4. OBJETIVOS
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
• Conhecer os símbolos proféticos do
carneiro e do bode.
• Identificar a visão do chifre pequeno.
• Compreender o período do tempo do fim
5. O CARNEIRO OS CHIFRES DO
CARNEIRO
O BODE
E O GRANDE CHIFRE
O significado do
carneiro é o advento
do império medo-persa
Eram dois os chifres do
carneiro: o maior e o
menor. O maior referia-se
a Ciro, o persa; o
menor, Dario da Média
A figura do bode
representava o império
grego. E o chifre, o
imperador Alexandre.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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7. Esboço da Lição
I. - A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE (Dn 8.3-5)
1. A visão do carneiro (Dn 8.3,4,20).
2. Os chifres do carneiro.
3. A visão do bode (Dn 8.5-8).
II. O CHIFRE PEQUENO (Dn 8.9)
1. A visão da ponta pequena.
2. A ultrajante atividade desse rei contra Israel (Dn 8.10,11).
3. A purificação do santuário (Dn 8.14).
III. ANTÍOCO EPIFÂNIO, O PROTÓTIPO DO ANTICRISTO
1. Antíoco Epifânio.
2. A visão do anjo Gabriel (Dn 8.16).
3. O tempo do fim (Dn 8.17).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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8. INTRODUÇÃO
• No capítulo sete, Daniel tem a visão dos
quatro animais, cada um destes
representando um império mundial. No
capítulo oito, que estudaremos nesta lição, o
profeta tem sua segunda visão.
• Ele viu um carneiro lutando contra um
bode. Na verdade, este capítulo repete
muito da predição do capítulo dois, e
especialmente do capítulo sete.
• Todavia, o capítulo oito acrescenta detalhes
importantíssimos quanto aos períodos
medo-persa e grego.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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9. I. -A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE
(Dn 8.3-5)
• 1. A visão do carneiro (Dn 8.3,4,20).
• 2. Os chifres do carneiro.
• 3. A visão do bode (Dn 8.5-8).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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10. I. -A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE
(Dn 8.3-5)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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1. A visão do carneiro (Dn 8.3,4,20).
• Esse carneiro simbolizava o
império medo-persa (v.20).
• Segundo os historiadores, no
caso dos persas, os seus reis
sempre levavam como
emblema uma cabeça de
carneiro em ouro sobre a
cabeça, principalmente
quando passavam em revista
os seus exércitos.
11. I. -A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE
(Dn 8.3-5)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
11
1. A visão do carneiro (Dn 8.3,4,20).
• De acordo com a história, os
medos haviam prevalecido na
guerra com a Babilônia.
• Dario foi o primeiro
governante da união entre a
Média e a Pérsia.
• Porém, logo os persas
prevaleceram em força e Ciro
tornou-se o rei do império.
12. I. -A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE
(Dn 8.3-5)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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1. A visão do carneiro (Dn 8.3,4,20).
• O carneiro identificado como o
império medo-persa venceu e
derrotou o império babilônico
quando Belsazar estava no
poder.
• No mesmo dia em que
Belsazar zombou de Deus ao
utilizar os utensílios sagrados
do templo de Jerusalém, ele
caiu nas mãos dos medo-persas.
13. I. -A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE
(Dn 8.3-5)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
13
1. A visão do carneiro (Dn 8.3,4,20).
• Nota-se que há uma
repetição do predito
na visão do capítulo
sete sobre o segundo
e o terceiro impérios,
porém, Deus de
maneira especial
mostrou a Daniel o
que estaria fazendo
no futuro desses
impérios e com o
próprio povo de Israel.
15. I. -A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE
(Dn 8.3-5)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
15
2. Os chifres do carneiro.
• Os dois chifres do carneiro não
eram iguais, pois um dos chifres
era maior que o outro.
• O maior representava
Ciro, o persa (v.3) e o
menor representava
Dario, da Média.
• Na cronologia histórica,
Ciro sucedeu a Dario.
16. I. -A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE
(Dn 8.3-5)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
16
2. Os chifres do carneiro.
• Eventos importantes
aconteceram no
período desses dois
reis até que o carneiro
foi vencido, surgindo na
visão de Daniel a figura
de um bode que ataca
o carneiro e o vence
(vv.5-7).
17. I. -A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE
(Dn 8.3-5)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
17
3. A visão do bode (Dn 8.5-8).
• A figura do bode, na mitologia
do mundo de então,
simbolizava o poder e a força.
• Na visão de Daniel, o bode
arremeteu contra o carneiro
com muita força, ferindo-o e
quebrando os seus dois
chifres.
18. I. -A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE
(Dn 8.3-5)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
18
3. A visão do bode (Dn 8.5-8).
• Segundo a Bíblia de Estudo
Pentecostal, "o bode
representava a Grécia, e seu
grande chifre refere-se a
Alexandre, o Grande (8.21)".
• O carneiro foi totalmente
dominado e humilhado. Seus
dois chifres foram quebrados
e, após isso, ainda foi
pisoteado sem compaixão
pelo bode.
