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NR - 20
SEGURANÇA E SAÚDE NO
TRABALHO COM
INFLAMÁVEIS E
COMBUSTÍVEIS
OBJETIVOS DA NORMA
20.1 - Esta Norma Regulamentadora
estabelece requisitos mínimos para a
gestão da Segurança e Saúde no trabalho
contra fatores de risco de acidentes
provenientes das atividades de extração,
produção, armazenamento, transferência,
manuseio e manipulação de inflamáveis e
líquidos combustíveis.
INTRODUÇÃO
20.1.1 Esta NR estabelece requisitos mínimos para a GESTÃO
da Segurança e Saúde no Trabalho contra os fatores de risco
de acidentes provenientes das atividades de extração,
produção, armazenamento, transferência, manuseio e
manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.
GESTÃO: política, planejamento, organização, auditoria,....(PDCA)
Armazenamento - retenção de uma quantidade de inflamáveis (líquidos e/ou gases)
e
líquidos combustíveis em uma instalação fixa, em depósitos, reservatórios de superfície,
elevados ou subterrâneos. Retenção de uma quantidade de inflamáveis, envasados ou
embalados, em depósitos ou armazéns.
Transferência - Atividade de movimentação de inflamáveis entre recipientes, tais
como
tanques, vasos, tambores, bombonas e similares, por meio de tubulações.
Manuseio - Atividade de movimentação de inflamáveis contidos em recipientes,
tanques
portáteis, tambores, bombonas, vasilhames, caixas, latas, frascos e similares. Ato de
manusear o produto envasado, embalado ou lacrado.
Manipulação - Ato ou efeito de manipular. Preparação ou operação manual com
inflamáveis, com finalidade de misturar ou fracionar os produtos. Considera-se que há
manipulação quando ocorre o contato direto do produto com o ambiente.
OBJETIVOS DA NORMA
20.2 - Esta NR se aplica às atividades de
ATIVIDADES DE EXTRAÇÃO, PRODUÇÃO,
ARMAZENAGEM, TRANSFERÊNCIA, MANUSEIO E
MANIPULAÇÃO DE:
• Inflamáveis (gases e líquidos).
• Líquidos Combustíveis.
Exceção:
•Plataformas e instalações de apoio empregadas com a
finalidade de exploração, produção de petróleo e gás
(OFF SHORE).
•Edificações unifamiliares.
20.3 - Definições: DOS LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS:
Anterior (Portaria 3.214/78):
16.7 - Para efeito desta Norma Regulamentadora (NR)
considera-se combustível liquido todo aquele que possua
ponto de fulgor igual ou superior a 70 º C (Setenta graus
centígrados) e inferior a 93.3 º C.
20.2.1 Para efeito desta Norma Regulamentadora, fica
definido "líquido inflamável" como todo aquele que
possua ponto de fulgor inferior a 70ºC (setenta graus
centígrados) e pressão de vapor que não exceda 2,8
kg/cm2 absoluta a 37,7ºC (trinta e sete graus e sete
décimos de graus
centígrados).
20.3 - Definições: DOS LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS:
Atual (Portaria SIT n.° 308/2012):
•20.3.1 Líquidos inflamáveis: são líquidos que
possuem ponto de fulgor
≤ 60º C.
•20.3.2 Gases inflamáveis: gases que inflamam com
o ar a 20º C e a uma pressão padrão de 101,3 kPa.
•20.3.3 Líquidos combustíveis: são líquidos com
ponto de fulgor
> 60º C e ≤ 93º C.
NR 20 (3214/78)
• NR 20 - Líquidos combustíveis e inflamáveis
20.1 Líquidos combustíveis.
20.2. Líquidos inflamáveis.
20.3. Gases Liquefeitos de Petróleo - GLP.
20.4 Outros gases inflamáveis.
• Segurança “baseada em distâncias” (tabelas)
• Defasada do “estado da arte”
• Ineficaz na prevenção de acidentes com inflamáveis e combustíveis
• Critérios para classificação de inflamáveis desatualizados
• Não abrangia todos os Gases Inflamáveis (somente GLP)
• Desatualizada dos marcos legais internacionais sobre o assunto
NR 20 (Portaria 308/2012)
• Articulada e utiliza conceitos de NRs e NBRs:
4 (SESMT) – Análise de Riscos
5 (CIPA) – Inspeção no ambiente de trabalho
7 (PCMSO) – Riscos Psicossociais
9 (PPRA) – Articulação e Anexo I
10 (ELETRICIDADE) – Áreas Classificadas
12 (MÁQUINAS) – Manuais, Inspeção e Manutenção
26 (SINALIZAÇÃO e GHS) – Definições, sinalização
33 (ESPAÇOS CONFINADOS) – Proficiência, Riscos
Psicossociais
Quando um corpo combustível é aquecido,
ele atinge
diferentes estágios da temperatura, os
quais são
conhecidos por:
• Ponto de fulgor;
• Ponto de Combustão (inflamação);
• Ponto de ignição.
Considerações
DEFINIÇÕES :
Ponto de Fulgor
. O ponto de fulgor é a menor temperatura, na qual, uma
substância libera vapores, em quantidades suficientes para
que a mistura de vapor e ar propague uma chama logo
acima de sua superfície, a partir do contato com uma fonte
de ignição.
Por exemplo: Ponto de Fulgor
considerando-se que, em um determinado local, a
temperatura ambiente seja de 25 °C e que esteja ocorrendo
o vazamento de uma substância cujo ponto de fulgor seja
de 15 °C, isto significa que, nessas condições, essa
substância estará liberando vapores inflamáveis, bastando,
apenas, uma fonte de ignição para que haja a ocorrência de
um incêndio ou de uma explosão
DEFINIÇÕES :
Ponto de Combustão
É a temperatura mínima necessária para que um
combustível desprenda vapores ou gases
inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e
ao entrar em contato com uma chama, se inflamam,
e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se
apaga, pois essa temperatura faz gerar, do
combustível, vapores ou gases suficientes para
manter o fogo ou a transformação em cadeia.
DEFINIÇÕES :
Ponto de Ignição
É aquela em que os gases desprendidos dos combustíveis
entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio
do ar, independente de qualquer fonte de calor.
Exemplo de fontes de ignição:
chamas-vivas; superfícies quentes; automóveis, os
caminhões e outros veículos automotores; cigarros
acesos; interruptores de força e luz; lâmpadas,
reatores; motores elétricos; faíscas, produzidas por
atrito; eletricidade estática.
Assim sendo, na presença de produtos inflamáveis, é
de fundamental importância o controle das referidas
FONTES DE IGNIÇÃO
EXEMPLOS DE PONTO DE FULGOR
Principais pontos e temperaturas de alguns
combustíveis ou inflamáveis
Combustíveis Inflamáveis Ponto de Fulgor
Temperatura de
Ignição
Álcool etanol
Gasolina
Querosene aviação
Diesel
16,6° C
<- 43,0° C
> 60,0º C
> 62,0°C
363,0°C
257,0°C
210,0°C
210,0°C
20.4 Classificação das Instalações
Classe I
a) Quanto à atividade:
a.1 - postos de serviço com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis.
