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Produção e consumo de notícia:O Twitter enquanto ferramenta jornalística Diego Casaes Raphael Garcia
A ruptura do paradigma da notícia [...] há um momento em que o paradigma vigente falha, em que as questões não podem ser respondidas, não por causa do processo ou do pesquisador, mas pelo esgotamento do próprio paradigma (KUHN in MADUREIRA, 2004, 54).
	A contemporaneidade pulveriza paradigmas e garante a re-significação dos valores e práticas sociais, bem como fornece ferramentas para modificar as relações de poder na sociedade
A carga simbólica que embasava os aspectos culturais e práticas sociais tradicionais padecem então diante da efemeridade do cotidiano (HARVEY, 2003).  A apropriação do capital é ameaçada e o poder simbólico se desestrutura diante da inversão dos fluxos de produção e consumo de informação e notícias pelas novas tecnologias de informação e comunicação.
Até que ponto se insere o modelo atual de jornalismo no contexto do fluxo “desenfreado” de informações?
A descentralização do fluxo e o estabelecimento das redes de informação conduzem o jornalismo sob uma nova perspectiva: a lógica do individual.
As noções de difusor e receptor se confundem, o indivíduo não mais espera passivamente pelas notícias veiculadas em jornais e TV; na verdade, passa ele mesmo a disseminar informações em tempo real, muitas vezes passando à frente dos meios de comunicação tradicionais e se valendo das tecnologias digitais e gadgets mais modernos. Vivemos, pois, a era da convergência (JENKINS, 2009), onde a mídia tradicional e a mídia alternativa, inovadora, se confundem ou, mais ainda, se combinam, cooperam, criando uma nova cultura informacional. A convergência tecnológica enaltece novos ritmos à estrutura jornalística, misto de padecimento das velhas estruturas e imersão na novidade metodológica.
	[…] esse contexto de dilatação dos fluxos da notícia dispõe novos elementos para a sua valoração, entre eles a própria ontologia dos fluxos: a capacidade de circulação, de penetração, de alcance e estabelecimento de reciprocidades e contra-fluxos entre os dispositivos tecnológicos e agentes sociais envolvidos (SILVA in DÍAZ E PALÁCIOS, 2008, p. 56).
	“[...] no cenário digital, da forma como a internet foi estruturada, o capital controla a infra-estrutura de conexão, mas não controla os fluxos de informação, nem consegue determinar as audiências” (SILVEIRA in PRETTO, 2008, p.34).
Os computadores coletivos móveis e o Twitter O Twitter surge em meio a esta revolução informacional, adaptado à nova era de comunicação móvel e ágil, tendo por base e também como modelo de ação a troca de informação, links e notícias restritas a 140 caracteres, com extrema rapidez e facilidade - inaugurando, portanto, a era do microblogging - e permitindo a leitura, envio e recebimento dos tweets em qualquer tipo de computador, celular, palm, enfim, qualquer meio eletrônico com acesso às redes telemáticas, em especial os Computadores Móveis.
As manifestações pró-Moussavi através do Twitter Após um turbulento processo eleitoral em que os dois candidatos favoritos, MirHosseinMousavi (reformista) e MahmoudAhmadinejad (conservador) faziam uma campanha acirrada e de resultado incerto, a vitória esmagadora do segundo, com mais de 60% dos votos - uma diferença de 11 milhões de votos - surpreendeu o Irã e o mundo e desde então centenas de protestos contra o resultado - chamados de fraude pelos reformistas e por boa parte da opinião pública mundial - foram convocados via Twitter.
The Iranian government has taken substantial steps to limit their citizens’ ability to use the internet. They have blocked most access to FACEBOOK and other sites, have limited text messaging, and have cut the nation’s “bandwidth,” […] However, with “tweets” of only 140 characters or less, bandwidth is a non-issue (as opposed to, for example, transmitting videos)…
	O Twitter ainda se apresenta como uma ferramenta necessária ao jornalismo por sua capacidade de cobertura em tempo real, dinâmica e aparentemente sem fronteiras ou limitações que não as técnicas auto-impostas pelo serviço (140 caracteres no máximo por postagem). Cascata x Capital Social
Outros Casos Honduras – Protestos pró-Zelaya; Xinjiang – Conflito étnico; Moldova – Insatisfação eleitoral; Mumbai – Ataques terroristas;
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  • 2. A ruptura do paradigma da notícia [...] há um momento em que o paradigma vigente falha, em que as questões não podem ser respondidas, não por causa do processo ou do pesquisador, mas pelo esgotamento do próprio paradigma (KUHN in MADUREIRA, 2004, 54).
