Artigo elaborado para a disciplina Equipamentos Industriais, sobre o processo de fabricação de acrílicos, tendo uma abordagem voltada para os equipamentos envolvidos e o processo de fabricação.
Artigo elaborado para a disciplina Equipamentos Industriais, sobre o processo de fabricação de acrílicos, tendo uma abordagem voltada para os equipamentos envolvidos e o processo de fabricação.
Artigo elaborado para a disciplina Equipamentos Industriais, sobre o processo de fabricação de acrílicos, tendo uma abordagem voltada para os equipamentos envolvidos e o processo de fabricação.
Isolamento termico acustico e impremiabilizante pdfJulioHerysonSilva
Autor: Júlio Heryson Silva
estudante de arquitectura e urbanismo da universidade metodista de angola.
facebook: Júlio Heryson silva
instagram: @julioherysonlocrata
partilha para todo mundo.
Nesta aula são apresentados os seguintes assuntos introdutórios relativos a dosagem do concreto: aspectos gerais; traço do concreto; aditivos; adições; fibras;;
O presente Slide ou seja, apresentação em anexo do trabalho de Pesquisa Completo anteriormente por mim Publicado, ressalta nao toda informação do Proprio trabalho de Pesquisa e nao totalmente detalho pois que seria pra própria apresentação o detalhe ou seja, clarificar sobre informação a par do mesmo trabalho de pesquisa. (elaborado por mim Valdo Mario). Química Aplicada, Disciplina do Segundo ano Licenciatura em Engenharia Química UEM)
email alternativo>>
valdo.rai.mario@gmail.com
Trabalho apresentado na disciplina Ciência e Tecnologia dos Materiais (3º período) do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Celso Lisboa.
Isolamento termico acustico e impremiabilizante pdfJulioHerysonSilva
Autor: Júlio Heryson Silva
estudante de arquitectura e urbanismo da universidade metodista de angola.
facebook: Júlio Heryson silva
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Nesta aula são apresentados os seguintes assuntos introdutórios relativos a dosagem do concreto: aspectos gerais; traço do concreto; aditivos; adições; fibras;;
O presente Slide ou seja, apresentação em anexo do trabalho de Pesquisa Completo anteriormente por mim Publicado, ressalta nao toda informação do Proprio trabalho de Pesquisa e nao totalmente detalho pois que seria pra própria apresentação o detalhe ou seja, clarificar sobre informação a par do mesmo trabalho de pesquisa. (elaborado por mim Valdo Mario). Química Aplicada, Disciplina do Segundo ano Licenciatura em Engenharia Química UEM)
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valdo.rai.mario@gmail.com
Trabalho apresentado na disciplina Ciência e Tecnologia dos Materiais (3º período) do Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Celso Lisboa.
Ficha técnica do piso vinilico, durabilidade, variedades, instalação, cuidados e onde usar.
Veja mais em: http://meuespacomeuestilo.com.br/pisos-parte-6-linoleo-e-vinilico/
Neste slide encontra-se os conteúdos sobre Poliuretano, policarbonato, vulcanização impacto ambiental, Aramida, A guerra conta a água mineral, Polimeros termoplasticos e Fibras Têxteis
O sistema nervoso é uma complexa rede, responsável por integrar e coordenar os múltiplos processos biológicos que ocorrem simultaneamente no organismo. Além de agir como sistema de comunicação interno do organismo, é responsável, também, pela percepção, processamento, resposta e transmissão das interações e variações do meio externo em relação ao indivíduo.
O sistema nervoso regula as funcionalidades orgânicas do corpo, analisando esse conjunto de interações. Portanto, pode ser considerado como a central de sensoriamento, transmissão, análise/processamento e respostas do corpo, tendo em vista que é o responsável pela coordenação dos múltiplos sistemas do corpo.
Esse complexo sistema é dividido em duas partes principais: Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Periférico (SNP). Esses dois sistemas em conjunto são constituídos por diversos órgãos, dos quais destaca-se: a complexa rede de neurônios, que abrange todos os extremos do corpo; o cérebro, que funciona de forma análoga à um computador, contudo exercendo funções singulares de desenvolvimento complexo, através do aprendizado ou emoções, por exemplo; e a medula espinhal, à qual atua como centro de transmissão e integração dos nervos.
Nesse relatório, abordar-se-á aspectos teóricos referentes ao Sistema Nervoso. Abordando desde a sua constituição, classificação, estrutura, órgãos e sistemas, funcionalidades, propriedades e características. Desse modo, o objetivo desse trabalho é efetuar uma abordagem descritiva a respeito do sistema nervoso.
Desenvolvidas em 1799, por Alexandre Volta, as pilhas são elementos responsáveis por realizar a transformação de energia química, através da oxirredução, em energia elétrica.
A segunda fase do modernismo é caracterizada por um forte regionalismo e criticas sociais do autor e o mundo em que vive. Dentre os grandes escritores encontra-se Jorge Amado, que traz como principal tema em seus trabalhos a miscigenação, o culto ao candomblé e consequentemente a cultura afrodescendente, questões socioeconômicas e outros.
A Primeira Fase do Modernismo surge como consequência da Semana de Arte Moderna. Entre 1922 e 1930 consolida-se o período, que ficou conhecido como fase da “destruição”. Essa etapa atuou como elemento de desconstrução dos movimentos literários anteriores.
Revolucionária, traz consigo uma nova perspectiva à composição literária. Surpreendente, inovador e crítico: o movimento modernista – rejeitado em sua época – expõe, hoje, a sua influência e relevância para a literatura contemporânea.
A Guerra Fria é caracterizada como sendo um período histórico, entre 1945 e 1991, marcado pelo embate ideológico e político entre os Estados Unidos da América, o qual defendia a ideologia capitalista; e a União Soviética, com ideais socialistas/comunistas. Os conflitos ocorreram após a II Guerra Mundial, com a divisão mundial em dois blocos.
A revolução de 30 ocorre em consequência de diversos fatores enfrentados pela Antiga República, dentre eles encontra-se o descontentamento dos militares e a politica do Café-com-Leite.
Cangaço foi um movimento social que ocorreu entre o fim do século XIX e início do século XX, no qual os chamados “cangaceiros” utilizavam de força armada para combater o coronelismo.
Camponeses: A QUESTÃO DA AGRICULTURA NO BRASIL E NO MUNDOVictor Said
A existência camponesa não é recente e perpassa diferentes momentos históricos e modos de produção;
Na sua trajetória histórica, os camponeses empreenderam variadas lutas para garantir sua existência e seu lugar social;
Um dos principais paradigmas dessas lutas são os movimentos sociais no campo.
Teorema de Nernst - terceira lei da termodinâmicaVictor Said
A terceira Lei da termodinâmica foi formulada em 1905 por Walther Nernst, e através dela foi possível compatibilizar a ideia de Zero Absoluto, com a concepção da Mecânica Quântica, de que não existe repouso absoluto, devido a alguma agitação residual.