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória:
b.1 - gases inflamáveis: acima de 2 ton até 60 ton;
b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 10 m³ até 5.000 m³.
Classe II
a) Quanto à atividade:
a.1 - engarrafadoras de gases inflamáveis;
a.2 - atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos inflamáveis e/ou
combustíveis.
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória:
b.1 - gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton;
b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 5.000 m³ até 50.000 m³.
Classe III
a) Quanto à atividade:
a.1 - refinarias;
a.2 - unidades de processamento de gás natural;
a.3 - instalações petroquímicas;
a.4 - usinas de fabricação de etanol e/ou unidades de fabricação de álcool.
b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória:
b.1 - gases inflamáveis: acima de 600 ton;
b.2 - líquidos inflamáveis e/oua atividade tem prioridade sobre a capacidade de
armazenamento
combustíveis: acima de 50.000 m³.
20.4 Classificação das Instalações
Nota:
A atividade tem prioridade sobre a
capacidade de armazenamento
20.4 Classificação das Instalações
20.4.1.1 Para critérios de classificação, o tipo de
atividade
enunciada possui prioridade sobre a capacidade de
armazenamento.
20.4.1.2 Quando a capacidade de armazenamento da
instalação se enquadrar em duas classes distintas, por
armazenar líquidos inflamáveis e/ou combustíveis e gases
inflamáveis, deve-se utilizar a classe de maior gradação.
20.4.2 Esta NR estabelece dois tipos de instalações que
constituem exceções e estão definidas no Anexo I, não
devendo ser aplicada a Tabela 1.
EXEMPLOS DE CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES
Classe I
Classe II
Classe III
Exceções à Classificação
Pequena quantidade
- Gases inflamáveis
acima1 ton até 2 ton
- Líquidos
inflamáveis e/ou
combustíveis e acima
de 1 m³ até 10 m³
Armazenamento
envazados em
instalações varejistas
e
atacadistas -
(lacrados)
até 20 litros
Exemplo: Parque de tanques com líquidos inflamáveis e
combustíveis – capacidade de armazenamento de 15.000 m3
Exemplo: depósito com capacidade de armazenamento de
GLP de 30 ton
20.5 - Projeto da Instalação
Projetadas considerando os aspectos de segurança,
saúde e meio ambiente que impactem sobre a
integridade física dos trabalhadores previstos nas
Normas Regulamentadoras, normas técnicas nacionais
e, na ausência ou omissão destas, nas normas
internacionais, convenções e acordos coletivos, bem
como nas demais regulamentações pertinentes em
vigor .
PROJETOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES devem
ser atualizados com a utilização de metodologias de
análise de riscos para a identificação da necessidade
de adoção de medidas de proteção complementares.
20.6 - Segurança na Construção e
Montagem
A construção e montagem devem observar as
especificações previstas no projeto, bem como nas
Normas Regulamentadoras e nas normas técnicas
nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas
internacionais
•Inspeções e testes realizados na fase de construção e
montagem e no comissionamento documentados
•Equipamentos e instalações identificados e
sinalizados
20.7 - Segurança Operacional
Elaborar, documentar, implementar,
divulgar e manter atualizados
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS em
conformidade com as especificações do
projeto das instalações classes I, II e III e
com as recomendações das análises de
riscos
20.8 - Manutenção e Inspeção das
Instalações
PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO devidamente
documentado
a) equipamentos, máquinas, tubulações e acessórios,
instrumentos;
b) tipos de intervenção;
c) procedimentos de inspeção e manutenção;
d) cronograma anual;
e) identificação dos responsáveis;
f) especialidade e capacitação do pessoal de inspeção e
manutenção;
g) procedimentos específicos de segurança e saúde;
h) sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual.
20.9 - Inspeções e Segurança
•Instalações classes I, II e III: periodicamente
INSPECIONADAS com enfoque na segurança e
saúde no ambiente de trabalho
•Elaborado, em articulação com a CIPA,
CRONOGRAMA DE INSPEÇÕES em segurança
e saúde no ambiente de trabalho
• INSPEÇÕES documentadas e as respectivas
recomendações implementadas, com
estabelecimento de prazos e de responsáveis
pela sua execução
20.10 - Análise de Riscos
Metodologia: função dos propósitos da análise e
das características e complexidade da instalação
(APR);
• Coordenadas por profissional habilitado ;
• Elaboradas por equipe multidisciplinar, com no
mínimo um trabalhador com experiência na
instalação/parte objeto da análise ;
• Articulação com o PPRA
20.11 - Capacitação dos Trabalhadores -
Critérios
Trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III e NÃO
adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento,
transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos
combustíveis devem receber informações sobre os perigos, riscos e sobre
procedimentos para situações de emergências.
Trabalhadores que adentram na área e mantém contato direto com o
processo ou processamento
•Cursos:
Integração - 4h
Básico - 8h
Intermediário - 16h
Avançado I - 24h
Avançado II - 32h
Específico - 16h
20.11 - Capacitação dos Trabalhadores -
Critérios
Exemplo: INSTALAÇÃO CLASSE II
Telefonista – receber informações
Operador – AVANÇ 1
SST - ESPECIF
Laboratorista - BÁSIC
Vigilante - INTEGR
Manutenção - INTERMED
20.11 - Capacitação dos Trabalhadores -
Critérios
Argélia: Incêndio Refinaria de gás(2004)
Argélia: Incêndio Refinaria de gás
Argélia: Incêndio Refinaria de gás
INFLAMÁVEIS - RISCOS
• Queimam com facilidade;
• Podem produzir atmosferas explosivas em locais com deficiência de
ventilação;
• Um derrame de líquido inflamável pode gerar um incêndio que irá se
movimentar, acompanhando o desnível existente no piso;
• Incêndios em líquidos normalmente são mais difíceis de serem combatidos
do que em materiais sólidos, visto que é necessário extinguir o fogo toda
superfície atingida.