  • 3. A contemporaneidade pulveriza paradigmas e garante a re-significação dos valores e práticas sociais, bem como fornece ferramentas para modificar as relações de poder na sociedade
  • 4. A carga simbólica que embasava os aspectos culturais e práticas sociais tradicionais padecem então diante da efemeridade do cotidiano (HARVEY, 2003). A apropriação do capital é ameaçada e o poder simbólico se desestrutura diante da inversão dos fluxos de produção e consumo de informação e notícias pelas novas tecnologias de informação e comunicação.
  • 5. Até que ponto se insere o modelo atual de jornalismo no contexto do fluxo “desenfreado” de informações?
  • 6. A descentralização do fluxo e o estabelecimento das redes de informação conduzem o jornalismo sob uma nova perspectiva: a lógica do individual.
  • 7. As noções de difusor e receptor se confundem, o indivíduo não mais espera passivamente pelas notícias veiculadas em jornais e TV; na verdade, passa ele mesmo a disseminar informações em tempo real, muitas vezes passando à frente dos meios de comunicação tradicionais e se valendo das tecnologias digitais e gadgets mais modernos. Vivemos, pois, a era da convergência (JENKINS, 2009), onde a mídia tradicional e a mídia alternativa, inovadora, se confundem ou, mais ainda, se combinam, cooperam, criando uma nova cultura informacional. A convergência tecnológica enaltece novos ritmos à estrutura jornalística, misto de padecimento das velhas estruturas e imersão na novidade metodológica.
  • 8. […] esse contexto de dilatação dos fluxos da notícia dispõe novos elementos para a sua valoração, entre eles a própria ontologia dos fluxos: a capacidade de circulação, de penetração, de alcance e estabelecimento de reciprocidades e contra-fluxos entre os dispositivos tecnológicos e agentes sociais envolvidos (SILVA in DÍAZ E PALÁCIOS, 2008, p. 56).
  • 9. “[...] no cenário digital, da forma como a internet foi estruturada, o capital controla a infra-estrutura de conexão, mas não controla os fluxos de informação, nem consegue determinar as audiências” (SILVEIRA in PRETTO, 2008, p.34).
  • 10. Os computadores coletivos móveis e o Twitter O Twitter surge em meio a esta revolução informacional, adaptado à nova era de comunicação móvel e ágil, tendo por base e também como modelo de ação a troca de informação, links e notícias restritas a 140 caracteres, com extrema rapidez e facilidade - inaugurando, portanto, a era do microblogging - e permitindo a leitura, envio e recebimento dos tweets em qualquer tipo de computador, celular, palm, enfim, qualquer meio eletrônico com acesso às redes telemáticas, em especial os Computadores Móveis.
  • 11. As manifestações pró-Moussavi através do Twitter Após um turbulento processo eleitoral em que os dois candidatos favoritos, MirHosseinMousavi (reformista) e MahmoudAhmadinejad (conservador) faziam uma campanha acirrada e de resultado incerto, a vitória esmagadora do segundo, com mais de 60% dos votos - uma diferença de 11 milhões de votos - surpreendeu o Irã e o mundo e desde então centenas de protestos contra o resultado - chamados de fraude pelos reformistas e por boa parte da opinião pública mundial - foram convocados via Twitter.
  • 12. The Iranian government has taken substantial steps to limit their citizens’ ability to use the internet. They have blocked most access to FACEBOOK and other sites, have limited text messaging, and have cut the nation’s “bandwidth,” […] However, with “tweets” of only 140 characters or less, bandwidth is a non-issue (as opposed to, for example, transmitting videos)…
  • 13. O Twitter ainda se apresenta como uma ferramenta necessária ao jornalismo por sua capacidade de cobertura em tempo real, dinâmica e aparentemente sem fronteiras ou limitações que não as técnicas auto-impostas pelo serviço (140 caracteres no máximo por postagem). Cascata x Capital Social
  • 14. Outros Casos Honduras – Protestos pró-Zelaya; Xinjiang – Conflito étnico; Moldova – Insatisfação eleitoral; Mumbai – Ataques terroristas;