De acordo com Ramalho (et. al., 2007, p. 2), termologia é a área da física responsável por estudar os fenômenos que envolvem a energia térmica, os fenômenos térmicos. Esses fenômenos englobam desde a mudança de estado físico da matéria, aos processos de aquecimento e resfriamento, nos quais ocorrem variações na temperatura dos corpos.
Para esse autor, a análise termológica pode ocorrer a partir da perspectiva macroscópica, ou microscópica, todavia, os resultados obtidos devem estar em consonância com ambas. Na termologia, há alguns conceitos fundamentais que devem ser analisados, como: energia térmica, calor, equilíbrio térmico e os estados de agregação da matéria.
Dentro da termologia há uma área responsável pelo estudo e análise das medições térmicas, a termometria. Na termometria faz-se a medição da temperatura por diversos métodos distintos, contudo o principal instrumento termométrico é o termômetro. Esse mecanismo funciona com base em pontos fixos, que são componentes básicos da escala. A partir da dilatação dos corpos a partir da variação da temperatura, mede-se a última.
Este relatório busca realizar a apresentação dos resultados de uma prática experimental a respeito da termometria. O objetivo é efetuar a construção de um termômetro de álcool,
Motores elétricos são máquinas elétricas destinadas à conversão de energia elétrica em energia cinética, gerando movimento mecânico. Os motores podem ser divididos em dois grupos principais: motor de corrente contínua (CC), e motores de corrente alternada (CA), os quais dividem-se em monofásicos, trifásicos e universais.
Nesse trabalho abordar-se-á parâmetros gerais a respeito dos motores elétricos de indução alternada monofásico do tipo gaiola de esquilo, com enfoque aos seus cinco tipos principais. Portanto, serão descritos e analisados os motores do tipo: fase dividida, com capacitor de partida, com capacitor permanente, com dois capacitores e polos sombreados.
Os motores do tipo gaiola de esquilo são construtivamente simples, figura 1, sendo vastamente aplicados devido ao seu baixo custo, simplicidade de utilização e manutenção. São empregados para baixas potências, em locais cuja fonte de alimentação seja monofásica, como é o caso das residências, zonas rurais, etc. Esses motores são constituídos por: circuito magnético estático, um grupo de bobinas, rotor (móvel) e estator (fixo), além de um circuito auxiliar, responsável por promover uma segunda fase, a fim de gerar o campo magnético girante, necessários para a sua partida.
Transformadores são máquinas elétricas estáticas, destinadas à transmissão de tensão por meio de indução eletromagnética. Realizam o controle do valor da tensão transmitida, aumentando, reduzindo ou mantendo-a constante, sem alterar a potência e frequência original. São constituídos de três elementos básicos: duas bobinas, que são interligadas por um material ferromagnético condutor, o qual possui núcleo com permeabilidade magnética elevada.
Utilizando os princípios da indução magnética, é possível realizar a indução de tensão entre bobinas, sem que haja contato direto entre as mesmas, por intermédio do núcleo, alterando, assim, os valores da tensão. Formalmente, essas máquinas elétricas são constituídas de um enrolamento primário (bobina primária), um enrolamento secundário (bobina secundária) e o núcleo ferromagnético. E podem ser classificadas de acordo com: a aplicação a qual se destinam; o tipo de núcleo; ou em relação ao número de fases.
A fim de verificar se o transformador apresenta um correto funcionamento são realizados ensaios em curto-circuito e a vazio. Esses testes irão determinar os parâmetros do transformador, como por exemplo, a resistência, a impedância e a reatância equivalentes, entre outros, além de uma série de características relacionadas ao funcionamento do mesmo.
Os resultados dos ensaios são comparados com os valores de grandezas para qual o transformador foi projetado. O profissional responsável, então, irá manter ou alterar o equipamento a fim de atingir as características para qual ele foi planejado, conferindo maior confiabilidade ao mesmo.
Este trabalho tem por objetivo apresentar os ensaios em curto-circuito e vazio, descrevendo suas peculiaridades, aplicação e parâmetros estabelecidos por eles.
Em contexto contemporâneo, a energia elétrica caracteriza-se como um dos principais bens de produção da humanidade. Utilizando-a como fonte energética é possível realizar uma ampla variedade de trabalho, que vão desde a aplicação para alimentação de máquinas, até o abastecimento de residências. Possibilitando, assim, a execução de um conjunto de tarefas presente no cotidiano, ou em meio industrial.
Devido ao imenso crescimento das demandas por energia elétrica em todo o mundo, surgiu a preocupação com a diversificação dos métodos de obtenção dessa energia. Naquele período, a energia era proveniente de processos deveras agressivos à natureza, como as usinas termelétricas. Além de utilizarem recursos tidos como “esgotáveis”, como os combustíveis fósseis, as denominadas fontes não renováveis de energia.
Tendo em vista a recorrente preocupação com a preservação das riquezas naturais do planeta, bem como a garantia da continuação da obtenção desse tipo de energia, surgiu dentro desse contexto, as fontes de energia alternativa. Estas consistem em métodos de geração de energia elétrica, que utilizam como fonte geradora recursos tidos como “inesgotáveis”, como a energia solar, e são denominadas fontes renováveis de energia.
O objetivo desse trabalho é efetuar um estudo analítico e descritivo acerca das principais fontes de energias renováveis e não renováveis da atualidade. Pretende-se apresentar o princípio de funcionamento das energias provenientes de usinas termelétricas, hidrelétricas, eólica, de energia solar, maremotriz, e nuclear, apontando os prós e contras da utilização de cada uma dessas fontes energéticas.
Diodos são componentes eletrônicos, confeccionados com materiais semicondutores, destinados à permitirem a passagem de corrente em um único sentido, sendo conhecidos como chaves eletrônicas, devido à essa peculiaridade. São elementos com polos, positivo e negativo, definidos. O fluxo de corrente ocorre quando estão diretamente polarizados, do polo positivo ao polo negativo.
Por possuírem essa característica singular, é possível utilizar os diodos como retificadores de sinal, transformando corrente alternada em corrente contínua pulsante. Esse tipo de circuito recebe o nome de circuito retificador de meia onda, quando possui apenas um diodo; circuito retificador de onda completa, quando possui dois diodos com um transformador com center tape, ou quatro diodos ligados em ponte com transformador simples.
A tensão conduzida nos diodos é contínua e pulsante. Por se tratar de um valor que oscila no tempo, não sendo constante, utiliza-se filtragem capacitiva a fim de propiciar um aumento na constância da forma de onda. A filtragem capacitiva dá-se por meio da alocação de um capacitor em paralelo à carga do circuito, fazendo com que o capacitor carregue-se com a tensão de pico e descarregue-se com a mesma tensão nos intervalos em que o pulso de tensão está descendendo.