• A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido inflamado pode
provocar respingos ou seu transbordamento, cuja conseqüência poderá
ser a propagação do incêndio;
• Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o
vazamento seguirá gerando maiores volumes de mistura inflamável, que
fatalmente encontrará uma fonte de ignição em suas proximidades,
provocando uma explosão
INFLAMÁVEIS - CONTROLES
• Ventilação adequada no ambiente;
• Isolando adequadamente processos ou operações
auxiliares consideradas perigosas (ambientes externos
ou compartimentados);
• Evitando fontes de ignição nas proximidades (centelhas
produzidas por aparelhos ou instalações elétricas;
cigarro; faíscas; descargas eletrostáticas; superfícies
quentes, raios, etc);
•Todas as instalações elétricas e equipamentos elétricos
fixos, móveis e portáteis, equipamentos de comunicação,
ferramentas e similares utilizados em áreas classificadas;
O empregador deve implementar medidas
específicas para controle da geração, acúmulo e descarga
de eletricidade estática em áreas sujeitas à
existência de atmosferas inflamáveis (mapeamento
eletrostático)
INFLAMÁVEIS - CONTROLES
• Os trabalhos envolvendo o uso de equipamentos que
possam gerar chamas, calor ou centelhas, nas áreas sujeitas à
existência de atmosferas inflamáveis, devem ser precedidos
de permissão de trabalho;
•O empregador deve sinalizar a proibição do uso de
fontes de ignição nas áreas sujeitas à existência de atmosferas
Inflamáveis;
•Os veículos que circulem nas áreas sujeitas à
existência de atmosferas inflamáveis devem possuir
características apropriadas ao local e ser mantidos em
perfeito estado de conservação.
PREVENÇÃO DE INCÊNDIO - CONTROLE
TRABALHOS COM SOLDA E LIXADEIRA
Controlar fontes de ignição
VÍDEO
Controles - SINALIZAÇÕES
Placas de Advertência
Cones de vento (birutas)
Alarmes de Sensor
Sinalizadores Luminosos
Isolamento de área
Telas;
Cones;
Cordas
INFLAMÁVEL
PERIGO
É PROIBIDO
 Portar celular na Área Industrial;
 Fumar em toda Área Industrial, em veículos,salas de controle
,etc...;
DISPOSIÇÕES FINAIS (ITEM 20.20)
O empregador deve interromper e corrigir as
atividades sem situação de risco grave e
iminente;
Os trabalhadores, com base em sua capacitação e
experiência, devem interromper suas tarefas,
exercendo o direito de recusa, sempre que
constatarem
evidências de riscos graves e iminentes para sua
segurança e saúde ou de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
PROCEDIMENTO EM SITUAÇÕES DE
EMERGÊNCIA
EM CASOS DE EMERGÊNCIA NO TERMINAL, PROCEDER DA
SEGUINTE MANEIRA:
1- COMUNICAR A OCORRÊNCIA PELO RAMAL de
Emergências OU PELO
RÁDIO TRANSMISSOR;
2- COMUNICAR AO SMS , FISCALIZAÇÃO;
3- CASO TENHA QUE ABANDONAR O CANTEIRO, SIGA AS
ORIENTAÇÕES DO PESSOAL DA BRIGADA;
4 – SEGUIR O PAE (Plano de Atendimento a Emergências) DA
CONTRATANTE, OU NO CASO SEGUIR O PAE DA EMPRESA
CONTRATADA.
SIRENES
Início
PROCEDIMENTO Paralisar os trabalhos
Término
EMERGÊNCIA
QUAL O RAMAL
A CONTATAR ??
MÉDICAOPERACIONAL
Em caso de dúvida “PARE” e
consulte seu supervisor
PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
REALIZAÇÃO DE SIMULADOS DE EMERGÊNCIA
20.14.4 O plano de resposta a emergências deve ser avaliado após
a realização de exercícios simulados e/ou na ocorrência de
situações reais, com o objetivo de testar a sua eficácia, detectar
possíveis falhas e proceder aos ajustes necessários;
20.14.5.1 Os trabalhadores na empresa devem estar envolvidos
nos exercícios simulados, que devem retratar, o mais fielmente
possível, a rotina de trabalho.
VÍDEOS
SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO – DIAMANTE DE HOMMEL
 Losango azul – saúde;
 Losango vermelho – inflamabilidade;
 Losango amarelo – reatividade;
 Losango branco – informações especiais
Obs.: Losango preenchido com números de 0 à 4
conforme grau de risco em questão.
SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO DE RISCOS
SÍMBOLOS DE RISCO
Comburente: desprendem oxigênio e
favorecem a combustão. Podem
inflamar combustíveis ou acelerar a
propagação de incêndio
Corrosivo: causa destruição visível
ou mudanças permanentes à pele
humana no local de contato, ou é
altamente corrosivo ao aço.
Explosivo: causa uma liberação
instantânea de pressão, gás e calor
quando submetido a choque
mecânico, pressão ou temperatura
elevada.
Perigoso para o meio ambiente:
Causa dano reversível ou
permanente à fauna e flora.
Inflamável: sólido, líquido ou gás
comprimido que tem um ponto de
fulgor menor do que 60ºC.
Nocivo ou irritante: podem promover
irritação sobre a pele, olhos e trato
respiratório, ou, por inalação, absorção
ou ingestão, produzir efeito de menor
gravidade.
Tóxico: ao ser introduzido no
organismo por inalação, absorção ou
ingestão, pode causar efeitos graves
e/ou mortais.
Biológico: microorganismos, vírus
ou toxinas de origem biológica que
causam impacto na saúde humana
ou de animais.
Segurança no manuseio de produtos químicos
 Todas as substâncias são venenosas.
Não há uma que não seja. A dose certa é que
diferencia um veneno de um remédio.
“Paracelsus”
Áreas Classificadas
NR 20
Atmosfera explosiva:
 Mistura com ar, sob condições atmosféricas, de substâncias
inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa e substâncias
combustíveis na forma de poeira ou fibra, na qual, após a
ignição, a combustão se propaga através da mistura não
consumida.
Áreas classificadas:
 Áreas nas quais uma atmosfera explosiva está presente ou na
qual é provável sua ocorrência, a ponto de exigir precauções
especiais para construção, instalação e utilização de
equipamento elétrico.
Definições de acordo com a Norma NBR NM IEC 60050-426 –
Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas –
Terminologia
Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas
Locais com possibilidade de existência de áreas contendo Atmosferas
Explosivas, ocasionando Áreas Classificadas:
 Plataformas Offshore para prospecção de petróleo
 Refinarias de Petróleo
 Terminais de Armazenamento de Petróleo e derivados
 Indústrias químicas e petroquímicas (tintas, vernizes, cosméticos, plásticos e
resinas)
 Indústrias Farmacêuticas
 Indústrias Alcooleiras
 Tanques de armazenamento de combustíveis de navios e aviões
 Aeroportos
 Postos de gasolina
 Caminhões de transporte de produtos químicos inflamáveis ou gases
liquefeitos
 Industria automotiva (Sala de mistura de tintas)
Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas
Triângulo
do Fogo
 Numa atmosfera explosiva as instalações
elétricas devem ser projetadas e executadas
de forma a não serem a causa de uma
explosão, que pode ser devida a arcos ou
faíscas, ou ainda a uma temperatura
excessiva das superfícies dos equipamentos
elétricos em contato com a atmosfera Ex
 Equipamentos elétricos para serem instalados
em áreas classificadas, necessitam possuir
características construtivas apropriadas.