19. I. -A VISÃO DO CARNEIRO E DO BODE
(Dn 8.3-5)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
19
3. A visão do bode (Dn 8.5-8).
• Foi uma profecia de
completa sujeição e derrota
do império medo-persa
pelos gregos.
• Nos versículos oito e nove, a
"ponta notável" se quebra e
surge em seu lugar quatro
outras pontas (ou chifres).
• Esses quatro chifres menores
representam os quatro
generais que assumiram o
império grego depois da morte
de Alexandre, o Grande
20. SINOPSE DO TÓPICO (1)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
20
A visão do bode e do
carneiro refere-se
respectivamente aos
impérios medo-persa e
grego
21. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
21
1. Quais são os dois animais da visão
do capítulo oito?.
R. Ciro, o persa; Dário da média.
22. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
22
2. O carneiro simbolizava qual
império?
R. O império medo-persa.
23. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
23
3. O que representava os dois chifres
do carneiro?
R. O carneiro e o bode.
24. II. O CHIFRE PEQUENO (Dn 8.9)
• 1. Tronos, "ancião de dias" e juízo divino
(vv.9-14).
• 2. O "Filho do Homem" (vv.13,14).
• 3. A Grande Tribulação (vv.24,25).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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25. II. O CHIFRE PEQUENO (Dn 8.9)
• Na visão do profeta Daniel,
surge de uma das quatro
pontas notáveis, "uma ponta
mui pequena" (v.9).
• Daniel percebeu que esta
"ponta pequena" cresceu
muito, especialmente
direcionada para a " terra
formosa", Israel.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
25
1. A visão da ponta pequena.
26. II. O CHIFRE PEQUENO (Dn 8.9)
• Essa "ponta pequena" refere-se
a Antíoco Epifânio que
tornou-se um opressor terrível
contra os judeus.
• Ele surgiu da partilha do
império de Alexandre e a ele
coube o domínio da Síria, Ásia
Menor e Babilônia.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
26
1. A visão da ponta pequena.
27. II. O CHIFRE PEQUENO (Dn 8.9)
2. A ultrajante atividade desse rei contra
Israel (Dn 8.10,11).
• Os versículos dez e onze falam
das ações ultrajantes do
"pequeno chifre" contra o povo
de Deus,
1. Profanando o santuário de
Israel e
2. Tentando acabar com o
"sacrifício contínuo" que
Israel fazia ao Senhor.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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28. II. O CHIFRE PEQUENO (Dn 8.9)
3. A purificação do santuário (Dn 8.14).
• Segundo a história, a
purificação do santuário
ocorreu três anos e dois meses
depois de o altar do Senhor ter
sido removido por Antíoco.
• Deus é bom e
misericordioso.Mesmo seu
povo sendo infiel, Ele iria
purificá-los e restaurá-los.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
28
29. SINOPSE DO TÓPICO (2)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
29
O chifre pequeno de Daniel
8.9 refere-se à Antíoco
Epifânio, um opressor cruel
e terrível contra Israel.
30. Perguntas
4. A ponta pequena do chifre refere-se
a quem?
Pr. Moisés Sampaio de Paula
30
R. Essa "ponta pequena" refere-se à Antíoco
Epifânio que tornou-se um opressor terrível
contra Israel.
31. III. ANTÍOCO EPIFÂNIO, O
PROTÓTIPO DO ANTICRISTO
• 1. A visão (vv.13,14).
• 2. "Os santos do Altíssimo" (v.18).
• 3. A destruição do Anticristo (vv.26,27).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
31
32. III. ANTÍOCO EPIFÂNIO, O PROTÓTIPO
DO ANTICRISTO
• Por ora basta dizer que este foi
um rei da dinastia Selêucida
(Babilônia e Síria) que perseguiu
os judeus de Jerusalém e da
Judeia.
• Trata-se do rei de cara feroz
descrito no versículo vinte e três.
• Este monarca cometeu tantas
atrocidades contra o povo de
Deus, que muitos o veem como
um tipo do Anticristo.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
32
1. Antíoco Epifânio.
33. III. ANTÍOCO EPIFÂNIO, O PROTÓTIPO
DO ANTICRISTO
• O "Gabriel" mencionado no
versículo dezesseis é um anjo
que o Senhor enviou com o
propósito de explicar a Daniel a
visão.
• Esse mesmo Gabriel também foi
enviado a Zacarias e, igualmente,
a Maria, para anunciar o
nascimento de Jesus (Lc 1.1-38).
• Como veremos, no capítulo nove
ele aparece novamente a Daniel.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
33
2. A visão do anjo Gabriel (Dn 8.16).
34. III. ANTÍOCO EPIFÂNIO, O PROTÓTIPO
DO ANTICRISTO
• Segundo a Bíblia de Estudo
Aplicação Pessoal, "o fim do
tempo",
Pr. Moisés Sampaio de Paula
34
3. O tempo do fim (Dn 8.17).
É uma alusão a todo o período entre o
final do exílio e a segunda vinda de
Cristo".