Este trabalho tem por objetivo realizar a apresentação dos resultados de um conjunto de práticas experimentais a respeito dos circuitos retificadores de meia onda, com e sem filtro capacitivo, bem como os resultados obtidos com circuitos retificadores de onda completa, seja com dois diodos ou em ponte, seja com filtragem capacitiva ou não.
Transformadores são máquinas elétricas estáticas, destinadas à transmissão de tensão por meio de indução eletromagnética. Realizam o controle do valor da tensão transmitida, aumentando, reduzindo ou mantendo-a constante, sem alterar a potência e frequência original. São constituídos de três elementos básicos: duas bobinas, que são interligadas por um material ferromagnético condutor, o qual possui núcleo com permeabilidade magnética elevada.
Utilizando os princípios da indução magnética, é possível realizar a indução de tensão entre bobinas, sem que haja contato direto entre as mesmas, por intermédio do núcleo, alterando, assim, os valores da tensão. Formalmente, essas máquinas elétricas são constituídas de um enrolamento primário (bobina primária), um enrolamento secundário (bobina secundária) e o núcleo ferromagnético. E podem ser classificadas de acordo com: a aplicação a qual se destinam; o tipo de núcleo; ou em relação ao número de fases.
Este trabalho tem por objetivo realizar a apresentação dos resultados de uma prática experimental a respeito dos transformadores abaixadores. Pretende-se com esse relatório apresentar o princípio de funcionamento dos transformadores, especialmente dos transformadores abaixadores, abordando a sua construção, e os métodos de medição dos enrolamentos e tensão destes.
Durante o período de 21 a 24 de setembro de 2014, os estudantes do terceiro ano do curso técnico integrado em Automação Industrial, do Instituto Federal da Bahia, realizaram uma visita técnica à cidade de Paulo Afonso. A visita técnica tinha por objetivo apresentar aos discentes o contexto das práticas industriais, abordando aspectos estudados ao decorrer do curso em contexto prático.
Durante a visita que se estendeu por quatro dias, visitou-se as hidrelétricas de Paulo Afonso, indo desde a Paulo Afonso I à IV, além da visita à hidro elétrica de Xingó, no Estado de Alagoas. Dentro do contexto da visita, abordou-se principalmente aspectos referentes à eletrotécnica. Contudo, foi possível – dentro do conhecimento técnico do guia da visita, formado em eletrotécnica – abordar questões referente ao controle industrial, aplicado à hidro elétrica de Xingó.
Nesse relatório, abordar-se-á apenas os aspectos técnicos referente à está última hidrelétrica, tendo em vista que nas primeiras visitas realizadas não abordou-se aspectos específicos do controle dessas. Deste modo, o objetivo desse trabalho é efetuar uma abordagem descritiva a respeito da visita técnica à Hidro Elétrica de Xingó (HEX), no que diz respeito aos aspectos de controle abordados na visita.
Pretende-se ilustrar os equipamentos, instrumentos, malhas e sistemas de medição encontrados no decorrer da visita, descrevendo-os sempre que possível. A premissa essencial desse relatório é efetuar o registro dos conhecimentos obtidos, confrontando, quando for cabível, a prática e a teoria. Com esse relatório, busca-se responder aos questionamentos docentes solicitados, desde que tenham sido esses abordados durante a visita técnica.
Entre os elementos finais de controle, o mais utilizado é a válvula de controle. O funcionamento desse tipo de válvula consiste na abertura ou restrição da passagem por onde escoa o fluido de processo, em resposta à um comando recebido em forma de um sinal padrão pré-definido, o qual pode ser elétrico, hidráulico ou pneumático.
Após certo tempo em operação, esses equipamentos começam a apresentar falhas na sua operação, como o aumento na quantidade de vazamentos. Esse erro é decorrente do desgaste natural, que ocorre nas partes internas (TRIM) das válvulas de controle. Acarretando, assim, falhas na resposta do equipamento, comprometendo a confiabilidade de seu funcionamento.
Para evitar que os desgastes da válvula comprometam o processo em que ela está operando, duas medidas se tornam necessárias: a manutenção, que consiste na troca e no reparo das peças que apresentam problema; e a calibração, que consiste no ajuste dos parâmetros de operação, tornando a ação da válvula proporcional ao sinal padrão emitido pelo controlador, melhorando, assim, seus resultados.
Este trabalho tem por objetivo realizar a apresentação dos resultados de uma prática de calibração de uma válvula de controle tipo deslocamento linear, demonstrando possíveis falhas e seus respectivos métodos de reparo.
Entre os elementos finais de controle, o mais utilizado é a válvula de controle. O funcionamento desse tipo de válvula consiste na abertura ou restrição da passagem por onde escoa o fluido de processo, em resposta à um comando recebido em forma de um sinal padrão pré-definido, o qual pode ser elétrico, hidráulico ou pneumático.
Após certo tempo em operação, esses equipamentos começam a apresentar falhas na sua operação, como o aumento na quantidade de vazamentos. Esse erro é decorrente do desgaste natural, que ocorre nas partes internas (TRIM) das válvulas de controle. Acarretando, assim, falhas na resposta do equipamento, comprometendo a confiabilidade de seu funcionamento.
Para evitar que os desgastes da válvula comprometam o processo em que ela está operando, duas medidas se tornam necessárias: a manutenção, que consiste na troca e no reparo das peças que apresentam problema; e a calibração, que consiste no ajuste dos parâmetros de operação, tornando a ação da válvula proporcional ao sinal padrão emitido pelo controlador, melhorando, assim, seus resultados.
Em 3 de dezembro de 1984, ocorreu na indústria química de agrotóxicos, Union Carbide India Limited, em Bhopal, Índia, um dos maiores acidentes industriais da história. Ocorrido por negligência operacional, humana e de manutenção, o vazamento do produto gasoso da reação entre 40 toneladas do gás metil isocianato (MIC) com água, gerou cerca de 25 mil mortes e mais de 150 mil envolvidos com sequelas.
Este trabalho tem por objetivo apresentar o processo e os resultados obtidos por meio da análise dos principais fatores que levaram ao acidente. Pretende-se descrever as causas e fenômenos ocorridos antes e depois do vazamento do gás tóxico, bem como os meios teóricos utilizados para alcançar tais resultados. Por fim, apresentar-se-á possíveis soluções capazes de ter evitado o acidente em Bhopal.