 O objetivo de prover um equipamento elétrico
com um tipo específico de proteção é o de
eliminar ou isolar a fonte de ignição, evitando
a ocorrência simultânea dos 3 componentes
necessários para que ocorra a explosão.
Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas
ZONA 0 Local onde a ocorrência de mistura inflamável / explosiva é
contínua (freqüência de ocorrência maior do que 1000
horas / ano)
ZONA 1 Local onde a ocorrência de mistura inflamável / explosiva é
provável de acontecer em condições normais de operação
do equipamento de processo (freqüência de ocorrência
entre 10 horas e 1000 horas por ano)
ZONA 2 Local onde a ocorrência de mistura inflamável / explosiva é
pouco provável de acontecer, e se acontecer, é por curtos
períodos, e está associada à operação anormal do
equipamento de processo (freqüência de ocorrência até 10
horas /ano)
Classificação de Áreas: ZONA – Grupo – Temperatura
(NBR IEC)
Depressão
Piso
Exemplo de extensão de Classificação de Áreas em
Refinarias de Petróleo
FONTE DE RISCO: GÁS MAIS PESADO QUE O AR EM
AMBIENTE VENTILADO
Zona 2
Zona 1
Extensão de Zona 2
Fonte de Risco
Figura Ilustrativa: Exemplo de Classificação de Áreas
Zona 0
Zona 1
Zona 2Zona2
Ex ‘’d’’
À prova de explosão
 Equipamento que está encerrado por um invólucro capaz de suportar a
pressão de explosão interna, e não permitir que a energia resultante desta
explosão se propague para o meio externo, através de qualquer junta ou
abertura estrutural, evitando a propagação desta explosão
 Tipo de proteção aplicável em Zona 1 e em Zona 2.
Tipo de Proteção
Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas
Ex ‘’d’’ - À prova de explosão Exemplos de Instalação
Painel Local com controle,
intertravamento e sinalização
CCM de campo - 480 V
Comando de motores 3Ø. Caixas metálicas
contendo disjuntores, contatores, reles
térmicos, TP’s e bornes terminais
Ex ‘’i’’
Segurança
Intrínseca
 Um circuito é intrinsecamente seguro quando o mesmo não é capaz de liberar
energia elétrica (faísca) ou térmica suficiente para, em condições normais
(exemplo: comando abertura e fechamento do circuito) ou anormais (exemplo:
curto-circuito no cabo ou no instrumento de campo), causar ignição de uma
atmosfera explosiva. O circuito Ex-i é composto por: instrumento de campo,
cabos de interligação e componente associado (barreira/isolador galvânico).
 Tipo de proteção aplicável em Zona 0, Zona 1 e Zona 2.
Tipo de Proteção
Exemplos de instalação
Segurança Intrínseca – Ex ‘’i’’
• Transmissores de campo
• Prensa cabos plásticos e cabos na cor azul
• Painel Local de Controle (ao fundo)
Armário de Barreiras/Rearranjo
instalado em Área Segura
(na Casa de Controle Local)
PERMISSÃO DE
TRABALHO PARA
INFLAMÁVEIS - PT
Introdução
1.As empresas que trabalham com inflamáveis e combustíveis
estão propensas a grandes acidentes.
2.Um sistema de gestão de riscos de processo é vital para a
sustentabilidade do negócio.
3.A sistemática de PT é um elemento importante no sistema de
gestão de riscos.
Pesquisa do HSE (Health and Safety Executive - UK)
1/3 dos acidentes em indústrias químicas estavam relacionados com
atividades de manutenção.
Causa importante : falta ou deficiência da sistemática de PT
Estudo em pequenas e médias indústrias químicas:
• 2/3 das empresas não estavam checando o sistema de PT
adequadamente.
• 2/3 das PT não identificavam adequadamente os riscos potenciais
• 50% dos isolamentos de sistemas, equipamentos de processo,
equipamentos elétricos são inadequados.
• 1/3 das PT´s não deixam claro qual tipo de EPIs são necessários.
• 25% das PT´s não trata adequadamente o retorno formal após término da
manutenção.
20.8. Manutenção e Inspeção das Instalações
20.8.8 Deve ser elaborada permissão de trabalho para atividades não
rotineiras de intervenção nos equipamentos, baseada em análise de risco,
nos trabalhos:
a)que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que envolvam o seu
uso;
b) em espaços confinados, conforme Norma Regulamentadora nº 33;
c) envolvendo isolamento de equipamentos e bloqueio/etiquetagem;
d) em locais elevados com risco de queda;
e) com equipamentos elétricos, conforme Norma Regulamentadora nº 10;
f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.
O que é uma Sistemática de Permissão para Trabalho?
É um sistema formal, por escrito, usado para controlar certos
tipos de trabalhos que são potencialmente perigosos.
A autorização de trabalho é um documento que especifica o
trabalho a ser feito e as precauções a tomar
É parte essencial em sistema de gerenciamento de riscos
nas atividades de manutenção em instalações que utilizam
inflamáveis/combustíveis
O que é uma Sistemática de Permissão para Trabalho?
 A PT permite que o trabalho somente possa ser iniciado
após adotado procedimentos seguros e que os riscos
previsíveis tenham sidos considerados
 A PT é necessária quando o serviço de manutenção
somente pode ser realizado se as salvaguardas normais não
possam ser consideradas ou que sejam introduzidos novos
perigos pelo trabalho.
 Exemplo: serviços de solda ou corte, esmerilhamento,
movimentação de cargas,...
Treinamento
“A sistemática de PT será tão boa quanto a competência
das pessoas que a utiliza”
O treinamento é recomendado para :
emitentes de PTs
encarregado pelo trabalho (Líder ou Supervisor dos
executantes)
executantes
Análise riscos - Elemento chave na Sistemática de PT
Pode ser realizada pelo emitente em conjunto com o
requisitante com apoio de check-list
Havendo complexidade no trabalho pode ser feita por equipe
de especialistas
Considerar perigos do ambiente, da instalação e da atividade
Perigos de processo e ocupacionais
Validade /Revalidação
As PTs são válidas para o turno de trabalho dos executantes
Havendo troca de turno do emitente a PT deve ser revalidada
Na revalidação o novo emitente deve tomar ciência do
trabalho, precauções, proteções necessárias , equipe de
executantes com o emitente anterior
O novo emitente deve reavaliar os perigos na frente de
trabalho, e após fazer a revalidação
Também pode-se cancelar a PT atual e se emitir nova PT
Suspensão
 Ocorrência de emergência
 Evitar interação com outra atividade
 Serviço parado por mais de 2 horas
 Descumprimento do previsto na PT
Fechamento da PT
No término do serviço as cópias das PTs devem ser
reunificadas e retornar ao ponto de emissão ( 2 a 3 vias)
Emitente e requisitante , após avaliação do local do serviço,
atestam na PT que;
 Trabalho foi concluído satisfatoriamente
 Área do entorno limpa e organizada
Emitente e requisitante assinam , encerrando a PT
Uma das vias é encaminhada para arquivo
EXEMPLO DE PT
EXEMPLOS DE PT
VÍDEO
DINÂMICA DE GRUPO – ANÁLISE DE
RISCOS
Analisar os riscos de um posto de
combustível
Elaborado por:
Emerson Queiroz Aquino
Técnico de Segurança do Trabalho
Montes Claros/MG
emersonmensin@gmail.com
(38) 99806-7173/ 99170-7389
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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  • 1. NR - 20 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO COM INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS
  • 2. OBJETIVOS DA NORMA 20.1 - Esta Norma Regulamentadora estabelece requisitos mínimos para a gestão da Segurança e Saúde no trabalho contra fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.
