente com ele as
boas práticas executadas;
n Comente com o funcionário os benefícios dessa boa prática;
n Explique-lhe outras alternativas de execução dos serviços;
n Procure convencê-lo a repassar aos demais funcionários sua
experiência;
n Converse com ele procurando conseguir sua concordância;
n Converse sobre outros itens de segurança;
n Peça sugestões para a melhoria de procedimentos e ambiente
de trabalho;
n Agradeça ao funcionário.




                                                                 26
Abordando funcionário cometendo ato
inseguro
n Identifique-se junto ao funcionário;
n Observe e faça com que o empregado lhe dê atenção,
interrompendo o desvio;
n Comente com o funcionário as razões da interrupção dos
serviços;
n Comente sobre o que o empregado estava fazendo de maneira
segura. Elogie-o;
n Explique-lhe o modo correto para trabalhar;
n Explique-lhe as conseqüências de seu ato inseguro;
n Converse com ele procurando conseguir sua concordância;
n Converse sobre outros itens de segurança;
n Peça sugestões para a melhoria de procedimentos e ambiente
de trabalho;
n Agradeça ao funcionário.




Conversando sobre Atos Inseguros
n Procure apresentar seu ponto de vista de maneira
  segura e tranqüila;
n Obtenha do empregado o ponto de vista dele;
n Focalize sempre as conseqüências e não os próprios
  atos;
n Pergunte para obter esclarecimento e para esclarecer o
  funcionário;
n Pergunte sempre com o objetivo de aprender e não de
  repreender;
n Peça sugestões para a melhoria de procedimentos e
  ambiente de trabalho;
n Lembre-se sempre que o sucesso do seu trabalho
  dependerá do sucesso da sua abordagem.




                                                               27
Procedimentos de abordagem
Antes de abordar um funcionário trabalhando
verifique se esse está:
n   Utilizando os EPIs;
n   Em área segura;
n   Em postura segura;
n   Executando de modo correto suas atividades;
n   Com as ferramentas adequadas;
n   Acompanhado pelo Supervisor;
n   Com a PT ou PTT em local visível.




                                                  28
Refletindo sobre suas experiências
n Como foi o trabalho?
n O que foi mais fácil?
n O que foi mais difícil?
n Quais as reações das pessoas abordadas?
n Quantos Atos Inseguros foram observados?
n Quantos Atos Inseguros foram corrigidos?
n Quais os potenciais acidentes de cada Ato
  Inseguro?
n Quais foram as solicitações de segurança que
  foram repassadas?




Pontos importantes para ser um bom
observador
n Ser seletivo:
n Saber o que procurar;
n Praticar, sempre;
n Manter a mente sempre aberta;
n Evitar os hábitos familiares;
n Nunca se satisfazer com impressões gerais;
n Nunca se satisfazer com as primeiras
  impressões;
n Procurar sempre ouvir mais de 1 depoimento;
n Registrar sempre tudo o que observou.




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Programa de auditoria comportamental