1. JASON LEVY REIS DE SOUZA
TAMIRES GREGÓRIO MENESES
VICTOR SAID DOS SANTOS SOUSA
VICTÓRIA BENVENUTO DA SILVA CABRAL
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE ACRÍLICO
Salvador
2012
2. JASON LEVY REIS DE SOUZA
TAMIRES GREGÓRIO MENESES
VICTOR SAID DOS SANTOS SOUSA
VICTÓRIA BENVENUTO DA SILVA CABRAL
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE ACRÍLICO
Avaliação solicitada como objeto de avaliação
parcial da II Unidade pelo professor Cláudio
Reynaldo da Disciplina de Equipamentos Industriais
no Instituto Federal de Educação, Ciências e
Tecnologia da Bahia, Coordenação de Automação e
Controle Industrial. Sob orientação do professor
Cláudio Reynaldo.
Salvador
2012
3. 1. INTRODUÇÃO
Os plásticos são substâncias formadas através dos derivados do
petróleo e compostos por cadeias de polímeros, ou seja, cadeias de
macromoléculas com repetição periódica, sendo formados por monômeros. Um
exemplo de plásticos que obedece estas características é o acrílico. Ressalta-
se que tais compostos dividem-se em dois grandes grupos: os termoplásticos e
os termorrígidos.
Os termoplásticos são plásticos que quando submetidos a altas
pressões e temperaturas permitem alterações físicas, como a modelagem ou a
fundição, o que possibilita seu reaproveitamento sem perda da composição
química original. Já os termorrígidos são aqueles que quando submetidos a
altas temperaturas e pressões alteram sua composição química, o que impede
o reaproveitamento destas substâncias. A fim de esclarecer o que são
plásticos, ressaltam-se as seguintes definições:
Monômeros: grosso modo, são moléculas simples e pequenas que
possuem capacidade de ligação com outras moléculas, seja de mesma
substância ou de substância diferente, para assim formar cadeias longas, as
denominadas “macromoléculas”.
Polimerização: quando ocorre o processo anteriormente descrito, a
ligação de monômeros para a formação de cadeias de macromolécula ou
cadeias longas de moléculas denomina-se tal processo como sendo uma
“polimerização”.
Polímeros: quando o processo de formação de macromoléculas ocorre
através da polimerização e há um conjunto de duas ou mais unidades químicas
de repetições básicas e periódicas (ou mero) têm-se um polímero.
Realizada tal separação conceitual, explana-se que o acrílico ou PMMA
já era conhecido em 1843, porém sua expansão e estudo somente começaram
em 1901 quando o doutor Otto Rohm iniciou os estudos sobre o monômero de
acrílico, na Alemanha. Depois em 1927 a Rohm & Haas começou a produzir o
Metacrilato de Metila industrialmente, e em 1932 o cientista inglês Crawford
descobriu um método pratico de gerar o PMMA. Atualmente é fornecido na
4. forma de grânulos, que ao transformarem-se em chapas podem ser moldadas
e utilizadas em diversas áreas.
O termoplástico formado por polímeros de polimetilmetacrilato (PMMA),
como ilustra a figura 1, mostrou-se um dos plásticos com maior potencial e
versatilidade da atualidade, afinal há uma vasta gama de aplicações para este
plástico, podendo ser utilizado tanto na indústria automotiva para a produção
de displays e faróis, quanto em decorações, afinal há uma grande diversidade
de cores e formas disponíveis no mercado.
Figura 1 – Polimetilmetacrilato (PMMA)
Fonte: COLEGIO WEB. Polimetilmetacrilato (acrílico, plexiglass). Disponível em:
<www.colegioweb.com.br>. Acesso em: 20 de set de 2012.
O composto de fórmula química C5O2H8 é formado pelo monômero metil
propenoato de metila, esta substância consiste em uma série de pequenas
moléculas que irão se ligar a fim de formar uma cadeia de moléculas longas
formadas por estes monômeros que em um processo denominado
polimerização, e já explicado, irão se associar, formando assim
macromoléculas que irão se repetir periodicamente, caracterizando os
chamados “polímeros”.
Suas principais aplicações são em utensílios domésticos, como potes,
copos, talheres e pratos; decorativos, como jarros, esculturas, porta-retratos;
para construção civil, como janelas, box, divisórias e gabinetes;
eletroeletrônicos, como gabinete para computadores, teclados, displays; e na
indústria automobilística são utilizados para fabricação de lanternas e painéis
de utilidades.
Baseando-se na revisão bibliográfica, este trabalho tem por objetivo
avaliar, além dos aspectos anteriormente explanados, os equipamentos
industriais utilizados por esta indústria com alto potencial e grande aplicação
cotidiana, assim como o processo de fabricação das chapas acrílicas
5. baseando-se nos dois métodos principais: cast e Extrusão. E por fim, ressaltar
as principais variáveis controladas ao longo do processo.
.
2. PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS DO ACRÍLICO
As principais características do acrílico são sua rigidez; transparência;
alta resistência mecânica; dificuldade em estilhaçar; facilidade de
transformação e reaproveitamento; fácil manutenção; alta durabilidade,
podendo durar até 10 anos, especialmente com relação duração das cores;
resistência química; alta resistência ao tempo e a fenômenos naturais, como
chuva, sol, poluição, etc.; Diversidade de cores; excelente faixa de
temperatura, de -40°C a 80°C.
Além de tais características, o PMMA possui ponto de ebulição de 101°C
e fusão de -48°C. É um péssimo condutor elétrico e térmico. É o melhor
transmissor e refletor de luz que os espelhos, sendo sua capacidade de
transmissão dos espectros da luz de aproximadamente 93%. Possui tempo de
degradação na natureza relativamente baixo. Sendo este atóxico, o que
permite uma série de aplicações, além da possibilidade de moldagem e
pigmentação.
O Acrílico então é:
Transparente quando exposto a altas temperaturas;
Imune a exposição de radiações solares, como UV e
Infravermelho;
Flexível quando exposto a altas temperaturas;
É considerado rígido;
E possui, relativa, baixa resistência a produtos químicos.
Quanto à resistência química do acrílico o INDAC (2012) pontua:
Boa resistência química a: ácidos diluídos (ex.: vinagre); Soluções
de bases inorgânicas (ex.: amônia, água sanitária); Solventes
orgânicos apolares (ex.: hexano, aguarrás, querosene); Bebidas
alcoólicas (Ex. cerveja, vinho, uísque, aguardentes, etc.); Xaropes
alimentícios e farmacêuticos; óleos vegetais.
6. Baixa resistência química a: Solventes aromáticos (ex.: benzeno,
tolueno); Hidrocarbonetos clorados (ex.: CCl4); ácidos orgânicos (ex.:
ácido acético); ésteres, cetonas; Graxas e óleos; Álcoois e Tiner
(diluente de tintas); Soda cáustica.