  • 3. INTRODUÇÃO 20.1.1 Esta NR estabelece requisitos mínimos para a GESTÃO da Segurança e Saúde no Trabalho contra os fatores de risco de acidentes provenientes das atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis. GESTÃO: política, planejamento, organização, auditoria,....(PDCA) Armazenamento - retenção de uma quantidade de inflamáveis (líquidos e/ou gases) e líquidos combustíveis em uma instalação fixa, em depósitos, reservatórios de superfície, elevados ou subterrâneos. Retenção de uma quantidade de inflamáveis, envasados ou embalados, em depósitos ou armazéns. Transferência - Atividade de movimentação de inflamáveis entre recipientes, tais como tanques, vasos, tambores, bombonas e similares, por meio de tubulações. Manuseio - Atividade de movimentação de inflamáveis contidos em recipientes, tanques portáteis, tambores, bombonas, vasilhames, caixas, latas, frascos e similares. Ato de manusear o produto envasado, embalado ou lacrado. Manipulação - Ato ou efeito de manipular. Preparação ou operação manual com inflamáveis, com finalidade de misturar ou fracionar os produtos. Considera-se que há manipulação quando ocorre o contato direto do produto com o ambiente.
  • 4. OBJETIVOS DA NORMA 20.2 - Esta NR se aplica às atividades de ATIVIDADES DE EXTRAÇÃO, PRODUÇÃO, ARMAZENAGEM, TRANSFERÊNCIA, MANUSEIO E MANIPULAÇÃO DE: • Inflamáveis (gases e líquidos). • Líquidos Combustíveis. Exceção: •Plataformas e instalações de apoio empregadas com a finalidade de exploração, produção de petróleo e gás (OFF SHORE). •Edificações unifamiliares.
  • 5. 20.3 - Definições: DOS LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS: Anterior (Portaria 3.214/78): 16.7 - Para efeito desta Norma Regulamentadora (NR) considera-se combustível liquido todo aquele que possua ponto de fulgor igual ou superior a 70 º C (Setenta graus centígrados) e inferior a 93.3 º C. 20.2.1 Para efeito desta Norma Regulamentadora, fica definido "líquido inflamável" como todo aquele que possua ponto de fulgor inferior a 70ºC (setenta graus centígrados) e pressão de vapor que não exceda 2,8 kg/cm2 absoluta a 37,7ºC (trinta e sete graus e sete décimos de graus centígrados).
  • 6. 20.3 - Definições: DOS LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS: Atual (Portaria SIT n.° 308/2012): •20.3.1 Líquidos inflamáveis: são líquidos que possuem ponto de fulgor ≤ 60º C. •20.3.2 Gases inflamáveis: gases que inflamam com o ar a 20º C e a uma pressão padrão de 101,3 kPa. •20.3.3 Líquidos combustíveis: são líquidos com ponto de fulgor > 60º C e ≤ 93º C.
  • 7. NR 20 (3214/78) • NR 20 - Líquidos combustíveis e inflamáveis 20.1 Líquidos combustíveis. 20.2. Líquidos inflamáveis. 20.3. Gases Liquefeitos de Petróleo - GLP. 20.4 Outros gases inflamáveis. • Segurança “baseada em distâncias” (tabelas) • Defasada do “estado da arte” • Ineficaz na prevenção de acidentes com inflamáveis e combustíveis • Critérios para classificação de inflamáveis desatualizados • Não abrangia todos os Gases Inflamáveis (somente GLP) • Desatualizada dos marcos legais internacionais sobre o assunto
  • 8. NR 20 (Portaria 308/2012) • Articulada e utiliza conceitos de NRs e NBRs: 4 (SESMT) – Análise de Riscos 5 (CIPA) – Inspeção no ambiente de trabalho 7 (PCMSO) – Riscos Psicossociais 9 (PPRA) – Articulação e Anexo I 10 (ELETRICIDADE) – Áreas Classificadas 12 (MÁQUINAS) – Manuais, Inspeção e Manutenção 26 (SINALIZAÇÃO e GHS) – Definições, sinalização 33 (ESPAÇOS CONFINADOS) – Proficiência, Riscos Psicossociais
  • 9.
  • 10. Quando um corpo combustível é aquecido, ele atinge diferentes estágios da temperatura, os quais são conhecidos por: • Ponto de fulgor; • Ponto de Combustão (inflamação); • Ponto de ignição. Considerações
  • 11. DEFINIÇÕES : Ponto de Fulgor . O ponto de fulgor é a menor temperatura, na qual, uma substância libera vapores, em quantidades suficientes para que a mistura de vapor e ar propague uma chama logo acima de sua superfície, a partir do contato com uma fonte de ignição. Por exemplo: Ponto de Fulgor considerando-se que, em um determinado local, a temperatura ambiente seja de 25 °C e que esteja ocorrendo o vazamento de uma substância cujo ponto de fulgor seja de 15 °C, isto significa que, nessas condições, essa substância estará liberando vapores inflamáveis, bastando, apenas, uma fonte de ignição para que haja a ocorrência de um incêndio ou de uma explosão
  • 12. DEFINIÇÕES : Ponto de Combustão É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se inflamam, e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se apaga, pois essa temperatura faz gerar, do combustível, vapores ou gases suficientes para manter o fogo ou a transformação em cadeia.
  • 13.