35. III. ANTÍOCO EPIFÂNIO, O PROTÓTIPO
DO ANTICRISTO
• Os governantes e impérios visto
por Daniel no capítulo oito já não
existem mais.
• Homens como Alexandre e
Epifânio morreram e seus
impérios chegaram ao fim, pois
os reinos deste mundo são
efêmeros.
Pr. Moisés Sampaio de Paula
35
3. O tempo do fim (Dn 8.17).
36. III. ANTÍOCO EPIFÂNIO, O PROTÓTIPO
DO ANTICRISTO
• Somente um reino nunca terá fim
o reino do Messias: "O reino, e o
domínio, e a majestade dos
reinos debaixo de todo o céu
serão dados ao povo dos santos
do Altíssimo; o seu reino será
reino eterno, e todos os domínios
o servirão e lhe obedecerão" (Dn
7.27).
Pr. Moisés Sampaio de Paula
36
3. O tempo do fim (Dn 8.17).
37. SINOPSE DO TÓPICO (3)
Pr. Moisés Sampaio de Paula
37
Por perseguir os judeus em
Jerusalém e na Judeia, por
cometer tantas atrocidades
contra o povo de Deus,
Antíoco Epifânio é
considerado por muitos
estudiosos um tipo do
Anticristo
38. Perguntas
Pr. Moisés Sampaio de Paula
38
5. Alguns teólogos veem Antíoco
como um protótipo de quem?
R. Protótipo do Anticristo
39. Conclusão
• Deus é soberano e a história do
mundo faz parte dos seus
desígnios. Ele conhece toda a
história, começo e fim. O futuro
do homem e do mundo está sob
o olhar do Altíssimo
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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40. Subsídio Bibliológico
Pr. Moisés Sampaio de Paula
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A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I
Subsídio Histórico
"MEDOS, MÉDIA
Em Isaías 13.17,18 e Jeremias 51.11,28, foi predito o papel que os medos iriam
desempenhar na queda da Babilônia, embora nessa época os persas estivessem
dominando. Daniel também atribui aos medos um papel importante na queda da
cidade da Babilônia (Dn 5.30,31). Talvez em 539 a.C. os exércitos de Ciro o
Grande fossem dirigidos por um Dario, o medo, que 'ocupou o reino, na idade de
sessenta e dois' (v.31). Entretanto, é difícil identificar esse Dario, o medo. O
estudioso J. C. Whitcomb Jr. acredita que era o Gubaru das Crônicas de Nabonido
(PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard, F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio de
Janeiro: CPAD, 2009, pp.1242-43).
41. Subsídio Bibliológico
Pr. Moisés Sampaio de Paula
41
A U X Í L I O B I B L I O G R Á F I C O I I
Subsídio Histórico
"PÉRSIA
Os reis assírios foram os primeiros a mencionar a Pérsia em seus relatos. Salmanaser III recebeu tributo
dos reis da Parsua em 836 a.C., Tiglate Pilaser III invadiu a Parsua em 737, e Senaqueribe lutou contra eles
em Halulina em 681. Aquêmenes (Hakhmanish da Pérsia) foi o ancestral epônimo que fundou a dinastia persa.
Teispes, filho de Aquêmenes, dois netos, Ariyaramnes e Ciro I, e um bisneto, Cambises, governaram a terra
natal, mas foram subordinados aos seus primos mais poderosos do norte, os medos. A pátria deste povo de
língua indo-europeia era chamada de Parsa, mas eles a chamavam de Airyana, do sânscrito arya, 'nobre', e a
partir daí o atual Irã. O país situava-se a leste de Elão a partir do golfo Pérsico até o Grande Deserto de Sal.
Este povo passou pelo planalto do Irã e ocupou esta região no início do primeiro milênio a.C.
Depois da queda de Nínive, em 612 a.C., os medos controlaram todo o norte da Mesopotâmia. O
casamento de Cambises com a filha do rei medo Astíages, resultou no nascimento de Ciro II. Este líder uniu as
tribos persas e juntou forças com Nabu-na'id (Nabonido) da Babilônia, em uma revolta contra os medos. Em
pouco tempo, o controle da Média caiu nas mãos de Ciro o Grande, em 547 a.C. ele venceu Creso, o rei de
Lídia que governava a Anatólia ocidental.
Ciro não fez uma mudança radical quando tomou os reinos dos caldeus, mas instituiu reformas. Colocou o
templo da Babilônia sob sua própria administração, mas teve uma atitude iluminada em relação
às religiões que eram diferentes da sua. Os judeus exilados não foram os únicos a receber liberdade
religiosa e voltar para a sua terra natal (PFEIFFER, Charles F.; VOS, Howard, F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Rio
de Janeiro: CPAD, 2009, pp.1515-16).
42. Pr. Moisés Sampaio de Paula
42
Pr. Moisés Sampaio
• Pastor auxiliar da Igreja Assembleia
de Deus em Rio Branco, AC, Brasil.
• Palestrante de seminários e
pregador no Brasil e exterior.
• Contato