Além de apresentar características que reforçam sua utilização no
mercado, o acrílico possui propriedades como:
Grande resistência mecânica;
Facilidade na manutenção;
Dificuldade em se estilhaçar;
Transparência quando expostos a radiação;
Estabilidade quando expostos ao ambiente;
Grande flexibilidade em altíssimas temperaturas;
Absorção de 2 a 100% da umidade relativa da água, o que gera
um aumento dimensional de, no máximo, 0,35%;
Resistência a certos produtos químicos;
Possui grande facilidade em reaproveitamento e/ou
transformação;
Possui alta durabilidade, podendo chegar até 10 anos de vida útil;
Alta resistência a fenômenos naturais, os intempéries;
Possui diversidade de cores, sendo difícil este se aproximar da
cor amarelada;
Possui excelente faixa de temperatura de -40ºC a 80ºC;
Possui péssima condutividade elétrica e térmica;
Melhor transmissor e refletor de luz que os espelhos, pois este
último é feito de vidro;
É anti-bactericida;
É atóxico.
E quanto às propriedades deste em comparação ao vidro a mesma
fonte, INDAC (2012), pontua:
Comparações do Acrílico com o Vidro: O acrílico tem menor
resistência à tração e menor rigidez que o vidro; Em aplicações como
vidraças, as chapas acrílicas necessitam de espessura 1,5 a 2,5
vezes maior que o vidro para manter a mesma rigidez; Possui boa
resistência ao impacto, e na quebra a chapa acrílica não estilhaça
7. como o vidro. O acrílico quebra em pedaços não cortantes e é um
material sensível ao entalhe; Uma chapa acrílica tem a metade do
peso de uma chapa de vidro de mesmo tamanho e espessura; Revela
melhor resistência a choques térmicos que o vidro; Chapas acrílicas
podem contrair ou expandir devido a mudanças de temperatura e
umidade.
8. 3. USOS DO ACRÍLICO
O metacrilato de metila é uma resina plástica que após passar por
diversos processos chega ao estado final, no qual o agora chamado
polimetilmetacrilato ganha o nome de acrílico. De acordo com o INDAC
(Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico) todos os produtos
fabricados por parceiros, possuem a garantia de dez anos contra qualquer
dano acarretado por intempéries (chuva, radiação solar, ventos, umidade, etc).
Sendo que esta garantia estende-se para acrílicos coloridos, pois as tintas e
corantes utilizadas para colorar o PMMA garantem uma maior durabilidade e
resistência.
Por ser altamente moldável ele é utilizado largamente na decoração de
interiores, pois é capaz de assumir diversas formas, como luminárias, móveis,
como cadeiras mesas, boxes, divisórias e balcões. Em utensílios domésticos o
acrílico se transforma em copos pratos e talheres, e por ter uma transparência
e capacidade ótica notável ele é utilizado bastante em vidraças, tanto de portas
quanto de janelas, já que a luz incidente é espalhada para todas as direções
por meio da reflexão, trazendo assim beleza e brilho aos exteriores.
Sua alta resistência mecânica é responsável por uma maior
durabilidade evitando assim a necessidade de precauções para uma série de
atividades que poderiam reduzir a vida útil de um vidro, mas que não danificam
a vida útil do acrílico. Atualmente, desenvolvem-se tecnologias de produção de
acrílico espelhado, o que consequentemente levará à substituição quase total
dos frágeis espelhos feitos de vidro.
O acrílico também é utilizado na indústria. Podendo ser aplicado como
display de proteção de instrumentos de medição, Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), assim como em tubulações acrílicas e uma diversidade de
equipamentos, variando apenas com a necessidade. Pode ser utilizado em
automóveis protegendo os medidores de velocidade, gasolina e outros, e
exteriormente o acrílico é empregado na proteção das lâmpadas dos faróis.
Ele também é utilizado na arte, podendo-se criar estátuas, moldes,
móbiles e outros tipos de arte, incluindo uma que é originária de um efeito
9. denominado crazing, este fenômeno consiste imposição do acrílico a altas
tensões com o objetivo de gerar rachaduras internas e que serão utilizadas
como espécies de “raios coloridos”, este fenômeno irá prejudicar a resistência
do plástico, fazendo rachaduras de acordo com a passagem da tensão
deixando, assim, a peça frágil, e mais propensa a quebras.
O acrílico também é utilizado em instrumentos musicais, sendo que era
moda nos anos 70 possuir uma bateria feita em acrílico, graças à influência de
bandas como Led Zeppelin que utilizavam este tipo de instrumento, porém com
a chegada dos anos 90 a bateria de acrílico caiu em desuso retornando
somente nos tempos atuais a moda. A bateria de acrílico é mais cara que a de
madeira pelo fato de que ela é mais resistente ao desgaste e não sofre stress
causado pelo uso da bateria. Sendo o resultado sonoro muito superior à
bateria comum, atualmente são feitos testes para produzir, além de baterias,
guitarras e baixos de acrílico.
Outra área em que o uso do acrílico está virando inovação é no setor da
moda, no qual além dos acessórios de acrílico estão sendo utilizadas
passarelas, com placas de acrílico que expõe as novas tendências dos
estilistas.
Uma área em que o acrílico não pode ser utilizado é na área química na
qual os vidros são utilizados em béqueres, tubos de ensaio e outros, porque
apesar do acrílico ser resistente a diversas substâncias químicas, a maioria das
substâncias manipuladas em laboratório causa sérios danos à estrutura
acrílica, então por isso não seria viável ter um material com pouca
aplicabilidade e com grande probabilidade de contaminação do material
manipulado.
Vê-se que o acrílico possui diversas aplicações e por isso é muito
utilizado, porém como plástico ele demora em torno de 400 anos para se
decompor na natureza e por isso necessita de um destino adequado após seu
uso e assim como outros plásticos necessita-se reciclar o acrílico. O Brasil
recicla cerca de duas mil toneladas ao ano, ainda existe um problema em
reciclar acrílico. O acrílico é utilizado para a produção de bens duráveis, então
como salientou Eduardo Baptista, um palestrante do 10º fórum Acrílico “É difícil
10. aumentar a reciclagem do acrílico, já que ele é usado na produção de bens
duráveis e só vai para o lixo quando o produto ao qual compõe quebra ou
chega ao final de sua vida útil”.
11. 4. PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE ACRÍLICO
O processo de fabricação de acrílico pode ser realizado de duas formas,
através do processo cast ou de extrusão.
4.1. MÉTODO CAST
O método cast divide-se em dois momentos: Produção do “Xarope”
Acrílico e produção das Chapas Acrílicas. O processo de produção do xarope é
caracterizado como sendo “processo contínuo”, este tipo de processo
caracteriza-se como tendo uma entrada e saída de produto de forma contínua.
Enquanto o segundo processo é “descontínuo”, neste há uma entrada de um
produto, porém o processamento deste para a próxima etapa é, em sua
maioria, demorado e necessita uma parada parcial do processo. Então, devido
a isso, a necessidade e dependência direta das outras etapas do processo
para a continuidade do mesmo, que este processo é denominado
“descontínuo”.