  • 14. DEFINIÇÕES : Ponto de Ignição É aquela em que os gases desprendidos dos combustíveis entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do ar, independente de qualquer fonte de calor. Exemplo de fontes de ignição: chamas-vivas; superfícies quentes; automóveis, os caminhões e outros veículos automotores; cigarros acesos; interruptores de força e luz; lâmpadas, reatores; motores elétricos; faíscas, produzidas por atrito; eletricidade estática. Assim sendo, na presença de produtos inflamáveis, é de fundamental importância o controle das referidas FONTES DE IGNIÇÃO
  • 15. EXEMPLOS DE PONTO DE FULGOR Principais pontos e temperaturas de alguns combustíveis ou inflamáveis Combustíveis Inflamáveis Ponto de Fulgor Temperatura de Ignição Álcool etanol Gasolina Querosene aviação Diesel 16,6° C <- 43,0° C > 60,0º C > 62,0°C 363,0°C 257,0°C 210,0°C 210,0°C
  • 16. 20.4 Classificação das Instalações Classe I a) Quanto à atividade: a.1 - postos de serviço com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis. b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória: b.1 - gases inflamáveis: acima de 2 ton até 60 ton; b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 10 m³ até 5.000 m³. Classe II a) Quanto à atividade: a.1 - engarrafadoras de gases inflamáveis; a.2 - atividades de transporte dutoviário de gases e líquidos inflamáveis e/ou combustíveis. b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória: b.1 - gases inflamáveis: acima de 60 ton até 600 ton; b.2 - líquidos inflamáveis e/ou combustíveis: acima de 5.000 m³ até 50.000 m³. Classe III a) Quanto à atividade: a.1 - refinarias; a.2 - unidades de processamento de gás natural; a.3 - instalações petroquímicas; a.4 - usinas de fabricação de etanol e/ou unidades de fabricação de álcool. b) Quanto à capacidade de armazenamento, de forma permanente e/ou transitória: b.1 - gases inflamáveis: acima de 600 ton; b.2 - líquidos inflamáveis e/oua atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento combustíveis: acima de 50.000 m³.
  • 17. 20.4 Classificação das Instalações Nota: A atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento
  • 18. 20.4 Classificação das Instalações 20.4.1.1 Para critérios de classificação, o tipo de atividade enunciada possui prioridade sobre a capacidade de armazenamento. 20.4.1.2 Quando a capacidade de armazenamento da instalação se enquadrar em duas classes distintas, por armazenar líquidos inflamáveis e/ou combustíveis e gases inflamáveis, deve-se utilizar a classe de maior gradação. 20.4.2 Esta NR estabelece dois tipos de instalações que constituem exceções e estão definidas no Anexo I, não devendo ser aplicada a Tabela 1.
  • 19. EXEMPLOS DE CLASSIFICAÇÃO DE INSTALAÇÕES Classe I Classe II Classe III Exceções à Classificação Pequena quantidade - Gases inflamáveis acima1 ton até 2 ton - Líquidos inflamáveis e/ou combustíveis e acima de 1 m³ até 10 m³ Armazenamento envazados em instalações varejistas e atacadistas - (lacrados) até 20 litros
  • 20.
  • 21. Exemplo: Parque de tanques com líquidos inflamáveis e combustíveis – capacidade de armazenamento de 15.000 m3
  • 22. Exemplo: depósito com capacidade de armazenamento de GLP de 30 ton
  • 23. 20.5 - Projeto da Instalação Projetadas considerando os aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que impactem sobre a integridade física dos trabalhadores previstos nas Normas Regulamentadoras, normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais, convenções e acordos coletivos, bem como nas demais regulamentações pertinentes em vigor . PROJETOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES devem ser atualizados com a utilização de metodologias de análise de riscos para a identificação da necessidade de adoção de medidas de proteção complementares.
  • 24. 20.6 - Segurança na Construção e Montagem A construção e montagem devem observar as especificações previstas no projeto, bem como nas Normas Regulamentadoras e nas normas técnicas nacionais e, na ausência ou omissão destas, nas normas internacionais •Inspeções e testes realizados na fase de construção e montagem e no comissionamento documentados •Equipamentos e instalações identificados e sinalizados
  • 25. 20.7 - Segurança Operacional Elaborar, documentar, implementar, divulgar e manter atualizados PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS em conformidade com as especificações do projeto das instalações classes I, II e III e com as recomendações das análises de riscos
  • 26. 20.8 - Manutenção e Inspeção das Instalações PLANO DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO devidamente documentado a) equipamentos, máquinas, tubulações e acessórios, instrumentos; b) tipos de intervenção; c) procedimentos de inspeção e manutenção; d) cronograma anual; e) identificação dos responsáveis; f) especialidade e capacitação do pessoal de inspeção e manutenção; g) procedimentos específicos de segurança e saúde; h) sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual.
  • 27. 20.9 - Inspeções e Segurança •Instalações classes I, II e III: periodicamente INSPECIONADAS com enfoque na segurança e saúde no ambiente de trabalho •Elaborado, em articulação com a CIPA, CRONOGRAMA DE INSPEÇÕES em segurança e saúde no ambiente de trabalho • INSPEÇÕES documentadas e as respectivas recomendações implementadas, com estabelecimento de prazos e de responsáveis pela sua execução
  • 28. 20.10 - Análise de Riscos Metodologia: função dos propósitos da análise e das características e complexidade da instalação (APR); • Coordenadas por profissional habilitado ; • Elaboradas por equipe multidisciplinar, com no mínimo um trabalhador com experiência na instalação/parte objeto da análise ; • Articulação com o PPRA
  • 29. 20.11 - Capacitação dos Trabalhadores - Critérios Trabalhadores que laboram em instalações classes I, II ou III e NÃO adentram na área ou local de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis devem receber informações sobre os perigos, riscos e sobre procedimentos para situações de emergências. Trabalhadores que adentram na área e mantém contato direto com o processo ou processamento •Cursos: Integração - 4h Básico - 8h Intermediário - 16h Avançado I - 24h Avançado II - 32h Específico - 16h
  • 30. 20.11 - Capacitação dos Trabalhadores - Critérios
  • 31. Exemplo: INSTALAÇÃO CLASSE II Telefonista – receber informações Operador – AVANÇ 1 SST - ESPECIF Laboratorista - BÁSIC Vigilante - INTEGR Manutenção - INTERMED
  • 32. 20.11 - Capacitação dos Trabalhadores - Critérios
  • 33.
  • 34.
  • 35.
  • 39. INFLAMÁVEIS - RISCOS • Queimam com facilidade; • Podem produzir atmosferas explosivas em locais com deficiência de ventilação; • Um derrame de líquido inflamável pode gerar um incêndio que irá se movimentar, acompanhando o desnível existente no piso; • Incêndios em líquidos normalmente são mais difíceis de serem combatidos do que em materiais sólidos, visto que é necessário extinguir o fogo toda superfície atingida. • A projeção violenta do agente extintor sobre um líquido inflamado pode provocar respingos ou seu transbordamento, cuja conseqüência poderá ser a propagação do incêndio; • Em caso de gases, quando não é possível cortar o suprimento, o vazamento seguirá gerando maiores volumes de mistura inflamável, que fatalmente encontrará uma fonte de ignição em suas proximidades, provocando uma explosão
  • 40. INFLAMÁVEIS - CONTROLES • Ventilação adequada no ambiente; • Isolando adequadamente processos ou operações auxiliares consideradas perigosas (ambientes externos ou compartimentados); • Evitando fontes de ignição nas proximidades (centelhas produzidas por aparelhos ou instalações elétricas; cigarro; faíscas; descargas eletrostáticas; superfícies quentes, raios, etc); •Todas as instalações elétricas e equipamentos elétricos fixos, móveis e portáteis, equipamentos de comunicação, ferramentas e similares utilizados em áreas classificadas; O empregador deve implementar medidas específicas para controle da geração, acúmulo e descarga de eletricidade estática em áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis (mapeamento eletrostático)
  • 41. INFLAMÁVEIS - CONTROLES • Os trabalhos envolvendo o uso de equipamentos que possam gerar chamas, calor ou centelhas, nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis, devem ser precedidos de permissão de trabalho; •O empregador deve sinalizar a proibição do uso de fontes de ignição nas áreas sujeitas à existência de atmosferas Inflamáveis; •Os veículos que circulem nas áreas sujeitas à existência de atmosferas inflamáveis devem possuir características apropriadas ao local e ser mantidos em perfeito estado de conservação.