  • 1. Auditoria Comportamental Engº Antonio Fernando Navarro, M.Sc. São Francisco do Sul – 2003 Auditoria Comportamental Apresentação 1
  • 2. Auditoria Comportamental Auditoria Comportamental é aquela baseada na análise do comportamento dos indivíduos, com o objetivo de detectar, prematuramente, situações de riscos que esses possam estar expostos. A Auditoria Comportamental também é conhecida como a Auditoria Baseada em Atitudes (ABA). Inspeção versus Auditoria Inspeção Auditoria Coisas Pessoas e coisas Passivo Interativo Especialistas Qualquer um Não-conformidade Oportunidade p/melhoria Documentação Documentação Acompanhamento Acompanhamento 2
  • 3. Auditoria Comportamental Auditar significa comparar ações empreendidas com procedimentos criados, para detectar-se discrepâncias. Os programas de auditorias comportamentais verificam as não conformidades relativas ao comportamento humano, buscando conscientizar as pessoas para a correção dos desvios. Auditoria Comportamental é aquela baseada na análise do comportamento dos indivíduos, de seus atos e atitudes. Avaliação 3
  • 4. Avaliação Benefícios da Auditoria n Focalizar a atenção em SMS n Comunicar e esclarecer padrões esperados de SMS n Avaliar o nível de entendimento e aplicação dos padrões de SMS n Identificar os pontos fortes e oportunidades de melhoria do sistema de gestão n Reforçar o comportamento em SMS quanto ao positivo n Motivar as pessoas n Identificar onde as pessoas assumem riscos n Identificar e corrigir desvios n Evitar acidentes e incidentes n Promover maior interação da liderança com as atividades de campo 4
  • 5. O conceito Iceberg Fatalidades / Ferimentos / Doenças Ocupacionais / Danos ao Meio Ambiente / Danos Materiais / Perda de Produtos O que você vê nem sempre é Do tamanho que é Incidentes Desvios Práticas e Condições Inseguras Pirâmide de “Frank Bird” 1 - Fatalidades 2 – Acidentes com afastamento 1 30 3 – Acidentes sem afastamento 300 4 - Acidentes com perda de material / Primeiros 3000 Socorros / Incidente com potencial de lesão 30000 5 – Desvios observados 5
  • 6. Categorias de Observação n Reação das pessoas; n Posição das pessoas; n Uso de EPIs; n Utilização de ferramentas e equipamentos; n Procedimentos; n Ordem, arrumação e limpeza. 6
  • 7. Reação das Pessoas É importante observar como as pessoas reagem quando você entra em uma área. P.Ex. Será que alguém parece estar desconfortável, colocando os óculos de proteção ou abaixando seu protetor facial; mudando rapidamente sua posição corporal; rearrumando o trabalho; parando de trabalhar completamente; ou ligando um fio terra ou trancando um equipamento? Esse tipo de reação geralmente mostra que ela talvez estivesse cometendo algum desvio e tendo plena consciência de seu erro. Observação 7
  • 8. Posição das pessoas n Alguém corre perigo de se ferir ao puxar ou erguer objetos pesados? n Alguém está em uma posição em que possa cair, ficar preso, colidir com algo ou ser atingido? n Alguém pode estar em contato com produtos perigosos, inalando, absorvendo ou ingerindo? n Alguém pode estar trabalhando com equipamentos ou ferramentas e com risco de se acidentar? Observação 8
  • 9. Equipamentos de Proteção Individual n Os empregados estão utilizando o equipamento de proteção requerido? Ele fornece proteção adequada contra sua exposição a substâncias nocivas? n Os empregados estão utilizando os EPIs apropriadamente? n Se não estiverem, quais as razões? n O EPI é inconveniente ou desconfortável para uso? n O EPI está em boas condições e limpo? n Os empregados foram treinados sobre a forma correta de utilizar os EPIs? Observação 9
  • 10. Ferramentas e Equipamentos n Estão sendo utilizadas ferramentas improvisadas? n Os equipamentos / ferramentas são os corretos para o trabalho? Eles previnem contra riscos desnecessários? São adequados para a área de trabalho? n Estão sendo usados adequadamente? n Estão em condições seguras? n Os operários foram treinados sobre o seu manejo correto e seguro? Observação 10
  • 11. Observação Procedimentos n Existe procedimento para o trabalho? n O procedimento está sendo aplicado? n O empregado conhece e foi treinado no procedimento? n Os procedimentos estão escritos, disponíveis e atualizados? n Os empregados conhecem os riscos do trabalho? n Os procedimentos estão sendo acompanhados pelo supervisor da obra? 11
  • 12. Ordem, arrumação e limpeza n O local de trabalho é limpo e arrumado? n Os materiais e ferramentas são guardados apropriadamente? n Os produtos químicos estão estocados adequadamente? n Há isolamento e sinalização da área? n Há produtos químicos ou perigosos vazando no solo? n Há outro tipo de poluição ambiental? Fatores a serem observados Reação das pessoas: Esse tipo de análise possibilita determinar em que condições ou estado as pessoas se encontravam antes da auditoria, ou seja, se expostas ou não a riscos desnecessários. Deve-se observar nessa análise: n Mudança de posição ou de procedimento; n Paralisação dos serviços; n Ajuste de EPIs; n Uso ou guarda de equipamentos ou ferramentas. 12
  • 13. 13
  • 14. Posição das Pessoas A posição que as pessoas possam estar no momento da realização da auditoria pode indicar uma série de problemas, como: postura, treinamento, motivação, supervisão e outros. Assim, deve-se analisar aspectos como: n Pessoas passando por baixo de partes de equipamentos; n Pessoas transitando entre equipamentos; n Queda de objetos ou ferramentas, etc. 14
  • 15. 15