4.1.1. “Xarope” Acrílico
O processo de produção do “xarope” acrílico será responsável, também,
pela sua classificação enquanto polímero. O processo de fabricação do acrílico
começa quando o MMA destilado (ácido acrílico separado do álcool) é enviado
aos pré-emulsores. Estes equipamentos contém soluções com aditivos que vão
iniciar o processo de polimerização, como iniciadores e plastificantes.
O processo ocorre com a inserção por meio do pré-emulsor do MMA
destilado e filtrado, juntamente com o iniciador (o álcool) e plastificantes no
Reator responsável por iniciar o processo de pré-polimerização. A reação entre
este ácido e o álcool irá resultar nos denominados ésteres. Esta reação só
ocorrerá, pois o ácido acrílico (MMA) é um ácido carboxílico, o que permite,
quando em reação com o álcool, gere os denominados ésteres.
Dentro do reator, o MMA irá reagir com o álcool e plastificadores em alta
temperatura, enquanto é misturado pelo próprio reator industrial para, assim,
efetuar a homogeneização dos ésteres com os plastificadores e forma a nova
sustância pré-polimerizada. Além desta substância, há ainda a liberação de
12. condensando que é geralmente descartado, pois não há uma utilização
específica para tais substâncias neste processo.
Após a homogeneização total da substância e encaminhamento do
condensando, o produto será levado por meio de tubulações industriais a um
tanque misturador onde será novamente homogeneizado, porém desta vez
com Nitrogênio a baixas temperaturas. Se antes era necessário calor e
misturadores, agora, serão utilizados baixas temperaturas e misturadores.
Após a uniformização deste novo composto, será efetuada a filtragem da
nova substância, tanto para retirar algum sólido em suspensão originário do
processo, quanto para retirar todas as impurezas, afinal para que haja uma
chapa acrílica de alta qualidade sem bolhas e rachaduras, é indispensável que
o produto final esteja completamente homogeneizado.
Quando concluído o processo de filtração da nossa substância, têm-se
então como produto final o “xarope” Acrílico ou o pré-polímero. O resultado final
será, logo após a conclusão, encaminhando para a área de fundição, isto
ocorrerá por meio de tubulações ou caminhões pipa, sendo que o produto que
não será utilizado para a fábrica naquele momento irá para Tanques de
Armazenamento.
Importante salientar que ao longo do processo as principais variáveis
controladas foram temperatura, pressão e vazão, havendo necessidade de
controlar o nível apenas nos tanques de armazenamento, pois ao longo do
processo como é caso dos reatores e pré-emulsores há necessidade de se
controlar a temperatura e consequentemente, a pressão. Além de,
especialmente nos pré-emulsores, haver uma necessidade de se controlar a
vazão.
No caso dos tanques, no primeiro há necessidade de controle de
temperatura e pressão indispensavelmente, já que está lidando com
baixíssimas temperaturas. Enquanto, a vazão e nível são indispensáveis por
ser um tanque. Já no segundo, é necessário o controle do nível, pois após o
processo a temperatura e pressão não são tão consideráveis. A Figura 2 ilustra
13. um fluxograma do processo anteriormente descrito, enquanto a Figura 3 traz
uma malha simples do processo de fabricação da substância.
Figura 2 – Fluxograma do processo de Fabricação do “Xarope” Acrílico
Fonte: Instituto Nacional de Desenvolvimento do Acrílico. Disponível em: <www.indac.org.br>.
Acesso em: 18 de set de 2012.
Figura 3 – Malha Simples do processo de Fabricação do “Xarope” Acrílico
15. 4.1.2. Chapas Acrílicas
Com o encaminhamento do “xarope” à área de fundição, inicia-se o
processo de fabricação das chapas acrílicas. Este processo inicia-se com a
limpeza e secagem total de placas de vidro de alta qualidade que serão
utilizadas para fazer os moldes das placas de acrílico. A diferença de altura
entre elas corresponderá à espessura do acrílico, enquanto seu comprimento
será correspondente ao comprimento da placa de PMMA.
Após designar-se qual será a espessura e comprimento da placa,
através do molde de vidro que será posto de forma perpendicular e paralela ao
outro, realiza-se o selamento lateral e inferior do molde por meio de gaxetas e
grandes parafusos, este processo é expresso pela Figura 4. Será mantida
apenas a abertura superior do molde sem selamentos, pois será por esta que o
“xarope” acrílico será inserido.
Figura 4 – Disposição e selamento das placas de vidro que compõe o molde da chapa acrílica
Fonte: Instituto Nacional de Desenvolvimento do Acrílico. Disponível em: <www.indac.org.br>.
Acesso em: 18 de set de 2012.
Realizado o selamento das chapas de vidro, encaminha-se esta para o
local onde será inserido o xarope. Enquanto o xarope preenche toda área
interna do molde, inicia-se o selamento da área superior, que só poderá ser
concluído após o preenchimento completo do molde, quando será efetuado,
por meio de um sistema automático, um processo de (re)distribuição do xarope
dentro da área projetada, para evitar a formação de bolhas dentro deste.
16. Ressalta-se que até este momento todo o processo foi feito de forma
manual, fosse o posicionamento das placas de vidro para elaboração dos
moldes, fosse o selamento ou o preenchimento destes. Com as exceções do
transporte, que é feito de forma automática, mas sob supervisão humana, e da
(re)distribuição do xarope dentro das chapas, que, também, é feita de forma
automática, mas sob supervisão humana.
Após a inserção do xarope frio dentro do molde e do total selamento
deste, as placas serão organizadas em lotes para que assim possam ser
encaminhadas à autoclave. A Autoclave, ilustrada na Figura 5, é um
equipamento industrial utilizada para o aquecimento massivo de, geralmente,
sólidos. Este equipamento seria como um forno, porém com potencial de
aquecimento menor.
Figura 5 – Autoclave com lote de chapas acrílicas dispostas interna e externamente
Fonte: Instituto Nacional de Desenvolvimento do Acrílico. Disponível em: <www.indac.org.br>.
Acesso em: 18 de set de 2012. (Imagem originária de um print realizado em um dos vídeos da
mesma empresa, sendo que esta imagem foi editada).
Neste equipamento irá iniciar-se o processo de polimerização que dará
origem, de fato, as chapas acrílicas em sua forma perfeita. Além de
autoclaves, pode-se efetuar este processo de polimerização em tanques de
água quente e estufas. No caso específico das autoclaves “a polimerização se
dá a uma temperatura de 90ºC, com pressão de 5 Kgf /cm2, enquanto que nos
17. tanques e estufas a temperatura atinge 70ºC à pressão atmosférica” (INDAC,
2012).
Após a conclusão do processo de polimerização do xarope, têm-se
como resultado final as placas de acrílico. Porém, para se ter acesso a estas é
necessário retirar os lotes da autoclave por meio de gingastes, ilustrado na
Figura 5) e retirar cada placa de forma individual, para só após retirar os
selamentos e a placa superior e ter acesso a placa de acrílico de alta
qualidade.