  • 42. PREVENÇÃO DE INCÊNDIO - CONTROLE TRABALHOS COM SOLDA E LIXADEIRA Controlar fontes de ignição
  • 44. Controles - SINALIZAÇÕES Placas de Advertência Cones de vento (birutas) Alarmes de Sensor Sinalizadores Luminosos
  • 46. É PROIBIDO  Portar celular na Área Industrial;  Fumar em toda Área Industrial, em veículos,salas de controle ,etc...;
  • 47. DISPOSIÇÕES FINAIS (ITEM 20.20) O empregador deve interromper e corrigir as atividades sem situação de risco grave e iminente; Os trabalhadores, com base em sua capacitação e experiência, devem interromper suas tarefas, exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
  • 48. PROCEDIMENTO EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA EM CASOS DE EMERGÊNCIA NO TERMINAL, PROCEDER DA SEGUINTE MANEIRA: 1- COMUNICAR A OCORRÊNCIA PELO RAMAL de Emergências OU PELO RÁDIO TRANSMISSOR; 2- COMUNICAR AO SMS , FISCALIZAÇÃO; 3- CASO TENHA QUE ABANDONAR O CANTEIRO, SIGA AS ORIENTAÇÕES DO PESSOAL DA BRIGADA; 4 – SEGUIR O PAE (Plano de Atendimento a Emergências) DA CONTRATANTE, OU NO CASO SEGUIR O PAE DA EMPRESA CONTRATADA.
  • 50. EMERGÊNCIA QUAL O RAMAL A CONTATAR ?? MÉDICAOPERACIONAL
  • 51. Em caso de dúvida “PARE” e consulte seu supervisor
  • 52. PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS REALIZAÇÃO DE SIMULADOS DE EMERGÊNCIA 20.14.4 O plano de resposta a emergências deve ser avaliado após a realização de exercícios simulados e/ou na ocorrência de situações reais, com o objetivo de testar a sua eficácia, detectar possíveis falhas e proceder aos ajustes necessários; 20.14.5.1 Os trabalhadores na empresa devem estar envolvidos nos exercícios simulados, que devem retratar, o mais fielmente possível, a rotina de trabalho.
  • 54. SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO – DIAMANTE DE HOMMEL  Losango azul – saúde;  Losango vermelho – inflamabilidade;  Losango amarelo – reatividade;  Losango branco – informações especiais Obs.: Losango preenchido com números de 0 à 4 conforme grau de risco em questão.
  • 56. SÍMBOLOS DE RISCO Comburente: desprendem oxigênio e favorecem a combustão. Podem inflamar combustíveis ou acelerar a propagação de incêndio Corrosivo: causa destruição visível ou mudanças permanentes à pele humana no local de contato, ou é altamente corrosivo ao aço. Explosivo: causa uma liberação instantânea de pressão, gás e calor quando submetido a choque mecânico, pressão ou temperatura elevada. Perigoso para o meio ambiente: Causa dano reversível ou permanente à fauna e flora. Inflamável: sólido, líquido ou gás comprimido que tem um ponto de fulgor menor do que 60ºC. Nocivo ou irritante: podem promover irritação sobre a pele, olhos e trato respiratório, ou, por inalação, absorção ou ingestão, produzir efeito de menor gravidade. Tóxico: ao ser introduzido no organismo por inalação, absorção ou ingestão, pode causar efeitos graves e/ou mortais. Biológico: microorganismos, vírus ou toxinas de origem biológica que causam impacto na saúde humana ou de animais.
  • 57.
  • 58. Segurança no manuseio de produtos químicos  Todas as substâncias são venenosas. Não há uma que não seja. A dose certa é que diferencia um veneno de um remédio. “Paracelsus”
  • 60. Atmosfera explosiva:  Mistura com ar, sob condições atmosféricas, de substâncias inflamáveis na forma de gás, vapor, névoa e substâncias combustíveis na forma de poeira ou fibra, na qual, após a ignição, a combustão se propaga através da mistura não consumida. Áreas classificadas:  Áreas nas quais uma atmosfera explosiva está presente ou na qual é provável sua ocorrência, a ponto de exigir precauções especiais para construção, instalação e utilização de equipamento elétrico. Definições de acordo com a Norma NBR NM IEC 60050-426 – Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Terminologia Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas
  • 61. Locais com possibilidade de existência de áreas contendo Atmosferas Explosivas, ocasionando Áreas Classificadas:  Plataformas Offshore para prospecção de petróleo  Refinarias de Petróleo  Terminais de Armazenamento de Petróleo e derivados  Indústrias químicas e petroquímicas (tintas, vernizes, cosméticos, plásticos e resinas)  Indústrias Farmacêuticas  Indústrias Alcooleiras  Tanques de armazenamento de combustíveis de navios e aviões  Aeroportos  Postos de gasolina  Caminhões de transporte de produtos químicos inflamáveis ou gases liquefeitos  Industria automotiva (Sala de mistura de tintas) Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas
  • 62. Triângulo do Fogo  Numa atmosfera explosiva as instalações elétricas devem ser projetadas e executadas de forma a não serem a causa de uma explosão, que pode ser devida a arcos ou faíscas, ou ainda a uma temperatura excessiva das superfícies dos equipamentos elétricos em contato com a atmosfera Ex  Equipamentos elétricos para serem instalados em áreas classificadas, necessitam possuir características construtivas apropriadas.  O objetivo de prover um equipamento elétrico com um tipo específico de proteção é o de eliminar ou isolar a fonte de ignição, evitando a ocorrência simultânea dos 3 componentes necessários para que ocorra a explosão. Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas
  • 63. ZONA 0 Local onde a ocorrência de mistura inflamável / explosiva é contínua (freqüência de ocorrência maior do que 1000 horas / ano) ZONA 1 Local onde a ocorrência de mistura inflamável / explosiva é provável de acontecer em condições normais de operação do equipamento de processo (freqüência de ocorrência entre 10 horas e 1000 horas por ano) ZONA 2 Local onde a ocorrência de mistura inflamável / explosiva é pouco provável de acontecer, e se acontecer, é por curtos períodos, e está associada à operação anormal do equipamento de processo (freqüência de ocorrência até 10 horas /ano) Classificação de Áreas: ZONA – Grupo – Temperatura (NBR IEC)
  • 64. Depressão Piso Exemplo de extensão de Classificação de Áreas em Refinarias de Petróleo FONTE DE RISCO: GÁS MAIS PESADO QUE O AR EM AMBIENTE VENTILADO Zona 2 Zona 1 Extensão de Zona 2 Fonte de Risco
  • 65. Figura Ilustrativa: Exemplo de Classificação de Áreas Zona 0 Zona 1 Zona 2Zona2
  • 66.