  • 16. Fatores a serem observados Uso de EPIs: O não uso dos EPIs denota falta de: conhecimento, treinamento, supervisão ou resistência ao uso. Nos programas de Auditoria Comportamental, devem ser verificadas a utilização dos EPIs que sejam exigidos ou recomendados para os serviços desenvolvidos. Deve-se ter cuidado, ao realizar uma auditoria, para não se penalizar um funcionário injustamente. Muitas vezes esse pode estar sem óculos por o estar limpando. Pode não estar com o capacete por estar tirando o suor do rosto, pode estar ajustando ou trocando uma luva, ou reinserindo um plug no ouvido. 16
  • 17. 17
  • 18. Fatores a serem observados Utilização de ferramentas e equipamentos: É comum o emprego improvisado de ferramentas, em função do fato dos operários não quererem perder tempo para empregar a ferramenta correta. O uso de ferramentas improvisadas representa potencial risco de acidentes ao trabalhador. Assim, recomenda-se verificar: n Ferramenta adequada para execução do serviço; n Ferramenta empregada corretamente. 18
  • 19. 19
  • 20. 20
  • 21. 21
  • 22. Fatores a serem observados Procedimentos: A análise dos procedimentos é importante para saber se os operários encontram-se seguros na execução de suas tarefas. Assim, deve-se analisar se: n Existem procedimentos; n Os procedimentos estão sendo cumpridos; n Todos os envolvidos conhecem os procedimentos; n Todos foram treinados nos procedimentos. 22
  • 23. Excelência pelas ações n Observação do que a Política de Segurança determina; n Uso de Epis recomendados; n Discussão dos aspectos de segurança com subordinados; n Ser o primeiro a aderir à Segurança; n Priorizar sempre as ações de segurança; n Conhecer os serviços a serem executados; n Auditar sua área diariamente; n Tomar sempre ações corretivas; n Manter a disciplina em todas as frentes de serviço. 23
  • 24. 24
  • 25. Habilidades requeridas Para a realização de programas de Auditoria Comportamental são exigidas certas habilidades do auditor, como: n Ser perspicaz; n Ser paciente; n Observar, ao invés de simplesmente olhar; n Ser voluntarioso; n Ser pró ativo; n Saber ouvir; n Ter experiência; n Conhecer procedimentos. Habilidades requeridas n Saber o que procurar n Mentalizar previamente os possíveis desvios da atividade n Saber observar antes de agir n Tomar cuidado com hábitos e familiaridades n Não se satisfazer com impressões gerais (buscar as informações) n Registrar as constatações sistematicamente n Não misturar o objetivo da visita com outros 25
  • 26. Estar atento n A desvios (função, comportamento, conduta, procedimentos e outros). n A práticas de trabalho que possam gerar danos às pessoas, ao meio ambiente ou ao patrimônio da empresa. Abordando um funcionário n Identifique-se junto ao funcionário; n Observe e faça com que o empregado lhe dê atenção; n Se não estiver executando um ato inseguro comente com ele as boas práticas executadas; n Comente com o funcionário os benefícios dessa boa prática; n Explique-lhe outras alternativas de execução dos serviços; n Procure convencê-lo a repassar aos demais funcionários sua experiência; n Converse com ele procurando conseguir sua concordância; n Converse sobre outros itens de segurança; n Peça sugestões para a melhoria de procedimentos e ambiente de trabalho; n Agradeça ao funcionário. 26
  • 27. Abordando funcionário cometendo ato inseguro n Identifique-se junto ao funcionário; n Observe e faça com que o empregado lhe dê atenção, interrompendo o desvio; n Comente com o funcionário as razões da interrupção dos serviços; n Comente sobre o que o empregado estava fazendo de maneira segura. Elogie-o; n Explique-lhe o modo correto para trabalhar; n Explique-lhe as conseqüências de seu ato inseguro; n Converse com ele procurando conseguir sua concordância; n Converse sobre outros itens de segurança; n Peça sugestões para a melhoria de procedimentos e ambiente de trabalho; n Agradeça ao funcionário. Conversando sobre Atos Inseguros n Procure apresentar seu ponto de vista de maneira segura e tranqüila; n Obtenha do empregado o ponto de vista dele; n Focalize sempre as conseqüências e não os próprios atos; n Pergunte para obter esclarecimento e para esclarecer o funcionário; n Pergunte sempre com o objetivo de aprender e não de repreender; n Peça sugestões para a melhoria de procedimentos e ambiente de trabalho; n Lembre-se sempre que o sucesso do seu trabalho dependerá do sucesso da sua abordagem. 27
  • 28. Procedimentos de abordagem Antes de abordar um funcionário trabalhando verifique se esse está: n Utilizando os EPIs; n Em área segura; n Em postura segura; n Executando de modo correto suas atividades; n Com as ferramentas adequadas; n Acompanhado pelo Supervisor; n Com a PT ou PTT em local visível. 28
  • 29. Refletindo sobre suas experiências n Como foi o trabalho? n O que foi mais fácil? n O que foi mais difícil? n Quais as reações das pessoas abordadas? n Quantos Atos Inseguros foram observados? n Quantos Atos Inseguros foram corrigidos? n Quais os potenciais acidentes de cada Ato Inseguro? n Quais foram as solicitações de segurança que foram repassadas? Pontos importantes para ser um bom observador n Ser seletivo: n Saber o que procurar; n Praticar, sempre; n Manter a mente sempre aberta; n Evitar os hábitos familiares; n Nunca se satisfazer com impressões gerais; n Nunca se satisfazer com as primeiras impressões; n Procurar sempre ouvir mais de 1 depoimento; n Registrar sempre tudo o que observou. 29