Contudo, o processo só chega ao fim após o transporte destas placas
para a área onde serão inseridos filtros de proteção, ilustrado na figura 6, e
finalmente estas serão armazenadas de acordo com suas especificações,
como coloração, espessura e comprimento.
Ressalta-se que as principais variáveis controladas neste processo são,
no caso do preenchimento dos moldes, vazão e pressão, já que a vazão irá
controlar a qualidade da chapa acrílica, afim de não haver bolhas, enquanto a
pressão é necessária para evitar o rompimento do vidro que compõe o molde.
Já na no caso da Autoclave, controla-se indispensavelmente temperatura e
pressão, por motivos óbvios. Todo o processo é representado pelo fluxograma
disposto na Figura 6.
Figura 6 – Fluxograma do processo de fabricação das chapas acrílicas
18. Encaminhamento
Preparação Início do dos Moldes prontos e
dos Moldes Processo de Selados para o
de Vidro Fundição processo de
Polimerização na
Autoclave
Selamento
Chapa de Transporte e
externo com
Acrílico separação das
filmes de
Pronta. chapas de
proteção
acrílicos
Fonte: Autoria Própria.
19. 4.2. MÉTODO DA EXTRUSÃO
O processo de extrusão é totalmente contínuo, porém diferente do
primeiro que utilizava como matéria prima o “xarope” acrílico em forma líquida,
este utilizará da resina acrílica em forma de grânulos ou pó. Tais grânulos são
produzidos no estado da Bahia e distribuídos para todo o país e mundo.
A fabricação inicia-se com a secagem dos grânulos através de um
desumidificador que irá aquecê-lo a uma temperatura de 80°C por oito horas,
até que os grãos estejam completamente secos. Esta característica é
importante, pois se estes não estiverem completamente desumidificados não
será possível produzir o “gel” acrílico sem bolhas e que permite a geração de
acrílicos de alta qualidade.
Com a resina completamente seca é possível iniciar o processo de
fabricação deste “gel”. Para realiza-lo são necessários dois equipamentos: uma
extrusora e calandra, o processo completo é expresso na figura 7. No caso da
primeira ela irá efetuar o trituramento, locomoção e superaquecimento da
resina, para em seguida, já na forma de gel, dará a forma de uma espécie de
“tecido”, para que em seguida a calandra efetue a modelagem deste.
Figura 7 – Processo de fabricação das chapas acrílicas pelo método da extrusão
20. Fonte: Instituto Nacional de Desenvolvimento do Acrílico. Disponível em: <www.indac.org.br>.
Acesso em: 18 de set de 2012.
De forma detalhada, figura 8, uma extrusora é um equipamento
composto por um silo onde será inserida e encaminhada, para a área interna, a
resina acrílica. Já imersa no interior da extrusora, a resina será triturada pelo
parafuso sem-fim, enquanto este ajuda na locomoção do fluido em direção ao
bocal de inserção, porém a medida que a resina vai sendo tritura e se
aproximando do bocal, ela é superaquecida à uma temperatura de 250°C.
Figura 8 – Processo de fabricação das chapas acrílicas pelo método da extrusão
Fonte: Instituto Nacional de Desenvolvimento do Acrílico. Disponível em: <www.indac.org.br>.
Acesso em: 18 de set de 2012.
Este superaquecimento irá ajudar no processo de locomoção, trituração
e, principalmente, modelagem da resina, aliás, do acrílico. Pois após este
processo de trituragem e superaquecimento, o resultado final será o acrílico.
Com a conclusão destas atividades, a resina já completamente fluida é
encaminhada ao bocal, onde irá ser inserida no molde.
Neste ponto, há a necessidade de fazer uma separação conceitual. Este
tipo de equipamento pode ser utilizado de duas formas: para produção de uma
espécie de “tecido” feito de acrílico, ou para a produção de peças específicas.
Em ambos os casos o que varia será o processo seguinte. No caso da primeira
haverá a necessidade da utilização calandra, enquanto, no caso da segunda
21. não há necessidade da utilização da calandra, pois o produto final é o
resultante da forma que foi especificada no molde.
Realizada tal separação, explanam-se ambos os métodos. Quando o
objetivo for a criação de chapas acrílicas, há a necessidade da utilização da
calandra, pois o “gel” será encaminhado para moldes que formarão uma
espécie de tecido, esse tecido irá tomar forma, espessura e tamanho quando
efetuar o processo de calandragem. Este processo consiste na passagem do
material por uma série de rolos compressores que darão a forma desejada às
chapas.
Enquanto o primeiro método utilizará da calandra, o segundo método irá
utilizar do sistema de moldagem da própria extrusora, pois nos moldes há um
sistema de resfriamento que possibilitará a transformação do gel em algo
completamente novo, afinal após dar a forma desejada à resina, é possível
efetuar o resfriamento de 250°C para uma temperatura um pouco inferior a
80°C, o que permite a solidificação do “gel”.
O segundo método é especialmente utilizado para a produção de
utensílios domésticos como taças, pratos, vasos, e outros. Pois é um sistema
ideal para diversos tipos de modelagem. Enquanto o primeiro será utilizado
especialmente para a fabricação de chapas acrílicas. Ressalta-se, por fim, que
em caso de formação de acrílicos coloridos, basta inserir na resina, já seca,
corantes da cor desejada. Sendo as principais variáveis controladas neste
processo temperatura e pressão. A Figura 9 ilustra um esquema simplista do
processo descrito.
Figura 9 – Esquema simplista do processo de fabricação das chapas acrílicas pelo método da
extrusão
22. Fonte: Instituto Nacional de Desenvolvimento do Acrílico. Disponível em: <www.indac.org.br>.
Acesso em: 18 de set de 2012.
4.3. COMPARAÇÃO ENTRE CHAPAS CAST E CHAPAS EXTRUSADAS
Fonte: Instituto Nacional de Desenvolvimento do Acrílico. Disponível em: <www.indac.org.br>.
Acesso em: 18 de set de 2012.
4.4. NORMAS PARA CHAPAS ACRÍLICAS
Em maio de 2002 a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
normatizou propriedades e regras tanto para a produção do acrílico quanto os
próprios acrílicos. Para tal, esta utilizou como base as normas da Organização
Internacional para Padronização (do original, International Standard
Organization – ISO). Foram sancionadas duas normas:
NBR-ISO 7823-1: Chapas de poli (metacrilato de metila) - PMMA: Tipos,
dimensões e características - Chapas Fundidas (Cast);
NBR-ISO 7823-2: Chapas de poli (metacrilato de metila) - PMMA: Tipos,
dimensões e características - Chapas Extrusadas, calandradas.
Dentre as diversas normatizações ocorridas, há uma que chama a atenção: a
norma para espessura das chapas.