  • 67. Ex ‘’d’’ À prova de explosão  Equipamento que está encerrado por um invólucro capaz de suportar a pressão de explosão interna, e não permitir que a energia resultante desta explosão se propague para o meio externo, através de qualquer junta ou abertura estrutural, evitando a propagação desta explosão  Tipo de proteção aplicável em Zona 1 e em Zona 2. Tipo de Proteção Instalações Elétricas em Atmosferas Explosivas
  • 68. Ex ‘’d’’ - À prova de explosão Exemplos de Instalação Painel Local com controle, intertravamento e sinalização CCM de campo - 480 V Comando de motores 3Ø. Caixas metálicas contendo disjuntores, contatores, reles térmicos, TP’s e bornes terminais
  • 69. Ex ‘’i’’ Segurança Intrínseca  Um circuito é intrinsecamente seguro quando o mesmo não é capaz de liberar energia elétrica (faísca) ou térmica suficiente para, em condições normais (exemplo: comando abertura e fechamento do circuito) ou anormais (exemplo: curto-circuito no cabo ou no instrumento de campo), causar ignição de uma atmosfera explosiva. O circuito Ex-i é composto por: instrumento de campo, cabos de interligação e componente associado (barreira/isolador galvânico).  Tipo de proteção aplicável em Zona 0, Zona 1 e Zona 2. Tipo de Proteção
  • 70. Exemplos de instalação Segurança Intrínseca – Ex ‘’i’’ • Transmissores de campo • Prensa cabos plásticos e cabos na cor azul • Painel Local de Controle (ao fundo) Armário de Barreiras/Rearranjo instalado em Área Segura (na Casa de Controle Local)
  • 72. Introdução 1.As empresas que trabalham com inflamáveis e combustíveis estão propensas a grandes acidentes. 2.Um sistema de gestão de riscos de processo é vital para a sustentabilidade do negócio. 3.A sistemática de PT é um elemento importante no sistema de gestão de riscos.
  • 73. Pesquisa do HSE (Health and Safety Executive - UK) 1/3 dos acidentes em indústrias químicas estavam relacionados com atividades de manutenção. Causa importante : falta ou deficiência da sistemática de PT Estudo em pequenas e médias indústrias químicas: • 2/3 das empresas não estavam checando o sistema de PT adequadamente. • 2/3 das PT não identificavam adequadamente os riscos potenciais • 50% dos isolamentos de sistemas, equipamentos de processo, equipamentos elétricos são inadequados. • 1/3 das PT´s não deixam claro qual tipo de EPIs são necessários. • 25% das PT´s não trata adequadamente o retorno formal após término da manutenção.
  • 74. 20.8. Manutenção e Inspeção das Instalações 20.8.8 Deve ser elaborada permissão de trabalho para atividades não rotineiras de intervenção nos equipamentos, baseada em análise de risco, nos trabalhos: a)que possam gerar chamas, calor, centelhas ou ainda que envolvam o seu uso; b) em espaços confinados, conforme Norma Regulamentadora nº 33; c) envolvendo isolamento de equipamentos e bloqueio/etiquetagem; d) em locais elevados com risco de queda; e) com equipamentos elétricos, conforme Norma Regulamentadora nº 10; f) cujas boas práticas de segurança e saúde recomendem.
  • 75. O que é uma Sistemática de Permissão para Trabalho? É um sistema formal, por escrito, usado para controlar certos tipos de trabalhos que são potencialmente perigosos. A autorização de trabalho é um documento que especifica o trabalho a ser feito e as precauções a tomar É parte essencial em sistema de gerenciamento de riscos nas atividades de manutenção em instalações que utilizam inflamáveis/combustíveis
  • 76.
  • 77. O que é uma Sistemática de Permissão para Trabalho?  A PT permite que o trabalho somente possa ser iniciado após adotado procedimentos seguros e que os riscos previsíveis tenham sidos considerados  A PT é necessária quando o serviço de manutenção somente pode ser realizado se as salvaguardas normais não possam ser consideradas ou que sejam introduzidos novos perigos pelo trabalho.  Exemplo: serviços de solda ou corte, esmerilhamento, movimentação de cargas,...
  • 78. Treinamento “A sistemática de PT será tão boa quanto a competência das pessoas que a utiliza” O treinamento é recomendado para : emitentes de PTs encarregado pelo trabalho (Líder ou Supervisor dos executantes) executantes
  • 79. Análise riscos - Elemento chave na Sistemática de PT Pode ser realizada pelo emitente em conjunto com o requisitante com apoio de check-list Havendo complexidade no trabalho pode ser feita por equipe de especialistas Considerar perigos do ambiente, da instalação e da atividade Perigos de processo e ocupacionais
  • 80. Validade /Revalidação As PTs são válidas para o turno de trabalho dos executantes Havendo troca de turno do emitente a PT deve ser revalidada Na revalidação o novo emitente deve tomar ciência do trabalho, precauções, proteções necessárias , equipe de executantes com o emitente anterior O novo emitente deve reavaliar os perigos na frente de trabalho, e após fazer a revalidação Também pode-se cancelar a PT atual e se emitir nova PT
  • 81. Suspensão  Ocorrência de emergência  Evitar interação com outra atividade  Serviço parado por mais de 2 horas  Descumprimento do previsto na PT
  • 82. Fechamento da PT No término do serviço as cópias das PTs devem ser reunificadas e retornar ao ponto de emissão ( 2 a 3 vias) Emitente e requisitante , após avaliação do local do serviço, atestam na PT que;  Trabalho foi concluído satisfatoriamente  Área do entorno limpa e organizada Emitente e requisitante assinam , encerrando a PT Uma das vias é encaminhada para arquivo
  • 85.
  • 87. DINÂMICA DE GRUPO – ANÁLISE DE RISCOS
  • 88. Analisar os riscos de um posto de combustível
  • 89.
  • 90. Elaborado por: Emerson Queiroz Aquino Técnico de Segurança do Trabalho Montes Claros/MG emersonmensin@gmail.com (38) 99806-7173/ 99170-7389