23. Chapas fundidas ou “Cast”: Espessuras entre 2,0 a 25 mm, a variação é
definida pela fórmula, sendo e = espessura nominal, medida em milímetros.
Variação = +/- (0,4 + 0,1*e) (1)
Chapas Extrusadas: Espessuras entre 1,5 a 2,5 mm - variação admissível: +/-
10%; Espessuras entre 3,0 a 12,0 mm - variação admissível: +/- 5%.
5. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NA PRODUÇÃO DE ACRÍLICO
5.1. MÉTODO CAST
Tubulações Industriais: o primeiro equipamento utilizado para o
processo de fabricação de acrílico em Cast é a tubulação. Indispensável para o
transporte de fluidos, este equipamento estará presente ao longo do processo.
Seja encaminhando o metílico do Methacrylate (MMA) para o reator de pré-
polimerização, seja para a inserção do xarope acrílico no molde de vidro. As
principais variáveis controladas neste equipamento são: pressão e vazão, mas
em casos específicos torna-se indispensável, também, a medicação da
temperatura.
Pré-Emulsor: Responsável por encaminhar o MMA destilado e o álcool
ao reator, sendo que este contém soluções com aditivos que vão iniciar o
processo de polimerização, como iniciadores e plastificantes. As principais
variáveis controladas são vazão e pressão.
Reatores: utilizados para iniciar o processo de pré-polimerização, este
equipamento irá efetuar a homogeneização e transformação do MMA com
plastificadores e catalisadores que resultarão, futuramente, no “xarope de
acrílico”, ou PMMA pré-polimerizado. Contém, internamente, misturadores e
sistemas de controle de temperatura. As principais variáveis controladas neste
equipamento são: temperatura e pressão, sendo importante também controlar
o nível e vazão.
Tanques Misturadores: Tanques responsáveis por efetuar a mistura da
nova substância saída dos reatores, à Nitrogênio. Esta mistura resultará em
uma nova substância, diga-se, a mais próxima do xarope, faltando apenas um
passo para a formação da substância final: a filtragem. As principais variáveis
controladas neste equipamento são: nível e vazão, mas é indispensável o
controle da temperatura e pressão dentro do tanque.
24. Filtros: Este é o último passo para a formação do “pré-polímero”.
Visando retirar resíduos de sólidos originários do processo inicial e que não se
dissolveram ao longo do processo de mistura, tanto pelo reator, tanto pelo
misturar, que este equipamento é utilizado. Afinal, para uma produção de
acrílico com excelente qualidade, é indispensável que o xarope esteja
completamente homogeneizado e fluido. A principal variável controlada é a
vazão.
Tanque de Armazenamento: Como o próprio nome já diz, é
responsável pelo armazenamento “xarope” acrílico não utilizado no processo. A
principal variável controlada é o nível.
Quanto ao Transporte: Após a conclusão da fabricação do xarope,
inicia-se o processo de transporte deste por meio de tubulações para a
indústria, enquanto, na indústria, são transportados os vidros, moldes e lote de
moldes preenchidos de xarope por meio de braços robóticos, guindastes,
empilhadeiras, roletes, carrinhos de mão, dispositivos de grab, paleteiros
elétricos e manuais, guinchos elétricos e, claro, tubulações. Sendo a função de
todos estes equipamentos comum: o transporte ao longo do processo, apesar
de alguns serem em terra e outros pelo ar.
Autoclave: Este equipamento é responsável pela polimerização do
xarope acrílico que estará preenchendo completamente os moldes de vidro
vedados. Validado este quesito estes equipamentos irão aquecer o produto a
ser polimerizado até que este atinja temperatura de 90ºC e a uma pressão de 5
kgf/cm². As principais variáveis controladas neste equipamento são:
temperatura e pressão.
5.2. MÉTODO DA EXTRUSÃO
Desumidificador: Responsável pelo aquecimento da resina acrílica à
uma temperatura de 80°C por oito horas, até que os grãos estejam
completamente secos. É indispensável para a produção de acrílico em alta
qualidade. As principais variáveis controladas são temperatura e pressão.
Extrusora: Este equipamento é responsável por triturar, aquecer e
preencher os moldes para a formação do acrílico. Apresenta papel fundamental
no processo, sendo, basicamente, o responsável pela transformação da resina
25. acrílica em acrílico. As principais variáveis controladas são: no caso do silo,
vazão; no caso da área interna, temperatura e pressão; do bocal de inserção
pressão, temperatura e vazão; enquanto no molde é indispensável controlar a
temperatura do sistema de resfriamento, e o nível do molde, assim como sua
pressão.
Calandra: Este equipamento será responsável por moldar as chapas
acrílicas, sendo responsável por sua espessura e comprimento. A principal
variável controlada é a vazão.
26. 6. CONCLUSÃO
Ao longo deste trabalho foi possível conceituar o que são plásticos, suas
subclassificações e tipos. Assim como compreender o que são monômeros,
polímeros e o processo de formação deste, a polimerização. Conceituando
ésteres foi possível compreender a natureza termoplástica do acrílico, assim
como o porquê deste ser um polímero.
Devido a suas características é possível haver uma gama de aplicações
para este plástico, afinal sua alta resistência mecânica, rigidez, transparência,
assim como alta durabilidade e possibilidade de moldagem e coloração são
pontos favoráveis a sua aplicação doméstica, industrial, em construções civis,
eletroeletrônicos e empresas automobilísticas.
Enquanto suas principais propriedades químicas são: boa resistência
química, excelente faixa de temperatura, resistência a intempéries, melhor faixa
de transmissão dos espectros da luz, 93%. É atóxico e possui tempo
relativamente baixo de degradação na natureza, 400 anos. Pode ser reciclado
e reaproveitado.
Sendo que há dois métodos principais para a produção deste
termoplástico: o método de fundição ou cast e o método de extrusão. O
primeiro consiste na criação de um “xarope” acrílico originário da
homogeneização em alta temperatura do polímero MMA, álcool e
plastificadores. Que será seguido da uniformização em baixa temperatura do
novo produto à Nitrogênio em um tanque misturador.
Após a elaboração do xarope, elaboram-se moldes em vidro de alta
qualidade que serão preenchidos por este pré-polímero, a fim de iniciar o
processo de polimerização dentro de autoclaves que irão, por fim, originar o
acrílico. Sendo que o produto final será protegido por um filme de proteção
externo e em seguida armazenado segundo suas características como
espessura e cor.
Enquanto, o processo de extrusão irá iniciar-se com a secagem total de
grânulos de resina acrílica, para após inseri-lo em uma extrusora, onde serão
triturados, movidos e superaquecidos gerando assim uma espécie de “gel”
27. acrílico, que irá tomar a forma desejada pelo fabricante. Havendo neste caso
dois métodos, o que utilizam calandra e os que não utilizam.
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